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Aula 12

Matemática e Raciocínio Lógico p/


PC-DF (Agente) Com Videoaulas -
Pós-Edital

Autor:
Guilherme Neves
Aula 12

20 de Julho de 2020
Guilherme Neves
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Sumário
1. Pares Ordenados ..................................................................................................................................... 3
1.1 Diagrama Sagital de um par ordenado ............................................................................................. 4
1.2 Plano Cartesiano ................................................................................................................................ 5
1.3 Retas especiais no plano cartesiano .................................................................................................. 7
1.4 Simetria no plano cartesiano ............................................................................................................. 9
2. Produto Cartesiano ............................................................................................................................... 11
2.1 Quadrado cartesiano de um conjunto ............................................................................................. 13
2.2 Formas de representação do produto cartesiano ........................................................................ 13
3. Relação Binária ................................................................
...................................................................... 18
3.1 Relação Inversa ................................................................................................................................ 21
3.1.1 Propriedade Gráfica da relação inversa ....................................................................................... 23
4. Funções ................................................................................................................................................. 24
4.1 Domínio e Imagem .......................................................................................................................... 28
4.2 Domínio mais amplo de uma função ........................................................................................... 29
4.3 Reconhecimento gráfico de uma função...................................................................................... 33
4.4 Imagem de um elemento ............................................................................................................. 35
4.5 Reconhecimento gráfico do conjunto imagem ............................................................................ 36
4.6 Zero de uma função ..................................................................................................................... 36
4.7 Qualidades de uma função .......................................................................................................... 37
4.7.1 Função Sobrejetora ...................................................................................................................... 38
4.7.2 Função Injetora ......................................................................................................................... 39
4.7.3 Função Bijetora ......................................................................................................................... 41
4.7.4 Função par ................................................................................................................................ 42
4.7.5 Função Ímpar ............................................................................................................................ 44
4.7.6 Funções Periódicas ................................................................................................................... 46
5. Composição de Funções ....................................................................................................................... 47
6. Função Inversa ...................................................................................................................................... 52
6.1 Função inversa da função homográfica ........................................................................................... 56
6.2 Propriedades das funções inversíveis ........................................................................................... 58
7. Análise do crescimento das funções ..................................................................................................... 63
8. Análise do sinal de uma função............................................................................................................. 65
9. Lista de Questões de Concursos Anteriores ......................................................................................... 66

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10. Gabaritos ............................................................................................................................................... 82


11. Lista de Questões de Concursos Anteriores com Comentários ............................................................ 83
12. Considerações Finais ........................................................................................................................... 137

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Oi, pessoal.

Aqui quem vos fala é o professor Guilherme Neves outra vez!!

Vamos começar a nossa aula sobre funções?

1. PARES ORDENADOS

Dados dois elementos a e b, podemos formar com eles o conjunto {a,b}, no qual é irrelevante a
ordem dos elementos. Adotaremos como noção primitiva o conceito de par ordenado, um ente
matemático que depende da ordem em que os números a e b são considerados. Um par
ordenado é indicado entre parênteses e os elementos são separados por vírgula (ou ponto e
vírgula).

Estamos adotando “par ordenado” como um conceito ou noção primitiva. Entretanto, é possível
de várias maneiras definir par ordenado. É clássica, por exemplo, a definição dada por
Kuratowski. As definições clássicas de “par ordenado”, como a dada por Kuratowski, são
completamente inúteis para o nosso objetivo e serão aqui desconsideradas. Para mais detalhes
sobre a definição de par ordenado, você pode consultar, depois que você passar no seu
concurso, o livro “Teoria Ingênua dos Conjuntos” de Paul Halmos ou ainda o livro “Relações
Binárias” de Edgar de Alencar Filho.

Considere o par ordenado (𝑎, 𝑏). O número 𝑎 é chamado abscissa do par e o número 𝑏 é
chamado ordenada do par. Dois pares ordenados são iguais se e somente se possuírem a mesma
abscissa e a mesma ordenada.

(𝑎, 𝑏) = (𝑐, 𝑑) ⇔ 𝑎 = 𝑐 𝑒 𝑏 = 𝑑

Exemplo:

1
Os pares ordenados (2, 3) 𝑒 .√4, 23 são iguais porque:

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6
2=4𝑒3=
2

Observe que em geral (𝑎, 𝑏) ≠ (𝑏, 𝑎). Só teremos a igualdade (𝑎, 𝑏) = (𝑏, 𝑎) nos casos em que
𝑎 = 𝑏.

1.1 Diagrama Sagital de um par ordenado

Um par ordenado (x,y) pode ser representado graficamente por uma flecha que tem por origem o
primeiro elemento x e por extremidade o segundo elemento y. A figura composta pela flecha e
por sua origem e extremidade chama-se diagrama sagital do par ordenado (x,y).

Podemos representar o diagrama sagital do par ordenado (x,y) de duas maneiras:

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1.2 Plano Cartesiano

Considere duas retas orientadas 𝑥 e 𝑦. Chamaremos estas retas de eixos coordenados. Considere
ainda que as duas retas sejam perpendiculares (formam um ângulo de 90º) e se cortam no ponto
O.

O eixo 𝑥 é o eixo das abscissas. O eixo 𝑦 é o eixo das ordenadas. A origem do plano cartesiano é
o ponto O. O plano fica dividido em 4 regiões chamadas de quadrantes. A numeração dos
quadrantes é feita no sentido anti-horário.

Como representamos o par ordenado (𝑎, 𝑏) no plano cartesiano?

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- Localizamos o número 𝑎 no eixo 𝑥 e desenhamos uma reta vertical passando pelo ponto
encontrado.

- Localizamos o número 𝑏 no eixo 𝑦 e desenhamos uma reta horizontal pelo ponto encontrado.

- O ponto de encontro das duas retas desenhadas é o ponto (𝑎, 𝑏).

Exemplo: Localize no mesmo plano cartesiano os pontos 𝐴(2,4), 𝐵(−1, −3), 𝐶(3,0) 𝑒 𝐷(0,2).

Observações

- O ponto C(3,0) está sobre o eixo das abscissas. Todos os pontos do eixo 𝒙 possuem a ordenada
igual a 0. De outra forma, dizemos que os pontos que pertencem ao eixo 𝒙 possuem 𝒚 = 𝟎.

- O ponto D(0,2) está sobre o eixo das ordenadas. Todos os pontos do eixo 𝒚 possuem a abscissa
igual a 0. De outra forma, dizemos que os pontos que pertencem ao eixo 𝒚 possuem 𝒙 = 𝟎.

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1.3 Retas especiais no plano cartesiano

Algumas retas são muito importantes e aparecerão frequentemente em assuntos futuros.

I) Retas horizontais

As retas horizontais, paralelas ao eixo x, possuem equação do tipo y = k, onde 𝑘 ∈ ℝ.

Assim, por exemplo, se uma reta horizontal passa pelo ponto (0,3), sua equação será y = 3.

Todos os pontos da reta y = 3 possuem ordenada igual a 3.

II) Retas verticais

As retas verticais, paralelas ao eixo y, possuem equação do tipo x = k, onde 𝑘 ∈ ℝ. Assim, por
exemplo, se uma reta vertical passa pelo ponto (-2,0), sua equação será x = -2.

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III) Bissetriz dos quadrantes ímpares

Bissetriz é uma semirreta que divide um ângulo em dois ângulos congruentes. Lembre-se que os
eixos x e y são perpendiculares, ou seja, formam ângulos de 90º.

Chamamos “bissetriz dos quadrantes ímpares” a reta y = x, que é a bissetriz do primeiro e do


terceiro quadrantes. Assim, o ângulo formado entre a reta y = x e os eixos coordenados é de 45º.
Todos os pontos da reta y = x possuem coordenadas iguais.

IV) Bissetriz dos quadrantes pares

Chamamos bissetriz dos quadrantes pares a reta y = - x, que é a bissetriz do segundo e quarto
quadrantes. Todos os pontos da reta y = -x possuem coordenadas simétricas.

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1.4 Simetria no plano cartesiano

É importante notar que:

i) Os pontos (x,y) e (x,-y) são simétricos em relação ao eixo x.

Por exemplo, os pontos (2,3) e (2, - 3) são simétricos em relação ao eixo x.

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ii) Os pontos (x,y) e (-x,y) são simétricos em relação ao eixo y.

Por exemplo, os pontos (3,2) e (-3,2) são simétricos em relação ao eixo y.

iii) Os pontos (x,y) e (y,x) são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares.

Por exemplo, os pontos (1,4) e (4,1) são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares,
ou seja, em relação à reta y = x.

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2. PRODUTO CARTESIANO

Sejam A e B dois conjuntos não-vazios. Chama-se produto cartesiano de A por B, ou apenas


produto de A por B, ou ainda A cartesiano B, ao conjunto de todos os pares ordenados (x,y) tais
que o primeiro elemento pertence a A e o segundo pertence a B.

𝐴 × 𝐵 = {(𝑥, 𝑦)|𝑥 ∈ 𝐴 𝑒 𝑦 ∈ 𝐵}

Definimos ainda que se um dos fatores do produto cartesiano for o conjunto vazio o resultado da
operação será o conjunto vazio. Desta maneira, temos:

𝑖) 𝐴 × 𝜙 = 𝜙

𝑖𝑖) 𝜙 × 𝐴 = 𝜙

𝑖𝑖𝑖) 𝜙 × 𝜙 = 𝜙

Vamos representar por extensão o seguinte produto cartesiano.

{−1,2,3} × {0,1,3,4}

Ora, o produto cartesiano é um conjunto de pares ordenados. E como são formados esses pares?
O primeiro elemento do par (abscissa) pertence ao primeiro conjunto e o segundo elemento do
par (ordenada) pertence ao segundo conjunto. Assim, o produto cartesiano será dado por:

{(−1,0), (−1,1), (−1,3), (−1,4), (2,0), (2,1), (2,3), (2,4), (3,0), (3,1), (3,3), (3,4)}

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Poderíamos também representar esse produto cartesiano com o auxílio do diagrama de Euler-
Venn.

Observe que o total de elementos de A x B é igual a 3 x 4 = 12, ou seja, o produto das


quantidades de elementos de cada conjunto.

Assim, o número de elementos de 𝐴 × 𝐵 é o produto do número de elementos de A pelo


número de elementos de B, se A e B forem finitos.

Se A tem 3 elementos e B tem 2 elementos, 𝐴 × 𝐵 terá 2 x 3 = 6 elementos. Observe o seguinte


exemplo.

𝐴 = {1,2}

𝐵 = {2,3,4}

𝐴 × 𝐵 = {(1,2), (1,3), (1,4), (2,2), (2,3), (2,4)}

𝐵 × 𝐴 = {(2,1), (2,2), (3,1), (3,2), (4,1), (4,2)}

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Observe que se (x,y) é elemento de A x B, então (y,x) é elemento de B x A. Desta forma, os


gráficos de A x B e B x A são simétricos em relação à reta y = x.

Observe ainda que o produto cartesiano de dois conjuntos não é uma operação comutativa.

2.1 Quadrado cartesiano de um conjunto

No caso particular em que A = B, o produto A x B = B x A = A x A chama-se quadrado cartesiano


do conjunto A ou apenas quadrado do conjunto A. Indicamos por A2, que se lê “A dois”.

Simbolicamente, temos:

𝐴2 = {(𝑥, 𝑦)|𝑥 ∈ 𝐴 𝑒 𝑦 ∈ 𝐴}

Exemplo: O quadrado cartesiano do conjunto A = {1,2} é dado por 𝐴2 = {(1,1), (1,2), (2,1), (2,2)}.

2.2 Formas de representação do produto cartesiano

O produto cartesiano A x B pode ser representado por uma tabela de dupla entrada, por um
diagrama sagital (de flechas) ou por um diagrama cartesiano (diagrama no plano cartesiano).

i) Tabela de dupla entrada

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Na tabela de dupla entrada, escrevemos os elementos do conjunto A na primeira coluna da


esquerda, os elementos de B na primeira linha superior. Na interseção da linha do elemento 𝑥 ∈
𝐴 com o elemento 𝑦 ∈ 𝐵 se encontra o elemento (𝑥, 𝑦) ∈ 𝐴 × 𝐵.

Observe o exemplo:

𝐴 = {1,2}

𝐵 = {2,3,4}

AxB

2 3 4
1 (1,2) (1,3) (1,4)
2 (2,2) (2,3) (2,4)

ii) Diagrama sagital

Vamos construir os diagramas de Venn dos conjuntos A e B e vamos ligar cada elemento de A a
cada elemento de B por flechas.

Observe a representação sagital de A x B em que A = {1,2} e B = {2,3,4}.

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iii) Diagrama cartesiano

Em um plano cartesiano, representamos sobre o eixo x (eixo das abscissas) o conjunto A e sobre
o eixo y (eixo das ordenadas) o conjunto B. Traçam-se retas paralelas aos eixos passando pelos
pontos representados. Os pontos de interseção destas retas paralelas representam os pares
ordenados de A x B.

Observe os seguintes exemplos.

i) A x B sendo A = {1,2} e B = {2,3,4}

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ii) A x B em que A é o intervalo 𝐴 = [1,2) = {𝑥 ∈ ℝ|1 ≤ 𝑥 < 2} e B é o intervalo

𝐵 = (2,4] = {𝑦 ∈ ℝ|2 < 𝑦 ≤ 4}

Observe que quando temos o produto cartesiano entre intervalos, o gráfico cartesiano é uma
região retangular. Observe ainda que no exemplo acima, o intervalo A é fechado em 1 e aberto
em 2; o intervalo B é aberto em 2 e fechado em 4.

Observe no gráfico que a borda do extremo aberto fica pontilhado. O único vértice “fechado” é
o ponto (1,4), pois 1 ∈ 𝐴 e 4 ∈ 𝐵. Os outros vértices do retângulo são “abertos” e não pertencem
ao produto cartesiano.

- O ponto (1,2) não pertence ao produto cartesiano A x B, pois 2 não é elemento de B.

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- O ponto (2,2) não pertence ao produto cartesiano, pois 2 não é elemento de A e 2 não é
elemento de B.

- O ponto (2,4) não pertence ao produto cartesiano, pois 2 não é elemento de A.

Observação: o plano cartesiano em sua totalidade é a representação do produto cartesiano


ℝ × ℝ = ℝ2 .

