Elcidia Marlei

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à distância


Centro de Recursos de Maputo

[Title]

Discente: Borges Daniel Chidzinga /708223162

Cadeira: Direito Administrativo

Curso: Administração Pública

Ano de Frequencia: 3º

Docente: Msc. Grácio Muchanga

Maputo, abri de 2024

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Índice

Introdução.........................................................................................................................................3

1.Objectivos do trabalho...................................................................................................................3

1.1.Objectivo geral.......................................................................................................................3

1.2.Objectivos específicos............................................................................................................3

2.Metodologia da pesquisa...........................................................................................................4

3.Revisão de literature......................................................................................................................4

3.1.Hidrocarbonetos.....................................................................................................................5

3.1.1.Noção...............................................................................................................................5

3.1.2.Ocorrência na natureza....................................................................................................5

3.1.3.Propriedades dos hidrocarbonetos...................................................................................5

3.2.Nomenclatura dos hidrocarbonetos........................................................................................6

3.2.1.Aplicações dos hidrocarbonetos..........................................................................................8

3.3.Carboidratos...............................................................................................................................9

4.Nomenclatura dos Carboidratos....................................................................................................9

5.Estequiometria...............................................................................................................................9

Conclusão.......................................................................................................................................11

Bibliografias...................................................................................................................................12

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Introdução
Hidrocarbonetos e carboidratos são grupos fundamentais de compostos orgânicos que
desempenham papéis essenciais tanto na química quanto na biologia. Os hidrocarbonetos,
formados exclusivamente por átomos de carbono e hidrogênio, são amplamente encontrados na
natureza e são essenciais para diversos processos industriais e biológicos. Enquanto isso, os
carboidratos, moléculas de açúcar, são vitais para os seres vivos, servindo como fonte primária de
energia e desempenhando funções estruturais e de reconhecimento celular. Nesta pesquisa,
exploraremos os aspectos fundamentais dessas duas classes de compostos, desde sua
classificação até suas aplicações práticas, fornecendo uma compreensão abrangente de sua
importância e relevância.

1.Objectivos do trabalho
A definição dos objectivos determinam o que o pesquisador quer atingir com a realização do
trabalho de pesquisa, pois são sinónimo de meta, fim e podem ser gerais e específicos.

1.1.Objectivo geral

MARCONI e LAKATOS (2001) referem que os objectivos gerais "estão ligados a uma visão
global e abrangente do tema, quer dos fenómenos, eventos e quer das ideias estudadas."

Assim, a pesquisa em alusão tem como objectivo geral:

 Este trabalho tem como objetivo geral investigar profundamente as características dos
hidrocarbonetos e carboidratos, fornecendo uma compreensão abrangente de sua
composição, propriedades, ocorrência na natureza, nomenclatura, obtenção, aplicações e
importância biológica.

1.2.Objectivos específicos

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Assim a pesquisa tem como objectivos específicos:

 Analisar a classificação dos hidrocarbonetos, explorando suas diferentes subclasses e


destacando suas propriedades estruturais.
 Investigar a ocorrência dos hidrocarbonetos na natureza, identificando suas fontes naturais
e seu papel em processos geológicos e biológicos.
 Explorar a composição e classificação dos carboidratos, enfatizando sua importância
biológica, e investigar aspectos de estequiometria relacionados a essas moléculas.

2.Metodologia da pesquisa
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular
para uma questão mais ampla, mais geral.

Para Lakatos e Marconi (2007), Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo
de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não
contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a
conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais me baseio.

3.Revisão de literature
Hidrocarbonetos, como definidos por Morrison e Boyd (2007), são compostos orgânicos
fundamentais, caracterizados pela presença de átomos de carbono e hidrogênio. Essas moléculas
apresentam uma vasta gama de estruturas e propriedades, variando desde os simples alcanos até
os complexos hidrocarbonetos aromáticos. Segundo Carey e Sundberg (2007), os
hidrocarbonetos são amplamente encontrados na natureza, seja na forma de petróleo, gás natural
ou compostos orgânicos essenciais para a vida. Quanto à sua obtenção, Smith e March (2007)
destacam a importância de métodos como a destilação fracionada e a síntese orgânica para a
produção desses compostos. Já suas aplicações são diversas, desde combustíveis e solventes até a
síntese de materiais poliméricos (Brown et al., 2014).

