Consciência
Consciência
Consciência
realização do bem
Isto é, assim como tem a capacidade de realizar uma boa ação, pode também
praticar uma falta grave. O importante é que do ponto de vista ético, o ser humano
dever ser íntegro para agir com responsabilidade diante da execução dos seus atos e
que possa reparar o mal cometido no caso de praticar alguma infração.
A importância do exemplo familiar
Os pais são uma referência moral para os seus filhos, pois através de suas ações
orientam o caminho da vida com um exemplo positivo. Os pais educam seus filhos
na consciência do bem através do cumprimento de normas claras e objetivas para o
lar. Pais e professores trabalham em equipe no cumprimento de objetivos
concretos, pois esta consciência do bem é adquirida nos primeiros anos de vida.
Judicativa (julgar)
, julga-nos de acordo com o que fazemos, tendo em
c o n t a o s ideais/valores que seleccionamos para orientar a nossa vida;
Punitiva
, sanciona-nos levando-nos a viver de “consciência pesada”, ou seja,
a naturezados actos praticados determina o aparecimento de sentimentos
incomodativos de culpa,arrependimento, vergonha, remorsoA c o n s c i ê n c i a p o d e
equivocar-se se não está bem formada, porque frente a um ato
c o n c r e t o poderia fazer um juízo erróneo contra a razão e a lei divina.O papel da
consciência moral é normativo e crítico. È uma papel normativo porque ordena o
quedevemos fazer e é uma papel critico porque nos impede de fazer qualquer
coisa ou condena-nosquando realizamos uma acção na qual não
nos reconhecemos. O sentido da consciência moral é apelativo, imperativo e
judicativo.
- Formação da consciência moral
Segundo Coimbra (2013), a consciência é formada com o conhecimento da lei de Deus
tal comoa e n s i n a o M a g i s t é r i o d a I g r e j a , c o m a p r á t i c a d a s v i r t u d e s , a
o r a ç ã o , a p e t i ç ã o d e c o n s e l h o especialmente no direcionamento espiritual e na
recepção frequente do sacramento da Penitência.Enquanto que para Bila (2015), a
consciência moral forma-se tendo em conta certas qualidades ecertos requisitos: por
um lado, a consciência moral só se forma num ser capaz de reflectir e
decompreender o sentido da sua reflexão; por outro lado, o meio onde o ser se insere e
desenvolvetem uma importância fundamental, uma vez que fornece as condições
necessárias e elementares para que a formação da consciência moral possa acontecer.A
consciência moral pode ser concebida como inata, adquirida, entidade divina
e por últimoc o m o f o n t e h u m a n a . É i n a t a ( n a s c e
c o m o h o m e m ) q u a n d o s e e n t e n d e q u e t o d o s o s h o m e m nascem com a
consciência moral; é adquirida quando é resultante da aprendizagem
(educação)dentro da sociedade; é entidade divina, aqui supõe-se que a
consciência é fruto de dadiva deDeus; fonte humana, que está é fruto da
consciência histórica do homem.
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Escola Secundaria
11
a
Classe; Turma:Disciplina: FilosofiaTema:
Consciência moral
Estudantes:Docente:Beira, Março de 2023
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Índice
Introdução............................................................................................................................
............3Consciência
moral...........................................................................................................................4-
Noção de consciência
moral......................................................................................................4- Formação da co
nsciência moral................................................................................................5- Etapas do
seu desenvolvimento segundo
Piaget........................................................................5- Etapas do seu desenvolvimento se
gundo Kohlberg~...............................................................7Conclusão...............................
.........................................................................................................9Bibliografia...............
.....................................................................................................................10
Introdução
Os e r h u m a n o é u m s e r d e e n o r m e g r a n d e z a c o m o m o s t r a
o núcleo p e s s o a l e u m a d e
s u a s principaiscaracterísticas é a i n t i m i d a d e . I s t o é , a capacidade d
ereflexão q u e t e m t o d o s e r humano sobre aquilo que é correcto em
relação ao que faz, por isso a filosofia sempre esteveligada a conceitos em
volta da vida humana, buscando explicar a origem e as consequências de suas
acções, e para isto, estuda-se a consciência moral.
