TCC Autosuficiencia Suina
TCC Autosuficiencia Suina
TCC Autosuficiencia Suina
DEPARTAMENTO DE ELETROTÉCNICA
CURITIBA
2016
JOÃO PAULO TOSCANO DA FONSECA DO LAGO LEITE
CURITIBA
2016
João Paulo Toscano da Fonseca do Lago Leite
Tamires Steil Ferraz
Este Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação foi julgado e aprovado como requisito
parcial para a obtenção do Título de Engenheiro Eletricista, do curso de Engenharia Elétrica do
Departamento Acadêmico de Eletrotécnica (DAELT) da Universidade Tecnológica Federal do
Paraná (UTFPR).
____________________________________
Prof. Dr. Emerson Rigoni
Coordenador de Curso
De Engenharia Elétrica
____________________________________
Professora Annermarlen G. Castagna
Responsável pelos Trabalhos de Conclusão de Curso
de Engenharia Elétrica do DAELT
______________________________________ _____________________________________
Prof. Dr. Roberto Candido Prof. Dr. Roberto Candido
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Orientador
_____________________________________
Prof. Dr. Gérson Máximo Tiepolo
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
_____________________________________
Prof. Ms. Márcio Aparecido Batista
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Às nossas famílias, que não mediram esforços para que
(DISRAELI, Benjamin)
RESUMO
The consciousness of the need of development and use of new energy sources
shows new perspectives and opportunities for economic sectors like the agro
industrial, which is a big electric power consumer. In parallel, biomass is
responding each time for a greater share on the internal offer of electric power.
The use of passives generated in the agro industrial sector for generating power
is a good opportunity in this new scenario seeking alternative power sources.
This thesis intends to analyse the viability for the implantation of pig manure
treatment systems to generate power aiming the self-sufficiency of the property.
It is a quantitative and financial analysis based on the literature and providers
for different scales of Piglets Production Units (UPL) and Swine Termination
Units (UT). The results show that self-sufficiency of electric power is possible for
squads greater than 1000 animals for UPL and greater than 3500 animals for
UT.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 14
1.1 TEMA DE PESQUISA ............................................................................. 14
1.1.1 Delimitação do Tema .................................................................... 18
1.2 PROBLEMAS E PREMISSAS ............................................................. 18
1.3 OBJETIVOS ............................................................................................ 19
1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................... 19
1.3.2 Objetivos Específicos........................................................................ 19
1.4 JUSTIFICATIVA ...................................................................................... 20
1.5 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO .................................................... 21
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO................................................................ 22
2. REVISÃO DA LITERATURA...................................................................... 23
2.1 O CENÁRIO ENERGÉTICO BRASILEIRO NO PERÍODO 2015 - 2025 . 23
2.2 A SUINOCULTURA ................................................................................ 27
2.2.1 A importância do Setor na Economia Brasileira ................................ 28
2.2.2 Impacto do Custo da Energia na Produção de Suínos ..................... 30
2.2.3 Resíduos Gerados e Seus Impactos Ambientais .............................. 32
2.3 ALTERNATIVAS PARA APROVEITAMENTO DE PASSIVOS
AMBIENTAIS NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS ................................................ 37
2.3.1 Tecnologias de Tratamentos dos Resíduos ...................................... 37
2.3.2 Subprodutos Gerados na Produção de Suínos ................................ 43
2.4 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO BIOGÁS NO
AGRONEGÓCIO........................................................................................... 51
2.4.1 Balanços Energéticos Agropecuários ............................................... 51
2.4.2 Tecnologias Utilizadas na Conversão do Biogás em Eletricidade .... 52
2.4.3 Exemplo de um Sistema de Geração de Eletricidade a partir do
Biogás ........................................................................................................ 54