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3. RELAÇÃO BINÁRIA

Considere, por exemplo, o produto cartesiano de A={1,2,3} por B={0,1,2,3,4,5}, formado por
3x6=18 elementos. Consideremos agora, o subconjunto de AxB formado pelos pares ordenados
(x,y) tais que o y < x. Temos então o conjunto 𝑅 = {(𝑥, 𝑦) ∈ 𝐴 × 𝐵|𝑦 < 𝑥 }

∴ 𝑅 = {(1,0), (2,0), (2,1), (3,0), (3,1), (3,2)}

que é chamado relação binária de A em B. Podemos representar essa relação por uma diagrama
sagital.

Considere dois conjuntos A e B. Chamamos de relação binária de A em B (ou simplesmente


relação de A em B) qualquer subconjunto do produto cartesiano A x B.

𝑅 é 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝐴 𝑒𝑚 𝐵 ⟺ 𝑅 ⊂ 𝐴 × 𝐵

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Tomemos por exemplo os conjuntos A = {1,2,3} e B = {3,4,5}.

Acima está representado A x B.

Qualquer subconjunto de A x B é chamado relação de A em B. Por exemplo, vamos selecionar os


pares (x,y) tais que y = x + 1.

Em outras palavras, vamos verificar a relação

𝑅 = {(𝑥, 𝑦) ∈ 𝐴 × 𝐵|𝑦 = 𝑥 + 1}

Ao substituir x por 1,2 e 3, obtemos 2, 3 e 4, respectivamente.

Assim, deveríamos:

enviar uma flecha do 1 para o 2.


enviar uma flecha do 2 para o 3.
enviar uma flecha do 3 para o 4.

Entretanto, o número 2 não pertence ao conjunto B. Assim, há apenas 2 flechas que podemos
representar.

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A relação R é dada, portanto, por R = {(2,3), (3,4)}.

Na relação de A em B, o conjunto A é o conjunto de partida e o conjunto B é o conjunto de


chegada (ou contradomínio).

Os elementos de A que participam da relação formam o domínio da relação. Em outros termos,


domínio de uma relação R de A em B é o conjunto dos primeiros elementos (abscissas) de todos
os pares ordenados que pertencem a R. São os elementos que enviam as flechas.

No exemplo acima, o domínio da relação é dado por D = {1,2}.

Chama-se imagem de uma relação R de A em B o conjunto de todos os elementos de B que


recebem flecha, ou seja, que participam da relação. Em outros termos, o conjunto imagem é
formado por todos os segundos elementos de todos os pares ordenados que pertencem a R. São
os elementos que recebem as flechas.

Resumindo:

O conjunto A é o conjunto de partida.

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Os elementos de A que participam da relação formam o domínio da relação.


O conjunto B é o conjunto de chegada ou contradomínio.
Os elementos de B que participam da relação formam a imagem da relação.

No exemplo anterior, temos:

Conjunto de Partida: {1,2,3}

Conjunto de Chegada ou Contradomínio: {3,4,5}

Domínio: {2,3}

Imagem: {3,4}

3.1 Relação Inversa

Seja R uma relação binária de A em B. Por definição, R é um subconjunto de A x B. Definimos a


relação inversa de R como

𝑅]^ = {(𝑦, 𝑥) ∈ 𝐵 × 𝐴|(𝑥, 𝑦) ∈ 𝑅 }

Em outras palavras, a relação inversa de R é a relação 𝑅]^ de B em A que se obtém permutando


as coordenadas dos pares ordenados da relação R.

Voltemos ao exemplo do produto cartesiano de A={1,2,3} por B={0,1,2,3,4,5} e a relação 𝑅 =


{(𝑥, 𝑦) ∈ 𝐴 × 𝐵|𝑦 < 𝑥 }

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𝑅 = {(1,0), (2,0), (2,1), (3,0), (3,1), (3,2)}

A relação inversa de R é a relação 𝑅]^ = {(0,1), (0,2), (1,2), (0,3), (1,3), (2,3)}

Para determinar a lei de formação, basta permutar x por y e y por x. A relação de R é 𝑦 < 𝑥 e a
relação de sua inversa é 𝑥 < 𝑦.

É fácil perceber que:

i) D(R]^ ) = Im(R)

ii) Im(R]^ ) = D(R)

iii) (R]^ )]^ = R

A primeira propriedade afirma que o domínio da relação inversa é o conjunto imagem da relação
original.

A segunda propriedade afirma que a imagem da relação inversa é o domínio da relação original.

A terceira propriedade afirma que a inversa da relação inversa é a própria relação original.

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3.1.1 Propriedade Gráfica da relação inversa

Vimos que os pontos (x,y) e (y,x) são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares (y
= x).

Desta forma, os gráficos de duas relações binárias, uma sendo a inversa da outra, são simétricos
em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares.

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4. FUNÇÕES

João estava muito cansado para dirigir e decidiu ir para o trabalho de táxi. Como ele é um bom
aluno de matemática, pediu para o taxista explicar como funciona a lei que calcula o valor a ser
pago pela corrida de táxi. O taxista explicou que ele deve pagar uma bandeira de R$ 3,50 –
valor inicial a ser pago em qualquer corrida de táxi – e mais R$ 0,50 por quilômetro rodado.

Como a distância da casa de João até o seu trabalho é de 9 quilômetros, então ele pagará 9
vezes R$ 0,50 mais R$ 3,50. Portanto, João pagará R$ 8,00 para fazer o percurso de 9
quilômetros. João achou caro e começou a fazer as contas de quanto pagaria na corrida
dependendo da quantidade de quilômetros rodados – decidiu que faria o restante do percurso
andando.

8 quilômetros → 3,50 + 8 × 0,50 = 7,50

7 quilômetros → 3,50 + 7 × 0,50 = 7,00

6 quilômetros → 3,50 + 6 × 0,50 = 6,50

5 quilômetros → 3,50 + 5 × 0,50 = 6,00

4 quilômetros → 3,50 + 4 × 0,50 = 5,50

João percebeu que o valor a ser pago pela corrida depende da quantidade de quilômetros
rodados.

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Quilômetros rodados Valor a ser pago


?? 2,00
?? 2,50
4 5,50
5 6,00
6 6,50
7 7,00
8 7,50
9 8,00

Observe que a cada quantidade dada de quilômetros rodados, podemos calcular o valor
correspondente a ser pago. Obviamente todas as quilometragens possuem um, e apenas um
valor a ser pago. Nem todos os valores “a serem pagos” possuem uma quilometragem
correspondente. No exemplo dado, não tem como uma pessoa andar no táxi e pagar apenas R$
2,00 ou R$ 2,50.

O diagrama acima relaciona os elementos de A (possíveis quilometragens) com os elementos de


B (possíveis valores a serem pagos). Observe que cada elemento de A corresponde a um único
elemento de B. Esta relação binária é denominada função de A em B. Podemos garantir,
matematicamente, que se trata de uma função porque:

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i) Todos os elementos de A participam da relação binária (mandam flecha).

ii) Os elementos de A participam da relação apenas uma vez (mandam apenas uma flecha).

Ou seja, podem acontecer duas coisas para que uma relação entre dois conjuntos não seja
função:

Algum elemento de A não participar da relação (não mandar flecha).

Algum elemento de A participar da relação mais de uma vez (mandar mais de uma flecha).

A definição afirma que todos os elementos do conjunto de partida deve se relacionar com um
elemento do conjunto imagem, e esse elemento deve ser único.

Quais das seguintes relações binárias de A em B também são funções?

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4.1 Domínio e Imagem

No exemplo anterior, o conjunto A é chamado domínio da função e o conjunto B é chamado


contradomínio da função (ou conjunto de chegada). Os elementos de B que recebem as flechas
formam o conjunto imagem. Desta forma:

𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑓: 𝐷j = 𝐴 = {4,5,6,7,8,9}

𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑓: 𝐶𝐷j = 𝐵 = {2,00 ; 2,50; 5,50; 6,00; 6,50; 7,00; 7,50; 8,00}

𝐼𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑓: 𝐼𝑚j = {5,50; 6,00; 6,50; 7,00; 7,50; 8,00}

Observe que o conjunto imagem é um subconjunto do contradomínio, ou seja, todos os


elementos do conjunto imagem são elementos do contradomínio.

É comum falarmos em função real. Neste caso, estaremos considerando que o domínio e o
contradomínio são o conjunto dos números reais. Assim, se f é uma função real, então f é uma
função de R em R.

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4.2 Domínio mais amplo de uma função

Um problema comum em livros e provas de Matemática consiste em fornecer uma lei de


formação e perguntar qual o domínio da função.

Rigorosamente, você tem várias opções para escolher o domínio da função. Entretanto, neste
caso específico de problema, implicitamente se pede o “domínio mais amplo”.

Pensemos, por exemplo, na lei 𝑦 = 𝑥 2 . Um possível domínio para esta função seria o conjunto A
= {1,2,3}. Neste caso, as respectivas imagens seriam

𝑦(1) = 12 = 1

𝑦(2) = 22 = 4

𝑦(3) = 32 = 9

Outro possível domínio para esta função seria B = {-2, 0, 5}. As respectivas imagens seriam:

𝑦(−2) = (−2)2 = 4

𝑦(0) = 02 = 0

𝑦(5) = 52 = 25

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Como você pode perceber, existem infinitas possibilidades para a escolha do domínio.

Assim, se um problema pede o domínio da função f, sendo 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 , o que responder? Você
deverá pensar no domínio mais amplo possível.

Existe alguma restrição para x? Não. A variável x pode assumir qualquer valor negativo, positivo
ou mesmo o zero. Desta maneira, o domínio mais amplo da função f é o conjunto dos números
reais.

𝐷j = ℝ

Assim, você deve estar atento para alguns problemas com certas operações como, por exemplo:

não é possível dividir por zero


não é possível calcular raiz de índice par e radicando negativo

Assim, quando outras indicações não são dadas, subentende-se que o domínio de uma função f
é o domínio de existência da expressão algébrica no conjunto dos números reais, ou seja, o
conjunto de todos os valores reais de x para os quais as operações indicadas na expressão
algébrica dada podem ser efetuadas. Esta é a regra do domínio máximo.

Exemplo: Determine o domínio das funções definidas por

2p]^ 2pqt u ^
𝑓(𝑥) = pqr
, 𝑔(𝑥) = √2𝑥 + 4 e ℎ(𝑥) = , 𝑖(𝑥) = √−𝑥 + 8 e 𝑗(𝑥) = u .
√p]2 √rp]t

Resolução

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I) f(x)

Lembre-se que não é possível dividir por zero. Assim, a condição de existência é que o
denominador não pode ser zero.

𝑥+3≠0

𝑥 ≠ −3

Assim, o domínio mais amplo da função f pode ser escrito de várias formas:

𝐷j = ℝ − {−3} = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≠ −3} = (−∞, −3) ∪ (−3, +∞)

II) g(x)

No campo dos números reais, não podemos calcular raiz quadrada de número negativo. Assim, a
condição de existência é que o radicando tem que ser não-negativo.

2𝑥 + 4 ≥ 0

2𝑥 ≥ −4

𝑥 ≥ −2

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𝐷z = [−2, +∞) = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≥ −2}

III) h(x)

Há duas restrições na função h. A primeira é que o denominador não pode ser zero. A segunda é
que o radicando não pode ser negativo. Ora, se não pode ser zero nem negativo, então

𝑥−2>0

𝑥>2

𝐷| = [2, +∞) = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 > 2}

IV) i(x)

Não há restrições para a função i. Podemos calcular raiz cúbica de qualquer número real.
Portanto,

𝐷} = ℝ

V) j(x)

Não há restrições para a raiz cúbica. Entretanto, o radicando está no denominador e, portanto,
não pode ser zero.

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3𝑥 − 9 ≠ 0

3𝑥 ≠ 9

𝑥≠3

Assim, o domínio mais amplo da função f pode ser escrito de várias formas:

𝐷j = ℝ − {3} = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≠ 3} = (−∞, 3) ∪ (3, +∞)

4.3 Reconhecimento gráfico de uma função

Para determinar se determinado gráfico de uma relação de A em B é uma função de A em B


devemos traçar retas perpendiculares ao eixo x passando por todos os pontos do conjunto
partida (A). Se todas as retas encontrarem o gráfico em apenas um ponto, então a dada relação
binária é uma função.

Exemplos

𝑓: 𝐴 → ℝ 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝐴 = [−1,2]

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A curva acima representa uma função já que todas as retas verticais encontram o gráfico apenas
uma vez.

𝑔: 𝐵 → ℝ 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝐵 = [0,6]

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4.4 Imagem de um elemento

Considere um par ordenado (x,y) pertencente a uma função 𝑓. O elemento y é chamado valor de
f do elemento x e escrevemos dessa forma: 𝑦 = 𝑓(𝑥).

Exemplo

Dada a função real definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥² + 1, calcule f(0), f(-1) e f(√2).

𝑓(0) = 02 + 1 = 1

𝑓(−1) = (−1)2 + 1 = 2

𝑓•√2‚ = (√2)2 + 1 = 3

Isto significa que o gráfico da função 𝑓 passa pelos pontos (0,1), (−1,2), (√2, 3). Podemos
também dizer que o número 0 manda uma flecha para o número 1, o número −1 manda uma
flecha para o número 2 e o número √2 manda uma flecha para o número 3.

É importante ressaltar que f(x) é a imagem do elemento x pela função f. Alguns livros e
professores costumam cometer um abuso de linguagem ao dizer “a função f(x)” quando
deveriam dizer “a função f”.

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4.5 Reconhecimento gráfico do conjunto imagem

Para identificar graficamente o conjunto imagem de uma função, basta projetar o gráfico da
função sobre o eixo y.

No exemplo acima, o conjunto imagem é o intervalo fechado de -1 a 6, ou seja, 𝐼𝑚 = [−1,6] =


{𝑦 ∈ ℝ| − 1 ≤ 𝑦 ≤ 6}.

4.6 Zero de uma função

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Exemplo: Determine os zeros da função definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6.

Resolução

Basta resolver a equação 𝑓(𝑥) = 0.

𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = 0

−𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐 −(−5) ± „(−5)2 − 4 ∙ 1 ∙ 6 5 ± 1


𝑥= = =
2𝑎 2∙1 2

𝑥 = 2 𝑜𝑢 𝑥 = 3

Isto significa que o gráfico da função 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6 toca o eixo 𝑥 nos pontos de abscissa 2 e
3 (veremos isto com mais detalhes ainda nesta aula na teoria sobre função quadrática).

