Manutenção de Motores Elétricos de Alta Tensão, Corre PDF
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MANUTENÇÃO DE
MOTORES DE ALTA TENSÃO,
CORRENTE CONTÍNUA
E GERADORES
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................5
2. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS E GERADORES DE
GRANDE PORTE ..........................................................................................................................6
2.1. ASPECTOS ELÉCTRICOS ........................................................................................................................ 6
2.1.1. RESISTÊNCIA ISOLAMENTO ............................................................................................................. 6
2.1.2. LIMPEZA E SECAGEM DOS ENROLAMENTOS................................................................................ 7
2.1.3. ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO E ÍNDICE DE ABSORÇÃO.................................................................... 7
2.1.4. MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA ÔHMICA .............................................................................................. 8
2.1.5. SURGE TEST......................................................................................................................................... 8
2.1.6. ENSAIO DE TENSÃO APLICADA ..................................................................................................... 11
2.1.7. TESTE DE CORRENTE EM VAZIO ................................................................................................... 11
2.1.8. LOOP-TEST......................................................................................................................................... 12
2.1.9. PORTA-ESCOVAS .............................................................................................................................. 14
2.1.10. ESCOVAS (ESPECIFICAÇÃO) ........................................................................................................... 15
2.1.10.1. CUIDADOS NA APLICAÇÃO...................................................................................................... 15
2.1.10.2. ADEQUAÇÃO À CARGA ............................................................................................................ 15
2.1.10.3. TIPOS DE ESCOVAS ................................................................................................................... 16
2.1.10.4. GRAFÍTICAS - BAQUELITE GRAFITE....................................................................................... 16
2.1.10.5. ELETROGRAFITE........................................................................................................................ 17
2.1.10.6. METAL GRAFITE ........................................................................................................................ 17
2.1.10.7. PATINA ........................................................................................................................................ 17
2.1.10.8. NÍVEIS DE FAISCAMENTO ........................................................................................................ 18
2.1.10.9. ASPECTOS DAS FACES DAS ESCOVAS ................................................................................... 18
2.1.11. PROTEÇÃO ......................................................................................................................................... 19
2.1.11.1. PROTEÇÃO PARA PICOS DE TENSÃO...................................................................................... 19
2.1.12. PROTEÇÃO TÉRMICA ....................................................................................................................... 21
2.1.12.1. CLASSES TÉRMICAS.................................................................................................................. 21
2.1.12.2. ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA............................................................................................... 21
2.1.12.3. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO.................................................................................................. 22
2.2. MANUTENÇÃO MECÂNICA.................................................................................................................. 23
2.2.1. MANCAIS............................................................................................................................................ 23
2.2.2. MANCAIS DE ROLAMENTO............................................................................................................. 23
2.2.2.1. NOMENCLATURA ...................................................................................................................... 24
2.2.2.2. FOLGAS INTERNAS:................................................................................................................... 24
2.2.2.3. ARMAZENAGEM ........................................................................................................................ 24
2.2.2.4. MANUTENÇÃO DOS ROLAMENTOS ........................................................................................ 25
2.2.2.5. RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA MONTAGEM.................................................................... 28
2.2.2.6. DESMONTAGEM/MONTAGEM DOS ROLAMENTOS – MOTORES VERTICAIS ................... 30
2.2.2.7. MOTORES LUBRIFICADOS A ÓLEO......................................................................................... 33
2.2.2.8. LUBRIFICAÇÃO COM GRAXA: ................................................................................................. 34
2.2.2.9. RELUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS DE MÁQUINAS ELÉTRICAS:................................... 36
2.2.2.10. MANUSEIO SAÚDE E SEGURANÇA ......................................................................................... 38
2.2.2.11. DEFEITOS NOS ROLAMENTOS ................................................................................................. 38
2.2.3. MANCAL DE DESLIZAMENTO ........................................................................................................ 40
2.2.3.1. MONTAGEM / DESMONTAGEM DE MANCAIS DE DESLIZAMENTO................................... 40
2.2.3.2. DESMONTAGEM DE MANCAL (TIPO “EF”)............................................................................. 41
2.2.3.3. MONTAGEM DO MANCAL ........................................................................................................ 43
2.2.3.4. ESTOCAGEM DO ÓLEO.............................................................................................................. 44
2.3. VIBRAÇÃO ............................................................................................................................................... 45
2.3.1. ANÁLISE ESPECTRAL DE VIBRAÇÕES .......................................................................................... 45
2.3.2. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS............................................................................................ 46
2.4. ACOPLAMENTO E ALINHAMENTO.................................................................................................... 47
2.4.1. ACOPLAMENTO DIRETO.................................................................................................................. 47
2.4.2. ACOPLAMENTO POR ENGRENAGENS ........................................................................................... 48
2.4.3. ACOPLAMENTO POR MEIO DE POLIAS E CORREIAS .................................................................. 48
2.4.4. ACOPLAMENTO DE MOTORES EQUIPADOS COM MANCAIS DE DESLIZAMENTO - FOLGA
AXIAL 51
A manutenção das máquinas elétricas girantes requer conhecimentos relacionados aos aspectos
elétricos e mecânicos. O domínio destas duas áreas é necessário para a manutenibilidade do equipamento
como um todo.
Entre os aspectos elétricos, serão abordadas a correta interpretação, especificação e ligação do
motor, bem como métodos e técnicas para a recuperação de eventuais danos elétricos, fatores
fundamentais para seu perfeito funcionamento e durabilidade.
Entretanto, muitas pessoas ligadas à manutenção de máquinas elétricas girantes pensam apenas em
problemas elétricos. Sendo o motor elétrico um equipamento com partes móveis, estará sujeito a todo tipo
de problema mecânico tipicamente verificado nestas máquinas. Assim, serão apresentados também tópicos
relacionados a aspectos mecânicos, tais como: procedimentos de montagem e lubrificação de mancais de
rolamento e deslizamento, características dos lubrificantes, vibração em máquinas elétricas e detalhes
relacionados à instalação das máquinas.
Para fins comparativos, enquanto os rolamentos de um carro médio de passeio efetuam cerca de 27
milhões de rotações durante 50.000 km, um motor elétrico de 1800 rpm (4pólos / 60 Hz) operando 24 horas
por dia perfaz as mesmas 27 milhões de rotações em apenas 10 dias e 9 horas de operação. Não é
surpresa se a maioria dos problemas mecânicos nas máquinas elétricas girantes tiver origem nos
rolamentos.
Em função da severidade da aplicação e necessidade de operação contínua, muitas vezes a
manutenção básica é deixada em segundo plano. Fatores imprescindíveis para a operação do motor tais
como relubrificação, alinhamento, dimensionamento e especificação, se mal elaborados, refletem
negativamente no desempenho da máquina. Como conseqüências, ocorrem quebras e paradas
inesperadas.
A manutenção das máquinas elétricas tem diversos aspectos a serem considerados e este trabalho
não tem a pretensão de abranger todos estes aspectos, mas indicar os que são considerados mais
relevantes.
Com base nesta idéia dividimos os primeiros tópicos indicando os procedimentos mínimos de
Manutenção Elétrica e Mecânica aplicáveis a todos os motores e geradores.
Após, há um capítulo específico para cada um dos diversos tipos de motores e geradores,
concentrando-se em suas especialidades.
Desejamos que este seja o início ou continuação de um caminho que percorrido de acordo com
métodos e procedimentos adequados, possa trazer resultados satisfatórios sob todos os aspectos de
manutenção.
ARMADURA (rotor):
Envolve-se o comutador com um fio flexível nu (ou cordoalha) e
mede-se a resistência de isolamento do comutador para a terra
(carcaça).
EXCITAÇÃO:
Mede-se de um dos terminais do campo (F1 ou F2) para a terra.
Procedimento: Para efetuar esta medição é necessário o uso de um Megôhmetro. Aplicamos tensão
contínua do Megôhmetro (2,5KV, ou de acordo com a capacidade do aparelho), e após 1 minuto anotamos
o valor da resistência, continuamos com a medição após 10 minutos, anotando o novo valor.
Índice de absorção
R1min uto
I ab =
R30 segundos
− 1(100)
0,130
DR =
0,120
DR = (1,0833 − 1)(100) = 8,33%
Neste caso temos um valor maior que o limite estabelecido, o motor pode estar com erro na
bobinagem.
Critério:
Os critérios para verificação da condição da bobinagem são mostrados nas figuras abaixo: quando
for detectada uma falha em um conjunto de espiras, bobinas e fases; as formas de onda apresentadas
abaixo caracterizam e identificam aproximadamente o tipo de falha ocorrida. Pode haver uma variação de
motor para motor quanto ao formato das formas de onda apresentadas, devido às diferenças existentes
entre motores.
Finalidade: O objetivo do Ensaio de tensão aplicada é garantir que o isolamento de uma máquina ofereça
segurança aos operadores e à aplicação em que esta está instalada.
Procedimento: Conforme a norma NBR 7094 deve-se aplicar em um motor novo o seguinte valor de tensão
aplicada:
Ua = 2xUn + 1000V
Para máquinas parcialmente rebobinadas pode-se aplicar o seguinte valor (acordado entre cliente e
fornecedor):
Ua = (2xUn + 1000V) x 0,75
Para máquinas revisadas pode-se aplicar o seguinte valor de tensão (acordado entre cliente e fornecedor):
Ua = 2xUn x 1,5
OBS.: O ensaio de tensão aplicada em máquinas parcialmente rebobinadas deverá ser realizado de
comum acordo entre cliente e fornecedor, visto que este ensaio é degradante e estressa violentamente o
isolamento.
∗ Este teste não deve ser repetido com freqüência, pois danifica o material isolante. É um teste
que degrada a isolação.
