O Que São Mecanismo de Defesa
O Que São Mecanismo de Defesa
O Que São Mecanismo de Defesa
o ego é o aspecto da personalidade que lida com a realidade. Ao fazer isso, o ego também
tem que lidar com as demandas conflitantes do id e do superego.
O id é a parte da personalidade que procura satisfazer todos os desejos, necessidades e
impulsos. É a parte mais básica e primordial de nossas personalidades e não considera coisas
como a adequação social, a moralidade ou mesmo a realidade de satisfazer nossos desejos
e necessidades.
O superego tenta fazer com que o ego aja de maneira idealista e moral. Essa parte da
personalidade é composta de todas as morais e valores internalizados que adquirimos de
nossos pais, outros membros da família, influências religiosas e sociedade.
Para lidar com a ansiedade, Freud acreditava que os mecanismos de defesa ajudavam a
proteger o ego dos conflitos criados pelo id, superego e realidade.
A ansiedade neurótica é a preocupação inconsciente de perdermos o controle dos impulsos
do id, resultando em punição por comportamento inadequado.
A ansiedade da realidade é o medo de eventos do mundo real. A causa dessa ansiedade é
geralmente facilmente identificada. Por exemplo, uma pessoa pode temer receber uma
mordida de cachorro quando estiver perto de um cão ameaçador. A maneira mais comum de
reduzir essa ansiedade é evitar o objeto ameaçador.
A ansiedade moral envolve o medo de violar nossos princípios morais.
A NEGAÇÃO é um dos mecanismos mais comuns e provavelmente o mais conhecido.
Quando as pessoas não conseguem encarar a realidade e se recusam a admitir verdades
óbvias, elas entram em negação.
A REPRESSÃO Memórias de eventos desagradáveis são reprimidos a fim de proteger o
indivíduo do sofrimento atrelado a eles. Elas não desaparecem, mas ficam guardadas no
inconsciente e, assim, podem influenciar o comportamento e a maneira de pensar. Por
exemplo, uma pessoa que sofreu abusos na infância pode ter dificuldade de firmar
relacionamentos saudáveis na vida adulta
A PROJEÇÃO acontece quando as pessoas transferem traços de personalidade e
sentimentos que não conseguem aceitar como parte de quem são para outros indivíduos.
Dessa maneira, elas julgam o comportamento alheio com base em fatores não existentes no
outro (mas em si mesmas) e com frequência chegam a conclusões errôneas sobre ele.
FORMA REATIVA: consiste em expressar o sentimento oposto ao que se sente, deseja ou
pensa para reduzir a ansiedade. Em vez de expressar esse sentimento, ele o trata bem para
esconder o que sente de verdade. Ele também pode destratá-lo por secretamente desejar ser
como ele e precisar se distanciar para não encarar esse desejo.
A RACIONALIZAÇÃO envolve criar explicações lógicas para justificar um comportamento ou
sentimento difícil de aceitar. Quando um profissional não consegue a promoção que tanto
deseja, por exemplo, ele pode dizer que não estava, de fato, interessado no cargo ou que o
chefe tomou uma decisão errada e vai se arrepender.
REGRESSÂO as pessoas às vezes voltam a expressar comportamentos presentes nos
estágios iniciais de seu desenvolvimento, como na infância ou adolescência. Elas podem
chorar copiosamente, ficar emburradas, comer excessivamente e recorrer a ofensas quando
confrontadas por uma situação ruim.
O DESLOCAMENTO. Ele leva as pessoas a deslocarem as emoções para uma representação
de quem ou daquilo que o causou. Quando alguém tem um dia ruim no trabalho e desconta
a raiva em seus familiares, que nada tem a ver com a situação, ele está deslocando o
sentimento negativo para um alvo “mais seguro”, pois sua vida profissional não sofrerá
repercussões.
A SUBLIMAÇÃO é a maneira de lidar com situações estressantes ou traumáticas
descarregando sentimentos negativos, como a frustração e a raiva, de maneira positiva.
A INTELECTUALIZAÇÃO é caracterizada pela visão racional e calculista de eventos ruins.
Esse meio de proteção previne o apego aos aspectos emocionais de uma situação negativa,
como a tristeza e medo. A atenção é transferida somente para os aspectos lógicos.
COMPESAÇÃO A insegurança acerca de uma área da vida pode levar as pessoas a
“compensarem” a falta de aptidão, conhecimento ou até de sorte em outras. Quem tem
dificuldade nos estudos pode tentar compensar isso no trabalho ou em traços da sua
personalidade.