Ética e Integridade
Ética e Integridade
Ética e Integridade
Nele foi inserido toda a teoria sobre a matéria cobrada no certame, para facilitar a sua
compreensão, e marcações das partes mais importantes.
Assim, trabalharemos os assuntos mais importantes para a sua prova com foco na
banca Cesgranrio.
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o suporte: [email protected] e WhatsApp.
Bons Estudos!
Rumo à Aprovação!!
Pessoal!
CONTEÚDO
1 Princípios e valores éticos do serviço público, seus direitos e deveres à luz do artigo 37 da Constituição
Federal de 1988, e do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
(Decreto nº 1.171/1994).
1) Introdução
Iniciaremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
1 – Princípios e valores éticos do serviço público, seus direitos e deveres à luz do artigo 37 da
Constituição Federal de 1988, e do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal (Decreto nº 1.171/1994): conceitos iniciais; princípios constitucionais
administrativos; código de ética do servidor público federal.
2) Conceitos Iniciais
A ética é o estudo sobre o comportamento moral do ser humano dentro de sua sociedade e,
formada com base em ideias abstratas.
Em sua origem, ética e moral eram consideradas intercambiáveis, uma vez que, gramaticalmente, a
tradução do termo grego para o latim/romano permaneceu consistente com a conquista da Grécia
pelo Império Romano. No entanto, é crucial destacar que, apesar dessa equivalência linguística
inicial, são conceitos distintos.
Mos – latim
Moral Costumes Comportamento – prática / o ato
Mores – romano
Portanto, o que podemos extrair do quadro acima é que a ética é o estudo da moral. Como vimos,
a ética é o estudo do comportamento, já a moral é o conjunto de princípios e valores que orientam
o comportamento humano.
Para Kant, a moral (objeto mutável pelo tempo e pela sociedade) designa o conjunto de princípios
gerais, e a ética (universal/imutável, atrelada ao interesse da sociedade), sua aplicação concreta.
Outros termos de grande importância, que são recorrentes nas provas, mas pouco estudados são a
conduta, os valores e os princípios. Ao estudar esses conceitos, você, concurseiro, terá uma base
mais sólida para a reflexão ética e também desenvolver com maior facilidade as questões trazidas
no seu edital, então, vamos lá!
Já os valores são as crenças fundamentais ou regras de condutas que uma pessoa ou sociedade
considera importantes e pelos quais orienta suas ações e escolhas. Em outras palavras, os valores
são ligados as normas que corporificam um ideal (perfeição), a axiologia é o estudo desses valores.
Por fim, os princípios são diretrizes fundamentais ou regras de conduta que uma pessoa ou grupo
considera essenciais para orientar suas decisões e ações. Ou seja, são ideias centrais norteadoras,
com a finalidade de harmonizar uma questão em si ou sentido das coisas.
Por fim, precisamos analisar a ética no serviço público em geral, ou seja, aquela realizada dentro
da Administração Direta e Indireta, sem distinção.
A atividade no serviço público é altamente profissional, uma vez que é uma escolha feita pelo Estado,
convocando seus funcionários de carreira a dedicarem-se integralmente. Os ocupantes de cargos
públicos são esperados a cumprir diversos requisitos, tais como vínculo permanente, concentração
no trabalho, dedicação, empenho para servir à comunidade e competência.
Tome nota!
Momento da Questão
Questão inédita – Considerando o cenário da administração pública federal, uma questão ética
recorrente diz respeito à transparência na gestão dos recursos públicos. Um dos desafios
enfrentados é a falta de prestação de contas adequada, o que pode resultar em desconfiança
por parte da sociedade e comprometer a eficácia das políticas públicas. Nesse contexto, qual
a medida mais eficaz para enfrentar essa problemática e fortalecer a transparência na
administração pública federal?
b) Criar mecanismos mais complexos de prestação de contas, tornando o processo mais burocrático.
Gabarito: Letra C.
Como esse tema é bastante cobrados nos concursos e, de certo será de máxima valia na sua vida de
servidor público, estudaremos esse tópico em duas matérias dos conhecimentos gerais!
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:(...)
Este dispositivo constitucional é de extrema importância para as provas de concursos públicos, uma
vez que apresenta os princípios da Administração Pública. Por isso, anote esse mnemônico: L – I
– M – P – E (Isso vai te salvar na hora da prova).