Procedimentos: Deve-se ligar o motor em vazio na sua tensão e freqüência nominais, para isso é
necessário um painel de teste ou fonte de alimentação; e verificar o equilíbrio das correntes, conforme
equação abaixo:
DMD
DI = ×100
MTF
Onde:
DI = Desequilíbrio de corrente
DMD = Maior desvio de corrente de fase em relação à média das três fases
MTF = Média das três fases
Exemplo:
Motor trifásico MAF500, IV pólos, 4160V
I1 = 234 A I2 = 239A I3 = 220 A
11
DI = × 100 = 4,76% → O motor e rede de alimentação sem problemas!
231
2.1.8. LOOP-TEST
Finalidade: O Loop-Test tem como objetivo testar o núcleo magnético do estator, antes de rebobinar um
motor, para verificar se há ponto quente no núcleo de chapas. Também serve para determinação das
perdas (W/Kg) do pacote chapas.
D1 = 2 R1 + 2hn1 ( mm)
U × (2 R2 + D1 )
S = 37500 ×
f × Z × L × (2 R2 − D1 )
2
(
mm 2 )
Simbologia:
U = tensão (V) a ser aplicada no solenóide
Hn1 = altura da ranhura (mm)
f = freqüência (Hz) da tensão U
L = comprimento do pacote de chapas (mm)
R2 = Raio externo do estator (mm)
Z = número de espiras necessárias para o solenóide
R1 = Raio interno do estator (mm)
S = seção do condutor a ser utilizado no solenóide.
Esquema ilustrativo para realização do Loop-Test, e detalhe das medidas a serem verificadas para cálculo
do solenóide.
Chapas utilizadas nas máquinas fabricadas pela WEG Energia, Motores e Geradores de Grande
Porte:
CHAPA CHAPA
LINHA TENSÃO CARCAÇA Observação
ROTOR ESTATOR
Média e Alta Todas E170 E170
M Rotor acompanha estator.
Baixa Todas 1006/1008T 1006/1008T
Média e Alta Todas E170 E170
H Rotor acompanha estator.
Baixa Até 355 1006/1008T 1006/1008T
A Todas Todas 1006/1008T 1006/1008T -
• 112 E170 E170
D (CC) Todas -
• 132 E170 1006/1008T
G Todas Todas 1006/1008T 1006/1008T -
• 560 E170 E170 -
S Todas 1006/1008N E170
De acordo com a velocidade
• 630 COSAR 60 E125
de disparo da máquina.
LNE 600 E110
E170 – perdas 1,15 a 1,7 W/kg 1006/1008 – perdas 11,5 W/Kg E125 – perdas 0,9 W/Kg
2.1.9. PORTA-ESCOVAS
Nos motores de indução com rotor bobinado, ao montar o sistema de escovas e porta-escovas
deve-se ter cuidado especial nas distâncias entre as placas sobre as quais estão montados os porta-
escovas e que fazem o curto-circuito das escovas da mesma fase para evitar curto-circuito entre fases no
rotor.
Para a escolha da qualidade de escova mais adequada a uma determinada aplicação consideram-
se:
• Características da máquina (sub-carga, carga normal, sobrecarga);
• Densidade de corrente;
• Velocidade periférica do comutador ou coletor de anéis;
• Tipo de alimentação (Gerador CC, bateria, conversor tiristorizado monofásico ou trifásico, reostato,etc.).
• Umidade (8 a 15g de água/m3 de ar, crítica abaixo de 2 e acima de 25g/m3);
• Pressão das molas;
• Temperatura da escova;
• Características do ambiente: presença ou ausência de vapores, graxas, ácidos, impurezas contidas na
atmosfera e/ou vapores de silicone. (proibido em máquinas fechadas).
Quando o motor trabalhar continuamente com uma corrente de armadura (Máquina CC) ou corrente
rotórica (máquina de indução com porta-escovas fixo) inferior a nominal, devem-se ajustar as escovas
(quantidade e tipo) de acordo com a condição de carga do motor.
2
Pode-se determinar a densidade de corrente (S) em A/mm nas escovas através das fórmulas
abaixo:
Cada tipo de escovas possui uma faixa de operação (em A/mm2) informada pelo seu fabricante.
Caso as escovas não sejam adequadas para trabalhar com esta densidade, existem duas alternativas:
• Substituir as escovas por uma de qualidade que tenha a condição.
• Reduzir o número de escovas para elevar a densidade de corrente nas escovas restantes.
IMPORTANTE: A decisão nunca deve ser tomada sem uma consulta ao fabricante da máquina e/ou
fornecedor das escovas.
Utilizada em motores de corrente contínua alimentados por baterias ou por conversores CA/CC tiristorizados
com entrada trifásica (baixo ripple) e em motores de indução com anéis de bronze.
• Boa capacidade de comutação.
• Média - baixa queda de tensão.
• Densidade de corrente de até 13 a/cm2.
• Sobrecarga de 28 a 50 a/cm2(conforme a qualidade da escova).
• Desgaste acentuado em baixa carga (abaixo de 7 a/cm2).
Utilizadas em motores de corrente contínua alimentados por baterias de baixa tensão e motores de indução
com anéis de aço.
• Reduzida resistividade;
• Comutação razoável;
• Baixíssima queda de tensão;
• Densidade de corrente de até 30 A/cm2 (depende da fabricação: quanto maior proporção
de metal, maior a densidade admissível).
2.1.10.7. PATINA
A pátina é um filme semicondutor renovado pelo processo de eletrodeposição. No caso de motores
de corrente contínua, a escova negativa deposita e a escova positiva retira a pátina. Pátina normal tem
coloração uniforme (marrom, cinza claro, cinza escuro) e uma espessura ideal de 0,03 mm.
Um depósito espesso de grafite tem um aspecto carregado, brilhante, indicado para equipamentos
que trabalham em regimes de sub-carga prolongada, mas totalmente contra-indicado para máquinas de
comutação fácil.
Inversamente, um depósito reduzido de grafite apresenta uma pátina de aspecto claro, fino, polida,
relativamente frágil e muito bem adaptada as máquinas de difícil comutação, com sobrecargas severas e
freqüentes, não sendo indicado para máquinas em sub-cargas ou que giram freqüentemente a vazio.
Causas prováveis:
S9 - Aspecto: Pistas com estrias e sub-carga elétrica, pó ambiental,
ranhuras contaminação por graxa ou óleo
(mais pronunciado que S7).
TEMP.
AMB.
40º 40º 40º 40º 40º
O referido ensaio objetiva determinar qual o valor de temperatura que a máquina alcança em
condições nominais de operação.
Para a determinação da elevação da temperatura é necessário dispor do valor de resistência
ôhmica a frio.
Parte-se a máquina colocando-se carga nominal e acompanhando a evolução da temperatura nos
sensores de temperatura (caso a máquina não possua sensor de temperatura, instala-se um termômetro de
bulbo no ponto mais quente da carcaça) até que atinja uma variação menor que 1°C no período de uma
hora.
Após a estabilização, desliga-se a máquina e assim que ela parar de girar, mede-se a resistência
ôhmica a quente e a temperatura ambiente no momento da medição.
Através da equação abaixo se determina a elevação de temperatura pela variação da resistência ôhmica do
cobre da máquina:
R2 − R1
t2 − ta = x(235 + t1 ) + t1 − t a
R1
Onde:
t 2 - é a temperatura do enrolamento no fim do ensaio, em grau Celsius;
t1 - é a temperatura do enrolamento (motor frio com temperatura estabilizada) no momento da medição da
resistência R1 , em graus Celsius.
R2 - é a resistência do enrolamento no fim do ensaio, em ohms;
R1 - é a resistência do enrolamento na temperatura t1 , em ohms;
TERMOSTATOS:
TERMISTORES (PTC):
TERMORESISTÊNCIA:
• Resistências Calibradas
• Pt 100, Ni 100, Cu 100.
2.2.1. MANCAIS
Os mancais podem ser divididos em dois tipos básicos: mancais de rolamento e mancais de
deslizamento. A escolha de um tipo de mancal ou de outro é realizada em função das condições de
trabalho, como por exemplo, carga, rotação, temperatura, método de lubrificação, dimensões, etc.
X X XX
Os dois últimos algarismos, multiplicados por 5,
indicam o diâmetro interno do rolamento em
milímetros.
NU 3 20
20 x 5 = 100 mm (furo do rolamento)
Série de largura 3
• As folgas indicadas no rolamento são medidas radialmente (folga entre os elementos rolantes e as
pistas);
• São indicadas após a numeração do rolamento (sufixo);
• Em ordem crescente: C1 - C2 - NORMAL - C3 - C4 - C5;
Exemplo: 6322 – C3: rolamento de esferas, série de largura 3, furo de 110 mm, folga radial C3 (maior que
a normal).
2.2.2.3. ARMAZENAGEM
Quando o rolamento estiver instalado no motor em estoque, girar mensalmente o eixo para renovar
a lubrificação das pistas e esferas.
Ferramentas mecânicas:
Os rolamentos podem ser desmontados utilizando-se um extrator mecânico ou hidráulico, sendo
que as garras deverão se apoiar somente no anel interno, pois o rolamento é montado com interferência no
eixo. Caso seja aplicado esforço no anel externo, o rolamento não deverá ser reutilizado sob qualquer
hipótese.
Para evitar danos ao assento de rolamento, o extrator deverá estar posicionado corretamente. O
uso de extratores auto-centrantes evitam danos e tornam a desmontagem mais rápida e segura.
Caso seja aplicado calor sobre o rolamento com a utilização de fogo, maçarico ou outra fonte de
calor semelhante, o rolamento deve ser descartado e sua reutilização não deve ser considerada sob
qualquer hipótese.
É necessário usar o método correto na montagem e observar as regras de limpeza para que o
rolamento funcione satisfatoriamente. A montagem deve ser feita em local limpo e seco.
A montagem pode ser feita de 4 maneiras: mecânica, hidráulica, por injeção de óleo e aquecimento.
