Resumo de Cirurgia - (N1)
Resumo de Cirurgia - (N1)
Resumo de Cirurgia - (N1)
Cirurgia Bucal
Avaliação Clínica
Uma ficha padrão possui dados bibliográficos, queixa principal e sua história,
história média (familiar e social), revisão dos sistemas, exames físicos e
laboratoriais, e radiografias.
Dados básicos
Revisões de Rotina
Exame Físico
Inspeção
Palpação
ATM Oral
Crepitação e sensibilidade Glândulas salivares, soalho de boca,
lábios e músculos da mastigação
Pescoço
Percussão
Oral------→ Dentes
Auscultação
ATM Pescoço
Cliques e crepitação Sopro carotídeo
Sinais Vitais
Pressão sanguínea
• Baseia-se nas vibrações produzidas pelo sangue na passagem pelas artérias
• Primeiro ruído audível Pressão sistólica
• Último ruído audível Pressão diastólica
Normal 120/80 mmHg
Controlada Até 140/até 90
Hipertensão leve 140-160/90-105
Hipertensão moderada 160-170/105-115
Hipertensão grave 170-190/115-125
Hipertensão maligna 190+/125+
Frequência respiratória
• Contagem da subida e descida do tórax por 1 minuto
• Observar chiados e dificuldade respiratória
• 16 a 18 respirações
Temperatura
• Pacientes com suspeita de infecções
• Nos EUA o termômetro é colocado na boca
• Normal quando está 37°C
• 37,7°C ou mais é considerado significativo
Obs.: Aproximadamente 90% das emergências podem ser evitadas com a realização do
exame físico.
Alterações Sistêmicas
Problemas cardiovasculares
Angina Pecturis
• Sintoma
• Doença isquêmica: que apresenta um fluxo sanguíneo e de oxigênio
inadequado em certa região
• Dor na região subesternal: irradia para o ombro e braço esquerdo e região
mandibular
• Náuseas, sudorese e bradicardia Atividade vagal
• Usar protocolo de redução de ansiedade
• Os sinais vitais devem ser monitorados
• Evitar administrar mais de 4ml de Anestésico com Adrenalina 1:100,000
- Princípio de Bennett
Para identificar um paciente com ansiedade basta estar atento e observar sinais,
como:
• Inquietude
• Dilatação das pupilas
• Palidez
• Sudorese
• Aumento da frequência respiratória
• Palpitação cardíaca
• Sensação de formigamento
A causa dessa ansiedade pode ser dada por diversos fatores, como experiencias
negativas, visão da paramentação do profissional, visão do instrumental em
bancada, ato de anestesia, vibração, sons, movimentos bruscos do profissional, e
a sensação inesperada de dor.
Benzodiazepínicos
Após o uso, deve-se estar atento aos efeitos colaterais, inclusive para a liberação
do paciente.
▪ Sonolência
▪ Efeitos paradoxais Crianças e idosos
▪ Amnésia anterógrada
▪ Leve redução no volume do ar e volume da respiração
▪ Alucinações ou fantasias sexuais
▪ Uso prolongado pode gerar dependência química
Dosagem
Nome genérico Dosagem para Dosagem para Dosagem para
adultos crianças Idosos
Diazepam 5-10 mg 5 mg 0,2-0,5 mg/kg
Lorazepam 1-2 mg 1 mg Não recomendado
Alprazolam 0,5-0,75 mg 0,25-0,5 mg Não recomendado
Midazolam 7,5-15 mg 7,5 mg 0,25-0,5 mg/kg
Triazolam 0,125-0,25 mg 0,06-0,125 mg Não recomendado
Infarto do miocárdio
• A isquemia resulta na morte celular
• Área necrótica tecido fibroso
• Deve-se adiar os procedimentos cirúrgicos por um período de 6 meses
depois que o paciente sofreu o infarto existe a chance de durante esse
tempo ele sofrer um novo infarto se submetido a uma situação de estresse
• Atenção ao uso de drogas anticoagulantes depois do infarto consultar o
médico para saber se mantem a mesma dosagem
• Realizar aspiração durante utilização de AL
Arritmia
• Histórico de doença cardíaca isquêmica
• Limitar dose total de adrenalina (vasoconstritor) Usar no máximo 2 tubetes
de anestésico local com vasoconstritor
• Verificar a presença ou não de marcapasso
• Principais sintomas: dor torácica, desmaio, palpitações, vertigem, tontura,
palidez, falta de ar e sudorese.