•Legalidade
L
•Impessoalidade
I
•Moralidade
M
•Publicidade
P
•Eficiência
E
É importante ressaltar que o conceito de legalidade difere entre o agente público e o cidadão
comum. Para este último, também há o princípio da legalidade, indicando que suas ações são
permitidas desde que não proibidas por lei.
Aos particulares: ninguém é obrigado a fazer algo, senão em virtude de lei. É dizer: o particular
pode fazer tudo que não for proibido pela lei (trata-se do princípio da autonomia da vontade)
À Administração Pública: a Administração Pública apenas pode agir quando houver previsão
legal (princípio da legalidade estrita).
Importante!
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Validação dos atos dos agentes de fato: entende-se como agente de fato aquele cuja
investidura no cargo ou seu exercício esteja maculada por algum vício.
Ex.: Agente que não possui formação universitária exigida em cargo público, etc.
Em termos simples, o princípio da moralidade exige que a atuação do setor público vá além do
simples cumprimento das leis e regulamentos. Ele implica em considerar a ética, a honestidade e a
justiça como aspectos fundamentais na tomada de decisões e na execução de atividades
administrativas. Esse princípio busca garantir que as práticas da administração pública não apenas
se enquadrem nos limites legais, mas também estejam alinhadas com padrões éticos aceitáveis.
Diante disso, o princípio da moralidade visa prevenir comportamentos que possam ser legalmente
aceitáveis, mas que, do ponto de vista ético, são reprováveis. Ele destaca a importância de uma
gestão pública transparente, íntegra e que promova o bem comum, contribuindo para a construção
de uma sociedade mais justa e ética.
Ex.: Organizações Sociais que, apesar de não precisarem fazer concurso público para contratar
pessoal, devem adotar um processo de seleção imparcial e moral.
Dentro do princípio da moralidade, precisamos no atentar a Súmula Vinculante 13, que tem o
propósito de coibir o nepotismo no serviço público, estabelecendo critérios e restrições específicas
para as nomeações em cargos de confiança.
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Observações:
O cargo de Conselheiro de Tribunal de Contas não é considerado político, mas sim técnico, sendo,
portanto, sujeito à aplicação da Súmula Vinculante 13.
Esta súmula veda expressamente o nepotismo cruzado, entendido como as designações recíprocas entre
autoridades nomeantes ou servidores de uma mesma pessoa jurídica.
O princípio da publicidade diz respeito a divulgação dos atos praticados pela Administração
Pública, pois o poder público tem o dever de agir com transparência para que a população tenha
ciência de todos os atos praticados. A publicidade não constitui um elemento formador do ato; ao
contrário, é um requisito essencial para sua eficácia e observância da moralidade. Nesse sentido, a
publicidade é uma condição necessária para a produção de efeitos do ato, uma vez que sua
divulgação pelo órgão oficial é indispensável sempre que a lei assim determinar.
“A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.
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Nas palavras de Hely Lopes Meirelles “a eficiência é um dos deveres da Administração Pública, se
impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento
funcional”. O princípio da eficiência passou a ser um direito com sede constitucional.
Tome Nota!
Quando se fala em eficiência na administração pública, significa que o gestor público deve gerir a
coisa pública com efetividade, economicidade, transparência e moralidade visando cumprir as
metas estabelecidas.
Segundo Alexandre de Moraes, o princípio da eficiência é o que impõe à administração pública direta
e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas
competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre
em busca da qualidade, primando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor
utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior
rentabilidade social.
O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal foi
instituído pelo Decerto nº 1.171/94, em 22 de junho de 1994. Este código estabelece as normas de
conduta ética que os servidores públicos federais devem seguir no exercício de suas funções.
Para entendermos a extensão da aplicação do Código de Ética, vamos esquematizar abaixo para
você visualizar e fixar, para não errar na prova!
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Legislativo
Municípios
Militares
Decreto nº
1.171/94 Sociedade de
Economia Mista
Administração Direta Federal
Empresa Pública
Administração Indireta Federal
Autarquia
Se aplica - Poder
Paraestatais
Executivo Federal
Fundação
Empresas que realizam
atividade delegada
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Conciência
dos
Decoro
princípios Primados
morais Maiores /
principais
valores
éticos
Eficácia Zelo
Como o Estado tem o dever de zelar pelos interesses da população, de maneira ética, o código de
ética profissional dos servidores públicos federais regula também os comportamentos que o servidor
tem a obrigação (deveres) de realizar, bem como os comportamentos que os servidores não podem
realizar, ou seja, suas vedações.
