Trabalho em Grupo - PP Luisa

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E ESTUDOS CURRICULARES

LICENCIATURA EM LÍNGUA DE SINAIS DE MOÇAMBIQUE

Cadeira de Psicopedagogia

5º Grupo

Conceituação de Ensino e Aprendizagem

Nome das estudantes: Docentes:

Hermelinda Sarara Dr. Carlos Manhiça


Luísa Monjane Dr.ª Mónica Mandlate
Vicente Magaia

Maputo, Março de 2024


Índice

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................2

1.1. Problema...............................................................................................................................2

1.2. Objectivos.............................................................................................................................3

1.2.1. Objectivo Geral.................................................................................................................3

1.2.2. Objectivos Específicos......................................................................................................3

1.3. Perguntas de pesquisa...........................................................................................................3

1.4. Justificativa...........................................................................................................................4

2. METODOLOGIA....................................................................................................................5

3. RESULTADOS........................................................................................................................6

3.1. Definição de Ensino, Aprendizagem e de Resultados de Aprendizagem.............................6

3.1.1. Definição de ensino...........................................................................................................6

3.1.1.1. Evolução do conceito de ensino....................................................................................6

3.1.2. Definição de aprendizagem...............................................................................................7

3.1.3. Resultados da aprendizagem.............................................................................................8

3.2. Fases e tipos de aprendizagem..............................................................................................8

3.2.1. Fases da aprendizagem......................................................................................................8

3.2.2. Tipos de aprendizagem.....................................................................................................9

3.3. Características da Aprendizagem e relação Ensino e Aprendizagem...................................9

3.3.1. Características da aprendizagem.....................................................................................10

3.3.2. Relação entre Ensino e Aprendizagem................................................................................11

Referências bibliográficas.............................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO

Nas palavras do educador Paulo Freire, não existe ensino sem aprendizagem. Para ele e vários
educadores contemporâneos, educar alguém é um processo dialógico, um intercâmbio constante.
Nessa relação de ensino-aprendizagem, educador e educando trocam de papéis o tempo inteiro: o
educando aprende ao passo que ensina e o educador ensina e aprende com o outro.

Nesta perspectiva, a relação de ensino-aprendizagem promove o diálogo entre o conteúdo


curricular e os conteúdos únicos, compostos pelas vivências, histórias e individualidade de cada
um que circula pelos territórios educativos, sejam estes dentro ou fora da escola.

Partindo deste pressuposto em que o ensino e a aprendizagem estabelecem um vínculo entre si,
não existindo uma em detrimento da outra, nasce a necessidade de se desenvolver um trabalho
atinente à análise e compreensão deste binómio “ensino e aprendizagem”, que consubstancia
como elemento fundamental da prática educativa.

Este trabalho enquadra-se da cadeira de Psicopedagogia, parte integrante do curso de


Licenciatura Em Língua de Sinais de Moçambique, e enseja debruçar-se sobre a temática
“Conceituação de Ensino e Aprendizagem”, centra-se numa abordagem metodológica de análise
bibliográfica. Estrutura-se em quatro partes, sendo que a primeira compreende a introdução, a
segunda faz a apresentação da metodologia usada, a terceira aborda os resultados encontrados, e
quarta e ultima parte apresenta a conclusão produzida, e todas informações contidas no texto,
referentes as obras consultadas aparecem referenciadas na última parte do trabalho.

1.1. Problema

Na perspectiva de Prodanov e Freitas (2013, p. 121), a formulação do problema prende-se ao


tema proposto: ela esclarece a dificuldade específica com a qual nos defrontamos e que
pretendemos resolver por intermédio da pesquisa.

Em conformidade com o postulado de Martins et all (2018, p. 7), a Psicopedagogia é uma das
disciplinas das Ciências de Educação e integra um conjunto multidisciplinar de temas que
compõem a Formação de Professores do Ensino Primário em Moçambique. Os conhecimentos
sobre essa área fornecem ao futuro professor, princípios, métodos, estratégias, técnicas e
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instrumentos que lhe permitem desenvolver as competências requeridas para a actividade
docente.

