Dis DimilsonPinto 2017
Dis DimilsonPinto 2017
Dis DimilsonPinto 2017
CURITIBA
2017
DIMILSON PINTO COELHO
CURITIBA
2017
Dedico este trabalho aos meus pais Miralda e Dirceu,
que sempre me incentivaram,
e em especial à minha esposa Ariane S. Zempulski,
por permanecer pacientemente e amorosamente
ao meu lado em todos os momentos.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO .................................................................... 17
1.1 IMPORTÂNCIA DO TEMA ......................................................................... 17
4 RESULTADOS .................................................................... 97
4.1 ESTRUTURAÇÃO DAS TELAS DE NAVEGAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ......................................................... 97
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
1.4 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
OBJETO
REVISÃO
ENTIDADE
PLANO DE INSPEÇÕES INSPEÇÕES PERIÓDICA
FISCALIZADORA/ PLANO DE
AÇÕES DE DE DE DE
UNIDADE DA SEGURANÇA OUTROS
EMERGÊNCIA SEGURANÇA SEGURANÇA SEGURANÇA
FEDERAÇÃO DE BARRAGEM
(PAE) REGULAR ESPECIAL DE
BARRAGEM
OBJETO
REVISÃO
ENTIDADE
PLANO DE INSPEÇÕES INSPEÇÕES PERIÓDICA
FISCALIZADORA/ PLANO DE
AÇÕES DE DE DE DE
UNIDADE DA SEGURANÇA OUTROS
EMERGÊNCIA SEGURANÇA SEGURANÇA SEGURANÇA
FEDERAÇÃO DE BARRAGEM
(PAE) REGULAR ESPECIAL DE
BARRAGEM
DN DN DN DN DN
CETESB/SP
279/2015/C 279/2015/C 279/2015/C 279/2015/C 279/2015/C
FONTE: ADAPTADO ANA (2016).
CLASSE DA BARRAGEM
A B C
PERIODICIDADE DAS
DANO POTENCIAL RISCO
INSPEÇÕES
Alto Alto
Semestral
Médio Alto
Médio Médio
Médio Baixo
Anual
Baixo Alto
Baixo Médio
Semanal Especial
Anual Médio
Bianual Baixo
Bianual Classe B
Leste, no Paraguai, Itaipu conta com um total de 120 metros de queda bruta e
14.000MW construído. (ITAIPU BINACIONAL, 2009).
Os estudos de viabilidade do projeto foram divididos em quatro fases sendo
a primeira os locais mais favoráveis referentes a pluviometria, fluviometria,
sedimentação, topografia, condições geológicas e geotécnicas, condições técnicas
visando a segurança estrutural do empreendimento. A segunda fase referente a
aspectos técnicos e econômicos visando à formulação do melhor plano de
desenvolvimento de projeto e pré-viabilidade. Já na terceira fase foi criada uma
comissão mista técnica entre Brasileiros e Paraguaios com o objetivo de estudos de
viabilidade adicionais. A quarta e última fase contou com a elaboração de um
cronograma executivo, um relatório final de viabilidades nos padrões exigidos pelas
instituições financeiras internacionais e pela comissão mista. (ITAIPU BINACIONAL,
2009).
Itaipu está localizada a uma pequena distância da fronteira trinacional, que
requer um alto nível de segurança de suas estruturas e uma proteção efetiva das
populações, dos bens materiais e do meio ambiente.
As considerações de custos não tiveram prioridade sobre os aspectos de
segurança e de confiabilidade estrutural. As soluções de engenharia seguiram as
normas técnicas internacionais vigentes na época e os principais aspectos
favoráveis para a sua construção foram:
As características geológicas do local de sua implantação, em geral,
superiores e adequadas para a implantação de uma barragem de 196 m de
altura;
A execução do desvio do rio foi facilitada devido a existência da Ilha de
Itaipu e da pouca profundidade do canal do rio;
O acesso por terra e balsa, em ambas as margens foi facilitado pela
existência de estradas não pavimentadas, além da proximidade das cidades
de Foz do Iguaçu e Cidade de Leste;
O reservatório capaz de regular a vazão do rio Paraná controlando até 75%
do escoamento da Bacia Hidrográfica do Paraná;
41
Transição com
enrocamento
1° Trecho
2° Trecho
1
12 EI. 225,00
II 10 3,5
1
3,5
1 11
5
1
6 5 9
1
1
2 7 6
1
4
6
1
12
10 EI. 225,00
I 11
9 8
3
3 1
1
2 5
2.6.7 Granulometria
2.6.8 Erosões
2.6.9 Fissuras
2.6.13 Detritos
2.6.16 Crista
2.6.19 Ondulações
A B
FONTE: GAGNER (2016).