2.4.4 O cenário da Geração de Energia Elétrica a partir do Biogás no
Mundo e no Brasil ...................................................................................... 56
3. ESTUDO DA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO
TRATAMENTO DE RESÍDUOS SUÍNOS ........................................................ 60
3.1 A ESCOLHA DE UM BIODIGESTOR ..................................................... 60
3.2 CÁLCULO DO VOLUME DO BIODIGESTOR E DA PRODUÇÃO DE
BIOGÁS ........................................................................................................ 62
3.3 ESCOLHA DO GERADOR E POTENCIAL DE GERAÇÃO .................... 65
3.4 CUSTOS ASSOCIADOS ........................................................................ 67
3.4.1 Escopo de Obra Elétrica ................................................................... 68
3.4.2 Escopo de Obra Civil ........................................................................ 70
3.4.3 Escopo do Biodigestor ...................................................................... 73
3. 5 CÁLCULO DOS CUSTOS DE INVESTIMENTO .................................... 78
3.6 CÁLCULO DOS CUSTOS DE MANUTENÇÃO ...................................... 80
3.7 CÁLCULO DE TEMPO DE RETORNO DO INVESTIMENTO ................ 81
3.8 ESTUDO DE CASO ................................................................................ 83
3.8.1 Potencial de Geração e Investimento ............................................... 83
3.8.2 Consumo da Propriedade ................................................................. 84
3.8.3 Proposição de um Novo Sistema ...................................................... 86
3.8.4 Retorno do Capital Investido ............................................................. 87
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................... 90
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 95
APÊNDICE A – Apresentação dos Cenários.................................................. 101
APÊNDICE B – Planilha Excel ....................................................................... 106
ϭϰ
1. INTRODUÇÃO
Figura 1-1 – Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE).
Fonte: MME, 2014.
Figura 1-2 – Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE).
Fonte: MME, 2015.
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
Visto que o Brasil tem grande parte de sua economia voltada para a
agropecuária, a pesquisa sobre seus resíduos e a obtenção de biogás ajuda a
compreender como essas propriedades podem se tornar autossustentáveis em
energia elétrica, além de obter ganhos indiretos deste sistema com ações
paralelas à atividade produtiva exercida.
Ϯϯ
2. REVISÃO DA LITERATURA
petróleo, sendo que a oferta de energia proveniente de origem fóssil deve ser
reduzida em aproximadamente 10% até 2035 (ERBER, 2010).
Figura 2-1 – Evolução da Elasticidade-renda da demanda de energia total até 2050
Fonte: EPE (2014)
2.2 A SUINOCULTURA
Figura 2-2 – Mercado Mundial de Carne Suína
Fonte: ABPA (2014)
Figura 2-3 – Volume e Receitas das Exportações de Carne Suína em 2014
Fonte: CEPEA (2014)
Figura 2-4 – Projeção da Produção de Carne Suína para o Período de 2015 a 2025
Fonte: MAPA (2015)
ϯϬ
Nutrição 76,47 %
Transporte 4,71%
Sanidade 1,03 %
Tabela 2-3 – Comparação do ICP Suíno de setembro de 2015 com o do mês anterior
Nutrição 3,96 %
Transporte 0%
Mão de Obra 0%
Sanidade -0,01 %
Fonte: Adaptado de EMBRAPA (2015)
A tabela abaixo faz uma análise das características dos dejetos suínos,
considerando-se 1000 kg de peso vivo.
ϯϰ
Tabela 2-5 – Padrões aceitáveis para lançamento de dejetos suínos em cursos d´água
Variáveis Quantidade
Coliformes Fecais 1%
Lagoa Anaeróbica 70 a 85
Esterqueira 20 a 40
Aspersão 15 a 40
Distribuição
Líquida 10 a 25
Sólida 15 a 30
Uma das razões pela escolha deste tipo de técnica de tratamento para
reduzir a carga orgânica contaminante dos resíduos é a não necessidade de
arejamento, a redução da geração de lodo, e justamente por gerar o Biogás,
produto que é a fonte energética de interesse, uma vez que é constituído
principalmente por metano (55 – 65%) (CARREAS, 2013).
a. A Hidrólise
c. Fase Acetogênica
d. Fase Metanogênica
Na etapa final de todo o processo de degradação anaeróbica, os
resultados da fase anterior são transformados em metano e dióxido de
carbono. As bactérias metanogênicas são divididas em dois grandes grupos:
as que degradam o ácido acético, conhecidas como bactérias metanogênicas
acetoclásticas, e as bactérias que consomem o hidrogênio, conhecidas como
bactérias metanogênicas hidrogenotróficas (CARREAS, 2013).
