TRABALHO HANSENÍASE E TUBERCULOSE - Microbiologia
TRABALHO HANSENÍASE E TUBERCULOSE - Microbiologia
TRABALHO HANSENÍASE E TUBERCULOSE - Microbiologia
Divinópolis
2024
TUBERCULOSE
1. Agente etiológico
● Taxonomia:
A bactéria foi descrita por Robert Koch, bacteriologista alemão, em 1882, sendo, por isso,
também chamado de bacilo de Koch (BK), em sua homenagem.
● Morfologia:
Transmissão:
A transmissão se faz por via aérea/respiratória, pela inalação de aerossóis produzidos pela tosse, fala
ou espirro de um doente com tuberculose ativa pulmonar ou laríngea. As gotículas exaladas (gotículas
de Pflüger) rapidamente se tornam secas e transformam-se em partículas menores (<5-10 μm de
diâmetro). As grandes partículas são retidas nas superfícies da mucosa e removidas pela ação ciliar do
sistema respiratório. Contudo, as partículas menores (núcleos de Wells), contendo um a dois bacilos,
podem manter-se em suspensão no ar por muitas horas e são capazes de alcançar os alvéolos, onde
podem se multiplicar e provocar a chamada primo-infecção. Quando estas gotículas são inaladas por
pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença.
Nem todas as pessoas expostas ao bacilo da tuberculose se tornam infectadas. A probabilidade que a
TB seja transmitida depende de alguns fatores: da contagiosidade do caso índice (doente bacilífero
fonte da infecção); do tipo de ambiente em que a exposição ocorreu; da duração da exposição
Fisiopatologia:
Em síntese, a imunidade à infecção por tuberculose é mediada, primariamente, pelas células TH1, que
estimulam os macrófagos a eliminarem as micobactérias. Esta resposta imune é amplamente efetiva,
porém tem como preço a se pagar a hipersensibilidade e a destruição tecidual que a acompanha.
Tuberculose Primária
É a forma da doença que se desenvolve em um paciente sem exposição prévia e, portanto, sem
sensibilização. Cerca de 5% dos recém-infectados adquirem doença significativa. Na grande maioria
dos indivíduos sem nenhuma outra condição, a única consequência da tuberculose primária é a
formação dos focos de cicatrização.
O nódulo tuberculoso primário (nódulo de Ghon), geralmente está localizado em área subpleural
inferior do lobo superior, ou área superior do lobo inferior. A associação do nódulo subpleural e de
linfonodos hilares é denominada de complexo de Ghon. Em pacientes com bom estado imunológico a
regressão desta lesão leva à cicatrização da área comprometida com calcificação posterior.
Tuberculose primária progressiva: estes focos podem conter bacilos viáveis, sendo, assim, ninhos para
a reativação da doença em um momento posterior, caso as defesas do hospedeiro se tornem
comprometidas (especialmente alta em pacientes HIV-positivos, com imunossupressão significativa).
Há a consolidação dos lobos inferior e médio, linfadenopatia hilar e doença não cavitária.
Tuberculose Secundária
Ocorre quando organismos alcançam a corrente sanguínea através dos vasos linfáticos, e então
retornam para o pulmão através das artérias pulmonares. As lesões aparecem como pequenos (2 mm)
focos de consolidação, de cor branco-amarelada, espalhados pelo parênquima pulmonar (o termo
miliar é derivado da semelhança destes focos com grãos de milheto)
A tuberculose miliar sistêmica se instala quando os organismos são disseminados por via
hematogênica por todo o corpo. A tuberculose miliar sistêmica é mais evidente no fígado, na medula
óssea, no baço, nas glândulas adrenais, nas meninges, nos rins, nas tubas uterinas e no epidídimo
Manifestações Clínicas
Tuberculose Pulmonar
Sintomas mais comuns:
● Tosse persistente, seca ou com secreção (às vezes sanguinolenta);
● Febre no final da tarde;
● Fadiga;
● Perda de apetite;
● Suores noturnos;
● Perda de peso;
● Dor torácica
Prevenção:
Como forma de prevenção da tuberculose, existe a imunização com BCG (Bacilo de Calmette e
Guérin) que é uma vacina preparada com bacilos vivos atenuados e possui eficácia de cerca de 75%
contra as formas miliar e meníngea da tuberculose, em indivíduos não infectados pelo M. tuberculosis.