Um dos temas que integram a Psicopedagogia é o binómio “ensino e aprendizagem”, que


configura um dos principais elementos do processo educativo. Partindo desta premissa coloca-se
a seguinte questão de partida: Como conceituar o ensino e aprendizagem?

1.2. Objectivos

Os objectivos para este trabalho se desdobram em geral e objectivos específicos, como podemos
acompanhar a seguir.

1.2.1. Objectivo Geral

O objectivo geral está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o
conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos e eventos, quer das ideias estudadas. (Prodanov e
Freitas, 2013, p. 124)

 Conceituar ensino e aprendizagem.

1.2.2. Objectivos Específicos

Sobre os objectivos específicos, Prodanov e Freitas (2013), referem que estes apresentam
carácter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir
o objectivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares.

 Definir o ensino, aprendizagem e resultados de aprendizagem;

 Identificar os tipos e fases da aprendizagem;

 Descrever as características da aprendizagem e a relação entre ensino e aprendizagem.

1.3. Perguntas de pesquisa

1. Como são definidos, o ensino, a aprendizagem e resultados de aprendizagem?

2. Quais são os tipos e fases da aprendizagem?

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3. Quais são as características da aprendizagem e a relação entre ensino e aprendizagem?

1.4. Justificativa

O ensinar é uma das actividades mais nobres que um ser humano pode realizar. É através do
ensino que transmitimos conhecimento, compartilhamos experiências e ajudamos outras pessoas
a crescer e se desenvolver. A aprendizagem por sua vez é um processo vital e contínuo que
desempenha um papel fundamental no desenvolvimento humano e na evolução das sociedades.
Por isso, a importância da aprendizagem vai além da simples aquisição de conhecimento, ela
molda nosso entendimento do mundo, nossas habilidades e até mesmo nossa identidade.

Assim, o principal interesse no desenvolvimento do presente trabalho, é trazer pareceres


sintéticos que sirvam de base para esclarecimentos imprescindíveis, visando a uma correcta
compreensão do processo de ensino e aprendizagem.

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2. METODOLOGIA

Para a elaboração deste trabalho, enfatizou-se a pesquisa bibliográfica, que de acordo com
Prodanov et all (2013, p. 54), é quando elaborada a partir de material já publicado, constituído
principalmente de: livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais,
boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet, com o objectivo de
colocar o pesquisador em contacto directo com todo material já escrito sobre o assunto da
pesquisa.

A bibliografia utilizada não esgota a imensa literatura dedicada as questões ligadas ao assunto
tratado neste trabalho sobre a dicotomia “ensino e aprendizagem”, que pela sua magnitude e
importância nesta área de formação obrigaria o tratamento de um leque de obras que versam
sobre a temática. Não obstante esta imensidão de literatura, tomamos como base os mais
próximos às nossas possibilidades de consulta, colectando autores renomados.

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3. RESULTADOS

Essa parte do trabalho inclui o processo de apresentação e explicação dos dados encontrados, que
buscam de alguma forma responder às perguntas de pesquisas que forma anteriormente definidas
para orientar a pesquisa.

3.1. Definição de Ensino, Aprendizagem e de Resultados de Aprendizagem

De ressaltar que nesta parte do trabalho discutem-se questões referentes às definições de ensino,
de aprendizagem, bem como de resultados de aprendizagem, com a ideia de criar uma visão mais
esclarecida sobre as particularidades de cada uma delas.

3.1.1. Definição de ensino

Na perspectiva de trazer a definição de ensino, o nosso primeiro enfoque vai para as elaborações
discursivas de Libâneo (1990, p. 83), que entende que ensino é a actividade do professor na
organização, selecção e explicação dos conteúdos, organização das actividades de estudo dos
alunos, encaminhando objectivos, métodos, formas organizativas e meios mais adequados em
função da aprendizagem dos alunos.