Figura 2-5 – Modelo de Biodigestores desenvolvido pela Marinha Brasileira
Fonte: Adaptado de BARRERA (2003)
ϰϮ
Figura 2-6 – Modelo Simplificado do Biodigestor da Marinha do Brasil
Fonte: Adaptado de OLIVEIRA (2006)
ϰϯ
2.3.2.1 Biogás
Metano (CH4) 50 a 75
Aves 0,014
Suínos 0,240
Bovinos 0,360
Vegetais 0,04
Fonte: Adaptado de BIPERS (2002)
GLP 0,454 kg
Lenha 1,538 kg
2.3.2.2 Biofertilizante
Como dito na frase acima, ele “pode” ter grande impacto, mas a sua
utilização não é garantida. Antes que esse Biofertilizante possa ser aplicado
nas lavouras, pastagens e até mesmo pomares, uma análise química da sua
composição e das concentrações dos nutrientes presentes é necessária para
assegurar que não haverá poluição e degradação do solo e cursos d´água
(OLIVEIRA et al., 2006). Além disso, ele tem de se provar competitivo com o
fertilizante mineral, o que pode ser alcançado através de um manejo,
instalações e equipamentos adequados (BIPERS, 2002).
Esse biofertilizante pode ser utilizado tanto em uma lavoura interna, que pode
ocorrer em paralelo à produção de suínos, quanto para a venda externa para
agricultores locais (BIPERS, 2002).
O Biogás está cada vez mais sendo utilizado como fonte de energia,
conforme vem crescendo a notoriedade das energias renováveis como uma
alternativa de substituição às fontes convencionais. A aplicação do Biogás
como fonte energética é variada, e praticamente a mesma do gás natural.
b. Motor Stirling
c. Microturbinas a gás
d. Células a Combustível
b. Gasômetro
d. Grupo Motor-Gerador
e. Abrigos de alvenaria
Figura 2-8 – Esquema Representativo do Aproveitamento do Biogás no Ajuricaba
ൌ
ϲϯ
ൌ
Onde:
TRH Vbio
Nsui Vdej (m³/dia.animal) Vdej Total (m³) (dias) (m³) K Pbio (m³/dia)
TRH Vbio
Nsui Vdej (m³/dia.animal) Vdej Total (m³) (dias) (m³) K Pbio (m³/dia)
REGIME CONTÍNUO
20 16 0,8 11 1,45454545
25 20 0,8 13 1,53846154
30 24 0,8 16 1,5
36 29 0,8 19 1,52631579
50 40 0,8 21 1,9047619
56 45 0,8 24 1,875
70 56 0,8 29 1,93103448
90 72 0,8 36 2
Para casos em que o volume de biogás é suficiente para gerar mais que
24 horas por dia com determinado gerador, é necessário analisar se o
ϲϲ
Tabela 3-4 – Geradores e Geração Anual para cada Cenário nas Unidades de Terminação (UT)
Tabela 3-5 – Geradores e Geração Anual para cada Cenário nas Unidades de Produção de Leitões
(UPL).
Tabela 3-6 – Custo do Sistema de Geração para os diferentes Cenários de Unidades de Terminação
(UT)
Custo
Gerador Custo Filtro Custo Sistema
Nº Suínos Gerador
(kVA) (R$) Geração (R$)
(R$)
ϳϬ
Tabela 3-7 – Custo do Sistema de Geração paa os diferentes Cenários de Unidades de Produção de
Leitões (UPL)
O abrigo deverá ter espaço suficiente para conter o grupo motor gerador,
além do quadro de força. Ao analisar os catálogos disponibilizados por
fornecedores, verifica-se que para cada faixa de potência nominal, há um
dimensionamento diferenciado para o equipamento.
