Terrirórios, Fronteiras, Domínios e População - Aula 2
Terrirórios, Fronteiras, Domínios e População - Aula 2
Terrirórios, Fronteiras, Domínios e População - Aula 2
E POPULAÇÃO
Amanda Kathleen Harrison
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Introdução
Você está na unidade Territórios, Fronteiras, Domínios e População. Conheça aqui
as definições de território e sua formação, as fronteiras e seus limites e os domínios
marítimo e aéreo.
Aprenda o que é população, o conceito de nacionais e estrangeiros e o
reconhecimento do Estado soberano. Entenda como as normas internacionais agem
sobre as organizações e como acontecem as cooperações. Compreenda de uma forma
mais aprofundada sobre a Organização das Nações Unidas - ONU, sua origem,
estrutura e objetivos.
Bons estudos!
Não é importante o tamanho do território para o Direito Internacional, mas ele deve
existir, já que a perda do território extingue o Estado. Seus limites partem de acordos
ou de elementos históricos e não há regra para delimitação. O domínio de cada Estado
é dado por linhas imaginárias e seus limites podem ser naturais ou artificiais.
Quando nos referimos à aquisição de território, podemos dizer que um Estado pode
adquirir de quatro formas:
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Pode ser equiparada à usucapião, pois essa aquisição se dá com
POR
o domínio pacífico e ininterrupto por longo tempo. Dessa forma,
PRESCRIÇÃO
presume-se a aquisição e a renúncia do soberano anterior.
2 Fronteiras e limites
Muitas vezes encontramos a definição para limites e fronteiras como sinônimas, porém
não são. Vamos conhecê-las:
LIMITE
FRONTEIRA
É mais abrangente e deve dar ideia de região ou faixa de terra, dessa forma são
diferentes e distintos.
Fronteiras são faixas de terra localizadas entre países e são estabelecidas de diversas
formas, seja por ocupação, por acordo, por conquista, e, historicamente, são formadas
por fatores relacionados à língua (idioma), cultura e etnia da população que ocupa
esses espaços terrestres.
Houve também em momentos mais recentes o estabelecimento de fronteiras de forma
artificial. Por exemplo, na colonização do Oriente Médio, países europeus que
determinaram essas fronteiras não deram nenhuma importância aos fatores étnicos,
linguísticos e religiosos dos povos, tanto que temos conflitos persistentes por conta
dessas fronteiras. Um exemplo que perdura por longos anos é a guerra entre
palestinos e israelenses para determinar o território de cada um.
Os limites são estabelecidos por acordos ou tratados entre dois ou mais Estados em
que determinam o fim de um território e o início do outro. Podem ser naturais, como
rios, mares, montanhas ou artificiais, que são os muros ou linhas imaginárias,
instituídos com o intuito de determinar o que pertence a cada Estado. Um exemplo de
limite natural é o Rio Iguaçu, que delimita os territórios do Brasil, Paraguai e Argentina;
as Cataratas do Iguaçu dividem numa linha imaginária o Brasil e a Argentina e
determina qual o lado lhes pertence.
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2.1 Domínio terrestre e domínio fluvial
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Figura 1 - Ilustração do domínio marítimo
Fonte: Wikimedia Commons.
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linha de base, como se formassem uma bolsa (baía). A linha de base é traçada na
maré baixa e contorna a costa, deltas e portos. A soberania do Estado nas águas
internas é ilimitada, nenhuma embarcação pode acessar sem autorização.
O mar territorial consiste na faixa de mar em volta da costa e compreende as
águas internas. Sua medida é contada em 12 milhas marítimas ou 22 quilômetros
a partir da linha base. O Estado possui direitos soberanos sobre o território, exerce
sua jurisdição e aplica suas leis para uso e exploração como lhe for conveniente.
Possui direitos como a pesca, a exploração e extração do leito e subsolo, o transporte
de pessoas e mercadorias de um porto a outro, porém existe uma limitação com
relação às embarcações estrangeiras civis ou militares, de modo que a passagem
destas não seja uma ameaça e nem viole lei do Estado, que deve conceder o chamado
“direito de passagem inocente”, isentar navios de guerra de jurisdição local, mas
poderá cumprir sua jurisdição penal para efetuar prisão, dar instruções a bordo de
navios estrangeiros em passagem.
ZONA Localizada além da zona contígua, não pode passar das 200
ECONÔMICA milhas marítimas partindo da linha base. Nessa área, todos os
EXCLUSIVA Estados possuem liberdade para navegar, sobrevoar, instalar
(ZEE) cabos, dutos e exercer outras atividades lícitas.
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poderão exercer a atividade de pesca, desde que autorizados e respeitando as regras
impostas pelo Estado costeiro.
https://player.vimeo.com/video/445694917
você sabia?
A zona econômica exclusiva do Brasil possui 3,6 milhões de
quilômetros quadrados além de muitas riquezas naturais e
minerais, como o petróleo. A exploração da Bacia de Campos e do
Pré-Sal correspondem a pelo menos 80% da produção brasileira.
Por conta disso, o Brasil reivindica o aumento de sua ZEE em 150
milhas marítimas. Nas referências desta unidade disponibilizamos
um link para que você possa se aprofundar mais no assunto.
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É também conhecido por plataforma submarina. Nada mais é do
que uma planície submersa, que começa na linha de base e se
estende pelo mar para poder visualizar. Imagine um suave declive
partindo da praia para dentro do mar. A Convenção Sobre os
SOLO
Direitos do Mar diz que a plataforma submarina está a partir de 200
MARÍTIMO
metros de profundidade e que abrange todas as partes do mar. No
Brasil, os decretos n. 28.840/50 e n. 63.164/68 declaram que o solo
submarino é integrado ao território nacional e, portanto, exerce sua
soberania sobre ele.
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DIREITO DE SOBREVOO
DIREITO DE EMBARCAR
DIREITO DE DESEMBARCAR
A Antártica possui uma condição muito particular. Localizada no Polo Sul, formada por
ilhas e coberta de gelo, faz fronteira com muitos países e três oceanos: Pacífico,
Atlântico e Índico. O Tratado da Antártica, assinado pelos Estados Unidos e outros 11
países em 1959, declarou o território um local neutro de utilização somente para fins
pacíficos.
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Esse tratado foi criado, para encerrar as reivindicações pela soberania da Grã-
Bretanha, Noruega, Nova Zelândia, Austrália, Chile, Argentina e França. Determinou-se
então como espaço neutro e nenhum país exerce soberania sobre esse continente.
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você sabia?
Você sabe o que é cidadania? Qual a diferença entre nacionalidade
e cidadania? Acesse a matéria de Maria Carolina de Assis
Nogueira sobre “Cidadania e nacionalidade têm conceitos
distintos”, disponibilizada nas referências desta unidade e fique por
dentro.
https://player.vimeo.com/video/445694924
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em que o asilado tenha cometido crimes em seu país de origem, e a extradição é uma
delas. O país que concede o asilo pode ser obrigado a escolher entre punir o asilado
ou extraditá-lo para que seja castigado em seu país de origem.
Existe também o asilo diplomático, conhecido como asilo político provisório. É mais
praticado na América Latina, situação na qual o candidato ao asilo se refugia em
embaixada localizada em seu próprio país. Todo Estado pode conceder asilo, mas não
é obrigado, nem deve se justificar caso se negue e não há reciprocidade entre os
Estados. Não é permitido conceder asilo a pessoas que tenham cometido crimes,
foram julgadas, condenadas ou tenham fugido para não cumprir a pena, nem para
desertores das forças militares, a não ser que o pedido de asilo tenha como base caso
expresso de caráter político. A extradição é o ato em que o Estado entrega um
indivíduo acusado ou condenado à justiça do Estado reclamante para julgá-lo e puni-lo
de acordo com suas leis, desde que garantidos os direitos humanos do extraditado. O
objetivo principal é evitar que o indivíduo deixe de pagar por seus crimes, por isso
normalmente a extradição acontece com base em tratados entre as partes. Quando
não existe, é feita por meio de uma declaração de reciprocidade entre os países que
estão tratando a extradição.
Na prática, não se extradita indivíduos que sejam acusados de crimes políticos,
religiosos ou militares em seu país de origem, e aqueles condenados à morte
deverão ter suas penas transformadas em privativa de liberdade. A Constituição
Federal do Brasil impede que se extradite brasileiro nato e naturalizado, a não ser que
o crime tenha sido cometido antes da naturalização ou em casos de crime de tráfico de
drogas.
