Gestao Organizacional

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dade Aberta ISCED

Faculdade de Economia e Gestão

Curso de Contabilidade e Auditoria


Gestão das Organizações

Estratégias nas Organizações

Jacinta Jacinto Angurete

Quelimane
2022
Índice
Introdução..........................................................................................................................3

1.1. Objectivo....................................................................................................................4

1.1.3 Metodologias do Trabalho........................................................................................4

Estratégia...........................................................................................................................5

2.1 Pensamento Estratégico...............................................................................................5

Estratégias Planejadas e Estratégias Emergentes..............................................................6

3.1 Formulação da Estratégia............................................................................................6

3.1.1 Missão.......................................................................................................................7

3.1.2 Objectivos.................................................................................................................8

3.1.2.3 Competitividade....................................................................................................9

Conclusão........................................................................................................................10

Referencias bibliográficas...............................................................................................11

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Introdução
A empresa é entendida como um sistema aberto que interage com o meio envolvente.
Este é dinâmico, complexo, competitivo e esta em constante mutação. Como sistema
aberto a empresa passa põe diferentes fases. A duração de cada uma destas fases vária
da empresa para empresa. Deste modo, planear tornar – se essencial à sobrevivência da
organização no longo prazo.

Actualmente, o ambiente global dos negócios está extremamente competitivo e exige


das empresas de pequeno porte maior agilidade nas decisões, racionalização de custos,
flexibilidade e eficiência operacional. É preciso ter uma gestão estratégica para o
alcance das metas e consequentemente atingirem seus objetivos, é imprescindível que se
produza inovações e não, simplesmente, produto e serviços. Ser inovador não significa
lançar um novo e diferente produto, é ir além, significa buscar pelo aprimoramento
constante, uma nova maneira de pensar.

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1.1. Objectivo
1.1.1. Geral

 Compreender as estratégias nas organizações

1.1.2. Específicos

 Caracterizar as estratégias
 Definir o conceito das estratégias nas organizações
 Descrever o pensamento estratégico
 Conhecer os objetivos e sua missão.

1.1.3 Metodologias do Trabalho


A metodologia é o caminho estabelecido pelo pesquisador para a realização da sua
pesquisa. Para a elaboração deste trabalho foi realizada uma pesquisa de literatura e
revisão bibliográfica, apresentando estudos relevantes sobre o tema, baseando se na
busca de assuntos existentes e os conhecimentos dos autores que tratam deste assunto
relacionado com a problemática, com a finalidade de compreender o tema. Foram
realizadas pesquisas bibliográficas, tendo como base para esse trabalho, leituras dos
livros e artigos nacionais, pesquisas nos sites Google e scielo.

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Estratégia
A estratégia tem como característica a mudança, e é um processo dinâmico e ajustável, à
medida que a implementação acontece, detectam-se os pontos que precisam se
repensados e estabelecem as ações que deverão ser realizadas. Existem várias definições
de estratégia abordada por diferentes autores.

Para Porter (1991) estratégia é criar uma posição exclusiva e valiosa, envolvendo um
diferente conjunto de atividades. A estratégia está preocupada com objetivos de longo
prazo e os meios para alcançá-los, que afetam o sistema como um todo. Esta
característica defina a estratégia como o elemento que conecta os objetivos em longo
prazo, às metas e ações, dentro de um processo sistêmico, que envolve toda a
organização, estabelecendo por sua vez, uma ligação com os recursos necessários para
sua implementação, sejam monetários, humanos ou de capital.

Oliveira (2003) define estratégia como “... um caminho, ou maneira, ou ação formulada
e adequada para alcançar, preferencialmente, de maneira diferenciada, os desafios e
objetivos estabelecidos, no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente”.

2.1 Pensamento Estratégico


Corresponde ao estabelecimento de um conjunto de providências a serem tomadas pelo
executivo para a situação em que o futuro tende a ser diferente do passado. (Oliveira,
2013) Hoje, a rigidez do planeamento é impossível, dado o meio envolvente turbulento,
complexo e sistemático em que as empresas estão inseridas. É preciso dar respostas
rápidas aos desafios que se colocam às empresas e isso só se consegue quando todos os
membros organizacionais, e em especial os gestores, assumirem uma postura atenta e
dinâmica, no sentido de identificarem as oportunidades que o meio envolvente lhes
oferece, bem como as ameaças que dele podem advir. Surge, pois, a noção de
pensamento estratégico.