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Em relação aos carboidratos, definidos por Lehninger et al. (2017) como moléculas formadas por
carbono, hidrogênio e oxigênio na proporção 1:2:1, são essenciais para a vida. Segundo Lodish et
al. (2000), sua classificação abrange os monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos, com
importantes implicações biológicas e dietéticas. A nomenclatura dos carboidratos segue regras
específicas, como destacado por Voet et al. (2016). Além disso, sua importância como fonte de
energia e sua contribuição para processos bioquímicos fundamentais são ressaltadas por Nelson e
Cox (2017), evidenciando sua relevância nos sistemas biológicos.

3.1.Hidrocarbonetos
3.1.1.Noção
Hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados exclusivamente por átomos de carbono e
hidrogênio. Sua classificação abrange diversas subclasses, sendo os alcanos, alcenos e alcinos os
mais simples. Por exemplo, o metano (CH4) é um hidrocarboneto alcano, enquanto o eteno
(C2H4) é um hidrocarboneto alqueno e o etino (C2H2) é um alquino. Esses compostos diferem
em suas ligações carbono-carbono: os alcanos possuem apenas ligações simples, os alcenos
apresentam uma ligação dupla e os alcinos uma ligação tripla.

3.1.2.Ocorrência na natureza
Na natureza, os hidrocarbonetos são encontrados em diversas fontes, sendo o petróleo e o gás
natural os exemplos mais notáveis. O petróleo, uma mistura complexa de hidrocarbonetos, é uma
fonte valiosa de combustíveis e materiais químicos. Além disso, os hidrocarbonetos são
essenciais para os seres vivos, constituindo parte das biomoléculas, como lipídios e carboidratos.

3.1.3.Propriedades dos hidrocarbonetos


Quanto às propriedades, os hidrocarbonetos exibem variações significativas devido às diferenças
em suas estruturas. Por exemplo, os alcanos de cadeia ramificada tendem a ter pontos de ebulição
mais baixos do que os alcanos de cadeia linear devido à menor área de contato entre as
moléculas. As propriedades físicas dos hidrocarbonetos também influenciam suas aplicações. Por
exemplo, o butano e o propano são utilizados como combustíveis em cilindros de gás de cozinha
devido às suas propriedades de combustão.

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3.2.Nomenclatura dos hidrocarbonetos
A nomenclatura dos hidrocarbonetos segue regras específicas estabelecidas pela IUPAC (União
Internacional de Química Pura e Aplicada). Por exemplo, o metano (CH4) é um hidrocarboneto
simples, enquanto o 2-metilpropano (C4H10) é um hidrocarboneto ramificado, nomeado de
acordo com a posição do grupo metil (CH3) na cadeia.

Para nomear os compostos, deve-se:

1° passo: fazer a contagem dos carbonos da cadeia principal, que é a sequência com mais
carbonos e que contém as insaturações. A contagem deve iniciar-se pela extremidade mais
próxima das insaturações; se não houver insaturações, começar pelo lado mais próximo das
ramificações. O prefixo da nomenclatura é determinado pelas quantidades de carbonos na cadeia
principal.

1 carbono: met-

2 carbonos: et-

3 carbonos: prop-

4 carbonos: but-

5 carbonos: pent-

6 carbonos: hex-

7 carbonos: hept-

8 carbonos: oct-

9 carbonos: non-

10 carbonos: dec-

Exemplos:

CH4 → Metano

CH3-CH3 → Etano
8
CH3-CH2-CH3 → Propano

CH3-CH2-CH2-CH3 → Butano

2° passo: verificar se há ramificações; se houver, nomear e indicar em qual posição (em qual
carbono se encontra). O nome e posição dos radicais vêm antes do prefixo do composto e,
quando houver mais de um radical, deverá aparecer em ordem alfabética. A nomenclatura do
radical será dada por prefixo indicando o número de carbonos + terminação “il ou ila”. Se houver
duas ramificações iguais, usa-se o termo “di” antes do nome do radical.

