Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão
Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão
Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão
Fornecimento de Energia
Elétrica em Baixa Tensão
NT 07 05 003
APRESENTAÇÃO
Atender à determinação das Resoluções Normativas ANEEL e normatização ABNT que estabelecem
regras para a conexão de unidades consumidoras ao sistema elétrico da DMED.
http://www.dmedsa.com.br/atendimento/normas-tecnicas
OBS.: Os casos não abordados nesta norma deverão ser tratados diretamente a DMED.
A presente norma passa a vigorar a partir de sua aprovação e, portanto, terá obrigatoriedade de
aplicação nas novas instalações ou ampliações e/ou reforma das instalações nas unidades
consumidoras da DMED.
Elaboração
Anderson Muniz
Fernando Henrique Cândido
Luiz Alberto Guedes
Paulo Cesar de Almeida
Tiago Bastos dos Santos
Virgílio dos Reis
Desenhos
Tiago Bastos dos Santos
Verificação
Anderson Muniz
Eduardo de Souza
Virgílio dos Reis
Aprovação
Marco Cesar
Diretor Técnico
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 6
2. OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 6
3. AMBITO .................................................................................................................................................... 6
4. NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICAVEIS......................................................................................................... 7
5. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .................................................................................................................. 7
6. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECIFICAS ................................................................................................ 8
7. NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICAVEIS......................................................................................................... 8
8. TENSÃO DE FORNECIMENTO .................................................................................................................... 9
9. LIMITES DE FORNECIMENTO ................................................................................................................... 10
10. TIPOS DE FORNECIMENTO - CLASSIFICAÇÃO ....................................................................................... 11
11. CRITÉRIOS DE ATENDIMENTO DAS EDIFICAÇÕES COLETIVAS. ............................................................. 12
12. SOLICITAÇÃO DE FORNECIMENTO ...................................................................................................... 14
13. REQUISITOS MÍNIMOS PARA APROVAÇÃO DE PROJETO ELÉTRICO ..................................................... 16
14. AUMENTO DE CARGA ......................................................................................................................... 16
15. DESMEMBRAMENTO DE MEDIÇÕES ................................................................................................... 16
16. SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ............................................................................. 17
17. CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS ............................................................................................................ 17
18. INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA DMED ................................................................................ 18
19. INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR ................................................................... 22
20. ATERRAMENTO ................................................................................................................................... 27
21. CAIXAS PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO ................................................................................................. 28
22. CAIXA DE INSPEÇÃO ............................................................................................................................ 29
23. POSTES E PONTALETES ........................................................................................................................ 30
24. POSTE E PONTALETE DE AÇO .............................................................................................................. 30
25. POSTE DE CONCRETO ARMADO .......................................................................................................... 30
26. RAMAL INTERNO DO CONSUMIDOR ................................................................................................... 31
27. MATERIAIS PADRONIZADOS ............................................................................................................... 31
DESENHOS E FOTOS PARA EXECUÇÃO DO PADRÃO DE ENTRADA .................................................................. 61
FIGURA 1: ALTURA MÍNIMA DO RAMAL DE LIGAÇÃO AO SOLO......................................................................... 62
FIGURA 2: SITUAÇÃO DA EDIFICAÇÃO PARA LOCAÇÃO DO PADRÃO ................................................................. 63
FIGURA 3: DEFINIÇÃO DE PONTO DE ENTREGA EM LOCAL ATENDIDO POR REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA E POR
RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO ............................................................................................................................... 64
FIGURA 4: AMARRAÇÕES E CONEXÕES DO RAMAL DE LIGAÇÃO ....................................................................... 65
FIGURA 5: MEDIÇÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO - LIGAÇÃO A 2, 3 OU 4 FIOS INSTALADO EM MURO OU
MURETA CAIXAS TIPO CM-1, CM-2 OU POLICARBONATO MEDIÇÃO DIRETA. ................................................... 66
FIGURA 6: LIGAÇÃO COM PONTALETE SOBRE LAJE OU TELHADO..................................................................... 67
FIGURA 7: PADRÃO COM RAMAL DE LIG. AÉREO, INSTALAÇÃO EM PAREDE MED. COM INSTALAÇÃO DIRETA . 68
FIGURA 8: PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO EM MURO OU MURETA, MEDIÇÃO COM INSTALAÇÃO
FIGURA 50: EXEMPLO DE MONTAGEM DE CONJUNTO DE MEDIÇÃO COM USO DE CAIXAS MONOFÁSICAS ... 111
FIGURA 51: EXEMPLO DE MONTAGEM DE CONJUNTO DE MED. COM USO DE CAIXAS EM POLICARBONATO 112
FIGURA 52: EXEMPLO DE MONTAGEM DE CONJUNTO DE MEDIÇÃO USO DE CAIXAS EM POLICARBONATO .. 113
FIGURA 53 - DIAGRAMA UNIFILAR DAS MEDIÇÕES ......................................................................................... 114
FIGURA 54: MONTAGEM INTERNA CAIXA MONOFÁSICA OU POLIFÁSICA MEDIÇÃO TARIFA BRANCA OU
LIGAÇÃO CONVENCIONAL ............................................................................................................................... 115
FIGURA 55: CAIXA POLICARBONATO POLIFÁSICA LEITURA EM POSTE ............................................................ 116
FIGURA 56: CAIXA POLICARBONATO MONOFÁSICA LEITURA EM POSTE ........................................................ 117
FIGURA 57: CAIXA POLICARBONATO MONOFÁSICA LEITURA EM POSTE COM DISJUNTOR SEPARADO .......... 118
FIGURA 58: CAIXA POLICARBONATO MONOFASICA OU POLIFÁSICA MONTAGEM EM MURETA .................... 119
FIGURA 59: CAIXA POLICARBONATO PARA DISJUNTOR GERAL ATÉ 200A ....................................................... 120
FIGURA 60: CAIXA DE PASSAGEM EM POLICARBONATO ................................................................................. 121
FIGURA 61: INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO DE BAIXA TENSÃO EM RAMAL DE ENTRADA UNIDADE
CONSUMIDORA TRIFASICA. ............................................................................................................................. 122
FIGURA 62: INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO DE BAIXA TENSÃO EM RAMAL DE ENTRADA UNIDADE
CONSUMIDORA BIFASICA. ............................................................................................................................... 123
FIGURA 63: INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO DE BAIXA TENSÃO EM RAMAL DE ENTRADA UNIDADE
CONSUMIDORA MONOFASICA........................................................................................................................ 124
EXEMPLOS DE PROJETO ............................................................................................................................... 126
EXEMPLO DE PROJETO 1 FINALIDADE RESIDENCIAL ........................................................................................ 126
EXEMPLO DE PROJETO 2 FINALIDADE COMERCIAL E RESIDENCIAL ................................................................. 142
EXEMPLO DE PROJETO 3 USO COMERCIAL ...................................................................................................... 155
ANEXOS.......................................................................................................................................................162
1. INTRODUÇÃO
Esta norma contém as diretrizes técnicas para o fornecimento de energia elétrica em baixa tensão a
unidades consumidoras com edificações individuais e/ou coletivas, edificações agrupadas,
edificações geminadas e outros, a partir das redes de distribuições aéreas ou subterrâneas.
Nas seções seguintes são definidos os critérios de projeto e dimensionamento dos componentes das
entradas de serviço, das instalações básicas referentes a cada tipo de padrão de entrada e dos
materiais padronizados e aprovados.
Esta Norma está em consonância com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT, com as resoluções normativas da ANEEL e com as últimas resoluções da câmara
especializada de engenharia elétrica do CREA, com as normas regulamentadoras de segurança e as
que vierem a substituí-las.
Esta norma poderá, em qualquer tempo e sem aviso prévio, sofrer alterações, por razões técnicas e
para melhor atendimento as necessidades do sistema, motivo pelos quais, os interessados deverão,
periodicamente, consultar a DMED quanto a possíveis alterações.
No caso de divergências prevalecerá o conteúdo das normas brasileiras ABNT e/ou resoluções
ANEEL ou outras que as venham substituir.
Os casos não previstos nesta norma deverão ser submetidos, previamente, a apreciação da DMED.
Os profissionais envolvidos que utilizem a consulta e apoio desta norma deverão seguir as
prescrições da NR-10 com relação à Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade - e outras
aplicáveis que fixam as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança das pessoas
trabalhadoras e terceiros, nas atividades em instalações elétricas.
2. OBJETIVOS
Esta Norma tem por objetivo estabelecer as diretrizes técnicas para o fornecimento de energia
elétrica em baixa tensão a unidades consumidoras situadas em edificações de uso coletivo,
edificações agrupadas, edificações geminadas e em edificações individuais, a partir das redes de
distribuições aéreas ou subterrâneas, garantindo que os sistemas de distribuição operem com
segurança, eficiência, qualidade e confiabilidade.
Disciplinar os procedimentos técnicos para as atividades relacionadas ao planejamento da expansão,
dos sistemas de distribuição, fixando assim os requisitos mínimos para a entrada de serviço destes
novos consumidores de energia elétrica clientes da DMED.
3. AMBITO
Esta Norma se aplica ao fornecimento de energia em baixa tensão em rede de distribuição aérea ou
subterrânea nos seguintes casos abaixo e conforme Tabela 1 e 2 Dimensionamento Para Unidades
Consumidoras Atendidas em Redes de Distribuição:
3.1 Unidades Consumidoras em Edificações individuais, com carga instalada igual ou inferior a 75
kW,
3.2 Unidades Consumidoras em Edificações de uso coletivo, residenciais e/ou comerciais com
qualquer número de unidades consumidoras, incluindo-se aquelas unidades com carga
instalada igual ou inferior a 300 kVA;
3.3 Unidades Consumidoras em Edificações agrupadas;
3.4 Unidades Consumidoras em Edificações geminadas.
3.5 Unidades Consumidoras em áreas servidas por redes de distribuição subterrâneas já
implantadas ou que tenham previsão de vir a sê-las.
3.6 Ligações provisórias para obras, para festividades populares e religiosas e atos públicos;
3.7 Exposições e feiras agropecuárias, industriais ou comerciais, parques de diversões, shows,
conforme Tabela 1;
Nota: unidades consumidoras atendidas com limites superiores desta norma técnica consultar a
NT 07 05 005 Fornecimento de Energia Elétrica Em Média Tensão e a NT 07 05 008
Metodologia de Proteção e Análise de Impacto no Sistema Elétrico.
4.1 Resolução 414/2010 – ANEEL que estabelece as Condições Gerais de Fornecimento de Energia
Elétrica de forma atualizada e consolidada.
4.2 Resoluções Normativas da ANEEL.
4.3 NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
4.4 NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
4.5 NBR 5460 – Sistemas Elétricos de Potência.
4.6 ABNT NBR IEC 60050-826 – Vocabulário Eletrotécnico Internacional.
4.7 Vocabulário Internacional de Metrologia.
4.8 Resolução Normativa n°414/2010 que estabelece as Condições Gerais de Fornecimento de
Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada.
