O artigo avaliou se os dados do satélite TRMM podem ser usados como entrada em modelos hidrológicos de chuva-vazão na bacia do Tapajós. Os resultados mostraram que os dados do satélite representam bem as estações chuvosas e secas, embora tendam a subestimar as chuvas no período úmido. Os modelos que usaram dados de satélite tiveram desempenho similar aos que usaram dados de pluviômetros.
O artigo avaliou se os dados do satélite TRMM podem ser usados como entrada em modelos hidrológicos de chuva-vazão na bacia do Tapajós. Os resultados mostraram que os dados do satélite representam bem as estações chuvosas e secas, embora tendam a subestimar as chuvas no período úmido. Os modelos que usaram dados de satélite tiveram desempenho similar aos que usaram dados de pluviômetros.
O artigo avaliou se os dados do satélite TRMM podem ser usados como entrada em modelos hidrológicos de chuva-vazão na bacia do Tapajós. Os resultados mostraram que os dados do satélite representam bem as estações chuvosas e secas, embora tendam a subestimar as chuvas no período úmido. Os modelos que usaram dados de satélite tiveram desempenho similar aos que usaram dados de pluviômetros.
O artigo avaliou se os dados do satélite TRMM podem ser usados como entrada em modelos hidrológicos de chuva-vazão na bacia do Tapajós. Os resultados mostraram que os dados do satélite representam bem as estações chuvosas e secas, embora tendam a subestimar as chuvas no período úmido. Os modelos que usaram dados de satélite tiveram desempenho similar aos que usaram dados de pluviômetros.
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RESENHA DE ARTIGO A1
Título do artigo: Daily hydrological modeling in the Amazon basin
using TRMM rainfall estimates. Periódico e Qualis: Journal of Hydrology, Qualis A1. Ideia principal do artigo (até 300 palavras): A ideia principal do artigo foi discutir se dados provenientes do satélite TRMM são úteis como entrada de modelos de chuva x vazão de bacias tropicais, tendo como foco a estimativa da precipitação para previsão do escoamento ao invés de focar nas estimativas de chuva. No artigo a bacia tropical avaliada é a bacia do Tapajós, considerado um dos maiores tributários do Amazonas, localizada no centro-oeste, a qual sobre partes dos estados do Mato Grosso e Pará. Os meses mais chuvosos são de outubro a abril. Onde o índice pluviométrico varia entre 1800 a 2300mm. Diante deste contexto e considerando que se trata de uma região com uma baixa densidade de pluviômetros os autores consideram importante tal trabalho pois estimativas de chuva por satélite podem vir a suprir as lacunas deixadas pela baixa densidade da rede pluviométrica. Antes de iniciar as comparações dos resultantes dos modelos hidroógicos de chuva x vazão, discretizou-se a bacia do Tapajós em 3917 células (120 km²). Os dados de chuva, tanto os estimados pelos satélites bem como os provenientes dos pluviômetros foram interpolados utilizando o método do inverso quadrado da distância (IDW). Feito isto, verificou-se a performance, através da comparação direta dos dados do satélite e os dados dos pluviômetros no intervalo de 1998 a 2006. Em relação ao modelo chuva-vazão, foi utilizado o modelo hidrológico MGB- IPH. Os dados de chuva que serviram como entrada para o modelo foram advindos dos pluviômetros e do satélite TRMM. O modelo que utilizou dados dos pluviômetros foi chamado de MGB-PLU e o modelo que utilizou dados do TRMM foi chamado de MGB-SAT. Estes foram comparados com os dados observados nas estações com medição de vazão. Por fim, e de modo a comparar os resultados, fez-se uso do coeficiente de Nash-Sutcliffe, coeficiente estatístico bastante utilizado em estudos hidrológicos.
Principais contribuições (até 200 palavras):
O trabalho mostrou que a estimativa da chuva pelo satélite TRMM é muito próxima dos registros dos pluviômetros quando calculada a média em toda a bacia. Porém o satélite tem uma leve tendência a subestimar as chuvas. O satélite representa muito bem a época seca e a úmida. Onde o TRMM tende a subestimar as chuvas no período úmido e superestimar as chuvas nos períodos mais secos. Quanto a simulação chuva x vazão, as vazões calculadas fazendo uso de satélite e dos pluviômetros foram similares às vazões observadas. Onde as flutuações sazonais foram bem representadas, contudo os picos apresentaram algumas limitações. Em linhas gerais o modelo chuva x vazão que utilizou dados dos pluviômetros obteve melhores resultados, mesmo em regiões onde a densidade de pluviômetros foi menor. O modelo que utilizou dados de satélite apresentou resultados melhores nos rios com grande aporte de águas subterrâneas (Q90/Q50). E isso foi visto como uma tendência.
Opinião crítica sobre o artigo (até 200 palavras):
O artigo mostrou de forma bem clara que os dados provenientes de satélite podem ser utilizados em regiões tropicais como uma fonte confiável, não somente como forma de estimar a chuva, mas também como input de modelos de chuva-vazão, onde neste trabalho ficou evidente que as flutuações sazonais foram bem representadas. Isto pode contornar dificuldades na aquisição de dados hidrológicos, que nas diversas regiões brasileiras carecem de uma rede de monitoramento densa e com uma série histórica representativa. Porém ao usar em bacias com características diferentes da qual foi estudada pelos autores recomenda-se proceder uma calibração de modo a verificar se os resultados são satisfatórios.