2.6.25 Identificação
Os taludes de jusante das barragens de terra são os taludes que não estão
em contato com a água do reservatório e devem ser protegidos contra a erosão da
água da chuva. Normalmente são protegidos superficialmente por grama ou
enrocamento desde que seja economicamente viável. Em conjunto a esta proteção,
são construídas canaletas de drenagem para coletar a água.
A B
FONTE: GAGNER (2016).
2.6.31 Animais
2.6.34 Fissuras
Os poços de alívio são drenos que têm por objetivo reduzir a subpressão e
rebaixar o nível do lençol freático. A principal anomalia que pode ocorrer neste tipo
de instrumento é a sua colmatação, que normalmente ocorre devido à presença de
raízes da vegetação e/ou devido à presença de íons de ferro no solo e/ou águas, e
podem formar uma crosta de materiais endurecidos nos vazios do sistema de
drenagem. Outra anomalia possível de ser identificada é através da lixiviação de
materiais de preenchimento de camadas, descontinuidades rochosas nas fundações
e ombreiras. Com a passagem das águas de percolação o material é carreado,
provocando a criação de vazios na estrutura e provocando o aumento de fluxo nos
poços de alívio.
A colmatação dos drenos tende a levar a redução da vazão e o aumento das
subpressões e dos níveis de água. As águas irão procurar um novo caminho, seja
uma região mais fofa, permeável ou com falha de compactação para a passagem do
fluxo ocorrendo novas surgências de água. (ITAIPU BINACIONAL, 1990). Estas
surgências poderão ocorrer nas proximidades dos drenos colmatados e no talude de
jusante, normalmente sem grandes problemas. A não ser que a pressão de saída
75
vegetação natural, como arbustos com raízes, deve ser inibido e o seu crescimento
pode interferir diretamente no bom funcionamento da drenagem. O corte da
vegetação deve ser constante, mantendo-se a área sempre limpa e protegida.
Durante a inspeção, deve-se avaliar o estado de conservação e manutenção
do dispositivo de drenagem, anotando-se rupturas, trincas, descalçamento de peças
devido a eventuais erosões superficiais, e outros fatos que possam comprometer o
estado de conservação e o bom funcionamento do sistema. A descrição das
observações do sistema de drenagem, poços de alívio e proteção do talude são
similares ao apresentado no talude de jusante.
2.6.39 Subsidências
uma base de dados dinâmica que permite realizar diversas pesquisas através da
visualização das fotos e fichas de inspeções. (THEMAG, 2017).
As empresas Eletronorte, Eletrosul, Chesf, adotam em suas inspeções os
procedimentos convencionais através da utilização de câmera fotográfica, papel para
anotações, checklist da ANA com alterações devido a particularidade de cada
barragem em conjunto com os desenhos da barragem.
79
3 MATERIAIS E MÉTODOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
(ICOLD,
Fonte: (LNEC, 2016) (BUREAU, 2016) ITAIPU
2016)
Participantes da inspeção; Participantes da Inspeção; Participantes da inspeção;
Data da inspeção; Nível do reservatório; Duração da inspeção;
Duração da inspeção; Condições do tempo; Tipo da inspeção;
Nível do reservatório; Recente precipitação; Data da inspeção;
Condições do tempo; Nível de água a montante;
Estado do tempo da
Nível de água a jusante;
semana anterior;
Data da última inspeção; Condições do tempo;
Temperatura ambiente;
Operação do Vertedouro;
Unidades Geradoras
desligadas;
FONTE: O autor (2016).
TALUDE DE MONTANTE
CRISTA
Deformações,
Deformações,
Condições de Assentamento, recalques, trincas e
recalques, trincas e
circulação; depressão, buracos; fissuras no maciço;
fissuras no maciço;
Desalinhamento da
Desalinhamento da
Em geral; Deflexão lateral; crista, muros de
crista;
montante e jusante;
Passagem na crista
sobre o descarregador Fissuras; Ondulações; Ondulações;
de superfície
Condições de Vegetação Depressões e Depressões e
acessibilidade da crista; inapropriada; subsidências; subsidências;
Problemas de
Pavimento; drenagem ou danos Desalinhamento; Drenagem superficial;
causados pela erosão;
Problemas de
Buracos ou vazios de
Estado geral; Drenagem superficial; pavimentação das
roedores;
estradas;
Problemas de
Crescimento de
Nivelamento visual; pavimentação das Condições gerais;
vegetação;
estradas;
Descrição de
perturbações Barreiras de segurança Crescimento de
Identificação;
localizadas (fissuração do tráfego; vegetação;
ou depressões);
Sistema de escoamento
Outras deficiências; Identificação; Condições gerais;
das águas pluviais;
Muro de montante e
jusante, Passeio de
montante e jusante;
Estado geral;
Descrição de
perturbações
localizadas (fissuração,
esmagamento,
movimento relativo nas
86
CRISTA
juntas e roturas);
Alinhamento;
Nivelamento;
FONTE: O autor (2016).