4.9 Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST.
Nota: Serão contempladas todas as normas e resoluções sempre com a última versão, as que
vierem a substituí-las e as normas e resoluções citadas nas relacionadas acima.
5. TERMINOLOGIA e DEFINIÇÕES
Considerado todas as siglas e conceitos adotados nas normas e legislação conforme Resoluções
Normativas da ANEEL (n°414/2010 e PRODIST – modulo 01).
DMED – DME Distribuição S.A.
NT – Normatização Técnica
6.1. Medição com carga instalada entre 5 a 34 kW, não é necessário a aprovação de projeto e/ou
ART.
6.2. Medição com carga instalada compreendida entre 34,1 a 75 kW, sem aprovação de projeto
junto a concessionaria, porém, necessário projeto, preenchimento dos formulários IV e V,
disponibilizados no site e devidamente preenchidos e anexados a este e APRESENTAÇÃO
DE ART ou TRT COM ANOTAÇÃO DE EXECUÇÃO DE PROJETO E EXECUÇÃO DE
OBRA/SERVIÇO.
6.3. Unidades com carga instalada acima de 75 kW, deverão apresentar projeto do conjunto de
medição ART / TRT de projeto e execução para aprovação junto a concessionaria.
6.4. Deverá ser entregue a concessionaria no ato do pedido de ligação/vistoria o TERMO DE
CIENCIA PREENCHIDO. E que se encontra no final desta Norma.
6.5. No caso do imóvel não possuir disponibilidade para execução da medição/conjunto de
medição no alinhamento predial ou paralelo ao alinhamento com livre acesso, deverá ser
enviado a concessionaria carta anexa com croqui e solicitação para execução da medição em
outro local.
6.6. No ato da vistoria caso seja constatado a possibilidade de execução da medição no
alinhamento predial ou paralelo ao mesmo e com livre, a medição deverá ser realocada para
local definido pela concessionaria e TODAS AS EXPENSAS DE RESPONSABILIDADE DO
PROPRIETARIO DO IMOVEL.
7.1.1. As edificações de uso coletivo, bem como os agrupamentos, devem ser atendidas
através de um único ramal de ligação ou ramal de conexão, visando à ligação de
8. TENSÃO DE FORNECIMENTO
8.1. O fornecimento de energia é efetuado nas tensões secundárias de baixa tensão conforme
abaixo:
8.2. O fornecimento de energia é efetuado nas tensões primarias de media tensão conforme
abaixo:
Obs.: Para unidades consumidoras com carga instalada maior que 75 kVA até 300 kVA, o
fornecimento é realizado em média tensão com medição na baixa tensão.
8.2.1. 7967/13800 V, sistema trifásico, estrela com neutro multi-aterrado, frequência 60 Hz;
8.2.2. 8198/14200 V, sistema trifásico, estrela com neutro multi-aterrado, frequência 60 Hz;
9. LIMITES DE FORNECIMENTO
9.1. O fornecimento de energia tratado nesta NT deve ser sempre medido em tensão secundária de
distribuição, às unidades consumidoras que apresentarem carga instalada igual ou inferior a 75
kW com medição na baixa tensão o transformador e as instalações são de responsabilidade da
DMED.
9.2. Tensão primaria de distribuição, às unidades consumidoras que apresentarem carga instalada
superior a 75 kVA até 300 kVA, porem com medição na baixa tensão, o transformador e as
instalações são de responsabilidade do consumidor
9.2.1. O transformador particular independente do fabricante deverá ser ensaiado em
laboratório acreditado Inmetro pela ISO 17025 e as perdas deveram atender aos
valores previstos na NBR 5440 atendendo ao selo PROCEL.
9.2.2. A data deste ensaio não poderá ser superior a um ano de execução.
9.2.3. O ensaio deverá ser apresentado a DMED para avaliação junto com o
transformador que será ensaiado em nosso laboratório ou em campo.
9.2.4. Deverá ser solicitado a DMED um número de patrimônio para este transformador
que deverá ser pintado conforme previsto ET 07-02-15 Transformadores de
Distribuição.
9.3. As unidades com carga instalada superior ao limite de 300 kVA terão o fornecimento em tensão
primária de distribuição e tratadas conforme normatização técnica DMED – NT 07 05 005
Fornecimento De Energia Elétrica Em Média Tensão;
9.4. As unidades consumidoras com cargas acionadas por motores com partidas frequentes (ou
simultâneas) ou especiais (aparelhos de Raios-X, máquinas de solda) cuja operação venha a
introduzir perturbações indesejáveis na rede, tais como flutuações de tensão, rádio interferência,
harmônicos, etc., prejudicando a qualidade do fornecimento a outras unidades, deve atender a
normatização técnica da DMED - NT 07 05 008 Metodologia de Proteção e AISE e será
notificada pela DMED quanto:
A verificação das condições operativas destas cargas deve ser feita e aprovadas pela DMED.
Todo e qualquer tipo de aumento de carga deve ser comunicado ao DMED, pois aumento de carga à
revelia será tratado como irregularidade conforme previsto na resolução ANELL n° 414.
Os tipos de fornecimento são definidos em função da carga instalada, da demanda, do tipo de rede e
local onde estiver situada a unidade consumidora.
NOTA: As unidades consumidoras não enquadradas nos tipos de fornecimento classificados a seguir,
devem ser objeto de estudo específico pela DMED, visando o dimensionamento de todos os
componentes da entrada de serviço.
Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas ou rurais atendidas por redes de
distribuição secundárias trifásicas (127/220V) ou redes de distribuição secundárias bifásicas
(127/254V), que não se enquadram no fornecimento tipo A, com carga instalada até 34kW conforme
Tabela 1 e 2.
Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais a serem atendidas por redes de distribuição
secundárias trifásicas (127/220V), com carga instalada entre 15,1 kW a 75kW, que não se
enquadram nos fornecimentos tipo A e B conforme Tabela 1.
Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas rurais, obrigatoriamente atendidas por redes
de distribuição secundárias bifásicas, (secundário 127/254V), com carga instalada até 10kW
conforme Tabela 2.
Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas rurais, obrigatoriamente atendidas por redes
de distribuição monofásicas rurais de média tensão com carga instalada até 37,5 kW conforme
Tabela 2.
Abrange as unidades consumidoras individuais com carga instalada 75kW até 300kW situadas em
áreas urbanas ou rurais que optem por atendimento em baixa tensão. O pedido do consumidor deve
ser por escrito. Estas unidades consumidoras serão atendidas por redes de distribuição secundárias
trifásicas (127/220V) conforme Tabela 3.
11.1.1.3. Prazo máximo de conclusão das obras com dimensão de até 1 (um)
quilômetro na rede de distribuição aérea de tensão primária, incluindo nesta
distância a complementação de fases na rede existente: 120 dias
11.1.2. Edificações de Uso Coletivo com Demanda igual ou inferior a 95 kVA – conforme
Tabela 18.
As edificações de uso coletivo que se enquadrarem nesta faixa, devem ser atendidas
através de ramal de ligação aéreo, trifásico, de baixa tensão, com ponto de entrega
situado no poste particular ou na armação secundária fixada na parede da edificação.
Se por razões técnicas, relativas à rede de distribuição, houver impossibilidade de
atendimento através de ramal aéreo, a DMED deve instalar o ramal de ligação
subterrâneo, sem ônus para o consumidor com o ponto de entrega situada na caixa de
inspeção instalada no limite da via pública com a edificação. Entretanto, caso o
atendimento através de ramal subterrâneo seja exigido pelas unidades consumidoras
da edificação por razões estéticas ou por razões de outra natureza, todo o custo
decorrente da instalação deste ramal (instalação inicial, manutenção e eventuais
modificações futuras, inclusive os custos decorrentes de alterações na rede de
distribuição, bem como a obtenção da autorização do Poder Público para execução de
obras no passeio e via pública) correrá por conta dos consumidores, sendo o ponto de
entrega localizado na conexão do ramal com a rede secundária aéreo.
11.1.3. Edificações de Uso Coletivo com Demanda entre 95,1 e 300 kVA – Tabela. 19.
As edificações de uso coletivo que se enquadrarem nesta faixa devem ser atendidas
por ramal de ligação subterrâneo, de responsabilidade do consumidor trifásico, de
baixa tensão, com o ponto de entrega situado na caixa de inspeção instalada no limite
da via pública com a edificação.
Para estas edificações, será necessário projeto especial e as tratativas serão feitas
diretamente com a DMED.
12.1.1 Antes de construir ou adquirir os materiais para a execução do seu padrão de entrada,
o consumidor deve procurar uma agência de atendimento da DMED visando obter
inicialmente, informações orientativas a respeito das condições de fornecimento de
energia à sua unidade consumidora. Tais orientações estão contidas nesta NT, que
apresentam as primeiras providências a serem tomadas pelos consumidores.
12.1.2 As NT’s estarão disponíveis no site da DMED em versão digital.
12.3.1. Caracterizam-se por serem efetuadas sem medição e por prazos pré-estabelecidos
com os consumidores. As ligações provisórias destinam-se à ligação de parques de
diversões, circos, feiras e exposições agropecuárias, comerciais ou industriais,
solenidades festivas, vendedores ambulantes e obras públicas, com demanda igual
ou inferior a 300 kVA.
12.4.1. Caracterizam-se por serem efetuadas quando o consumidor pretende fazer uma
reforma no padrão de medição.
12.4.2. O prazo máximo será de 7 dias uteis contados a partir da execução da ligação
direta pela equipe da DMED.
12.4.3. Em caso de o consumidor não conseguir efetuar a reforma no prazo estipulado
acima, devera consultar a DMED para ver possibilidade de aumento de prazo.
12.4.4. Caso não se cumpra o prazo estabelecido, a DMED poderá efetuar a interrupção do
fornecimento de energia até que o mesmo termine toda a reforma dentro das
normas estabelecidas nesta NT.
12.6.1. Toda solicitação de fornecimento com a utilização da tarifa branca, será tratada
como nova ligação, devido as mudanças técnicas no padrão de medição que deverá
ser adequado a esta NT.
13.1. Todos os empreendimentos com carga instalada acima de 75 kW deverão seguir conforme
modelo apresentado no final desta NT a confecção de projetos com ART PROJETO /
EXECUÇÃO do responsável técnico constando a carga instalada do projeto.
14.1. Todo aumento de carga instalada em unidades consumidoras que provoque a mudança de
tipo ou faixa de fornecimento item 9 desta NT, deve ser comunicada imediatamente a DMED,
principalmente em casos quando este aumento provoque perturbações ou prejudique a
qualidade de fornecimento de energia.
14.2. A unidade consumidora é responsável em manter atualizados os dados de carga instalada
inclusive com as adequações técnicas necessárias para comportar este aumento, qualquer
dano que venha ser causado aos equipamentos sobre custodia do consumidor e/ou nas
redes de distribuição em função do aumento de carga não declarada, bem como danos a
outros consumidores da DMED, será de inteira responsabilidade da unidade consumidora que
provocou o dano.
15.1. A edificação individual que, a qualquer tempo, venha a ser subdividida ou transformada em
edificação de uso coletivo ou em agrupamento com mais de uma unidade consumidora, deve
ter seu padrão de entrada modificado de acordo com a prescrição desta norma.
15.2. No caso de edificações germinadas, as unidades consumidoras somente poderão ser
atendidas por entradas de serviço distintas quando existir separação física (muro, parede,
cerca ou qualquer outra delimitação física evidente) entre elas, ao longo de todo o terreno, e
numeração individual e separação de IPTU. Caso contrário, as unidades devem ser atendidas
através de um ramal de ligação
15.3. Não será aceito uma medição atendendo duas unidades consumidoras, não sendo aprovada
nenhuma interligação.
16.2.1. Ligação junto à medição de condomínio desde que com alimentação a jusante do
disjuntor geral.
16.2.2. Ligação com medição exclusiva para o SPCI no mesmo ponto de entrega.
16.2.3. Ligação com medição exclusiva para o SPCI com segundo ponto de entrega na
mesma unidade consumidora.
17.1.1. Quando constatado o fornecimento de energia elétrica a terceiros por aquele que
não possua outorga federal para distribuição de energia elétrica, a DMED deve
interromper, de forma imediata, a interligação correspondente, ou, havendo
impossibilidade técnica, suspender o fornecimento da unidade consumidora da qual
provenha a interligação.
17.1.2. Degrau na calçada para acesso a caixa de medição, rebaixo ou rampas
17.1.3. Inexistência de Contrato de fornecimento.
17.1.4. Interferência de pessoas não credenciadas pelo DMED em seus equipamentos de
medição, inclusive a violação de lacres;
17.1.5. Medição única a mais de uma unidade consumidora;
17.1.6. Ligação de cargas com potência nominal acima dos limites estabelecidos para o tipo
de fornecimento existente na unidade consumidora;
17.1.7. Ligação de cargas que não constem na relação apresentada e que venha a
introduzir perturbações indesejáveis na rede do DMED, tais como flutuações de
tensão, rádio interferência (aparelhos de Raios X, equipamentos de eletro
galvanização, etc.), e harmônicos.
17.1.8. Outras não conformidades previstas em resoluções ANEEL.
17.2. Sob pena de suspensão do fornecimento de energia imediato:
18.2.1. O ramal deve entrar preferencialmente pela frente da edificação, caracterizado pela
sua entrada principal. Quando a edificação estiver situada em esquina, o padrão de
entrada pode ser instalado em qualquer um dos lados, desde que seja possível a
instalação do ramal de ligação aéreo.
18.2.2. Os condutores do ramal devem ser instalados de forma a se obter as seguintes
distâncias mínimas, medidas na vertical entre o ponto de maior flecha e o solo.
18.2.2.1. Rodovias, ferrovias e avenidas com trafego pesado: 7,00 m
18.2.2.2. Vias públicas com trânsito de veículos e entradas de garagem de
veículos pesados: 6,00 m.
18.2.3. Na instalação de ramal de ligação utilizando cabos multiplex devem ser utilizados os
valores de tração de montagem recomendados pela Tabela 15.
18.2.4. O comprimento máximo do ramal de ligação é 30 m medidos a partir da base do
poste do DMED até o ponto de entrega, em casos especiais a DMED deverá ser
consultada.
18.2.5. Na instalação do ramal de ligação, é exigido que seus condutores:
18.2.5.1. Não cortem terrenos de terceiros, sobre toldos e telhados;
18.2.5.2. Não passem sobre áreas construídas;
18.2.5.3. Não sejam acessíveis de janelas, sacadas, telhados, terraços e escadas,
devendo manter sempre um afastamento mínimo de 1,20 m desses
pontos na horizontal, e 2,80 m na vertical; no entanto, se na sacada tiver
circulação de pessoas a altura mínima deve ser 3,50m;
18.2.5.4. Mantenham afastamento de fios e cabos de telefonia não inferior a 0,50
m.
18.2.6. Os cabos do ramal de ligação aéreo são do tipo Multiplex, constituídos por um, dois
ou três condutores (es) de alumínio isolado (s) com função de condutor (es) fase
torcidos em torno de um condutor de alumínio nu, com funções de condutor neutro e
de elemento de sustentação sendo eles os seguintes:
18.2.6.1. Ligação 2 fios: Duplex, com isolação do condutor fase e condutor neutro
nu;
18.2.6.2. Ligação a 3 fios: Tríplex, com isolação do condutor fase e condutor
neutro nu;
18.2.6.3. Ligação a 4 fios: Quadruplex, com isolação do condutor fase e condutor
neutro nu.
18.3.1. A instalação do ramal de ligação subterrâneo deve ser efetuada somente nos casos
onde não for possível atender aos requisitos para instalação do ramal de ligação
aéreo.
18.3.2. No caso de exigência do consumidor, o ramal a ser instalado deve ser o de entrada
subterrâneo, isentando a DMED de seus custos.
18.3.3. Estes ramais subterrâneos são para instalações onde o sistema de distribuição é
aéreo, nos casos de sistema de distribuição subterrânea, como exemplo o centro de
Poços de Caldas não será tratado nesta NT, quando da necessidade de troca
destes ramais, os custos serão de responsabilidade do consumidor e a DMED
deverá ser consultada, pois não está previsto nesta NT.
18.3.4. Na instalação do ramal de ligação subterrâneo, é exigido que seus condutores:
18.3.4.1. Não cortem terrenos de terceiros;
18.3.4.2. Não apresente qualquer emenda até ao ponto de entrega mesmo que
passe por caixa de inspeção instalada no passeio público junto à divisa
da propriedade.
18.3.5. O ramal de ligação subterrâneo deve entrar preferencialmente pela frente da
edificação, respeitando-se as posturas municipais quando cruzar vias públicas com
trânsito de veículos. No caso de edificações situadas em esquina, é permitida a
ligação por qualquer um dos lados da propriedade.
18.3.6. Os condutores do ramal de ligação subterrâneo devem ser fisicamente protegidos
por eletrodutos de aço de descida junto ao poste de derivação e eletrodutos
subterrâneos instalados sob passeio público e vias com trânsito de veículos.
18.3.7. Os eletrodutos de descida deverão ser de aço e identificados de forma indelével
com os números das respectivas edificações pintados na vertical com o primeiro
digito na parte superior ficando a 0.2 m do cabeçote.
18.3.8. Em travessia de via pública e calçada o eletroduto deverá ser envelopado com
concreto (40 cm calçadas e 70 cm ruas ou garagens) e após o envelopamento
deverá ser colocada uma faixa de advertência.
18.3.9. O ramal de ligação subterrâneo deve ser tão retilíneo quanto possível, com
inclinação mínima de 0,5 % para as caixas de inspeção.
18.3.10. Quando utilizadas devem ser previstas caixas de inspeção de acordo com
dimensões padronizadas.
NT – 07-05-003 20 REV. 02 – junho/2019
NORMA TÉCNICA BAIXA TENSÃO
18.3.11. O reaterro pode ser feito com o próprio material retirado da vala, sob o passeio ou
via pública, isento de elementos que possam danificar os eletrodutos durante a
compactação da vala.
18.3.12. O revestimento final da vala deve ter uma camada mínima de 0,40m para "reaterro
mais pavimentação". Este revestimento deve ser executado com materiais de
mesma qualidade, tipo e aparência dos existentes anteriormente, utilizando-se
técnicas adequadas de modo a evitar deformações no passeio ou via pública.
18.3.13. Se utilizadas, no interior das caixas de inspeção, folga de 1,0 m de comprimento
dos condutores. Em caso de curva nos condutores, o raio mínimo deve ser de 8
vezes o diâmetro externo do cabo.
18.3.14. Não é permitido mais do que duas descidas na mesma estrutura de derivação, para
a ligação de edificações distintas. Acima deste limite, instalar uma única descida na
estrutura, dimensionada pela demanda diversificada das edificações atendidas,
sendo as derivações executadas na caixa de inspeção instalada junto à estrutura
Instalar conector RD Mole para a separação dos consumidores.
18.3.15. Os condutores fase e neutro do ramal de ligação subterrâneo devem ser cabos
unipolares de cobre, isolados com XLPE-90°C para 0,6/1kV. O condutor neutro
deve ser da cor azul, visando diferenciá-lo dos demais condutores.
18.3.16. O dimensionamento dos condutores e respectivos eletrodutos, para os diversos
tipos de fornecimento, deve ser feito de acordo com as Tabelas 1, 2, 3.
18.3.17. As conexões subterrâneas, devem ser isoladas através da aplicação de fitas auto
fusão e isolante.
18.3.18. Não é permitido a instalação de condutores do ramal de ligação conduzindo energia
não medida na mesma tubulação contendo condutores conduzindo energia já
medida, bem como fiação de telefonia, internet entre outros.
18.3.19. Casa consumidor tenha optado por ramal subterrâneo, o eletroduto deverá ser
identificado com a placa numérica do imóvel, e se a rede da DMED for singela
obrigatoriamente todos os cabos deveram estar estanhados. No caso de rede
isolada o consumidor deverá deixar dentro da caixa de medição conector tipo H
compatível com a bitola do cabo para o condutor neutro.
18.3.20. Nos casos em que o consumidor se encontra em área de rede subterrânea da
DMED todos os cabos deveram ser estanhados.
18.4. Medição
19.2.1. A instalação dos materiais que compõem o padrão de entrada, bem como as obras
civis necessárias à sua construção, deve ser executada pelo consumidor, de acordo
com os requisitos estabelecidos para cada tipo de padrão.
19.2.2. No caso das edificações de uso coletivo com demanda superior a 300 kVA, todas as
obras civis da câmara subterrânea e do aterramento elétrico, devem ser também
executadas pelos consumidores.
19.4.1. Os condutores (Fase -Neutro) devem ser unipolares, de cobre, isolados com
isolação mínima de 750 V, e atender as demais exigências da NBR.
19.4.2. Os condutores fase e neutro do ramal de entrada subterrâneo deverão ser cabos
unipolares de cobre, isolados para 0,6/1kV, (condutores isolados com camadas
duplas), e atender as demais exigências das NBR’s.
19.4.3. O condutor neutro obrigatoriamente e perfeitamente identificado, através da cor azul
(de fábrica) de sua isolação.
19.4.4. As seções mínimas, recomendadas para cada faixa de fornecimento, estão
indicadas nas Tabelas 1, 2, 3.
19.4.5. Os condutores devem ser contínuos, isentos de emendas. No condutor neutro é
vetado o uso de qualquer dispositivo de interrupção.
19.4.6. Os condutores do ramal de entrada devem ter comprimentos suficientes para
permitir conexões com os condutores do ramal de ligação e com os equipamentos
de medição e proteção.
19.4.7. Deste modo, devem ser deixadas as seguintes pontas em cada condutor:
19.4.7.1. Após a saída da curva 45° ou cabeçote (para confecção do pingadouro):
1,50 m;
19.4.7.2. Dentro da caixa para medição, nas ligações a 2 fios: 0,70m;
19.4.7.3. Dentro da caixa para medição direta, nas ligações a 3 e 4 fios, os cabos
deverão ser fixados na saída do disjuntor conforme foto 01;
19.4.7.4. Dentro da caixa para medição indireta, nas ligações a 3 e 4 fios: 1,20m;
19.4.7.5. O condutor neutro deve ser perfeitamente identificado, através da cor
azul (de fábrica) de sua isolação.
19.4.7.6. As extremidades dos condutores devem ser estanhadas ou utilizar
terminais ilhós sendo que para medidores (4 cm) e disjuntores (2 cm)
visando proporcionar melhor conexão (dentro da caixa de medição).
19.4.7.7. Os condutores na saída do cabeçote deverão ser estanhados.
19.4.7.8. Todas as derivações do cabo principal deveram ser obrigatorio serem
isoladas com fita auto fusão e fita isolante.
19.5. Eletrodutos
19.5.1. Os eletrodutos do ramal de entrada embutido devem ser de PVC rígido ou de aço
carbono, com as características técnicas indicadas nesta norma.
19.5.2. Os diâmetros nominais recomendados para cada faixa de fornecimento estão
indicados nas Tabelas 1, 2, 3.
19.5.3. Nos padrões com instalação aparente, os eletrodutos deverão ser de aço carbono e
podem ser fixados ao poste ou pontalete, por meio de fitas ou braçadeiras metálicas
em alternativa às amarrações com arame de aço galvanizado 14 BWG.
19.5.4. Nos padrões com instalação aparente, é obrigatória a aplicação de materiais de
vedação nas junções entre eletrodutos e caixa, de modo a evitar a penetração de
água no interior da caixa. Nas junções entre eletrodutos, utilizar luvas e aplicar
massa de vedação.
19.6.1. Todas as caixas de medição no ato da vistoria deverão estar limpas e com a
numeração gravada na tampa e no interior da caixa.
19.6.2. Caixas de medição confeccionadas em policarbonato não poderão apresentar
trincas, partes quebradas ou deformações.
19.6.3. As caixas de medição confeccionadas em aço, não poderão estar amassadas ou
empenadas. Não serão aceitas caixas com pintura danificada, enferrujadas ou
reformadas.
19.6.4. Todas as caixas que apresentarem falhas na pintura como riscos, ralados nos
trechos nos expostos ao tempo ou no seu interior, devem receber uma pintura de
base (Zarcão) e tinta alumínio.
19.7.1. Quando solicitado pelo consumidor, a unidade consumidora pode ser atendida
através de ramal subterrâneo, em substituição ao ramal de ligação aéreo. Todo o
ônus decorrente da construção, danos, instalação e conservação deste ramal é de
responsabilidade exclusiva do consumidor, sendo o ponto de entrega localizado na
conexão à rede secundária.
19.7.2. A instalação do ramal de entrada subterrâneo deve atender aos mesmos requisitos
exigidos para instalação do ramal de ligação aéreo, não sendo permitida qualquer
emenda nos condutores até à caixa de medição.
19.7.3. O consumidor deve informar-se previamente na DMED, antes da execução do
ramal, se há previsão de modificações na rede no local da ligação.
19.7.4. Os condutores do ramal de entrada subterrâneo devem ter comprimento suficiente
para permitir suas conexões com os condutores da rede secundária da DMED. No
interior das caixas para medição, devem ser deixadas as pontas para ligação do
medidor.
19.8. Prumadas
19.9.1. Os padrões de entrada das edificações de uso coletivo devem possuir dispositivos
de proteção geral contra sobre corrente, a fim de limitar e interromper o
19.10.1. A partir da publicação desta norma toda ligação nova ou reforma de padrão é
obrigatória ser instalado para raio de baixa tensão no ramal de entrada ou DPS –
Dispositivo de proteção de surto nas instalações internas, por responsabilidade e
expensas do consumidor, com as características abaixo:
19.10.1.1. Tensão Nominal: 280 V
19.10.1.2. Corrente de descarga nominal: 10 kA.
19.11.1. Os dispositivos de partida, apresentada pela Tabela 6, devem ser escolhidos pelo
projetista em função das características dos conjugados de partida solicitados pelas
cargas (que devem ser sempre inferiores aos proporcionados pela utilização dos
dispositivos);
19.11.2. Os dispositivos de partida devem ser dotados de sensores que os desliguem na
eventual falta de tensão, em pelo menos uma fase;
19.11.3. Independentemente do tipo de partida, é recomendável que os consumidores
instalem dispositivos de proteção contra falta de fase na ligação de seus motores. A
DMED, portanto, não se responsabilizará pelos danos causados pela falta de fase
(s)
19.11.4. As cargas que venham ocasionar distúrbios nas redes de distribuição da DMED
prejudicando a qualidade de fornecimento de fornecimento deverão seguir a NT “07
05 008 Metodologia de Proteção e Análise de Impacto no Sistema Elétrico”.
20. ATERRAMENTO
20.1.1. O condutor neutro do ramal de entrada deve ser conectado à malha de aterramento
do padrão de entrada, através de condutor de aterramento de cobre nu não flexível
ou isolado protegido por eletroduto, de mesma seção que o condutor de interligação
dos eletrodos. O condutor de aterramento que interliga o neutro à malha de
aterramento e o condutor de aterramento que interliga as hastes de aterramento
devem ser isentos de emenda e possuir comprimento mínimo de 2,70m (para
unidades com carga até 34 kW);
20.1.2. As malhas de aterramento devem ser executadas, considerando o seguinte critério:
20.1.3. Edificações de uso coletivo com demanda até 300 kVA: 3 eletrodos, espaçados de,
no mínimo, 2,4m e interligados por condutor de cobre nu de acordo com TABELA 3.
20.1.4. Edificações com demanda superior a 300 kVA: 4 eletrodos, instalados e interligados
por condutor de cobre nu de acordo com Tabela 19, desde que a resistência de
aterramento não seja superior a 10 ohms (medida em qualquer época do ano).
Caso seja necessário, instalar outros eletrodos, interligados à malha, até a obtenção
do valor de resistência de aterramento especificado, sendo aceitável as alternativas
de instalação previstas pela NBR-5410.
20.1.5. Nos padrões individuais deverá ser usado cano galvanizado a fogo 3/4 com
comprimento de 3,0 metros em caso de não ser possível fazer malha de
aterramento não superior a 10 (ohms). Em qualquer situação atípica a DMED
deverá ser consultado, inspeção com trena e mínimo de 2,70 metros de
profundidade. Caso haja a impossibilidade de cravar a haste com 2,70 metros o
consumidor poderá cravar duas hastes de 1,50 metro a uma distância mínima de
1,10 metro.
20.1.6. A caixa para medição deve ser aterrada pelo condutor apropriado de aterramento.
Quando este for cabo utilizar terminal para aterramento. O condutor de aterramento
deverá ficar exposto para inspeção quando do pedido de ligação.
20.1.7. Nos padrões pré-fabricados em aço zincado para os fornecimentos tipo A, B, C, D e
E é dispensável a utilização do eletrodo, sendo o aterramento do neutro efetuado
pelo próprio poste.
20.1.8. Para agrupamentos com mais de 3 unidades, utilizar o critério acima, válido para
edificações de uso coletivo; Como eletrodo de aterramento, deve ser utilizado a
haste relacionada conforme esta NT. O eletrodo de aterramento deve ser cravado
deixando sua extremidade superior (incluindo conector) acessível à inspeção pela
DMED, dentro de uma cava do terreno, com o topo do eletrodo situado abaixo da
linha de afloramento conforme figuras 42,43 e 45.
20.1.9. Esta cava deve ser revestida com argamassa e protegida por tampa de concreto ou
ferro fundido. O primeiro eletrodo de aterramento deve ser cravado, no máximo, a
40 centímetros do padrão de entrada.
20.1.10. A conexão do condutor de aterramento aos eletrodos, deve ser feita através dos
conectores existentes no corpo das hastes ou, alternativamente, por solda
exotérmica;
20.1.11. Todas as caixas de medição, proteção, derivação, bem como os QDG, devem ser
aterrados através de condutores de aterramento com as seções indicadas nas
Tabelas 1, 2, 3.
20.1.12. Estes condutores podem ser conectados ao condutor neutro (sistema TNC) ou ao
condutor de proteção principal (sistemas TNS, TNC-s ou TT) dimensionado de
acordo com a NBR 5410, nas unidades consumidoras. Estas ligações devem ser
realizadas no interior das caixas.
21.1. Todas as caixas de medição após o prazo definido pela DMED depois do lançamento desta
norma, deverão estar com o disjuntor depois do medidor e Caixas de medição com leitura para
via pública, caixa tipo CM-13 ou CM-14 não serão aceitas.
21.2. As caixas para instalação dos equipamentos de medição e de proteção, devem atender
normatização brasileira, até que seja implantada pela DMED banco de materiais homologados.
21.3. Nos padrões embutidos em muro, mureta ou parede, é permitido ao consumidor fazer um
acabamento/revestimento no local onde estiver instalada a caixa (tais como, painéis de
madeira, lambris, pinturas, etc.), desde que não impeçam o acesso e retirada da tampa da
caixa.
21.4. Os furos da caixa para instalação de eletrodutos, não utilizados, devem ser mantidos fechados.
21.5. Nos padrões com eletrodutos de diâmetros inferiores aos dos furos da caixa, é obrigatório o
uso de luvas de redução de PVC, Alumínio ou aço. É vetado o uso de dispositivos tipo arruela
e/ou redução de PVC para rede hidráulica. Essas luvas deverão ficar expostas tanto na parte
interna quanto na parte externa da caixa para inspeção quando do pedido da ligação.
21.6. A entrada nas caixas deverá ser pelo lado esquerdo da mesma (vista frontal) e saída pelo lado
direito.
21.7. Não é permitido o alargamento dos orifícios existentes para instalação de eletrodutos nem o
uso de ferramentas que danificam a proteção existente nas caixas para medição, proteção e
derivação do tipo.
21.8. Casos excepcionais a DMED deverá ser consultada.
22.1. As caixas de inspeção devem ser construídas somente no passeio público, em locais sem
trânsito de veículos (exceto garagem), de acordo com as características técnicas indicadas
nesta norma contidos na Figura 28 e 29.
