O documento discute a soberania e jurisdição marítima brasileira sobre a zona pré-sal no Atlântico Sul, incluindo a extensão da plataforma continental pleiteada pelo Brasil à ONU. Também aborda os impactos ambientais da exploração de petróleo e gás nessa região, bem como a importância econômica e estratégica de se proteger e pesquisar a "Amazônia Azul".
O documento discute a soberania e jurisdição marítima brasileira sobre a zona pré-sal no Atlântico Sul, incluindo a extensão da plataforma continental pleiteada pelo Brasil à ONU. Também aborda os impactos ambientais da exploração de petróleo e gás nessa região, bem como a importância econômica e estratégica de se proteger e pesquisar a "Amazônia Azul".
O documento discute a soberania e jurisdição marítima brasileira sobre a zona pré-sal no Atlântico Sul, incluindo a extensão da plataforma continental pleiteada pelo Brasil à ONU. Também aborda os impactos ambientais da exploração de petróleo e gás nessa região, bem como a importância econômica e estratégica de se proteger e pesquisar a "Amazônia Azul".
O documento discute a soberania e jurisdição marítima brasileira sobre a zona pré-sal no Atlântico Sul, incluindo a extensão da plataforma continental pleiteada pelo Brasil à ONU. Também aborda os impactos ambientais da exploração de petróleo e gás nessa região, bem como a importância econômica e estratégica de se proteger e pesquisar a "Amazônia Azul".
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Disciplina: Ciências Ambientais para Engenharia
Turma: Engenharia 2018
Professor: Dr. Vando Gomes Equipe: Alex Pinheiro Ribeiro Júnior N: 4 Andrew Nunes de Barros Reis Marcelo Augusto da Silva Oliveira Marcos Vinicius de Sousa Araujo Pablo Wendell de Azevedo Brazão Livro: Petróleo, Gás e Meio Ambiente Capitulo: 5 - Direito Marítimo do Petróleo e Gás: Soberania e Jurisdição Marítima Brasileira na Zona Pré-sal
RESUMO
O Brasil é um país que depende do mar e isto causa certa vulnerabilidade.
Uma das descobertas mais importantes do país, no contexto econômico, foi o Pré- sal no atlântico sul e as reservas localizadas em zonas marítimas brasileiras. O petróleo descoberto na zona pré-sal é um marco na indústria petrolífera mundial pela quantidade de óleo e gás e, também, pelos desafios de produção em tal zona. Em 2004, o Governo Brasileiro apresentou à ONU uma proposta de extensão sobre sua área marítima além das 200 milhas de plataforma continental, em consonância a CNUDM 3, art. 76 pleiteando o reconhecimento de seus direitos sobre mais de 900.000 quilômetros quadrados, o que elevaria as dimensões do espaço marítimo brasileiro para 4,4 milhões de quilômetros quadrados. Em consequência disto, o Brasil poderá explorar os recursos minerais, biológicos e fósseis presentes na extensão pleiteada deste espaço marítimo e especialmente, prováveis reservas do pré-sal. Desta forma, o presente estudo pretende, portanto, analisar as normativas relativas à “Amazônia Azul” e os reflexos da extensão da plataforma continental e as reservas do “pré-sal”. Desde épocas remotas na história e avanço da humanidade, o mar representa o principal espaço para o desenvolvimento econômico mundial. Por assim dizer, se tornou uma fonte de riquezas e de fundamental importância estratégica como supridor de matéria-prima. Neste cenário, se evidencia a necessidade de delimitar os espaços marítimos e a soberania e jurisdição dos Estados Costeiros. Durante muitos séculos, certos Estados pretenderam exercer jurisdição exclusiva ou mesmo possuir direitos de propriedade sobre áreas mais ou menos extensas do alto-mar. Nessa época as normas eram costumeiras. Em decorrência disto, os Estados começaram a manifestar seus interesses em incorporar maior parcela do espaço marítimo aos seus domínios ou de, no mínimo, exercer maior jurisdição sobre esse espaço. Desde então, diversos acontecimentos marcaram o processo de transformação das regras tradicionais do Direito do Mar. O território marítimo brasileiro abrange as zonas marítimas sob soberania ou jurisdição nacional, nomeadamente, as águas interiores, o mar territorial (MT), a zona contígua (ZC), a zona econômica exclusiva (ZEE) e a plataforma continental (PC). A área compreendida pela extensão do Mar Territorial brasileiro (12 milhas) somada à ZEE (188 milhas) e à extensão da Plataforma Continental, em função de sua vastidão e riqueza é chamada de “Amazônia Azul”. Conceitualmente, mar territorial (“Territorial Sea”) é a faixa de mar que se estende desde a linha de base, até uma distância de 12 milhas marítimas4. A jurisdição do Brasil no mar territorial é soberana, exceto no que tange a jurisdição civil e penal em navio mercante estrangeiro em passagem inocente, cuja jurisdição é do Estado de bandeira (princípio da jurisdição do Estado de bandeira). A Zona Contígua (Contiguous Zone) consiste em uma segunda faixa de mar de 12 milhas, adjacente ao mar territorial. Na ZC, o Estado Costeiro é destituído de soberania, mas tem jurisdição legal específica para os fins de fiscalização no que tange à alfândega, saúde, imigração, portos e trânsito por águas territoriais. A Zona Econômica Exclusiva (Exclusive Economic Zone) consiste em uma faixa adjacente ao Mar Territorial, que se sobrepõe à ZC. O limite máximo da ZEE é de 188 milhas marítimas a contar do limite exterior do Mar Territorial ou 200 milhas, a contar da linha de base deste. Nas ZEES, qualquer Estado goza do direito de navegação e sobrevoo, cabendo-lhe, ainda, a liberdade de instalação de cabos e dutos submarinos. Um problema surge quando o óleo em produção ou em transporte escapa e toma esta região marítima. O contato do óleo com o mar gera impactos ambientais irreversíveis que prejudicam tanto a flora quanto a fauna causando a morte de animais e microorganismos. Esse óleo geralmente é proveniente de navios clandestinos que não possuem rota conhecida e transportam petróleo de forma irregular. A grande extensão territorial do país é um desafio a mais para a fiscalização desses transportes ilegais. Além do mais, na Bacia de campos há uma liberação de 150 metros cúbicos de CO2 por metro cúbico de óleo extraído. Já na bacia de santos a liberação de CO2 varia entre 230 a 250 metros cúbicos de óleo extraído, cerca de 20% maior que na bacia de campos. Ciente das consequências da emissão de CO2 a Petrobras viu a necessidade de construir a planta de captura e separação de CO2 na plataforma de Mexilhão (bacia de Santos). Pelo lado Econômico, a expansão do território marítimo sob jurisdição brasileira é estratégica. 95% do comércio internacional se realiza através de transporte marítimo. Também há a prática de esportes marítimos e a exploração de petróleo e gás. Além disso, o Brasil tem uma grande dependência da questão marítima tanto em relação ao tráfego marítimo como em relação a exploração de petróleo offshore. Estudos feitos, mostram uma quantidade significativa de petróleo na região do pré- sal. Pelo lado Científico, Evidências empíricas veem apontando que o aumento da área marinha será extremamente relevante para a realização de pesquisas, para o gerenciamento de recursos naturais ecologicamente importantes e economicamente relevantes e se evidenciam, nesse contexto, a exploração sustentável da pesca e de outros recursos, evitando-se ademais, a pirataria cientifica. Pelo lado de Soberania, levando em conta a imensidão da região a ser explorada destaca-se a importância indescritível da conquista pioneira do Brasil consolidando assim a extensão da sua área. Investimentos em Implementação de gerenciamento, sistema naval de comando e controle, desenvolvimento tecnológico e estrutural de monitoramento e proteção são algumas jogadas do governo pela soberania do local.
PARECER DA EQUIPE SOBRE O CAPITULO
O capitulo traz um levantamento dos tratados e leis que regem o espaço marítimo, especialmente sobre o território brasileiro. Com a descoberta do “pré-sal” veio a necessidade de expandir o espaço para descoberta, possibilitando a exploração das matérias-primas presentes nesse território. Contudo, há a necessidade de proteção desses territórios, preservação do meio ambiente e investimento em pesquisas cientificas para melhor compreensão do território marítimo brasileiro.