3.1.1.1. Evolução do conceito de ensino

Para discutir a evolução do conceito de ensino, buscamos alicerce na abordagem de Piletti


(2004), na sua obra “Didáctica Geral”, resumindo este processo em três (3) principais períodos:
a começar pela concepção tradicional, a concepção escolanovista e a concepção tecnicista do
ensino, respectivamente.

Segundo o conceito etimológico, ensinar (do latim signare) é colocar dentro, gravar no espírito.
De acordo com esse conceito, ensinar e gravar ideias na cabeça do aluno. Neste caso, define o
método de ensino como o de marcar e tomar a lição. (Piletti, 2004)

Do conceito etimológico surgiu o conceito tradicional de ensino: “Ensinar e transmitir


conhecimentos”. Segundo esse conceito, o método utilizado baseia-se em aulas expositivas e

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explicativas. O professor fala aquilo que sabe sobre determinado assunto e espera que o aluno
saiba reproduzir o que ele lhe disse. (Piletti, 2004, p. 29)

De acordo com Piletti (2004, p. 29), com a Escola Nova o eixo da questão pedagógica passa do
intelecto (ensino tradicional) para o sentimento; do aspecto lógico para o psicológico; dos
conteúdos cognitivos para os métodos ou processos pedagógicos; do professor para o aluno; do
esforço para o interesse; da disciplina para a espontaneidade; do directivismo para o não-
directivismo; da quantidade para a qualidade; de uma pedagogia de inspiração filosófica centrada
na ciência da lógica para uma pedagogia de inspiração experimental baseada principalmente nas
contribuições da Biologia e da Psicologia.

Para funcionar de acordo com os princípios da Escola Nova, o ensino teria que passar por uma
sensível reformulação. O professor agiria como um estimulador e orientador da aprendizagem
cuja iniciativa principal caberia aos próprios alunos. (Piletti, 2004, p. 30)

O autor ainda ressalta que em contrapartida, a Escola Nova aprimorou a qualidade do ensino
destinado às elites. No entanto, ao término da primeira metade deste século, um sentimento de
desilusão começa a se alastrar nos meios educacionais com relação ao Escolanovismo. Surge,
então, uma nova concepção de ensino e de educação: a concepção tecnicista. (Piletti, 2004, p.
30)

De acordo com a concepção tecnicista, o ensino deve se inspirar nos princípios de racionalidade,
eficiência e produtividade. Por isso, deve-se planejar a educação e o ensino de maneira a evitar
as interferências subjectivas que possam por em risco sua eficiência. (Piletti, 2004, p. 30)

O mesmo autor explica ainda que nesta concepção, deve-se operacionalizar os objectivos e, em
certos aspectos, mecanizar o processo. Surgem, então, propostas pedagógicas tais como o
enfoque sistémico, o microensino, o tele-ensino, a instrução programada, as máquinas de ensinar,
etc. (Idem, p. 31)

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3.1.2. Definição de aprendizagem

De acordo com Piletti (2004, p. 31), a aprendizagem é um fenómeno, um processo bastante


complexo. Hoje existem muitas teorias sobre a aprendizagem. Elas são estudadas pela Psicologia
Educacional.

Refere ainda Piletti (2004, p. 31), que podemos descrever a aprendizagem como sendo um
processo de aquisição e assimilação, mais ou menos consciente, de novos padrões e novas
formas de perceber, ser, pensar e agir.

Nesta ronda de mesclar concepções de aprendizagem, a literatura apresenta-nos Libâneo (1990,


p. 83), que corrobora com o autor acima citado, referindo que a aprendizagem é um processo de
assimilação de determinados conhecimentos e modos de acção física e mental, organizados e
orientados no processo de ensino.

Os dois autores convergem em alguns aspectos estruturantes como é o caso de concebem a


aprendizagem como processo, de aquisição de conhecimentos. Mas, divergem na medida em que
o primeiro incorpora a ideia de assimilação, sendo que não basta que o individuo adquire
conhecimentos, é preciso que assimile. E diante desta perspectiva, podemos acrescentar a ideia
de que para além do individuo adquirir e assimilar conhecimentos, é preciso que acomode.