4.7 Qualidades de uma função

São qualidades de uma função de A em B ser sobrejetora (ou sobrejetiva), injetora (ou injetiva),
bijetora (ou bijetiva), par, ímpar e periódica. Vamos definir e exemplificar cada uma dessas
qualidades.

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4.7.1 Função Sobrejetora

Dizemos que uma função f de A em B é sobrejetora (ou sobrejetiva) se e somente se o


contradomínio é igual ao conjunto imagem.

Observe que qualquer função não-sobrejetiva f de A em B pode ser transformada em uma função
sobrejetiva reduzindo-se o seu contradomínio.

Em outras palavras, se uma função é não-sobrejetiva, ou seja, se estão sobrando elementos no


contradomínio, podemos transformar esta função em uma função sobrejetiva simplesmente
excluindo os elementos do contradomínio que não participam da função.

Para reconhecer uma função sobrejetiva num diagrama sagital, basta verificar se todos os
elementos do contradomínio “recebem” flecha.

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4.7.2 Função Injetora

Dizemos que uma função f de A em B é injetora (ou injetiva) se e somente se elementos distintos
do domínio possuem imagens distintas. Em outras palavras, se 𝑥^ ≠ 𝑥2 , então 𝑓(𝑥^ ) ≠ 𝑓(𝑥2 ).

No diagrama sagital, uma função é injetiva quando não há flechas convergindo para o mesmo
elemento no contradomínio.

Para reconhecer uma função injetiva na representação cartesiana traçam-se retas horizontais ao
longo do contradomínio da função.

Se cada uma dessas retas cortar o gráfico em apenas um ponto ou não cortar o gráfico, então a
função é injetiva. Se alguma reta cortar o gráfico em mais de um ponto, a função será não-
injetiva.

Exemplos:

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As funções acima não são injetoras porque elementos diferentes do domínio possuem a mesma
imagem. Nestes casos, x1 envia uma flecha para y1 e x2 também envia uma flecha para y1.

Observe agora estes exemplos:

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Observe que para elementos distintos do domínio, eles sempre têm imagens distintas. Os dois
exemplos anteriores são exemplos de funções injetoras.

Observe que qualquer reta horizontal que você traçar nos dois exemplos anteriores cortará o
gráfico em no máximo um ponto.

4.7.3 Função Bijetora

Uma função ser injetiva não implica em ela ser sobrejetiva. Reciprocamente, uma função ser
sobrejetiva não implica em ela ser injetiva. Porém, quando uma dada função 𝑓 for injetiva e
sobrejetiva, ela será chamada de função bijetiva (bijetora).

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4.7.4 Função par

Uma função é par se e somente se para todo elemento 𝑥 ∈ 𝐷j , −𝑥 ∈ 𝐷j e 𝑓(−𝑥) = 𝑓(𝑥).

Em outras palavras, para que uma função seja par, para qualquer elemento do seu domínio, o
simétrico deste elemento obrigatoriamente deverá pertencer ao domínio e esses dois elementos
deverão ter a mesma imagem.

Assim, por exemplo, se o número 2 pertencer ao domínio, o número -2 deverá pertencer ao


domínio e os números 2 e -2 deverão enviar flechas para o mesmo número, ou seja, f(2) =
f(-2).

O gráfico de uma função par é sempre simétrico em relação ao eixo y, pois se o ponto (x,y)
pertence ao gráfico, o ponto (-x,y) também pertencerá ao gráfico.

O eixo y funciona como um espelho para a função.

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Para que uma função polinomial seja par, todos os expoentes de x devem ser números pares.

Assim, a função real f definida por 𝑓(𝑥) − 5𝑥 † + 7𝑥 2 − 2 é uma função par. Observe que 2 = 2𝑥 ‡ .

Observe, por exemplo, que:

𝑓(2) = −5 ∙ 2† + 7 ∙ 22 − 2 = −54

𝑓(−2) = −5 ∙ (−2)† + 7 ∙ (−2)2 − 2 = −54

Isto ocorrerá para quaisquer valores de x e –x justamente porque f é uma função par.

A função real g definida por 𝑔(𝑥) = 2𝑥 r − 4 não é uma função par. Observe, por exemplo, que:

𝑓(1) = 2 ∙ 1r − 4 = −2

𝑓(−1) = 2 ∙ (−1)r − 4 = −6

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4.7.5 Função Ímpar

Uma função é ímpar se e somente se para todo elemento 𝑥 ∈ 𝐷j , −𝑥 ∈ 𝐷j e 𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥).

Em outras palavras, para que uma função seja ímpar, para qualquer elemento do seu domínio, o
simétrico deste elemento obrigatoriamente deverá pertencer ao domínio e esses dois elementos
deverão ter imagens simétricas.

Assim, por exemplo, se o número 4 pertencer ao domínio, o número -4 deverá pertencer ao


domínio e os números 4 e -4 deverão enviar flechas para elementos simétricos, ou seja, f(4)
= -f(-4).

Para ficar mais simples: se 4 envia uma flecha para -7, -4 enviará uma flecha para 7; se o número
2 envia uma flecha para o número 5, o número -2 enviará uma flecha para o número -5. Isto
implica que se zero é elemento do domínio, então f(0) = 0. Por quê?

Ora, se f(0) = 5 e f é uma função ímpar, então o simétrico de 0, que é o próprio 0, deveria enviar
uma flecha para -5 e, assim, teríamos f(0) = -5. Neste caso, o número zero estaria enviando duas
flechas, o que não é permitido para que f seja considerada uma função.

O gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem O do plano cartesiano. O gráfico
a seguir representa um exemplo de função ímpar:

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Para que uma função polinomial seja ímpar, todos os expoentes de x devem ser números
ímpares.

Exemplo: a função real f definida por 𝑓(𝑥) = 4𝑥 ˆ − 6𝑥 r é uma função ímpar. Observe, por
exemplo, que:

𝑓(2) = 4 ∙ 2ˆ − 6 ∙ 2r = 80

𝑓(−2) = 4 ∙ (−2)ˆ − 6 ∙ (−2)r = −80

𝑓(0) = 0

Observe ainda que, por exemplo, a função g definida por 𝑔(𝑥) = 4𝑥 ˆ − 6𝑥 r + 7 não é uma
função ímpar, pois 7 = 7𝑥 ‡ . Observe que 𝑔(0) = 7. Se g fosse ímpar, obrigatoriamente g(0)
deveria ser igual a 0.

Muitas funções numéricas não têm paridade, ou seja, não são pares nem ímpares.

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4.7.6 Funções Periódicas

Uma função f é periódica se existe um número real não-nulo p tal que, para todo 𝑥 ∈ 𝐷j , (𝑥 +
𝑝) ∈ 𝐷j e 𝑓(𝑥 + 𝑝) = 𝑓(𝑥).

O número real não-nulo p é o período da função periódica f. Funções periódicas aparecem


frequentemente no estudo de trigonometria. A função seno, por exemplo, é uma função
periódica por 𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 2𝜋) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) para todo x.

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5. COMPOSIÇÃO DE FUNÇÕES

Considere, por exemplo, a função 𝑓: 𝑅 → 𝑅

𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 2

Calcule f(1), f(2) e f(-3).

𝑓(1) = 3 ∙ 1 − 2 = 1

𝑓(2) = 3 ⋅ 2 − 2 = 4

𝑓(−3) = 3 ⋅ (−3) − 2 = −11

Considere agora a função 𝑔: 𝑅 → 𝑅

𝑔(𝑥) = 2𝑥 + 5

Calcule g(1), g(4) e g(-11).

𝑔(1) = 2 ⋅ 1 + 5 = 7

𝑔(4) = 2 ⋅ 4 + 5 = 13

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𝑔(−11) = 2 ⋅ (−11) + 5 = −17

Dada a função ℎ: 𝑅 → 𝑅

ℎ(𝑥) = 6𝑥 + 1

Calcule h(1), h(2) e h(-3).

ℎ(1) = 6 ⋅ 1 + 1 = 7

ℎ(2) = 6 ∙ 2 + 1 = 13

ℎ(−3) = 6 ⋅ (−3) + 1 = −17

Vamos verificar no diagrama de flechas o que aconteceu.

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A primeira aplicação foi a função 𝑓. Ela relacionou o número 1 com o número 1, o número 2 com
o número 4 e o −3 com o número −11.

𝑓(1) = 1

𝑓(2) = 4

𝑓(−3) − 11

Em seguida, a função 𝑔 pegou esses valores (1,4,-11) e os relacionou com (7,13,-17),


respectivamente.

𝑔(1) = 7

𝑔(4) = 13

𝑔(−11) = −17

E o que a função ℎ fez? A função ℎ utilizou um atalho relacionando o número 1 como número 7
(sem passar pelo 1), o número 2 com o número 13 (sem passar pelo 4) e o número −3 com o
número −17 (sem passar pelo −11).

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ℎ(1) = 7

ℎ(2) = 13

ℎ(−3) = −17

Esta função “atalho” é a chamada função composta de g com f.

Em resumo: A função 𝑓 relaciona o número 𝑥 com o 𝑓(𝑥). A função 𝑔 pega o resultado da função
f e relaciona com a sua imagem. Ora, o resultado da função f é 𝑓(𝑥), portanto, a função 𝑔 levará o
𝑓(𝑥) para o 𝑔•𝑓(𝑥)‚.

Por isso o nome da função é composta de g com f (nesta ordem).

Assim, definimos a função ℎ pela lei de formação ℎ(𝑥) = 𝑔(𝑓(𝑥)).

E como descobrimos a lei de formação desta função “atalho”?

Vejamos a função 𝑔.

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𝑔(𝑥) = 2𝑥 + 5

Como se calcula, por exemplo, 𝑔(8)?

Basta substituir o 𝑥 por 8.

Como se calcula 𝑔•𝑓(𝑥)‚?

Basta substituir o 𝑥 por 𝑓(𝑥)!

𝑔(𝑓(𝑥)) = 2 ∙ 𝑓(𝑥) + 5 = 2 ∙ (3𝑥 − 2) + 5 = 6𝑥 − 4 + 5

𝑔•𝑓(𝑥)‚ = 6𝑥 + 1

Que é justamente a lei de formação da função h.

Pode-se indicar a função composta por 𝑔 ∘ 𝑓 (lê-se “g composta com f” ou “g bola f”). Ou seja,
𝑓 ∘ 𝑔(𝑥) = 𝑓•𝑔(𝑥)‚.

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6. FUNÇÃO INVERSA

Vamos observar uma função 𝑓 definida por 𝑦 = 2𝑥 − 1. Vamos considerar como domínio o
conjunto {1,2,3,4}. Neste caso, os valores assumidos pela função são:

𝑓(1) = 2 ∙ 1 − 1 = 1

𝑓(2) = 2 ∙ 2 − 1 = 3

𝑓(3) = 2 ∙ 3 − 1 = 5

𝑓(4) = 2 ∙ 4 − 1 = 7

Observe que a função f é bijetiva.

Vamos agora trocar os conjuntos de posição e associar cada elemento de B ao seu


correspondente de A. Teremos, dessa forma, construído uma função denominada função inversa
de f e representada pelo símbolo 𝑓 ]^ .

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Caso f não fosse injetiva, ao inverter o sentido das flechas, teríamos algum elemento de B
enviando mais de uma flecha.

Caso f não fosse sobrejetiva, ao inverter o sentido das flechas, teríamos algum elemento de B
“sobrando”.

Uma função f de A em B diz-se inversível ou invertível se e somente se a relação inversa f-1 é uma
função de B em A. É importante notar que uma função f de A em B é inversível se e somente se f
é bijetora.

A pergunta que surge é: como descobrir a lei de formação desta função?

É muito simples: pegamos a função original e trocamos os lugares dos “x” e dos “y”. Em seguida
isolamos o “y”.

Vejamos:

A função dada foi 𝑦 = 2𝑥 − 1.

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Trocamos “x” com “y”.

𝑥 = 2𝑦 − 1

𝑥 + 1 = 2𝑦

𝑥+1
𝑦=
2

Pronto! Esta é a lei da função inversa. Vamos substituir o valor de x pelos valores do novo
domínio {1,3,5,7}.

1+1
𝑦= =1
2

3+1
𝑦= =2
2

5+1
𝑦= =3
2

7+1
𝑦= =4
2

Assim como nas relações inversas, os gráficos de f e f-1 são simétricos em relação à bissetriz dos
quadrantes ímpares – a reta y = x.

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Vamos fazer mais alguns exemplos.

Obtenha a lei que define 𝑓 ]^ nos seguintes casos:

a) 𝑦 = 4𝑥 − 3

b) 𝑦 = 𝑥 r

1 − 2𝑥
𝑐) 𝑦 =
3

Resolução

a) Vamos trocar “x” com “y”, obtendo 𝑥 = 4𝑦 − 3.

𝑥 + 3 = 4𝑦

𝑥+3
𝑦= ⟵ 𝑓 ]^
4

b) Vamos trocar “x” com “y”, obtendo 𝑥 = 𝑦 r .

Para isolar o 𝑦 devemos extrair a raiz cúbica nos dois membros.

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u
„𝑦 r = u√𝑥

u
𝑦 = √𝑥 ⟵ 𝑓 ]^

c) Trocando “x” com “y”:

1 − 2𝑦
𝑥=
3

3𝑥 = 1 − 2𝑦

2𝑦 = 1 − 3𝑥

1 − 3𝑥
𝑦= ⟵ 𝑓 ]^
2

6.1 Função inversa da função homográfica

A função homográfica é uma função com lei de formação

𝑎𝑥 + 𝑏
𝑓(𝑥) =
𝑐𝑥 + 𝑑

onde c é um número não-nulo e 𝑎𝑑 ≠ 𝑏𝑐.

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Vamos calcular a sua inversa.

𝑎𝑦 + 𝑏
𝑥=
𝑐𝑦 + 𝑑

𝑥(𝑐𝑦 + 𝑑) = 𝑎𝑦 + 𝑏

𝑐𝑥𝑦 + 𝑑𝑥 = 𝑎𝑦 + 𝑏

𝑐𝑥𝑦 − 𝑎𝑦 = −𝑑𝑥 + 𝑏

𝑦 ∙ (𝑐𝑥 − 𝑎) = −𝑑𝑥 + 𝑏

−𝑑𝑥 + 𝑏
𝑦=
𝑐𝑥 − 𝑎

−𝑑𝑥 + 𝑏
𝑓 ]^ (𝑥) =
𝑐𝑥 − 𝑎

Observe que b e c permaneceram em seus lugares. Já a e d permutaram seus lugares e também


trocaram os seus sinais.