22.2. Nos fornecimentos com demanda entre 95 kVA e 300 kVA, deve ser utilizada no ramal de
ligação subterrâneo de BT, caixa tipo ZC. Nos fornecimentos atendidos por ramal de entrada
subterrâneo em BT (até 38kVA) por exigência do consumidor/projetista, a caixa de inspeção a
ser utilizada deve ser do tipo ZA e nos fornecimentos entre 38,1 kVA (inclusive) e 95,0 kVA
(inclusive) a caixa de inspeção deve ser do tipo ZB. Em terrenos inclinados, a caixa deve ser
instalada de forma que sua tampa fique alinhada com o nível da calçada;
22.3. Devem ser previstas caixas de inspeção, nos seguintes pontos conforme indicado nas figuras
19 e 20.
22.4. No passeio público, junto à divisa da edificação, nos fornecimentos com demanda até 300 kVA;
22.5. No passeio público, junto ao poste de derivação, quando houver travessia de via pública ou
quando a distância entre o poste e a caixa instalada junto a divisa for superior a 20m;
22.6. Em alternativa a curva de 90º, desde que a distância entre a caixa junto ao poste e o local da
curva de 90º seja superior a 15m;
22.7. As caixas de inspeção devem ser destinadas exclusivamente para a passagem dos condutores
do ramal de ligação ou de entrada, sendo vetada sua utilização para passagem de cabos
telefônicos e de sinalização.
23.1. Os postes e pontaletes devem ser utilizados nos fornecimentos às edificações de uso coletivo e
agrupamentos, atendidos por ramal aéreo, sempre que:
23.2. For necessário elevar a altura do ramal de ligação em relação ao solo, visando atender os
valores estabelecidos nesta norma.
23.3. For necessário desviar o ramal de ligação de terreno de terceiros ou qualquer obstáculo.
23.4. Nas situações onde houver desnível entre a posteamento da rede e o local para instalação do
padrão pode ser necessário a utilização de postes com características superiores (altura e
resistência mecânica) dos especificados para cada tipo de ligação;
23.5. Os postes de padrão de entrada podem ser utilizados para instalação de ramais telefônicos,
desde que:
23.6. A distância mínima entre o ponto mais baixo do ramal de ligação aéreo ou do ramal interno
aéreo do consumidor e o ponto de ancoragem do cabo telefônico seja de 0,5m;
23.7. Seja instalado eletroduto próprio para o cabo telefônico de modo a separá-lo dos condutores de
energia;
23.8. Seja feita consulta prévia à concessionária de telefonia;
23.9. Todos os postes devem ser engastados em base concretada.
24.1. Os postes e pontaletes devem ser utilizados de acordo com as (Tabelas 1, 2, 3).
24.2. Não são permitidas emendas nos postes e pontaletes de aço;
24.3. Os pontaletes (agrupamentos) somente devem ser utilizados quando engastados em laje, viga
ou coluna de concreto do corpo principal da edificação, não é permitido sobre o telhado.
24.4. Quando forem executadas furações para fixação dos suportes de ancoragem do ramal de
ligação;
24.5. Os pontaletes devem receber pintura ante corrosiva (zarcão e tinta alumínio).
25.1. Alternativamente aos postes de aço, podem ser utilizados postes de concreto armado, de
acordo com o indicado nas (Tabelas 1, 2, 3).
25.2. Os postes de concreto podem ser dotados de condutos internos distintos, para enfiação dos
condutores do ramal de entrada e do ramal interno do consumidor.
27.1. Os materiais utilizados devem seguir normatização brasileira até que seja implantada pela
DMED banco de materiais homologados.
TABELA 1 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS ATENDIDAS EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO (127V FASE/NEUTRO)
URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIAS TRIFASICAS.
NOTAS:
NORMA TÉCNICA
Provável Condutor Eletrodo Entrada
Fios Fases Termomagnético PVC – 70°C Cobre NU proteção
Tipo Faixa PVC Aço
(3) não (mm²)
De Ate NEMA DIN Diâmetro flexível (mm²) Tipo
mm² Quantidade
KVA Corrente (A) nominal mm Aço Concreto
D1 - 5,00 40 10
D D2 5,10 7,50 2 1 60 63 16 40 40 1 PA4 PC2
D3 7,60 10,00 70 16
E1 - 10,00 40 10 10 16
PA4 PC2
34
E2 10,10 15,00 60 63 16 1
E 3 2 40 40
E3 15,00 25,00 70 70 25 PA4 PC2
E4 25,10 37,5 90 - 35 2 PA6 PC3
NOTAS:
1.O condutor neutro deve ter as mesmas características dos condutores fase.
REV. 01 – junho/2019
2.O valor máximo de carga instalada, indicado em kW para cada faixa, corresponde ao valor da potência nominal do transformador em kVA a
BAIXA TENSÃO
ser utilizado.
3.É obrigatório o uso de cabo em todos os condutores.
4.O transformador deve localizar-se dentro da propriedade rural do cliente.
5.O engastamento do poste do padrão de entrada deve ser em base concretada.
TABELA 3 -DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE EDIFICAÇÕES E UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENTIDAS POR
REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/20V) PARA ATENDER AOS FORNECIMENTOS COM DEMANDA ENTRE 75,1 A
300 kVA.
NT – 07-05-003
NORMA TÉCNICA
FORNECIMENTO BTOU AÉREO MULTIPLEX AL/XLPE PROTEÇÃO In (A) MEDIDOR ATERRAMENTO
DE OU SUBTERRÂNEO
(NOTA 4)
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
CONDUTOR DE PROTEÇÃO
CONDUTOR COBRE
CAIXAS DE PROTEÇÃO
ELETRODUTO ELETRODUTO
ITEM
N° DE HASTES
№ Elementos
TIPO FAIXA DISJUNTOR IN/
FASES
S (mm²)
AÇO PVC AÇO PVC
Relação S (mm²)
(Nota 2)
NOTA
F DE ATÉ DN (mm) DN (mm)
NEMA DIN (3)
1 F1 75,1 86,0 150 80 85 225 150 85 85
70
2 F2 86,1 95,0 185 100 110 250 185 110 110 200/5
3 F3 95,1 114,0 240 100 110 300 240 110 110 120
REV. 02 – abril/2019
BAIXA TENSÃO
4 F4 114,1 145,0 400 2x120 2x65 2x75 50
5 F5 145,1 163,0 450 2x150 2x85 2x85 70
4 3 2x240 2x100 2x110 Nota 1 3 440/5 70 3 ZC
6 F6 163,1 181,0 500 2x185 95
2x110 2x110
7 F7 181,1 217,0 600 - 2x240 120
8 F8 217,1 245,0 700 - 3x150 3x85 3x85 70
9 F9 245,1 272,0 3x240 3x100 3x110 800 3x185 1000/5 95
3x110 3x110
10 F10 272,1 300,0 1000 3x240 120
NORMA TÉCNICA BAIXA TENSÃO
NOTAS:
1.2,5/10;
2.TC com FT = 2,0;
3.Não é necessária a instalação do condutor de proteção entre a caixa CM-9 ou CM-18 e a
caixa de passagem, pois a barra de aterramento instalada entre estas caixas representa os
condutores neutro e de proteção. Para esta unidade consumidora deve ter o condutor de
proteção a partir da caixa de passagem e entre a caixa CM-9 ou CM-18 e a caixa CM-4 deve
ter o condutor de proteção de 10mm² conforme o Desenho 44;
4.Para os itens 1 e 2, o ramal de ligação é aéreo multiplexado Al/XLPE, Q-120 e os postes a
serem utilizados são: PA3 mesmo lado da rede e PA6 ou PC3 lado oposto da rede. As
características dos postes estão no Desenho 37 Para os demais itens deve ser utilizado ramal
de entrada subterrâneo conforme especificado na tabela acima;
5.Quando a demanda for inferior a 75kVA, o dimensionamento do padrão de entrada deve ser
conforme a Tabela 1 (unidade consumidora tipo C), mas a unidade consumidora deve ser
classificada como tipo F;
6.Para os itens 1 e 2 pode ser utilizada a caixa CM-9 ou a caixa CM-18. Para os itens 3 a 10
deve ser utilizada a caixa CM-18;
7.O engastamento do poste do padrão de entrada deve ser em base concretada.
FORNECIMENTO
MEDIÇÃO RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO MULTIPLEX
NOTAS:
1.As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são os valores mínimos
admissíveis;
2.Para condutores com seção igual ou superior a 10mm² é obrigatório o uso de cabo;
3.O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual à dos condutores fase.
NOTAS:
(Nota1)
NORMA TÉCNICA
Motores para 4 tensões em que a partida se Proporciona baixo conjugado de partida. Necessita
Chave Série-Paralelo 50 25 25
faça praticamente a vazio de motores de 4 tensões
Cargas com conjugados resistentes de partida Utilizado quando o conjugado resistente de partida
Resistência ou Reatância maiores que 1/3 do conjugado nominal do ou inércia não permitem a utilização da chave UD.
70 a 85 70 a 85 49 a 72
Primária motor. Cargas de elevada inércia. Proporciona aceleração suave. Produz perdas e
Necessidade de aceleração suave. aquecimento quando utiliza resistência primária.
Motor com Rotor Cargas com conjugados resistentes de partida controle da velocidade em regime. Apresenta
BAIXA TENSÃO
bobinado Resistência 100 100 100 elevados. Cargas de elevada inércia. Cargas melhor fator de potência na partida (próximo a
Rotórica que necessitam de controle de velocidade. 70%). Produz perdas e aquecimento na resistência
externa.
NOTA;
1.Potência aparente requerida do alimentador.
NORMA TÉCNICA BAIXA TENSÃO
NOTA;
1.Valores válidos para aparelhos até 12.000 BTU/h, ligados em 127 V ou 220 V e para
aparelhos acima de 14.000 BTU/h ligados em 220 V.
NOTA;
NOTA;
Fatores de Demanda
Números de Aparelhos
Potência de 3,5 kW Potência superior a 3,5 kW
1 0,80 1,00
2 0,75 1,00
3 0,70 0,80
4 0,66 0,65
5 0,62 0,55
6 0,59 0,50
7 0,56 0,45
8 0,53 0,43
9 0,51 0,40
10 0,49 0,36
11 0,47 0,35
12 0,45 0,34
NOTA;
1. Considerar para a potência destas cargas kW = kVA (fator de potência unitário).
2. Fonte: NEC - 1984.
NOTA;
1. Aplicar os fatores de demanda à carga instalada determinada por grupo de aparelhos,
separadamente.
2. Considerar kW = kVA (fator de potência unitário) para os aparelhos de aquecimento; para
os demais, considerar kVA = kW / 0,92.
3. No caso de hotéis, o consumidor deve verificar a conveniência de aplicação desta tabela
ou de fator de demanda igual 100%.
