Brincar Na Educação Infantil. Gizelawarjosb
Brincar Na Educação Infantil. Gizelawarjosb
Brincar Na Educação Infantil. Gizelawarjosb
EDUCAÇÃO INFANTIL*
Gisela Wajskop
Professora do Centro de Educação da PUC-SP
RESUMO ABSTRACT
O texto apresenta uma concepção sócio-histórica do brincar e PLAY IN PRESCHOOL EDUCATION: SOME QUESTIONS. This
faz um panorama de sua evolução nas teorias e práticas peda- reading presents a socio-historical view of play and forms of the
gógicas pré-escolares ocidentais. Baseado em trabalhos de theories and pre-school educational practices of the Western
Brougêre, Henriot e Vygotsky, desenvolve a idéia de que a va- world the panorama of the evolution of play. Based on the works
lorização do brincar na educação infantil está associada a uma of Brougêre, Herriot, and Vygotsky, the author develops the idea
nova imagem de criança que vem sendo construída em função that the merit attributed to play in the education of the young
do seu status social, a partir dos séculos XVI e XVII Levanta child is associated with a new image of the child. Since the
questões a respeito de algumas competências profissionais ne- sixteenth and seventeenth centuries, this image has been
cessárias para o trabalho pedagógico em creches e pré-escolas. building on the base of the child's social status. The author
BRINCAR — EDUCAÇÃO INFANTIL — PRÁTICA PEDAGÓGI- raises questions concerning some professional capabilities
CA — TEORIA PRÉ-ESCOLAR necessary to educational work in day centers and preschools.
*
Artigo preparado inicialmente para aula proferida para o Grupo Gestor do Projeto de Formação de Educadores Infantis da região
metropolitana de Belo Horizonte, em 5 de julho de 1994.
O brincar na educação... 63
los infantis. Com base principalmente na observação A divulgação da psicologia do desenvolvimento e
das crianças, ela elaborou uma pedagogia científica da psicanálise, entre nós, a partir dos anos 60/70, e
que propunha a brincadeira como atividade livre de sua influência nas creches e escolas maternais atra-
aprendizagem e espaço educacional. Em outra dire- vés de revistas especializadas, manuais para profes-
ção, as Casas di Bambini montessorianas foram or- sores e cursos de formação em serviço contribuíram
ganizadas em torno de atividades dirigidas e de tra- para a afirmação da infância como período primordial
balho (antecipação de trabalhos práticos e de vida do desenvolvimento do ser humano, enfatizando o pa-
diária), para contrapor-se à brincadeira, considerada pel da brincadeira na educação infantil.
uma atividade inata infantil, sem fins educativos. Em São Paulo, podemos constatar que, a partir
As concepções de educação infantil que vêm sen- da década de 60, a psicologia piagetiana do desen-
do construídas historicamente têm reiterado e/ou to- volvimento e, posteriormente, a crítica ao espontaneis-
mado de empréstimo as idéias propostas por esses mo escolanovista, a difusão das teorias psicanalíticas
teóricos de fins do século XIX e início do século XX, e das psicologias socioconstrutivistas — Winnicott,
ou seja, a inserção das crianças nas brincadeiras, nos Vygotsky, Elkonin e Wallon, principalmente — deixa-
materiais pedagógicos e nos “treinos” de habilidades ram suas marcas no imaginário do profissional de
e funções específicas. educação infantil.
Fróbel, Montessori e Décroly contribuíram, e mui-
À espera de que a criança se torne adulta e se
to, na superação de uma concepção tradicionalista do
insira no sistema de produção do qual foi excluída
ensino pré-escolar, inaugurando um período histórico
gradativamente no decorrer da história do capitalismo,
no qual as crianças passaram a ser respeitadas e
a ela é designado um ofício próprio nas instituições
compreendidas como seres ativos. Entretanto, é pre-
de educação infantil, transformando a pré-escola ciso apontar as limitações do uso de suas idéias nos
numa espécie de grande bringuedo educativo. dias de hoje. Ao influenciar a pedagogia pré-escolar
A conquista de um espaço diferenciado para a brasileira — a partir de sua entrada no país por meio
criança, transformada em “enfant-roi” (criança-rei) den- do movimento da Escola Nova —, os pensamentos
tro da família nuclear burguesa e da vida urbana nas- frôbeliano, montessoriano e decrolyano têm-se trans-
cente, a partir da revolução industrial, as primeiras pe- formado, principalmente após os anos 70, com prio-
dagogias científicas e o estudo aprofundado do de- rização dos programas de educação compensatória,
senvolvimento infantil a partir do final do século XIX em meros instrumentos didáticos.