Os fabricantes de rolamentos fornecem a maioria das ferramentas para a montagem. Para motores de
grande porte, o método recomendado é a montagem a quente.
Recomenda-se que as marcações dos rolamentos estejam sempre voltadas para a ponta de eixo
(lado de fora do motor) com o objetivo de facilitar sua visualização no ato da desmontagem.
Montagem a Frio:
A montagem de rolamentos com furo de até 60 mm pode ser feita com prensa hidráulica ou
mecânica. Uma bucha deve ser usada entre a prensa e anel interno do rolamento.
Montagem a Quente:
Rolamentos grandes são difíceis de serem montados a frio em função da elevada interferência com
o eixo, portanto o rolamento ou apenas o anel interno (no caso de rolamentos com anéis separáveis) pode
ser aquecido para facilitar a montagem.
A diferença de temperatura entre o rolamento e o assento do eixo varia em função do ajuste.
Normalmente 50 a 90°C acima da temperatura do eixo é suficiente para a montagem.
Banho de óleo:
Atualmente este método é pouco usual, mas pode ser utilizado em trabalhos de campo, onde não
há aquecedor indutivo disponível.
Deve-se utilizar óleo compatível com o lubrificante que será aplicado ao rolamento. O óleo deve ser
aquecido uniformemente. Para isso, o óleo deve ser movimentado para garantir a temperatura uniforme em
todo o recipiente.
Aquecedor Indutivo:
Os aquecedores por indução podem ser usados na montagem de rolamentos com interferência no
eixo. Neste caso a montagem é mais rápida e simples.
Antes de desmontar:
- Retires os tubos de prolongamento da entrada e saída de graxa;
- Retire a tampa defletora (se houver) ventilador e outros componentes que estão na arte traseira do
motor de tal forma que a ponta de eixo traseira fique livre para a retirada do rolamento.
- Limpe completamente a parte externa do mancal.
- Retire os sensores de temperatura do mancal e providencie um suporte para o eixo para evitar danos.
Antes de montar o rolamento no eixo, aqueça-o a uma temperatura entre 50ºC e 100ºC. Insira o
rolamento no eixo, garantido que esteja tocando em seu encosto. Para montagem completa do mancal, siga
as instruções para desmontagem na ordem inversa.
Desmontagem do mancal:
Tenha cuidado para evitar danos nas esferas, rolos ou na superfície do eixo. Para desmontar o
mancal, siga com cuidado as informações abaixo. Mantenhas as peças desmontadas em local seguro e
limpo.
- Retire o parafuso (9) que fixa o anel com selo labirinto (8);
- Retire o anel com selo labirinto (8);
- Retire os parafusos (16) que fixam o reservatório de óleo externo (1);
- Retire o reservatório externo de óleo (1);
- Retire os parafusos (14) que fixam o anel de fixação externo (3);
- Retire o anel de fixação externo (3).
- Retire os parafusos (5) que fixam o centrifugador de óleo (4) e remova-o.
- Retire a tampa dianteira (17);
- Retire o rolamento (7).
- Se for necessária a desmontagem completa do mancal, retire o anel de fixação interno (6) e o
reservatório interno de óleo (2).
Atenção: Na montagem do mancal, aplique Curil T para vedar as superfícies do reservatório de óleo.
NOTA: Os motores podem ser fornecidos com filtro (10) no local indicado no desenho acima ou na entrada
de óleo.
RELUBRIFICAÇÃO
Os objetivos da lubrificação dos rolamentos são:
- Reduzir o atrito e desgaste;
- Evitar contato metálico entre as partes dos rolamentos.
- Prolongar a vida do rolamento;
- Controlar a temperatura;
- Outros: vedação contra entrada de corpos estranhos, proteção contra a corrosão do mancal, etc.
Desvantagens da Graxa:
Falhas na Lubrificação:
Excesso de Graxa ocasiona:
• Resistência ao Movimento;
• Aumento da Temperatura;
• Redução da vida útil do rolamento e do lubrificante;
• Aumento da temperatura do bobinado.
G = DXB
g
200
Onde:
D = diâmetro externo do rolamento [ mm].
B = largura do rolamento [ mm].
A quantidade correta de graxa para cada rolamento é informada na placa de identificação de cada
máquina
Aplicações
• Aplicado em todos os tipos de mancais que operem em altas temperaturas.
• Excepcional desempenho em descansos de motores elétricos.
• Faixa de aplicação: -30 a 170ºC.
• Mancais blindados.
Propriedades
• Graxas de múltiplo uso e de larga vida em operação.
• Contem aditivos como anti-corrosivos e anti-oxidantes.
• Elevadas propriedades de resistência a ação da água.
• Propriedades anti-desgaste.
• Excelente estabilidade mecânica.
• Proteção contra ferrugem.
• Color azul.
• Excelente desempenho em temperaturas elevadas.
(*) As características típicas aqui apresentadas representam uma média dos valores de produção, não se
constituindo em especificações e podendo ser alteradas sem aviso prévio. Recomendamos que sempre
fosse utilizado o lubrificante do tipo recomendado na placa do equipamento.
Armazenagem de graxas
Armazenagem externa deve ser evitada, pois a ação da atmosfera pode destruir as etiquetas das
embalagens, ocasionando possíveis erros na seleção de graxas para aplicações específicas. Em muitos
casos, a água escoa para dentro dos tambores e baldes lacrados, pela contração e expansão do produto ou
do ar contido nas embalagens devido à variação da temperatura.
A tampa da embalagem da graxa deve ser recolocada depois da primeira abertura, pois o pó
existente em suspensão no ar pode contaminar o produto.
Graxas não devem ser armazenadas junto a agentes oxidantes. Temperaturas extremas devem ser
evitadas.
Não há perigo no uso de óleos e graxas lubrificantes, mantendo-os longe da pele e evitando-se
respirar seus vapores e misturas. Entretanto, contatos repetidos e prolongados da pele com produtos
derivados de petróleo podem resultar em irritação, dermatite e outros distúrbios de pele de menor
incidência. Contatos desnecessários devem ser evitados.
Primeiros socorros: Se ingerido não induza o vômito. Lave os olhos com água em abundância. Lave a
pele com água e sabão. Procure um médico imediatamente.
Líquido derramado: Espalhe material absorvente (areia ou serragem) sobre a área derramada. Incinere o
material absorvente ou descarte conforme a legislação vigente.
Incêndio: Chame os bombeiros. Monóxido de carbono pode ser formado no caso de combustão
incompleta. Use máscaras de oxigênio em locais fechados.
Descamamentos
Figura - Corrosão elétrica em toda a Figura - Marcas da corrosão elétrica em uma parte da
circunferência da pista do anel externo.
pista do anel interno.
Instruções Gerais
A manutenção de mancais de deslizamento inclui verificação periódica do nível e das condições do
lubrificante, verificação dos níveis de ruído e de vibrações do mancal, acompanhamento da temperatura de
trabalho e reaperto dos parafusos de fixação e montagem.
A carcaça deve ser mantida limpa, sem acúmulo de óleo ou poeira na sua parte externa para
facilitar a troca de calor com o meio. Furos roscados para conexão de termômetro, visor de nível, entrada e
saída de óleo, bomba de circulação de óleo ou termômetro para leitura no reservatório são fornecidos em
Para desmontar o mancal e ter acesso aos casquilhos, bem como a outros componentes siga
cuidadosamente as instruções abaixo. Guarde todas as peças desmontadas em local seguro (ver figura).
Bujão de dreno;
1) Carcaça do mancal;
2) Carcaça do gerador;
3) Parafusos de fixação;
4) Capa da carcaça do mancal;
5) Parafusos da capa do mancal bipartido;
6) Selo máquina;
7) Parafusos de selo máquina;
8) Olhal de suspensão;
9) Parafusos da tampa externa;
10) Tampa externa;
Verifique as superfícies de encaixe do flange certificando-se que elas estejam limpas, planas e
isentas de rebarbas. Verifique se as medidas do eixo estão dentro das tolerâncias especificadas pelo
fabricante do mancal e se a rugosidade está de acordo com o exigido (< 0,4). Remova a metade superior da
carcaça (2) e os casquilhos (12 e 13).
Verifique se não ocorreu nenhum dano durante o transporte e limpe completamente as superfícies
de contato. Levante o eixo alguns milímetros e encaixe o flange da metade inferior do mancal no rebaixo
usina do na tampa da máquina parafusando-o nesta posição.
Aplique óleo no assento esférico da carcaça e no eixo. Coloque o casquilho inferior (12) sobre o
eixo e rotacione-o para a sua posição cuidando para que as superfícies axiais de posicionamento não sejam
danificadas. Após alinhar cuidadosamente as faces da metade inferior do casquilho e da carcaça abaixe
vagarosamente o eixo até sua posição de trabalho. Com um martelo aplique leves golpes na carcaça para
que o casquilho se posicione corretamente em relação ao seu assento e ao eixo. Este procedimento gera
uma vibração de alta freqüência que diminui o atrito estático entre o casquilho e a carcaça e facilita o seu
correto alinhamento.
A capacidade de auto-alinhamento do mancal tem a função de compensar somente a deflexão
normal do eixo durante a montagem. Na seqüência deve-se instalar o anel pescador, o que deve ser feito
com muito cuidado, pois o funcionamento perfeito do mancal depende da lubrificação fornecida pelo anel.
Os parafusos devem ser levemente apertados e qualquer rebarba cuidadosamente retirada para
proporcionar um funcionamento suave e uniforme do anel. Numa eventual manutenção deve-se cuidar para
que a geometria do anel não seja alterada.
As metades inferiores e superiores do casquilho possuem números de identificação ou marcações
para orientar o seu posicionamento. Posicione a metade superior do casquilho alinhando suas marcações
Observações:
1. Antes da montagem do selo, deve ser aplicado o selante CURIL T ao redor do mesmo.
2. Aplicar silicone LOCTITE 5920 COOPER nas faces da carcaça do mancal
Estocagem externa deve ser evitada, se possível, tanto para tambores como a granel. A ação
atmosférica pode destruir as etiquetas das embalagens, ocasionando possíveis erros na seleção de
lubrificantes para aplicações específicas. Grande variação de temperatura pode acarretar vazamentos e
desperdícios. A probabilidade de contaminação também aumenta. Em muitos casos, a água escoa para
dentro de tambores lacrados quando succionada pela contração e expansão do produto no tambor.
Quando as embalagens forem estocadas externamente, as seguintes precauções devem ser
tomadas:
• Deitar os tambores deixando os batoques paralelos ao chão, assegurando que estarão cobertos pelo
produto, minimizando a contaminação por água e o ressecamento dos lacres.
• Se os tambores forem colocados em pé, posicione-os com pequena inclinação para prevenir a formação
de poças de água na sua parte superior.
• Manter os batoques fechados.
No caso da utilização para aprovação ou aceitação da máquina, as normas utilizadas para consulta
são a IEC60034-14, NEMA MG1 – Parte 7 e NBR11390. Neste caso, as medições de vibração são
realizadas nos mancais (dianteiro e traseiro) nas três direções (horizontal, vertical e axial).
Quando o cliente envia a meia luva de acoplamento para a WEG, o motor é balanceado com a meia
luva montada no eixo. Caso contrário, é realizado de acordo com as normas citadas anteriormente, ou seja,
balanceado com meia chaveta.
Apoio inadequado do motor sobre a base: pés do motor mal apoiados ou partes dos pés do motor sem
apoio na base.
Base mal nivelada ou irregular: Para verificar isso, mantenha o medidor de vibração no ponto do motor onde
foi registrado o maior valor de vibração na medição anterior; afrouxe ligeiramente um dos parafusos de
fixação do motor na base e verifique se houve alguma alteração na vibração. Reaperte o parafuso e repita o
teste com outro parafuso, e assim por diante. Caso verifique que houve uma redução da vibração devido ao
afrouxamento de algum dos parafusos, é muito provável que a base esteja ruim. Nesse caso o cliente
Vibração causada por outra(s) máquina(s) instalada(s) próxima(s) ao motor em análise: meça a vibração
com o motor parado e registre no relatório.
Excesso de chaveta: se o acoplamento (ou polia) do motor for mais curto que a chaveta, a sobra de chaveta
pode gerar desbalanceamento e vibração, principalmente em motores de dois pólos.
Acoplamento (ou polia) desbalanceado: retire o acoplamento (ou polia) e repita as medições. Registre no
relatório e compare com os valores obtidos anteriormente. A medição da vibração deverá ser feita com o
canal de chaveta preenchido com meia chaveta.
Base defeituosa: realize uma inspeção visual na base metálica para verificar possível existência de trincas,
rachaduras, amassamentos, ou qualquer outro defeito que possa prejudicar a rigidez da base. Inspecione
também a base de concreto, principalmente nos pontos de fixação da base metálica (chumbadores).
Pontos de medição
Deve ser evitado o uso de martelos na montagem de polias evitando a formação de marcas nas
pistas dos rolamentos. Estas marcas, inicialmente são pequenas, crescem durante o funcionamento e
podem evoluir até danificar totalmente o rolamento.
O posicionamento correto da polia é mostrado na figura abaixo.
FUNCIONAMENTO: Evitar esforços radiais desnecessários nos mancais, situando os eixos paralelos entre
si e as polias perfeitamente alinhadas (figura abaixo).
Correias que trabalham lateralmente enviesadas transmitem batidas de sentido alternante ao rotor,
e poderão danificar os encostos do mancal. O escorregamento da correia poderá ser evitado com aplicação
de um material resinoso, como o breu, por exemplo.
A tensão na correia deverá ser apenas suficiente para evitar o escorregamento no funcionamento (figura
abaixo).
NOTA: Correia com excesso de tensão aumenta o esforço na ponta de eixo, causando vibração e fadiga,
podendo chegar até a fratura do eixo.
Deve ser evitado o uso de polias demasiadamente pequenas; estas provocam flexões no motor
devido ao fato que a tração na correia aumenta à medida que diminui o diâmetro da polia.
Em cada caso específico do dimensionamento da polia, o setor de vendas da WEG Máquinas
deverá ser consultado para garantir-se uma aplicação correta.
Devido às tensões existentes nas correias, ocorre uma reação atuando como carga radial na ponta
de eixo do motor.
Os dados para cálculo desta reação (força radial) são:
NOTA: Sempre utilizar rolamentos e polias devidamente usinados e balanceados com furos concêntricos e
eqüidistantes. Evitar em todos os casos, sobras de chavetas, pois estas representam um aumento da
massa de desbalanceamento. Caso estas observações não forem seguidas, ocorrerá um aumento nos
índices de vibração.
Motores equipados com mancais de bucha devem operar com acoplamento direto à máquina
acionada ou a um redutor. Não é possível o acoplamento através de polias e correias. Os motores
equipados com mancais de bucha possuem 03 marcas na ponta de eixo, sendo que a marca central
(pintada de vermelho) é a indicação do centro magnético, e as 02 marcas externas indicam os limites de
movimento axial do rotor.
Para o acoplamento do motor é necessário que sejam considerados os seguintes fatores:
• Folga axial do mancal, indicada na tabela abaixo, para cada tamanho de mancal;
• O passeio axial da máquina acionada (se existente);
• A folga axial máxima permitida pelo acoplamento.
O motor deve ser acoplado de maneira que a seta fixada na carcaça do mancal fique posicionada
sobre a marca central (pintada de vermelho), quando o motor encontra-se em operação.
Durante a partida, ou mesmo em operação o rotor pode mover-se livremente entre as duas
ranhuras externas, caso a máquina acionada exerça algum esforço axial sobre o eixo do motor, mas em
hipótese nenhuma o motor pode operar de maneira constante com esforço axial sobre o mancal.
Os mancais de bucha utilizados normalmente pela WEG não foram projetados para suportar esforço
axial constante.
Folga
axial
OBS.:
- Deixar inclinação de 30° nos dutos de saída do óleo.
- Para facilitar o escoamento do óleo, as conexões no circuito de saída devem ser em formato “V” e não em
formato “T”.
DE MOTORES
DE ALTA TENSÃO
3.1. NOMENCLATURA
H G F 400 B
LINHA DO MOTOR
TIPO DE ROTOR
G - Gaiola
SISTEMA DE VENTILAÇÃO
F - Fechado
A - Aberto
CARCAÇA
LINHA DO MOTOR
M - Linha Master
TIPO DE ROTOR
G - Gaiola
A - Anel
SISTEMA DE VENTILAÇÃO
A - Aberto
F - Trocador de calor ar- ar
W - Trocador de calor ar - água
I - Ventilação forçada Independente /com
trocador de calor ar - ar
D - Auto-ventilado por dutos
T - Ventilação forçada (independente) por dutos
L - Ventilação forçada (independente) com
trocador de calor ar - água
V - Ventilação forçada (independente) aberto
Estator:
§ Carcaça (1): É a estrutura suporte do conjunto; de constituição robusta em aço ou ferro fundido;
§ Núcleo de chapas (2): As chapas são de aço magnético, tratadas termicamente para reduzir ao mínimo as
perdas no ferro;
§ Enrolamento trifásico (8): Três conjuntos iguais de bobinas, uma para cada fase, formando um sistema
trifásico ligado à rede trifásica de alimentação.
Rotor:
§ Eixo (7): transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor. É tratado termicamente para evitar
problemas como empenamento e fadiga;
§ Núcleo de chapas (3): as chapas possuem as mesmas características das chapas do estator;
§ Barras e anéis de curto-circuito ou de alumínio injetado (12): são de barras de cobre eletrolítico ou de
alumínio.
Os esquemas de ligações orientativos para motores de indução com rotor de gaiola e motores de
indução com rotor bobinado são mostrados no Manual de Instalação e Manutenção de Motores de Indução
Trifásicos.
1. Sobrecarga com corrente 1,2 corrente nominal Não protegido Protegido Protegido
4. Funcionamento com más de 15 arranques por hora não protegido Semi-protegido Protegido
SIMBOLOGIA
CLD = Chave de torque para desligamento em sobre carga durante o abaixamento das escovas (ou
inversão de fases).
CLE = Chave de torque para desligamento em sobre carga durante o levantamento das escovas (ou
inversão das fases).
CCD = Chave fim de curso para indicar quando as escovas estiverem totalmente abaixadas.
CCE = Chave fim de curso para indicar quando as escovas estiverem totalmente levantadas.
CLR = Chave seletora indicando posição manual ou motorizada.
CCA1 e CCA2 = Chave fim de curso para indicar quando as escovas estiverem totalmente abaixadas.
3.4.1.3. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO DISPOSITIVO DE LEVANTAMENTO DAS ESCOVAS
E CURTO-CIRCUITO DOS ANÉIS
3.4.1.4. APLICAÇÃO
Este sistema é recomendado, nos casos em que o reostato é utilizado apenas para partir o motor.
ATENÇÃO:
1 - Antes de proceder com o arranque do motor, certificar-se de que as chaves CLD, CLE, CCD e CCE estejam
corretamente conectadas ao painel de comando e controle.
2 – A atuação das chaves (CLE) ou (CLD) indica que houve sobrecarga do moto freio (travamento mecânico).
Nestes casos, o sistema deve ser verificado antes de ser usado novamente.
4 – O sistema de comando e sinalização do sistema de levantamento das escovas não é fornecido pela
WEG.
OBS1.: O eixo de acionamento deve passar entre os pinos superiores do braço de levantamento.
OBS2.: Todas as partes e contatos mecânicos deverão ser lubrificados. Após 6 meses de uso, verificar
a lubrificação dessas partes.