ൌ ͳͶ
ϳϮ
Tabela 3-9 – Custo do Abrigo do Gerador para cada Cenário de Unidades de Terminação (UT)
Gerador Área do
Nº Suínos Custo Abrigo (R$)
(kVA) Abrigo (m²)
ϳϯ
Tabela 3-10 – Custo do Abrigo do Gerador para cada Cenário de Unidades de Produção de Leitões
(UPL)
Área do
Gerador
Nº Suínos Abrigo Custo Abrigo (R$)
(kVA)
(m²)
- Manta em PVC;
- Tubos e conexões;
- Acessórios de fixação;
- Terraplenagem e escavação;
- Mão de obra.
ϳϰ
ϳϱ
Figura 3-1 – Gráfico da Variação do Preço Total do Biodigestor em relação ao Volume
Fonte: Elaboração própria
Figura 3-2 – Gráfico da Variação dos Custos Unitários conforme Volume dos Biodigestores
Fonte: Elaboração própria
ϳϲ
Parte civil
Volume do Escavação e Tubos e Acessórios Mão de
e Bomba Total
Biodigestor Terraplenagem Conexões e Fixação Obra
hidráulica (R$)
(m³) (R$) (R$) (R$) (R$)
(R$)
ϳϳ
Tabela 3-15 – Custo do Biodigestor para cada Cenário de Unidades de Terminação (UT)
ϳϴ
Tabela 3-16 – Custo do Biodigestor para cada Cenário de Unidades de Produção de Leitões (UPL)
500 98.262,92
1000 101.413,82
1500 104.564,72
2000 107.715,62
2500 110.866,52
3000 114.017,42
3500 117.168,32
4000 126.569,22
4500 129.720,12
5000 139.121,02
Fonte: Elaboração própria
Tabela 3-18 – CAPEX para cada Cenário de Unidades de Produção de Leitões (UPL)
500 111.076,58
1000 139.541,14
1500 189.547,94
2000 223.783,62
2500 265.519,30
3000 309.369,42
3500 338.605,10
4000 404.581,94
4500 469.974,30
5000 513.824,42
Fonte: Elaboração própria
ϴϬ
500 2.931,27
1000 3.010,04
1500 3.088,81
2000 3.167,58
2500 3.246,36
3000 3.325,13
3500 3.403,90
4000 3.913,92
4500 3.992,70
5000 4.502,72
Fonte: Elaboração própria
ϴϭ
Tabela 3-20 – OPEX para cada Cenário de Unidades de Produção de Leitões (UPL)
500 3.251,61
1000 4.513,22
1500 7.154,84
2000 8.761,45
2500 10.885,56
3000 13.182,18
3500 14.443,79
4000 16.567,91
4500 20.244,52
5000 22.541,13
Fonte: Elaboração própria
Tempo de Geração
Gerador Gerador Consumo Excedente
Geração Anual
(kVA) (kW) Gerador (m³/h) (m³/dia)
(h/dia) (kWh/ano)
36 29 19 24 254040 32,7
Fonte: Elaboração própria
Custo Custo
Custo Sistema de CAPEX
Biodigestor Abrigo OPEX (R$)
Geração (R$) (R$)
(R$) (R$)
Equipamento Quantidade
Forno Elétrico 3
Microondas 3
Geladeira 8
Freezer 4
Chuveiro 11
Motor 3 cv 4
Motor 4 cv 2
Motor 5 cv 1
Motor 0,5 cv 7
Aquecedor 20
Tabela 3-25 – Média do Consumo Mensal da Propriedade entre os anos de 2013 e 2015
Consumo
Gerador Gerador Tempo de Geração Anual
Gerador Excedente (m³/dia)
(kVA) (kW) Geração (h/dia) (kWh/ano)
(m³/h)
20 16 11 24 140.160 224,7
Fonte: Elaboração própria
Tabela 3-27 – CAPEX e OPEX para o novo Sistema com Gerador de 20 kVA
Custo Custo
Custo Sistema de CAPEX
Biodigestor Abrigo OPEX (R$)
Geração (R$) (R$)
(R$) (R$)
ŶŽĚĞ
ZĞĨĞƌġŶĐŝĂ Ϭ ϭ Ϯ ϯ ϰ ϱ
ŶŽĚĞ
ZĞĨĞƌġŶĐŝĂ Ϭ ϭ Ϯ ϯ ϰ
Figura 3-3 – Gráfico do Retorno do Capital Investido
Fonte: Elaboração própria
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Conforme pode ser visto nas Figuras 4.1 e 4.2, onde é apresentado o
tempo de geração em relação ao número de animais, a autossuficiência é
possível para plantéis acima de 3500 suínos nas Unidades de Terminação e
acima de 1000 suínos nas Unidades de Produção de Leitões.
