Escola Adventista Da Manga Tema:: Gestão Estratégica de Negócio
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Tema:
Gestão estratégica de negócio
Turma: A
Classe: 10ª
Nome do estudante:
Saidina Domingos Pinto
Prof:
Ezequiel Dalas
I. Introdução............................................................................................................................ 3
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I. Introdução
O presente trabalho é intitulado ao tema “Gestão estratégica de negócio”. De referir que estudar
este tema é de extrema importância. Visto que tem-se notado, no nosso quotidiano a necessidade
de praticarmos o negócio oportunamente.
Por tanto, cada empresa tem suas próprias metas, mas deve sustentar essa visão frente aos desafios
que a realidade apresenta. Ir dos objetivos aos resultados é um grande desafio. Nesse sentido, a
gestão estratégica de negócios será uma ponte para trilhar esse caminho rumo ao sucesso.
De salientar que, estudar esta temática é uma oportunidade para mais um aprendizado, desta feita,
construí os objectivos deste trabalho:
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II. GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIO
Embora as práticas tenham mudado ao longo do tempo, podemos dizer que se houve uma análise
do mercado, definição de objetivos e implementação de ações para alcançá-los, a gestão
estratégica estava presente.
Ela ganhou força ao longo dos anos 80 e 90, com a popularização de modelos como o Toyotismo
e o trabalho de Michael Porter em diversos livros sobre estratégia e competitividade. Eles deram
impulso a uma abordagem de gestão que resultou em ferramentas e sistemas como o Balanced
Scorecard, os Objectives and Key Results e o Ciclo PDCA
Gestão: é o processo de trabalhar com e através dos outros para alcançar o objectivo de uma
organização Negociar: refere-se a actividades económicas que diz respeito à produção ou compra
e venda de bens e serviços com o objectivo de fazer lucro.
Organizar: é o processo de determinar quais as tarefas que está a ser feito, que é fazê-las, como
as tarefas devem ser agrupados, que se reporta a quem, e em que as decisões devem ser feitas.
Liderar: é uma função que inclui motivar os funcionários, orientando outros, seleccionando os
canais de comunicação mais eficazes, e resolução de conflitos.
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O planeamento de uma resposta para esse cenário e o acompanhamento das ações
implementadas, conferindo seus resultados para traçar os próximos passos.
Uma organização que atua de modo eficiente e conquista seus resultados tem a gestão estratégica
de negócios como centro gravitacional. Todos os processos, recursos e tarefas giram ao seu redor,
com direção e ritmo ditados pela gestão.
A gestão estratégica de negócios permite que os níveis seguintes: tático e operacional possam se
adaptar às mudanças de cenário, como uma nova tecnologia ou um movimento importante dos
competidores. Dessa forma, o destino se mantém, mesmo que os caminhos sejam alterados.
Do mesmo modo, a gestão estratégica é uma tarefa que cabe às lideranças do negócio, mas não
precisa ocorrer a portas fechadas.
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Percebe-se que Gestão Estratégico não é o mesmo que Planeamento Estratégico, mas o primeiro
deve estar 100% alinhado com o segundo. Apenas para que não fique dúvidas, destaca-se que
Planeamento Estratégico é um plano onde são definidas estratégias com foco no longo prazo da
empresa.
Assim como o Orçamento Empresarial deve estar alinhado ao Planeamento Estratégico, o mesmo
destacou-se da Gestão Estratégica. Isso porque o planeamento envolve a consolidação de ideias,
objetivos e plano de ação. A gestão diz respeito à implementação, análise, monitoramento e
reajustes do plano. Em outras palavras, planos estratégicos abrangem atividades e processos que
organizações utilizam para coordenar e alinhar sistematicamente recursos e ações com missão,
objetivos e visão definidos no plano estratégico. O objetivo com isso é um só: alavancar o
negócio.