CONJUNTO DO PORTA-ESCOVAS
1. Fixar as escovas no porta-escovas. Fixar os pinos isolados no suporte, montar os discos isolantes, porta-
escovas e anéis de contato sobre os pinos.
3.4.1.9. DESMONTAGEM
Rosquear o parafuso de ajuste até o disco batente e depois travar o parafuso de ajuste.
Girar o disco de levantamento até a posição de não curto-circuito (escovas abaixadas) e repetir a
mesma operação realizada de curto-circuito.
- Limpeza;
- Checar fixação do
- Inspeção visual;
enrolamento;
- Enrolamento do estator e rotor. Medir resistência de
- Estecas;
isolação.
- Medir resistência de
isolação.
- Se possível, desmontar e
- Registre os valores
- Dispositivos de monitoração. testar seu modo de
da medição.
funcionamento.
- Limpe (quando - Limpe (quando - Limpe (vide Manual de
- Filtro.
necessário). necessário). Instalação e Manutenção).
- Controle a limpeza, - Controle a
- Áreas dos anéis.
se necessário. limpeza.
- Controle da
- Anéis. superfície, limpeza e
contato.
- Verificar o comprimento das escovas. Quando a
marca de limite de desgaste da escova
desaparecer, as escovas devem ser substituídas.
- Use escova do mesmo tipo para reposição.
Verificar se o desgaste é normal e a mobilidade no
- Controle, substituir
porta-escovas.
quando estiver gasto
- Escovas (motores de anéis); - Escovas lascadas ou quebradas devem ser
(verificar marca de
substituídas.
desgaste).
- Remover algumas escovas e verifique a
superfície em contato com os anéis. Áreas
escuras indicam problemas na comutação.
- Limpar as escovas e os porta-escovas aspirando
o pó ou com jato de ar seco.
- Controle, substituir
- Escova de aterramento do eixo quando estiver gasto
(se houver). (verificar marca de
desgaste).
- Limpar os tubos do
- Trocador de calor ar-ar.
trocador.
NOTA: As instruções a seguir constituem uma relação básica de anormalidades, causas e ações corretivas.
Em caso de dúvida, favor contatar a WEG Energia, Assistência Técnica ou Serviços.
INTRODUÇÃO
Nos tempos atuais, é constante a exigência de aperfeiçoamento nos métodos de produção, bem
como racionalização deles, mediante a automação e o controle dos processos envolvidos. Devido a este
fato, mais e mais há a necessidade de controle e variação de velocidade e torque em máquinas elétricas.
Inicialmente, se conseguiu variações de velocidade mediante o uso de sistemas mecânicos, como
caixas de engrenagens, correias e polias, o que muito limita os processos e as máquinas.
Posteriormente, apareceram aplicações onde o controle de rotação é feito mediante o uso de
motores de indução (gaiola) e acoplamentos magnéticos. Este método, porém, apresenta um baixo
rendimento, causado pelas altas perdas elétricas do acoplamento.
Outra forma de se controlar velocidade é através de motores de anéis, mediante o ajuste da
resistência do rotor através de um reostato externo. Este método apresenta um grande inconveniente que é
a baixa precisão no controle da velocidade. Por isto é usado apenas na partida destes motores.
Os motores de corrente contínua surgiram como uma forma de solucionar os problemas acima, pois
sua velocidade pode ser continuamente alterada mediante a variação da tensão de alimentação. Além
disso, os motores CC apresentam torque constante em toda a faixa de velocidade - salvo se em região de
enfraquecimento de campo, como veremos a seguir. Inicialmente os motores CC eram alimentados por
geradores de corrente contínua, o que exigia o uso de duas máquinas (sistema WARD-LEONARD).
Posteriormente, com o advento dos semicondutores de potência, apareceram os conversores
estáticos com ponte retificadora de tiristores. Este ainda é o método mais usado e difundido atualmente.
Os sistemas de velocidade variável utilizando motores de corrente contínua e conversores estáticos
aliam grandes faixas de variação de velocidade, robustez e precisão à economia de energia, o que garante
um ótimo desempenho e flexibilidade nas mais variadas situações.
Mais recentemente surgiu o controle de velocidade de motores de indução (gaiola) mediante a
variação da freqüência de alimentação, através de conversor CA/CA e que, devido ao avanço natural da
tecnologia, tende a ocupar grande parte do espaço que os motores CC ocupam.
D N F 160.190 S
C - Máquinas Compensadas
N - Máquinas Não Compensadas
Tipo de Refrigeração
F - Ventilação forçada independente
D - Ventilação forçada por dutos
S - Auto-ventilado
E - Sem ventilação
X - Ventilação forçada independente axial
A - Ventilação por meio de trocador de calor Ar - Ar
W - Ventilação por meio de trocador de calor Ar - Água
Carcaça IEC
- Pólos de excitação
Têm a finalidade de gerar o fluxo magnético. São constituídos de condutores enrolados sobre núcleos de
chapas de aço laminadas cujas extremidades possuem um formato que se ajusta a armadura e são
chamadas de sapatas polares.
- Pólos de comutação
São colocados na região interpolar e são percorridos pela corrente de armadura. Sua finalidade é
compensar o efeito da reação da armadura na região de comutação, evitando o deslocamento da linha
neutra em carga, reduzindo a possibilidade de centelhamento.
- Enrolamento de Compensação
É um enrolamento distribuído na periferia da sapata polar e percorrido pela corrente de armadura. Sua
finalidade é também compensar a reação da armadura, mas agora em toda periferia do rotor, e não
somente na região transversal. Evita a ocorrência de faiscamento provocado pela diferença de potencial
entre espiras devido distribuição não uniforme da indução no entreferro.
- Comutador
É o conversor mecânico que transfere a energia ao enrolamento do rotor. O comutador é constituído de
lâminas de cobre isoladas uma das outras por meio de lâminas de mica.
- Eixo
É o elemento que transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor.
Se houver necessidade, pode ser adicionado o enrolamento em série auxiliar (D1-D2) sobre os
pólos principais, percorrido pela corrente da armadura. O campo S deve atuar contra a reação da
armadura (ação enfraquecedora) e auxiliar o campo principal H. Por este motivo, o sentido da corrente no
enrolamento auxiliar deve permanecer sempre igual ao sentido da corrente no enrolamento de excitação,
também quando ocorrer a inversão da corrente de armadura. O enrolamento de compensação (C1-C2) está
localizado nas sapatas polares dos pólos principais e também por ele passa a corrente de armadura. Seu
campo deve anular totalmente o campo transversal A. O considerável custo adicional que o enrolamento de
compensação representa é justificável apenas em motores com altas sobre correntes e amplas faixas de
controle de velocidade pelo campo.
O funcionamento de um motor de corrente contínua (MCC) está baseado nas forças produzidas da
interação entre o campo magnético e a corrente de armadura no rotor. Isso tende a mover o condutor num
sentido que depende do sentido do campo e da corrente na armadura (regra de Fleming ou da mão direita).
A figura 2.5.1 mostra o sentido das forças que agem sobre uma espira. Sob a ação da força a espira irá se
movimentar até a posição X-Y onde a força resultante é nula, não dando continuidade ao movimento.
Torna-se então, necessário a inversão da corrente na espira para que tenhamos um movimento
contínuo. Este problema é resolvido utilizando um comutador de corrente. Este comutador possibilita a
circulação de corrente alternada no rotor através de uma fonte CC. Para se obter um conjugado constante
durante todo um giro da armadura do motor utilizamos várias espiras defasadas no espaço, montadas sobre
um tambor e conectadas ao comutador.
Figura - Forças que atuam em uma espira Figura - Circuito equivalente de uma Máquina
imersa num campo magnético, percorrida pela CC.
corrente de armadura.
Com o deslocamento dos condutores da armadura no campo surgem tensões induzidas (força
contra-eletromotriz ou fcem), atuando no sentido contrário ao da tensão aplicada.
A força contra-eletromotriz E é proporcional à velocidade e ao fluxo magnético.
n - rotação.
E = n . Φ . CE (1) Φ - fluxo magnético.
CE - constante.
A soma das forças que atuam sobre os condutores do induzido cria o conjugado eletromagnético
dado por:
IA - corrente de armadura.
C = Cm . Φ . (2) Cm - constante.
A potência útil (nominal em W) que o motor desenvolve pode ser dada por:
Potência útil (W) = UA . I . η
UA - tensão armadura.
I - corrente nominal.
η - rendimento.
UA - E - IA RA = 0 (3)
Das equações (1) e (3) pode-se obter uma relação que fornece a velocidade da máquina em função
das outras grandezas envolvidas.
n= E = UA - IA RA
CE. Φ CE. Φ (4)
Com as grandezas: tensão de armadura, corrente de armadura e fluxo magnético, a partir das
equações (2) e (4), pode-se obter o comportamento do motor para os tipos básicos de excitação.
A rotação do motor pode ser alterada, conforme a equação (4), mantendo o fluxo (Φ) constante e variando
a tensão de armadura (controle de armadura), ou mantendo a tensão de armadura fixa e alterando o fluxo
(controle pelo campo).
UE - tensão de campo.
IE - corrente de campo.
Alterar fluxo magnético significa modificar corrente de campo. No controle pela armadura para IA =
constante, o torque é constante e a potência proporcional a rotação:
nN - rotação nominal.
n
P = Pn ∗ Pn - potência nominal.
nN
A regulagem pela armadura é usada para acionamentos de máquinas operatrizes em geral, como:
ferramentas de avanço, torque de fricção, bombas a pistão, compressores, etc. A regulagem de campo por
sua vez é usada para acionamento de máquinas de corte periférico, como em chapeamento de toras,
tornos, bobinadeiras, máquinas têxteis, etc.
4.5.2. EXCITAÇÃO SÉRIE
Na figura 5.4.2.2a pode-se verificar que a corrente de armadura passa pelo enrolamento de campo,
sendo responsável pelo fluxo gerado. Enquanto não é atingida a saturação magnética, a velocidade do
motor diminui de forma inversamente proporcional à intensidade de corrente de armadura.
