Caderno Mapeado - CNU - Desafios Do Estado de Direito
Caderno Mapeado - CNU - Desafios Do Estado de Direito
Caderno Mapeado - CNU - Desafios Do Estado de Direito
Nele foi inserido toda a teoria sobre a matéria cobrada no certame, para facilitar a sua
compreensão, e marcações das partes mais importantes.
Assim, trabalharemos os assuntos mais importantes para a sua prova com foco na
banca Cesgranrio.
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o suporte: [email protected] e WhatsApp.
Bons Estudos!
Rumo à Aprovação!!
Pessoal!
CONTEÚDO
1) Introdução
Iniciaremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
2) Considerações iniciais
O Estado de Direito é o princípio fundamental que implica que o governo e todos os cidadãos estão
sujeitos às leis, garantindo a igualdade perante a lei e a proteção dos direitos fundamentais. Isso
significa que o exercício do poder deve ser limitado pelas normas jurídicas, prevenindo
arbitrariedades e assegurando a justiça.
No contexto brasileiro, o Estado de Direito é consagrado pela Constituição Federal de 1988. Agora,
precisamos entender o conceito de Constituição: a constituição é um documento jurídico
fundamental que estabelece a estrutura, os princípios fundamentais, os direitos e deveres de um
Estado ou país. Ela serve como lei suprema que orienta a organização e o funcionamento das
instituições governamentais, define os limites e poderes do governo, além de reconhecer e proteger
os direitos fundamentais dos cidadãos.
A Constituição Federal de 1988, também conhecida como a "Constituição Cidadã", foi promulgada
em 5 de outubro de 1988 e é a atual constituição do Brasil. Ela foi criada em um contexto histórico
marcado por uma série de acontecimentos e transformações políticas, sociais e econômicas.
Assembleia Nacional Constituinte: A elaboração da Constituição de 1988 foi feita por uma
Assembleia Nacional Constituinte eleita especificamente para esse propósito em 1986. Essa
assembleia era composta por representantes de diversos partidos políticos e setores da sociedade,
incluindo sindicatos, empresários, intelectuais e representantes de minorias. Foi um processo de
discussão e negociação intensas que resultou em um texto constitucional muito abrangente.
Participação popular: O processo de elaboração da Constituição foi marcado por um alto grau
de participação popular, com audiências públicas, consultas populares e ampla discussão na
sociedade civil. Isso contribuiu para a legitimação do texto constitucional.
2.2) Características
Ampla e Detalhada É uma das constituições mais longas e detalhadas do mundo. Ela aborda uma
ampla gama de temas, desde direitos individuais até a organização do
Estado, direitos sociais, culturais e econômicos, questões ambientais,
propriedade e muito mais.
Justiça Social A Constituição de 1988 enfatiza a justiça social e a redução das desigualdades
no Brasil. Ela estabelece políticas públicas para promover a igualdade e a
distribuição de riqueza.
Preâmbulo: A parte introdutória, que não é considerada uma norma constitucional, portanto
não serve para determinar a constitucionalidade das leis;
Corpo normativo: Onde se encontra boa parte das normas da Constituição Federal, que vão do
art. 1º até o art. 250.
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): O conjunto de regras que disciplina
a transição entre as normas jurídicas anteriores e as novas normas, que entraram em vigor com a
Constituição, com o intuito de não haver choque entre um ordenamento jurídico e outro.
Corpo normativo
art. 1º ao 250
Preâmbulo ADCT
Estrutura do
Texto da
Constituição
de 1988
3) Consolidação da Democracia
Desde a redemocratização, o Brasil tem realizado eleições regulares e livres para escolher seus
representantes em todos os níveis de governo. Esse processo eleitoral é crucial para a expressão da
vontade popular e alternância de poder.
Ainda no tocante a democratização do país, o respeito aos direitos humanos é um elemento crucial
para a sua consolidação, uma vez que os avanços na proteção dos direitos civis, políticos, sociais e
econômicos contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Momento da Questão
Gabarito: Letra C.