Você também poderia simplesmente trocar a e d de lugar e inverter os sinais de b e c. Para


chegar neste resultado, basta multiplicar numerador e denominador por -1. Isto pode aparecer
em alguma questão para confundir o candidato.

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Assim, podemos escrever

𝑑𝑥 − 𝑏
𝑓 ]^ (𝑥) =
−𝑐𝑥 + 𝑎

]r“q”
Exemplo: Determinar a lei de formação da inversa da função bijetiva f(x) = .
2“]ˆ

Resolução

Aplicando o resultado obtido, temos:

5𝑥 + 7
𝑓 ]^ (𝑥) =
2𝑥 + 3

6.2 Propriedades das funções inversíveis

Se a função 𝑓: 𝐴 → 𝐵 é inversível, então (𝑓 ∘ 𝑓 ]^ )(𝑥) = (𝑓 ]^ ∘ 𝑓)(𝑥) = 𝑥.

Se as funções 𝑓: 𝐴 → 𝐵 𝑒 𝑔: 𝐵 → 𝐶 são inversíveis, então a função composta 𝑔 ∘ 𝑓: 𝐴 → 𝐶


também é inversível e sua inversa é dada por (𝑔 ∘ 𝑓)]^ = 𝑓 ]^ ∘ 𝑔]^ .

Exemplo: Seja 𝑓(𝑥) = 2𝑥 − 1. Calcule (𝑓 ∘ 𝑓 ]^ )(𝑥) 𝑒 (𝑓 ]^ ∘ 𝑓)(𝑥).

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Resolução

Pelo teorema dado, temos que (𝑓 ∘ 𝑓 ]^ )(𝑥) = 𝑥 e (𝑓 ]^ ∘ 𝑓)(𝑥) = 𝑥. Vamos resolver este
exercícios sem o teorema.

Primeiro vamos determinar a lei de formação de 𝑓 ]^ .

𝑥 = 2𝑦 − 1

𝑥 + 1 = 2𝑦

𝑥+1
𝑦=
2

𝑥+1
𝑓 ]^ (𝑥) =
2

Vamos calcular (𝑓 ∘ 𝑓 ]^ )(𝑥).

Lembre-se que (𝑓 ∘ 𝑓 ]^ )(𝑥) = 𝑓(𝑓 ]^ (𝑥)). Assim, devemos substituir x por 𝑓 ]^ (𝑥) na função f.

𝑓(𝑥) = 2𝑥 − 1

𝑥+1
𝑓•𝑓 ]^ (𝑥)‚ = 2𝑓 ]^ (𝑥) − 1 = 2 ∙ • –−1=𝑥+1−1=𝑥
2

Vamos agora calcular (𝑓 ]^ ∘ 𝑓)(𝑥) = 𝑓 ]^ (𝑓(𝑥)). Devemos substituir x por f(x) na função f-1.

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𝑥+1
𝑓 ]^ (𝑥) =
2

𝑓(𝑥) + 1 2𝑥 − 1 + 1 2𝑥
𝑓 ]^ (𝑓(𝑥)) = = = =𝑥
2 2 2

Exemplo: Dadas as funções reais 𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 5 e 𝑔(𝑥) = −2𝑥 + 8, mostre que é válida a
expressão (𝑔 ∘ 𝑓)]^ = 𝑓 ]^ ∘ 𝑔]^ .

Resolução

i) Inversa de f

𝑥 = 3𝑦 − 5

𝑥+5
𝑦=
3

𝑥+5
𝑓 ]^ (𝑥) =
3

ii) Inversa de g

𝑥 = −2𝑦 + 8

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−2𝑦 = 𝑥 − 8

2𝑦 = −𝑥 + 8

−𝑥 + 8
𝑦=
2

−𝑥 + 8
𝑔]^ (𝑥) =
2

iii) 𝑔 ∘ 𝑓

(𝑔 ∘ 𝑓)(𝑥) = 𝑔•𝑓(𝑥)‚ = −2𝑓(𝑥) + 8 = −2(3𝑥 − 5) + 8

(𝑔 ∘ 𝑓)(𝑥) = −6𝑥 + 18

iv) (𝑔 ∘ 𝑓)]^

𝑥 = −6𝑦 + 18

6𝑦 = −𝑥 + 18

−𝑥 + 18
𝑦=
6

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−𝑥 + 18
(𝑔 ∘ 𝑓)]^ (𝑥) =
6

v) 𝑓 ]^ ∘ 𝑔]^

(𝑓 ]^ ∘ 𝑔]^ )(𝑥) = 𝑓 ]^ •𝑔]^ (𝑥)‚

Assim, devemos substituir x por 𝑔]^ (𝑥) na função 𝑓 ]^ .

−𝑥 + 8
]^
𝑓 •𝑔 ]^ (𝑥)‚
=
𝑔]^ (𝑥) + 5
= 2 + 5 = 1 ∙ •−𝑥 + 8 + 5–
3 3 3 2

−𝑥 + 8 5 −𝑥 + 8 + 10
𝑓 ]^ •𝑔]^ (𝑥)‚ = + =
6 3 6

−𝑥 + 18
𝑓 ]^ •𝑔]^ (𝑥)‚ =
6

−𝑥 + 18
(𝑓 ]^ ∘ 𝑔]^ )(𝑥) =
6

Assim, mostramos neste exemplo que (𝑔 ∘ 𝑓)]^ (𝑥) = (𝑓 ]^ ∘ 𝑔]^ )(𝑥).

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7. ANÁLISE DO CRESCIMENTO DAS FUNÇÕES

Sejam f uma função numérica e I um intervalo de ℝ contido no domínio D(f) da função.

Consideremos dois valores 𝑥^ e 𝑥2 pertencentes a 𝐷(𝑓), sendo 𝑥^ < 𝑥2 , e suas respectivas


imagens 𝑓(𝑥^ ) 𝑒 𝑓(𝑥2 ).

O quociente

𝑓(𝑥2 ) − 𝑓(𝑥^ )
𝑚=
𝑥2 − 𝑥^

é denominado taxa de variação.

A função f diz-se:

i) crescente em I se e somente se a taxa de variação é positiva para todos os valores 𝑥^ , 𝑥2 ∈ 𝐼.

ii) decrescente em I se e somente se a taxa de variação é negativa para todos os valores 𝑥^ , 𝑥2 ∈


𝐼.

iii) constante em I se e somente se a taxa de variação é nula para todos os valores 𝑥^ , 𝑥2 ∈ 𝐼.

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Alguns livros fazem distinção entre “função crescente” e “função estritamente crescente”.
Entretanto, esses conceitos ficam além dos nossos objetivos.

Observe estes conceitos graficamente.

- A função é crescente no intervalo (x1, x2).

- A função é constante no intervalo (x2, x3).

- A função é decrescente no intervalo (x3, x4).

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8. ANÁLISE DO SINAL DE UMA FUNÇÃO

Estudar o sinal de uma função significa dizer quando a função é positiva, negativa ou nula.

Quando a função está representada no plano cartesiano, basta analisar se a ordenada de cada
ponto é positiva, nula ou negativa.

O que nos interessa é o comportamento da curva em relação ao eixo das abscissas (eixo x). A
função é positiva quando a curva está acima do eixo x; a função é negativa quando a curva está
abaixo do eixo x; a função é nula nos pontos em que a curva corta o eixo x.

No exemplo acima, temos:

𝑓 (𝑥 ) = 0 ⟺ 𝑥 = −5 𝑜𝑢 𝑥 = −3 𝑜𝑢 𝑥 = 1/2 𝑜𝑢 𝑥 = 2
— 𝑓(𝑥) < 0 ⟺ 𝑥 < −5 𝑜𝑢 1/2 < 𝑥 < 2
𝑓(𝑥) > 0 ⟺ −5 < 𝑥 < −3 𝑜𝑢 − 3 < 𝑥 < 1/2 𝑜𝑢 𝑥 > 2

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9. LISTA DE QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES

1. (CETRO 2007/TRT-SC 2007)

Assinale a alternativa que não representa gráfico de uma função y = f(x).

2. (Petrobras 2010/CESGRANRIO)

Na função f(x)= −x2 + 3x − 1, a imagem de − 1 é

(A) −5

(B) −3

(C) 0

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(D) +1

(E) +3

3. (FUNRIO 2008/SUFRAMA)

Seja 𝒇 uma função que tem como domínio o conjunto A={Ana, José, Maria, Paulo, Pedro} e
como contradomínio o conjunto B={1,2,3,4,5}. A função f associa a cada elemento x em A o
número de letras distintas desse elemento x. Com base nessas informações, pode-se afirmar que

a) elementos distintos no domínio estão associados a distintos elementos no contradomínio.

b) todo elemento do contradomínio está associado a algum elemento do domínio.

c) f não é uma função.

d) 𝑓(𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎) = 5

e) 𝑓(𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜) = 𝑓(𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜)

4. (ESAF 1996/AFTN)

Em um laboratório de experiências veterinárias foi observado que o tempo requerido para um


coelho percorrer um labirinto, na enésima tentativa, era dado pela função C(n) = (3+12/n)
minutos. Com relação a essa experiência pode-se afirmar, então, que um coelho:

a) consegue percorrer o labirinto em menos de três minutos.

b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na quinta tentativa.

c) gasta oito minutos para percorrer o labirinto na terceira tentativa.

d) percorre o labirinto em quatro minutos na décima tentativa.

e) percorre o labirinto numa das tentativas, em três minutos e trinta segundos.

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5. (ESAF 2008/ISS-Natal)

Uma função definida no conjunto dos números inteiros satisfaz a igualdade 𝒇(𝒙) − (𝒙 + 𝟏) ∙
𝟑
𝒇•√𝟐 − 𝒙‚ = √𝒙, para todo 𝒙 inteiro. Com estas informações, conclui-se que 𝒇(𝟎) é igual a:

a) −2]^/r

b) 2]^/r

c) −2^/r

d) 2]2/r

e) −2]2/r

6. (FUNRIO 2008/SUFRAMA)

Se R denota o conjunto dos números reais e 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙 + 𝟕 e 𝒈(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 + 𝟑 são funções de


R em R, então a lei de definição da função composta 𝒇 ∘ 𝒈 é dada por

a) 𝑥 2 − 3𝑥 + 1

b) 2𝑥 2 − 4𝑥 + 13

c) 𝑥 † − 3𝑥 2 + 9

d) 2𝑥 † − 5𝑥 2 + 36

e) 𝑥 † − 𝑥 2 + 𝑥 − 1

7. (ESAF 2008/AFC-STN)

A calculadora de Eliane tem duas teclas especiais, T1 e T2, que realizam operações diferentes. A
tecla T1 transforma o número t que está no visor em 1/t. A tecla T2 transforma o número t que
está no visor em 1– t. Eliane digita um número no visor. A seguir, de forma sucessiva e
alternadamente, ela digita as duas teclas especiais, iniciando por T1 , isto é: T1, T2, T1, T2, T1,
T2 .... . Sabendo-se que após 1204 operações o visor mostrava o número 5, pode-se
corretamente concluir que o número que Eliane digitou no visor é igual a:

a) 0,8

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b) 0,7

c) 2,5

d) 0,42

e) 0,36

8. (ESAF 2008/TFC – CGU)

A função 𝒇: 𝑹 → 𝑹 é tal que, para todo número real x, f(3x) = 3f(x). Sabendo-se que f(9) = 45,
então o valor de [f(1)]2 é igual a:

a) 25

b) 15

c) 0

d) 30

e) 35

9. (CESGRANRIO/Petrobras 2012)

Sejam 𝒇: ℝ → ℝ, 𝒈: ℝq → ℝ e 𝒉: ℝ → ℝq as funções definidas por 𝒇(𝒙) = 𝒈(𝒙) = 𝒉(𝒙) = 𝒙𝟐 . Quais,


dentre as funções apresentadas, são injetoras?

(A) f, g e h

(B) g e h, apenas.

(C) g, apenas.

(D) h, apenas.

(E) nenhuma das três funções.

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10. (CESGRANRIO/Petrobras 2012)

Toma-se um conjunto P com 2 elementos e um conjunto Q com 3 elementos. Quantas são as


possíveis relações não vazias de P em Q?

(A) 6

(B) 8

(C) 16

(D) 48

(E) 63

11. (CONSULPLAN 2011/Pref. de Monte Belo-MG)

Sejam os conjuntos P = {3, 5, 7, 9, 10} e S = {2, 3, 7, 8, 10}. Qual dos pares ordenados a seguir
pertencem, respectivamente aos produtos cartesianos S x P e P x S?

A) (9, 3) e (10, 8)

B) (10, 3) e (7, 5)

C) (10, 5) e (9, 7)

D) (7, 9) e (2, 9)

E) (7, 8) e (3, 2)

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12. (FGV 2010/CODEBA)

A figura ilustra o gráfico de uma função f de ℝ em ℝ.

Com relação às informações do gráfico, analise as afirmativas a seguir:

I. f(0) > 0

II. f(1) < 0

III. f(2) > 0

Está(ão) correta(s) somente

(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e II.

(E) II e III.

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13. (CONESUL 2008/Prefeitura Municipal de Eldorado do Sul)

Seja a função f(x) = x² + 5, e g(x) = x – 4. A função composta 𝒇 ∘ 𝒈, para x = 2 é igual a

a) 9.

b) 5.

c) 6.

d) - 2.

e) - 4.

14. (IBFC 2015/Pref. de Petrópolis)

Para o professor é importante o reconhecimento da utilização de letras ao representar em


expressões. É importante identificarmos o coeficiente e a sua parte literal. Essa linguagem na
matemática, é representada por expressões de termos semelhantes. A expressão algébrica
x2+5x−4, quando x=2, equivale a:

a) 4.

b) 9.

c) 6.

d) 10.

15. (IBFC 2015/CM de Vassouras)

Considere os conjuntos A = {0,1,2,3,4} e B = {2,3,4,5}. Dentre as alternativas, a única que não


representa uma relação de A em B, é:

a) {(0,2); (1,3);(2,5)}

b) {(1,4);(3,2); (2,5);(0,3)}

c) {(0,5);(2,4)}

d) {(0,2);(1,4);(0,5)}

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e) {(1,5);(2,4);(5,2)}

16. (CM de Vassouras 2016/IBFC)

O gráfico da função f(x) = -3x+b intercepta o eixo das abscissas (eixo x) no ponto A(-2,0). Nessas
condições o valor de b é:

a) 1,5

b) -1,5

c) 6

d) 2/3

e) -6

17. (IBFC 2015/Pref. de Petrópolis)

Calcule a quantidade algébrica de C. Para isso considere que a raiz da equação x2 –7x–2c é −3.
Assinale a alternativa correspondente.

a) 12.

b) 7.

c) 15.

d) 29.

18. (ESAF 2016/ANAC)

Sejam f(x) = ax + 7 e g(x) = 3x + 6 funções do primeiro grau. O valor de "a" que faz com que
f(2) seja igual a g(3) é igual a

a) 6.

b) 3.

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c) 5.

d) 4.

e) 7.

19. (FCC 2016/SEDU-ES)

O gráfico abaixo é de uma função definida no intervalo real de −7 a 7.

A soma dos zeros dessa função é igual a

(A) 14.

(B) 9.

(C) −3.

(D) 19.

(E) 0.

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20. (CONSULPLAN 2016/CBM-PA)

Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Para a função 𝒇: ℕ → ℕ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝟏, o conjunto imagem é tal que 𝑰𝒎(𝒇) = ℕ∗ .

( ) O domínio da função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = √𝟑 − 𝒙 é tal que é tal que 𝑫(𝒇) =
{𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < 𝟑}.

( ) Dada a função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟒, seu domínio é tal que 𝑫(𝒇) = ℝ.

A sequência está correta em

A) V, F, V.

B) V, F, F.

C) V, V, F.

D) F, V, V.

E) F, F, V.

21. (CONSULPLAN 2016/CBM-PA)

“O domínio da função 𝒇(𝒙) = 𝒍𝒐𝒈𝟓 (𝟐𝒙 − 𝟒) é 𝑫(𝒇) = {𝒙 ∈ ℝ|____________}. Assinale a


alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

a) x > 2.

b) x < 2.

c) x < 5

d) x > 1/5

e) x < 2/5

22. (CONSULPLAN 2010/ CM de Santo Antônio do Grama-MG)

Sejam as funções 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙 + 𝟒 e 𝒈(𝒙) = 𝟐𝒙 − 𝟏. O valor do produto 𝒇]𝟏 (𝟕) ∙ 𝒈]𝟏 (𝟗) é igual a:

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a) 2

b) 7

c) 5

d) 8

e) 9

23. (CONSULPLAN 2010/CM de Santo Antônio do Grama-MG)

Sejam f(x) = 2x + 3 e f(g(x)) = 2x + 1. Assim, g(4) é igual a:

a) 2

b) 5

c) 6

d) 3

e) 7

24. (CONSULPLAN 2010/Santa Maria Madalena-RJ)

Seja f(x) = 2x – 5 e f(g(x)) = 4x – 3. Qual é o valor de k para que g(k) seja igual a 7?

a) 3

b) 5

c) 2

d) 1

e) 6

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25. (CONSULPLAN 2010/Santa Maria Madalena-RJ)

Qual das funções a seguir apresenta domínio diferente das demais funções?

a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 2𝑥 + 1

b) 𝑓(𝑥) = 2 − 𝑥

c) 𝑓(𝑥) = √𝑥 + 4

u
d) 𝑓(𝑥) = √𝑥 − 2

e) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 5

26. (CONSULPLAN 2010/Santa Maria Madalena-RJ)

Sobre a função f(x), cujo gráfico está representado a seguir, é correto afirmar que:

A) f(x) é decrescente para 0 < x < 2

B) f(1) > f(−1)

C) f(x) < 0 para x = −1

D) f(1) < f(−2)

E) f(x) é crescente para −2 < x < 0

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27. (CESGRANRIO 2006/IBGE)

Para cada pessoa x, sejam f(x) o pai de x e g(x) a mãe de x. A esse respeito, assinale a afirmativa
FALSA.

(A) f[f(x)] = avô paterno de x

(B) g[g(x)] = avó materna de x

(C) f[g(x)] = avô materno de x

(D) g[f(x)] = avó paterna de x

(E) f[g(x)] = g[f(x)]

28. (IBFC 2016/TCM-RJ)

Dada a função f(x) = 3x – 2 e g(x) = (x+8)/3, então g(f(-1)) é:

a) -1

b) 0

c) 1

d) 5

(Pref. de São Luís 2017/CESPE-UnB)

Texto 11A1AAA

Se 𝒙 ≥ 𝟎 representa a quantidade de quilômetros percorridos por um veículo em determinado


dia, então:

𝒙
• 𝒇(𝒙) = 𝟏𝟐 representa a quantidade de litros de combustível consumido pelo veículo para
percorrer x quilômetros;
𝒙
• 𝒈(𝒙) = 𝟔𝟎 − 𝟏𝟐 representa a quantidade de litros de combustível que restam no tanque
do veículo depois de percorridos x quilômetros.

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29. Tendo como referência as informações do texto 11A1AAA e considerando que o veículo
tenha iniciado o percurso com o tanque de combustível cheio, se, no dia mencionado, o
condutor parar o veículo para abastecer quando restarem exatamente 15 litros de combustível
no tanque, então, até aquele instante, o veículo terá percorrido

A) mais de 150 km e menos de 300 km.

B) mais de 300 km e menos de 450 km.

C) mais de 450 km e menos de 600km.

D) mais de 600 km.

E) menos de 150 km.

30. Ainda com base no texto 11A1AAA, se 𝑚(𝑥) = 𝑥 − 240 e se a função composta 𝑄(𝑥) =
(𝑔 ∘ 𝑚)(𝑥) = 𝑔(𝑚(𝑥)) representa a quantidade de litros de combustível que resta no tanque de
um veículo depois de percorrer x quilômetros, tendo iniciado o percurso com o tanque cheio,
então o tanque de combustível desse veículo tem capacidade para

A) mais de 90 litros e menos de 95 litros.

B) mais de 95 litros.

C) 80 litros.

D) mais de 80 litros e menos de 85 litros.

E) mais de 85 litros e menos de 90 litros.

31. Se 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥) são as funções definidas no texto 11A1AAA, e se ℎ(𝑥) = 𝑓(𝑥)/𝑔(𝑥), então
a inversa ℎ]^ (𝑥) pode ser expressa por:

𝑥+1
𝑎) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥 − 720

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𝑥+1
𝑏) ℎ]^ (𝑥) = −
720 + 𝑥

𝑥+1
𝑐) ℎ]^ (𝑥) =
720𝑥
720𝑥
𝑑) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥+1

720 − 𝑥
𝑒) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥+1

32. (ESAF 2012/AFRFB)

𝒙q𝟏
A função bijetora dada por 𝒇(𝒙) = possui domínio no conjunto dos números reais, exceto o
𝒙]𝟐
número 2, ou seja: ℝ − {𝟐}. O conjunto imagem de f(x) é o conjunto dos números reais menos o
número 1, ou seja: ℝ − {𝟏}. Desse modo, diz-se que f(x) é uma função de ℝ − {𝟐} em ℝ − {𝟏}.
Com isso, a função inversa de f, denotada por f -1, é definida como

2𝑥 + 1
𝑎) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {1} 𝑒𝑚 ℝ − {2}
𝑥−1
2𝑥 − 1
𝑏) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {1} 𝑒𝑚 ℝ − {2}
𝑥+1

2𝑥 − 1
𝑐) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {2} 𝑒𝑚 ℝ − {1}
𝑥−1
𝑥−2
𝑑) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − 1 𝑒𝑚 ℝ − 2
𝑥+1

𝑥−2
𝑒) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − 2 𝑒𝑚 ℝ − 1
𝑥+1

33. (ESAF 2014/AFRFB)

Considere a função bijetora 𝒇 de ℝ 𝒆𝒎 ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟏, se 𝒙 ≥ 𝟎 e 𝒇(𝒙) = 𝒙 − 𝟏, se


𝒙 < 𝟎, em que ℝ é o conjunto dos números reais. Então, os valores da função inversa de f,
quando x = -8 e x = 8 são respectivamente, iguais a:

a) -7 ; 3

b) -7; -3

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c) 1/9 ; 1/63

d) -1/9 ; -1/63

e) -63 ; 9

34. (FUNCAB 2015/CRF-RO)

𝟒𝒙q𝟑
Sendo 𝒇(𝒙) = uma função bijetora, o valor de 𝒇(𝟏) + 𝒇]𝟏 (𝟏) é:
𝟓q𝟐𝒙

a) -1

b) 2

c) 3

d) 1

e) 0

35. (FUNCAB 2015/CRF-RO)

Dada a função definida por 𝒇(𝒙 + 𝟐) = 𝟑𝒙 + 𝟓. O valor de 𝒇(𝟑) ∙ 𝒇(−𝟑) é:

a) 18

b) -80

c) 42

d) -70

e) -56

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10. GABARITOS

2. C
3. A
4. E
5. E
6. A
7. B
8. A
9. A
10. C
11. E
12. C
13. C
14. A
15. D
16. E
17. E
18. C
19. D
20. B
21. A
22. A
23. C
24. D
25. A
26. C
27. D
28. E
29. C
30. C
31. C
32. D
33. A
34. A
35. B
36. B

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11. LISTA DE QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES COM COMENTÁRIOS

1. (CETRO 2007/TRT-SC 2007)

Assinale a alternativa que não representa gráfico de uma função y = f(x).

Comentário

O gráfico de uma função não pode possuir mais de um ponto na mesma vertical. Portanto, o
gráfico da letra C não representa uma função.

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Gabarito: C

2. (Petrobras 2010/CESGRANRIO)

Na função f(x)= −x2 + 3x − 1, a imagem de − 1 é

(A) −5

(B) −3

(C) 0

(D) +1

(E) +3

Comentário

Para calcular a imagem do elemento −1, devemos simplesmente substituir 𝑥 por −1.

𝑓(−1) = −(−1)2 + 3 ∙ (−1) − 1

𝑓(−1) = −1 − 3 − 1 = −5

Gabarito: A

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3. (FUNRIO 2008/SUFRAMA)

Seja 𝒇 uma função que tem como domínio o conjunto A={Ana, José, Maria, Paulo, Pedro} e
como contradomínio o conjunto B={1,2,3,4,5}. A função f associa a cada elemento x em A o
número de letras distintas desse elemento x. Com base nessas informações, pode-se afirmar que

a) elementos distintos no domínio estão associados a distintos elementos no contradomínio.

b) todo elemento do contradomínio está associado a algum elemento do domínio.

c) f não é uma função.

d) 𝑓(𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎) = 5

e) 𝑓(𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜) = 𝑓(𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜)

Comentário

A função 𝑓 associa a cada elemendo 𝑥 em A o número de letras distintas desse elemento 𝑥.

Ana à possui 2 letras distintas.

José à possui 4 letras distintas.

Maria à possui 4 letras distintas.

Paulo à possui 5 letras distintas.

Pedro à possui 5 letras distintas.

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Desta maneira, podemos afirmar que:

𝑓(𝐴𝑛𝑎) = 2

𝑓(𝐽𝑜𝑠é) = 𝑓(𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎) = 4

𝑓(𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜) = 𝑓(𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜) = 5

Vamos analisar cada uma das alternativas de per si.

a) elementos distintos no domínio estão associados a distintos elementos no contradomínio.

Esta alternativa é falsa, pois há elementos no domínio que estão associados ao mesmo elemento
no contradomínio. Por exemplo, 𝑓(𝐽𝑜𝑠é) = 𝑓(𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎) = 4.

b) todo elemento do contradomínio está associado a algum elemento do domínio.

Esta alternativa é falsa, pois há elemento no contradomínio que não está associado com algum
elemento do domínio. Por exemplo, o número 3 não está associado.

c) f não é uma função.

Esta alternativa é falsa, pois 𝑓 é uma função. Todos os elementos de A se relacionam uma única
vez com algum elemento de B. Não sobram elementos em A e ninguém manda mais de uma
flecha.

d) 𝑓(𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎) = 5

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Falso. Maria tem 4 letras distintas. 𝑓(𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎) = 4.

e) 𝑓(𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜) = 𝑓(𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜)

Verdadeiro. Como foi visto, 𝑓(𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜) = 𝑓(𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜) = 5.

Gabarito: E

4. (ESAF 1996/AFTN)

Em um laboratório de experiências veterinárias foi observado que o tempo requerido para um


coelho percorrer um labirinto, na enésima tentativa, era dado pela função C(n) = (3+12/n)
minutos. Com relação a essa experiência pode-se afirmar, então, que um coelho:

a) consegue percorrer o labirinto em menos de três minutos.

b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na quinta tentativa.

c) gasta oito minutos para percorrer o labirinto na terceira tentativa.

d) percorre o labirinto em quatro minutos na décima tentativa.

e) percorre o labirinto numa das tentativas, em três minutos e trinta segundos.

Comentário

a) O número 𝑛 representa o número de tentativas para o coelho percorrer o labirinto.


Obviamente, este número 𝑛 é inteiro e positivo (número natural). Dividindo o número 12 por um
número natural, obtemos um número positivo. Portanto, o número 3+ 12/n é positivo e maior
que 3.

Desta maneira, a letra A é falsa.

b) Para calcular o tempo gasto para percorrer o labirinto na quinta tentativa, devemos substituir 𝑛
por 5.

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12
𝐶(𝑛) = 3 +
𝑛

12
𝐶(5) = 3 + = 5,4 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 = 5 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 + 0,4 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜 = 5 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 + 0,4 ∙ 60 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠
5

𝐶(5) = 5 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑒 24 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠

A alternativa B é falsa.

c) Para calcular o tempo gasto na terceira tentativa devemos substituir o valor de 𝑛 por 3.

12
𝐶(𝑛) = 3 +
𝑛

12
𝐶(3) = 3 + = 7 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
3

A alternativa C é falsa.

d) Para calcular o tempo gasto na décima tentativa devemos substituir o valor de 𝑛 por 10.

12
𝐶(𝑛) = 3 +
𝑛

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12
𝐶(10) = 3 + = 4,2 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
10

A alternativa D é falsa.

e) Queremos que o tempo seja igual a 3 minutos e 30 segundos = 3,5 minutos.

12
3+ = 3,5
𝑛

12
= 0,5
𝑛

0,5𝑛 = 12

12 120
𝑛= = = 24
0,5 5

Ou seja, o percurso é feito em 3 minutos e 30 segundos na 24ª tentativa.