Da equação (2) pode se verificar nos motores série que o torque é proporcional ao quadrado da
corrente enquanto o circuito magnético não está saturado (Figura 5.4.2.2b).
C = Cm . Φ. IA
Então, C ≈ IA2
Portanto o motor série pode trabalhar em regimes de sobrecarga, sendo o aumento do consumo de
corrente relativamente moderado.
Esta propriedade é essencialmente valiosa para a tração elétrica, acionamentos de guindaste, etc.
Deve-se ter em conta que no caso da redução da carga, a velocidade do motor se torna tão grande
que as forças centrífugas podem destruir o seu induzido. Por isso, quando a tensão é nominal, não se deve
colocar em funcionamento o motor com uma carga muito reduzida.
Ajuste grosso
• Afrouxar os parafusos que fixam o anel do porta-escovas
• Energizar a armadura (50 a 80% da corrente nominal por no máximo 30s), o campo permanece
desligado. Se a zona neutra estiver desajustada, o rotor irá girar. Gira-se o anel dos porta-escovas em
sentido contrario ao sentido de giro do rotor.
• A zona neutra estará ajustada, quando o rotor ficar parado.
Ajuste Fino
Energizar o campo e o rotor com tensão nominal e corrente nominal nos dois sentidos de rotação. A
diferença de rotação não poderá ser maior que 1%.
IMPORTANTE:
Se ao girar o anel de porta-escovas para a direita o rotor girar ao contrário, os cabos dos pólos de
comutação que são ligados ao porta-escovas estão invertidos. Ligar corretamente os cabos e proceder ao
ajuste grosso de zona neutra novamente.
P6
Pátinas Anormais
P12 - aspecto: Pátina raiada com pistas mais ou menos largas. A cor é
P12 alternadamente clara ou escura. Não há desgaste no comutador.
Causas: Alta umidade, vapores de óleo ou de gases agressivos ambientais, baixa
densidade de correntes nas escovas.
P14 - aspecto: Pátina rasgada, de modo geral como P12, com pistas mais estreitas e
P14 ataque ao comutador.
Causas: Como P12, porém, a danificação perdura há tempo.
P16 - aspecto: Pátina gordurosa com manchas aperiódicas, forma e cor desuniforme.
Causas: Comutador deformado ou muito sujo.
P16
Pátina com manchas de origem mecânica
P22 - aspecto: Manchas isoladas ou com espaçamento regular,
apresentando-se em uma ou várias zonas do comutador.
P22 Causas: Ovalização do comutador, vibração da máquina, oriundas do
desbalanceamento do rotor ou de mancais defeituosos.
P46
QUEIMADURAS
B2 B6 B8 B10
B2, B6 e B8 - aspecto: Queimaduras no centro ou nas bordas lâminas.
Causas: Faíscamento proveniente de dificuldades de comutação.
B10 - aspecto: Pátina perfurada, formação de pontos claros como densidade e distribuição variadas.
Causas: Perfuração da pátina com conseqüência de excessiva resistência elétrica da mesma.
T18
L2 - LÂMINA SALIENTE
L4 - LÂMINA RETRAÍDA
Características Ideais:
Excentricidade < 20µm
Diferença de altura entre lamelas < 1µm
Rugosidade de 2 a 4 µm
Usinagem
Velocidade de Corte = 20µm
Profundidade = 0,05 – 0,1mm
Avanço = 30 a 50 µm / Volta
Após a usinagem:
• Rebaixar o isolante (mica) entre as lamelas com ferramenta ligeiramente mais grossa que a do isolante.
• Chanfrar as arestas das lamelas com ângulo de 90º e largura do chanfro de 0,2 a 0,5 mm.
4.11.3. LIMPEZA
ANUALMENT
CADA 3 ANOS
COMPONENTE SEMANALMENTE MENSALMENTE SEMESTRALMENTE E (revisão
(revisão completa)
parcial)
- Verificar o comprimento das
escovas. Quando a marca de
limite de desgaste da escova
desaparecer, as escovas
devem ser substituídas.
- Use escova do mesmo tipo
para reposição.
- Examinar as - Verificar se o desgaste é
escovas quanto normal e a mobilidade no porta-
- Escovas e ao desgaste e a escovas. Escovas lascadas ou
porta-escovas. mobilidade e o quebradas devem ser
estado dos substituídas.
porta-escovas. - Remover algumas escovas e
verifique a superfície em
contato com o comutador.
Áreas escuras indicam
problemas na comutação.
- Limpar as escovas e os
porta-escovas aspirando o pó
ou com jato de ar seco.
- Verificar a formação da
pátina, devendo estar com uma
coloração levemente
enegrecida e brilhante.
- Sentir a trepidação das
- Verificar o
escovas com um bastão de - Verificar o desgaste
estado e o
- Comutador. fibra colocado sobre a escova. da superfície e o estado
desgaste do
Escovas saltando provocam da pátina.
comutador.
faiscamento, aquecimento e
desgaste excessivo do
comutador e escovas.
- Neste caso o comutador
deverá ser usinado.
- Observar se não há
vazamentos de graxa nos
assentos dos rolamentos. Se - Controle
- Verificar o ruído em
houver, corrigir antes de pôr a minucioso
todos os rolamentos.
máquina em funcionamento. dos
Retirar os anéis
- Rolamentos/ - Verificar o ruído nos mancais,
externos e inspecionar o
mancais. rolamentos. Se o rolamento respeitar as
estado da graxa.
apresenta ruídos progressivos, tabelas de
Respeitar tabelas de
deve ser substituído na próxima período de
período de lubrificação.
parada. lubrificação.
- Relubrificar se for o caso,
conforme tabela II.
- Limpar conforme item 4.8.
- Filtro de ar.
- Trocar quando necessário.
- Medir a resistência de
isolamento, conforme
- Enrolamento item 4.2. Respeitar os
s de carcaça e valores segundo item
armadura. 2.3.2, caso necessário
realizar uma limpeza
completa no motor.
- Verificar pressão,
- Ventilação.
vazão, filtros, etc.
- Verificar todas as - Desmontar o
ligações elétricas, e motor e checar
reapertar se for todos os
- Fazer componentes.
necessário.
uma - Limpar as caixas
- Verificar sinais de
- Verificar os níveis de limpeza de ligações,
mau contato (arcos,
vibração, valores de até rigorosa da reapertar as
- Motor descoloração, conexões.
4,0mm/seg são admissíveis. máquina,
completo. aquecimento), solucionar - Checar o
Observar se existe algum ruído retirando o
se necessário. alinhamento e o
anormal. excesso de
Inspecione o aperto dos acoplamento.
pó de
parafusos do motor com - Testar o
escova.
a base e checar todos os funcionamento dos
parafusos de dispositivos de
acoplamento. proteção.
- Enegrecimento de
- Consultar a fábrica.
determinadas lâminas
DE
MÁQUINAS SÍNCRONAS
(GERADORES E MOTORES)
A Linha G inclui os geradores utilizados principalmente com grupos diesel, onde a máquina é
acoplada a um motor diesel para geração de energia. Estas máquinas têm potências de até 4200 kVA e
tensão até 6600V, sob consulta prévia.
A nomenclatura das máquinas síncronas é apresentada abaixo e é válida tanto para a Linha S
quanto para a Linha G.
EXCITATRIZ AUXILAR;
• S M L A B C D E F.
G T A . 315 M I 3 1 S 0 4
APLICAÇÃO:
• I - INDUSTRIAL;
• M - MARINIZADO;
• T - TELECOMUNICAÇÕES;
• C - CPD;
• N - NAVAL;
• E - ESPECIAL;
• V - INVERSOR.
GTA.315MI31S04
• CÓDIGO DO PACOTE.
GTA.315MI31S04
TIPO DE ROTOR
• S - PÓLO SALIENTE;
• L - PÓLOS LISOS.
GTA.315MI31S04
• NÚMERO DE PÓLOS.
Hidrelétricas Termelétricas
Pequenas e médias centrais hidráulicas Pequenas e médias centrais à vapor
30.000 KVA até 20.000 KVA
Co-geração
Energia elétrica + vapor p/ processo
Refrigeração, cozimento, etc.
Motores ou turbinas à gás
5.4.1. APLICAÇÕES
Acoplados a motores dieseis para geração de energia contínua ou de emergência.
Potências: 20 a 3500 KVA (Contínuo)
4200 KVA ( Stand By)
Carcaças: 200 a 560
Polaridade: 4 Pólos (Toda a linha)
6 e 8 Pólos ( A partir da carcaça 400)
Tensões: 220/380/440/480 - 3~
2400 a 6600V - 3~ (A partir da carcaça 400)
110/220/440/480 - 1~
Freqüências: 50 e 60Hz
0,9
0,8
Fator de Derating
0,7
0,6
0,5
0 5 10 15 20 25 30
Figura - Fator de Derating para alimentação de cargas não lineares (no breaks, conversores, ...)
• Excitatriz com ímã permanente, facilitando assim o escorvamento sob qualquer condição;
• Facilidade de manutenção (máquinas mais robustas, acesso aos diodos e regulador de tensão);
• 50 e 60hz;
• Mancal único.
A auto excitação inicia-se pela tensão residual no estator e bobina auxiliar do gerador que é garantida
pelos imãs permanentes inseridos nos pólos do estator da excitatriz principal. O valor da tensão residual varia
de gerador para gerador. A bobina auxiliar é responsável pelo fornecimento de potência para o regulador de
tensão, independentemente da tensão dos bornes do gerador ou de variações de carga que possam ocorrer.
O regulador de tensão, alimentado pela bobina auxiliar, fornece potência para a excitatriz principal da máquina.
Faz a comparação entre um valor teórico e a tensão de referência, com isso controla a excitação do gerador
mantendo a tensão no valor desejado.