A vacinação ocorre em dose única de 0,05 ml ou 0,1 ml (depende do laboratório) e deve ser
administrada o mais precocemente possível, geralmente logo após o nascimento. Crianças de até 4
anos, 11 meses e 29 dias que ainda não foram vacinadas poderão receber a vacina BCG, se
assintomática e sem sinais de imunodepressão. A partir dos 5 anos, a vacina só poderá ser aplicada em
caso de contato com uma pessoa com hanseníase.
Vale ressaltar, porém, que essa proteção pode variar de acordo com os agravos e a resposta de cada
indivíduo.
Além disso, quando as pessoas infectadas pelo M. tuberculosis não apresentam tuberculose ativa, elas
são chamadas de portadores de ILTB (infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis) e devem
receber um tratamento específico para evitar o adoecimento. Esse tratamento é uma importante forma
de prevenção principalmente em casos de pessoas com maior risco de desenvolver a doença, como
contatos de tuberculose e situações de imunidade comprometida. O tratamento da ILTB vai depender
do resultado da PPD ou PT (prova tuberculínica) ou do IGRA (o teste de liberação de
interferon-gama), e de fatores como idade, probabilidade de ILTB e risco de adoecimento.
Ele reduz o risco de adoecimento por tuberculose ativa e é feito com isoniazida, podendo ser indicado
em alguns casos rifampicina ou rifapentina + isoniazida.
Um ponto muito importante a ser citado é que se houver sinais sugestivos de tuberculose ativa, não se
deve tratar a ILTB.
3) Atualidades- Epidemiologia
Tuberculose no mundo
Tuberculose no Brasil
Notificações de pessoas com tuberculose
Os anos subsequentes contaram com um novo aumento dos casos, mas não atingiu a marca obtida em
2019, ano no qual os casos atingiram o maior número de pessoas diagnosticadas.
Em 2022, os estados que apresentaram populações sob maior risco de adoecimento por TB foram
Amazonas (84,1 casos por 100 mil hab.), Roraima (75,9 casos por 100 mil hab.) e Rio de Janeiro
(68,6 casos por 100 mil hab.). Um total de 13 estados registraram coeficiente de incidência superior
ao nacional (36,3 casos por 100 mil hab.).
Mortalidade por tuberculose
Durante o ano de 2021 foram registrados 5.072 óbitos de pessoas por tuberculose no Brasil. Um
registro acima de 5.000 mortes não havia sido feito desde 2002. O aumento foi de 11,9% no total de
óbitos por tuberculose de 2019 para 2021. Em 2022, o estado que mais apresentou risco de óbito na
população foi o Rio de Janeiro, registrando 5 óbitos por 100 mil habitantes.
O gráfico mostra um aumento do número de mortes de 2020 para 2021, isso sugere que a diminuição
das notificações de pessoas com tuberculose em 2020 aumentou o número de indivíduos que não
foram diagnosticados e tratados, dessa forma, esperava-se o aumento do número de óbitos no ano
seguinte, como aconteceu.
Entre os anos de 2020 e 2022 cerca de 70% dos casos de tuberculose, ocorreram em pessoas do sexo
masculino. Em 2022, esse grupo apresentava maior risco de adoecimento por TB em todas as faixas
etárias, exceto na de 5 a 14 anos de idade que prevaleceu o público feminino.
Detecção Homogênea: houve uma recuperação homogênea na detecção de pessoas com TB em todas
as faixas etárias e sexos. (Os números voltaram a crescer após a pandemia)
Impacto da pandemia: a desestruturação dos serviços de saúde durante a pandemia pode ter
agravado os desafios de diagnóstico que em 2022 voltaram a aumentar.