3
Consciência moral
- Noção de consciência moral
Cada homem leva em seu coração uma lei. Por isto, com sua
i n t e l i g ê n c i a e v o n t a d e p o d e distinguir o bem e o mal, o justo e o injusto, o
permitido e o proibido.A c o n s c i ê n c i a m o r a l e s t á r e l a c i o n a d a c o m a
p o n d e r a ç ã o s o b r e q u a i s d e c i s õ e s a p e s s o a d e v e tomar, em relação ao
comportamento de si próprio e de outras pessoas. A consciência
morale x i g e q u e o i n d i v í d u o s e j a o r e s p o n s á v e l p e l o s s e u
s a c t o s , a s s u m i n d o t o t a l m e n t e a s consequências de suas atitudes.Os
elementos que constituem a consciência são:
Voz interior:
que anuncia um dever ou uma obrigação.
Juiz interior
: que condena ou aprova os actos de incidência moral.
Sentimento
: que antecedem, acompanham e sucedem à deliberação, decisão e
a c ç ã o , tais como a satisfação e aplauso, no caso de acções conformes com a
consciência, ouremorso, arrependimento, vergonha, culpa ou censura, no caso de
acções reprovadas pelaconsciência.
Força
: que mobiliza e empurra ou impede a acção.
Intimidade
: que faz da consciência o reduto mais secreto do ser humano, algo íntimo
aexigir respeito e o direito à inviolabilidadeA consciência moral desempenha as funções
ou papéis de ordem:
Apelativa
, a consciência moral chama-nos para indicar que há valores, normas e deveresa que não
podemos renunciar, isto é, orienta as nossas acções;
Imperativa
, obriga-nos a agir de acordo com a hierarquia de valores que
a s s u m i m o s como nossos;
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Judicativa (julgar)
, julga-nos de acordo com o que fazemos, tendo em
c o n t a o s ideais/valores que seleccionamos para orientar a nossa vida;
Punitiva
, sanciona-nos levando-nos a viver de “consciência pesada”, ou seja,
a naturezados actos praticados determina o aparecimento de sentimentos
incomodativos de culpa,arrependimento, vergonha, remorsoA c o n s c i ê n c i a p o d e
equivocar-se se não está bem formada, porque frente a um ato
c o n c r e t o poderia fazer um juízo erróneo contra a razão e a lei divina.O papel da
consciência moral é normativo e crítico. È uma papel normativo porque ordena o
quedevemos fazer e é uma papel critico porque nos impede de fazer qualquer
coisa ou condena-nosquando realizamos uma acção na qual não
nos reconhecemos. O sentido da consciência moral é apelativo, imperativo e
judicativo.
- Formação da consciência moral
Segundo Coimbra (2013), a consciência é formada com o conhecimento da lei de Deus
tal comoa e n s i n a o M a g i s t é r i o d a I g r e j a , c o m a p r á t i c a d a s v i r t u d e s , a
o r a ç ã o , a p e t i ç ã o d e c o n s e l h o especialmente no direcionamento espiritual e na
recepção frequente do sacramento da Penitência.Enquanto que para Bila (2015), a
consciência moral forma-se tendo em conta certas qualidades ecertos requisitos: por
um lado, a consciência moral só se forma num ser capaz de reflectir e
decompreender o sentido da sua reflexão; por outro lado, o meio onde o ser se insere e
desenvolvetem uma importância fundamental, uma vez que fornece as condições
necessárias e elementares para que a formação da consciência moral possa acontecer.A
consciência moral pode ser concebida como inata, adquirida, entidade divina
e por últimoc o m o f o n t e h u m a n a . É i n a t a ( n a s c e
c o m o h o m e m ) q u a n d o s e e n t e n d e q u e t o d o s o s h o m e m nascem com a
consciência moral; é adquirida quando é resultante da aprendizagem
(educação)dentro da sociedade; é entidade divina, aqui supõe-se que a
consciência é fruto de dadiva deDeus; fonte humana, que está é fruto da
consciência histórica do homem.