Regulador de
Tensão
5.4.5. GERADOR MODELO GPA COM EXCITATRIZ AUXILIAR (ESPECIAL SOB PEDIDO)
Regulador de
Tensão
E1 o E2 y C0 – Realimentação de tensão
AC1, AC2 y AC3 3 – Alimentação de potência do regulador
F(+) y F(-) – Saída de tensão CC do regulador
Notas Importantes:
- Para utilização do gerador com tensão de 320 a 600 Vca e sem bobina auxiliar, deve-se conectar E2 na
fase R e o terminal 3 no Neutro. Para esta condição, não se pode ligar o terminal 3 ao E2.
- O gerador WEG da Linha G Standard é com bobina auxiliar e sem excitatriz auxiliar.
- Não é recomendado o uso do gerador sem bobina auxiliar devido a problemas de alimentação do
regulador no caso de curto-circuito ou sobrecargas. Este esquema somente deve ser utilizado no caso de
falha na bobina auxiliar.
- Os geradores com excitatriz auxiliar são especiais e devem ser fabricados sob consulta à WEG.
- Quando se utiliza transformador para adequação da tensão de referência do regulador de tensão, este
transformador não pode ser instalado dentro da caixa de ligação principal do gerador.
Para sensores do tipo PTC e termostatos troca-se a numeração conforme consta na legenda. Para
sensores 2 fase serão acrescidos sufixos sendo: “a” para alarme, e “d” para desligamento.
Para sensores do tipo PTC e termostatos troca-se a numeração conforme consta na legenda. Para
sensores, 2 por fase serão acrescidos sufixos sendo: “a” para alarme, e “d” para desligamento.
Atenção
para a
localização
dos cabos Triângulo Série 2
de ligação
E1 e E3/4
(tensão de
referência
do regulador
de tensão).
TENSÃO ( V )
L-L 380 - 415 440 - 480 220 – 240 220 – 240
60Hz L-N 220 - 240 254 - 277 127 – 139 –
E1 - E3/4 190 - 207 220 - 240 220 – 240 220 – 240
L-L 380 – 400 190 – 200 200 – 220
50Hz L-N 220 – 230 110 – 115 –
E1 - E3/4 190 – 200 190 – 200 200 – 220
PLACA DE
BORNES
- E1 e E3/4 - Tensão de Referência para o Regulador de Tensão (Ver Manual do Regulador de Tensão).
- Para a ligação Triângulo série 1, os cabos de referência do regulador (E1 e E3/4) ligados originalmente nos
cabos 7 e 9 e o cabo da bobina auxiliar (4) que está ligado no terminal 9, permanecem na posição original.
Para a ligação Triângulo série 2, os cabos de referência do regulador (E1 e E3/4) ligados originalmente nos
cabos 7 e 9 e o cabo da bobina auxiliar (4) que está ligado no terminal 9, devem ser removidos da posição
original e reconectados nos terminais 1 e 2 ( ver esquemas acima).
Estrela Triângulo
Atenção
Para a
localização dos
cabos de ligação
E1, E2 e E3/4
(tensão de
referência do
regulador de
tensão).
TENSÃO (V)
L-L 220 - 240 380 - 415 440 - 480 220 - 240
L-N 127 - 138 220 - 239 254 - 277 -
60Hz
220 - 240 380 - 415 440 - 480
E1 - E3/4 220 - 240 (E1)
(E1) (E2) (E2)
L-L 380 - 400 190 - 220
50Hz L-N 220 - 230 -
E1 - E3/4 380 - 400 (E2) 190 - 220 (E1)
PLACA DE
BORNES
- E1 e E3/4 - Tensão de Referência para o Regulador de Tensão (Ver Manual do Regulador de Tensão).
Atenção para
a localização E2
dos cabos de
ligação E1 e
E3/4 (tensão de
referência do
regulador de
tensão).
TENSÃO (V)
60H L-L 200 - 240 440 - 480 220 – 240
z E1 ou E2 - E3/4 200 - 240 440 - 480 220 – 240
50H L-L 190 - 220 380 - 400 190 – 220
z E1 ou E2 - E3/4 190 - 220 380 - 400 190 – 220
PLACA DE
BORNES
- E1 e E3/4 - Tensão de Referência para o Regulador de Tensão (Ver Manual do Regulador de Tensão).
Abaixo são mostrados alguns dados do regulador de tensão mais utilizado em geradores LINHA G.
O Manual deste regulador está sendo entregue juntamente com esta apostila.
Modelo
GRT7TH4 PE
GRT7TH4 P
GRT7TH4 E
GRT7TH4
GRT7TH5
Característica
Corrente nominal de operação 7A 10A 7A 10A 7A
Corrente de pico (máx. 10s.) 10A 16A 10A 16A 10A
Entrada analógica ±9Vcc não sim não
Ajuste Droop p/ operação paralela sim não
Certificação CSA sim não não não não
Realimentação 170 a 280Vca ou 340 a 560Vca
Alimentação da potência 170 a 280Vca (1∅ ou 2∅)
Tensão de saída¹ 76.5 a 126Vcc
Resistência de campo @ 20ºC 6 até 50•
Regulação estática 0,5%
Resposta dinâmica ajustável 8 a 500ms
Freqüência de operação 50 ou 60Hz
Proteção de subfreqüência (U/F) ajustável
Ajuste interno de tensão ± 15%
Ajuste externo de tensão ± 15%
Temperatura de operação 0° a + 60ºC
Supressão de EMI Filtro EMI
Peso aproximado 480g
(*) Para bateria de grupo gerador diesel onde o neutro do gerador estiver aterrado, deverá sempre ser
utilizada bateria independente.
Abaixo são mostrados alguns dados do regulador de tensão mais Bassler utilizado em geradores
LINHA G. O Manual deste regulador está sendo entregue juntamente com esta apostila.
POTÊNCIAS PROTEÇÕES
Até 150kVA-Baixa tensão 52-59
De 150 a 512kVA-Baixa tensão 27, 32, 40, 46, 49, 52, 59, 81,87
De 512 a 2000kVA-Baixa tensão 27, 32, 40, 46, 49, 52, 59, 81,87
Até 2000kVA 52.59 (*)
Até 2000kVA operando em paralelo 32, 49,59 e 52 (*)
SATURAÇÃO A VAZIO:
- É verificado o nível de saturação do gerador. Auxilia na determinação de xd e rcc.
CURTO-CIRCUITO:
- Verificação das reatâncias: xd”, xd`, xd, através de ensaios.
SOBREVELOCIDADE:
- Observar como se comporta a parte dinâmica da máquina.
Norma: Máx. 1,2 x vel. nominal.
SEQUÊNCIA DE FASE:
- Seqüência de fase r, s, t, (sentido horário olhando-se da ponta do eixo do gerador).
MANUTENÇÃO DE ICC:
- Determina a Icc com regulador, só é possível para MÁQUINAS SÍNCRONAS que possuam bobina
auxiliar ou excitação composta serve para ajustes das proteções.
DESEMPENHO DO REGULADOR:
- Verificar a qualidade dos ajustes da máquina/ regulador.
REATÂNCIA SUBTRANSITÓRIA:
- A reatância subtransitória determina os valores de icc subtransitórios.
DISTORÇÃO HARMÔNICA:
- Verifica a qualidade da forma de onda gerada se as senóides apresentam distorção. todas as máquinas
são abaixo de 3 %.
RENDIMENTO:
- Define a eficiência na qual está sendo transformada a energia mecânica em elétrica.
EQUILIBRIO DE FASES:
- Verifica o equilíbrio das tensões geradas.
BOBINAGEM CONTÍNUA
5.4.14.4. MANCAIS
U
1
U2
W2
V1
V
W1
V2
1º PASSO: Um TC (IN/5A) deve ser instalado na fase S e ligado aos terminais 1 e 2 do regulador.
2º PASSO: Geradores devem ser sincronizados (entre eles e com a rede).
3º PASSO: O sincronismo ocorre quando: tensão, freqüência e seqüência de fases são exatamente iguais.
4º PASSO: Os geradores devem ser monitorados (ou gerador e rede) (tensão e freqüência) para ativar o
ponto de sincronismo.
- Sincronoscópio: - automático;
- semi-automático;
- manual.
5º PASSO: Colocar em operação.
CAUSA SOLUÇÃO
CAUSA SOLUÇÃO
CAUSA SOLUÇÃO
CAUSA SOLUÇÃO
Ruído mecânico
5.5.1. NOMENCLATURA
STA.315MI31S04C
Tipo de Máquina
G Máquina Síncrona não Engenheirada
S Máquina Síncrona Engenheirada
A Gerador Auto-regulado
STA.315MI31S04C
Característica
T Gerador Brushless c/Bobina auxiliar
P Gerador Brushless c/Excitatriz auxiliar
S Gerador Brushless s/Auxiliar
L Gerador com Escovas
D Gerador com Escovas
Gerador Brushless sem Excitatriz
E
Auxiliar
Gerador Brushless com Excitatriz
F
Auxiliar
Monofásico Brushless sem Excitatriz
M
Auxiliar
Monofásico Brushless com Excitatriz
N
Auxiliar
Monofásico Brushless com Bobina
Q
Auxiliar
R Auto-regulado Trifásico
C Auto-regulado Monofásico
STA.315MI31S04C
Comprimento da Carcaça
S, M, L, A, B, C, D, E ,F
STA.315MI31S04C
Aplicação
I Industrial
M Marinizado
T Telecomunicações
C CPD
N Naval
E Especial
V Inversor
STA.315 M I31S04C
Carcaça
112 até 2000
STA.315MI31S04C
Código do Pacote
00 até 99
STA.315MI31S04C
Tipo de Rotor
S Pólos Salientes
L Pólos Lisos
STA.315MI31S04C
Número de Pólos
Estator da Máquina principal: a carcaça é isolada. O pacote de chapas do estator, com seu
respectivo enrolamento está assentado no interior da carcaça. Os enrolamentos são produzidos até classe
de isolação H em baixa tensão, e os demais F. Pode haver sensores térmicos no pacote de chapa.