O pensamento estratégico deve ser entendido como o principal meio para a formulação
e apoio da estratégia global das organizações. A formulação estratégica resulta do poder
criativo e inovador dos colaboradores da empresa, em especial dos dirigentes e gestores
de topo. (Sotomayor, 2013).

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Estratégias Planejadas e Estratégias Emergentes
O entendimento sobre as estratégias e como elas são formadas é de suma importância
dentro de um ambiente organizacional, bem como a compreensão sobre as relações
entre os planos e práticas que constituem o dia a dia, seja uma organização de grande
porte ou uma microempresa, ambas necessitam deste conhecimento para obter
benefícios, entre eles, alcançar e sustentar uma vantagem competitiva.

A estratégia que uma organização pratica não é apenas resultado de um plano traçado,
mas também um padrão que se forma a partir de sequências de decisões e acções
realizadas ao longo do tempo.

Mintzberg e Waters (1985, pag. 257) identificam diferentes tipos de estratégias, desde a
puramente deliberada até a puramente emergente, onde as estratégias deliberadas
representam à formalização da estratégia, os planos traçados, e as estratégias
emergentes são associadas aos processos, desde as atividades ou decisões diárias.

Na visão Mintzberg e Waters (1985, pag. 257) a diferença fundamental entre as


estratégias deliberadas e emergentes, está no foco, direção e o controle. As estratégias
deliberadas estão associadas ao planejamento estratégico formal, onde são formalizadas
pela alta direção, fazendo com que a estratégia seja engessada, focalizada no controle.
Nas estratégias emergentes a ênfase está nas ações coletivas e comportamento
convergente, focalizando no aprendizado.

3.1 Formulação da Estratégia


Para Litteret al (2000), o processo de formulação de estratégia de uma empresa,
representa o mapa de informações antecipadas, para a organização competir no
mercado. Quinn e Voyer (apud MINTZBERG, 2001) retratam a formulação de
estratégia como um processo de aprendizado interativo, no qual o estrategista
desenvolve gradativamente a estratégia em sua mente e orquestra sua aceitação na
organização. Nesta análise é possível perceber a importância do estrategista no papel
central, como articulador com todos os demais elementos da organização. O
desenvolvimento de uma estratégia depende de inúmeros fatores e condições que se
alternam e se modificam no decorrer do tempo. Mintzberg (apud OLIVEIRA, 1991)
aponta as seguintes características da formulação da estratégia:

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 A estratégia evolui e muda com o tempo, à medida que os administradores
tomam decisões significativas para o seu futuro, lançando novas luzes sobre o
horizonte estratégico da empresa;
 A estratégia resulta de dois tipos diferentes de atividade inteligente: algumas
decisões estratégicas são motivadas por problemas impostos aos
administradores, enquanto outras resultam da busca ativa em direção a novas
oportunidades. No primeiro caso ocorrem estratégias de solução de problemas
e, no segundo, estratégias de procura de novas alternativas;
 As decisões estratégicas não são programadas e muito menos previstas com
antecipação. Elas são tomadas quando as oportunidades e os problemas
ocorrem. Nesse sentido, as decisões estratégicas são contingenciais e baseadas
em juízo de valor; como não é possível prever com clareza quando os
problemas e as oportunidades surgirão, torna-se extremamente difícil integrar
diferentes decisões estratégicas em uma única estratégia explícita e
compreensiva;

3.1.1 Missão
A missão define os fins estratégicos de organização, devendo servir de orientação
genérica para os indivíduos que nela trabalham. Deve, igualmente, como linha de
orientação para a definição das estratégias de organização. É o “credo” da organização.
A missão especifica o negocio ou negócios em que a organização pretende competir e
quais as necessidades dos clientes que ela pretende satisfazer. Deste modo, a definição
da missão da empresa deve dar respostas às questões de qual o negocio da empresa e
quais os seus clientes. Parecem, aparentemente, questões simples, mas de facto são
muito complexas com efeito, saber qual o negócio da empresa é complicado: são os
seus clientes que o definem.

(Sottomayor, 2013) Quanto à segunda questão importa salientar que o consumidor é


um cliente, mas pode não ser “o cliente” da empresa. A missão pode ser definida por
uma declaração explícita, que respeita os seguintes requisitos:

 Breve e simples, utilizando frases e vocábulos de fácil entendimento;


 Flexível, para se poder aplicar ao longo do tempo;
 Distinta, para criar um factor de diferenciação face à concorrência.