Diagnóstico
Formulação
Implantação
Acompanhamento
Observa-se que as fases do framework seguem o conceito do Ciclo PDCA. O objetivo do PDCA
é ajudar a entender como um problema surge e como deve ser solucionado. Assim que uma
oportunidade de melhoria é identificada, são definidas ações para promover as mudanças
necessárias. Desse modo, espera-se que os resultados sejam atingidos com mais qualidade e
eficiência.
Tanto o PDCA quanto a Gestão Estratégica partem do pressuposto de que o planeamento não é
algo imutável. Para entendermos melhor sobre o fluxo da Gestão Estratégica competitiva,
vamos analisar cada etapa:
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Diagnóstico
Ao pensar em elaboração da Gestão Estratégica é preciso, antes de mais nada, avaliar a situação
estratégica atual da empresa, verificar seus objetivos estratégicos e realizar um mapeamento de
fatores externos para identificar tanto os fatores que a limitam quanto os que a impulsionam. Por
consequência, será possível identificar ameaças e oportunidades.
Nesta etapa entra também o mapeamento dos fatores internos. Portanto, são identificadas e
analisadas forças e fraquezas dentro da empresa. O objetivo disso é verificar se a empresa possui
as competências necessárias para executar cada atividade ou um conjunto em específico.
Importante ressaltar que forças e fraquezas são associadas a funções, processos, atividades e
tarefas responsáveis pela entrega do valor da empresa (produtos e/ou serviços). Esse valor é
medido de duas maneiras:
Este é o principal motivo pelo qual a ferramenta pode ajudar a empresa a entender quais são suas
fontes de valor e, portanto, melhor realizar o diagnóstico da Gestão Estratégica.
Observa-se que é impossível falar em criação de Gestão Estratégica sem pensar em Análise de
SWOT (matriz FOFA). A Matriz SWOT avalia a empresa olhando para suas forças e fraquezas e
também levando em consideração os fatores internos e externos à organização.
E para que se consiga realizar com êxito a fase do diagnóstico, separe a leitura do artigo: Matriz
SWOT ou Matriz FOFA: utilizando a Análise SWOT para conhecer as cartas do jogo e aumentar
as chances de vitória de sua empresa!
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Basicamente, o diagnóstico vai ajudar a:
Entender quais áreas são mais importantes para o seu negócio. Com essa informação deve
se criar planos de ação e estratégias baseadas no que for mais prioritário.
Comparar o seu desempenho atual com o esperado.
Descobrir o grau de maturidade da sua empresa. Esse entendimento pode ajudar muito no
estabelecimento de estratégias e propósito do negócio.
Entender o que precisa ser feito e onde só saber o desempenho geral da sua empresa pode
não ser suficiente, mas com o diagnóstico empresarial é possível saber exatamente onde
estão os erros e o que a sua empresa está deixando de fazer para chegar em um novo
patamar de gestão.
Formulação
A formulação envolve definição de objetivos estratégicos, bem como ações a serem tomadas. Uma
ferramenta extremamente útil para esta etapa é o plano de ação. De uma maneira geral, elaborar o
plano de ação significa abordar itens como:
Nota-se que com isso a organização decide o que fazer, como fazer, quando fazer e quem deve
fazer, trilhando um caminho que parte de “onde estamos” e vai para “aonde queremos ir”. Além
disso, a Gestão de Riscos entra também na fase de elaboração da estratégia, já que também é
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preciso abordar planos de contingência para que a organização não seja pega de surpresa e faça
com que a Gestão Estratégica Competitiva não renda os frutos desejados.
Estratégia de sobrevivência: adotada quando a empresa está sem perspectivas, com alto
índice de pontos fracos e ameaças externas elevadas. Nesse caso, ações estratégicas podem
incluir redução de custos, desinvestimentos e liquidação de ativos. A estratégia deve focar
na reconstrução dos recursos que compõem as atividades da cadeia de valor da empresa.
