TEOLOGIA
TEOLOGIA
TEOLOGIA
Trabalho de campo
Nome do estudante: Horácio Vasconcelos Mocoua
Código: 708224562
Frequência: 2º Ano
Turma: C
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Descrição dos 1.0
Introdução
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e domínio
do discurso
Conteúdo académico (expressão 3.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos
tamanho de letra,
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo Tutor
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Índice
1. Introdução........................................................................................................................ 4
2. Objectivos........................................................................................................................ 4
3. Teologia ........................................................................................................................... 5
4. Conclusão ...................................................................................................................... 11
5. Bibliografia.................................................................................................................... 12
1. Introdução
O presente trabalho tem como objectivo fazer uma síntese em torno da história da teologia,
desde a época patrística até o Vaticano II e os nós existentes até os dias actuais.
2. Objectivos
2.1 Geral
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3. Teologia
Trata-se de um estudo sistemático sobre Deus, ou seja, a sua essência, seus atributos e sua
existência. Esse estudo pode ser feito a partir de diferentes teologias (cristã, judaica,
islâmica, etc.) (Silva, 2016).
Existem diferentes estilos de reflexão teológica, tanto no que se refere ao conteúdo, como
ao género literário. Assim, podemos distinguir diferentes estilos de acordo com a época.
Ortodoxia doutrinária;
Santidade de vida;
Reconhecimento, ao menos indireto, por parte da igreja;
Antiguidade.
Alguns autores restringem a Patrística até a época do Concílio de Calcedônia (451),
enquanto a maioria a prolonga até os séculos VII e VIII. Costuma-se, portanto, distinguir
m. Patrística três períodos (SOUSA & SILVA, 1988):
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2. Daí, fase do apogeu, até o Concílio de Calcedônia (451);
3. Período de transição para c. Escolástica. Séculos VII e VIII.
A época patrística compreende o período de seis séculos, desde a geração posterior aos
apóstolos até a geração dos que prepararam a teologia medieval. O objectivo do discurso
teológico dessa época era de esclarecer a identidade da fé cristã no seu encontro com as
culturas, helénica, romana e mesmo a judaica
Vencido o paganismo (Edito de Constantino, 313) a Igreja concentra a sua atividade nas
próprias doutrinas. As heresias surgidas então, como o arianismo, o maniqueísmo, o
pelagianismo, o donatismo, o nestorianismo e outras, ensejaram o despontar dos apologistas
da fé no campo filosófico quanto no teológico (Sousa & Silva, 1988).
Nesse período, o cristianismo vê-se às voltas com o imenso desafio de traduzir para a
cultura helénica, a sua boa nova. Necessita também justificar-se diante daqueles que,
utilizando a filosofia grega, consideram o cristianismo e a fé cristã algo secundário ou de
pouco valor. Após o período das perseguições, com o reconhecimento do império romano a
Igreja corre dois riscos helenizar a sua doutrina (por uma união entre fé e pensamento
grego) e secularizar-se (entrando nas estruturas do império pelo caminho das honras,
privilégios, apoio do poder político).
A teologia era feita pelos bispos, sacerdotes e leigos (homilias, textos litúrgicos,
comentários de textos de escritura, catequese...). no inicio do século III, formam-se “escolas
teológicas”, sendo que as mais conhecidas foram Antioquia (exegese literal de Escritura),
Alexandria (exegese espiritual “sentido”).
Ademais, o escopo principal dos Santos Padres consistia em defender o Cristianismo das
nascentes heresias que tentavam contraditar o dogma e contaminar a pureza da fé . Então, já
o velho paganismo recolhia contra a nova religião todas as forças que ainda lhe restavam,
opondo-lhe o Cristianismo, ora o sangue dos mártires, ora palavra dos apologistas.
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Expositores do dogma, recorrem à razão todas as vezes que esta lhes serve de esteio à
doutrina, usando assim as mesmas armas da filosofia adversária (Sousa & Silva, 1988).