Angioplastia coronariana
• Utilização de balões nas artérias coronárias
• Realizar teste de esforço
• Não há necessidade de se aguardar 06 meses para procedimentos
cirúrgicos.
Hipertensão Arterial
Leve a moderada
• Sistólica > 140 Diastólica > 90
• Recomendar tratamento médico da hipertensão
• Monitorar a pressão sanguínea do paciente Evitar mais de 0,04 mg de
adrenalina
• Usar protocolo de redução de ansiedade
• Evitar alterações posturas bruscas nos pacientes (levantar-se rápido)
• Evitar a administração intravenosa de soluções que contenham sódio
Grave
• Sistólica > 200 Diastólica > 120
• Adiar o tratamento odontológico eletivo até que a hipertensão esteja
controlada
• Considerar encaminhamento do paciente para um cirurgião oral e
maxilofacial a fim de solucionar os problemas de emergência.
Problemas pulmonares
Asma
• É o estreitamento das vias aéreas menores causando sibilos e dispneia
• Pode ser estimulado por fatores químicos, infecciosos, imunológicos,
emocionais ou uma combinação
• Deve-se questionar sobre fatores desencadeantes, frequência, gravidade e
medicamentos em uso
• Alergias induzidas por AINES
• Casos graves uso de broncodilatadores e corticoides
• Deve-se adiar a cirurgia em casos de infecções do trato respiratório e sibilos
• É seguro administrar óxido nitroso
• Durante o ato cirúrgico deve ter adrenalina para situações de emergência e
a bomba de inalação
• Profilaxia para insuficiência adrenal
Problemas renais
Diálise Renal
• Presença de fistula arteriovenosa Administração de heparina
• Realizar a cirurgia no dia seguinte a dialise para haver a metabolização=
da heparina e melhorar o estado fisiológico
• Evitar drogas nefrotóxicas AINES
• Observa-se aparência alterada do osso Hiperparatireoidismo
Desordens Hepáticas
Diminuição da função hepática
• Pode ser causada por doença infecciosa, abuso de álcool, congestão
vascular ou biliar
• Principal sinal Icterícia
• Evitar uso de drogas que requeiram metabolismo ou excreção hepática
• Doença hepática grave podem ter desordens de sangramento, pedindo
exames de sangue para verificação
Desordens Endócrinas
Diabetes mellitus
Grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia em resultado da
deficiência na secreção de insulina, na sua ação, ou em ambos.
• Insulinos-dependentes
✓ Crianças ou adolescentes
✓ Produção deficiente de insulina incapacidade de utilização da
glicose
✓ Glicosúria, poliúria e polidipsia
✓ Produção de corpos cetônicos quebra de gordura
• Não Insulinos-dependentes
✓ Adultos
✓ Produzem insulina, mas em quantidade insuficiente
✓ Exacerbada pela obesidade
• Adiar a cirurgia até o controle da doença
• Agendar as consultas para o início da manhã
• Evitar consultas longas
• Utilizar o protocolo de redução da ansiedade evitar técnicas de sedação
profunda
• Monitorar pulso, respiração e pressão sanguínea antes, durante e após a
cirurgia
• Manter contato verbal com o paciente durante a cirurgia
• Consultar o médico caso haja questão sobre ajuste de dosagem da insulina
• Estar atento aos sinais de hipoglicemia hipotensão, fome, sonolência,
náusea, taquicardia, alteração de humor
• Tratar infecções agressivamente
Obs.: Pacientes diabéticos controlados não são mais suscetíveis a infecção do que os
pacientes normais.
Hipertireoidismo
• Excesso de Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4)
• Sinais e sintomas: cabelos finos e quebradiços, hiperpigmentação da pele,
sudorese excessiva, taquicardia, perda de peso, instabilidade emocional e
exoftalmia
• Atendimento normal em pacientes com a doença controlada
• Limitar a quantidade de adrenalina utilizada
Hipotireoidismo
• Sintomas: fadiga, constipação, ganho de peso, rouquidão, cefaleia,
artralgias, distúrbio menstrual, edema, pele ressecada e cabelo e unhas
quebradiças.