Deveres Vedações
Lealdade às Conflito de
Instituições Interesses
Dedicação ao
Ganho Indevido
Serviço
Uso indevido de
Condução Ética
Informações
Procrastinar na
Uso adequado dos
realização dos
recursos
Deveres
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Por fim, o código também ressalta a importância das comissões de ética. A Comissão de Ética na
Administração Pública Federal desempenha um papel fundamental na promoção da ética e
integridade no cenário governamental. Sua responsabilidade abrange a orientação,
aconselhamento e julgamento de questões éticas relacionadas aos servidores públicos federais.
Geralmente, a comissão é composta por três servidores públicos titulares e três servidores públicos
suplentes, todos com reputação ilibada, nomeados para mandatos específicos. Podem incluir
membros internos e externos à instituição. Essas comissões têm como principais atribuições orientar
os servidores sobre ética no serviço público, analisar conflitos de interesses, julgar infrações éticas, e
oferecer pareceres em consultas sobre condutas éticas.
Importante!
Dessa forma, por ser voltada a prevenção e educação, a única pena aplicável pela comissão é a de
censura, a justificativa da aplicação da pena deverá constar no parecer da comissão, que conterá as
assinaturas de todos os seus membros, e cientificando o servidor que faltar à sessão.
Momento da Questão
Questão inédita – Levando em conta o contexto dos princípios que norteiam a Administração
Pública no Brasil, destaca-se a relevância de garantir a eficácia e a legitimidade das ações
governamentais. Um desses princípios é o da impessoalidade, que busca assegurar que as
decisões e ações do setor público sejam pautadas pelo interesse público, sem favorecimentos
individuais. Dentro do contexto do princípio da impessoalidade na Administração Pública,
qual é a principal finalidade desse princípio?
Gabarito: Letra B.
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GOVERNANÇA PÚBLICA
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
2) Governança Pública
Com o retorno da democracia no Brasil nos anos 1980, os cidadãos passaram a demandar mais
serviços públicos e buscavam maneiras de supervisionar de perto como o governo alcançava seus
objetivos. Isso resultou em uma maior ênfase na eficiência e no desempenho no dia a dia do setor
público.
A noção de governança pública começou a ganhar destaque no Brasil com a Emenda Constitucional
(EC) nº 19, datada de 04 de junho de 1998. Essa emenda modificou o artigo 37 da Constituição
Federal de 1988, introduzindo o princípio da eficiência. Essa alteração visava resolver questões
antigas relacionadas ao excesso de burocracia e à gestão pouco eficaz que caracterizavam a
administração pública brasileira.
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Capacidade de Resposta
Confiabilidade
Diante desse cenário, o TCU tem implementado diversos procedimentos de adequação do processo
de governança nas instituições públicas federais.
O sistema de Governança Pública Federal foi instituída a partir do Decreto nº 9.203/17, o qual
prevê os mecanismos para exercer a governança pública, são eles:
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Mecanismo para
a Governança
Pública
Controle Estratégia
Além disso, outro ponto de extrema relevância é o Comite Interministerial de Governança – CIG,
composto pelo Ministro da Casa Civil da Presidência da República, que dentro do comitê possui
o cargo de coordenador, o Ministro da Economia e o Ministro da Controladoria-Geral da União.
A principal finalidade da CIG é fornecer assessoria ao Presidente da República. Na ausência dos
membros titulares, seus secretários-executivos podem realizar as devidas substituições.
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proposta de recomendações,
melhoria de manuais, guias e
governança resoluções
Órgãos e Entidade
- executa a política
Secretaria-
Executiva do CIG
Comitê Interno de
Governança - promove e
diagnóstico e
monitora + Alta
sugestões
Administração - responsável
pela implementação
Tome nota!
As reuniões da CIG são convocadas pelo coordenador – Ministro da Casa Civil da Presidência da
República.
Atores/estruturas Funções
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Probabilidade
Impactos Risco
de Ocorrência
A gestão de riscos tem como finalidade facilitar o processo de tomada de decisões, visando
proporcionar uma segurança razoável no cumprimento da missão e no alcance dos objetivos
institucionais. Essa abordagem representa uma ferramenta concebida para auxiliar os gestores na
busca por maior eficiência, com o intuito de aprimorar a qualidade, a pontualidade e a eficácia dos
serviços públicos oferecidos.