População infantil: a população infantil também teve um aumento do número de diagnósticos a partir
de 2022, dessa forma, é importante pensar, entre outros fatores, sobre a vacinação. Durante o período
pandêmico, ocorreu uma queda na cobertura da vacina BCG o que requer um alerta diante da possível
ocorrência de casos mais graves da doença nessa população.
Questão racial
A maioria dos novos casos de tuberculose pulmonar foi registrada em pessoas que se autodeclararam
pretas e pardas. Esse percentual aumentou ao longo dos anos: de 56,6% em 2012 para 63,3% em
2022.
Por outro lado, houve uma tendência inversa na população autodeclarada branca. Para os indivíduos
amarelos e indígenas, não houve variações significativas nos percentuais de casos de TB pulmonar.
Fatores sociais e econômicos estão fortemente ligados ao cenário vigente, visto que pessoas pretas e
pardas historicamente enfrentam menor escolaridade, menor renda e acesso limitado aos serviços de
saúde. A pobreza é um forte fator de risco para a tuberculose.
HANSENÍASE
● Agente etiológico:
● Taxonomia:
■ Reino - Monera
■ Filo - Actinobacteria
■ Classe – Schizomycetes
■ Ordem – Actinomycetales
■ Família – Mycobacteriaceae
■ Gênero – Mycobacterium
■ Espécie – leprae
● Morfologia:
● Estrutura:
O M. leprae é imóvel, microaerófilo, reproduz-se pelo processo de divisão binária, não forma
esporos, não produz toxinas e não possui plasmídeos.
Diório, Suzana Madeira. In. Alves, Elioenai Dornelles; Ferreira, Telma Leonel; Ferreira,
Isaias Nery. Aspectos microbiológicos e moleculares do Mycobacterium leprae.Hanseníase
avanços e desafios. Brasilia, s.n, 2014. p.67-79.
Até o momento, o índice morfológico (IM) tem sido o mais utilizado para descrever o
aspecto dos bacilos em esfregaços de raspados dérmicos ou de biópsia, como não podem ser
cultivados in vitro. Por esse motivo, grande parte do conhecimento obtido acerca da
composição química e estrutural da complexa parede celular das micobactérias foi a partir da
realização de estudos bioquímicos e de manipulação genética de espécies cultiváveis como
M. tuberculosis. Como o M. leprae não se reproduz in vitro, a padronização de métodos que
permitam estudos específicos esbarra-se nesta limitação biológica. Nesse sentido, parte do
que se conhece sobre a estrutura do bacilo é baseada em estudos comparativos com espécies
cultiváveis ou de química básica.
Coloração para ácidos resistentes. Estrutura de (a) ácido micólico e (b) fucsina básica,
o corante empregado na coloração de ácido resistente. A fucsina combina-se com o ácido
micólico na parede celular por intermédio de ligações iônicas .
A coloração irregular está associada à morte do organismo, uma vez que alterações na
membrana citoplasmática podem levar à perda parcial e gradativa de conteúdo celular. Por
outro lado, a integridade da coloração na morfologia do bacilo está associada à sua
viabilidade, ou seja, acredita-se que apenas as células viáveis apresentem uma coloração
intensa e sólida.
Virulência
O M. Leprae, assim como M. tuberculosis, sobrevive e se multiplica dentro de macrógafos. O
glicolipídeo-fenólico-1 (PGL-1) também pode reagir com compostos de radicais livres,
sugerindo que esse lipídeo capsular possa proteger o bacilo dos efeitos tóxicos de enzimas
lisossomais e metabólitos oxidativos produzidos pelos macrófagos durante a infecção. A
ativação dos macrofágos é mediada por citocinas ativadas pelas células TCD4+. O M. leprae
possui a capacidade de suprimir a quantidade de células T produzidas pelo hospedeiro, em
casos de imunidade debilitada.