A teologia patrística teve como limitações: a pouca atenção ao concreto histórico fraco
traço profético devido ao compromisso com o poder temporal, progressiva des
escatologização e des-historização da teologia; Deficiência do instrumento teológico
utilizado (o seu dualismo neoplatônico, o rigor ético de outras correntes como por exemplo
os epicureus,...e cépticos.
A teologia escolástica medieval atravessou oito (8) séculos, três (3) fases importantes: A
dialéctica (Sto. Anselmo) a grande escolástica e a escolástica tardia (UCM, 2014).
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Daí surge Tomás de Aquino, a figura mais alta da escolástica, que combina rigor
teórico, criatividade e ousadia. Desenvolve uma teologia obediente à revelação que
responde às exigências da epistemologia de Aristóteles e por conseguinte ela é
chamada ciência. A suma teologia durante séculos foi texto base da elaboração
teológica.
3) Fase – Com Tomás de Aquino saímos do credere- crer para compreender (da
patrística) e passamos ao crer e compreender. A elaboração sistematizante do
pensamento é feito por via da relação afirmação, negação e síntese – o movimento
de pensamento é uma elipse e não um círculo. Temos um duplo foco da teologia:
ciência que Deus comunica e ciência que o homem alcança pela reflexão
autónoma, ela conjuga o ponto de vista de Deus e o ponto de vista do homem,
concilia fé e razão.
Essa fase da teologia compreendeu um período de cinco (5) séculos. É uma época
caracterizada por mudanças sócias rápidas e profundas, capitalismo mercantil, trocas
culturais, a formação da supremacia da razão e do individualismo racional,
desenvolvimento da arte e do humanismo. Verifica-se uma crescente separação entre
império e papado, entre a Igreja e a política (UCM, 2014).
É uma Teologia de defesa cujo ponto mais alto é a celebração do Concílio Vaticano I com
a proclamação do dogma do primado e da infalibilidade papal. A teologia recusa-se a
dialogar com o mundo moderno (UCM, 2014).
Para quem é feita a teologia nesta época? Para o clérigo religioso ou diocesano. O
Concilio de Trento decretou a criação de seminários para a formação do clero (UCM,
2014).
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Três áreas de desenvolvimento da teologia são identificadas: Fundamental, Moral e
Dogmática (UCM, 2014).
A teologia mais do que um discurso sobre Deus torna-se um discurso sobre a Palavra
de Deus, cujo objetivo é compreender, aprofundar o seu sentido valendo-se de
instrumentos de compreensão de que o homem dispõe. Mas dado que tais instrumentos
mudam de uma época para a outra, de um continente para o outro segue-se logicamente a
formação de uma grande variedade de discursos sobre Deus, isto é de teologias (UCM,
2014).
Nos nossos dias a Teologia tem em conta um marco importante na Igreja Católica: o
Concílio ecuménico Vaticano II (11/10/1962 – 8/12/1965). A Teologia, valoriza os
esforços, aquisições e orientações deste Concílio, que concebe a fé como dom recebido e
orienta o estudo das realidades divinas à luz da fé, soba orientação do Magistério, fazendo
da Sagrada Escritura a alma da Teologia (UCM, 2014).
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destinatário da Gaudium et spes. Deste modo, o diálogo proposto pelo Concílio é com toda
a humanidade, acolhida das suas semelhanças e diferenças e é isso que a constituição
pastoral se propôs a demonstrar (Júnior, 2013).
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4. Conclusão
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5. Bibliografia
Contiero, T.T. (2017). O mundo na Igreja e a Igreja no mundo: reflexões sobre o Concílio
de Vaticano II e a modernidade. Pontifica Universidade Católica de São Paulo: São Paulo.
Júnior, F. A. (2013). Igreja e política: abordagem teológica à luz do Concílio Vaticano II.
Revista Pistis Prax., Curitiba, v. 5, n. 2.
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