modificaram, ainda mais, o sentido da brincadeira na As propostas dos três, apesar de diferentes, con-
educação e sua aceitação social. têm estratégias de ensino com as quais pretende-se
O movimento da Escola Nova europeu e ameri- que as crianças aprendam noções de forma, tamanho,
cano (1889-1918), por seu turno, herdou as concep- cor, assim como a dominar movimentos corporais e
ções de criança ativa e lúdica já elaboradas por Frô- funções básicas de aprendizagem. São marcadas por
bel. Dewey, principal teórico do movimento escolano- uma concepção cumulativa e progressiva de conheci-
mento, cuja elaboração vai dando-se a partir de uma
vista, concebia a brincadeira como uma ação livre e
exploração empírica da realidade que parte do sim-
espontânea. A brincadeira, na sua teoria, é a ex-
ples ao complexo e do concreto ao abstrato. Conce-
pressão dos sentimentos, necessidades e interes-
bem a língua como código lingúístico de comunicação
ses da criança e por isso tem um fim em si mesma
e não como um sistema de representação, sugerindo
(Kishimoto, 1992. p.61).
exercícios mecânicos baseados no treino visual, au-
Os ideais escolanovistas, no Brasil, embora já es- ditivo e de memória.
tivessem presentes nos primeiros jardins de infância Podemos observar, mais recentemente, uma ten-
dos tempos imperiais, ganharam espaço na educação dência das pré-escolas brasileiras a utilizar materiais
infantil nos anos 20 e 30 deste século. Nas escolas didáticos, brinquedos pedagógicos e métodos lúdicos
primárias, utilizavam-se os jogos como meio de ensi- de ensino e alfabetização, cujos fins encontram-se no
no; nos parques infantis paulistas, sob a influência do próprio material, dessa forma descontextualizando seu
movimento modernista e da recuperação do folclore uso dos processos cognitivos e históricos experimen-
como elemento da cultura, as brincadeiras foram uti- tados pelas crianças.
tizadas como um fim em si mesmas, lugar de expe- Assim, a maioria das escolas tem didatizado a ati-
riência cultural, física e de recreação das crianças. vidade lúdica das crianças, restringindo-a a exercícios
A constatação e valorização da brincadeira, con- repetidos de discriminação visomotora e auditiva, me-
siderada atividade espontânea da criança pela ciência diante o uso de brinquedos, desenhos coloridos e mi-
psicológica e pela própria psicanálise, auxiliaram e es- meografados e músicas ritmadas. Ao fazer isso, blo-
timularam também a criação de uma criança brincan- queia a organização independente das crianças para
te. As teorias psicológicas de desenvolvimento — de a brincadeira, infantilizando-as, como se sua ação
Piaget, Wallon, Vygotsky — e pedagógicas -—— Kergo- simbólica servisse apenas para exercitar e facilitar
mard, Frôbel, Décroly e os teóricos da Escola Nova (para o professor) a transmissão de determinada visão
— contribuíram para a constituição de uma criança do mundo, definida a priori pela escola. ,
que se define socialmente pelo não-trabalho e pelo A partir da introdução das teorias da privação cul-
brincar ativo. tural no país, as classes de educação pré-escolar nas
Essa questão é discutida tanto por Brougêre (1993), 2 Essas noções fazem parte das anotações do curso ministra-
quanto por Herriot (1989). Em sua recente obra Sous do por Gilles Brougêre na Faculdade de Educação da USP,
couleur de jouer, Henriot desenvolve a idéia de que no período de 19 a 21 de setembro de 1994.