Gabarito: E

5. (ESAF 2008/ISS-Natal)

Uma função definida no conjunto dos números inteiros satisfaz a igualdade 𝒇(𝒙) − (𝒙 + 𝟏) ∙
𝟑
𝒇•√𝟐 − 𝒙‚ = √𝒙, para todo 𝒙 inteiro. Com estas informações, conclui-se que 𝒇(𝟎) é igual a:

a) −2]^/r

b) 2]^/r

c) −2^/r

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d) 2]2/r

e) −2]2/r

Comentário

Na verdade, o enunciado deveria garantir que a igualdade vale para todo 𝑥 real. Vamos ver o
caso em que 𝑥 = 0. Substituindo 𝑥 por 0, temos:

u
𝑓(𝑥) − (𝑥 + 1) ∙ 𝑓•√2 − 𝑥‚ = √𝑥

u
𝑓(0) − (0 + 1) ∙ 𝑓•√2 − 0‚ = √0

𝑓(0) − 1 ∙ 𝑓•√2‚ = 0

𝑓(0) = 𝑓•√2‚ → 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝐼

Vejamos outro caso. Vamos fazer 𝑥 = √2. Temos:

u
𝑓•√2‚ − (√2 + 1) ∙ 𝑓•√2 − √2‚ = ²√2

³ µ
𝑓•√2‚ − •√2 + 1‚ ∙ 𝑓(0) = √2 → 𝑙𝑒𝑚𝑏𝑟𝑒 − 𝑠𝑒 𝑞𝑢𝑒 ² √𝑎 =
´ µ´
√𝑎

𝑓•√2‚ − √2 ∙ 𝑓(0) − 𝑓(0) = 2^/1 → 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝐼𝐼

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Vamos substituir a equação I na equação II, ou seja, onde tem 𝑓(√2) substituímos por 𝑓(0).

𝑓•√2‚ − √2 ∙ 𝑓(0) − 𝑓(0) = 2^/1

𝑓(0) − √2 ∙ 𝑓(0) − 𝑓(0) = 2^/1

−√2 ∙ 𝑓(0) = 2^/1

2^/1 2^/1
𝑓(0) = =−
−√2 2^/2

Lembre-se que para dividir potências de mesma base, devemos conservar a base e calcular a
diferença entre os expoentes.

1 1 1−3 2 1
− = =− =−
6 2 6 6 3

2^/1 2^/1
𝑓(0) = =− = −2]^/r
−√2 2^/2

Gabarito: A

6. (FUNRIO 2008/SUFRAMA)

Se R denota o conjunto dos números reais e 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙 + 𝟕 e 𝒈(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 + 𝟑 são funções de


R em R, então a lei de definição da função composta 𝒇 ∘ 𝒈 é dada por

a) 𝑥 2 − 3𝑥 + 1

b) 2𝑥 2 − 4𝑥 + 13

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c) 𝑥 † − 3𝑥 2 + 9

d) 2𝑥 † − 5𝑥 2 + 36

e) 𝑥 † − 𝑥 2 + 𝑥 − 1

Comentário

Queremos calcular a lei de formação da função [𝑓 ∘ 𝑔](𝑥) = 𝑓(𝑔(𝑥))

Devemos substituir o 𝑥 da função 𝑓 por 𝑔(𝑥).

𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 7

𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2 ⋅ 𝑔(𝑥) + 7

𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2 ⋅ (𝑥 2 − 2𝑥 + 3 ) + 7

𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2𝑥 2 − 4𝑥 + 6 + 7

𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2𝑥 2 − 4𝑥 + 13

Gabarito: B

7. (ESAF 2008/AFC-STN)

A calculadora de Eliane tem duas teclas especiais, T1 e T2, que realizam operações diferentes. A
tecla T1 transforma o número t que está no visor em 1/t. A tecla T2 transforma o número t que
está no visor em 1– t. Eliane digita um número no visor. A seguir, de forma sucessiva e
alternadamente, ela digita as duas teclas especiais, iniciando por T1 , isto é: T1, T2, T1, T2, T1,
T2 .... . Sabendo-se que após 1204 operações o visor mostrava o número 5, pode-se
corretamente concluir que o número que Eliane digitou no visor é igual a:

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a) 0,8

b) 0,7

c) 2,5

d) 0,42

e) 0,36

Comentário

Vamos começar com um exemplo numérico qualquer para entendermos bem o funcionamento
da calculadora. Digamos 𝑡 = 3.

A tecla T1 transforma o número t no número 1/t. Ou seja, esta tecla inverte o número. O inverso
de 3 é 1/3.

¶^ 1
3 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
3

Vamos agora apertar a tecla T2. A tecla T2 transforma o número t que está na tela no número 1-t.

Como o número que está na tela é igual a 1/3, a tecla T2 transformá-lo-á no número:

1 3−1 2
1− = =
3 3 3

¶^ 1 ¶2 2
2 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
2 3

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Vamos novamente apertar a tecla T1. A tecla T1 transforma o número t no número 1/t. Ou seja,
esta tecla inverte o número. O inverso de 2/3 é 3/2.

¶^ 1 ¶2 2 ¶^ 3
2 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
2 3 2

E assim sucessivamente...

Vamos começar com um número genérico 𝑥.

Apertando a tecla T1 deveremos inverter o número 𝑥 obtendo 1/x.

¶^ 1
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
𝑥

Vamos agora apertar a tecla T2. A tecla T2 transforma o número t que está na tela no número 1-t.

Como o número que está na tela é igual a 1/x, a tecla T2 transformá-lo-á no número:

1 𝑥−1
1− =
𝑥 𝑥

¶^ 1 ¶2 𝑥−1
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
𝑥 𝑥

p]^ p
Apertando a tecla T1 deveremos inverter o número p
obtendo p]^.

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¶^ 1 ¶2 𝑥−1 ¶^ 𝑥
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
𝑥 𝑥 𝑥−1

Vamos agora apertar a tecla T2. A tecla T2 transforma o número t que está na tela no número 1-t.

p
Como o número que está na tela é igual a p]^, a tecla T2 transformá-lo-á no número:

𝑥 𝑥−1−𝑥 −1
1− = =
𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1

¶^ 1 ¶2 𝑥−1 ¶^ 𝑥 ¶2 −1
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
𝑥 𝑥 𝑥−1 𝑥−1

]^ p]^
Apertando a tecla T1 deveremos inverter o número p]^ obtendo ]^
= −𝑥 + 1.

¶^ 1 ¶2 𝑥−1 ¶^ 𝑥 ¶2 −1 ¶^
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ −𝑥 + 1
𝑥 𝑥 𝑥−1 𝑥−1

Vamos agora apertar a tecla T2. A tecla T2 transforma o número t que está na tela no número 1-t.

Como o número que está na tela é igual a −𝑥 + 1, a tecla T2 transformá-lo-á no número:

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1 − (−𝑥 + 1) = 1 + 𝑥 − 1 = 𝑥

¶^ 1 ¶2 𝑥−1 ¶^ 𝑥 ¶2 −1 ¶^ ¶2
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ −𝑥 + 1 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ 𝑥
𝑥 𝑥 𝑥−1 𝑥−1

E assim, voltamos para a situação inicial: o número 𝑥 com a tecla T1 para ser apertada.

Entramos em um loop.

Resumindo: se você digita um número qualquer 𝑥 e aperta a sequência T1-T2-T1-T2-T1-T2 a


calculadora retorna o número inicialmente digitado.

São 1.204 operações com as teclas. Já que elas se repetem a cada 6 operações, vamos dividir
1.204 por 6.

Isto significa que apertaremos a sequência T1-T2-T1-T2-T1-T2 duzentas vezes e ainda


apertaremos mais 4 teclas: T1-T2-T1-T2

Ao apertar a sequência T1-T2-T1-T2-T1-T2 duzentas vezes (um total de 6 x 200 = 1.200


operações) voltamos para o número inicialmente digitado 𝑥. Sabemos que começando com o
número 𝑥 e apertando a sequência T1-T2-T1-T2 obtemos:

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¶^ 1 ¶2 𝑥−1 ¶^ 𝑥 ¶2 −1
𝑥 ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹ ·⎯⎯⎯⎯⎯⎯¹
𝑥 𝑥 𝑥−1 𝑥−1

]^
Então o número da tela é igual a p]^.

O enunciado nos disse que esse número é igual a 5.

−1
=5
𝑥−1

5 ∙ (𝑥 − 1) = −1

5𝑥 − 5 = −1

5𝑥 = −1 + 5

5𝑥 = 4

4
𝑥= = 0,8
5

Portanto, o número que Elaine digitou é igual a 0,8.

Gabarito: A

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8. (ESAF 2008/TFC – CGU)

A função 𝒇: 𝑹 → 𝑹 é tal que, para todo número real x, f(3x) = 3f(x). Sabendo-se que f(9) = 45,
então o valor de [f(1)]2 é igual a:

a) 25

b) 15

c) 0

d) 30

e) 35

Comentário

Sabemos que 𝑓(3𝑥) = 3𝑓(𝑥). Substituindo x por 3, temos:

𝑓(9) = 3𝑓(3)

45 = 3𝑓(3)

𝑓(3) = 15

Vamos agora substituir x por 1.

𝑓(3) = 3𝑓(1)

15 = 3𝑓(1)

𝑓(1) = 5

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Desta forma, temos:

[𝑓(1)]2 = 52 = 25

Gabarito: A

9. (CESGRANRIO/Petrobras 2012)

Sejam 𝒇: ℝ → ℝ, 𝒈: ℝq → ℝ e 𝒉: ℝ → ℝq as funções definidas por 𝒇(𝒙) = 𝒈(𝒙) = 𝒉(𝒙) = 𝒙𝟐 . Quais,


dentre as funções apresentadas, são injetoras?

(A) f, g e h

(B) g e h, apenas.

(C) g, apenas.

(D) h, apenas.

(E) nenhuma das três funções.

Comentário

Uma função é injetora quando elementos distintos do domínio possuem sempre imagens
distintas.

O domínio da função f é ℝ. Assim, por exemplo, os números 2 e -2 pertencem ao domínio de f.

Observe que 𝑓(2) = 22 = 4 e 𝑓(−2) = (−2)2 = 4. Assim, elementos distintos do domínio


possuem a mesma imagem. Portanto, a função f não é injetora.

O mesmo ocorre com a função h. Temos que ℎ(2) = 22 = 4 e ℎ(−2) = (−2)2 = 4. Assim,
elementos distintos do domínio possuem a mesma imagem. Portanto, a função h não é injetora.

O domínio da função g é ℝq . Isto significa que apenas números não-negativos pertencem ao


domínio de g.

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O menor elemento do domínio de g é 0.

𝑔(0) = 02 = 0

Observe que como apenas números não-negativos (o número zero e os números positivos)
pertencem ao domínio, os valores da função vão crescendo à medida que os valores de x vão
crescendo. Desta forma, elementos distintos do domínio sempre terão imagens distintas. Assim,
a função g é injetora.

Observe que a função g é injetora simplesmente porque não há elementos simétricos no seu
domínio, como ocorreu com as funções f e h.

Gabarito: C

10. (CESGRANRIO/Petrobras 2012)

Toma-se um conjunto P com 2 elementos e um conjunto Q com 3 elementos. Quantas são as


possíveis relações não vazias de P em Q?

(A) 6

(B) 8

(C) 16

(D) 48

(E) 63

Comentário

Lembre-se que o número de subconjuntos de um conjunto com n elementos é 2n.

O número de elementos de P cartesiano Q é 2 x 3 = 6. Uma relação de P em Q é qualquer


subconjunto de P x Q.

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Assim, P x Q possui 26 = 64 subconjuntos (relações). Desses 64 subconjuntos, apenas um é o


conjunto vazio.

Desta forma, há 64 – 1 = 63 relações não vazias de P em Q.

Gabarito: E

11. (CONSULPLAN 2011/Pref. de Monte Belo-MG)

Sejam os conjuntos P = {3, 5, 7, 9, 10} e S = {2, 3, 7, 8, 10}. Qual dos pares ordenados a seguir
pertencem, respectivamente aos produtos cartesianos S x P e P x S?

A) (9, 3) e (10, 8)

B) (10, 3) e (7, 5)

C) (10, 5) e (9, 7)

D) (7, 9) e (2, 9)

E) (7, 8) e (3, 2)

Comentário

Os elementos de S x P são pares ordenados (x,y) tais que 𝑥 ∈ 𝑆 e 𝑦 ∈ 𝑃.

Os elementos de P x S são pares ordenados (x,y) tais que 𝑥 ∈ 𝑃 e 𝑦 ∈ 𝑆.

Vamos analisar cada uma das alternativas separadamente.

A) (9, 3) e (10, 8)

O ponto (9,3) não pertence a S x P porque 9 ∉ 𝑆.

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O ponto (10,8) pertence a P x S, porque 10 é elemento de P e 8 é elemento de S.

B) (10, 3) e (7, 5)

O ponto (10,3) pertence a S x P, porque 10 ∈ 𝑆 e 3 ∈ 𝑃.

O ponto (7,5) não pertence a P x S, porque 5 ∉ 𝑆

C) (10, 5) e (9, 7)

O ponto (10,5) pertence a S x P, porque 10 ∈ 𝑆 e 5 ∈ 𝑃.

O ponto (9,7) pertence a P x S, porque 9 ∈ 𝑃 e 7 ∈ 𝑆.

D) (7, 9) e (2, 9)

O ponto (7,9) pertence a S x P, porque 7 ∈ 𝑆 e 9 ∈ 𝑃.

O ponto (2,9) não pertence a P x S, porque 2 ∉ 𝑃 e 9 ∉ 𝑆

E) (7, 8) e (3, 2)

O ponto (7,8) não pertence a S x P, porque 8 ∉ 𝑃.

Gabarito: C

12. (FGV 2010/CODEBA)

A figura ilustra o gráfico de uma função f de ℝ em ℝ.

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Com relação às informações do gráfico, analise as afirmativas a seguir:

I. f(0) > 0

II. f(1) < 0

III. f(2) > 0

Está(ão) correta(s) somente

(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e II.

(E) II e III.

Comentário

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O gráfico indica que a curva interceptará o eixo y em algum número negativo. Assim, podemos
concluir que f(0) < 0. Portanto, a frase I é falsa.

Observe que o gráfico corta o eixo x nos pontos de abscissa 1, 3 e 5. Em outras palavras, os
zeros da função são 1, 3 e 5. Desta forma, podemos concluir que f(1) = 0. A frase II é falsa.