O pedido formal de extradição é encaminhado pelo Estado requerente ao Ministério
das Relações Exteriores, que passa para o Supremo Tribunal Federal decidir a
respeito. Este primeiramente faz a prisão do extraditando, que terá direito de defesa
garantido, porém, sem análise do mérito, o seu processo será analisado e então se a
extradição for negada, o acusado será solto e o Estado requerente comunicado da
decisão, se deferida, o Estado requerente deverá aceitar algumas condições que
garantam os direitos do extraditado. Formado o compromisso, terá 60 dias para retirá-
lo. Caso contrário, o indivíduo será colocado em liberdade sem renovação do processo
de extradição.
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interesses do Estado que o expulsa. Em geral, ofensas à dignidade do Estado,
desordem, espionagem, conspiração e ingresso de forma ilícita.
A expulsão no Brasil é tratada na Constituição Federal. Faz-se por decreto presidencial
e é vedada quando o estrangeiro for casado com nacional ou tiver filho que seja seu
dependente econômico. Porém, em caso de adoção posterior ao fato motivador,
divórcio ou abandono do filho, o estrangeiro poderá ser expulso. Uma vez expulso, não
será permitido seu regresso, a não ser que um decreto revogue a expulsão. O
brasileiro nato não pode ser expulso e a constituição não permite que seja banido. A
diferença entre a expulsão e a extradição é simples, a primeira acontece quando
o crime é cometido no território nacional. A segunda quando o crime é cometido
em outro país e este solicita o envio do estrangeiro para que seja processado,
julgado e condenado de acordo com as leis do país requerente.
A deportação do estrangeiro que estiver em território nacional de forma irregular se dá
de forma compulsória sem o envolvimento do governo. É feita pelas autoridades locais,
no Brasil, pela Polícia Federal, que decide pela deportação caso não seja um caso que
possa ser regularizado. Por exemplo, o estrangeiro que necessita de visto antes de
ingressar e não o fez, ou aquele que permaneceu além do prazo de seu visto e não
possua motivo plausível para renová-lo. Diferente da expulsão, não há cometimento de
nenhum crime, basta que esteja irregular em sua entrada ou permanência no território
nacional para que seja deportado e seu retorno é permitido, desde que regularize a
documentação para reingresso.
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PRIMEIRO
Com a Paz de Vestfália, que reconhece a independência dos Estados e surge
então a ideia de soberania, que nada mais é do que o fato dos Estados não serem
subordinados a nenhum órgão superior e serem livres para reconhecer outros
Estados como seus semelhantes. Essa condição fez com que o Direito
Internacional não regulamente o reconhecimento de novos Estados.
SEGUNDO
Momento vem com o nascimento da Organização das Nações Unidas - ONU, que
cria regras para a nova ordem mundial.
TERCEIRO
Momento, parte do fim da Guerra Fria em 1989 até a atualidade, com o surgimento
de novos Estados a partir do fim da União Soviética e o desenvolvimento de novas
regras internacionais de reconhecimento de Estado.
https://player.vimeo.com/video/445694918
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• Sua personalidade jurídica é distinta de seus membros e é internacional;
você sabia?
A Convenção de Viena, sobre o direito dos Tratados, dá direito às
organizações internacionais de celebrar tratados com outros
Estados e outras organizações internacionais.
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BILATERAL
PLURILATERAL
JUDICIÁRIA
TÉCNICA
TÉCNICA-CIENTÍFICO
FINANCEIRA
Quando uma parte recebe valores para desenvolver uma atividade de objetivo
comum.
HUMANITÁRIA
CULTURAL
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A cooperação é para divulgação, promoção, disseminação de cultura de todos os
seguimentos.
ECONÔMICA
Ajuda material para países que estejam passando por dificuldades de ordem
material causadas por qualquer razão.
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inclusão social na Região Amazônica. O tratado tem por princípio a pesquisa
científica e o compartilhamento de informações de modo amplo e internacional. Seu
objetivo é fortalecer as capacidades tecnológicas e científicas para pesquisa da
Floresta Amazônica e a criação de ações e modelos de desenvolvimento sustentável e
a minimização dos impactos ambientais.
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mapa mundo (exceto a Antártica) centrada no Polo Norte e rodeada de ramos de
oliveira. Esses ramos simbolizam a paz, e o mapa mundo representa toda a
humanidade.