10
Como vimos, a democracia brasileira é pautada pela participação ativa da sociedade no meio político,
através de ferramentas de representação política. A representação política é o processo pelo qual
os cidadãos elegem indivíduos para agirem em seu nome no governo. Isso ocorre por meio de
eleições, em que os eleitores escolhem seus representantes para ocuparem cargos em diferentes
níveis de governo, como legislativo e executivo. A representação politica é fundamental em sistemas
democráticos, onde a participação dos cidadãos é essencial para a tomada de decisões
governamentais.
Existem diferentes formas de representação política, as quais vamos nos aprofundar agora:
representação direta
Formas de representação
política sistema de partidos políticos
democracia representativa
pluralismo
Sistema de Partidos Políticos: Muitos sistemas democráticos operam com base em partidos
políticos. Os cidadãos votam em partidos, e os representantes desses partidos ocupam os cargos
políticos de acordo com a proporção de votos recebidos. Isso contribui para a estabilidade e para a
organização do sistema político.
11
5) Participação Cidadã
A participação cidadã refere-se à ativa e voluntária envolvimento dos indivíduos na vida política,
social e comunitária. Esse conceito é fundamental em sociedades democráticas, onde se busca
garantir que os cidadãos tenham uma voz ativa na tomada de decisões que afetam suas vidas.
Em outras palavras, a participação cidadã é pilar fundamental da democracia, pois seu objetivo é que
os cidadãos participem ativamente do processo de tomada de decisões políticas.
Participação Política: Envolve a participação dos cidadãos no processo político, como votar em
eleições, candidatar-se a cargos públicos, envolver-se em atividades partidárias ou participar de
protestos e manifestações.
Participação Social: Envolve o engajamento em questões sociais mais amplas, como direitos
humanos, igualdade de gênero, meio ambiente, entre outros. Os cidadãos podem participar de
organizações não governamentais (ONGs), movimentos sociais e campanhas de conscientização.
A participação cidadã é considerada essencial para a vitalidade de uma democracia, pois promove a
representação mais fiel dos interesses da sociedade, aumenta a transparência e responsabilidade do
governo, e fortalece o senso de comunidade e pertencimento. Ela também contribui para a
construção de uma cultura política mais inclusiva e engajada.
12
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
A organização dos poderes no Brasil está fundamentada na Constituição Federal de 1988, que
estabelece o modelo de Estado e define as competências e atribuições dos três poderes: Executivo,
Legislativo e Judiciário. Esse sistema é conhecido como Tripartição dos Poderes, inspirado nas
ideias do filósofo francês Montesquieu.
Poder executivo
Agora que já conheceu os três poderes da república, iremos esquematizar, para facilitar a
compreensão do tema, o quadro funcional dos três poderes:
13
O Ministério Público, o Tribunal de Contas e a Defensoria Pública não estão subordinados a nenhum dos
Poderes. Possuem autonomia nas esferas administrativa, funcional e orçamentária-financeira.
3) Poder Executivo
Na União, o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado por seu Vice-
Presidente da República e seus Ministros de Estado (art. 76). Já nos Estados e no Distrito Federal,
exercem o Poder Executivo os Governadores, auxiliados pelos Vice-Governadores e seus Secretários
Estaduais.
Nos Municípios, o exercício do Poder Executivo é realizado pelos Prefeitos, auxiliados pelos Vice-
Prefeitos e seus Secretários Municipais. A função típica, compete ao Poder Executivo administrar a
coisa pública, realizando políticas públicas.
Já a função atípica é de legislar, editar medidas provisórias, leis delegadas e decretos autônomos e
julgar processos administrativos, como os processos administrativos disciplinares, em que a
autoridade competente decidirá qual pena administrativa será aplicada.
4) Poder Legislativo
O Poder Legislativo possui as funções típicas de legislar e fiscalizar. Além de possuir funções atípicas,
onde o Poder Legislativo administra servidores e bens e julga certas autoridades pelo cometimento
do crime de responsabilidade.
a) União: pelo Congresso Nacional. Este é o único bicameral, formado pela Câmara dos Deputados
e pelo Senado Federal. Os demais são unicamerais.