Desordens Hematológicas
Coagulopatias hereditárias
• Geralmente são relatadas pelo paciente
• Necessário realização de exames laboratoriais TP, TTP, INR
• Suspeita de Coagulopatias devem ser encaminhadas ao médico
• Plaquetopenia
✓ Quantitativo ou qualitativo
✓ Pacientes com baixa contagem de plaquetas crônicas Transfusão
de plaquetas (< 20,000)
• Anestesia local tem que ser mais infiltrativas bloqueio tem maior chance
de atingir vasos e haver sangramento
Desordens Neurológicas
Convulsão
• Investigação da história frequência, tipo, duração e sequelas
• Etiologia abstinência de álcool, febre alta, hipoglicemia, dano cerebral por
trauma e idiopáticas.
• Adiar a cirurgia até o controle total da desordem
• Usar protocolo de redução da ansiedade
Gestação
• Adiar a cirurgia até o parto
• Consultar o obstetra da paciente se a cirurgia não puder ser adiada
• Evitar radiografias a menos que sejam necessárias para a avaliação do caso
Utilização do avental de chumbo
• Evitar o uso de drogas com efeito teratogênico
• Utilizar anestésico local quando for necessária anestesia
• Evitar a posição supina por longo período prevenindo a compressão da
veia cava
• Permitir que o paciente vá com frequência ao banheiro
Introdução
Exposição CD e pacientes
Viroses, Hepatite B, Hepatite C, AIDS, Herpes e COVID-19
Contágio
Peças de mão e Seringa tríplice
O que é a Biossegurança?
Terminologias
Antissepsia
Intraoral procedimento feito por bochecho com clorexidina 0,12% para controlar
o número de microrganismos.
Extraoral preparação do paciente ou com iodo ou com clorexidina 2%no
ambiente externo da boca.
Obs.: A antissepsia extraoral é feita para que a luva estéril não seja contaminada ao
encostar na boca do paciente, levando microrganismos ao meio interno.
Essa antissepsia é feita utilizando uma gaze estéril, contendo o iodo ou a clorexidina,
que estará presa a pinça pean, e será passada sobre a superfície externa.
Artigos
Os artigos são os instrumentos utilizados em ambiente cirúrgico que podem servir
como veículo de contaminação.
Artigos Críticos que rompem barreiras ela penetração na pele ou em
mucosas (são esterilizáveis ou de uso único)
Artigos descartáveis são os que perdem suas características originais e
devem ser descartáveis
Artigos semicríticos são aqueles que entram em contato com mucosas
íntegras e exigem que sejam pelo menos desinfectados.
Assepsia
A assepsia são medidas utilizadas para promover a completa destruição dos
microrganismos presentes nos instrumentais e nos materiais.
➔ Lavagem + Esterilização
Barreiras
É o meio físico utilizado para impedir ou dificultar a contaminação de um indivíduo
para o outro.
➔ Deve-se ter atenção para a sequência de paramentação a fim manter a
cadeia asséptica.
Biofilme
O biofilme é uma camada de microrganismos aderida a uma superfície. Por essa
razão deve-se ter atenção a contaminação por essas bactérias.
Descontaminação
Processo de redução, sem eliminação completa, de microrganismos que ficam no
instrumental ou em superfícies com a presença de matéria orgânica.
➔ A descontaminação tornam essas superfícies e materiais mais seguros
Degermação
É um tipo de antissepsia que irá remover ou reduzir os microrganismos, detritos e
impurezas da pele.
Desinfecção
É a destruição de alguns microrganismos patógenos na qual alguns esporos podem
não ser eliminados totalmente.
➔ Realizada em: pisos, paredes, superfície dos equipamentos, moveis e
utensílios sanitários
➔ Níveis: alto, intermediário e baixo
EPI
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), são indispensáveis durante o
atendimento odontológico em geral.
✓ Óculos ✓ Gorros
✓ Máscara ✓ Capote cirúrgico
✓ Face Shield ✓ Sapato fechado
✓ Propés
Esterilização
É a eliminação total dos microrganismos, destruindo esporos e vírus mais
resistentes.
➔ Realizada em instrumentos e aparatos cirúrgicos
➔ Pode ser feita por processos químicos ou físicos
Infecção
É o processo de invasão de microrganismos no hospedeiro, podendo ou não haver
a manifestação de doença.