2)Patogênese
Mycobacterium leprae
Cabe destacar que essa micobactéria é capaz de infectar grande número de pessoas, contudo,
não necessariamente todos irão adoecer; isso irá depender, principalmente, do próprio sistema
imunológico do hospedeiro.
(Mendonça VA, Costa RD, Melo GEBA de, Antunes CM, Teixeira AL. Imunologia da
hanseníase. An Bras Dermatol [Internet]. 2008Jul;83(4):343–50. Disponvel em: :
https://doi.org/10.1590/S0365-05962008000400010)
Manifestações clínicas
O período de incubação da M. leprae dura em média de dois a sete anos, embora haja
referências a períodos inferiores a dois e superiores a dez anos.
A doença costuma se manifestar por meio de sinais e sintomas dermatológicos como lesões
na pele e nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés, além das vias aéreas
superiores, apresentando sinais e sintomas como manchas claras, avermelhadas ou
amarronzadas com diminuição da sensibilidade, apresentação de dormência e dores nas
articulações.
A perda de cálcio ósseo leva a uma diminuição lenta dos dedos e a sua transição para formas
parecidas com garras em uma fase final da doença .
(Veronesi, Focaccia. Leontina da Conceição, Evandro Rivitti. Tratado de Infectologia -
Hanseníase 1191-1226.5ª ed Atheneu, 2015.)
A OMS propôs uma classificação para fins operacionais objetivando a utilização dos
esquemas multiterápicos no tratamento. Nessa classificação, os doentes são divididos em
paucibacilares (PB, nos quais estão incluídos aqueles com baciloscopia negativa abrangendo,
assim, todos os tuberculoides e indeterminados; e os multibacilares, MB, com baciloscopia
positiva, dos quais fazem parte todos os virchowianos e dimorfos.) Portanto, há dois grupos
de doentes segundo a classificação da OMS:
■ Grupo paucibacilar: doentes não contagiantes, com poucos bacilos e acometimento neural e
cutâneo (paucibacilares).
Formas: inicial indeterminada e tardia tuberculoide.
■ Grupo multibacilar: doentes contagiantes – com muitos bacilos em todos os tecidos
acometidos (exceto no SNC) e, portanto, também muitas lesões cutâneas. Formas: dimorfa
(borderline) e virchowiana (lepromatosa).
Hanseníase Paucibacilar
Indeterminada
É a primeira manifestação da doença e caracteriza-se pelo aparecimento de máculas
ou áreas circunscritas com distúrbios da sensibilidade, sudorese e vasomotores.
Hanseníase Multibacilar
Lepromatosa ou Virchowiana
Tuberculoide
Dimorfa
É a forma mais comum de apresentação da doença (mais de 70% dos casos). Ocorre,
normalmente, após um longo período de incubação (cerca de 10 anos ou mais), devido à lenta
multiplicação do bacilo (que ocorre a cada 14 dias, em média).
Tratamento
O tratamento medicamentoso é realizado com a associação de três antimicrobianos -
rifampicina, dapsona e clofazimina – a qual denominamos de Poliquimioterapia Única
(PQT-U). Essa associação diminui a resistência medicamentosa do bacilo, que ocorre com
frequência quando se utiliza apenas um medicamento, o que acaba impossibilitando a cura da
doença.
A duração do tratamento varia de acordo com a forma clínica da doença. Para pacientes com
hanseníase paucibacilar (PB) a duração é de seis meses e para pacientes com hanseníase
multibacilar (MB) a duração é de doze meses.
Os medicamentos são seguros e eficazes. Ainda no início do tratamento, a doença deixa de
ser transmitida. Familiares, colegas de trabalho e amigos, além de apoiar o tratamento,
também devem ser examinados.