14
5) Poder Judiciário
O poder judiciário é um dos três poderes fundamentais do Estado, juntamente com o poder
executivo e o poder legislativo. Ele é responsável por garantir a aplicação da lei e a solução de
conflitos entre as pessoas e as instituições, bem como pela defesa dos direitos individuais e
coletivos.
O poder judiciário, como os outros poderes da república, exerce função típica (principal) e atípica
(acessória). Esse tema causa muita confusão em provas, tendo em vista que algumas características
são atribuídas apenas quando o poder exerce função típica.
Ex.: não há hierarquia entre os membros do poder judiciário. Essa afirmação se aplica apenas em
relação ao exercício da função típica. Na função atípica, há hierarquia em diversos atos, como
veremos a seguir.
As garantias asseguradas ao poder judiciário pela Constituição Federal de 1988 visam solidificar a
independência existente entre os três poderes. José Afonso da Silva divide essas garantias em
institucionais e funcionais.
O fundamento dessas garantias é proteger o órgão em sua versão institucional. Elas podem ser
divididas em autonomia orgânico-administrativa e autonomia financeira.
15
A coordenação entre esses poderes é essencial para garantir o equilíbrio e o bom funcionamento
do Estado, evitando abusos e assegurando que cada poder exerça suas funções de maneira
independente, mas harmônica. Essa estrutura é vital para a democracia e para a proteção dos direitos
e liberdades individuais.
Essa coordenação, como parte do sistema de freios e contrapesos, é um elemento crucial para a
estabilidade e eficiência do Estado de Direito. A ideia subjacente é que cada poder exerce um
controle recíproco sobre os outros, evitando assim concentração excessiva de poder em qualquer
uma das esferas.
Vetos e sanções: O presidente possui o poder de vetar total ou parcialmente projetos de lei
aprovados pelo Congresso. No entanto, o Congresso pode derrubar o veto por maioria absoluta.
Esse processo é um exemplo de como o Legislativo tem o poder de revisar e, se necessário, reverter
as decisões do Executivo.
16
a) O poder legislativo tem a função exclusiva de elaborar leis, sem qualquer influência na execução
ou interpretação das mesmas.
Gabarito: Letra C.
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
2) Noções Gerais
17
Eleição Direta: O presidente é escolhido pelo voto popular em eleições independentes das
eleições legislativas.
Mandato Fixo: O presidente tem um mandato com prazo determinado, geralmente de quatro
anos, proporcionando estabilidade e previsibilidade ao governo.
3) Capacidade Governativas
Capacidade Governativas
18
Embora haja uma separação clara entre os poderes, a eficácia do governo muitas
Relação com o vezes depende da capacidade do presidente de construir alianças e negociar
Legislativo com o legislativo. A relação entre o Executivo e o Legislativo pode influenciar a
implementação de políticas.
19
Federalismo e Descentralização
Especificidades do Brasil
Atuação do Poder Judiciário
3. Supremacia do Poder Executivo: Historicamente, o poder Executivo no Brasil tem exercido uma
influência considerável sobre os demais poderes, em parte devido à tradição do presidencialismo e
à capacidade do presidente de moldar coalizões políticas. Isso impacta as dinâmicas de coordenação
e equilíbrio entre os poderes.
20
5.Atuação do Poder Judiciário: O Poder Judiciário, notadamente o Supremo Tribunal Federal (STF),
desempenha um papel significativo na interpretação da Constituição e na resolução de conflitos
entre os poderes. Sua atuação ativa influencia a dinâmica da coordenação, especialmente em
questões constitucionais e de interesse nacional.
7. Participação da Sociedade Civil: A sociedade civil tem uma participação ativa na política
brasileira, com diversos mecanismos de participação, como plebiscitos e referendos. Essa
participação contribui para a coordenação dos poderes ao influenciar o debate público e moldar a
agenda política.
8. Ministério Público e Lava Jato: O papel do Ministério Público, notadamente na operação Lava
Jato, trouxe à tona a atuação independente desse órgão na fiscalização de autoridades e instituições,
destacando a importância do controle externo na coordenação dos poderes.