➔ A sua origem pode ser endógena ou exógena
Sépsis
É o colapso dos tecidos vivos pela ação dos microrganismos, portanto apenas a
presença daquele microrganismo não caracteriza um estado séptico.
➔ É uma resposta tóxica do organismo a uma infecção grave.
Virulência
A virulência é uma característica de um microrganismo, que define a sua
capacidade patogênica.
EPIs
Luvas Máscaras
- Uma das barreiras mais importantes - N95
- Uso obrigatório em procedimentos - Proteção das vias áreas superiores
críticos e semicríticos - Áreas restritas ou semi-restritas
- Descartáveis exigem o seu uso
- Não dispensa degermação - Deve ser descartada
Gorro Sapato fechado e propés
- Uso tanto para o CD quanto para o - Proteção contra acidentes
paciente perfurocortantes
- Prevenção de provável contaminação - Propés são de uso único e apenas na
por microrganismos e por área do atendimento
macrorganismos
Óculos e Face Shield Jaleco
- Melhor meio de proteção para os - Mangas longas
olhos - Elástico nos punhos
- Deve ser usado para o CD, auxiliar e - Joelhos cobertos
paciente - Algodão ou polipropileno
- Após o uso deve ser realizado - Durante atendimento
desinfecção nos óculos. - Transporte em saco plástico fechado
Capote cirúrgico
Sequência de preparação
Passos
1-Retirar todos os adornos 10-Iniciar do dedo mindinho até o
2-Posicionar-se próximo a pia polegar
3-Não tocar na pia com o corpo 11-Escovar todos os dedos nas faces
4-Abrir a torneira com o cotovelo palmares e dos lados
5-Umedecer as mãos e os antebraços 12-Todas as regiões serão escovadas
com água corrente 25x
6-Colocar quantidade suficiente de 13-O dorso da mesma mão será
degermante das mãos e espalhar pelo escovado
antebraço 14-Escovar o antebraço com
7-Iniciar a escovação pela mão movimentos de vai e vem no punho até
dominante a prega de flexão (face anterior, laterais
8-Escovar todas as unhas dessa mão e dorso)
com movimentos de vai e vem (50x) 15-Mudar a escova para a outra mão e
9-Escovar a palma da mão inteira indo repetir a mesma sequência
da ponta dos dedos até o ínicio do 16-Descartar a escova
punho 17-Enxarguar dedos, mãos e antebraço
Passos
1. O auxiliar abre a embalagem externa pelas abas e dispensa o envelope na
mesa (coberta pelo campo estéril)
2. O CD desembala as luvas cuidadosamente sem tocar na superfície
externa
3. Pega-se uma das luvas pelo punho, com a aba dobrada no lado externo,
que é calçada pela mão oposta
4. Com a mão já calçada, pega-se a outra luva pelo punho, com a aba
dobrada para o lado interno.
5. Após as duas luvas calçadas, pode-se ajustar os dedos e cobrir o punho
do avental com a luva
6. Deve-se manter as mãos elevadas sem tocar em nada que não seja estéril
Preparo do paciente
Preparo da pele e boca pelo processo de antissepsia, profilaxia e colocação dos
EPIs e campos estéreis
Antissepsia
➔ Para procedimentos semicríticos deve ser realizado apenas o preparo da
cavidade oral
➔ Para procedimentos críticos deve ser realizado o preparo intra e extra oral
Boca
➔ Tem como objetivo a redução da carga microbiana
➔ Deve ser realizada a escovação dental ou profilaxia com substâncias
antissepticas (clorexidina 0,12%)
Extraoral
➔ Clorexidina 2%
➔ Realizada em toda a região perioral, nariz, e início da região cervical
➔ Forma sistematizada
Passos
1-Lavagem do rosto com água e sabão 10-Movimentos circulares na região
2-Auxiliar prepara a gaze montada peribucal, sem voltar com a gaze na
3-Gazes na mão oposta devem ficar mesma região
presas entre os dedos da mão 11-Despreza-e a gaze usada e coloca-
4-Gaze embebida de solução se uma nova na pinça
degermante 12-Repete-se a manobra até cobrir
5-Delimitação do campo para a toda a área
degermação (na cirurgia oral o limite é 13-Finaliza-se com o encampamento
abaixo dos olhos até a altura da do paciente
clavícula) 14-Escovar o antebraço com
movimentos de vai e vem no punho até
a prega de flexão (face anterior, laterais
e dorso)
Descontaminação
Após o atendimento deve haver a submissão os instrumentais ao processo de
descontaminação.