Exemplos:

 2,3-dimetil-pentano

CH3

H3C-CH-CH-CH2-CH3

CH3

3-etil-pentano

CH3

H2C

H3C-CH-CH-CH3

CH3

A obtenção dos hidrocarbonetos

A obtenção de hidrocarbonetos pode ocorrer de várias maneiras, desde a extração de fontes


naturais até a síntese em laboratório. Por exemplo, o petróleo é extraído do subsolo por meio de
perfuração e processado em refinarias para obter uma variedade de produtos, incluindo gasolina,
diesel e plásticos. Além disso, os hidrocarbonetos podem ser sintetizados por meio de reações
orgânicas, como a reação de Wurtz, que converte haletos de alquila em alcanos.
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Existem diferentes métodos de obtenção de hidrocarbonetos, dependendo da fonte de onde são
extraídos. Alguns dos principais métodos incluem:

Extração de petróleo: O petróleo é a principal fonte de hidrocarbonetos e é obtido por meio de


perfuração de poços de petróleo em reservatórios subterrâneos. O petróleo bruto contém
hidrocarbonetos em diferentes proporções, sendo necessária uma refinaria para separar e
processar os diferentes componentes.

Extração de gás natural: O gás natural, composto principalmente por hidrocarbonetos leves, é
obtido por meio de perfuração de poços de gás. Assim como o petróleo, o gás natural também
precisa passar por processos de separação e purificação antes de ser utilizado.

Extração de carvão: O carvão mineral é uma fonte de hidrocarbonetos sólidos. Ele é extraído de
minas subterrâneas ou a céu aberto e, posteriormente, pode ser utilizado como combustível ou
como matéria-prima na indústria siderúrgica.

3.2.1.Aplicações dos hidrocarbonetos


As aplicações dos hidrocarbonetos são vastas e abrangem diferentes setores da indústria. Por
exemplo, os alcanos são amplamente utilizados como combustíveis, os alcenos são empregados
na produção de plásticos e os alcinos são utilizados na fabricação de produtos químicos
industriais, como solventes e intermediários para síntese orgânica.

A principal utilização dos hidrocarbonetos é na produção de combustíveis, pois boa parte deles
tem bom potencial energético. Por isso, estão presentes na constituição do gás natural, do gás
liquefeito de propano (mistura de propano e butano), gasolina, diesel, além de combustível para
aviação e navios.

Também podem ser utilizados na confecção de óleos, tintas, resinas e asfalto. A partir dos
hidrocarbonetos também são feitos diversos polímeros, como o polietileno (PE) e o polipropileno
(PP).

Contudo, deve-se lembrar que a queima de combustíveis à base de hidrocarbonetos intensifica a


produção de CO2, um gás estufa. Os plásticos também são um sério problema, pois sua
reciclagem não é facilitada e o meio ambiente não consegue degradá-los. Por isso, algumas

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cidades já repensam a sua utilização em diversos utensílios, como copos, sacolas e canudos, a fim
de diminuir a produção de lixo plástico.

3.3.Carboidratos
No que diz respeito aos carboidratos, eles são compostos orgânicos formados por carbono,
hidrogênio e oxigênio na proporção 1:2:1. Os monossacarídeos, como a glicose e a frutose, são os
blocos de construção básicos dos carboidratos. Por exemplo, a glicose é uma fonte crucial de
energia para os seres vivos, sendo metabolizada por meio da glicólise para produzir ATP.

Os dissacarídeos, como a sacarose e a lactose, são formados pela união de dois monossacarídeos
por meio de uma ligação glicosídica. Por exemplo, a sacarose é comumente encontrada em
alimentos doces, como açúcar de mesa, e é formada pela união de glicose e frutose.

Os polissacarídeos são polímeros de monossacarídeos e desempenham diversas funções nos seres


vivos. Por exemplo, o amido é um polissacarídeo de reserva encontrado em plantas, enquanto o
glicogênio é um polissacarídeo de reserva em animais. Ambos são compostos por moléculas de
glicose unidas por ligações glicosídicas.

4.Nomenclatura dos Carboidratos


A nomenclatura dos carboidratos segue padrões específicos, levando em consideração o número
de átomos de carbono na molécula e sua estrutura. Por exemplo, a glicose é um hexose, pois
possui seis átomos de carbono.

5.Estequiometria
A estequiometria dos carboidratos envolve cálculos relacionados à composição e reatividade
desses compostos. Por exemplo, é possível calcular a quantidade de glicose presente em uma
solução a partir de dados de massa e concentração.

