Trabalho em Grupo - PP Luisa
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Trabalho em Grupo - PP Luisa
Cadeira de Psicopedagogia
5º Grupo
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................2
1.1. Problema...............................................................................................................................2
1.2. Objectivos.............................................................................................................................3
1.4. Justificativa...........................................................................................................................4
2. METODOLOGIA....................................................................................................................5
3. RESULTADOS........................................................................................................................6
Referências bibliográficas.............................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
Nas palavras do educador Paulo Freire, não existe ensino sem aprendizagem. Para ele e vários
educadores contemporâneos, educar alguém é um processo dialógico, um intercâmbio constante.
Nessa relação de ensino-aprendizagem, educador e educando trocam de papéis o tempo inteiro: o
educando aprende ao passo que ensina e o educador ensina e aprende com o outro.
Partindo deste pressuposto em que o ensino e a aprendizagem estabelecem um vínculo entre si,
não existindo uma em detrimento da outra, nasce a necessidade de se desenvolver um trabalho
atinente à análise e compreensão deste binómio “ensino e aprendizagem”, que consubstancia
como elemento fundamental da prática educativa.
1.1. Problema
Em conformidade com o postulado de Martins et all (2018, p. 7), a Psicopedagogia é uma das
disciplinas das Ciências de Educação e integra um conjunto multidisciplinar de temas que
compõem a Formação de Professores do Ensino Primário em Moçambique. Os conhecimentos
sobre essa área fornecem ao futuro professor, princípios, métodos, estratégias, técnicas e
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instrumentos que lhe permitem desenvolver as competências requeridas para a actividade
docente.
1.2. Objectivos
Os objectivos para este trabalho se desdobram em geral e objectivos específicos, como podemos
acompanhar a seguir.
O objectivo geral está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o
conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos e eventos, quer das ideias estudadas. (Prodanov e
Freitas, 2013, p. 124)
Sobre os objectivos específicos, Prodanov e Freitas (2013), referem que estes apresentam
carácter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir
o objectivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares.
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3. Quais são as características da aprendizagem e a relação entre ensino e aprendizagem?
1.4. Justificativa
O ensinar é uma das actividades mais nobres que um ser humano pode realizar. É através do
ensino que transmitimos conhecimento, compartilhamos experiências e ajudamos outras pessoas
a crescer e se desenvolver. A aprendizagem por sua vez é um processo vital e contínuo que
desempenha um papel fundamental no desenvolvimento humano e na evolução das sociedades.
Por isso, a importância da aprendizagem vai além da simples aquisição de conhecimento, ela
molda nosso entendimento do mundo, nossas habilidades e até mesmo nossa identidade.
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2. METODOLOGIA
Para a elaboração deste trabalho, enfatizou-se a pesquisa bibliográfica, que de acordo com
Prodanov et all (2013, p. 54), é quando elaborada a partir de material já publicado, constituído
principalmente de: livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais,
boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet, com o objectivo de
colocar o pesquisador em contacto directo com todo material já escrito sobre o assunto da
pesquisa.
A bibliografia utilizada não esgota a imensa literatura dedicada as questões ligadas ao assunto
tratado neste trabalho sobre a dicotomia “ensino e aprendizagem”, que pela sua magnitude e
importância nesta área de formação obrigaria o tratamento de um leque de obras que versam
sobre a temática. Não obstante esta imensidão de literatura, tomamos como base os mais
próximos às nossas possibilidades de consulta, colectando autores renomados.
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3. RESULTADOS
Essa parte do trabalho inclui o processo de apresentação e explicação dos dados encontrados, que
buscam de alguma forma responder às perguntas de pesquisas que forma anteriormente definidas
para orientar a pesquisa.
De ressaltar que nesta parte do trabalho discutem-se questões referentes às definições de ensino,
de aprendizagem, bem como de resultados de aprendizagem, com a ideia de criar uma visão mais
esclarecida sobre as particularidades de cada uma delas.
Na perspectiva de trazer a definição de ensino, o nosso primeiro enfoque vai para as elaborações
discursivas de Libâneo (1990, p. 83), que entende que ensino é a actividade do professor na
organização, selecção e explicação dos conteúdos, organização das actividades de estudo dos
alunos, encaminhando objectivos, métodos, formas organizativas e meios mais adequados em
função da aprendizagem dos alunos.
Segundo o conceito etimológico, ensinar (do latim signare) é colocar dentro, gravar no espírito.
De acordo com esse conceito, ensinar e gravar ideias na cabeça do aluno. Neste caso, define o
método de ensino como o de marcar e tomar a lição. (Piletti, 2004)
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explicativas. O professor fala aquilo que sabe sobre determinado assunto e espera que o aluno
saiba reproduzir o que ele lhe disse. (Piletti, 2004, p. 29)
De acordo com Piletti (2004, p. 29), com a Escola Nova o eixo da questão pedagógica passa do
intelecto (ensino tradicional) para o sentimento; do aspecto lógico para o psicológico; dos
conteúdos cognitivos para os métodos ou processos pedagógicos; do professor para o aluno; do
esforço para o interesse; da disciplina para a espontaneidade; do directivismo para o não-
directivismo; da quantidade para a qualidade; de uma pedagogia de inspiração filosófica centrada
na ciência da lógica para uma pedagogia de inspiração experimental baseada principalmente nas
contribuições da Biologia e da Psicologia.
