Relatório de Estágio - Isabele Sena - 2022
Relatório de Estágio - Isabele Sena - 2022
Relatório de Estágio - Isabele Sena - 2022
SÃO CRISTÓVÃO
2022
ISABELLE DE SENA TABOSA DE ANDRADE
SÃO CRISTÓVÃO
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
NÚCLEO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO
Dados da estagiária
Dados do estágio
SÃO CRISTÓVÃO
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
NÚCLEO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________
Profa. Me. Rosivânia da Paixão Silva Oliveira
_______________________________________________
Prof. Me. Humberto de Lucena Lira
_______________________________________________
Prof. Dr. Rhaul Phillypi da Silva
SÃO CRISTÓVÃO
2022
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 7
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................... 7
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................ 9
3.1 Realização de cursos.......................................................................................... 9
3.2 Atividades administrativas e gestão de pessoas ........................................... 10
3.2.1 Organização dos cursos realizados pelos colaboradores .......................... 10
3.2.2 Gestão de mudanças ..................................................................................... 11
3.2.3 Desenvolvimento de avaliação de eficácia RTA .......................................... 12
3.2.4 Programa Verde Ghaia ................................................................................... 12
3.2.5 Desenvolvimento de cartilha de orientações gerais ................................... 13
3.2.6 Desenvolvimento de campanha de disciplina operacional ........................ 14
3.3 Visita técnica as estações de operação .......................................................... 16
3.3.1 Estação: Vapor IV ........................................................................................... 16
3.3.2 Estação: Santo Antônio ................................................................................. 17
3.3.3 Estação: Nova Magalhães ............................................................................. 19
3.3.4 Estação: Mato Grosso.................................................................................... 31
4. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 34
5. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 35
7
1. INTRODUÇÃO
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
8
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Foi desenvolvido através do google forms uma avaliação com 10 questões para
ser aplicada aos funcionários PERBRAS e avaliá-los em seus conhecimentos sobre o
tratamento de anomalias. Com os resultados obtidos da avaliação foi desenvolvido
um relatório que foi enviado para a Petrobras como prova de que os funcionários
tinham ciência dos assuntos abordados nos procedimentos, Figura 3.
ações para melhoria e controle dos aspectos significativos e ainda correlaciona com
a Legislação aplicável. Todas as informações podem ser visualizadas on-line ou
através de relatórios que podem ser impressos e disponibilizados nos setores,
estações etc.
Nesse sentido, foram cadastrados no sistema todos os processos, atividades,
aspectos e impactos que a área operacional da OS MONITORAMENTO SEAL possui.
Facilitando o acesso a informação. Na Figura 4, podemos ver um exemplo da planilha
gerada pelo sistema.
Como o próprio nome já diz, foi desenvolvido uma cartilha para orientar os
trabalhadores em alguns assuntos de relevância, como fundamentos de segurança
de processos, alguns conceitos gerais (Estudo de análise de risco – EAR, análise
preliminar de risco – APR, HAZOP, Salvaguarda, elementos críticos etc), livro de
registro da NR-13, preenchimento da GIMA, Estrutura Organizacional de Resposta
(EOR), programas da PERBRAS, documentação de segurança da instalação e ramais
de comunicação das estações. Uma parte da cartilha está representada na Figura 5.
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(𝑀𝑀𝑔𝑔+2 ) da água e doa sódio (𝑁𝑁𝑎𝑎+ ). Este procedimento é realizado duas vezes, em
dois tanques em série, para garantir que a dureza seja retirada corretamente.
Está água sem dureza, agora chamada de água abrandada, passa por uma
linha em que nesta linha é adicionado bissulfito de sódio (𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑂𝑂3 ) para retirar o
oxigênio da água que também pode gerar problemas de corrosão. Após esses
processos, a água está pronta para ir para o gerador de vapor (GV).
A estação também recebe o gás natural que é redirecionado para o GV em uma
pressão de trabalho que pode variar entre 1,5kgf/cm² e 3kgf/cm²
O GV é alimentado com a água abrandada, o gás natural e o ar. A fonte de
ignição que gera a chama é elétrica. A água passa primeiramente pelo trocador de
calor, posteriormente pela câmara de convecção até ir para a parte interna do GV, na
câmara de radiação, onde a mesma será transformada em vapor. Este vapor passa
por ajustes para garantir a qualidade de título (entre 70% e 80%), saindo do GV com
uma temperatura média de 300ºC e enviado para os poços de injeção de vapor.
direcionado para o gas struggle (GS), a água sai por baixo e vai para a caixa API e o
óleo sai pelo meio e segue para os tanques de óleo (TQ), onde o óleo estando com
um BSW de no máximo 15% é transferido por batelada pelas BTRs (Bombas de
Transferência) para Bonsucesso, onde será especificado dentro dos padrões da ANP,
podendo assim ser transferido para Aracaju. Para saber o BSW, são coletadas
algumas amostras dos tanques de óleo. Essas amostras são analisadas em
laboratório.
No separador trifásico existem chaves de nível para identificar a altura da
emulsão, que não pode ficar muito alta. Caso a altura da emulsão ultrapasse o nível
estabelecido como seguro a válvula de peso é aberta e o óleo é transferido pelas
LTOs. A válvula de peso é uma válvula de segurança que calcula o nível a partir da
pressão hidrostática no ST, caso essa pressão esteja muito alta, a válvula é aberta
completamente para diminuir o nível e pressão no separador. A válvula que controla
a saída do óleo para o tanque é a PV (Pressure Valve) que é uma válvula de nível,
onde a porcentagem de abertura da válvula depende do nível da emulsão no
separador.