3.1.3. Resultados da aprendizagem

Sobre a concepção de resultados de aprendizagem, recorremos ao pensamento de Libâneo (1990),


que afirma que resultados de aprendizagem se manifestam em modificações na actividade
externa e interna do sujeito, nas suas relações com o ambiente físico e social.

Os resultados de aprendizagem fazem parte dos objectivos e conteúdos do ensino, embora


saibamos que as crianças aprendem também independentemente do ensino. No processo de
ensino estabelecemos objectivos, conteúdos e métodos, mas a assimilação deles é consequência
da actividade mental dos alunos. (Libâneo, 1990, p. 83)

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3.2. Fases e tipos de aprendizagem

Nossa proposta é discutir aspectos mormente às fases de aprendizagem, bem como os tipos de
aprendizagem, conforme pode-se depreender da descrição a seguir.

3.2.1. Fases da aprendizagem

De acordo com Piletti (2004), a aprendizagem parte sempre de uma situação concreta. Por isso,
inicialmente a visão do problema ou da situação é sincrética, ou seja, é geral, difusa, indefinida.
Em seguida, através da análise, das considerações dos diversos elementos integrantes, chega-se a
uma visão total do problema ou situação. O terceiro passo é a síntese. Através da síntese
integram-se os elementos mais significativos e essenciais.

Essas fases devem ser levadas em consideração no momento de se criar uma situação de
aprendizagem. O ponto de partida deve ser sempre a observação da realidade para se ter uma
visão global, ou síncrise, do assunto a ser ensinado. A essa visão global segue-se uma discussão
sobre os diversos aspectos observados, analise e, finalmente, procura-se integrar os aspectos
conclusivos, síntese. (Piletti, 2004, p. 34)

3.2.2. Tipos de aprendizagem

Podemos resumir os tipos de aprendizagem emprestando os fundamentos de Piletti (2004, p.32),


que nos apresenta os seguintes tipos:

 Aprendizagem motora ou motriz - Consiste na aprendizagem de hábitos que incluem


desde simples habilidades motoras, aprender a andar e aprender a dirigir um automóvel,
por exemplo, ate habilidades verbais e gráficas, aprender a falar e a escrever.

 Aprendizagem cognitiva - Abrange a aquisição de informações e conhecimentos. Pode ser


uma simples informação sobre os factos ou suas interpretações, com base em conceitos,
princípios e teorias. A aprendizagem das regras gramaticais, por exemplo, e uma
aprendizagem cognitiva. Aprender os princípios e teorias educacionais também e
aprendizagem cognitiva.

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 Aprendizagem afectiva ou emocional - Diz respeito aos sentimentos e emoções. Aprender
a apreciar o belo através das obras de arte e uma aprendizagem afectiva.

3.3. Características da Aprendizagem e relação Ensino e Aprendizagem

Apresentamos nesta parte do trabalho, as características da aprendizagem, assim como a relação


existente entre o binómio ensino e aprendizagem.

3.3.1. Características da aprendizagem

De acordo com Libâneo (1990), as características da aprendizagem são:

a) A aprendizagem escolar é uma actividade planejada, intencional e dirigida, e não algo


casual e espontâneo. Aprendizagem e ensino formam uma unidade, mas não são
actividades que se confundem uma com a outra. A actividade cognoscitiva do aluno é a
base e o fundamento do ensino, e este dá direcção e perspectiva àquela actividade por
meio dos conteúdos, problemas, métodos, procedimentos organizados pelo professor em
situações didácticas especifica.

b) O processo de assimilação de conhecimentos resulta da reflexão proporcionada pela


percepção pratico-sensorial e pelas acções mentais que caracterizam o pensamento. Todo
conhecimento se baseia nos dados da realidade, que são seu conteúdo.