NORMA TÉCNICA
1/4 0,39 0,63 0,47 4,9 2,8 0,62 0,50 0,43 0,37
1/3 0,52 0,71 0,47 5,8 3,3 0,73 0,58 0,51 0,44
1/2 0,66 0,72 0,56 7,4 4,2 0,92 0,74 0,64 0,55
3/4 0,89 0,72 0,62 9,7 5,6 1,24 0,99 0,87 0,74
1,0 1,10 0,74 0,67 11,7 6,8 1,49 1,19 1,04 0,89
1,5 1,58 0,82 0,70 15,2 8,8 1,93 1,54 1,35 1,16
2,0 2,07 0,85 0,71 19,2 11 2,44 1,95 1,71 1,46
3,0 3,07 0,96 0,72 25,2 15 3,20 2,56 2,24 1,92
4,0 3,98 0,94 0,74 32,6 19 4,15 3,32 2,91 2,49
44
NOTA;
1.O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm.
REV. 03 – junho/2019
BAIXA TENSÃO
2 motores de ½ CV Coluna IV 2x0,55=1,10
4 motores de 1,0 CV (mais de 5 4x0,89=3,56
1 motor de 2,0 CV motores) 1x1,46=1,46
Total 6,12kVA
3.No caso de existirem motores monofásicos e trifásicos na relação de carga do consumidor, a demanda individual deve ser computada
considerando a quantidade total de motores.
TABELA 14 - DEMANDA INDIVIDUAL - MOTORES TRIFÁSICOS
(III)
NORMA TÉCNICA
1/6 0,25 0,67 0,49 0,9 0,37 0,30 0,26 0,22
1/4 0,33 0,69 0,55 1,2 0,48 0,38 0,34 0,29
1/3 0,41 0,74 0,60 1,5 0,56 0,45 0,39 0,34
1/2 0,57 0,79 0,65 1,9 0,72 0,58 0,50 0,43
3/4 0,82 0,76 0,67 2,8 1,08 0,86 0,76 0,65
1,0 1,13 0,82 0,65 3,7 1,38 1,10 0,97 0,83
1,5 1,58 0,78 0,70 5,3 2,03 1,62 1,42 1,22
2,0 1,94 0,81 0,76 6,3 2,40 1,92 1,68 1,44
3,0 2,91 0,80 0,76 9,5 3,64 2,91 2,55 2,18
4,0 3,82 0,77 0,77 13 4,96 3,97 3,47 2,98
45
BAIXA TENSÃO
50,0 44,34 0,90 0,83 125 49,27 - - -
60,0 51,35 0,89 0,86 145 57,70 - - -
75,0 62,73 0,89 0,88 180 70,48 - - -
NORMA TÉCNICA BAIXA TENSÃO
NOTA;
1. O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm.
2. Exemplo de aplicação da Tabela:
1 motor de 2CV Coluna III 1x1,68=1,68
3 motores de 5,0 CV (3 a 5 motores) 3x3,93=11,79
Total 13,47
TRAÇÃO (daN)
Vão (m)
Tipo de Cabo
5 10,00 15 20 25 30
D - 16 - - 13 16 18 -
T - 16 - - 16 19 20 21
T - 25 11 20,00 25 - - -
T - 35 - - 37 44 49 53
T - 70 25 42,00 53 58 62 64
Q - 16 10 17,00 22 26 28 30
Q - 35 21 39,00 55 67 77 84
Q - 70 35 64,00 85 99 109 115
Q - 120 56 97,00 122 137⁽³⁾ 146⁽³⁾ 152⁽³⁾
FLECHA (m) - NOTA 1
Vão (m)
Tipo de Cabo
5 10 15 20 25 30
D - 16 - - 0,26 0,36 0,49 -
T - 16 - - 0,32 0,5 0,71 0,98
T - 25 0,08 0,18 0,32 - - -
T - 35 - - 0,29 0,43 0,60 0,81
T - 70 0,09 0,20 0,36 0,58 0,86 1,20
Q - 16 0,08 0,31 0,48 0,69 0,94
Q - 35 0,08 0,18 0,27 0,39 0,53 0,70
Q - 70 0,08 0,31 0,47 0,67 0,91
Q - 120 0,08 0,19 0,35 0,55⁽³⁾ 0,81⁽³⁾ 1,11⁽³⁾
NOTA;
1. A tabela de flechas aplica - se apenas aos padrões situados do lado oposto da rede (com
travessia de via pública). No caso de padrões situados do mesmo lado da rede, o ponto de
encabeçamento do ramal corresponde à altura mínima admissível do condutor ao solo,
sendo, portanto, nula a flecha.
2. Os valores de flecha e tração de montagem estão referidos à temperatura ambiente de
300C.
3. Valores referidos a trações reduzidas.
NOTAS:
1. Os barramentos devem ser de cobre nu, com formato retangular, porém de seção mínima
condutora de acordo com a Tabela 9.
2.
2. Os barramentos devem ser isolados (isolamento termo contrátil) nas cores padronizadas
conforme abaixo:
a) FASE A: Amarelo
b) FASE B: Branca
c) FASE C: Vermelho
d) NEUTRO: Azul
desde que obedeçam no mínimo as seções definidas para cada corrente descrita nessa
tabela.
9. Sempre que possível, a interligação barramento geral até o respectivo disjuntor deve ser
executado através de barramento dimensionado conforme essa tabela, a fim de evitar efeito
mola produzido por cabos tracionados e melhorar a situação de sustentação eletromecânica
do conjunto – para correntes de disjuntores menores que 300A, considerar a densidade de
1,75A/mm².
10. A quantidade e dimensionamento dos parafusos para a emenda de barramentos fica a
critério do fabricante da caixa. No entanto, o fabricante é responsável por garantir a
capacidade de condução dos barramentos bem como a suportabilidade de curto circuito
conforme as características da unidade consumidora.
1 - LIGAÇÃO MONOFÁSICA
2 - LIGAÇÃO BIFÁSICA
3 - LIGAÇÃO TRIFÁSICA
REV. 00 – FEV/2018
ENTRADA
NT – 07-05-003
BAIXA TENSÃO
CONDUTOR
DEMANDA Subterrâneo Embutido Mesmo Lado Lado Oposto
NORMA TÉCNICA
Disjuntor DE PROTEÇÃO
ITEM Aéreo da Rede da Rede
Condutor Termo Condutor Aço
Multiplex Eletroduto Eletroduto DAS CAIXAS
por Fase Magnético por Fase
AL/LPE
De Até AL/LPE PVC Aço NEMA DIN Cu-PVC PVC Aço Aço Concreto Aço Concreto
KVA mm² mm² DN (mm) Corrente (A) mm² DN (mm) mm² Tipo Tipo
1 15,1 23,0 Q-16 16 40 25 60 63 16 40 32
PA1 PA4
2 23,1 27,0 Q-16 25 40 32 70 25 40 40 16
PC1 PC2 PT1
3 27,1 38,0 Q-35 35 40 32 100 35 40 40
PA2 PA5
4 38,1 47,0 Q-35 50 60 50 120 125 50 50 50 25
5 47,1 57,0 Q-70 70 60 50 150 70 60 50 35
6 57,1 66,0 Q-70 175
50
95 75 65 95 75 65 50
7 66,1 75,0 Q-70 200 PA3 PC3 PA6 PC3 PT2
50
8 75,1 86,0 Q-120 120 85 80 225 120 85 80 70
9 86,1 95,0 Q-120 150 110 100 250 150 110 100 95
NOTAS:
NORMA TÉCNICA
2. Para condutores com seção igual ou superior a 10mm² é obrigatório o uso de cabo.
NT – 07-05-003
BAIXA TENSÃO
3. O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual à dos condutores fase.
4. Esta tabela aplica-se também ao dimensionamento dos alimentadores principais.
5. As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas na figura 37.
6. O engastamento dos postes e pontaletes devem ser em base concretada conforme figura 39.
TABELA 19 - DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE SERVIÇO DE EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO ATENDIDAS POR REDES DE
DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) - RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO E PROTEÇÃO COM DISJUNTOR
CONDUTOR DE CAIXA DE
DEMANDA Subterrâneo Embutido/Subterrâneo
NORMA TÉCNICA
Disjuntor Termo Disjuntor Termo PROTEÇÃO DAS INSPEÇÃO
ITEM Condutor
Condutor por Eletroduto Magnético (5) Magnético (5) Eletroduto CAIXAS OU
por Fase
Fase AL/XLPE CÂMARA
De Até PVC Aço NEMA DIN NEMA DIN Cu-PVC PVC Aço
KVA mm² DN (mm) Corrente (A) Corrente (A) mm² DN (mm) mm²
10 95,1 114,0 240 110 100 300 300 240 110 100
120
11 114,1 145,0 2x200 400 2x120 2x75 2x65
12 145,1 163,0 2x225 450 2x150 2x85 2x80 150
2x240 2x110 2x100
13 163,1 181,0 2x250 500 2x185 185
2x110 2x100 ZC
14 181,1 217,0 2x300 600 2x240
15 217,1 245,0 3x225 700 3x150 3x85 3x80
51
NOTAS:
BAIXA TENSÃO
1. As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos.
2. O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase.
3. Esta tabela aplica-se também ao dimensionamento dos alimentadores principais.
4. A caixa de inspeção ZC pode ser utilizada junto ao poste de derivação da rede da DMED.
5. Para os itens de 11 a 21 a proteção geral pode ser por mais de um disjuntor conforme a alternativa 1 ou por um disjuntor conf. a alternativa 2.
6. O número de condutores especificados para ramais de ligação e de entrada corresponde a uma fase.
TABELA 20 - DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE SERVIÇO DE EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO ATENDIDAS POR REDES DE
DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS BIFÁSICAS (127/254V) - RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO E PROTEÇÃO COM DISJUNTOR
NORMA TÉCNICA
AÉREO PROTEÇÃO LADO OPOSTO
ITEM TERMO- CONDUTOR AÇO
MULTIPLEX ELETRODUTO DAS CAIXAS DA RUA DA REDE
MAGNÉTICO POR FASE
AL/XLPE
DE ATE NEMA DIN Cu-PVC PVC AÇO AÇO CONCRETO AÇO CONCRETO
KVA mm² A mm² DN(mm) mm² TIPO TIPO
1 - 15,0 T - 16 60 63 16 32 25 PA1 PA4
16
2 15,1 20,0 T - 35 90 - 35 40 32
PA2 PC1 PA5 PC2 PT1
3 20,1 24,0 T - 35 120 125 50 40 32 25
4 24,1 29,0 T - 70 150 70 50 40 35
PA3 PA6
5 29,1 37,5 T - 70 200 95 60 50 50 PC3 PC3 PT2
52
NOTAS:
1.As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos.
2. Para condutores com seção igual ou superior a 10mm² é obrigatório o uso de cabo.
3. O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual à dos condutores fase.
4. As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas na figura 37.
5. O engastamento dos postes e pontaletes deve ser em base concretada conforme figura 39.
REV. 02 – abril/2019
6. Para carga superior a 37,5kW o atendimento deve ser através de rede trifásica.
BAIXA TENSÃO
NORMA TÉCNICA BAIXA TENSÃO
FORNECIMENTO
MEDIÇÃO
MEDIDOR
TIPO FAIXA NUMÊRO DE TRANS.CORRENTE(FT=2)
CORRENTE MAXIMA/ NOMINAL
ELEMENTOS
A - I1/I2
A1
A A2 15/120 (Nota 2) 1(Nota 2)
A3
B1
B 2 (Nota 2)
B2
-
C1
C2 15/120
C3
C4
C 3
C5
C6
C7 Ligação indireta 2,5/10 200:5 ligação indireta
C8
NOTAS:
RAMAL
NT – 07-05-003
A ou B D ou E C Condutor Eletroduto
ITEM № Eletrodos Cond.