Na gestão de riscos, as medidas mitigatórias são ações específicas implementadas com a finalidade
de reduzir ou controlar os efeitos dos riscos identificados.
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INTEGRIDADE PÚBLICA
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
2) Considerações Iniciais
O Governo Federal está dedicado a promover a integridade pública como um meio sustentável de
combater a corrupção, restaurar a confiança dos cidadãos em nossas instituições e aprimorar a
qualidade dos serviços públicos. Essa busca pela integridade tem orientado a implementação de
iniciativas que abrangem o aumento da transparência, a gestão eficiente de recursos, a aplicação
de mecanismos de responsabilização para agentes públicos envolvidos em desvios e o
fortalecimento da relação entre o Estado e a população.
A integridade pública refere-se ao conjunto de estruturas institucionais criadas para assegurar que
a Administração Pública cumpra seu propósito fundamental: fornecer resultados esperados à
população de maneira apropriada, imparcial e eficaz.
Diante desse cenário, promulgado o Decreto nº 11.529/23 o qual institui e estabelece o Sistema de
Integridade, Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal e a Política de
Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal.
3) Integridade Pública
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Ademais, o decreto ainda menciona alguns conceitos importantes que você, concurseiro, precisa
conhecer:
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transparência passiva
Pilares da Política de
transparência ativa
Transparência
Por fim, a abertura de bases de dados tem como finalidade fomentar pesquisas, estudos, inovações,
geração de negócios e envolvimento da sociedade na supervisão e aprimoramento de políticas e
serviços públicos. Essa responsabilidade recai sobre a CGU, que gerencia um sistema eletrônico para
o registro e atendimento de pedidos de acesso à informação. Tanto os pedidos quanto suas
respectivas respostas são disponibilizados de forma aberta à população na internet.
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
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Considerando que cada vez mais as pessoas estão participando ativamente da execução das políticas
públicas e têm o direito de saber como o dinheiro público está sendo usado, é importante ressaltar
que a transparência é uma ferramenta valiosa para combater a corrupção.
A interseção entre a transparência e qualidade na gestão pública promove uma administração eficaz
e responsável, prevalecendo os princípios constitucionais administrativos. A transparência na gestão
pública envolve a divulgação aberta e acessível de informações sobre as ações, decisões, gastos e
resultados da administração pública, facilitando o entendimento por parte dos cidadãos e promove
a maior prestação de contas.
4) Cidadania
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Cidadania
participação
ativa
privilégio
O controle social refere-se à participação ativa da sociedade na gestão pública, visando monitorar
e fiscalizar as atividades do governo com o propósito de identificar e resolver questões, garantindo
a continuidade dos serviços prestados à população. A promoção do controle social é um dos
princípios estabelecidos pela Lei de Acesso à Informação.
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Formas de
Controle Social
a força do grupo promove a
adequação do indivíduo ao
Pressão do Grupo
papel social que
corresponde ao seu status.
5) Equidade Social
A origem do conceito de equidade remonta à Grécia Antiga, sendo atribuído ao filósofo Aristóteles.
Na perspectiva de Aristóteles, a equidade é entendida como uma parte integrante da justiça,
envolvendo uma disposição de caráter distinta. Nessa abordagem, entende-se por equidade é o
tratamento justo, levando em consideração as diferenças individuais e as circunstâncias
especificas de cada pessoa.
A equidade social está descrita na frase comumente conhecida: “Devemos tratar igualmente os iguais
e desigualmente os desiguais, na medida da sua desigualdade”.
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A justiça social e as ações afirmativas estão interligadas na busca por corrigir desigualdades
histórias e estruturais, proporcionando oportunidades mais equitativas para grupos que enfrentam
discriminação ou desvantagens sistêmicas.
Logo, entender o significado da justiça social implica compreender sua estreita ligação com os
ideais de igualdade e equidade. Estes princípios fundamentais norteiam políticas e esforços na
construção de uma sociedade mais justa, pois é evidente que em diferentes contextos econômicos,
há o risco ocasional de arbitrariedades, iniquidades e injustiças.
As discriminações, sejam de gênero, orientação sexual, raça, etnia ou outras, associadas à falta de
oportunidades, representam uma tradução da complexa realidade em diversos países, contribuindo
para um ciclo vicioso de exclusão social. Nesse cenário emergem as chamadas ações afirmativas,
que são medidas políticas destinadas a eliminar a exclusão social, cultural e econômica de grupos
que enfrentam qualquer forma de discriminação.