c) Na aprendizagem escolar há influência de factores afectivos e sociais, tais como os que


suscitam a motivação para o estudo, os que afectam as relações professor-aluno, os que
interferem nas disposições emocionais dos alunos para enfrentar as tarefas escolares, os
que contribuem ou dificultam a formação de atitudes positivas dos alunos frente às suas
capacidades e frente aos problemas e situações da realidade e do processo de ensino e
aprendizagem.

d) Os conteúdos e as acções mentais que vão sendo formados dependem da organização


lógica e psicológica das matérias de ensino

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e) A aprendizagem escolar tem um vínculo directo com o meio social que circunscreve não
só as condições de vida das crianças, mas também a sua relação com a escola e o estudo,
sua percepção e compreensão das matérias.

f) A aprendizagem escolar se vincula também com a motivação dos alunos que indicam os
objectivos que procuram.

g) O trabalho docente é a actividade que dá unidade ao binómio ensino-aprendizagem, pelo


processo de transmissão-assimilação activa de conhecimentos, realizando a tarefa de
mediação na relação cognitiva entre o aluno e as matérias de estudo.

3.3.2. Relação entre Ensino e Aprendizagem

A relação entre esses dois aspectos não é mecânica, não é uma simples transmissão do professor
para os alunos que aprendem. O ensino visa estimular, dirigir, incentivar, impulsionar o processo
de aprendizagem. Ele tem um carácter eminentemente pedagógico para dar um rumo definido
que assegure a difusão e o domínio dos conhecimentos sistematizados legados pela humanidade,
daí, uma das suas tarefas básicas seja a selecção e organização do conteúdo de ensino e dos
métodos apropriados num processo organizado na sala de aulas. (Libâneo, 1990, p. 89).

O ensino tem a tarefa principal de assegurar a difusão e o domínio dos conhecimentos


sistematizados legados pela humanidade. Dai que uma de suas tarefas básicas seja a selecção e
organização do conteúdo de ensino e dos métodos apropriados, a serem trabalhados num
processo organizado na sala de aula. (Libâneo, 1990, p. 89-90)

Ainda no qeu diz respeito à relação entre ensino e aprendizagem, Piletti (2004), vai dizer que
existe uma relação intrínseca entre ambos, não existindo ensino sem que haja aprendizagem. E
acrescenta que é necessário conhecer o fenómeno sobre o qual o ensino actua, que é a
aprendizagem.

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CONCLUSÃO

Em jeito de conclusão, importa ressaltar que durante o desenvolvimento deste trabalho procurou-
se aprofundar sobre a conceituação de duas áreas que confluem, o ensino e a aprendizagem
respectivamente. Em relação ao conceito de ensino ficou o entendimento de que este evoluiu,
adquirindo importância ao longo da história.

Antes o conceito teve uma concepção etimológica, significando colocar dentro e gravar no
espírito do aluno. A concepção tradicional, por sua vez visava transmitir conhecimentos. Na
concepção escolanovista, ensinar era criar condições de aprendizagem. E finalmente vimos a
concepção tecnicista que concebia o ensino como algo que devia se inspirar nos princípios de
racionalidade, eficiência e produtividade.

Não menos importante, encontramos neste trabalho a ideia de que aprendizagem é o processo de
aquisição e assimilação, mais ou menos consciente, de novos padrões e novas formas de
perceber, ser, pensar e agir. Ainda nesta perspectiva, abordamos os tipos de aprendizagem, sendo
que podiam ser: motora, cognitiva e afectiva. E sobre as fases da aprendizagem, encontramos a
sincrética, a analítica e a sintética.

E já terminando, vimos que há uma relação intrínseca entre o ensino e a aprendizagem, não
havendo ensino sem que haja aprendizagem.

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Referências bibliográficas

Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. (2001). Fundamentos metodologia científica. (4.ed.) São Paulo:
Atlas.

Libâneo, J. C. (1990). Didáctica. 2 ed. São Paulo: Cortez Editora.

Nivagara, D. D. (s/d) Didáctica Geral. Aprender a ensinar, Ensino a Distância.

Prodanov, C. C; Freitas, F. C. (2013). METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTIFICO:


Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Académico. 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale.

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