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Estágio 2
- A acção justa é aquela que satisfaz as minhas
n e c e s s i d a d e s , a q u e m e g e r a recompensa e prazer, e, ocasionalmente aos
outros. As relações humanas são vistas como trocasc o m e r c i a i s . M a i s o u m e n o s
a s s i m " Tu m e g r a t i f i c a s e e u t e g r a t i f i c o " . A p e s s o a t e n t a
o b t e r recompensas pelas suas acções.2º
Nível Convencional
Nesse nível a manutenção das expectativas da família, do grupo, da
nação, da sociedade é vistac o m o v á l i d a e m s i m e s m a e s e m m u i t o s
q u e s t i o n a m e n t o s o u p o r q u ê s . É u m a a t i t u d e d e conformidade com
a ordem social, mas também uma atitude de lealdade e amor á família,
aogrupo, ao social.
Estágio 3
- É bom aquele comportamento que agrada aos outros e por eles é aprovado.
De certaforma, é bom o que é socialmente aceito, aquilo que segue o padrão. O
comportamento é muitasv e z e s j u l g a d o c o m b a s e n a i n t e n ç ã o , e a i n t e n ç ã o
t o r n a - s e p e l a p r i m e i r a v e z i m p o r t a n t e . É a busca do desejo de
aprovação familiar e social.
Estágio 4
- Há o desenvolvimento da noção de dever, de comportamento correcto, de
cumprir a própria obrigação. Há o desejo de manter a ordem social
especificamente pelo desejo de mantê-la, isto é, por que isso é justo.3º
Nível Pós-Convencional
Há um esforço do indivíduo para definir os valores morais, para
d e f i n i r c o n s c i e n t e m e n t e e livremente o que é certo e o que é errado, e
porquê... Prescinde-se muitas vezes da autoridade dos grupos e das pessoas que
mantém a autoridade sobre os princípios morais.
Estágio 5
- É a tomada da consciência da existência do outro, da maioria, do bem
comum, dosdireitos humanos... A acção justa é a acção que leva em conta os direitos
gerais do indivíduo, istoé, o bem comum. Valores pessoais são claramente considerados
relativos, é a lei da maioria e dautilidade social.
Estágio 6
- O justo e correcto é definido pela decisão da consciência de
acordo com os
o s princípios éticos escolhidos e baseados na compreensão lógica, universalidade, coerê
ncia,s o l i d a r i e d a d e u n i v e r s a l . G u i a - s e p o r p r i n c í p i o s u n i v e r s a i s d e
justiça, de reciprocidade, de
8
igualdade de direitos, de respeito pela dignidade dos seres humanos, por um profundo
altruísmo, pela fraternidade. Os padrões próprios de justiça têm mais peso do que as
regras e leis existentesna sociedade.
Conclusão
O homem define-se pelo modo como escolhe, decide e executa as
diferentes acções. Cadahomem individualiza-se
neste processo. A consciência moral mostra
a p o s t u r a é t i c a d o s e r humano através de um juízo racional que é capaz de
discernir aquilo que é bom do que não é.A consciência moral determina também
algumas normas deconduta, como também as leis geraise universais que ajudam o
indivíduo a interiorizar o conceito do dever moral. Um dos principaiscritérios
da consciência moral é a justiça. O ser humano tem a capacidade de refletir
sobre suas próprias ações com o objetivo de poder avaliar possíveis erros. a
consciência moral só se formanum ser capaz de reflectir e de compreender o sentido da
sua reflexão.
9
Bibliografia
Bila, B. D. (2015).
Natureza desta capacidade cuja manifestação no ser humano o eleva à dignidade deum
ser moral.
Biriate, M., & Samuel, J. (2019).
O meu caderno de acvidades de Introdução à Filosoa - 11ª Classe.
Coimbra, P. (213).
Acidigital.
Obdo em 20 de 3 de 2023, de
/www.acidigital.com:hps://www.acidigital.com/catecismo/concimoral.htm 10
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