Para funcionar de acordo com os princípios da Escola Nova, o ensino teria que passar por uma
sensível reformulação. O professor agiria como um estimulador e orientador da aprendizagem
cuja iniciativa principal caberia aos próprios alunos. (Piletti, 2004, p. 30)
O autor ainda ressalta que em contrapartida, a Escola Nova aprimorou a qualidade do ensino
destinado às elites. No entanto, ao término da primeira metade deste século, um sentimento de
desilusão começa a se alastrar nos meios educacionais com relação ao Escolanovismo. Surge,
então, uma nova concepção de ensino e de educação: a concepção tecnicista. (Piletti, 2004, p.
30)
De acordo com a concepção tecnicista, o ensino deve se inspirar nos princípios de racionalidade,
eficiência e produtividade. Por isso, deve-se planejar a educação e o ensino de maneira a evitar
as interferências subjectivas que possam por em risco sua eficiência. (Piletti, 2004, p. 30)
O mesmo autor explica ainda que nesta concepção, deve-se operacionalizar os objectivos e, em
certos aspectos, mecanizar o processo. Surgem, então, propostas pedagógicas tais como o
enfoque sistémico, o microensino, o tele-ensino, a instrução programada, as máquinas de ensinar,
etc. (Idem, p. 31)
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3.1.2. Definição de aprendizagem
Refere ainda Piletti (2004, p. 31), que podemos descrever a aprendizagem como sendo um
processo de aquisição e assimilação, mais ou menos consciente, de novos padrões e novas
formas de perceber, ser, pensar e agir.
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3.2. Fases e tipos de aprendizagem
Nossa proposta é discutir aspectos mormente às fases de aprendizagem, bem como os tipos de
aprendizagem, conforme pode-se depreender da descrição a seguir.
De acordo com Piletti (2004), a aprendizagem parte sempre de uma situação concreta. Por isso,
inicialmente a visão do problema ou da situação é sincrética, ou seja, é geral, difusa, indefinida.
Em seguida, através da análise, das considerações dos diversos elementos integrantes, chega-se a
uma visão total do problema ou situação. O terceiro passo é a síntese. Através da síntese
integram-se os elementos mais significativos e essenciais.
Essas fases devem ser levadas em consideração no momento de se criar uma situação de
aprendizagem. O ponto de partida deve ser sempre a observação da realidade para se ter uma
visão global, ou síncrise, do assunto a ser ensinado. A essa visão global segue-se uma discussão
sobre os diversos aspectos observados, analise e, finalmente, procura-se integrar os aspectos
conclusivos, síntese. (Piletti, 2004, p. 34)
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Aprendizagem afectiva ou emocional - Diz respeito aos sentimentos e emoções. Aprender
a apreciar o belo através das obras de arte e uma aprendizagem afectiva.
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e) A aprendizagem escolar tem um vínculo directo com o meio social que circunscreve não
só as condições de vida das crianças, mas também a sua relação com a escola e o estudo,
sua percepção e compreensão das matérias.
f) A aprendizagem escolar se vincula também com a motivação dos alunos que indicam os
objectivos que procuram.
A relação entre esses dois aspectos não é mecânica, não é uma simples transmissão do professor
para os alunos que aprendem. O ensino visa estimular, dirigir, incentivar, impulsionar o processo
de aprendizagem. Ele tem um carácter eminentemente pedagógico para dar um rumo definido
que assegure a difusão e o domínio dos conhecimentos sistematizados legados pela humanidade,
daí, uma das suas tarefas básicas seja a selecção e organização do conteúdo de ensino e dos
métodos apropriados num processo organizado na sala de aulas. (Libâneo, 1990, p. 89).
Ainda no qeu diz respeito à relação entre ensino e aprendizagem, Piletti (2004), vai dizer que
existe uma relação intrínseca entre ambos, não existindo ensino sem que haja aprendizagem. E
acrescenta que é necessário conhecer o fenómeno sobre o qual o ensino actua, que é a
aprendizagem.
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CONCLUSÃO
Em jeito de conclusão, importa ressaltar que durante o desenvolvimento deste trabalho procurou-
se aprofundar sobre a conceituação de duas áreas que confluem, o ensino e a aprendizagem
respectivamente. Em relação ao conceito de ensino ficou o entendimento de que este evoluiu,
adquirindo importância ao longo da história.
Antes o conceito teve uma concepção etimológica, significando colocar dentro e gravar no
espírito do aluno. A concepção tradicional, por sua vez visava transmitir conhecimentos. Na
concepção escolanovista, ensinar era criar condições de aprendizagem. E finalmente vimos a
concepção tecnicista que concebia o ensino como algo que devia se inspirar nos princípios de
racionalidade, eficiência e produtividade.
Não menos importante, encontramos neste trabalho a ideia de que aprendizagem é o processo de
aquisição e assimilação, mais ou menos consciente, de novos padrões e novas formas de
perceber, ser, pensar e agir. Ainda nesta perspectiva, abordamos os tipos de aprendizagem, sendo
que podiam ser: motora, cognitiva e afectiva. E sobre as fases da aprendizagem, encontramos a
sincrética, a analítica e a sintética.
E já terminando, vimos que há uma relação intrínseca entre o ensino e a aprendizagem, não
havendo ensino sem que haja aprendizagem.
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Referências bibliográficas
Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. (2001). Fundamentos metodologia científica. (4.ed.) São Paulo:
Atlas.
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