Descarte de materiais
Cada material, dependendo das suas características, tem sua correta forma de
descarte.
Diérese
Incisão
Manobra para abrir, por meios mecânicos ou térmicos, os tecidos superficiais, para
ter acesso aos planos mais profundos (tecido ósseo).
A incisão é feita com o cabo de bisturi n°03 e as lâminas descartáveis (11, 12 ou
15), e para a sua montagem no cabo é necessário o uso do porta-agulhas.
Obs.: Nunca se deve montar ou remover a lâmina com as mãos.
Incisões intrabucais
➔ Preferencialmente na gengiva inserida
(mais espessa)
➔ Margens posicionadas sobre o osso
sadio e intacto
➔ Incisões próximas aos dentes devem ser
realizadas no sulco gengival
Duas incisões
Tipos de Incisões
relaxantes
Instrumentos
Descolamento mucoperiosteal
Essa etapa de afastamento do tecido deve ser feita cuidadosamente, levando em
conta o pós-operatório do paciente.
➔ Deve ser feito de forma cuidadosa, atraumática e
sempre apoiado no osso.
➔ Extensão suficiente
➔ Descolar freios e inserções musculares
➔ Conhecer a anatomia
➔ Respeitar o periósteo leva a um melhor pós
operatório
Sindesmotomia
É o descolamento da gengiva marginal com o auxílio de um instrumento, no caso o
Sindesmótomo.
Exérese
São manobras cirúrgicas pelas quais são retiradas partes ou todo um órgão ou
tecido.
➔ Pode ser para: excisão de lesões do tecido mole, curetagem,
osteotomia/ostectomia e exodontia.
Instrumentos
- Bisturi/tesoura (tecidos moles)
- Osteótomos, cinzéis e brocas (osso)
- Curetas (cavidades)
- Fórceps (dente)
A exérese óssea pode ser feita de diferentes formas e classificada dependendo de
alguns fatores.
Osteotomia: é o corte do tecido ósseo sem a sua eliminação
Ostectomia: é o corte e remoção parcial do tecido ósseo.
Odontosecção: seccionamento parcial ou total do elemento dentário.
Cinzéis
É um instrumental com a ponta cortante e utilizado com um martelo.
➔ Diversidade de tipos
➔ Utilizado com martelo ou pressão manual
➔ Preciso
➔ Não produz aquecimento ósseo (não gera
necrose)
➔ Traumático para o paciente
➔ Evitar em osso esclerótico e mandíbula
atrófica
➔ Complementar osteotomia e ostectomia
Brocas
➔ Podem ser usadas sob alta ou baixa rotação
➔ Usadas sempre com irrigação continua com soro
fisiológico (evitar necrose)
➔ Técnica mais rápida e menos incômoda para o
paciente
➔ Na alta rotação corre risco de enfisema (acúmulo de
ar), principalmente na maxila
➔ Exige maior treinamento devido ao risco de lesões de
estruturas vásculo-nervosas, tecidos moles e dentes
Motores ultrassônicos
Esses instrumentos cortam por vibração.
➔ Alto custo
Curetagem
É a manobra de remoção de formações estranhas, patológicas ou não, presentes
no campo operatório ou ainda decorrentes do ato cirúrgico.
➔ Remoção de tecido alterado do interior de cavidades
➔ Complementação do tratamento de lojas ósseas
➔ Perigo de dano as estruturas vásculo-nervosas e seio maxilar
Hemostasia
Tempo Parietal
➔ Dura aproximadamente 30s
➔ Vasoconstrição reflexa
➔ Adesão e agregação plaquetária
➔ Obstrução e recobrimento da porção lesada do vaso sanguíneo
Obs.: Nem sempre a manobra de hemostasia será necessária
Tempo Plasmático
➔ É o tempo de formação do coágulo
➔ Compreende a formação de tromboplastina, trombina e fibrina.
Tempo Trombodinâmico
É constituído de três fases: construtiva, estabilizadora e destrutiva.