Essas medidas, respaldadas pela igualdade legal, procuram assegurar a equidade ao facilitar a
inserção, inclusão e participação política de grupos socialmente vulneráveis, utilizando diversos tipos
de apoios. Assim, as políticas equitativas garantem a inclusão e a inserção ao protegerem o direito
à igualdade e à diferença por meio de ações afirmativas.
Ex.: A política de cotas para negros em universidades brasileiras, regulamentada pela Lei Nº
14.723/23, adotada pelas Instituições de Ensino Superior como uma ação afirmativa para reverter a
lógica desigual da estrutura de oportunidades marcada por violações de direitos e discriminações
estruturais.
Dessa forma, as ações afirmativas e as políticas compensatórias buscam formalizar a justiça social,
fundamentando-se nos princípios da igualdade e equidade para combater as desigualdades. O
objetivo central dessas ações é garantir o acesso a posições cruciais na sociedade para indivíduos
que, de outra forma, permaneceriam excluídos.
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Imagine uma cidade onde, apesar dos avanços econômicos, certos grupos populacionais
continuam enfrentando barreiras sistêmicas. As oportunidades educacionais, por exemplo, são
distribuídas de maneira desigual, perpetuando ciclos de desvantagens. Nesse contexto, surge
a necessidade de políticas que transcendam a igualdade formal, abordando as raízes históricas
das disparidades. Considerando essa realidade, assinale a alternativa correta:
b) Ações afirmativas são medidas temporárias que visam corrigir desigualdades historicamente
enraizadas, promovendo a equidade. Justiça social busca apenas a igualdade de resultados,
independentemente das diferenças individuais.
c) Equidade social e justiça social são conceitos idênticos, ambos focados em garantir igualdade de
resultados para todos os indivíduos. Ações afirmativas são controversas, pois podem criar novas
formas de discriminação.
d) Justiça social é um princípio ético, enquanto equidade social é uma abordagem prática. Ações
afirmativas são estratégias eficazes apenas para corrigir desigualdades econômicas.
e) Equidade social busca tratar os desiguais de maneira desigual para alcançar a igualdade, enquanto
justiça social envolve a distribuição justa de oportunidades e benefícios. Ações afirmativas são
políticas necessárias para combater discriminações estruturais.
Gabarito: Letra E.
GOVERNO ELETRÔNICO
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
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O governo eletrônico foi instituído a partir da Lei nº 14.129/21, que dispõe sobre os princípios,
regras e instrumentos para o governo digital e para o aumento da eficácia pública. O governo
eletrônico, também conhecido como e-gov, é o conjunto do uso de tecnologias da informação e
comunicação para melhorar e aprimorar os serviços públicos, a comunicação entre o governo e os
cidadãos, bem como as operações internas do governo. Isso envolve o uso de plataformas online,
sistemas digitais e outras tecnologias para facilitar o acesso às informações, simplificar processos e
promover a eficiência na prestação dos serviços governamentais.
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Esteja atento à exceção: esta lei não se aplica a empresas públicas e sociedades de economia mista
que não desempenhem atividades de prestação de serviço público.
3) Diretrizes e Princípios
Princípios e Diretrizes
Plataforma Única de Acesso a Propõe centralizar o acesso às informações e serviços públicos em uma
Informações e Serviços única plataforma, respeitando as restrições legais e permitindo, quando
Públicos necessário, a prestação presencial.
Acesso aos Serviços Públicos Busca permitir que cidadãos, pessoas jurídicas e outros entes públicos
por Meio Digital demandem e acessem serviços públicos de forma digital, sem a
necessidade de solicitação presencial.
Dever do Gestor Público de Estabelece o dever dos gestores públicos de prestar contas diretamente
Prestar Contas à população sobre a gestão dos recursos públicos.
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Atuação Integrada entre Estabelece a atuação integrada entre órgãos e entidades na prestação
Órgãos e Entidades e controle dos serviços públicos, com o compartilhamento seguro de
dados pessoais.
ACESSO À INFORMAÇÃO
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
2) Conceito
Essa legislação consagra como princípio fundamental que a divulgação de informações públicas é
a norma geral, enquanto o sigilo é a exceção. Para assegurar o pleno exercício desse direito, a Lei
estabelece os mecanismos, prazos e procedimentos para que os cidadãos obtenham informações
junto à administração pública. Além disso, determina que órgãos e entidades governamentais devem
proativamente disponibilizar um conjunto mínimo de informações pela internet.