No GS o gás passa por um procedimento para ser retirado a umidade, ou seja,
as partículas de água e frações leves do óleo (condensado). Esse condensado sai
pela parte debaixo do GS e vai para a caixa API, o gás sai por cima em direção ao
blowdown, equipamento responsável por reduzir a pressão do gás para descarte na
atmosfera, quando não há a possibilidade de transferência para UPGN (Unidade de
Processamento de Gás Natural), localizada no polo gás. Essa redução na pressão é
feita ao se aumentar o volume do gás. Antes da saída do gás para atmosfera existe
um selo hídrico que impede, em caso de fonte de ignição que ocasione chama, o
retorno do gás pela linha.
A caixa API é dividida em algumas partes, primeiramente a água chega com
alguns resquícios de óleo. Este óleo forma uma película na parte de cima pois sua
densidade é menor do que a da água. Na caixa API existem alguns rolos que vão
direcionar essa película de óleo para as calhas e das calhas o óleo vai para uma outra
parte da caixa API onde as BROs (Bombas de Recuperação de óleo) são acionadas,
redirecionando esse óleo para o início do processo. Após esta fase de retirada do
óleo, a água fica em outra parte da caixa API, chamada de vertedouro. Quando o nível
está alto as bombas de descarte de água (BDAs) são acionadas automaticamente e
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a água é transferida para bonsucesso onde será tratada para reinjeção nos poços
injetores de água.
Para fazer teste de poço, existem as LTs, que são as linhas de teste. Antes de
alinhar a produção do poço a ser testado para o tanque de teste é feito um jogo de
válvulas. A válvula que direciona a emulsão para a linha de teste, deve estar aberta e
a que direciona para a LTO, fechada. As válvulas de todos os outros poços que
direcionam a emulsão para a LT devem estar fechadas e abertas para a LTO. Sendo
assim, a produção continua para os demais poços, enquanto apenas um está em
teste.
Figura 8 - Manifold
adicionado um anti incrustante para solucionar este problema, de acordo com a figura
9.
Figura 12 - Misturadores
Figura 17 - Compressores
Na figura 18, temos o separador trifásico onde é separado água, óleo e gás.
No separador trifásico é separado gás, que sai por cima em direção ao GS (Gas
Struggle), óleo, que sai pelo meio em direção aos tanques de óleo, e água que sai por
baixo em direção a caixa API.
Existem chaves de nível para identificar a altura da emulsão, que não pode ficar
muito alta. Caso a altura da emulsão ultrapasse o nível estabelecido como seguro a
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válvula de peso, ilustrada na Figura 19, é aberta e o óleo é transferido pela linha de
conjunto (LC).
São retiradas amostras desse óleo para serem analisadas em laboratório, onde
o óleo estando com um BSW de no máximo 15% é transferido por batelada pelas
BTRs (Bombas de Transferência), representado na Figura 21, para Bonsucesso, onde
será especificado dentro dos padrões da ANP, podendo assim ser transferido para
Aracaju.
Figura 24 - Dispersor
Antes da saída do gás, existe um selo hídrico, Figura 25, que impede, em caso
de fonte de ignição que ocasione chama, o retorno do gás pela linha.
A água que vai para a caixa API, muitas vezes vem com resquício de óleo, que
deve ser separado. Para isso, inicialmente existe uma primeira barreira para conter o
óleo, representado na Figura 26.
Como o óleo é menos denso que a água, ele fica na parte de cima formando
uma película e a água fica embaixo. Um segundo procedimento que ocorre na caixa
API para retirar essa película de óleo é através de rolos coletores que jogam esse óleo
para calhas, segundo a Figura 27, e são direcionados para um outro local onde as
bombas de recuperação de óleo, representadas na Figura 28, redirecionam o óleo
para o início do processo.
Após esta fase de retirada do óleo, a água fica em outra parte da caixa API,
chamada de vertedouro, ilustrado na Figura 29.
Figura 29 - Vertedouro
Quando o nível da caixa API está alto as bombas de descarte de água (BDAs),
representadas na Figura 30, são acionadas automaticamente e a água é transferida
para a estação bonsucesso onde será tratada para reinjeção nos poços injetores de
água.
Os testes de poço são realizados através das LTs, que são as linhas de teste.
Antes de alinhar a produção do poço a ser testado para o tanque de teste é feito um
jogo de válvulas. A válvula que direciona a emulsão para a linha de teste, deve estar
aberta e a que direciona para a LC, fechada. As válvulas de todos os outros poços
que direcionam a emulsão para a LT devem estar fechadas e abertas para a LC, de
acordo com a Figura 31. Sendo assim, a produção continua para os demais poços,
enquanto apenas um está em teste.
Na estação Mato Grosso, a emulsão chega através das linhas de conjunto (LC)
de acordo com a Figura 32, pois o manifold, neste caso, fica em campo e não na
estação. Na estação também chegam as linhas de teste (LT) que direcionam o fluxo
da emulsão para os taques de teste quando necessário. Todo o jogo de válvulas é
feito em campo, no manifold.
32
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS