Mat e Rac Lóg - Aula 12
Mat e Rac Lóg - Aula 12
Mat e Rac Lóg - Aula 12
Autor:
Guilherme Neves
Aula 12
20 de Julho de 2020
Guilherme Neves
Aula 12
Sumário
1. Pares Ordenados ..................................................................................................................................... 3
1.1 Diagrama Sagital de um par ordenado ............................................................................................. 4
1.2 Plano Cartesiano ................................................................................................................................ 5
1.3 Retas especiais no plano cartesiano .................................................................................................. 7
1.4 Simetria no plano cartesiano ............................................................................................................. 9
2. Produto Cartesiano ............................................................................................................................... 11
2.1 Quadrado cartesiano de um conjunto ............................................................................................. 13
2.2 Formas de representação do produto cartesiano ........................................................................ 13
3. Relação Binária ................................................................
...................................................................... 18
3.1 Relação Inversa ................................................................................................................................ 21
3.1.1 Propriedade Gráfica da relação inversa ....................................................................................... 23
4. Funções ................................................................................................................................................. 24
4.1 Domínio e Imagem .......................................................................................................................... 28
4.2 Domínio mais amplo de uma função ........................................................................................... 29
4.3 Reconhecimento gráfico de uma função...................................................................................... 33
4.4 Imagem de um elemento ............................................................................................................. 35
4.5 Reconhecimento gráfico do conjunto imagem ............................................................................ 36
4.6 Zero de uma função ..................................................................................................................... 36
4.7 Qualidades de uma função .......................................................................................................... 37
4.7.1 Função Sobrejetora ...................................................................................................................... 38
4.7.2 Função Injetora ......................................................................................................................... 39
4.7.3 Função Bijetora ......................................................................................................................... 41
4.7.4 Função par ................................................................................................................................ 42
4.7.5 Função Ímpar ............................................................................................................................ 44
4.7.6 Funções Periódicas ................................................................................................................... 46
5. Composição de Funções ....................................................................................................................... 47
6. Função Inversa ...................................................................................................................................... 52
6.1 Função inversa da função homográfica ........................................................................................... 56
6.2 Propriedades das funções inversíveis ........................................................................................... 58
7. Análise do crescimento das funções ..................................................................................................... 63
8. Análise do sinal de uma função............................................................................................................. 65
9. Lista de Questões de Concursos Anteriores ......................................................................................... 66
Oi, pessoal.
1. PARES ORDENADOS
Dados dois elementos a e b, podemos formar com eles o conjunto {a,b}, no qual é irrelevante a
ordem dos elementos. Adotaremos como noção primitiva o conceito de par ordenado, um ente
matemático que depende da ordem em que os números a e b são considerados. Um par
ordenado é indicado entre parênteses e os elementos são separados por vírgula (ou ponto e
vírgula).
Estamos adotando “par ordenado” como um conceito ou noção primitiva. Entretanto, é possível
de várias maneiras definir par ordenado. É clássica, por exemplo, a definição dada por
Kuratowski. As definições clássicas de “par ordenado”, como a dada por Kuratowski, são
completamente inúteis para o nosso objetivo e serão aqui desconsideradas. Para mais detalhes
sobre a definição de par ordenado, você pode consultar, depois que você passar no seu
concurso, o livro “Teoria Ingênua dos Conjuntos” de Paul Halmos ou ainda o livro “Relações
Binárias” de Edgar de Alencar Filho.
Considere o par ordenado (𝑎, 𝑏). O número 𝑎 é chamado abscissa do par e o número 𝑏 é
chamado ordenada do par. Dois pares ordenados são iguais se e somente se possuírem a mesma
abscissa e a mesma ordenada.
(𝑎, 𝑏) = (𝑐, 𝑑) ⇔ 𝑎 = 𝑐 𝑒 𝑏 = 𝑑
Exemplo:
1
Os pares ordenados (2, 3) 𝑒 .√4, 23 são iguais porque:
6
2=4𝑒3=
2
Observe que em geral (𝑎, 𝑏) ≠ (𝑏, 𝑎). Só teremos a igualdade (𝑎, 𝑏) = (𝑏, 𝑎) nos casos em que
𝑎 = 𝑏.
Um par ordenado (x,y) pode ser representado graficamente por uma flecha que tem por origem o
primeiro elemento x e por extremidade o segundo elemento y. A figura composta pela flecha e
por sua origem e extremidade chama-se diagrama sagital do par ordenado (x,y).
Considere duas retas orientadas 𝑥 e 𝑦. Chamaremos estas retas de eixos coordenados. Considere
ainda que as duas retas sejam perpendiculares (formam um ângulo de 90º) e se cortam no ponto
O.
O eixo 𝑥 é o eixo das abscissas. O eixo 𝑦 é o eixo das ordenadas. A origem do plano cartesiano é
o ponto O. O plano fica dividido em 4 regiões chamadas de quadrantes. A numeração dos
quadrantes é feita no sentido anti-horário.
- Localizamos o número 𝑎 no eixo 𝑥 e desenhamos uma reta vertical passando pelo ponto
encontrado.
- Localizamos o número 𝑏 no eixo 𝑦 e desenhamos uma reta horizontal pelo ponto encontrado.
Exemplo: Localize no mesmo plano cartesiano os pontos 𝐴(2,4), 𝐵(−1, −3), 𝐶(3,0) 𝑒 𝐷(0,2).
Observações
- O ponto C(3,0) está sobre o eixo das abscissas. Todos os pontos do eixo 𝒙 possuem a ordenada
igual a 0. De outra forma, dizemos que os pontos que pertencem ao eixo 𝒙 possuem 𝒚 = 𝟎.
- O ponto D(0,2) está sobre o eixo das ordenadas. Todos os pontos do eixo 𝒚 possuem a abscissa
igual a 0. De outra forma, dizemos que os pontos que pertencem ao eixo 𝒚 possuem 𝒙 = 𝟎.
I) Retas horizontais
Assim, por exemplo, se uma reta horizontal passa pelo ponto (0,3), sua equação será y = 3.
As retas verticais, paralelas ao eixo y, possuem equação do tipo x = k, onde 𝑘 ∈ ℝ. Assim, por
exemplo, se uma reta vertical passa pelo ponto (-2,0), sua equação será x = -2.
Bissetriz é uma semirreta que divide um ângulo em dois ângulos congruentes. Lembre-se que os
eixos x e y são perpendiculares, ou seja, formam ângulos de 90º.
Chamamos bissetriz dos quadrantes pares a reta y = - x, que é a bissetriz do segundo e quarto
quadrantes. Todos os pontos da reta y = -x possuem coordenadas simétricas.
iii) Os pontos (x,y) e (y,x) são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares.
Por exemplo, os pontos (1,4) e (4,1) são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares,
ou seja, em relação à reta y = x.
2. PRODUTO CARTESIANO
𝐴 × 𝐵 = {(𝑥, 𝑦)|𝑥 ∈ 𝐴 𝑒 𝑦 ∈ 𝐵}
Definimos ainda que se um dos fatores do produto cartesiano for o conjunto vazio o resultado da
operação será o conjunto vazio. Desta maneira, temos:
𝑖) 𝐴 × 𝜙 = 𝜙
𝑖𝑖) 𝜙 × 𝐴 = 𝜙
𝑖𝑖𝑖) 𝜙 × 𝜙 = 𝜙
{−1,2,3} × {0,1,3,4}
Ora, o produto cartesiano é um conjunto de pares ordenados. E como são formados esses pares?
O primeiro elemento do par (abscissa) pertence ao primeiro conjunto e o segundo elemento do
par (ordenada) pertence ao segundo conjunto. Assim, o produto cartesiano será dado por:
{(−1,0), (−1,1), (−1,3), (−1,4), (2,0), (2,1), (2,3), (2,4), (3,0), (3,1), (3,3), (3,4)}
Poderíamos também representar esse produto cartesiano com o auxílio do diagrama de Euler-
Venn.
𝐴 = {1,2}
𝐵 = {2,3,4}
Observe ainda que o produto cartesiano de dois conjuntos não é uma operação comutativa.
Simbolicamente, temos:
𝐴2 = {(𝑥, 𝑦)|𝑥 ∈ 𝐴 𝑒 𝑦 ∈ 𝐴}
Exemplo: O quadrado cartesiano do conjunto A = {1,2} é dado por 𝐴2 = {(1,1), (1,2), (2,1), (2,2)}.
O produto cartesiano A x B pode ser representado por uma tabela de dupla entrada, por um
diagrama sagital (de flechas) ou por um diagrama cartesiano (diagrama no plano cartesiano).
Observe o exemplo:
𝐴 = {1,2}
𝐵 = {2,3,4}
AxB
2 3 4
1 (1,2) (1,3) (1,4)
2 (2,2) (2,3) (2,4)
Vamos construir os diagramas de Venn dos conjuntos A e B e vamos ligar cada elemento de A a
cada elemento de B por flechas.
Em um plano cartesiano, representamos sobre o eixo x (eixo das abscissas) o conjunto A e sobre
o eixo y (eixo das ordenadas) o conjunto B. Traçam-se retas paralelas aos eixos passando pelos
pontos representados. Os pontos de interseção destas retas paralelas representam os pares
ordenados de A x B.
Observe que quando temos o produto cartesiano entre intervalos, o gráfico cartesiano é uma
região retangular. Observe ainda que no exemplo acima, o intervalo A é fechado em 1 e aberto
em 2; o intervalo B é aberto em 2 e fechado em 4.
Observe no gráfico que a borda do extremo aberto fica pontilhado. O único vértice “fechado” é
o ponto (1,4), pois 1 ∈ 𝐴 e 4 ∈ 𝐵. Os outros vértices do retângulo são “abertos” e não pertencem
ao produto cartesiano.
- O ponto (2,2) não pertence ao produto cartesiano, pois 2 não é elemento de A e 2 não é
elemento de B.
3. RELAÇÃO BINÁRIA
Considere, por exemplo, o produto cartesiano de A={1,2,3} por B={0,1,2,3,4,5}, formado por
3x6=18 elementos. Consideremos agora, o subconjunto de AxB formado pelos pares ordenados
(x,y) tais que o y < x. Temos então o conjunto 𝑅 = {(𝑥, 𝑦) ∈ 𝐴 × 𝐵|𝑦 < 𝑥 }
que é chamado relação binária de A em B. Podemos representar essa relação por uma diagrama
sagital.
𝑅 é 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝐴 𝑒𝑚 𝐵 ⟺ 𝑅 ⊂ 𝐴 × 𝐵
𝑅 = {(𝑥, 𝑦) ∈ 𝐴 × 𝐵|𝑦 = 𝑥 + 1}
Assim, deveríamos:
Entretanto, o número 2 não pertence ao conjunto B. Assim, há apenas 2 flechas que podemos
representar.
Resumindo:
Domínio: {2,3}
Imagem: {3,4}
A relação inversa de R é a relação 𝑅]^ = {(0,1), (0,2), (1,2), (0,3), (1,3), (2,3)}
Para determinar a lei de formação, basta permutar x por y e y por x. A relação de R é 𝑦 < 𝑥 e a
relação de sua inversa é 𝑥 < 𝑦.
i) D(R]^ ) = Im(R)
A primeira propriedade afirma que o domínio da relação inversa é o conjunto imagem da relação
original.
A segunda propriedade afirma que a imagem da relação inversa é o domínio da relação original.
A terceira propriedade afirma que a inversa da relação inversa é a própria relação original.
Vimos que os pontos (x,y) e (y,x) são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares (y
= x).
Desta forma, os gráficos de duas relações binárias, uma sendo a inversa da outra, são simétricos
em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares.
4. FUNÇÕES
João estava muito cansado para dirigir e decidiu ir para o trabalho de táxi. Como ele é um bom
aluno de matemática, pediu para o taxista explicar como funciona a lei que calcula o valor a ser
pago pela corrida de táxi. O taxista explicou que ele deve pagar uma bandeira de R$ 3,50 –
valor inicial a ser pago em qualquer corrida de táxi – e mais R$ 0,50 por quilômetro rodado.
Como a distância da casa de João até o seu trabalho é de 9 quilômetros, então ele pagará 9
vezes R$ 0,50 mais R$ 3,50. Portanto, João pagará R$ 8,00 para fazer o percurso de 9
quilômetros. João achou caro e começou a fazer as contas de quanto pagaria na corrida
dependendo da quantidade de quilômetros rodados – decidiu que faria o restante do percurso
andando.
João percebeu que o valor a ser pago pela corrida depende da quantidade de quilômetros
rodados.
Observe que a cada quantidade dada de quilômetros rodados, podemos calcular o valor
correspondente a ser pago. Obviamente todas as quilometragens possuem um, e apenas um
valor a ser pago. Nem todos os valores “a serem pagos” possuem uma quilometragem
correspondente. No exemplo dado, não tem como uma pessoa andar no táxi e pagar apenas R$
2,00 ou R$ 2,50.
ii) Os elementos de A participam da relação apenas uma vez (mandam apenas uma flecha).
Ou seja, podem acontecer duas coisas para que uma relação entre dois conjuntos não seja
função:
Algum elemento de A participar da relação mais de uma vez (mandar mais de uma flecha).
A definição afirma que todos os elementos do conjunto de partida deve se relacionar com um
elemento do conjunto imagem, e esse elemento deve ser único.
𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑓: 𝐷j = 𝐴 = {4,5,6,7,8,9}
𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑓: 𝐶𝐷j = 𝐵 = {2,00 ; 2,50; 5,50; 6,00; 6,50; 7,00; 7,50; 8,00}
É comum falarmos em função real. Neste caso, estaremos considerando que o domínio e o
contradomínio são o conjunto dos números reais. Assim, se f é uma função real, então f é uma
função de R em R.
Rigorosamente, você tem várias opções para escolher o domínio da função. Entretanto, neste
caso específico de problema, implicitamente se pede o “domínio mais amplo”.
Pensemos, por exemplo, na lei 𝑦 = 𝑥 2 . Um possível domínio para esta função seria o conjunto A
= {1,2,3}. Neste caso, as respectivas imagens seriam
𝑦(1) = 12 = 1
𝑦(2) = 22 = 4
𝑦(3) = 32 = 9
Outro possível domínio para esta função seria B = {-2, 0, 5}. As respectivas imagens seriam:
𝑦(−2) = (−2)2 = 4
𝑦(0) = 02 = 0
𝑦(5) = 52 = 25
Como você pode perceber, existem infinitas possibilidades para a escolha do domínio.
Assim, se um problema pede o domínio da função f, sendo 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 , o que responder? Você
deverá pensar no domínio mais amplo possível.
Existe alguma restrição para x? Não. A variável x pode assumir qualquer valor negativo, positivo
ou mesmo o zero. Desta maneira, o domínio mais amplo da função f é o conjunto dos números
reais.
𝐷j = ℝ
Assim, você deve estar atento para alguns problemas com certas operações como, por exemplo:
Assim, quando outras indicações não são dadas, subentende-se que o domínio de uma função f
é o domínio de existência da expressão algébrica no conjunto dos números reais, ou seja, o
conjunto de todos os valores reais de x para os quais as operações indicadas na expressão
algébrica dada podem ser efetuadas. Esta é a regra do domínio máximo.
2p]^ 2pqt u ^
𝑓(𝑥) = pqr
, 𝑔(𝑥) = √2𝑥 + 4 e ℎ(𝑥) = , 𝑖(𝑥) = √−𝑥 + 8 e 𝑗(𝑥) = u .
√p]2 √rp]t
Resolução
I) f(x)
Lembre-se que não é possível dividir por zero. Assim, a condição de existência é que o
denominador não pode ser zero.
𝑥+3≠0
𝑥 ≠ −3
Assim, o domínio mais amplo da função f pode ser escrito de várias formas:
II) g(x)
No campo dos números reais, não podemos calcular raiz quadrada de número negativo. Assim, a
condição de existência é que o radicando tem que ser não-negativo.
2𝑥 + 4 ≥ 0
2𝑥 ≥ −4
𝑥 ≥ −2
III) h(x)
Há duas restrições na função h. A primeira é que o denominador não pode ser zero. A segunda é
que o radicando não pode ser negativo. Ora, se não pode ser zero nem negativo, então
𝑥−2>0
𝑥>2
IV) i(x)
Não há restrições para a função i. Podemos calcular raiz cúbica de qualquer número real.
Portanto,
𝐷} = ℝ
V) j(x)
Não há restrições para a raiz cúbica. Entretanto, o radicando está no denominador e, portanto,
não pode ser zero.
3𝑥 − 9 ≠ 0
3𝑥 ≠ 9
𝑥≠3
Assim, o domínio mais amplo da função f pode ser escrito de várias formas:
Exemplos
𝑓: 𝐴 → ℝ 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝐴 = [−1,2]
A curva acima representa uma função já que todas as retas verticais encontram o gráfico apenas
uma vez.
𝑔: 𝐵 → ℝ 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝐵 = [0,6]
Considere um par ordenado (x,y) pertencente a uma função 𝑓. O elemento y é chamado valor de
f do elemento x e escrevemos dessa forma: 𝑦 = 𝑓(𝑥).
Exemplo
Dada a função real definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥² + 1, calcule f(0), f(-1) e f(√2).
𝑓(0) = 02 + 1 = 1
𝑓(−1) = (−1)2 + 1 = 2
𝑓•√2‚ = (√2)2 + 1 = 3
Isto significa que o gráfico da função 𝑓 passa pelos pontos (0,1), (−1,2), (√2, 3). Podemos
também dizer que o número 0 manda uma flecha para o número 1, o número −1 manda uma
flecha para o número 2 e o número √2 manda uma flecha para o número 3.
É importante ressaltar que f(x) é a imagem do elemento x pela função f. Alguns livros e
professores costumam cometer um abuso de linguagem ao dizer “a função f(x)” quando
deveriam dizer “a função f”.
Para identificar graficamente o conjunto imagem de uma função, basta projetar o gráfico da
função sobre o eixo y.
Resolução
𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = 0
𝑥 = 2 𝑜𝑢 𝑥 = 3
Isto significa que o gráfico da função 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6 toca o eixo 𝑥 nos pontos de abscissa 2 e
3 (veremos isto com mais detalhes ainda nesta aula na teoria sobre função quadrática).
São qualidades de uma função de A em B ser sobrejetora (ou sobrejetiva), injetora (ou injetiva),
bijetora (ou bijetiva), par, ímpar e periódica. Vamos definir e exemplificar cada uma dessas
qualidades.
Observe que qualquer função não-sobrejetiva f de A em B pode ser transformada em uma função
sobrejetiva reduzindo-se o seu contradomínio.
Para reconhecer uma função sobrejetiva num diagrama sagital, basta verificar se todos os
elementos do contradomínio “recebem” flecha.
Dizemos que uma função f de A em B é injetora (ou injetiva) se e somente se elementos distintos
do domínio possuem imagens distintas. Em outras palavras, se 𝑥^ ≠ 𝑥2 , então 𝑓(𝑥^ ) ≠ 𝑓(𝑥2 ).
No diagrama sagital, uma função é injetiva quando não há flechas convergindo para o mesmo
elemento no contradomínio.
Para reconhecer uma função injetiva na representação cartesiana traçam-se retas horizontais ao
longo do contradomínio da função.
Se cada uma dessas retas cortar o gráfico em apenas um ponto ou não cortar o gráfico, então a
função é injetiva. Se alguma reta cortar o gráfico em mais de um ponto, a função será não-
injetiva.
Exemplos:
As funções acima não são injetoras porque elementos diferentes do domínio possuem a mesma
imagem. Nestes casos, x1 envia uma flecha para y1 e x2 também envia uma flecha para y1.
Observe que para elementos distintos do domínio, eles sempre têm imagens distintas. Os dois
exemplos anteriores são exemplos de funções injetoras.
Observe que qualquer reta horizontal que você traçar nos dois exemplos anteriores cortará o
gráfico em no máximo um ponto.
Uma função ser injetiva não implica em ela ser sobrejetiva. Reciprocamente, uma função ser
sobrejetiva não implica em ela ser injetiva. Porém, quando uma dada função 𝑓 for injetiva e
sobrejetiva, ela será chamada de função bijetiva (bijetora).
Em outras palavras, para que uma função seja par, para qualquer elemento do seu domínio, o
simétrico deste elemento obrigatoriamente deverá pertencer ao domínio e esses dois elementos
deverão ter a mesma imagem.
O gráfico de uma função par é sempre simétrico em relação ao eixo y, pois se o ponto (x,y)
pertence ao gráfico, o ponto (-x,y) também pertencerá ao gráfico.
Para que uma função polinomial seja par, todos os expoentes de x devem ser números pares.
Assim, a função real f definida por 𝑓(𝑥) − 5𝑥 † + 7𝑥 2 − 2 é uma função par. Observe que 2 = 2𝑥 ‡ .
𝑓(2) = −5 ∙ 2† + 7 ∙ 22 − 2 = −54
Isto ocorrerá para quaisquer valores de x e –x justamente porque f é uma função par.
A função real g definida por 𝑔(𝑥) = 2𝑥 r − 4 não é uma função par. Observe, por exemplo, que:
𝑓(1) = 2 ∙ 1r − 4 = −2
𝑓(−1) = 2 ∙ (−1)r − 4 = −6
Em outras palavras, para que uma função seja ímpar, para qualquer elemento do seu domínio, o
simétrico deste elemento obrigatoriamente deverá pertencer ao domínio e esses dois elementos
deverão ter imagens simétricas.
Para ficar mais simples: se 4 envia uma flecha para -7, -4 enviará uma flecha para 7; se o número
2 envia uma flecha para o número 5, o número -2 enviará uma flecha para o número -5. Isto
implica que se zero é elemento do domínio, então f(0) = 0. Por quê?
Ora, se f(0) = 5 e f é uma função ímpar, então o simétrico de 0, que é o próprio 0, deveria enviar
uma flecha para -5 e, assim, teríamos f(0) = -5. Neste caso, o número zero estaria enviando duas
flechas, o que não é permitido para que f seja considerada uma função.
O gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem O do plano cartesiano. O gráfico
a seguir representa um exemplo de função ímpar:
Para que uma função polinomial seja ímpar, todos os expoentes de x devem ser números
ímpares.
Exemplo: a função real f definida por 𝑓(𝑥) = 4𝑥 ˆ − 6𝑥 r é uma função ímpar. Observe, por
exemplo, que:
𝑓(2) = 4 ∙ 2ˆ − 6 ∙ 2r = 80
𝑓(0) = 0
Observe ainda que, por exemplo, a função g definida por 𝑔(𝑥) = 4𝑥 ˆ − 6𝑥 r + 7 não é uma
função ímpar, pois 7 = 7𝑥 ‡ . Observe que 𝑔(0) = 7. Se g fosse ímpar, obrigatoriamente g(0)
deveria ser igual a 0.
Muitas funções numéricas não têm paridade, ou seja, não são pares nem ímpares.
Uma função f é periódica se existe um número real não-nulo p tal que, para todo 𝑥 ∈ 𝐷j , (𝑥 +
𝑝) ∈ 𝐷j e 𝑓(𝑥 + 𝑝) = 𝑓(𝑥).
5. COMPOSIÇÃO DE FUNÇÕES
𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 2
𝑓(1) = 3 ∙ 1 − 2 = 1
𝑓(2) = 3 ⋅ 2 − 2 = 4
𝑔(𝑥) = 2𝑥 + 5
𝑔(1) = 2 ⋅ 1 + 5 = 7
𝑔(4) = 2 ⋅ 4 + 5 = 13
Dada a função ℎ: 𝑅 → 𝑅
ℎ(𝑥) = 6𝑥 + 1
ℎ(1) = 6 ⋅ 1 + 1 = 7
ℎ(2) = 6 ∙ 2 + 1 = 13
A primeira aplicação foi a função 𝑓. Ela relacionou o número 1 com o número 1, o número 2 com
o número 4 e o −3 com o número −11.
𝑓(1) = 1
𝑓(2) = 4
𝑓(−3) − 11
𝑔(1) = 7
𝑔(4) = 13
𝑔(−11) = −17
E o que a função ℎ fez? A função ℎ utilizou um atalho relacionando o número 1 como número 7
(sem passar pelo 1), o número 2 com o número 13 (sem passar pelo 4) e o número −3 com o
número −17 (sem passar pelo −11).
ℎ(1) = 7
ℎ(2) = 13
ℎ(−3) = −17
Em resumo: A função 𝑓 relaciona o número 𝑥 com o 𝑓(𝑥). A função 𝑔 pega o resultado da função
f e relaciona com a sua imagem. Ora, o resultado da função f é 𝑓(𝑥), portanto, a função 𝑔 levará o
𝑓(𝑥) para o 𝑔•𝑓(𝑥)‚.
Vejamos a função 𝑔.
𝑔(𝑥) = 2𝑥 + 5
𝑔•𝑓(𝑥)‚ = 6𝑥 + 1
Pode-se indicar a função composta por 𝑔 ∘ 𝑓 (lê-se “g composta com f” ou “g bola f”). Ou seja,
𝑓 ∘ 𝑔(𝑥) = 𝑓•𝑔(𝑥)‚.
6. FUNÇÃO INVERSA
Vamos observar uma função 𝑓 definida por 𝑦 = 2𝑥 − 1. Vamos considerar como domínio o
conjunto {1,2,3,4}. Neste caso, os valores assumidos pela função são:
𝑓(1) = 2 ∙ 1 − 1 = 1
𝑓(2) = 2 ∙ 2 − 1 = 3
𝑓(3) = 2 ∙ 3 − 1 = 5
𝑓(4) = 2 ∙ 4 − 1 = 7
Caso f não fosse injetiva, ao inverter o sentido das flechas, teríamos algum elemento de B
enviando mais de uma flecha.
Caso f não fosse sobrejetiva, ao inverter o sentido das flechas, teríamos algum elemento de B
“sobrando”.
Uma função f de A em B diz-se inversível ou invertível se e somente se a relação inversa f-1 é uma
função de B em A. É importante notar que uma função f de A em B é inversível se e somente se f
é bijetora.
É muito simples: pegamos a função original e trocamos os lugares dos “x” e dos “y”. Em seguida
isolamos o “y”.
Vejamos:
𝑥 = 2𝑦 − 1
𝑥 + 1 = 2𝑦
𝑥+1
𝑦=
2
Pronto! Esta é a lei da função inversa. Vamos substituir o valor de x pelos valores do novo
domínio {1,3,5,7}.
1+1
𝑦= =1
2
3+1
𝑦= =2
2
5+1
𝑦= =3
2
7+1
𝑦= =4
2
Assim como nas relações inversas, os gráficos de f e f-1 são simétricos em relação à bissetriz dos
quadrantes ímpares – a reta y = x.
a) 𝑦 = 4𝑥 − 3
b) 𝑦 = 𝑥 r
1 − 2𝑥
𝑐) 𝑦 =
3
Resolução
𝑥 + 3 = 4𝑦
𝑥+3
𝑦= ⟵ 𝑓 ]^
4
u
„𝑦 r = u√𝑥
u
𝑦 = √𝑥 ⟵ 𝑓 ]^
1 − 2𝑦
𝑥=
3
3𝑥 = 1 − 2𝑦
2𝑦 = 1 − 3𝑥
1 − 3𝑥
𝑦= ⟵ 𝑓 ]^
2
𝑎𝑥 + 𝑏
𝑓(𝑥) =
𝑐𝑥 + 𝑑
𝑎𝑦 + 𝑏
𝑥=
𝑐𝑦 + 𝑑
𝑥(𝑐𝑦 + 𝑑) = 𝑎𝑦 + 𝑏
𝑐𝑥𝑦 + 𝑑𝑥 = 𝑎𝑦 + 𝑏
𝑐𝑥𝑦 − 𝑎𝑦 = −𝑑𝑥 + 𝑏
𝑦 ∙ (𝑐𝑥 − 𝑎) = −𝑑𝑥 + 𝑏
−𝑑𝑥 + 𝑏
𝑦=
𝑐𝑥 − 𝑎
−𝑑𝑥 + 𝑏
𝑓 ]^ (𝑥) =
𝑐𝑥 − 𝑎
𝑑𝑥 − 𝑏
𝑓 ]^ (𝑥) =
−𝑐𝑥 + 𝑎
]r“q”
Exemplo: Determinar a lei de formação da inversa da função bijetiva f(x) = .
2“]ˆ
Resolução
5𝑥 + 7
𝑓 ]^ (𝑥) =
2𝑥 + 3
Resolução
Pelo teorema dado, temos que (𝑓 ∘ 𝑓 ]^ )(𝑥) = 𝑥 e (𝑓 ]^ ∘ 𝑓)(𝑥) = 𝑥. Vamos resolver este
exercícios sem o teorema.
𝑥 = 2𝑦 − 1
𝑥 + 1 = 2𝑦
𝑥+1
𝑦=
2
𝑥+1
𝑓 ]^ (𝑥) =
2
Lembre-se que (𝑓 ∘ 𝑓 ]^ )(𝑥) = 𝑓(𝑓 ]^ (𝑥)). Assim, devemos substituir x por 𝑓 ]^ (𝑥) na função f.
𝑓(𝑥) = 2𝑥 − 1
𝑥+1
𝑓•𝑓 ]^ (𝑥)‚ = 2𝑓 ]^ (𝑥) − 1 = 2 ∙ • –−1=𝑥+1−1=𝑥
2
Vamos agora calcular (𝑓 ]^ ∘ 𝑓)(𝑥) = 𝑓 ]^ (𝑓(𝑥)). Devemos substituir x por f(x) na função f-1.
𝑥+1
𝑓 ]^ (𝑥) =
2
𝑓(𝑥) + 1 2𝑥 − 1 + 1 2𝑥
𝑓 ]^ (𝑓(𝑥)) = = = =𝑥
2 2 2
Exemplo: Dadas as funções reais 𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 5 e 𝑔(𝑥) = −2𝑥 + 8, mostre que é válida a
expressão (𝑔 ∘ 𝑓)]^ = 𝑓 ]^ ∘ 𝑔]^ .
Resolução
i) Inversa de f
𝑥 = 3𝑦 − 5
𝑥+5
𝑦=
3
𝑥+5
𝑓 ]^ (𝑥) =
3
ii) Inversa de g
𝑥 = −2𝑦 + 8
−2𝑦 = 𝑥 − 8
2𝑦 = −𝑥 + 8
−𝑥 + 8
𝑦=
2
−𝑥 + 8
𝑔]^ (𝑥) =
2
iii) 𝑔 ∘ 𝑓
(𝑔 ∘ 𝑓)(𝑥) = −6𝑥 + 18
iv) (𝑔 ∘ 𝑓)]^
𝑥 = −6𝑦 + 18
6𝑦 = −𝑥 + 18
−𝑥 + 18
𝑦=
6
−𝑥 + 18
(𝑔 ∘ 𝑓)]^ (𝑥) =
6
v) 𝑓 ]^ ∘ 𝑔]^
−𝑥 + 8
]^
𝑓 •𝑔 ]^ (𝑥)‚
=
𝑔]^ (𝑥) + 5
= 2 + 5 = 1 ∙ •−𝑥 + 8 + 5–
3 3 3 2
−𝑥 + 8 5 −𝑥 + 8 + 10
𝑓 ]^ •𝑔]^ (𝑥)‚ = + =
6 3 6
−𝑥 + 18
𝑓 ]^ •𝑔]^ (𝑥)‚ =
6
−𝑥 + 18
(𝑓 ]^ ∘ 𝑔]^ )(𝑥) =
6
O quociente
𝑓(𝑥2 ) − 𝑓(𝑥^ )
𝑚=
𝑥2 − 𝑥^
A função f diz-se:
Alguns livros fazem distinção entre “função crescente” e “função estritamente crescente”.
Entretanto, esses conceitos ficam além dos nossos objetivos.
Estudar o sinal de uma função significa dizer quando a função é positiva, negativa ou nula.
Quando a função está representada no plano cartesiano, basta analisar se a ordenada de cada
ponto é positiva, nula ou negativa.
O que nos interessa é o comportamento da curva em relação ao eixo das abscissas (eixo x). A
função é positiva quando a curva está acima do eixo x; a função é negativa quando a curva está
abaixo do eixo x; a função é nula nos pontos em que a curva corta o eixo x.
𝑓 (𝑥 ) = 0 ⟺ 𝑥 = −5 𝑜𝑢 𝑥 = −3 𝑜𝑢 𝑥 = 1/2 𝑜𝑢 𝑥 = 2
— 𝑓(𝑥) < 0 ⟺ 𝑥 < −5 𝑜𝑢 1/2 < 𝑥 < 2
𝑓(𝑥) > 0 ⟺ −5 < 𝑥 < −3 𝑜𝑢 − 3 < 𝑥 < 1/2 𝑜𝑢 𝑥 > 2
2. (Petrobras 2010/CESGRANRIO)
(A) −5
(B) −3
(C) 0
(D) +1
(E) +3
3. (FUNRIO 2008/SUFRAMA)
Seja 𝒇 uma função que tem como domínio o conjunto A={Ana, José, Maria, Paulo, Pedro} e
como contradomínio o conjunto B={1,2,3,4,5}. A função f associa a cada elemento x em A o
número de letras distintas desse elemento x. Com base nessas informações, pode-se afirmar que
d) 𝑓(𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎) = 5
e) 𝑓(𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜) = 𝑓(𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜)
4. (ESAF 1996/AFTN)
b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na quinta tentativa.
5. (ESAF 2008/ISS-Natal)
Uma função definida no conjunto dos números inteiros satisfaz a igualdade 𝒇(𝒙) − (𝒙 + 𝟏) ∙
𝟑
𝒇•√𝟐 − 𝒙‚ = √𝒙, para todo 𝒙 inteiro. Com estas informações, conclui-se que 𝒇(𝟎) é igual a:
a) −2]^/r
b) 2]^/r
c) −2^/r
d) 2]2/r
e) −2]2/r
6. (FUNRIO 2008/SUFRAMA)
a) 𝑥 2 − 3𝑥 + 1
b) 2𝑥 2 − 4𝑥 + 13
c) 𝑥 † − 3𝑥 2 + 9
d) 2𝑥 † − 5𝑥 2 + 36
e) 𝑥 † − 𝑥 2 + 𝑥 − 1
7. (ESAF 2008/AFC-STN)
A calculadora de Eliane tem duas teclas especiais, T1 e T2, que realizam operações diferentes. A
tecla T1 transforma o número t que está no visor em 1/t. A tecla T2 transforma o número t que
está no visor em 1– t. Eliane digita um número no visor. A seguir, de forma sucessiva e
alternadamente, ela digita as duas teclas especiais, iniciando por T1 , isto é: T1, T2, T1, T2, T1,
T2 .... . Sabendo-se que após 1204 operações o visor mostrava o número 5, pode-se
corretamente concluir que o número que Eliane digitou no visor é igual a:
a) 0,8
b) 0,7
c) 2,5
d) 0,42
e) 0,36
A função 𝒇: 𝑹 → 𝑹 é tal que, para todo número real x, f(3x) = 3f(x). Sabendo-se que f(9) = 45,
então o valor de [f(1)]2 é igual a:
a) 25
b) 15
c) 0
d) 30
e) 35
9. (CESGRANRIO/Petrobras 2012)
(A) f, g e h
(B) g e h, apenas.
(C) g, apenas.
(D) h, apenas.
(A) 6
(B) 8
(C) 16
(D) 48
(E) 63
Sejam os conjuntos P = {3, 5, 7, 9, 10} e S = {2, 3, 7, 8, 10}. Qual dos pares ordenados a seguir
pertencem, respectivamente aos produtos cartesianos S x P e P x S?
A) (9, 3) e (10, 8)
B) (10, 3) e (7, 5)
C) (10, 5) e (9, 7)
D) (7, 9) e (2, 9)
E) (7, 8) e (3, 2)
I. f(0) > 0
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
a) 9.
b) 5.
c) 6.
d) - 2.
e) - 4.
a) 4.
b) 9.
c) 6.
d) 10.
a) {(0,2); (1,3);(2,5)}
b) {(1,4);(3,2); (2,5);(0,3)}
c) {(0,5);(2,4)}
d) {(0,2);(1,4);(0,5)}
e) {(1,5);(2,4);(5,2)}
O gráfico da função f(x) = -3x+b intercepta o eixo das abscissas (eixo x) no ponto A(-2,0). Nessas
condições o valor de b é:
a) 1,5
b) -1,5
c) 6
d) 2/3
e) -6
Calcule a quantidade algébrica de C. Para isso considere que a raiz da equação x2 –7x–2c é −3.
Assinale a alternativa correspondente.
a) 12.
b) 7.
c) 15.
d) 29.
Sejam f(x) = ax + 7 e g(x) = 3x + 6 funções do primeiro grau. O valor de "a" que faz com que
f(2) seja igual a g(3) é igual a
a) 6.
b) 3.
c) 5.
d) 4.
e) 7.
(A) 14.
(B) 9.
(C) −3.
(D) 19.
(E) 0.
( ) Para a função 𝒇: ℕ → ℕ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝟏, o conjunto imagem é tal que 𝑰𝒎(𝒇) = ℕ∗ .
( ) O domínio da função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = √𝟑 − 𝒙 é tal que é tal que 𝑫(𝒇) =
{𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < 𝟑}.
( ) Dada a função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟒, seu domínio é tal que 𝑫(𝒇) = ℝ.
A) V, F, V.
B) V, F, F.
C) V, V, F.
D) F, V, V.
E) F, F, V.
a) x > 2.
b) x < 2.
c) x < 5
d) x > 1/5
e) x < 2/5
Sejam as funções 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙 + 𝟒 e 𝒈(𝒙) = 𝟐𝒙 − 𝟏. O valor do produto 𝒇]𝟏 (𝟕) ∙ 𝒈]𝟏 (𝟗) é igual a:
a) 2
b) 7
c) 5
d) 8
e) 9
a) 2
b) 5
c) 6
d) 3
e) 7
Seja f(x) = 2x – 5 e f(g(x)) = 4x – 3. Qual é o valor de k para que g(k) seja igual a 7?
a) 3
b) 5
c) 2
d) 1
e) 6
Qual das funções a seguir apresenta domínio diferente das demais funções?
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 2𝑥 + 1
b) 𝑓(𝑥) = 2 − 𝑥
c) 𝑓(𝑥) = √𝑥 + 4
u
d) 𝑓(𝑥) = √𝑥 − 2
e) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 5
Sobre a função f(x), cujo gráfico está representado a seguir, é correto afirmar que:
Para cada pessoa x, sejam f(x) o pai de x e g(x) a mãe de x. A esse respeito, assinale a afirmativa
FALSA.
a) -1
b) 0
c) 1
d) 5
Texto 11A1AAA
𝒙
• 𝒇(𝒙) = 𝟏𝟐 representa a quantidade de litros de combustível consumido pelo veículo para
percorrer x quilômetros;
𝒙
• 𝒈(𝒙) = 𝟔𝟎 − 𝟏𝟐 representa a quantidade de litros de combustível que restam no tanque
do veículo depois de percorridos x quilômetros.
29. Tendo como referência as informações do texto 11A1AAA e considerando que o veículo
tenha iniciado o percurso com o tanque de combustível cheio, se, no dia mencionado, o
condutor parar o veículo para abastecer quando restarem exatamente 15 litros de combustível
no tanque, então, até aquele instante, o veículo terá percorrido
30. Ainda com base no texto 11A1AAA, se 𝑚(𝑥) = 𝑥 − 240 e se a função composta 𝑄(𝑥) =
(𝑔 ∘ 𝑚)(𝑥) = 𝑔(𝑚(𝑥)) representa a quantidade de litros de combustível que resta no tanque de
um veículo depois de percorrer x quilômetros, tendo iniciado o percurso com o tanque cheio,
então o tanque de combustível desse veículo tem capacidade para
B) mais de 95 litros.
C) 80 litros.
31. Se 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥) são as funções definidas no texto 11A1AAA, e se ℎ(𝑥) = 𝑓(𝑥)/𝑔(𝑥), então
a inversa ℎ]^ (𝑥) pode ser expressa por:
𝑥+1
𝑎) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥 − 720
𝑥+1
𝑏) ℎ]^ (𝑥) = −
720 + 𝑥
𝑥+1
𝑐) ℎ]^ (𝑥) =
720𝑥
720𝑥
𝑑) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥+1
720 − 𝑥
𝑒) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥+1
𝒙q𝟏
A função bijetora dada por 𝒇(𝒙) = possui domínio no conjunto dos números reais, exceto o
𝒙]𝟐
número 2, ou seja: ℝ − {𝟐}. O conjunto imagem de f(x) é o conjunto dos números reais menos o
número 1, ou seja: ℝ − {𝟏}. Desse modo, diz-se que f(x) é uma função de ℝ − {𝟐} em ℝ − {𝟏}.
Com isso, a função inversa de f, denotada por f -1, é definida como
2𝑥 + 1
𝑎) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {1} 𝑒𝑚 ℝ − {2}
𝑥−1
2𝑥 − 1
𝑏) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {1} 𝑒𝑚 ℝ − {2}
𝑥+1
2𝑥 − 1
𝑐) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {2} 𝑒𝑚 ℝ − {1}
𝑥−1
𝑥−2
𝑑) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − 1 𝑒𝑚 ℝ − 2
𝑥+1
𝑥−2
𝑒) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − 2 𝑒𝑚 ℝ − 1
𝑥+1
a) -7 ; 3
b) -7; -3
c) 1/9 ; 1/63
d) -1/9 ; -1/63
e) -63 ; 9
𝟒𝒙q𝟑
Sendo 𝒇(𝒙) = uma função bijetora, o valor de 𝒇(𝟏) + 𝒇]𝟏 (𝟏) é:
𝟓q𝟐𝒙
a) -1
b) 2
c) 3
d) 1
e) 0
a) 18
b) -80
c) 42
d) -70
e) -56
10. GABARITOS
2. C
3. A
4. E
5. E
6. A
7. B
8. A
9. A
10. C
11. E
12. C
13. C
14. A
15. D
16. E
17. E
18. C
19. D
20. B
21. A
22. A
23. C
24. D
25. A
26. C
27. D
28. E
29. C
30. C
31. C
32. D
33. A
34. A
35. B
36. B
Comentário
O gráfico de uma função não pode possuir mais de um ponto na mesma vertical. Portanto, o
gráfico da letra C não representa uma função.
Gabarito: C
2. (Petrobras 2010/CESGRANRIO)
(A) −5
(B) −3
(C) 0
(D) +1
(E) +3
Comentário
Para calcular a imagem do elemento −1, devemos simplesmente substituir 𝑥 por −1.
𝑓(−1) = −1 − 3 − 1 = −5
Gabarito: A
3. (FUNRIO 2008/SUFRAMA)
Seja 𝒇 uma função que tem como domínio o conjunto A={Ana, José, Maria, Paulo, Pedro} e
como contradomínio o conjunto B={1,2,3,4,5}. A função f associa a cada elemento x em A o
número de letras distintas desse elemento x. Com base nessas informações, pode-se afirmar que
d) 𝑓(𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎) = 5
e) 𝑓(𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜) = 𝑓(𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜)
Comentário
𝑓(𝐴𝑛𝑎) = 2
𝑓(𝐽𝑜𝑠é) = 𝑓(𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎) = 4
𝑓(𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜) = 𝑓(𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜) = 5
Esta alternativa é falsa, pois há elementos no domínio que estão associados ao mesmo elemento
no contradomínio. Por exemplo, 𝑓(𝐽𝑜𝑠é) = 𝑓(𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎) = 4.
Esta alternativa é falsa, pois há elemento no contradomínio que não está associado com algum
elemento do domínio. Por exemplo, o número 3 não está associado.
Esta alternativa é falsa, pois 𝑓 é uma função. Todos os elementos de A se relacionam uma única
vez com algum elemento de B. Não sobram elementos em A e ninguém manda mais de uma
flecha.
d) 𝑓(𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎) = 5
e) 𝑓(𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜) = 𝑓(𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜)
Gabarito: E
4. (ESAF 1996/AFTN)
b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na quinta tentativa.
Comentário
b) Para calcular o tempo gasto para percorrer o labirinto na quinta tentativa, devemos substituir 𝑛
por 5.
12
𝐶(𝑛) = 3 +
𝑛
12
𝐶(5) = 3 + = 5,4 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 = 5 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 + 0,4 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜 = 5 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 + 0,4 ∙ 60 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠
5
A alternativa B é falsa.
c) Para calcular o tempo gasto na terceira tentativa devemos substituir o valor de 𝑛 por 3.
12
𝐶(𝑛) = 3 +
𝑛
12
𝐶(3) = 3 + = 7 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
3
A alternativa C é falsa.
d) Para calcular o tempo gasto na décima tentativa devemos substituir o valor de 𝑛 por 10.
12
𝐶(𝑛) = 3 +
𝑛
12
𝐶(10) = 3 + = 4,2 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
10
A alternativa D é falsa.
12
3+ = 3,5
𝑛
12
= 0,5
𝑛
0,5𝑛 = 12
12 120
𝑛= = = 24
0,5 5
Gabarito: E
5. (ESAF 2008/ISS-Natal)
Uma função definida no conjunto dos números inteiros satisfaz a igualdade 𝒇(𝒙) − (𝒙 + 𝟏) ∙
𝟑
𝒇•√𝟐 − 𝒙‚ = √𝒙, para todo 𝒙 inteiro. Com estas informações, conclui-se que 𝒇(𝟎) é igual a:
a) −2]^/r
b) 2]^/r
c) −2^/r
d) 2]2/r
e) −2]2/r
Comentário
Na verdade, o enunciado deveria garantir que a igualdade vale para todo 𝑥 real. Vamos ver o
caso em que 𝑥 = 0. Substituindo 𝑥 por 0, temos:
u
𝑓(𝑥) − (𝑥 + 1) ∙ 𝑓•√2 − 𝑥‚ = √𝑥
u
𝑓(0) − (0 + 1) ∙ 𝑓•√2 − 0‚ = √0
𝑓(0) − 1 ∙ 𝑓•√2‚ = 0
u
𝑓•√2‚ − (√2 + 1) ∙ 𝑓•√2 − √2‚ = ²√2
³ µ
𝑓•√2‚ − •√2 + 1‚ ∙ 𝑓(0) = √2 → 𝑙𝑒𝑚𝑏𝑟𝑒 − 𝑠𝑒 𝑞𝑢𝑒 ² √𝑎 =
´ µ´
√𝑎
Vamos substituir a equação I na equação II, ou seja, onde tem 𝑓(√2) substituímos por 𝑓(0).
2^/1 2^/1
𝑓(0) = =−
−√2 2^/2
Lembre-se que para dividir potências de mesma base, devemos conservar a base e calcular a
diferença entre os expoentes.
1 1 1−3 2 1
− = =− =−
6 2 6 6 3
2^/1 2^/1
𝑓(0) = =− = −2]^/r
−√2 2^/2
Gabarito: A
6. (FUNRIO 2008/SUFRAMA)
a) 𝑥 2 − 3𝑥 + 1
b) 2𝑥 2 − 4𝑥 + 13
c) 𝑥 † − 3𝑥 2 + 9
d) 2𝑥 † − 5𝑥 2 + 36
e) 𝑥 † − 𝑥 2 + 𝑥 − 1
Comentário
𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 7
𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2 ⋅ 𝑔(𝑥) + 7
𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2 ⋅ (𝑥 2 − 2𝑥 + 3 ) + 7
𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2𝑥 2 − 4𝑥 + 6 + 7
𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2𝑥 2 − 4𝑥 + 13
Gabarito: B
7. (ESAF 2008/AFC-STN)
A calculadora de Eliane tem duas teclas especiais, T1 e T2, que realizam operações diferentes. A
tecla T1 transforma o número t que está no visor em 1/t. A tecla T2 transforma o número t que
está no visor em 1– t. Eliane digita um número no visor. A seguir, de forma sucessiva e
alternadamente, ela digita as duas teclas especiais, iniciando por T1 , isto é: T1, T2, T1, T2, T1,
T2 .... . Sabendo-se que após 1204 operações o visor mostrava o número 5, pode-se
corretamente concluir que o número que Eliane digitou no visor é igual a:
a) 0,8
b) 0,7
c) 2,5
d) 0,42
e) 0,36
Comentário
Vamos começar com um exemplo numérico qualquer para entendermos bem o funcionamento
da calculadora. Digamos 𝑡 = 3.
A tecla T1 transforma o número t no número 1/t. Ou seja, esta tecla inverte o número. O inverso
de 3 é 1/3.
¶^ 1
3 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
3
Vamos agora apertar a tecla T2. A tecla T2 transforma o número t que está na tela no número 1-t.
Como o número que está na tela é igual a 1/3, a tecla T2 transformá-lo-á no número:
1 3−1 2
1− = =
3 3 3
¶^ 1 ¶2 2
2 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
2 3
Vamos novamente apertar a tecla T1. A tecla T1 transforma o número t no número 1/t. Ou seja,
esta tecla inverte o número. O inverso de 2/3 é 3/2.
¶^ 1 ¶2 2 ¶^ 3
2 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
2 3 2
E assim sucessivamente...
¶^ 1
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
𝑥
Vamos agora apertar a tecla T2. A tecla T2 transforma o número t que está na tela no número 1-t.
Como o número que está na tela é igual a 1/x, a tecla T2 transformá-lo-á no número:
1 𝑥−1
1− =
𝑥 𝑥
¶^ 1 ¶2 𝑥−1
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
𝑥 𝑥
p]^ p
Apertando a tecla T1 deveremos inverter o número p
obtendo p]^.
¶^ 1 ¶2 𝑥−1 ¶^ 𝑥
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
𝑥 𝑥 𝑥−1
Vamos agora apertar a tecla T2. A tecla T2 transforma o número t que está na tela no número 1-t.
p
Como o número que está na tela é igual a p]^, a tecla T2 transformá-lo-á no número:
𝑥 𝑥−1−𝑥 −1
1− = =
𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1
¶^ 1 ¶2 𝑥−1 ¶^ 𝑥 ¶2 −1
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
𝑥 𝑥 𝑥−1 𝑥−1
]^ p]^
Apertando a tecla T1 deveremos inverter o número p]^ obtendo ]^
= −𝑥 + 1.
¶^ 1 ¶2 𝑥−1 ¶^ 𝑥 ¶2 −1 ¶^
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ −𝑥 + 1
𝑥 𝑥 𝑥−1 𝑥−1
Vamos agora apertar a tecla T2. A tecla T2 transforma o número t que está na tela no número 1-t.
1 − (−𝑥 + 1) = 1 + 𝑥 − 1 = 𝑥
¶^ 1 ¶2 𝑥−1 ¶^ 𝑥 ¶2 −1 ¶^ ¶2
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ −𝑥 + 1 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ 𝑥
𝑥 𝑥 𝑥−1 𝑥−1
E assim, voltamos para a situação inicial: o número 𝑥 com a tecla T1 para ser apertada.
Entramos em um loop.
São 1.204 operações com as teclas. Já que elas se repetem a cada 6 operações, vamos dividir
1.204 por 6.
¶^ 1 ¶2 𝑥−1 ¶^ 𝑥 ¶2 −1
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
𝑥 𝑥 𝑥−1 𝑥−1
]^
Então o número da tela é igual a p]^.
−1
=5
𝑥−1
5 ∙ (𝑥 − 1) = −1
5𝑥 − 5 = −1
5𝑥 = −1 + 5
5𝑥 = 4
4
𝑥= = 0,8
5
Gabarito: A
A função 𝒇: 𝑹 → 𝑹 é tal que, para todo número real x, f(3x) = 3f(x). Sabendo-se que f(9) = 45,
então o valor de [f(1)]2 é igual a:
a) 25
b) 15
c) 0
d) 30
e) 35
Comentário
𝑓(9) = 3𝑓(3)
45 = 3𝑓(3)
𝑓(3) = 15
𝑓(3) = 3𝑓(1)
15 = 3𝑓(1)
𝑓(1) = 5
[𝑓(1)]2 = 52 = 25
Gabarito: A
9. (CESGRANRIO/Petrobras 2012)
(A) f, g e h
(B) g e h, apenas.
(C) g, apenas.
(D) h, apenas.
Comentário
Uma função é injetora quando elementos distintos do domínio possuem sempre imagens
distintas.
O mesmo ocorre com a função h. Temos que ℎ(2) = 22 = 4 e ℎ(−2) = (−2)2 = 4. Assim,
elementos distintos do domínio possuem a mesma imagem. Portanto, a função h não é injetora.
𝑔(0) = 02 = 0
Observe que como apenas números não-negativos (o número zero e os números positivos)
pertencem ao domínio, os valores da função vão crescendo à medida que os valores de x vão
crescendo. Desta forma, elementos distintos do domínio sempre terão imagens distintas. Assim,
a função g é injetora.
Observe que a função g é injetora simplesmente porque não há elementos simétricos no seu
domínio, como ocorreu com as funções f e h.
Gabarito: C
(A) 6
(B) 8
(C) 16
(D) 48
(E) 63
Comentário
Gabarito: E
Sejam os conjuntos P = {3, 5, 7, 9, 10} e S = {2, 3, 7, 8, 10}. Qual dos pares ordenados a seguir
pertencem, respectivamente aos produtos cartesianos S x P e P x S?
A) (9, 3) e (10, 8)
B) (10, 3) e (7, 5)
C) (10, 5) e (9, 7)
D) (7, 9) e (2, 9)
E) (7, 8) e (3, 2)
Comentário
A) (9, 3) e (10, 8)
B) (10, 3) e (7, 5)
C) (10, 5) e (9, 7)
D) (7, 9) e (2, 9)
E) (7, 8) e (3, 2)
Gabarito: C
I. f(0) > 0
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
Comentário
O gráfico indica que a curva interceptará o eixo y em algum número negativo. Assim, podemos
concluir que f(0) < 0. Portanto, a frase I é falsa.
Observe que o gráfico corta o eixo x nos pontos de abscissa 1, 3 e 5. Em outras palavras, os
zeros da função são 1, 3 e 5. Desta forma, podemos concluir que f(1) = 0. A frase II é falsa.
Finalmente, o gráfico indica que f(2) é 3 (ou aproximadamente 3). Portanto, f(2) > 0. A frase III é
verdadeira.
Gabarito: C
a) 9.
b) 5.
c) 6.
d) - 2.
e) - 4.
Comentário
O símbolo 𝑓 ∘ 𝑔 é lido como “f composta com g” ou “f bola g” (por favor, nunca fale em voz alta
fog com a letra O no meio!).
E o que significa “f composta com g”. Existe uma operação entre funções denominada
composição.
𝑔(𝑥) = 𝑥 − 4
𝑔(2) = 2 − 4 = −2
Assim,
Sabemos que 𝑓 ∘ 𝑔 (𝑥) = 𝑓•𝑔(𝑥)‚. Para calcular 𝑓•𝑔(𝑥)‚ devemos substituir o x da função f por
g(x).
Dessa forma,
𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 𝑥 2 − 8𝑥 + 21
Para x = 2,
𝑓•𝑔(2)‚ = 22 − 8 ∙ 2 + 21 = 4 − 16 + 21 = 9
Gabarito: A
a) 4.
b) 9.
c) 6.
d) 10.
Comentário
22 + 5 ∙ 2 − 4 = 10
Gabarito: D
a) {(0,2); (1,3);(2,5)}
b) {(1,4);(3,2); (2,5);(0,3)}
c) {(0,5);(2,4)}
d) {(0,2);(1,4);(0,5)}
e) {(1,5);(2,4);(5,2)}
Comentário
Para que o conjunto de pares ordenados seja uma relação de A em B, o primeiro elemento de
cada par ordenado tem que pertencer ao conjunto A e o segundo elemento de cada par
ordenado tem que pertencer ao conjunto B.
Gabarito: E
O gráfico da função f(x) = -3x+b intercepta o eixo das abscissas (eixo x) no ponto A(-2,0). Nessas
condições o valor de b é:
a) 1,5
b) -1,5
c) 6
d) 2/3
e) -6
Comentário
O ponto (-2,0) pertence ao gráfico. Isto quer dizer que f(-2) = 0, ou seja, quando x = -2, o valor da
função é zero.
−3 ∙ (−2) + 𝑏 = 0
6+𝑏 =0
𝑏 = −6
Gabarito: E
Calcule a quantidade algébrica de C. Para isso considere que a raiz da equação x2 –7x–2c é −3.
Assinale a alternativa correspondente.
a) 12.
b) 7.
c) 15.
d) 29.
Comentário
Temos ali um polinômio do segundo grau. Dizer que -3 é raiz do polinômio dado, é o mesmo
que dizer que o polinômio assume valor zero quando x é substituído por -3. Portanto,
(−3)2 − 7 ∙ (−3) − 2𝑐 = 0
9 + 21 − 2𝑐 = 0
−2𝑐 = −30
𝑐 = 15
Gabarito: C
Sejam f(x) = ax + 7 e g(x) = 3x + 6 funções do primeiro grau. O valor de "a" que faz com que
f(2) seja igual a g(3) é igual a
a) 6.
b) 3.
c) 5.
d) 4.
e) 7.
Comentário
Para calcular f(2), devemos substituir x por 2 na função f. Para calcular g(3), devemos substituir x
por 3 na função g. Queremos f(2) = g(3).
𝑓(2) = 𝑔(3)
2𝑎 + 7 = 3 ⋅ 3 + 6
2𝑎 = 8
𝑎=4
Essa nomenclatura sugere a pergunta: o que é o grau de uma função? Ora, função não tem grau.
O que possui grau é um polinômio.
Desta maneira, o correto seria dizer função polinomial do primeiro grau, ou simplesmente função
afim. Se queremos falar pouco, devemos falar “função afim”. Não que isso faça com que a
questão seja passível de recurso. De jeito nenhum.
Gabarito: D
(A) 14.
(B) 9.
(C) −3.
(D) 19.
(E) 0.
Comentário
Gabarito: B
( ) Para a função 𝒇: ℕ → ℕ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝟏, o conjunto imagem é tal que 𝑰𝒎(𝒇) = ℕ∗ .
( ) O domínio da função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = √𝟑 − 𝒙 é tal que é tal que 𝑫(𝒇) =
{𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < 𝟑}.
( ) Dada a função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟒, seu domínio é tal que 𝑫(𝒇) = ℝ.
A) V, F, V.
B) V, F, F.
C) V, V, F.
D) F, V, V.
E) F, F, V.
Comentário
( V ) Para a função 𝑓: ℕ → ℕ definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 1, o conjunto imagem é tal que 𝐼𝑚(𝑓) = ℕ∗ .
0à1
1à2
2à3
3à4
...
E assim por diante. Assim, o conjunto imagem é {1,2,3,4,...}, que é o conjunto dos números
naturais não-nulos ℕ∗ .
( F ) O domínio da função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑓(𝑥) = √3 − 𝑥 é tal que é tal que 𝐷(𝑓) =
{𝑥 ∈ ℝ|𝑥 < 3}.
3−𝑥 ≥0
𝑥≤3
(V) Dada a função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 4𝑥 + 4, seu domínio é tal que 𝐷(𝑓) = ℝ.
Não há restrições para x. Assim, o domínio mais amplo é o conjunto dos números reais.
Gabarito: A
a) x > 2.
b) x < 2.
c) x < 5
d) x > 1/5
e) x < 2/5
Comentário
A função logarítmica de lei 𝑦 = 𝑙𝑜𝑔½ 𝑥 só existe para valores positivos de x. Assim, a condição de
existência da função f dada é:
2𝑥 − 4 > 0
2𝑥 > 4
𝑥>2
Gabarito: A
Sejam as funções 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙 + 𝟒 e 𝒈(𝒙) = 𝟐𝒙 − 𝟏. O valor do produto 𝒇]𝟏 (𝟕) ∙ 𝒈]𝟏 (𝟗) é igual a:
a) 2
b) 7
c) 5
d) 8
e) 9
Comentário
i) Inversa de f
𝑥 = 3𝑦 + 4
3𝑦 = 𝑥 − 4
𝑥−4
𝑦=
3
7−4
𝑓 ]^ (7) = =1
3
ii) Inversa de g
𝑥 = 2𝑦 − 1
2𝑦 = 𝑥 + 1
𝑥+1
𝑦=
2
9+1
𝑔]^ (9) = =5
2
Portanto,
Gabarito: C
a) 2
b) 5
c) 6
d) 3
e) 7
Comentário
Sabemos que 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 3. Para calcular 𝑓•𝑔(𝑥)‚, basta substituir x por g(x).
𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2𝑔(𝑥) + 3
2𝑔(𝑥) + 3 = 2𝑥 + 1
2𝑔(𝑥) = 2𝑥 − 2
𝑔(𝑥) = 𝑥 − 1
Portanto,
𝑔(4) = 4 − 1 = 3
Gabarito: D
Seja f(x) = 2x – 5 e f(g(x)) = 4x – 3. Qual é o valor de k para que g(k) seja igual a 7?
a) 3
b) 5
c) 2
d) 1
e) 6
Comentário
Sabemos que 𝑓(𝑥) = 2𝑥 − 5. Para calcular 𝑓•𝑔(𝑥)‚, basta substituir x por g(x).
𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2𝑔(𝑥) − 5
2𝑔(𝑥) − 5 = 4𝑥 − 3
2𝑔(𝑥) = 4𝑥 + 2
𝑔(𝑥) = 2𝑥 + 1
Queremos g(k) = 7.
2𝑘 + 1 = 7
2𝑘 = 6
𝑘=3
Gabarito: A
Qual das funções a seguir apresenta domínio diferente das demais funções?
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 2𝑥 + 1
b) 𝑓(𝑥) = 2 − 𝑥
c) 𝑓(𝑥) = √𝑥 + 4
u
d) 𝑓(𝑥) = √𝑥 − 2
e) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 5
Comentário
As funções das alternativas A, B, D e E não têm restrições. O domínio de cada uma delas é o
conjunto dos números reais ℝ.
𝑥+4≥0
𝑥 ≥ −4
Gabarito: C
Sobre a função f(x), cujo gráfico está representado a seguir, é correto afirmar que:
Comentário
Pelo gráfico, podemos observar que f(1) = -2 e f( - 1) = 2. Assim, f(1) < f(-1). A alternativa B é falsa.
Já sabemos que f(1) = -2. Observe no gráfico que f(-2) = 0. Portanto, f(1) < f(-2). A alternativa D é
verdadeira.
Gabarito: D
Para cada pessoa x, sejam f(x) o pai de x e g(x) a mãe de x. A esse respeito, assinale a afirmativa
FALSA.
Comentário
Gabarito: E
a) -1
b) 0
c) 1
d) 5
Comentário
𝑓(−1) = 3 ∙ (−1) − 2 = −5
−5 + 8
𝑔•𝑓(−1)‚ = 𝑔(−5) = =1
3
Gabarito: C
Texto 11A1AAA
𝒙
• 𝒇(𝒙) = 𝟏𝟐 representa a quantidade de litros de combustível consumido pelo veículo para
percorrer x quilômetros;
𝒙
• 𝒈(𝒙) = 𝟔𝟎 − 𝟏𝟐 representa a quantidade de litros de combustível que restam no tanque
do veículo depois de percorridos x quilômetros.
29. Tendo como referência as informações do texto 11A1AAA e considerando que o veículo
tenha iniciado o percurso com o tanque de combustível cheio, se, no dia mencionado, o
condutor parar o veículo para abastecer quando restarem exatamente 15 litros de combustível
no tanque, então, até aquele instante, o veículo terá percorrido
Comentário
0
𝑔(0) = 60 − = 60 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
12
O condutor inicia a viagem e para o veículo para abastecer quando restam 15 litros.
𝑥
60 − = 15
12
𝑥
= 45
12
𝑥 = 45 × 12 = 540
Gabarito: C
30. Ainda com base no texto 11A1AAA, se 𝑚(𝑥) = 𝑥 − 240 e se a função composta 𝑄(𝑥) =
(𝑔 ∘ 𝑚)(𝑥) = 𝑔(𝑚(𝑥)) representa a quantidade de litros de combustível que resta no tanque de
um veículo depois de percorrer x quilômetros, tendo iniciado o percurso com o tanque cheio,
então o tanque de combustível desse veículo tem capacidade para
B) mais de 95 litros.
C) 80 litros.
Comentário
𝑥
𝑔(𝑥) = 60 −
12
𝑚(𝑥) 𝑥 − 240
𝑔(𝑚(𝑥)) = 60 − = 60 −
12 12
𝑥 − 240
𝑄(𝑥) = 60 −
12
0 − 240 −240
𝑄(0) = 60 − = 60 − = 60 − (−20) = 80
12 12
Gabarito: C
31. Se 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥) são as funções definidas no texto 11A1AAA, e se ℎ(𝑥) = 𝑓(𝑥)/𝑔(𝑥), então
a inversa ℎ]^ (𝑥) pode ser expressa por:
𝑥+1
𝑎) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥 − 720
𝑥+1
𝑏) ℎ]^ (𝑥) = −
720 + 𝑥
𝑥+1
𝑐) ℎ]^ (𝑥) =
720𝑥
720𝑥
𝑑) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥+1
720 − 𝑥
𝑒) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥+1
Comentário
𝑥
𝑓(𝑥) 12
ℎ(𝑥) = =
𝑔(𝑥) 60 − 𝑥
12
Vamos multiplicar numerador e denominador por 12. Desta maneira, a fração não será alterada.
𝑥
12 ∙ 12 𝑥
ℎ(𝑥) = 𝑥 =
.60 − 123 ∙ 12 720 − 𝑥
1𝑥 + 0
ℎ(𝑥) =
−𝑥 + 720
½pq¾
Vimos que a inversa de uma função homográfica do tipo ℎ(𝑥) = ¿pqÀ
é dada por
−𝑑𝑥 + 𝑏
ℎ]^ (𝑥) =
𝑐𝑥 − 𝑎
−720𝑥
ℎ]^ (𝑥) =
−𝑥 − 1
720𝑥
ℎ]^ (𝑥) =
𝑥+1
𝑦
𝑥=
720 − 𝑦
𝑥(720 − 𝑦) = 𝑦
720𝑥 − 𝑥𝑦 = 𝑦
720𝑥 = 𝑥𝑦 + 𝑦
720𝑥 = 𝑦(𝑥 + 1)
720𝑥
𝑦=
𝑥+1
Gabarito: D
𝒙q𝟏
A função bijetora dada por 𝒇(𝒙) = possui domínio no conjunto dos números reais, exceto o
𝒙]𝟐
número 2, ou seja: ℝ − {𝟐}. O conjunto imagem de f(x) é o conjunto dos números reais menos o
número 1, ou seja: ℝ − {𝟏}. Desse modo, diz-se que f(x) é uma função de ℝ − {𝟐} em ℝ − {𝟏}.
Com isso, a função inversa de f, denotada por f -1, é definida como
2𝑥 + 1
𝑎) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {1} 𝑒𝑚 ℝ − {2}
𝑥−1
2𝑥 − 1
𝑏) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {1} 𝑒𝑚 ℝ − {2}
𝑥+1
2𝑥 − 1
𝑐) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {2} 𝑒𝑚 ℝ − {1}
𝑥−1
𝑥−2
𝑑) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − 1 𝑒𝑚 ℝ − 2
𝑥+1
𝑥−2
𝑒) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − 2 𝑒𝑚 ℝ − 1
𝑥+1
Comentário
½pq¾
Vimos que a inversa da função homográfica 𝑓(𝑥) = ¿pqÀ
é dada por
−𝑑𝑥 + 𝑏
𝑓 ]^ (𝑥) =
𝑐𝑥 − 𝑎
1𝑥 + 1
𝑓(𝑥) =
1𝑥 − 2
2𝑥 + 1
𝑓 ]^ (𝑥) =
1𝑥 − 1
𝑦+1
𝑥=
𝑦−2
𝑥(𝑦 − 2) = 𝑦 + 1
𝑥𝑦 − 2𝑥 = 𝑦 + 1
𝑥𝑦 − 𝑦 = 2𝑥 + 1
𝑦(𝑥 − 1) = 2𝑥 + 1
2𝑥 + 1
𝑦=
𝑥−1
Gabarito: A
a) -7 ; 3
b) -7; -3
c) 1/9 ; 1/63
d) -1/9 ; -1/63
e) -63 ; 9
Comentário
A função f é definida por duas sentenças. Vamos substituir y = -8 e y = 8 em cada uma delas para
ver o que ocorre.
i) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 1 se 𝑥 ≥ 0
𝑥 2 − 1 = −8
𝑥 2 = −7
𝑥2 − 1 = 8
𝑥2 = 9
𝑥 − 1 = −8
𝑥 = −7
𝑥−1=8
𝑥=9
Esta solução não nos serve porque estamos considerando apenas x < 0.
Gabarito: A
𝟒𝒙q𝟑
Sendo 𝒇(𝒙) = uma função bijetora, o valor de 𝒇(𝟏) + 𝒇]𝟏 (𝟏) é:
𝟓q𝟐𝒙
a) -1
b) 2
c) 3
d) 1
e) 0
Comentário
4∙1+3 7
𝑓(1) = = =1
5+2∙1 7
Ora, como 𝑓(1) = 1, então 𝑓 ]^ (1) também é igual a 1. Lembre-se que se o elemento x envia uma
flecha para o elemento y pela função f, então o elemento y envia uma flecha para o elemento x
pela função inversa 𝑓 ]^ .
Assim, como 1 envia uma flecha para o número 1 pela função f, então o número 1 envia uma
flecha para o número 1 pela função inversa.
Portanto,
𝑓(1) + 𝑓 ]^ (1) = 1 + 1 = 2
𝑓(𝑎) = 𝑏 ⇔ 𝑓 ]^ (𝑏) = 𝑎
½pq¾
Vimos que a inversa da função homográfica 𝑓(𝑥) = ¿pqÀ
é dada por
−𝑑𝑥 + 𝑏
𝑓 ]^ (𝑥) =
𝑐𝑥 − 𝑎
†pqr
Assim, a inversa da função 𝑓(𝑥) = 2pqˆ é igual a:
−5𝑥 + 3
𝑓 ]^ (𝑥) =
2𝑥 − 4
Assim, temos:
−5 ∙ 1 + 3 −2
𝑓 ]^ (1) = = =1
2∙1−4 −2
Portanto,
𝑓(1) + 𝑓 ]^ (1) = 1 + 1 = 2
Finalmente, se você não quiser memorizar a fórmula da inversa da função homográfica, basta
fazer:
4𝑦 + 3
𝑥=
5 + 2𝑦
𝑥(5 + 2𝑦) = 4𝑦 + 3
5𝑥 + 2𝑥𝑦 = 4𝑦 + 3
2𝑥𝑦 − 4𝑦 = −5𝑥 + 3
𝑦(2𝑥 − 4) = −5𝑥 + 3
−5𝑥 + 3
𝑓 ]^ (𝑥) =
2𝑥 − 4
Gabarito: B
a) 18
b) -80
c) 42
d) -70
e) -56
Comentário
𝑥+2=3
𝑥=1
Assim, temos:
𝑓(𝑥 + 2) = 3𝑥 + 5
𝑓(1 + 2) = 3 ∙ 1 + 5
𝑓(3) = 8
𝑥 + 2 = −3
𝑥 = −5
Assim, temos:
𝑓(𝑥 + 2) = 3𝑥 + 5
𝑓(−5 + 2) = 3 ∙ (−5) + 5
𝑓(−3) = −10
Portanto:
Aproveito o ensejo para ensinar como se calcular a lei f(x) sabendo que 𝑓(𝑥 + 2) = 3𝑥 + 5.
𝑓(𝑥 + 2) = 3𝑥 + 5
𝑓(𝑚) = 3𝑥 + 5
𝑓(𝑚) = 3(𝑚 − 2) + 5
𝑓(𝑚) = 3𝑚 − 6 + 5
𝑓(𝑚) = 3𝑚 − 1
𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 1
Observe que:
𝑓(3) = 3 ∙ 3 − 1 = 8
Gabarito: B
Vamos juntos nesta sua caminhada. Lembre-se que vocês podem fazer perguntas e sugestões no
nosso fórum de dúvidas.
Guilherme Neves