NORMA TÉCNICA
DISJ. DISJ. DISJ. Multiplex PVC 70⁰C PVC aço
Quant. Quant. Quant.
MONOP. NEME/DIM(A) BIP. NEME/DIM(A) TRIP NEME/DIM (A) mm² mm² mm mm - mm²
1 3 50 - - - - Q16 3 x 10 (10) 32 25
2 3 70 - - - -
3 - - 2 40 - -
4 - - - - 1 60
5 2 40 1 40 - - 3 x 16 (16)
6 1 40 - - 1 40
7 1 60 - 63 1 60 - 63 - -
8 4 40 - - - -
9 5 40 - - - -
- - 1 60 - 63 - - Q16
10
- - 1 40 - - 10
54
11 - - - - 1 70
12 3 40 1 40 - -
3 x 25 (25)
13 2 40 1 60 - 63 - -
14 1 50 - - 1 50
15 2 50 1 40 - -
1 10
16 2 40 - - 1 40 40 32
17 - - 1 40 1 40
18 - - - - 1 90
19 6 40 - - - -
20 4 40 1 40
21 3 40 1 60 - 63 - -
REV. 02 – abril/2019
22 - - 3 40 - -
BAIXA TENSÃO
23 - - 2 60 - 63 - -
24 - - - - 2 40
Q35 3 x 35 (35)
25 3 40 - - 1 40
26 2 40 2 40 - - 16
27 3 60 - 63 1 40 - -
28 - - 1 60 - 63 1 50
29 1 40 - - 1 70
NORMA TÉCNICA BAIXA TENSÃO
NOTA:
1. As seções dos condutores e diâmetros dos eletrodutos são as mínimas.
2. Utilizar o dimensionamento dos condutores desta coluna como ramal de entrada para
agrupamento sem proteção geral e como alimentador secundário para agrupamento com
proteção geral. Esses condutores não podem ser seccionados e terem seu diâmetro reduzido.
3. Para ramais de ligação tríplex e quadruplex até Q-16mm², utilizar poste tipo PA1 e PA4
(aço) ou PC1 e PC2 (concreto).
4. Para ramal de ligação quadruplex Q-35mm² utilizar PA2 e PA5 (aço) ou PC1 e PC2
(concreto).
5. Alternativamente ao poste de aço ou concreto podem ser utilizados os pontaletes PT1 ou
PT2 para os ramais de ligação previstos nessa norma.
6. Quando o agrupamento possuir uma das seguintes situações deve ter proteção geral e o
cliente deve solicitar a Análise de Rede para verificar a disponibilidade de carga:
a. acima de 3 caixas de medição;
b. uma unidade consumidora trifásica acima de 60A ou duas unidades
consumidoras trifásicas independente do disjuntor.
7. Somente após a liberação de carga pela DMED, o cliente pode construir o padrão de
entrada e solicitar a vistoria do mesmo.
Carga
Quant.de UC Tipo Condutor de entr. Condutor indv. Prot. Indiv.
total
1 Monof. 10 mm² 10 mm² 05 kW 40 Amp.
2 Monof. 10 mm² 10 mm² 10 kW 40 Amp.
3 Monof. 10 mm² 10 mm² 15 kW 40 Amp.
4 Monof. 16 mm² 10 mm² 20 kW 40 Amp.
5 Monof. 25 mm² 10 mm² 25 kW 40 Amp.
6 Monof. 35 mm² 10 mm² 30 kW 40 Amp.
1 Monof. 10 mm² 10 mm² 7,5 kW 50 Amp.
2 Monof. 10 mm² 10 mm² 15 kW 50 Amp.
3 Monof. 10 mm² 10 mm² 22,5 kW 50 Amp.
4 Monof. 35 mm² 10 mm² 30 kW 50 Amp.
1 Bif. 10 mm² 10 mm² 10 kW 40 Amp.
2 Bif. 16 mm² 16 mm² 20 kW 40 Amp.
3 Bif. 35 mm² 10 mm² 30 kW 40 Amp.
4 Bif. 40 amperes Tem que ter proj.
1 Bif. 16 mm² 16 mm² 15 kW 60 Amp.
2 Bif. 35 mm² 16 mm² 30 kW 60 Amp.
3 Trif. 60 amperes Tem que ter proj.
1 Trif. 10 mm² 10 mm² 15 kW 40 Amp.
2 Trif. 35 mm² 10 mm² 30 kW 40 Amp.
1 Trif. 16 mm² 10 mm² 23 kW 60 Amp.
1 Trif. 25 mm² 25 mm² 27 kW 70 Amp.
1 Trif. 35 mm² 35 mm² 34 kW 90 Amp.
1 Trif. Acima de 34 kW Tem que ter proj.
NOTAS:
NOTAS:
NOTA:
RAMAL DE ENTRADA
ATERRAMENTO
TRANSFORMADOR DISJUNTIR EMBUTIDO
MEDIDOR CORRENTE
NT – 07-05-003
NORMA TÉCNICA
TRANSFORMADORES CONDUTOR
(3 ELEMENTOS) (capacidade CONDUTORES DE N° MAIOR VALOR
DE CORRENTE F.T= 2 POR FASE E ELETRODUTO
CORRENTE mínima de Cu - MÍNIMO ADMINSSÍVEL
POTÊNCIA TENSÃO RELAÇÃO NEUTRO DIÂMETRO ATERRAMENTO E PARA
NOMINAL/CORRENTE interrupção DE
NOMINAL SECUNDÁRIA MÁXIMA (A) de cc de 30 cu/PVC NOMINAL (mm) INTERLIGAÇÃO RESISTÊNCIA DE
DAS HASTES - HASTES ATERRAMENTO
(k V A) (V) kA) SEÇÃO
SEÇÃO (mm²) (UN) (Ω)
(mm²)
PVC AÇO
220/127 200-5 200 120 60 50
75 380/220 200-5 120 50 50 40
440/254 200-5 100 35 50 40
60
BAIXA TENSÃO
225 380/220 200-5 350 2 X 120 2 X 75 2 X 65
440/254 200-5 300 240 110 100 8
220/127 600-5 800 3 X 240 3 X 110 3 X 100
300 380/220 400-5 500 2 X 240 2 X 110 2 X 100
440/254 400-5 400 2 X 120 75 2 X 65
NORMA TÉCNICA BAIXA TENSÃO
REV. 00 – FEV/2018
61
NT – 07-05-003
NOTAS:
1. O pontalete deverá estar a uma distância máxima de 30 metros do poste mais próximo e
localizado no alinhamento do terreno.
2. A medição deverá ser executada paralela ao alinhamento predial, ou perpendicular ao
alinhamento, possuindo livre acesso da DMED a medição.
3. Portão social e/ou grades deveram ser instaladas após a medição.
FIGURA 10: PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO INSTALAÇÃO, EM POSTE LEITURA
PELA VIA PUBLICA CAIXA TIPO CM-1 OU CM-2
FIGURA 12: PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2 E 3 FIOS INSTALAÇÃO,
PADRÃO PRÉ - FABRICADO EM CONCRETO
FIGURA 13: PADRÃO DE ENTRADA COM CAIXA COM LENTE INSTALADA NO POSTE DA,
DMED - REDE AÉREA
FIGURA 14: MEDIÇÃO E TOMADA PARA AMBULANTES NOS POSTE METÁLICOS EM AREA
CENTRAL
FIGURA 15: PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 4 FIOS EM MURO OU
MURETA, MEDIÇÃO INDIRETA COM TRANSFORMADOR PARTICULAR DEMANDA SUPERIOR
A 75 kVA
FIGURA 17: DETALHE DA MONTAGEM INTERNA CAIXAS CM-9 OU CM-18 COM DISJUNTOR
ATÉ 1000A E TC 1000 / 5
EXEMPLOS DE PROJETO
Ao
D.M.E. – Departamento Municipal de Eletricidade.
Rua Amazonas nº 65, Poços de Caldas.
Prezados Senhores,
Seguem anexas as cópias do projeto elétrico de entrada geral e conjunto de medição do conjunto
residencial a ser construído à AV: XXXXXXXXX Bairro XXXXXXXX, POÇOS DE CALDAS, MG, de
propriedade do Sr. XXXXXXXXXXX, elaborado segundo as normas do D.M.E.D. NT 07 05 003
Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão em Rede de Distribuição Aérea e Subterrânea
Para Edificações Individuais e Coletivas. Segue juntamente ART/RRT com carga instalada em kVA
conforme projeto.
Solicito que analisem o projeto para que possamos dar sequência à referida
construção.
ELETROTEC./ENGº: XXXXXXXXXXXXXX
Endereço: Rua XXXXXXXXXXXXX
Bairro XXXXXXXXXXXXX
- Poços de Caldas / MG
TELEF. – XXXXXXXXXXXXXXX
Atenciosamente
______________________
____________________________
ELETROTÉC./ENG./ARQ.
CFT/CREA/CAU nº 00000 TD - MG
___________________________
PROPRIETÁRIO
Sr. ________________
CPF: 0000000000000
PROJETO
ELÉTRICO
MEMORIAL DESCRITIVO
_______________________ ______________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO PROPRIETÁRIO
RESERVADO A CONCESSIONÁRIA
MEMORIAL DE CÁLCULOS
1. INTRODUÇÃO
2. DADOS DA EDIFICAÇÃO
Iluminação e Tomadas
Potencia
Potência Fator
Descrição Quantidade unitária. Total
Total (kW) potencia
(W)
Iluminação 7 25 0.17 0,92 0.18 kW
00 100 0.0 0,92 0.0
Tomadas simples 20 100 2.0 0.92 2.17 kW
Total parcial iluminação e tomadas 2,35 kVA
Potencia Potência
Quantid Fator
Descrição unitária. Total Total
ade potencia
(W) (KW)
Chuveiro elétrico 02 7500 15.0 1 15.0 kW
Torneira Elétrica 00 1500 0.0 1 0.0
Sub Total 15.0
Total por apartamento com fator de demanda 17,35 kVA
Carga total de apartamentos 104.1 kVA
ILUMINAÇÃO E TOMADAS
Descrição Qtde P.Unit (W) P.Total (KW) Fp Total
Iluminação 15 40 0.60 0,92 0.65
00 100 0.0 0,92 0.0
Tomadas simples 4 100 0.40 0.92 0.43
Sub-total 1.08 Kva
FORÇA MOTRIZ
POT. ABSOR. DA TOTAL CARGA INST.