Figura 4-1- Tempo de Geração em relação ao Plantal para Unidades de Terminação (UT).
Fonte: Elaboração própria
ϵϭ
Figura 4-2 – Tempo de Geração em relação ao Plantel para Unidades de Produção de Leitões (UPL)
Fonte: Elaboração própria
Wy
ϱϯϬϬϬϬ
ϰϵϬϬϬϬ
ϰϱϬϬϬϬ
ϰϭϬϬϬϬ
ϯϳϬϬϬϬ
sĂůŽƌ;ZΨͿ
ϯϯϬϬϬϬ
ϮϵϬϬϬϬ hd
ϮϱϬϬϬϬ hW>
ϮϭϬϬϬϬ
ϭϳϬϬϬϬ
ϭϯϬϬϬϬ
ϵϬϬϬϬ
ϱϬϬ ϭϬϬϬ ϭϱϬϬ ϮϬϬϬ ϮϱϬϬ ϯϬϬϬ ϯϱϬϬ ϰϬϬϬ ϰϱϬϬ ϱϬϬϬ
EǑĚĞƐƵşŶŽƐ
Figura 4-3 – Variação do CAPEX em Relação ao Número de Suínos para UT e UPL
Fonte: Elaboração própria
KWy
ϮϱϬϬϬ
ϮϯϱϬϬ
ϮϮϬϬϬ
ϮϬϱϬϬ
ϭϵϬϬϬ
ϭϳϱϬϬ
ϭϲϬϬϬ
sĂůŽƌ;ZΨͿ
ϭϰϱϬϬ
ϭϯϬϬϬ hd
ϭϭϱϬϬ
ϭϬϬϬϬ hW>
ϴϱϬϬ
ϳϬϬϬ
ϱϱϬϬ
ϰϬϬϬ
ϮϱϬϬ
ϱϬϬ ϭϬϬϬ ϭϱϬϬ ϮϬϬϬ ϮϱϬϬ ϯϬϬϬ ϯϱϬϬ ϰϬϬϬ ϰϱϬϬ ϱϬϬϬ
EǑĚĞƐƵşŶŽƐ
Figura 4-4 – Variação do OPEX em Relação ao Número de Suínos para UT e UPL
Fonte: Elaboração própria
produção de biogás na UPL, uma vez que um animal nessa unidade gera
aproximadamente cinco vezes mais dejetos que um animal na UT. Por isso, o
sistema de geração é mais robusto e mais caro, porém apresenta maior
capacidade de geração anual.