Sua estrutura é organizada em 5 órgãos independentes, que são definidos no artigo 7º
da Carta.
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É o Conselho Econômico e Social, formado por cinquenta e quatro
QUINTO
países eleitos na Assembleia Geral por um período de três anos,
ÓRGÃO
divididos em comissões para cada continente. Tem o objetivo de
criar políticas e condições de estabilidade econômica e bem-estar
social necessárias para manter a paz entre as nações.
Além desses órgãos, a ONU também possui organismos especializados criados por
meio de acordos com Estados para tratar dos mais diversos temas, como trabalho,
economia, cultura, bem-estar, direitos humanos, saúde, educação, ciência,
alimentação, entre outras. Com o principal objetivo de promover e assegurar a paz
mundial, atualmente a ONU possui muitos outros objetivos, como erradicar a fome e a
pobreza em todas as suas formas, alcançar segurança alimentar e promover
agricultura sustentável, assegurar uma vida saudável para todos, alcançar igualdade
de gênero e empoderar mulheres, assegurar saneamento básico para todos, promover
crescimento econômico inclusivo e produtivo, reduzir a desigualdade, combater
mudanças climáticas, conservar oceanos e mares, entre outros voltados para questões
ambientais, de conservação de recursos naturais e sustentabilidade.
Para alcançar esses objetivos, são pautados os princípios como o da igualdade
soberana de seus membros, o princípio da boa-fé no cumprimento das
obrigações assumidas.
Os Estados-membros devem resolver suas discussões por meios pacíficos, que não
ameacem a paz, a segurança e a justiça internacionais. Todos os Estados devem
evitar uso de força uns contra os outros e todos devem oferecer assistência às ações
da ONU.
Conclusão
Nesta unidade, você teve a oportunidade
de:
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ABAD, R. R. El Estado em el desarrollo de la comunidad. Buenos Aires: Club de
Lectores, 1968. (Tradução da autora).
BRASIL. Presidência da República, Decreto Nº 28.840 de 08 de novembro de 1950 –
Declara integrada ao território nacional a plataforma submarina. Brasília: D.O.U.
1950.
BRASIL. Presidência da República, Decreto Nº 65.164 de 26 de agosto de 1968 –
Dispõe sobre exploração e pesquisa na plataforma submarina. Brasília: D.O.U.
1968.
BRASIL. Presidência da República, Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988. Brasília: 1988.
BRASIL. Presidência da República, Lei Nº 8.617 de 04 de janeiro de 1993 – Dispõe
sobre o mar territorial, a zona contígua exclusiva e plataforma continental
brasileiros. Brasília: D.O.U. 1993.
BRASIL. Presidência da República, Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015 – Dispõe
sobre o novo código de processo civil. Brasília: D.O.U. 2015.
BRASIL. Presidência da República, Lei nº 13.445 de 24 de maio de 2017 – Estatuto
do Estrangeiro. Brasília: D.O.U. 2017.
CÂMARA DOS DEPUTADOS. Estatuto da Corte Internacional de Justiça.
Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-
permanentes/cdhm/comite-brasileiro-de-direitos-humanos-e-politica-externa
/EstCortIntJust.html. Acesso em 01 mai. 2020.
GONÇALVES, J. B. Direitos brasileiros de zona econômica exclusiva e de plataforma
continental em torno do arquipélago de São Pedro e São Paulo. Disponível em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/130 Acesso em: 13 mai. 2020.
MICHAELIS. Moderno dicionário da língua portuguesa. Disponível em:
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php. Acesso em: 10 mai. 2020.
NAÇÕESUNIDAS. Carta da ONU. Disponível em: https://nacoesunidas.org/wp-content
/uploads/2017/11/A-Carta-das-Na%C3%A7%C3%B5es-Unidas.pdf. Acesso em 02 mai.
2020.
NOGUEIRA, M. C. A. Cidadania e nacionalidade têm conceitos distintos. Disponível
em: https://www.conjur.com.br/2009-jun-11/apesar-proximidade-cidadania-
nacionalidade-conceitos-distintos. Acesso em: 13 mai. 2020.
PETRI, F. C.; WEBER, B. T. Os efeitos da globalização nos processos de
integração dos blocos econômicos. Revista dos Alunos do Programa de Pós-
Graduação em Integração Latino-Americana – UFSM, Volume 2, Número 2, 2006.
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