DESCRIÇÃO QTDE FP\DEMANDA
REDE (kW) (kva)
Motor Portão
1 1,1 0.74 1,49
Eletrônico 1CV
TOTAL = 1,49 kVA
ILUMINAÇÃO E TOMADAS
D1 = (2.17 / 0.92) = 2.35 kVA
FD = 0.76 2 < CI > 3 kVA
D1 = 1.78 kVA
Aquecimento Tabela 12
Carga instalada: (7,5 x 2) = 15.0 kW
FD = 0.92 (2 aparelhos)
D2 = 13,8 kVA
ILUMINAÇÃO E TOMADAS
D1 = (1.4 * f * a)
ILUMINAÇÃO E TOMADAS
D3 - ILUM. TOM.
D3 – 1,08 kW
D3 = 1.17 kVA
Demanda Total
DT = D1 + D2 + D3 + D4
14.29 + 43.2 + 1.17 + 1.49 kVA
DT = 60.15 kVA.
7. DIMENSIONAMENTO
9. ATERRAMENTO
11. NOTAS:
11.1. O pontalete deverá estar a uma distância máxima de 30 metros do poste mais
próximo e localizado no alinhamento do terreno.
11.2. A medição deverá ser executada paralela ao alinhamento predial, ou perpendicular ao
alinhamento, possuindo livre acesso da DMED a medição.
11.3. Portão social e/ou grades deveram ser instaladas após a medição.
11.4. Caso não for possível a construção do conjunto de medição no alinhamento predial ou
perpendicular e com livre acesso a medição o RESPONSAVEL PELA ELABORAÇÃO DO
PROJETO OU RESPONSAVEL PELA EXECUÇÃO DO MESMO DEVERÁ SOLICITAR
ATRAVES DE CARTA COM ANTECEDENCIA DE 30 DIAS A AUTORIZAÇÃO PARA
EXECUÇÃO DA MEDIÇÃO EM OUTRO LOCAL.
11.5. Deverá ser entregue devidamente preenchido no ato do pedido de vistoria o TERMO
DE CIENCIA. Que se encontra no final desta Norma.
MEMORIAL DE CÁLCULOS
1. INTRODUÇÃO
2. DADOS DA EDIFICAÇÃO
Iluminação e Tomadas
Descrição Qtde P.Unit (W) P.Total (KW) Fp Total
Iluminação 7 25 0.17 0,92 0.18
00 100 0.0 0,92 0.0
Tomadas simples 20 100 2.0 0.92 2.17
Sub-total 2.35 kVA
Iluminação e Tomadas
Descrição Qtde P.Unit (W) P.Total (KW) Fp Total
Iluminação 15 40 0.60 0,92 0.65
00 100 0.0 0,92 0.0
Tomadas simples 4 100 0.40 0.92 0.43
Sub-total 1.08 kVA
Força Motriz
POT. ABSOR. DA TOTAL CARGA INST.
DESCRIÇÃO QTDE FP\DEMANDA
REDE (kW) (kva)
Motor Portão
1 1,1 0.74 1,49
Eletrônico 1CV
TOTAL = 1,49 kVA
Iluminação e Tomadas
Descrição Qtde P.Unit (W) P.Total (kW) Fp Total
Iluminação 15 40 0.6 0,92 0.60
20 110 2.2 0,92 2.2
Tomadas simples 20 150 3.0 0.92 3.0
Tomadas uso especifico 10 600 6.0 0.92 6.0
Aquecimento Tab. 12
Carga instalada: (7.5 x 2) = 15.0 kW
FD = 0.92 (2 aparelhos)
D2 = 13.8 kVA
Demanda por APTO = D1 + D2
Demanda por APTO = 15.58 kVA
exceder
D3 = 12.82 kVA
Condicionadores de Ar tipo janela Tab. 26
Carga instalada: (1.4 x 4) = 5.6 kW
Carga: (5.6 / 0.92) = 6.08 kVA
FD = 1 (1 a 10 aparelhos)
D4 = 6.08 kVA
Iluminação e Tomadas
D1 = (1.4 * f * a)
Aquecimento Tab. 12
Carga instalada: (15.00 x 6.0) = 90.0 kW
90.0 * 0.48 = 43.2 kVA
D2 – Aquecimento
D2 – 43.2 kVA
Iluminação e Tomadas
D3 - ILUM. TOM.
D3 – 1,08 kW
D3 = 1.17 kVA
D5 - ILUM. TOM.
D5 – 3 * (11.8 / 0.92) kW
D5 = 20 + (0.7*18.46) kVA
D5 = 32.92 kVA
Demanda Total
DT = D1 + D2 + D3 + D4 + D5 + D6
12.74 + 43.2 + 1.17 + 1.49 + 32.92 + 15.7 kVA
DT = 107.22 kVA.
Nº de fases: 01 Nº de fios: 02
Disjuntor termomagnético monopolar: 40A; 5KA / 220 Vca
Condutores: 2 x 10(10) mm2, cabo de cobre – PVC 70º C, 750V
Eletroduto: 32 mm PVC – rígido NBR 6150
Condutor de proteção: cobre nu 10 mm 2
Caixa p/ medição: CM – 01 (285 x 300 x 210 mm)
9. ATERRAMENTO
11. NOTAS:
11.1. O pontalete deverá estar a uma distância máxima de 30 metros do poste mais
próximo e localizado no alinhamento do terreno.
11.2. A medição deverá ser executada paralela ao alinhamento predial, ou perpendicular ao
alinhamento, possuindo livre acesso da DMED a medição.
11.3. Portão social e/ou grades deveram ser instaladas após a medição.
11.4. Caso não for possível a construção do conjunto de medição no alinhamento predial ou
perpendicular e com livre acesso a medição o RESPONSAVEL PELA ELABORAÇÃO DO
PROJETO OU RESPONSAVEL PELA EXECUÇÃO DO MESMO DEVERÁ SOLICITAR
ATRAVES DE CARTA COM ANTECEDENCIA DE 30 DIAS A ALTORIZAÇÃO PARA
EXECUÇÃO DA MEDIÇÃO EM OUTRO LOCAL.
11.5. Deverá ser entregue devidamente preenchido no ato do pedido de vistoria o TERMO
DE CIENCIA. Que se encontra no final desta Norma
MEMORIAL DE CÁLCULOS
1. INTRODUÇÃO
Iluminação e Tomadas
Descrição Qtde P.Unit (W) P.Total (kW) Fp Total
Iluminação 50 25 1.25 0,92 1.25
100 110 11.0 0,92 11.0
Tomadas simples 40 600 24.0 0.92 24.0
Sub-total 36.25 kVA
Força Motriz
POT. ABSOR. DA TOTAL CARGA INST.
DESCRIÇÃO QTDE FP\DEMANDA
REDE (kW) (kva)
Motor Portão
1 1,1 0.74 1,49
Eletrônico 1CV
TOTAL = 1,49 kVA
Iluminação e Tomadas
D1 - ILUM. TOM.
D1 – (36.25 / 0.92) = 39.40 kVA
D1 = 20 + (0.7*19.4) kVA
D1 = 33.58 kVA
Demanda Total
DT = D1 + D2 + D3
33.58 + 11.7 + 1.49 kVA
DT = 46.77 kVA.
8. ATERRAMENTO
10. NOTAS:
10.1. O pontalete deverá estar a uma distância máxima de 30 metros do poste mais
próximo e localizado no alinhamento do terreno.
10.2. A medição deverá ser executada paralela ao alinhamento predial, ou perpendicular ao
alinhamento, possuindo livre acesso da DMED a medição.
10.3. Portão social e/ou grades deveram ser instaladas após a medição.
10.4. Caso não for possível a construção do conjunto de medição no alinhamento predial ou
perpendicular e com livre acesso a medição o RESPONSAVEL PELA ELABORAÇÃO DO
PROJETO OU RESPONSAVEL PELA EXECUÇÃO DO MESMO DEVERÁ SOLICITAR
ATRAVES DE CARTA COM ANTECEDENCIA DE 30 DIAS A ALTORIZAÇÃO PARA
EXECUÇÃO DA MEDIÇÃO EM OUTRO LOCAL.
10.5. Deverá ser entregue devidamente preenchido no ato do pedido de vistoria o TERMO
DE CIENCIA. Que se encontra no final desta Norma
Notas :
1. Para liberação de TC’s ou TP’s deverá ser apresentado formulário preenchido em duas vias
uma entregue no pedido de vistoria e outra via deverá ser entregue no almoxarifado da
DMED para liberação dos equipamentos.
2. O formulário padrão se encontra anexo no final desta Norma.
3. É de responsabilidade do proprietário/ RT o correto preenchimento do formulário que estará
disponível para download no site da DMED.
MEMORIAL DE CÁLCULOS
1. INTRODUÇÃO
Iluminação e Tomadas
Descrição Qtde P.Unit (W) P.Total (kW) Fp Total
Iluminação 15 40 0.6 0,92 0.60
20 110 2.2 0,92 2.2
Tomadas simples 20 150 3.0 0.92 3.0
Tomadas uso especifico 10 600 6.0 0.92 6.0
Iluminação e Tomadas
Descrição Qtde P.Unit (W) P.Total (KW) Fp Total
Iluminação 15 40 0.60 0,92 0.65
00 100 0.0 0,92 0.0
Tomadas simples 4 100 0.40 0.92 0.43
Sub-total 1.08 kVA
Força Motriz
POT. ABSOR. DA TOTAL CARGA INST.
DESCRIÇÃO QTDE FP\DEMANDA
REDE (kW) (kva)
Motor Portão
1 1,1 0.74 1,49
Eletrônico 1CV
TOTAL = 1,49 kVA
Iluminação e Tomadas
D1 = (11.8 / 0.92) = 12.82 kVA
FD = Escritórios, lojas e salas comerciais 1 para os primeiros 20 kVA e 0.70 para o que
exceder
D1 = 12.82 kVA
Condicionadores de Ar tipo janela
Carga instalada: (1.4 x 4) = 5.6 kW
Carga: (5.6 / 0.92) = 6.08 kVA
FD = 1 (1 a 10 aparelhos)
D2 = 6.08 kVA
Iluminação e Tomadas
D3 - ILUM. TOM.
D3 – 1,08 kW
D3 = 1.17 kVA
Demanda Total
DT = (3 x D1) + (3 x D2) + D3 + D4
(3 x 12.82) + (3 x 6.08) + (1.17) + (1.49) kVA
DT = 59.36 kVA.
9. DIMENSIONAMENTO
9. ATERRAMENTO
11. NOTAS:
11.1. O pontalete deverá estar a uma distância máxima de 30 metros do poste mais
próximo e localizado no alinhamento do terreno.
NT – 07-05-003 170 REV. 02 – Junho/2019
NORMA TÉCNICA BAIXA TENSÃO
ANEXOS
Modelos de formulários a serem preenchidos e entregues na DMED, antes da solicitação de vistoria.
Os formulários são disponibilizados em formato digital no site da empresa.