O estator tem em seu projeto desenvolvido a partir das características técnicas desejadas pelo
cliente, como características elétricas e térmicas, além de ser verificados as distorções harmônicas e
analisado ruídos magnéticos e vibrações naturais do pacote de chapa.
As bobinas do estator podem ser construídas com fio circular ou retangular. No caso de bobinas
com fio retangular, tanto alta como baixa tensão recebem reforços mecânicos nas cabeças de bobina para
proteger contra faltas no estator.
Na impregnação do estator em baixa tensão para fio circular é usado poliéster e para H é usado
epóxi. Para alta tensão é usado o sistema VPI em epóxi.
O rotor acomoda o enrolamento de campo, cujos pólos são formados por pacotes de chapas. Um
enrolamento em gaiola para amortecimento compensa serviços em paralelo e com carga irregular.
OBS.: A máquina pode ser concebida com pólos lisos ou salientes; o rotor é projetado para atender
solicitações mecânicas conforme exigência do cliente atingindo grande desempenho e robustez térmica e
mecânica, e garantindo também características elétricas essenciais ao seu funcionamento.
O rotor é impregnado a vácuo, (em epóxi) para garantir rigidez mecânica e elétrica.
Para máquinas Brushless é usado excitatriz principal e um gerador de corrente trifásica, podem
estar dentro ou fora do compartimento da máquina principal mediante acordo entre cliente e fabricante ou
necessidade do projeto.
Os pólos acomodam as bobinas de campo que são ligadas em série, sendo que suas extremidades
são levadas ao bloco de conexão na placa de bornes (I(+) e K(-)).
Sua função é fornecer o fluxo para o rotor da excitatriz. E sua alimentação é em corrente contínua
controlada pelo regulador de tensão conforme solicitação de carga, desta forma mantendo a tensão
constante.
O estator pode ter também um bobinado auxiliar para detecção de anomalias nos diodos.
Rotor da excitatriz principal
O rotor da excitatriz principal está montado sobre o eixo da máquina principal. O rotor é laminado e
suas ranhuras abrigam um enrolamento trifásico ligado em estrela, o ponto comum desta ligação é
inacessível. As fases são conectadas no conjunto de retificadores girantes.
Do retificador saem dois fios para alimentação do rotor da máquina principal. O rotor é induzido pelo
fluxo do estator da excitatriz numa tensão CA trifásico que será retificada em onda completa pelo retificador
girante.
O retificador é normalmente composto por seis diodos e um conjunto de varistores. Os varistores
são para proteção de sobretensão inversa nos diodos.
Enrolamento auxiliar
É a bobina auxiliar para algumas máquinas de baixa tensão enroladas com fio circular. Compõem-
se de grupos de bobinas alojadas nas ranhuras do estator da máquina principal isoladas entre si.
A excitatriz auxiliar é um gerador trifásico de imãs permanentes no rotor, fornece potência ao
regulador para alimentar o campo.
Anéis coletores
O sistema de anéis coletores é usado quando é exigido da máquina um auto desempenho dinâmico
no tempo da resposta. A função dos anéis coletores é de enviar energia diretamente ao campo da máquina
principal, através do contato de escovas.
Este sistema exige uma manutenção periódica e sistemática, portanto o usuário deve estar atento a
estes itens, caso contrário pode levar a máquina a sérios danos, como danificar o bobinado do rotor,
danificar o próprio sistema de anéis / escovas e a excitatriz estática.
NOTA: Caso o gerador esteja operando abaixo de sua potência nominal (carga baixa) ou carga intermitente,
o conjunto de escovas (tipo de Escova e quantidade) deverá ser ajustado às condições reais de trabalho. A
não execução desta adequação pode danificar completamente o gerador. Esta adequação deverá ser feita
sob consulta a WEG. Todas as recomendações com relação a escovas já feitas para motores de anéis e de
corrente contínua são também válidas para geradores equipados com escovas.
A auto-excitação inicia-se pela tensão residual da máquina ou por uma pré-excitação que é
fornecida pelo banco de baterias.
Nos serviços de manutenção, as máquinas precisam estar paradas, pois somente a desexcitação
não basta. A desexcitação é feita pela parada do gerador ou desligamento do regulador (se houver no
painel).
NOTA: Também existe o circuito “Crow-Bar” que protege o rotor contra perda de sincronismo da máquina
principal.
5
Iexc (A)
0
30 35 40 45 50 55 60
Frequência [Hz]
Cada máquina pode ser equipada com um potenciômetro de ajuste do valor teórico (opcional), que
permite uma regulagem de tensão normalmente da ordem de 15% do valor nominal.
Esta faixa é suficiente também nos serviços paralelos à rede de regulagem da potência reativa.
Para maiores informações, consultar o Manual do Regulador de Tensão.
Quando ocorrer dano num dos diodos girantes, é necessário também verificar as características de
passagem e bloqueio dos demais diodos. O conjunto de diodos faz parte do circuito de excitação de campo
da máquina síncrona. Tem eletricamente a configuração:
Rotor da Excitatriz
Principal
9 Porca sextavada 21
3 Arruela lisa 20
9 Terminal olhal com manga cilíndrica. 19
3 Arruela de pressão 18
3 Bucha isolante 17
4 Varistor C12 16
6 Arruela de chumbo 15
6 Arruela lisa 14
3 Parafuso. Cilíndrico. C/Sex.int. 13
3 Diodo DS8 Cotado (-) 12
3 Diodo DS8 Anodo (+) 11
3 Bucha isolante 10
3 Arruela de pressão 9
4 Arruela isolante 8
8 Arruela isolante 7
12 Arruela isolante 6
6 Arruela lisa 5
6 Porca sextavada 4
3 Parafuso suporte 3
1 Suporte dos diodos 2
1 Suporte dos diodos 1
ANOMALIA PROCEDIMENTO
- Verificar a chave.
- Chave de excitação, caso houver, não está
- Verificar a união dos cabos da bobina auxiliar no
funcionando.
bloco de conexão prosseguindo até o bloco de
- Interrupção no circuito do enrolamento auxiliar.
conexão do regulador.
ANOMALIA PROCEDIMENTO
- Fazer medição individual em todos os diodos
- Retificadores girantes defeituosos. girantes; repor o diodo defeituoso; trocar
eventualmente o conjunto todo.
- Velocidade incerta. - Medir a velocidade e regulá-la.
- Alimentação do regulador de tensão não está de - Verificar se as ligações estão de acordo com o
acordo com a tensão de saída desejada. Manual de Regulador de Tensão.
- Em vazio, o gerador excita até a tensão nominal, porém entra em colapso com a carga.
ANOMALIA PROCEDIMENTO
ANOMALIA PROCEDIMENTO
ANOMALIA PROCEDIMENTO
7.1. INTRODUÇÃO
As instruções para armazenagem prolongada, descritas a seguir são válidas para máquinas elétricas com
armazenamento prolongado e / ou períodos de parada prolongada anterior ao comissionamento.
7.2. GENERALIDADES
Para manter a garantia do fabricante, deve ser assegurado que as medidas preventivas descritas
nestas instruções, como: aspectos construtivos, conservação, embalagem, armazenamento
inspeções e registros, sejam seguidos.
Caso algum destes requisitos não seja atendido, a WEG sugere que proteções adicionais sejam
incorporadas na embalagem durante o período de armazenagem, conforme segue:
- Caixa de madeira fechada ou similar com instalação que permita que as resistências de
aquecimento sejam energizadas;
- Se existe risco de infestação e formação de fungo, a embalagem deve ser protegida no local de
armazenamento borrifando ou pintando-a com agentes químicos apropriados.
- A preparação da embalagem deve ser feita com maior cuidado por uma pessoa experiente. A
empresa contratada para esta finalidade deve ser responsável pela embalagem da máquina.
IMPORTANTE
É recomendável conferir as condições do local de armazenagem e a condição dos equipamentos conforme
plano de manutenção durante longos períodos de armazenagem, descrito neste manual.
- Caso tenham sido fornecidas peças separadas (caixas de ligação, trocador de calor, tampas, etc...) estas
peças deverão ser embaladas conforme descrição acima.
- As resistências de aquecimento do devem ser energizadas durante o período de armazenagem para evitar
a condensação de umidade no interior da máquina, mantendo assim a resistência de isolamento dos
enrolamentos em níveis aceitáveis.
7.10. MANCAIS
Durante o período de armazenagem, a cada dois meses deve-se retirar o dispositivo de trava do eixo e girar
o eixo manualmente para conservar o mancal em boas condições.
Após 6 meses de armazenagem e antes da entrada em operação, os rolamentos devem ser relubrificados.
Caso a máquina permaneça armazenada por um período maior que 2 anos, os rolamentos deverão ser
lavados, inspecionados e relubrificados.
- Após 6 meses de armazenagem e antes da entrada em operação, os rolamentos devem ser relubrificados.
- Caso a máquina permaneça armazenado por um período maior que 2 anos, os rolamentos deverão ser
lavados, inspecionados e relubrificados.
Caso não seja possível girar o eixo da máquina, o procedimento a seguir deve ser utilizado para proteger
internamente o mancal e as superfícies de contato contra corrosão:
- As escovas dos (se existirem) devem ser levantadas nos porta-escovas, pois não devem permanecer em
contato com os anéis coletores durante o período de armazenagem, evitando assim a oxidação dos anéis
coletores.
- Antes da instalação e comissionamento da máquina, as escovas devem voltar à posição original.
Quando a resistência de isolamento dos enrolamentos da máquina for verificada, deve-se inspecionar
também a caixa de ligação principal e demais caixas de ligação, especialmente nos seguintes aspectos:
Se algum destes itens não estiver correto, uma limpeza ou reposição de peças deve ser realizada.