3) Competência
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4) Procedimento
A Lei de Acesso à Informação estabelece um procedimento claro para que os cidadãos possam
fazer pedidos de informação junto aos órgãos e entidades públicas. O acesso a informações públicas
é gratuito, a menos que haja a necessidade de reprodução de documentos, caso em que pode ser
cobrada uma taxa. O processo é o seguinte:
Especificação da
Formulação do Pedido Identificação
Informação Desejada
Escolha do Órgão
Envio do Pedido Prazo da Resposta
Competente
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Envio do Pedido: O pedido de informação deve ser enviado ao órgão ou entidade pública de
acordo com os procedimentos e canais estabelecidos por eles. É importante respeitar as regras e
prazos estipulados pelo órgão para o processamento do pedido.
Prazo de Resposta: A Lei de Acesso à Informação estabelece um prazo máximo de 20 dias para
que o órgão público forneça a resposta ao solicitante. Em casos excepcionais, esse prazo pode ser
prorrogado por mais 10 dias, mediante justificativa.
Resposta ao Solicitante: O órgão ou entidade pública deve fornecer uma resposta ao solicitante
dentro do prazo estabelecido. Essa resposta pode ser a disponibilização da informação solicitada, a
negativa do acesso (caso a informação esteja protegida por sigilo legal) ou a comunicação de que a
informação não existe no órgão.
Recurso: Caso o solicitante não fique satisfeito com a resposta ou a ausência de resposta, ele
tem o direito de interpor um recurso junto ao órgão que originalmente recebeu o pedido. O prazo
para interpor o recurso é de 10 dias a partir da resposta ou do término do prazo para resposta.
Além do procedimento de pedido de informação, a lei também determina que os órgãos e entidades
públicas devem divulgar proativamente informações de interesse público por meio da internet,
promovendo a transparência ativa.
Tome nota!
A Lei de Acesso à Informação estabelece que os agentes públicos que descumprirem suas
disposições podem ser responsabilizados administrativa, civil e penalmente.
Lembrando que a Lei de Acesso à Informação visa facilitar o acesso dos cidadãos às informações
públicas e promover a transparência governamental, tornando mais fácil o exercício do direito à
informação. Portanto, os órgãos públicos têm a obrigação de fornecer informações de forma
transparente e acessível.
5) Informações Sigilosas
A lei prevê a possibilidade de algumas informações serem classificadas como sigilosas, de acordo
com critérios estabelecidos na própria legislação. Informações sigilosas são aquelas que, se
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A lei prevê três níveis de sigilo para informações governamentais: ultrassecreta, secreta, reservada.
Níveis de Sigilo
Ultrassecreta Informações cuja divulgação pode causar danos graves à segurança do Estado ou às
relações exteriores. O prazo máximo de sigilo é de 25 anos, podendo ser renovado.
As informações pessoais são informações que, por sua natureza, devem ser protegidas, como dados
pessoais de cidadãos. A lei estabelece regras específicas para o tratamento e o acesso a informações
pessoais, visando garantir a privacidade e a proteção desses dados.
Além das informações classificadas, a lei também reconhece que determinadas informações podem
ser submetidas a sigilo por órgãos ou entidades que ainda não estabeleceram classificação de sigilo
específica. Nesse caso, o órgão deve justificar a necessidade do sigilo e estabelecer um prazo para a
divulgação.
Momento da Questão
b) Essa lei tem como principal objetivo dificultar o acesso dos cidadãos a informações públicas,
protegendo dados sensíveis do governo.
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e) A LAI foi criada para incentivar a manipulação de informações, permitindo que o governo
selecione quais dados podem ser acessados pela população.
Gabarito: Letra C.
Comentário: A Lei de Acesso à Informação (LAI) tem como objetivo fomentar a transparência e
a participação cidadã ao estabelecer normas para o direito de acesso às informações.
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
2) Considerações iniciais
Nesse contexto, torna-se de extrema importância que tais algoritmos sejam caracterizados pela
imparcialidade, garantindo uma tomada de decisão mais equitativa e eficaz, sem concessões a
privilégios. Adicionalmente, o processo que utiliza inteligência artificial deve oferecer a transparência
necessária à comunidade. Em outras palavras, a população interessada deve estar informada de que
as decisões foram conduzidas por meio de mecanismos de inteligência artificial, assim como
compreender como os algoritmos foram estabelecidos pela autoridade competente.
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Gabarito: Letra C.
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