TALUDE DE JUSANTE
TALUDE DE JUSANTE
zonas húmidas;
Banquetas; Poços de alívio; -Poços de alívio;
-Arrastamento de finos
Nivelamento visual; Condições gerais; por ação das águas
pluviais;
Vegetação;
Canaletas; -Condições gerais;
Tipo;
Secção;
Limpeza (finos);
Roturas;
Apoio deficiente;
Condições de
escoamento;
Perturbações (blocos
ou detritos);
FONTE: O autor (2016).
Limpeza;
88
Roturas;
Apoio deficiente;
Funcionalidade;
FONTE: O autor (2016).
INSTRUMENTAÇÃO
Piezômetro hidráulicos
Danos nos instrumentos; Danos nos instrumentos;
abertos (standipipe);
Necessidade de
Manutenção dos
Medidor de nível; manutenção dos
instrumentos adequado?
instrumentos;
Identificação da
Drenos; Outras deficiências?
instrumentação;
A instrumentação lida e
Medidores de vazão;
transmitida;
Existe uma lista de
verificação visual da
Marcos altimétricos; inspeção para a barragem
e nela rotineiramente
preenchida como exigido.
Qualquer preocupação
relatada sobre a
instrumentação.
Precisa de instrumentos
adicionais.
FONTE: O autor (2016).
REALIZADA NÃO
TRECHO / BARRAGEM PREVISTO REALIZADA
COM ATRASO REALIZADA
Barragem de Terra Margem Direita 12 12 0 0
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REALIZADA NÃO
TRECHO / BARRAGEM PREVISTO REALIZADA
COM ATRASO REALIZADA
Barragem de Enrocamento 0 0 0 0
Vertedouro 0 0 0 0
FONTE: O autor (2016).
REALIZADA NÃO
TRECHO / BARRAGEM REALIZADA
COM ATRASO REALIZADA
Situação global das inspeções 12 0 0
FONTE: O autor (2016).
inspeções realizadas
Análise geral = ×100, (eq. 1)
inspeções previstas
Para obter o relatório de uma inspeção, seja ela regular ou especial, deve-se
selecionar o trecho e o período definido. Semestralmente todas as inspeções
realizadas são agrupadas e é gerado um relatório que é assinado por todos os
responsáveis e encaminhado para o arquivo técnico de ITAIPU. Estes registros são
importantes para acompanhar a evolução dos pontos analisados, bem como a
estrutura da barragem.
95
4 RESULTADOS
(C) (A)
(B)
Filtro
Inspeções selecionadas
Com um duplo clique na inspeção selecionada o usuário ativa uma nova tela
de navegação que permite inserir as características gerais, informações
complementares e específicas no instante que será realizada a atividade de campo.
Neste momento, o especialista confirma os participantes da inspeção, informa as
condições do nível de água do reservatório ou nível a montante, o nível a jusante,
temperatura ambiente e as condições do tempo como: nublado, ensolarado ou
chuvoso. Os campos referentes à operação da calha do vertedouro e as unidades
geradoras desligadas devem ser informadas. O especialista tem a opção de voltar à
tela anterior, cancelar a inspeção, salvar as informações cadastradas ou iniciar a
inspeção propriamente dita, ver FIGURA 36.
102
Existindo registros anteriores neste item e local, poderá ser realizada uma
comparação com a situação atual. O especialista, ao selecionar o ícone com um
sinal de mais, ativa a janela de navegação com as fotos e descrições da última
inspeção, permitindo avaliar e comparar as observações (FIGURA 39).
Após concluir as atividades de campo, deve-se ativar o botão concluir a
inspeção, para que o sistema armazene o tempo de duração, horário e data de sua
finalização. Neste instante, a inspeção realizada pode ser acessada pelo menu
editar.
105
Registro
atual
Registro
anterior
Para sair do sistema, duas opções são apresentadas aos usuários. A opção
de clicar no ícone superior direito ou através do menu ferramentas, selecionar fechar
a seção.
5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS
PORTUGAL. Decreto de Lei n.º 344/2007. Diário Oficial [de] Portugal, Ministério de
Obras Públicas Transportes e Comunicações. Lisboa, 15 out. 2007.