Dentre os diversos conteúdos presentes na disciplina de Química, a estequiometria corresponde a


um dos assuntos apontados como o mais difícil de ser ensinado e compreendido. Isso acontece
por ser dado mais ênfase ao caráter matemático, sendo que os alunos também possuem
dificuldades na disciplina de Matemática e o conteúdo acaba se resumindo somente a fórmulas,
símbolos e regras, e como consequência desmotiva a aprendizagem (COSTA; SOUZA, 2013).
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Silva, Bertini e Alves (2018) afirmam que o ensino de estequiometria enfrenta diversos
problemas, que vão desde a falta de preparação dos professores em proporcionar práticas
pedagógicas que consigam levar o discente a compreensão dos conceitos abstratos envolvidos no
conteúdo até a dificuldade em cálculos matemáticos pelos alunos. Para ensinar de forma eficiente
a estequiometria, os estudantes precisam desenvolver habilidades básicas como: aritméticas, de
interpretação das equações químicas, de raciocínio lógico, de conceituação de mol, massas
molares, volume, dentre outras.

Nessa perspectiva, propostas que aproximem esse assunto à realidade do aluno são primordiais
para a compreensão da disciplina de Química e para a aplicação prática da matemática básica
(BORGES, 2015). Durante a abordagem do conteúdo a matemática estará presente na realização
dos cálculos estequiométricos ao utilizar operações básicas de soma, subtração, divisão e
multiplicação, bem como na utilização de propriedades de potência. Entretanto, isso não significa
que a aula deva ser reduzida a uma simples memorização e cálculo de fórmulas. Diante disso, é
preciso que os professores vão além das metodologias tradicionais e utilizem estratégias de
ensino que possibilitem que os alunos consigam relacionar o conteúdo com o cotidiano. Uma
possibilidade para diminuir as dificuldades dos alunos em relação à estequiometria é a utilização
de materiais didáticos que facilitam o processo de ensinoaprendizagem de forma prática
(VIEIRA; MELO; VIANA, 2018). Esse tipo de abordagem pode contribuir na aquisição de
hábitos e estratégias de resolução de problemas relacionados a ciência e se apresenta como uma
alternativa para que os professores de Química introduzam problemas de estequiometria nas
aulas.

Assim, os hidrocarbonetos e os carboidratos desempenham papéis fundamentais na química


orgânica e na biologia, com diversas aplicações práticas e implicações importantes em processos
naturais e industriais. A compreensão desses compostos e suas propriedades é essencial para
diversos campos da ciência e tecnologia.

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Conclusão
Em síntese, este trabalho proporcionou uma análise abrangente dos hidrocarbonetos e
carboidratos, dois grupos fundamentais de compostos orgânicos com importantes implicações na
química e na biologia. A partir da revisão da literatura e do desenvolvimento do tema, foi
possível explorar aspectos cruciais, como classificação, ocorrência na natureza, propriedades,
nomenclatura, obtenção, aplicações, composição, importância, nomenclatura e estequiometria.

Os hidrocarbonetos demonstraram uma diversidade incrível, desde os simples alcanos até os


complexos hidrocarbonetos aromáticos, com amplas aplicações industriais e biológicas. Enquanto
isso, os carboidratos emergiram como moléculas vitais para os seres vivos, servindo como fonte
primária de energia e desempenhando funções estruturais e de reconhecimento celular.

Esses compostos, além de serem essenciais para a vida, têm implicações significativas em
diversas áreas, desde a produção de combustíveis e materiais sintéticos até a manutenção da
saúde humana. Portanto, o estudo aprofundado desses grupos de compostos é fundamental para o
avanço contínuo da química orgânica e da biologia, proporcionando insights valiosos para a
pesquisa e aplicação prática.

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Bibliografias

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Mariana de Andrade, técnicas de pesquisa, 5ª Ed., São
Paulo, Atlas, 2002.
Morrison, R. T., & Boyd, R. N. (2007). Química Orgânica. LTC Editora.

. Carey, F. A., & Sundberg, R. J. (2007). Advanced Organic Chemistry: Part A: Structure and
Mechanisms. Springer.
Smith, M. B., & March, J. (2007). March's Advanced Organic Chemistry: Reactions,
Mechanisms, and Structure. Wiley.

Brown, W. H., Foote, C. S., Iverson, B. L., & Anslyn, E. V. (2014). Química Orgânica.
Bookman Editora.
. Lehninger, A. L., Nelson, D. L., & Cox, M. M. (2017). Lehninger Principles of
Biochemistry. W.H. Freeman.

Lodish, H., Berk, A., Zipursky, S. L., Matsudaira, P., Baltimore, D., & Darnell, J. (2000).
Molecular Cell Biology. W.H. Freeman

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