Tabela 4-1 – Consumo Anual necessário para Retorno de Capital em 5,10 e 15 anos para Unidades
de Terminação (UT)
hE/dZD/EK;hdͿ
ŽŶƐƵŵŽĂŶƵĂů;ŬtŚͿƉĂƌĂƚĞŵƉŽĚĞƌĞƚŽƌŶŽĚĞ͗
EǑĚĞƐƵşŶŽƐ
ϱĂŶŽƐ ϭϬĂŶŽƐ ϭϱĂŶŽƐ
ϱϬϬ Ͳ Ͳ Ͳ
ϭϬϬϬ Ͳ Ͳ Ͳ
ϭϱϬϬ Ͳ Ͳ Ͳ
ϮϬϬϬ Ͳ Ͳ Ͳ
ϮϱϬϬ Ͳ Ͳ Ͳ
ϯϬϬϬ Ͳ Ͳ Ͳ
ϵϰ
Tabela 4-2 – Consumo anual necessário para Retorno de Capital em 5,10 e 15 anos para Unidades
de Produção de Leitões (UPL)
hE/WZKhK>/dO^;hW>Ϳ
ŽŶƐƵŵŽĂŶƵĂů;ŬtŚͿƉĂƌĂƚĞŵƉŽĚĞƌĞƚŽƌŶŽĚĞ͗
EǑĚĞƐƵşŶŽƐ
ϱĂŶŽƐ ϭϬĂŶŽƐ ϭϱĂŶŽƐ
ϱϬϬ Ͳ Ͳ Ͳ
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
hE/dZD/EK;hdͿ hE/dZD/EK;hdͿ
ϱϬϬƐƵşŶŽƐ ϭϬϬϬƐƵşŶŽƐ
sŽůƵŵĞĚĞĚĞũĞƚŽƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ Ϯ͕Ϯϱ sŽůƵŵĞĚĞĚĞũĞƚŽƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ ϰ͕ϱ
sŽůƵŵĞĚŽďŝŽĚŝŐĞƐƚŽƌ;ŵϹͿ ϲϳ͕ϱ sŽůƵŵĞĚŽďŝŽĚŝŐĞƐƚŽƌ;ŵϹͿ ϭϯϱ
WƌŽĚƵĕĆŽĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͿ ϰϬ͕ϱ WƌŽĚƵĕĆŽĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͿ ϴϭ
'ĞƌĂĚŽƌ;ŬsͿ ϮϬ 'ĞƌĂĚŽƌ;ŬsͿ ϮϬ
dĞŵƉŽĚĞ'ĞƌĂĕĆŽ;ŚͬĚŝĂͿ ϯ͕ϲϴ dĞŵƉŽĚĞ'ĞƌĂĕĆŽ;ŚͬĚŝĂͿ ϳ͕ϯϲ
'ĞƌĂĕĆŽ;ŬtŚͬĂŶŽͿ ϮϭϱϬϮ͕ϭϱ 'ĞƌĂĕĆŽ;ŬtŚͬĂŶŽͿ ϰϯϬϬϰ͕ϯ
džĐĞĚĞŶƚĞĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ Ϭ džĐĞĚĞŶƚĞĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ Ϭ
ƵƐƚŽdŽƚĂů;ZΨͿ ϵϴ͘ϮϲϮ͕ϵϮ ƵƐƚŽdŽƚĂů;ZΨͿ ϭϬϭ͘ϰϭϯ͕ϴϮ
DĂŶƵƚĞŶĕĆŽŶƵĂů;ZΨͿ Ϯ͘ϵϯϭ͕Ϯϳ DĂŶƵƚĞŶĕĆŽŶƵĂů;ZΨͿ ϯ͘ϬϭϬ͕Ϭϰ
hE/dZD/EK;hdͿ hE/dZD/EK;hdͿ
ϭϱϬϬƐƵşŶŽƐ ϮϬϬϬƐƵşŶŽƐ
sŽůƵŵĞĚĞĚĞũĞƚŽƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ ϲ͕ϳϱ sŽůƵŵĞĚĞĚĞũĞƚŽƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ ϵ
sŽůƵŵĞĚŽďŝŽĚŝŐĞƐƚŽƌ;ŵϹͿ ϮϬϮ͕ϱ sŽůƵŵĞĚŽďŝŽĚŝŐĞƐƚŽƌ;ŵϹͿ ϮϳϬ
WƌŽĚƵĕĆŽĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͿ ϭϮϭ͕ϱ WƌŽĚƵĕĆŽĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͿ ϭϲϮ
'ĞƌĂĚŽƌ;ŬsͿ ϮϬ 'ĞƌĂĚŽƌ;ŬsͿ ϮϬ
dĞŵƉŽĚĞ'ĞƌĂĕĆŽ;ŚͬĚŝĂͿ ϭϭ͕Ϭϱ dĞŵƉŽĚĞ'ĞƌĂĕĆŽ;ŚͬĚŝĂͿ ϭϰ͕ϳϯ
'ĞƌĂĕĆŽ;ŬtŚͬĂŶŽͿ ϲϰϱϬϲ͕ϰϱ 'ĞƌĂĕĆŽ;ŬtŚͬĂŶŽͿ ϴϲϬϬϴ͕ϲ
džĐĞĚĞŶƚĞĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ Ϭ džĐĞĚĞŶƚĞĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ Ϭ
ƵƐƚŽdŽƚĂů;ZΨͿ ϭϬϰ͘ϱϲϰ͕ϳϮ ƵƐƚŽdŽƚĂů;ZΨͿ ϭϬϳ͘ϳϭϱ͕ϲϮ
DĂŶƵƚĞŶĕĆŽŶƵĂů;ZΨͿ ϯ͘Ϭϴϴ͕ϴϭ DĂŶƵƚĞŶĕĆŽŶƵĂů;ZΨͿ ϯ͘ϭϲϳ͕ϱϴ
hE/dZD/EK;hdͿ hE/dZD/EK;hdͿ
ϮϱϬϬƐƵşŶŽƐ ϯϬϬϬƐƵşŶŽƐ
sŽůƵŵĞĚĞĚĞũĞƚŽƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ ϭϭ͕Ϯϱ sŽůƵŵĞĚĞĚĞũĞƚŽƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ ϭϯ͕ϱ
sŽůƵŵĞĚŽďŝŽĚŝŐĞƐƚŽƌ;ŵϹͿ ϯϯϳ͕ϱ sŽůƵŵĞĚŽďŝŽĚŝŐĞƐƚŽƌ;ŵϹͿ ϰϬϱ
WƌŽĚƵĕĆŽĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͿ ϮϬϮ͕ϱ WƌŽĚƵĕĆŽĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͿ Ϯϰϯ
'ĞƌĂĚŽƌ;ŬsͿ ϮϬ 'ĞƌĂĚŽƌ;ŬsͿ ϮϬ
dĞŵƉŽĚĞ'ĞƌĂĕĆŽ;ŚͬĚŝĂͿ ϭϴ͕ϰϭ dĞŵƉŽĚĞ'ĞƌĂĕĆŽ;ŚͬĚŝĂͿ ϮϮ͕ϭ
'ĞƌĂĕĆŽ;ŬtŚͬĂŶŽͿ ϭϬϳϱϭϬ͕ϳϱ 'ĞƌĂĕĆŽ;ŬtŚͬĂŶŽͿ ϭϮϵϬϬϵ͕Ϯϱ
džĐĞĚĞŶƚĞĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ Ϭ džĐĞĚĞŶƚĞĚĞďŝŽŐĄƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ Ϭ
ƵƐƚŽdŽƚĂů;ZΨͿ ϭϭϬ͘ϴϲϲ͕ϱϮ ƵƐƚŽdŽƚĂů;ZΨͿ ϭϭϰ͘Ϭϭϳ͕ϰϮ
DĂŶƵƚĞŶĕĆŽŶƵĂů;ZΨͿ ϯ͘Ϯϰϲ͕ϯϲ DĂŶƵƚĞŶĕĆŽŶƵĂů;ZΨͿ ϯ͘ϯϮϱ͕ϭϯ
ϭϬϯ
hE/dZD/EK;hdͿ hE/dZD/EK;hdͿ
ϯϱϬϬƐƵşŶŽƐ ϱϬϬϬƐƵşŶŽƐ
sŽůƵŵĞĚĞĚĞũĞƚŽƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ ϭϱ͕ϳϱ sŽůƵŵĞĚĞĚĞũĞƚŽƐ;ŵϹͬĚŝĂͿ ϮϮ͕ϱ
sŽůƵŵĞĚŽďŝŽĚŝŐĞƐƚŽƌ;ŵϹͿ ϰϳϮ͕ϱ sŽůƵŵĞĚŽďŝŽĚŝŐĞƐƚŽƌ;ŵϹͿ ϲϳϱ
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