Estratégia de crescimento: quando questões internas limitam a empresa e fazem com que
ela não consiga atender às demandas de mercado. Ações estratégicas neste caso podem
incluir inovação em produtos e serviços, joint ventures, parcerias, criação de holding ou
expansão empresarial.
Estratégia de manutenção: adotada quando a predominância de ameaças vem do ambiente
externo, mas a empresa possui uma série de forças (com disponibilidade financeira, recursos
tecnológicos etc.) que a possibilita manter sua posição. Portanto, ações estratégicas baseiam-
se em manter a estabilidade do ambiente ameaçado e focam em um determinado nicho de
mercado.
Estratégia de desenvolvimento: adotada quando há oportunidades externas e forças
internas. Por isso, as ações estratégicas focadas em desenvolvimento se concentram em
capturar as diversas oportunidades.
Tendo isso definido é necessário formular a estratégia. Portanto, uma boa pedida é utilizar os
princípios de um plano de ação, que abordamos de forma completa no presente trabalho.
O BSC pode ser combinado com outras metodologias e ferramentas, como Análise SWOT, os
planos de ação do 5W2H e o próprio orçamento empresarial. O Balanced Scorecard é utilizado
para preencher o espaço entre a estratégia e as ações de curto, médio e longo prazos da
organização.
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Isso porque temos que lembrar que a estratégia não ocorre de forma isolada. Pelo contrário, ela é
um processo contínuo que começa com a missão, a qual deve ser traduzida para as ações
individuais a serem implementadas. Assim, é possível traduzir a estratégia com eficácia e
comprovar os resultados à medida que cada ação é executada.
Análise
Existem diversas forças, que podem ajudar o negócio a crescer, ou atuar como barreiras para o seu
desenvolvimento.
Não importa qual é a empresa ou o setor, temos de lidar com profissionais, ferramentas, finanças
internas, consumidores, fornecedores, competidores, novas tecnologias, situação econômica e
política, e assim por diante.
A etapa de análise procura entender os pontos fortes e fracos da organização em cada uma dessas
áreas, bem como seus riscos e oportunidades não foi à toa que a Matriz SWOT se tornou referência
durante esse momento da gestão.
Pense na análise como um mapeamento para entender todo o terreno, desde nossa posição atual
até os objetivos que temos no longo prazo.
Planeamento
Algumas decisões tomadas aqui serão simples, pois haverá uma opção claramente superior. No
entanto, diversos momentos vão exigir a escolha entre riscos ou oportunidades diferentes.
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Quando isso ocorre, é importante estender o planeamento para considerar as formas de proteger a
empresa e permitir que ela possa enfrentar as adversidades presentes e futuras.
A empresa pode ter dezenas de objetivos para o futuro, mas deve encontrar as ações mais
importantes para os próximos 90 ou 180 dias, por exemplo, alocando recursos de acordo com essa
decisão.
Quanto mais atenção for dada a essa etapa, melhor será o desempenho na implementação.
Tenha em mente que questões como o engajamento dos profissionais, prazos incorretos e erros
durante os processos deixam de ser imprevistos quando o planeamento leva elas em consideração.
Implementação
O objetivo central, aqui, é encontrar as ações concretas que atendam aos objetivos traçados.
Acompanhamento e análise
Cada movimento vai produzir um resultado, que devemos acompanhar e medir para entender de
forma clara as relações de causa e efeito.
A última etapa do processo também é a primeira, já que teremos novas informações para fazer
uma análise mais detalhada e iniciar um novo ciclo de ação.
Não se esqueça de avaliar tanto o desempenho geral da empresa, quanto as equipes e profissionais.
Dessa forma será possível identificar onde estão os problemas, e traçar um planeamento
considerando tais obstáculos para aprimorar os resultados no próximo ciclo.