3) Prevenção
4) Atualidades- epidemiologia
1. Hanseníase no mundo
2. Hanseníase no Brasil
→ Proporção de casos novos de hanseníase segundo sexo e faixa etária. Brasil, 2017 a
2021
No total de 119.698 novos casos entre 2017 e 2021, 66.613 casos ocorreram no sexo
masculino. Essa predominância foi observada na maioria das faixas etárias e anos de
avaliação, com maior frequência nos indivíduos entre 50 a 59 anos. Vale ressaltar uma
diferença maior, de aproximadamente 20%, na proporção entre os sexos após 60 anos. Outra
justificativa para a maior predominância de homens é de fatores como o homem ter que sair
mais de casa para trabalhar e sua maior exposição em aglomerações, o que facilita contágio
desta doença.
A maior frequência foi observada entre os pardos, com mais de 50%. Observa-se que as
regiões Sul e Sudeste apresentaram maiores proporções de casos novos na população branca
quando comparadas às outras regiões, que tiveram as maiores proporções na população parda.
→ Taxa de detecção geral de casos novos de hanseníase por 100 mil habitantes segundo
Unidade da Federação e capital de residência. Brasil, 2021
Em 2021, Mato Grosso foi a UF que apresentou a maior taxa de detecção geral, 58,76
casos novos por 100 mil habitantes. O Tocantins ocupou a segunda posição entre as UF, com
47,97 casos novos por 100 mil habitantes. O Rio Grande do Sul, assim como sua capital,
apresentou taxa de detecção baixa.
É bom ressaltar, que de acordo com pesquisas, a hanseníase é muito influenciada pelo
contexto social em que o paciente está inserido. As chances de exposição ao adoecimento são
moldadas por uma série de fatores individuais e coletivos. A falta de saneamento básico,
condições de moradia, baixa escolaridade e baixa renda estão entre os elementos que exercem
influência direta nesse quadro. Portanto, é essencial intensificar os investimentos em políticas
sociais e promover a capacitação contínua dos profissionais de saúde. Somente assim
poderemos garantir serviços de saúde de qualidade que possam atuar como agentes de
redução das disparidades sociais.(LEANO, 2019)
Uma doença que teve dois nomes pode sim ter diferentes pesos e significados. A
sinonímia da hanseníase é extensa.A lepra é, historicamente, uma doença relacionada com as
manifestações de estigma. Na definição do termo, o ser envolvido no processo demonstra o
embotamento das relações sociais no que se refere à doença. (NEIVA; GRISOTTI, 2019)
A criação da Colônia Santa Isabel na região de Betim, MG, na década de 1920, foi
uma expressão clara do preconceito e da falta de conhecimento sobre a hanseníase. A doença,
que na época era mal compreendida e estigmatizada, levou à criação dessa colônia como uma
medida de isolamento e controle da disseminação da doença. Pessoas afetadas pela
hanseníase, vindas de várias partes do Brasil, foram enviadas para lá, incluindo muitas de
Minas Gerais. Essa medida reflete a maneira como a sociedade tratava os doentes na época,
relegando-os à margem e isolando-os em colônias como se fossem uma ameaça pública.
Foto: Divulgação Portal da antiga colônia Santa Izabel marca história da saúde mineira
Link documentário completo feito pela TV Incas para uma maior abordagem no assunto.
https://www.youtube.com/watch?v=s4dykVAGgpc&ab_channel=INCASTV
REFERÊNCIAS
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https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiolo
gicos/especiais/2023/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-mar.20
23#:~:text=Em%202021%2C%20foram%20registrados%2034,a%20cada%20100%2
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18. https://www.sbd.org.br/populacao-masculina-tem-maior-numero-de-casos-de-cancer-
da-pele-hanseniase-e-sifilis-aponta-sociedade-brasileira-de-dermatologia/#:~:text=O
s%20n%C3%BAmeros%20s%C3%A3o%20informados%20pelo,hormonal%20que%2
0justifique%20esse%20fen%C3%B4meno.
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-de-historias-resistencia-e-luta-pela-vida-1_2753439