Finalmente, o gráfico indica que f(2) é 3 (ou aproximadamente 3). Portanto, f(2) > 0. A frase III é
verdadeira.

Gabarito: C

13. (CONESUL 2008/Prefeitura Municipal de Eldorado do Sul)

Seja a função f(x) = x² + 5, e g(x) = x – 4. A função composta 𝒇 ∘ 𝒈, para x = 2 é igual a

a) 9.

b) 5.

c) 6.

d) - 2.

e) - 4.

Comentário

O símbolo 𝑓 ∘ 𝑔 é lido como “f composta com g” ou “f bola g” (por favor, nunca fale em voz alta
fog com a letra O no meio!).

E o que significa “f composta com g”. Existe uma operação entre funções denominada
composição.

No caso, 𝑓 ∘ 𝑔(𝑥) = 𝑓•𝑔(𝑥)‚.

Ou seja, primeiro aplicamos a função g. O resultado desta aplicação é colocado na função f.


Assim, para x = 2, devemos calcular primeiramente g(2).

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𝑔(𝑥) = 𝑥 − 4

𝑔(2) = 2 − 4 = −2

Assim,

𝑓 ∘ 𝑔(2) = 𝑓•𝑔(2)‚ = 𝑓(−2) = (−2)2 + 5 = 4 + 5 = 9.

Poderíamos ter calculado a lei de formação da função f o g.

Sabemos que 𝑓 ∘ 𝑔 (𝑥) = 𝑓•𝑔(𝑥)‚. Para calcular 𝑓•𝑔(𝑥)‚ devemos substituir o x da função f por
g(x).

Lembre-se que f(x) = x² + 5 e que g(x)=x – 4.

Dessa forma,

𝑓•𝑔(𝑥)‚ = [𝑔(𝑥)]2 + 5 = (𝑥 − 4)2 + 5 = 𝑥 2 − 8𝑥 + 16 + 5

𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 𝑥 2 − 8𝑥 + 21

Para x = 2,

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𝑓•𝑔(2)‚ = 22 − 8 ∙ 2 + 21 = 4 − 16 + 21 = 9

Gabarito: A

14. (IBFC 2015/Pref. de Petrópolis)

Para o professor é importante o reconhecimento da utilização de letras ao representar em


expressões. É importante identificarmos o coeficiente e a sua parte literal. Essa linguagem na
matemática, é representada por expressões de termos semelhantes. A expressão algébrica
x2+5x−4, quando x=2, equivale a:

a) 4.

b) 9.

c) 6.

d) 10.

Comentário

Vamos substituir x por 2.

22 + 5 ∙ 2 − 4 = 10

Gabarito: D

15. (IBFC 2015/CM de Vassouras)

Considere os conjuntos A = {0,1,2,3,4} e B = {2,3,4,5}. Dentre as alternativas, a única que não


representa uma relação de A em B, é:

a) {(0,2); (1,3);(2,5)}

b) {(1,4);(3,2); (2,5);(0,3)}

c) {(0,5);(2,4)}

d) {(0,2);(1,4);(0,5)}

e) {(1,5);(2,4);(5,2)}

Comentário

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Para que o conjunto de pares ordenados seja uma relação de A em B, o primeiro elemento de
cada par ordenado tem que pertencer ao conjunto A e o segundo elemento de cada par
ordenado tem que pertencer ao conjunto B.

Alternativa A – Os números 0, 1 e 2 pertencem ao conjunto A. Os números 2, 3 e 5 pertencem ao


conjunto B. É, portanto, uma relação de A em B.

Alternativa B - Os números 1, 3, 2 e 0 pertencem ao conjunto A. Os números 4, 2, 5 e 3


pertencem ao conjunto B. É, portanto, uma relação de A em B.

Alternativa C - Os números 0 e 2 pertencem ao conjunto A. Os números 5 e 4 pertencem ao


conjunto B. É, portanto, uma relação de A em B.

Alternativa D - Os números 0, 1 e 0 pertencem ao conjunto A. Os números 2, 4 e 5 pertencem ao


==7ee66==

conjunto B. É, portanto, uma relação de A em B.

Alternativa E – O número 5 não pertence ao conjunto A. Não é, portanto, uma relação de A em


B.

Gabarito: E

16. (CM de Vassouras 2016/IBFC)

O gráfico da função f(x) = -3x+b intercepta o eixo das abscissas (eixo x) no ponto A(-2,0). Nessas
condições o valor de b é:

a) 1,5

b) -1,5

c) 6

d) 2/3

e) -6

Comentário

O ponto (-2,0) pertence ao gráfico. Isto quer dizer que f(-2) = 0, ou seja, quando x = -2, o valor da
função é zero.

−3 ∙ (−2) + 𝑏 = 0

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6+𝑏 =0

𝑏 = −6

Gabarito: E

17. (IBFC 2015/Pref. de Petrópolis)

Calcule a quantidade algébrica de C. Para isso considere que a raiz da equação x2 –7x–2c é −3.
Assinale a alternativa correspondente.

a) 12.

b) 7.

c) 15.

d) 29.

Comentário

Há um abuso de linguagem no enunciado. Não há equação alguma no enunciado. Para que


houvesse uma equação, deveríamos ter um sinal de igualdade.

Temos ali um polinômio do segundo grau. Dizer que -3 é raiz do polinômio dado, é o mesmo
que dizer que o polinômio assume valor zero quando x é substituído por -3. Portanto,

(−3)2 − 7 ∙ (−3) − 2𝑐 = 0

9 + 21 − 2𝑐 = 0

−2𝑐 = −30

𝑐 = 15

Gabarito: C

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18. (ESAF 2016/ANAC)

Sejam f(x) = ax + 7 e g(x) = 3x + 6 funções do primeiro grau. O valor de "a" que faz com que
f(2) seja igual a g(3) é igual a

a) 6.

b) 3.

c) 5.

d) 4.

e) 7.

Comentário

Para calcular f(2), devemos substituir x por 2 na função f. Para calcular g(3), devemos substituir x
por 3 na função g. Queremos f(2) = g(3).

𝑓(2) = 𝑔(3)

2𝑎 + 7 = 3 ⋅ 3 + 6

2𝑎 = 8

𝑎=4

Um breve comentário sobre a nomenclatura na questão. Muitos livros e professores,


erradamente, referem-se à função afim como “função do primeiro grau”. Foi o que aconteceu
nesta questão.

Essa nomenclatura sugere a pergunta: o que é o grau de uma função? Ora, função não tem grau.
O que possui grau é um polinômio.

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Desta maneira, o correto seria dizer função polinomial do primeiro grau, ou simplesmente função
afim. Se queremos falar pouco, devemos falar “função afim”. Não que isso faça com que a
questão seja passível de recurso. De jeito nenhum.

É apenas um comentário sobre o abuso de linguagem adotado em provas e livros. O mesmo


defeito de nomenclatura ocorre com as funções quadráticas. Muitas vezes são chamadas,
incorretamente, “funções do segundo grau”.

Gabarito: D

19. (FCC 2016/SEDU-ES)

O gráfico abaixo é de uma função definida no intervalo real de −7 a 7.

A soma dos zeros dessa função é igual a

(A) 14.

(B) 9.

(C) −3.

(D) 19.

(E) 0.

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Comentário

Os zeros da função são -5, 2, 5 e 7.

A soma destes números é -5 + 2 + 5 + 7 = 9.

Gabarito: B

20. (CONSULPLAN 2016/CBM-PA)

Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Para a função 𝒇: ℕ → ℕ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝟏, o conjunto imagem é tal que 𝑰𝒎(𝒇) = ℕ∗ .

( ) O domínio da função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = √𝟑 − 𝒙 é tal que é tal que 𝑫(𝒇) =
{𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < 𝟑}.

( ) Dada a função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟒, seu domínio é tal que 𝑫(𝒇) = ℝ.

A sequência está correta em

A) V, F, V.

B) V, F, F.

C) V, V, F.

D) F, V, V.

E) F, F, V.

Comentário

( V ) Para a função 𝑓: ℕ → ℕ definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 1, o conjunto imagem é tal que 𝐼𝑚(𝑓) = ℕ∗ .

O domínio da função é ℕ = {0,1,2,3,4,5, … }. Cada número natural x será associado ao seu


sucessor x + 1.

0à1

1à2

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2à3

3à4

...

E assim por diante. Assim, o conjunto imagem é {1,2,3,4,...}, que é o conjunto dos números
naturais não-nulos ℕ∗ .

( F ) O domínio da função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑓(𝑥) = √3 − 𝑥 é tal que é tal que 𝐷(𝑓) =
{𝑥 ∈ ℝ|𝑥 < 3}.

O radicando não pode ser negativo. Portanto,

3−𝑥 ≥0

𝑥≤3

A sentença é falsa, porque foi utilizado < no lugar de ≤.

(V) Dada a função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 4𝑥 + 4, seu domínio é tal que 𝐷(𝑓) = ℝ.

Não há restrições para x. Assim, o domínio mais amplo é o conjunto dos números reais.

Gabarito: A

21. (CONSULPLAN 2016/CBM-PA)

“O domínio da função 𝒇(𝒙) = 𝒍𝒐𝒈𝟓 (𝟐𝒙 − 𝟒) é 𝑫(𝒇) = {𝒙 ∈ ℝ|____________}. Assinale a


alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

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a) x > 2.

b) x < 2.

c) x < 5

d) x > 1/5

e) x < 2/5

Comentário

A função logarítmica de lei 𝑦 = 𝑙𝑜𝑔½ 𝑥 só existe para valores positivos de x. Assim, a condição de
existência da função f dada é:

2𝑥 − 4 > 0

2𝑥 > 4

𝑥>2

Gabarito: A

22. (CONSULPLAN 2010/ CM de Santo Antônio do Grama-MG)

Sejam as funções 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙 + 𝟒 e 𝒈(𝒙) = 𝟐𝒙 − 𝟏. O valor do produto 𝒇]𝟏 (𝟕) ∙ 𝒈]𝟏 (𝟗) é igual a:

a) 2

b) 7

c) 5

d) 8

e) 9

Comentário

i) Inversa de f

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𝑥 = 3𝑦 + 4

3𝑦 = 𝑥 − 4

𝑥−4
𝑦=
3

7−4
𝑓 ]^ (7) = =1
3

ii) Inversa de g

𝑥 = 2𝑦 − 1

2𝑦 = 𝑥 + 1

𝑥+1
𝑦=
2

9+1
𝑔]^ (9) = =5
2

Portanto,

𝑓 ]^ (7) ∙ 𝑔]^ (9) = 1 ∙ 5 = 5

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Gabarito: C

23. (CONSULPLAN 2010/CM de Santo Antônio do Grama-MG)

Sejam f(x) = 2x + 3 e f(g(x)) = 2x + 1. Assim, g(4) é igual a:

a) 2

b) 5

c) 6

d) 3

e) 7

Comentário

Sabemos que 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 3. Para calcular 𝑓•𝑔(𝑥)‚, basta substituir x por g(x).

𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2𝑔(𝑥) + 3

O enunciado afirmou que 𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2𝑥 + 1. Portanto,

2𝑔(𝑥) + 3 = 2𝑥 + 1

2𝑔(𝑥) = 2𝑥 − 2

𝑔(𝑥) = 𝑥 − 1

Portanto,

𝑔(4) = 4 − 1 = 3

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Gabarito: D

24. (CONSULPLAN 2010/Santa Maria Madalena-RJ)

Seja f(x) = 2x – 5 e f(g(x)) = 4x – 3. Qual é o valor de k para que g(k) seja igual a 7?

a) 3

b) 5

c) 2

d) 1

e) 6

Comentário

Sabemos que 𝑓(𝑥) = 2𝑥 − 5. Para calcular 𝑓•𝑔(𝑥)‚, basta substituir x por g(x).

𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 2𝑔(𝑥) − 5

O enunciado afirmou que 𝑓•𝑔(𝑥)‚ = 4𝑥 − 3. Portanto,

2𝑔(𝑥) − 5 = 4𝑥 − 3

2𝑔(𝑥) = 4𝑥 + 2

𝑔(𝑥) = 2𝑥 + 1

Queremos g(k) = 7.

2𝑘 + 1 = 7

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2𝑘 = 6

𝑘=3

Gabarito: A

25. (CONSULPLAN 2010/Santa Maria Madalena-RJ)

Qual das funções a seguir apresenta domínio diferente das demais funções?

a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 2𝑥 + 1

b) 𝑓(𝑥) = 2 − 𝑥

c) 𝑓(𝑥) = √𝑥 + 4

u
d) 𝑓(𝑥) = √𝑥 − 2

e) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 5

Comentário

As funções das alternativas A, B, D e E não têm restrições. O domínio de cada uma delas é o
conjunto dos números reais ℝ.

A função da alternativa C, entretanto, não permite que o radicando seja negativo.

𝑥+4≥0

𝑥 ≥ −4

Assim, o domínio da função da alternativa C é 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≥ −4} = [−4, +∞)

Gabarito: C

26. (CONSULPLAN 2010/Santa Maria Madalena-RJ)

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Sobre a função f(x), cujo gráfico está representado a seguir, é correto afirmar que:

A) f(x) é decrescente para 0 < x < 2

B) f(1) > f(−1)

C) f(x) < 0 para x = −1

D) f(1) < f(−2)

E) f(x) é crescente para −2 < x < 0

Comentário

Vamos analisar cada uma das alternativas separadamente.

A alternativa A é falsa porque no intervalo de 1 a 2 a função é crescente.

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Pelo gráfico, podemos observar que f(1) = -2 e f( - 1) = 2. Assim, f(1) < f(-1). A alternativa B é falsa.

Como f(-1) = 2, então f(x) > 0 para x = -1. A alternativa C é falsa.

Já sabemos que f(1) = -2. Observe no gráfico que f(-2) = 0. Portanto, f(1) < f(-2). A alternativa D é
verdadeira.

A alternativa E é falsa porque a função é decrescente no intervalo de -1 a 0.

Gabarito: D

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27. (CESGRANRIO 2006/IBGE)

Para cada pessoa x, sejam f(x) o pai de x e g(x) a mãe de x. A esse respeito, assinale a afirmativa
FALSA.

(A) f[f(x)] = avô paterno de x

(B) g[g(x)] = avó materna de x

(C) f[g(x)] = avô materno de x

(D) g[f(x)] = avó paterna de x

(E) f[g(x)] = g[f(x)]

Comentário

Se x é uma pessoa, f(x) é o pai da pessoa e g(x) é a mãe da pessoa.