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Tanto quanto conquistas os sucessos, os problemas, erros e fracassos fazem parte do dia-a-dia de
todo empreendedor. E isso é normal, desde que ele e sua empresa estejam sempre pronto para lidar
com tudo isso. É aí, então, que entra um factor chave: a gestão. Não há ideia, por mais maravilhosa
que seja, que resista à má execução.
Construir um grande negócio é uma tarefa que exige muita dedicação, inteligência e, claro,
capacidade de gestão. Sem que o empreendedor saiba gerenciar a empresa, as chances de um
pequeno problema se transformar em catástrofe rapidamente aumentam à medida que a empresa
cresce.
A gestão eficiente, aquela que é bem-feita integrando todos os sectores da empresa, é capaz de
oferecer uma visão geral do negócio e apontar para qual caminho ele está indo. Com essas
informações, as pessoas capazes de tomar decisões dentro da empresa podem equilibrar o negócio
e fazer com que ele retome o crescimento.
A gestão também impacta no planeamento da empresa. Ainda que seja natural que um
empreendimento tome alguns riscos para continuar crescendo, esses riscos podem ser medidos,
bem como evitados ou prevenidos, de acordo com a maneira com que a gestão influencia o
planeamento da empresa.
Nenhum dado da sua empresa será tão afectado por uma boa gestão do que aquele que diz respeito
à eficiência do negócio. O motivo é simples: gerenciar uma empresa não significa apenas criar
maneiras de vender mais, mas também de gastar menos e conseguir melhores resultados com os
mesmos recursos.
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E neste contexto uma boa gestão impacta de forma positiva em todos os pontos. Através dela é
possível criar metodologias de trabalho capazes de aumentar sua lucratividade via redução de
custos, melhor aproveitamento do tempo e de recursos. Ou seja, uma boa gestão fará sua empresa
mais lucrativa sem que você precise investir muito. Ela também aponta o caminho para
investimentos quando estes forem exigidos.
Sustentabilidade da empresa
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3. Considerações Finais
Gestão de Negócios envolve o uso de funções de gestão para trazer uma coordenação eficaz dos
recursos económicos, tais como recursos humanos, recursos tecnológicos e recursos naturais para
a consecução dos objectivos do negócio. Os objectivos de um negócio são fins para o qual as
actividades globais são dirigidas.
Embora não seja possível encontrar uma definição universalmente aceite para o conceito de gestão
e, por outro lado, apesar de este ter evoluído muito ao longo do século XX, existe algum consenso
relativamente a que este deva incluir obrigatoriamente um conjunto de tarefas que procuram
garantir a afectação eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização afim de serem
atingidos os objectivos pré-determinados.
Por outras palavras, cabe à gestão a optimização do funcionamento das organizações através da
tomada de decisões racionais e fundamentadas na recolha e tratamento de dados e informação
relevante e, por essa via, contribuir para o seu desenvolvimento e para a satisfação dos interesses
de todos os seus colaboradores e proprietários e para a satisfação de necessidades e interesse dos
seus stakeholders ou da sociedade em geral.
Para desempenhar as funções descritas acima, os gestores recorrem muitas vezes a técnicas já
experimentadas e demonstradas cientificamente. Por outro lado, utilizam também conhecimentos
de diversas disciplinas científicas tais como a matemática, as ciências sociais e humanas, a
economia, o direito, entre outras. Daqui concluirmos que a gestão pode ser considerada uma
ciência na medida em que comporta uma acentuada componente científica.
Contudo, a gestão não pode ser considerada como uma ciência na verdadeira acepção da palavra
pois as teorias gerais demonstradas cientificamente raramente são suficientes para o processo de
tomada de decisões. É também necessário algum conhecimento empírico (alguns chamam-lhe
arte) de forma a preencher a distância que separa as teorias gerais da realidade vivida em cada
organização. Deriva daqui a importância da experiência e do convívio com as situações concretas
vividas diariamente no local onde se desenrola a acção.
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Referências Bibliográficas
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