Essas especificidades, entre outras, moldam a forma como a divisão e coordenação de poderes da
República são implementadas no Brasil, refletindo a complexidade e a diversidade do contexto
político e institucional do país.
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
21
A efetivação dos direitos humanos refere-se à transformação dos princípios e normas contidos nos
documentos internacionais e nas legislações nacionais em realidades concretas na vida das
pessoas. Trata-se da garantia prática e eficaz desses direitos, assegurando que sejam respeitados,
protegidos e realizados em todos os aspectos da sociedade. Esse processo envolve diversas
dimensões e desafios, incluindo:
Legislação e Normatização
Implementação de Políticas
Públicas
Acesso à Justiça
Efetivação dos
Direitos Humanos
Combate à Impunidade
Cooperação Internacional
A efetivação dos direitos humanos é um processo contínuo que exige ação coordenada em diversas
frentes. É um compromisso que transcende fronteiras e envolve a colaboração de governos,
sociedade civil e organizações internacionais para garantir que todos tenham acesso aos direitos
fundamentais e que esses direitos se tornem uma realidade tangível para cada pessoa.
Agora, iremos estudar as dimensões e desafios para a efetivação dos direitos humanos.
23
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
3) Considerações Iniciais
A Política Nacional de Direitos Humanos (PNDH) é uma política pública que pode ser atualizada e
revisada ao longo do tempo para refletir as mudanças na sociedade, nas leis e nas prioridades
políticas. Portanto, existem diferentes versões da PNDH, cada uma correspondente a um período
específico.
É importante notar que cada versão da PNDH reflete as prioridades e a visão política do governo
que a promulgou. As revisões da política podem ser motivadas por mudanças nas circunstâncias
sociais, políticas e legais, bem como por evoluções nas normas internacionais de direitos humanos.
Portanto, as diferentes versões da PNDH podem variar significativamente em seu conteúdo e ênfase,
refletindo as mudanças na política nacional ao longo do tempo.
24
A terceira versão da PNDH foi lançada em 2009 no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Ela trouxe uma abordagem mais abrangente dos direitos humanos, incluindo temas
PNDH-3 (2009) como direitos LGBT, direito à memória e à verdade, direito à comunicação e questões
ambientais.
PNDH-3 Revisada Após polêmicas e resistência de setores conservadores da sociedade, a PNDH-3 passou
(2010) por uma revisão em 2010, fazendo algumas modificações em seu texto original.
A quarta versão da PNDH foi lançada em 2019 no governo de Jair Bolsonaro. Esta
versão atraiu críticas por eliminar ou enfraquecer várias políticas e medidas
PNDH-4 (2019) relacionadas aos direitos humanos, particularmente em áreas como direitos LGBT,
questões de gênero e questões ambientais.
Tome nota!
A elaboração dos Programas Nacionais de Direitos Humanos teve origem a partir de uma
recomendação apresentada durante a Conferência Mundial de Direitos Humanos realizada em Viena,
no ano de 1993.
A Política Nacional de Direitos Humanos não é apenas um documento de orientação, mas também
serve como uma ferramenta de advocacia, conscientização e mobilização social. Ela envolve a
sociedade civil, organizações não governamentais, instituições públicas e a população em geral na
promoção de uma cultura de respeito aos direitos humanos.
É importante notar que o PNDH está alinhado com os tratados internacionais de direitos humanos
que o Brasil ratificou, garantindo assim que o país cumpra suas obrigações internacionais. Além
disso, ela está sujeita às revisões periódicas para se adaptar às mudanças na sociedade e aos
desafios relacionados aos direitos humanos.
Vamos agora explorar mais detalhadamente o PNDH-3, aprovado por meio do Decreto nº 7.037/09
durante a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, o qual passou por alterações significativas em
2010. O PNDH-3 tem como propósito dar continuidade à integração e ao aprimoramento dos
25
Importante!
Cuidado com as possíveis pegadinhas da banca, pois o PNDH não tem força legislativa! Apesar de
se tratar de uma norma infraconstitucional, o qual possui poder normativo, o PNDH não possui
caráter de lei.