(A) f[f(x)] = avô paterno de x

f(f(x)) indica o pai do pai da pessoa, ou seja, o avô paterno. Correto.

(B) g[g(x)] = avó materna de x

g(g(x)) indica a mãe da mãe da pessoa, ou seja, a avó materna. Correto.

(C) f[g(x)] = avô materno de x

f(g(x)) significa o pai da mãe da pessoa, ou seja, o avô materno. Correto.

(D) g[f(x)] = avó paterna de x

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g(f(x)) significa a mãe do pai da pessoa, ou seja, a avó paterna. Correto.

(E) f[g(x)] = g[f(x)]

f(g(x)) é o pai da mãe da pessoa, ou seja, o avô materno.

g(f(x)) é a mãe do pai da pessoa, ou seja, a avó paterna.

Assim, f(g(x)) não é igual a g(f(x)).

Gabarito: E

28. (IBFC 2016/TCM-RJ)

Dada a função f(x) = 3x – 2 e g(x) = (x+8)/3, então g(f(-1)) é:

a) -1

b) 0

c) 1

d) 5

Comentário

𝑓(−1) = 3 ∙ (−1) − 2 = −5

Agora vamos calcular g(f(-1)).

−5 + 8
𝑔•𝑓(−1)‚ = 𝑔(−5) = =1
3

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Gabarito: C

(Pref. de São Luís 2017/CESPE-UnB)

Texto 11A1AAA

Se 𝒙 ≥ 𝟎 representa a quantidade de quilômetros percorridos por um veículo em determinado


dia, então:

𝒙
• 𝒇(𝒙) = 𝟏𝟐 representa a quantidade de litros de combustível consumido pelo veículo para
percorrer x quilômetros;
𝒙
• 𝒈(𝒙) = 𝟔𝟎 − 𝟏𝟐 representa a quantidade de litros de combustível que restam no tanque
do veículo depois de percorridos x quilômetros.

29. Tendo como referência as informações do texto 11A1AAA e considerando que o veículo
tenha iniciado o percurso com o tanque de combustível cheio, se, no dia mencionado, o
condutor parar o veículo para abastecer quando restarem exatamente 15 litros de combustível
no tanque, então, até aquele instante, o veículo terá percorrido

A) mais de 150 km e menos de 300 km.

B) mais de 300 km e menos de 450 km.

C) mais de 450 km e menos de 600km.

D) mais de 600 km.

E) menos de 150 km.

Comentário

Ao iniciar a viagem, o veículo possui:

0
𝑔(0) = 60 − = 60 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
12

O condutor inicia a viagem e para o veículo para abastecer quando restam 15 litros.

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𝑥
60 − = 15
12

𝑥
= 45
12

𝑥 = 45 × 12 = 540

O veículo tinha percorrido 540 km.

Gabarito: C

30. Ainda com base no texto 11A1AAA, se 𝑚(𝑥) = 𝑥 − 240 e se a função composta 𝑄(𝑥) =
(𝑔 ∘ 𝑚)(𝑥) = 𝑔(𝑚(𝑥)) representa a quantidade de litros de combustível que resta no tanque de
um veículo depois de percorrer x quilômetros, tendo iniciado o percurso com o tanque cheio,
então o tanque de combustível desse veículo tem capacidade para

A) mais de 90 litros e menos de 95 litros.

B) mais de 95 litros.

C) 80 litros.

D) mais de 80 litros e menos de 85 litros.

E) mais de 85 litros e menos de 90 litros.

Comentário

A função g é dada por

𝑥
𝑔(𝑥) = 60 −
12

Para calcular g(m(x)), basta substituir x por m(x).

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𝑚(𝑥) 𝑥 − 240
𝑔(𝑚(𝑥)) = 60 − = 60 −
12 12

Como 𝑄(𝑥) = 𝑔(𝑚(𝑥)), então:

𝑥 − 240
𝑄(𝑥) = 60 −
12

O tanque está cheio quando x = 0.

0 − 240 −240
𝑄(0) = 60 − = 60 − = 60 − (−20) = 80
12 12

Gabarito: C

31. Se 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥) são as funções definidas no texto 11A1AAA, e se ℎ(𝑥) = 𝑓(𝑥)/𝑔(𝑥), então
a inversa ℎ]^ (𝑥) pode ser expressa por:

𝑥+1
𝑎) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥 − 720

𝑥+1
𝑏) ℎ]^ (𝑥) = −
720 + 𝑥

𝑥+1
𝑐) ℎ]^ (𝑥) =
720𝑥

720𝑥
𝑑) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥+1

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720 − 𝑥
𝑒) ℎ]^ (𝑥) =
𝑥+1

Comentário

A função h é dada por:

𝑥
𝑓(𝑥) 12
ℎ(𝑥) = =
𝑔(𝑥) 60 − 𝑥
12

Vamos multiplicar numerador e denominador por 12. Desta maneira, a fração não será alterada.

𝑥
12 ∙ 12 𝑥
ℎ(𝑥) = 𝑥 =
.60 − 123 ∙ 12 720 − 𝑥

A função h é uma função homográfica. Observe:

1𝑥 + 0
ℎ(𝑥) =
−𝑥 + 720

½pq¾
Vimos que a inversa de uma função homográfica do tipo ℎ(𝑥) = ¿pqÀ
é dada por

−𝑑𝑥 + 𝑏
ℎ]^ (𝑥) =
𝑐𝑥 − 𝑎

Assim, a inversa é dada por:

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−720𝑥
ℎ]^ (𝑥) =
−𝑥 − 1

Multiplicando numerador e denominador por -1, temos:

720𝑥
ℎ]^ (𝑥) =
𝑥+1

Caso você não lembrasse da dica da função homográfica, bastaria fazer:

𝑦
𝑥=
720 − 𝑦

𝑥(720 − 𝑦) = 𝑦

720𝑥 − 𝑥𝑦 = 𝑦

720𝑥 = 𝑥𝑦 + 𝑦

720𝑥 = 𝑦(𝑥 + 1)

720𝑥
𝑦=
𝑥+1

Gabarito: D

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32. (ESAF 2012/AFRFB)

𝒙q𝟏
A função bijetora dada por 𝒇(𝒙) = possui domínio no conjunto dos números reais, exceto o
𝒙]𝟐
número 2, ou seja: ℝ − {𝟐}. O conjunto imagem de f(x) é o conjunto dos números reais menos o
número 1, ou seja: ℝ − {𝟏}. Desse modo, diz-se que f(x) é uma função de ℝ − {𝟐} em ℝ − {𝟏}.
Com isso, a função inversa de f, denotada por f -1, é definida como

2𝑥 + 1
𝑎) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {1} 𝑒𝑚 ℝ − {2}
𝑥−1
2𝑥 − 1
𝑏) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {1} 𝑒𝑚 ℝ − {2}
𝑥+1

2𝑥 − 1
𝑐) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − {2} 𝑒𝑚 ℝ − {1}
𝑥−1

𝑥−2
𝑑) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − 1 𝑒𝑚 ℝ − 2
𝑥+1

𝑥−2
𝑒) 𝑓 ]^ (𝑥) = 𝑑𝑒 ℝ − 2 𝑒𝑚 ℝ − 1
𝑥+1

Comentário

½pq¾
Vimos que a inversa da função homográfica 𝑓(𝑥) = ¿pqÀ
é dada por

−𝑑𝑥 + 𝑏
𝑓 ]^ (𝑥) =
𝑐𝑥 − 𝑎

A função dada é expressa por

1𝑥 + 1
𝑓(𝑥) =
1𝑥 − 2

Assim, sua inversa é:

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2𝑥 + 1
𝑓 ]^ (𝑥) =
1𝑥 − 1

Lembre-se que o domínio da inversa é o conjunto imagem da função original e a imagem da


inversa é o domínio da função original.

Caso você não lembre da dica da função homográfica, basta fazer:

𝑦+1
𝑥=
𝑦−2

𝑥(𝑦 − 2) = 𝑦 + 1

𝑥𝑦 − 2𝑥 = 𝑦 + 1

𝑥𝑦 − 𝑦 = 2𝑥 + 1

𝑦(𝑥 − 1) = 2𝑥 + 1

2𝑥 + 1
𝑦=
𝑥−1

Gabarito: A

33. (ESAF 2014/AFRFB)

Considere a função bijetora 𝒇 de ℝ 𝒆𝒎 ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟏, se 𝒙 ≥ 𝟎 e 𝒇(𝒙) = 𝒙 − 𝟏, se


𝒙 < 𝟎, em que ℝ é o conjunto dos números reais. Então, os valores da função inversa de f,
quando x = -8 e x = 8 são respectivamente, iguais a:

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a) -7 ; 3

b) -7; -3

c) 1/9 ; 1/63

d) -1/9 ; -1/63

e) -63 ; 9

Comentário

Os valores de x na função inversa correspondem aos valores de y na função original.

Assim, se queremos x = -8 e x = 8 na função inversa, queremos y = -8 e y = 8 na função original.

A função f é definida por duas sentenças. Vamos substituir y = -8 e y = 8 em cada uma delas para
ver o que ocorre.

i) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 1 se 𝑥 ≥ 0

𝑥 2 − 1 = −8

𝑥 2 = −7

Podemos descartar esta parte porque x não é um número real.

𝑥2 − 1 = 8

𝑥2 = 9

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Como 𝑥 ≥ 0, então x = 3. O valor de x = 3 na função original equivale ao valor de y = 3 na função


inversa.

ii) 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 1, se 𝑥 < 0

𝑥 − 1 = −8

𝑥 = −7

Como x realmente é menor que 0, x = -7 satisfaz a nossa condição. O valor de x = -7 na função


original, equivale ao valor y = -7 na função inversa. Vamos agora substituir y por 8.

𝑥−1=8

𝑥=9

Esta solução não nos serve porque estamos considerando apenas x < 0.

Gabarito: A

34. (FUNCAB 2015/CRF-RO)

𝟒𝒙q𝟑
Sendo 𝒇(𝒙) = uma função bijetora, o valor de 𝒇(𝟏) + 𝒇]𝟏 (𝟏) é:
𝟓q𝟐𝒙

a) -1

b) 2

c) 3

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d) 1

e) 0

Comentário

Vamos calcular o valor de f(1).

4∙1+3 7
𝑓(1) = = =1
5+2∙1 7

Ora, como 𝑓(1) = 1, então 𝑓 ]^ (1) também é igual a 1. Lembre-se que se o elemento x envia uma
flecha para o elemento y pela função f, então o elemento y envia uma flecha para o elemento x
pela função inversa 𝑓 ]^ .

Assim, como 1 envia uma flecha para o número 1 pela função f, então o número 1 envia uma
flecha para o número 1 pela função inversa.

Portanto,

𝑓(1) + 𝑓 ]^ (1) = 1 + 1 = 2

Assim, lembre-se sempre que:

𝑓(𝑎) = 𝑏 ⇔ 𝑓 ]^ (𝑏) = 𝑎

Vamos agora resolver a questão utilizando a lei de formação da função inversa.

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½pq¾
Vimos que a inversa da função homográfica 𝑓(𝑥) = ¿pqÀ
é dada por

−𝑑𝑥 + 𝑏
𝑓 ]^ (𝑥) =
𝑐𝑥 − 𝑎

†pqr
Assim, a inversa da função 𝑓(𝑥) = 2pqˆ é igual a:

−5𝑥 + 3
𝑓 ]^ (𝑥) =
2𝑥 − 4

Assim, temos:

−5 ∙ 1 + 3 −2
𝑓 ]^ (1) = = =1
2∙1−4 −2

Portanto,

𝑓(1) + 𝑓 ]^ (1) = 1 + 1 = 2

Finalmente, se você não quiser memorizar a fórmula da inversa da função homográfica, basta
fazer:

4𝑦 + 3
𝑥=
5 + 2𝑦

𝑥(5 + 2𝑦) = 4𝑦 + 3

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5𝑥 + 2𝑥𝑦 = 4𝑦 + 3

2𝑥𝑦 − 4𝑦 = −5𝑥 + 3

𝑦(2𝑥 − 4) = −5𝑥 + 3

−5𝑥 + 3
𝑓 ]^ (𝑥) =
2𝑥 − 4

Gabarito: B

35. (FUNCAB 2015/CRF-RO)

Dada a função definida por 𝒇(𝒙 + 𝟐) = 𝟑𝒙 + 𝟓. O valor de 𝒇(𝟑) ∙ 𝒇(−𝟑) é:

a) 18

b) -80

c) 42

d) -70

e) -56

Comentário

Para calcular f(3), devemos ter:

𝑥+2=3

𝑥=1

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Assim, temos:

𝑓(𝑥 + 2) = 3𝑥 + 5

𝑓(1 + 2) = 3 ∙ 1 + 5

𝑓(3) = 8

Observe que ao substituir x por 1 obtemos 3 dentro dos parênteses.

Para calcular f(-3), devemos ter:

𝑥 + 2 = −3

𝑥 = −5

Assim, temos:

𝑓(𝑥 + 2) = 3𝑥 + 5

𝑓(−5 + 2) = 3 ∙ (−5) + 5

𝑓(−3) = −10

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Portanto:

𝑓(3) ∙ 𝑓(−3) = 8 ∙ (−10) = −80

Aproveito o ensejo para ensinar como se calcular a lei f(x) sabendo que 𝑓(𝑥 + 2) = 3𝑥 + 5.

Digamos que 𝑥 + 2 = 𝑚. Assim, 𝑥 = 𝑚 − 2. Logo,

𝑓(𝑥 + 2) = 3𝑥 + 5

𝑓(𝑚) = 3𝑥 + 5

𝑓(𝑚) = 3(𝑚 − 2) + 5

𝑓(𝑚) = 3𝑚 − 6 + 5

𝑓(𝑚) = 3𝑚 − 1

Agora é só trocar a variável m por x.

𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 1

Observe que:

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𝑓(3) = 3 ∙ 3 − 1 = 8

𝑓(−3) = 3 ∙ (−3) − 1 = −10

Gabarito: B

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12. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Ficamos por aqui, queridos alunos. Espero que tenham gostado da aula.

Vamos juntos nesta sua caminhada. Lembre-se que vocês podem fazer perguntas e sugestões no
nosso fórum de dúvidas.

Você também pode me encontrar no instagram @profguilhermeneves ou entrar em contato


diretamente comigo pelo meu email [email protected].

Um forte abraço e até a próxima aula!!!

Guilherme Neves

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