• Essas 3 fases contabilizam cerca de 72 horas após o procedimento
Doenças hemorrágicas
Deve-se ter atenção ao histórico do paciente, antes da realização do procedimento.
Púrpuras
• Vasculares: devido a defeito na parede vascular ou aumento da fragilidade
capilar
• Plaquetárias: devido a redução ou eliminação das plaquetas
Coagulopatias
• Deficiência dos fatores de formação da tromboplastina
• Deficiência de fatores da trombina
• Deficiência de fibrinogênio
Exames Complementares
Tempo de sangramento (TS) Contagem de plaquetas
Prova do laço Tempo de Tromboplastina Parcial
Tempo de coagulação (TC) (TTP)
Tempo de Protombina (TP)
Hemorragias
Externas Internas Intersticiais
Quando o sangue Quando a hemorragia Quando a hemorragia
exterioriza na superfície ocorre em uma cavidade ocorre no tecido
da área em que se natural do organismo subcutâneo e
intervém subconjuntivo
Primárias Secundárias Recorrentes
Ocorrem no Ocorrem no pós- São as que se repetem,
transoperatório operatório comumente causadas
por técnica de
hemostasia inadequada
Técnicas e instrumentos
➔ Compressão com gaze estéril de 5 a 10 minutos
➔ Pinçamento e/ou ligadura de vasos (pinças hemostáticas e fios de sutura)
➔ Termocoagulação (bisturi eletrônico)
➔ Agentes hemostáticos (esponja de gelatina absorvível, esponja de fibrina,
celulose oxidada regenerada, vitamina K, cera para osso)
Obs.: no tecido ósseo pode ser feito o esmagamento para obter hemostasia.
Síntese
A síntese ou sutura consiste nas manobras cirúrgicas feitas para a aproximação das
bordas da ferida cirúrgica.
Objetivos:
✓ Reposicionar adequadamente os tecidos
✓ Auxiliar na hemostasia
✓ Impedir a formação de “espaço morto” para evitar hematomas e infecção
Instrumentos
- Porta-agulhas Mayo-Hegar
- Pinça cirúrgica (dissecção ou dente de rato)
- Tesoura cirúrgica
- Fio de sutura
Um fio de sutura ideal deve ter características como grande resistência a tração e
torsão, mole, flexível, pouco elástico, ausência de reação tecidual e baixo custo.
Inabsorvíveis
Utilizados para realizar sutura de mucosa e pele.
➔ Menor reação tecidual
➔ Naturais: seda, linho e algodão (multifilamentados)
➔ Sintéticos: náilon, poliéster e polipropileno (monofilamentados)
Obs.: Suturas com fios de seda são de mais difícil limpeza, pois acumulam mais placa
bacteriana, diferente do náilon.
Tempo de absorção
- Catgut- 8 a 10 dias
- Catgut cromado- 20 dias
- Ácido poliglicólico (PGA)- 30 a 60 dias
- Poliglactina- 60 a 90 dias
Agulhas de sutura
As agulhas têm diferentes formatos.
✓ Pré-montadas
✓ Não montadas
✓ Retas
✓ Semicirculares
✓ Circulares
✓ Cilíndricas (não cortantes)
✓ Triangulares (cortantes)
Tipos de sutura
Interrompida em U Contínua em U
Remoção
➔ Depende da região: na cavidade bucal a remoção é em 7-10 dias
➔ Antes de remover deve-se fazer a antissepsia
➔ Tracionar levemente o fio com a pinça, cortando o mais próximo possível da
porção que estava dentro do tecido
Cárie
É a causa mais comum de exodontias.