Cada eixo possui metas especificas e ações estratégicas para alcançar os objetivos propostos. A
estrutura em eixos permite uma abordagem integrada e multidimensional, reconhecendo que a
26
Sociedade Civil: engloba o conjunto de indivíduos, organizações e instituições que existam fora
do âmbito do governo e do setor empresarial com fins lucrativos. Em outras palavras, a sociedade
civil compreende a esfera de atividades e associações que são formadas por cidadãos em busca
de interesses comuns, sem estarem vinculados ao Estado ou ao mercado.
Ex.: sindicatos, associações profissionais, clubes cívicos, grupos ambientalistas, grupos por gênero,
culturais e religiosos, entre outros.
Além disso, este eixo enfatiza a necessidade de transparência por parte do Estado, assegurando o
acesso à informação e possibilitando que a sociedade acompanhe e compreenda as decisões e ações
governamentais, incentivando a inclusão efetiva da sociedade civil nas instâncias decisórias,
garantindo que diferentes grupos e comunidades tenham a oportunidade de contribuir para a
definição de políticas públicas que impactam diretamente em suas vidas.
Diretrizes:
27
Já este eixo, tem como objetivo integrar os princípios de desenvolvimento sustentável para a
promoção e proteção dos direitos humanos. Além disso, busca superar desigualdades
socioeconômicas e promover um desenvolvimento inclusivo, que respeite e assegure os direitos
fundamentais de toda a população. Ações neste eixo podem abranger políticas econômicas até
iniciativas que garantam acesso igualitário a oportunidades de crescimento e bem-estar.
Diretrizes:
O eixo III concentra-se na expansão e garantia dos direitos fundamentais para todos os cidadãos,
independentemente de sua condição social, econômica, racial, de gênero, orientação sexual, entre
outros. Busca promover a igualdade e combater discriminações e exclusões, trabalhando para
garantir que todos tenham acesso efetivo aos direitos reconhecidos internacionalmente.
Diretrizes:
28
Diretrizes:
29
Diretrizes:
30
Por fim, este eixo destaca a importância de preservar a memória histórica e reconhecer violações
de direitos humanos ocorridas no passado. Busca assegurar o direito à verdade, promovendo a
justiça e a reparação para vítimas de violações. Este eixo inclui ações que visam à documentação,
divulgação e esclarecimento de fatos relacionados a períodos de violações de direitos humanos.
Diretrizes:
31
Modernização da legislação
relacionada com promoção do direito
Diretriz 25
à memória e à verdade, fortalecendo
a democracia
Os Programas Nacionais de Direitos Humanos são iniciativas governamentais que têm como
objetivo definir diretrizes, estratégias e ações específicas para a promoção e a proteção dos direitos
humanos em um país. Esses programas são instrumentos importantes para garantir que os
compromissos internacionais e constitucionais em matéria de direitos humanos sejam
implementados.
O PNDH, no contexto brasileiro, é um programa abrangente que visa a promoção dos direitos
humanos em diversas áreas, como educação, saúde, igualdade racial, segurança pública, direitos das
mulheres e meio ambiente. Ele define políticas e ações para a promoção da igualdade, justiça social
e respeito aos direitos fundamentais.
O Brasil tem uma série de programas, planos e iniciativas voltadas para a promoção e a proteção
dos direitos humanos em diversas áreas. Abaixo, menciono alguns dos principais programas
brasileiros de direitos humanos:
32
Plano Nacional de Políticas para as Mulheres: Este plano visa promover a igualdade de gênero
e combater a violência contra a mulher, com ações que incluem o fortalecimento das políticas de
atendimento às vítimas e a promoção da participação das mulheres na vida política e econômica.
Plano Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência (Viver Sem Limite): Este plano tem
como objetivo promover a inclusão e a acessibilidade para pessoas com deficiência em diversas
áreas, incluindo educação, trabalho, saúde e esporte.
Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social: Embora não seja exclusivamente um
programa de direitos humanos, este plano visa melhorar a segurança pública no Brasil de maneira
que respeite os direitos humanos, combatendo a violência policial e promovendo a justiça.
Plano Nacional de Direitos Humanos para a Infância e a Adolescência: Este plano tem como
objetivo promover e proteger os direitos de crianças e adolescentes, abordando questões como
educação, saúde, proteção contra a exploração e o trabalho infantil, entre outras.
Plano Nacional de Direitos Humanos LGBT: Este plano visa promover os direitos da
comunidade LGBT no Brasil, combatendo a discriminação, a violência e promovendo a igualdade de
gênero e orientação sexual.
Plano Nacional de Direitos Humanos das Pessoas Idosas: O plano visa proteger os direitos
das pessoas idosas, abordando questões como saúde, inclusão social, prevenção do abandono e
proteção contra a violência.
Estes são alguns exemplos de programas brasileiros que demonstram o compromisso do país com
a promoção e proteção dos direitos humanos em diversas áreas. É importante notar que esses
programas muitas vezes evoluem ao longo do tempo para abordar novos desafios e necessidades
em constante mudança na sociedade brasileira.
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
33
Desigualdade Etária: A desigualdade etária pode ser abordada através de políticas que
garantam igualdade de oportunidades em todas as fases da vida. Isso envolve investimentos em
educação, cuidados à saúde, mercado de trabalho inclusivo e proteção social para todas as faixas
etárias.
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
2) Considerações Gerais
Esse relatório foi publicado em 1987 pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento das Nações Unidas, presidida por Gro Harlem Brundtland.
35
Conservação Ambiental
Nesse contexto, são enfatizadas iniciativas visando uma sociedade mais equitativa, consciente e
vantajosa para todos os indivíduos. Simultaneamente, é imperativo reconhecer a limitação dos
recursos naturais.
36
Dimensão Social Envolve melhorar a qualidade de vida das pessoas, garantindo acesso à educação
de qualidade, saúde, moradia adequada, segurança, igualdade de gênero e
oportunidades para todos. A promoção da justiça social e a redução das
desigualdades também são componentes importantes do desenvolvimento
sustentável.
Dimensão Ambiental Reconhece a importância de preservar e proteger o meio ambiente. Isso inclui a
gestão sustentável dos recursos naturais, a redução da emissão de poluentes, a
conservação da biodiversidade e a adoção de práticas que minimizem o impacto
ambiental das atividades humanas.
Participação e Envolve a participação ativa das partes interessadas, como governos, empresas,
Governança sociedade civil e comunidades, na tomada de decisões relacionadas ao
desenvolvimento. A boa governança é fundamental para garantir que os
interesses de todas as partes sejam considerados.
Precaução Ambiental O princípio da precaução orienta a tomar medidas para evitar danos irreversíveis
ao meio ambiente, mesmo na ausência de evidências científicas conclusivas.
37
5) Objetivos
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma série de metas globais estabelecidas
pelas Nações Unidas em setembro de 2015, como parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável. Esses objetivos foram criados para abordar uma ampla gama de desafios
interconectados que o mundo enfrenta, incluindo pobreza, desigualdade, degradação ambiental,
mudanças climáticas, paz e justiça. A Agenda 2030 visa criar um futuro mais sustentável para todas
as pessoas e para o planeta como um todo.
Os ODS consistem em 17 objetivos principais, cada um com metas específicas a serem alcançadas
até 2030. Eles abrangem as três dimensões da sustentabilidade: social, econômica e ambiental. Aqui
estão os principais objetivos:
Principais Objetivos
Erradicação da pobreza Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
Fome zero Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição.
Saúde e bem-estar Garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos.
38
Ação contra a mudança Tomar medidas urgentes para combater as mudanças climáticas.
global do clima
Vida na água Conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e recursos marinhos.
Vida terrestre Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres.
Esses objetivos visam criar um mundo mais equitativo, saudável, sustentável e pacífico, onde todas
as pessoas tenham a oportunidade de prosperar e onde o planeta seja preservado para as gerações
futuras.
6) Sustentabilidade
39
40