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3.1.2 Objectivos
Após se ter definido a missão é fundamental definir um conjunto de objectivos que
permitam alcançar as grandes linhas mestras da empresa. Uma vez mais se vai referir a
técnica SMART de definição de objectivos, designadamente:

a) Específicos: os objectivos devem estar adaptados ao negócio e não apresentarem


duvida quanto ao seu conteúdo;

b) Mensuráveis: os objectivos devem ser quantificados, de forma a transformar as


ideias em acções concretas;

c) Adequados: devem estar de acordo com a missão da empresa;

d) Relevantes: a fim de serem motivadores, o que significa que devem ser atingíveis,
mas simultaneamente constituir um desafio para os membros organizacionais, no
sentido de eles terem de realizar esforços para alcançarem os objectivos;

e) Calendarizáveis: deve haver um horizonte temporal de concretização.

No entanto, a empresa não tem um só objectivo; tem múltiplos objectivos que de ser
compatibilizados, para que o cumprimento de uns não cumprimenta a prossecução dos
outros.

Deste modo, importa fazer uma hierarquização dos objectivos a atingir. Uma vez mais,
neste ponto é fundamental a definição da missão da empresa, pois é ela que vai permitir
essa hierarquização. Devem ser definidos em primeiro lugar os objectivos estratégicos
da empresa, de seguida os objectivos tácticos e depois os operacionais. De salientar que
estes objectivos vão ser materializados em planos com diferentes horizontes temporais,
consoante o tipo de objectivos em causa.

Uma vez definida a hierarquização dos objectivos é indispensável ver se os mesmos são
compatíveis, ou seja, se não são antagónicos. Por exemplo, podemos ter como objectivo
estratégico aumentar a quota de mercado da empresa, mais isso será incompatível, por
exemplo, com um objectivo de redução da produção ou de redução dos investimentos
em marketing.

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3.1.2.3 Competitividade
Vários especialistas como Ansoff (1977), Porter (1980), Chandler (1999), veem a
competitividade como um fenômeno diretamente relacionado às características
apresentadas por um setor ou produto. Essas características se relacionam no mercado
ou à eficiência técnica dos processos adotados pelo setor.

Segundo Porter (1999), há algumas décadas atrás a concorrência era praticamente


inexistente, existia uma grande proteção por parte do governo e a formação de carteis
colaborava para que a concorrência fosse pequena, mais houve uma abertura crescente
do comercio, principalmente com a globalização. Hoje a competitividade é fundamental
para as organizações sobreviverem.

Coutinho e Ferraz (1994, p.10), afirmam que: “A competitividade pode ser vista como
a produtividade das empresas ligadas à capacidade dos governos, ao comportamento
da sociedade e aos recursos naturais e construídos, e aferidos por indicadores
nacionais e internacionais, permitindo conquistar e assegurar fatias do mercado”
(COUTINHO e FERRAZ 1994, p.10)

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Conclusão
Na elaboração das estratégias o objetivo principal é tornar a empresa mais competitiva,
os 5 P's da estratégia constituem um importante modelo para a identificação da
estratégia na organização, ao obter este conhecimento a empresa pode-se projetar e
encontrar respostas que façam com que a empresa cresça e se mantenha em um patamar
elevado.

Não existe o melhor caminho para se traçar uma estratégia, o importante é estabelecer
planos, analisar as operações, mensurar resultados, reorganizar as estratégias já
existentes, utilizar de maneira correta as soluções emergentes da administração, investir
em inovação e profissionalismo, corrigir os pontos falhos e ter uma melhoria continua.
Enfim, o sucesso de qualquer estratégia consiste em saber fazer bem muitas coisas e
integrá-las uma a outra.

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Referencias bibliográficas
ANSOFF, H. I. e MCDONNEL, E. J.(1993) Implantando a administração estratégica.
São Paulo: Atlas.

BEUREN, I. M.(2000) Gerenciamento da informação: um recurso estratégico no


processo de gestão empresarial. 2 ed. São Paulo: Atlas.

CHIAVENATO, Idalberto,(2005) Comportamento Organizacional: a dinâmica do


sucesso das organizações / 2. Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier,

FERREIRA, J.M Carvalho; NEVES, José; CAETANO, António (2011) Manual de


Psicossociologia das Organizações, Escolar editora, Lisboa, 2

FREIRE, Adriano(1997) estratégia: Sucesso em Portugal, editorial verbo 1ª edição,


Lisboa.

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