➔ Não restaurável
➔ Decisão a ser tomada entre o paciente e o profissional
Necrose pulpar
➔ Necrose pulpar ou pulpite irreversível
➔ Paciente que se recusa a realizar o retratamento do canal
➔ Falha no tratamento endodôntico
Doenças periodontais
➔ Extensa e severa
➔ Perda óssea e mobilidade severa
➔ Exposição de furca
Razões ortodônticas
➔ Apinhamento dental com comprimento de arco insuficiente
➔ Deve-se ter cuidado para confirmar se a extração é realmente necessária
➔ É necessário um documento que certifique a razão pelo qual o dente será
extraído
Dentes fraturados
➔ Coroa ou raízes fraturadas
➔ A vezes são dentes que já passaram por tratamentos endodônticos
Doenças impactados
➔ Dente sem espaço para irromper
➔ Interferência de dentes adjacentes
➔ Dentes supranumerários
Lesão provavelmente
associada ao elemento
Radioterapia
➔ Recebendo irradiação- câncer oral ou de cabeça e pescoço
➔ Caso precise ser feito uma extração, é melhor que a extração seja feito antes
da radioterapia, pois tem a chance de ter uma osteoradionecrose caso seja
realizado depois
➔ Podem ser mantidos
Dentes em fraturas
➔ Paciente que sofreu acidente
➔ Dente infectado
➔ Severamente luxado
➔ Interfere na redução da fratura
Sistêmicas Locais
✓ Leucemia e linfomas não ✓ História de radiação
controlados (osteoradionecrose)
✓ Doenças cardiovasculares severas ✓ Dentes localizados em áreas de
não controladas tumores malignos
✓ Discrasias sanguíneas (hemofilia e ✓ Discrasias sanguíneas (hemofilia e
problemas nas plaquetas) problemas nas plaquetas)
✓ Medicações (imunossupressores, ✓ Infecção aguda (trismo e dificuldade
bisfosfonatos e agentes de anestesiar)
quimioterápicos)
Avaliação clínica
Posição do operador
Princípios mecânicos
Alavanca Cunha
Roda e eixo
Fórceps
Durante a utilização do fórceps realiza-se 5 movimentos.
5- Força de tração
Obs.: Caso não sinta que o dente luxou, criou expansão óssea e provavelmente rompeu o
ligamento periodontal, então deve-se continuar realizando os outros movimentos
Técnica Fechada
Extratores
Com o uso dos extratores é possível realizar os movimentos de alavanca, cunha, e
roda e eixo.
➔ Toda vez o trabalho será pela vestibular do dente.
Fórceps 210
Utilizados para extração de terceiro molar
Fórceps 17 e 16
Utilizados para extração de molares
➔ Fórceps 16 (cifre de boi) utilizado para coroa parcialmente destruída
➔ Fórceps 17 utilizado para coroa integra
Instrumental
Tipos de seringa
As seringas (carpules) são seringas não descartáveis, por isso devem ser
esterilizadas, e que possuem uma diversidade de características de acordo com seu
modelo.
Tubete
O tubete anestésico pode ter a sua embalagem de vidro ou de plástico, porém o de
vidro é mais seguro.
➔ Componentes: tubo de vidro cilíndrico, tampão, tampa de alumínio e
diafragma.
➔ Conteúdo: droga vasopressora, antioxidante (bissulfito de sódio), cloreto de
sódio, água destilada e metilparabeno.
Explicando...
Relembrando...
Injeção supraperiosteal
Obs.: é preciso usar uma agulha longa para que ela consiga
alcançar a região o forame infraorbitário.
Atenção!
Queiloplastia e Palatoplastia
A Queiloplastia pode ser realizada com 10 semanas, após 1 ano pode ser feita a
palatoplastia.
Obs.: Muitas vezes os pacientes irão possuir as duas fendas, tanto labial como palatina.
03 desenhos de retalhos:
➔ Retos
➔ Geométricos
➔ Avanços
Palatoplastia: As fissuras de palato podem ser tanto no palato duro como no palato
mole também.
➔ Assim como na Queiloplastia, a técnica cirúrgica tem o objetivo a confecção
de incisões para conseguir unir e devolver o aspecto do palato.
Queiloplastia
A fenda labial pode gerar vários problemas para a
formação do individuo:
➔ Descontinuidade e má inserção do musculo
orbicular
➔ Deformidade nasal causada por má inserção da
msuculatura
➔ Deslocamento do septo nasal
➔ Perda de suporte ósseo.
Palatoplastia
Complicação→ Fístula
A fístula ocorre devido a locais de tensão na sutura
devido ao tamanho da fissura.
Enxerto Alveolar
Enxerto precoce→ Em 1914 foi relatado o uso de enxerto de tíbia. E em 1962
um grupo de cirurgiões acreditavam na formação de uma ponte óssea entre
os lados.
Enxerto secundário→ Foi comprovado que o uso de enxertos primários
causam distúrbios no crescimento.