O brincar na educação... 65
cadeira e educação no decorrer da história contem- Se consideramos, no entanto, que a criança está
porânea foram importantes para transformar a imagem imersa, desde o nascimento, num contexto social que
de frivolidade e gratuidade que se tinha da atividade a identifica como ser histórico e que pode por ela ser
lúdica. modificado, é importante superar as teses biológicas
e etológicas da brincadeira. Essas teorias idealizam
A brincadeira terá que perder seu caráter de jogo,
a criança, empobrecendo as possibilidades educacio-
ganhando utilidade com relação ao futuro da criança,
nais de creches e pré-escolas.
para poder ser aceita como atividade infantil. Segundo
os estudos de Brougêre, “a brincadeira precisou ser O brincar, numa perspectiva sociocultural, define-
concebida como uma vantagem evolutiva para man- se por uma maneira que as crianças têm para inter-
ter-se enquanto atividade infantil. Ela serve para al- pretar e assimilar o mundo, os objetos, a cultura, as
guma coisa, não pode ser fútil. A biologia fundou o relações e os afetos das pessoas. Por causa disso,
valor educativo da brincadeira e a psicologia, distan- transformou-se no espaço característico da infância
ciando-se de sua origem biológica, reconstrói essa para experimentar o mundo do adulto, sem adentrá-lo
concepção. Claparede aparece, desse ponto de vista, como partícipe responsável.
como o vínculo entre a biologia, a psicologia e a pe-
Essa concepção foi elaborada, inicialmente, pelos
dagogia. Os seus escritos revelam, de forma jamais
pesquisadores da Escola Russa, no início deste sé-
encontrada em outro autor, que a brincadeira é a edu-
culo, com base na crítica ao subjetivismo da psicolo-
cação espontânea da criança” (Brougêre, 1998.
gia ocidental e ao espontaneísmo advindo das teorias
p.227).
inatistas do brincar. Vygotsky, Elkonin, Leontiev e
Brougêre e Henriot propõem uma análise socio- Usova são alguns de seus principais representantes
cultural do brincar a partir de suas representações nas (França-Wajskop, 1990. p.42-3). Seus estudos pude-
diferentes sociedades, em diferentes épocas. Mais do ram ser enriquecidos com as pesquisas feitas em cre-
que um comportamento a ser observado, a brincadei- ches por Wallon, nas creches francesas, nas décadas
ra requer uma forma de pensamento para poder exis- de 60/70, pelas pesquisas sobre a história das men-
tir. E esse fato é demonstrado, por Brougere, na es- talidades iniciadas por Ariês na década de 70 (Ariês,
trita assimilação do brincar com a idéia de criança. 1981), na França, e pelas pesquisas da equipe do La-
Abusando mais uma vez do autor, reiteramos sua boratoire du Jeu et du Jouet, atualmente em anda-
idéia de que: “Se a brincadeira aparece como porta- mento na Universidade de Paris-Nord.
dora de um potencial educativo, isto se deve, prova-
Nessa perspectiva, o brincar é, ao mesmo tempo,
velmente, menos às características intrínsecas do in-
espaço de constituição infantil e lugar de superação
divíduo em desenvolvimento e mais às estratégias es-
da infância, pela relação que estabelece com a re-
tabelecidas pelas sociedades para fazer da criança
presentação e o trabalho adultos. É uma forma de ati-
um ser social” (p.126).
vidade social infantil, cujo aspecto imaginativo e diver-
No entanto, se a atividade do brincar tem sido, so do significado cotidiano da vida fornece uma opor-
historicamente, assimilada a uma forma mais livre e tunidade educativa única para as crianças. Na brin-
informal de educação da criança pequena, por que é cadeira, as crianças podem pensar e experimentarsi-
tão difícil para os adultos, em especial os profissionais tuações novas ou mesmo do seu cotidiano, isentas
de educação infantil, relacionarem-se com ela? das pressões situacionais. No entanto, é importante
ressaltar que, pelo seu caráter aleatório, a brincadeira
também pode ser o espaço de reiteração de valores
retrógrados, conservadores, com os quais a maioria
PROPONDO UMA OUTRA CONCEPÇÃO
dãs crianças se confronta diariamente.
Ocorre que, contrariamente à natureza do brincar, a A contradição dessa atividade só pode ser encon-
educação formal e institucional baseia-se no controle trada e resolvida a partir de uma decisão pedagógica
de aprendizagens e conteúdos. e objetiva sobre os caminhos que se quer ampliar
para as crianças.
Por outro lado, as concepções inatistas e espon-
taneístas sobre o brincar contaminam o pensamento Do ponto de vista do desenvolvimento da criança,
e as práticas da maioria dos profissionais de educa- a brincadeira traz vantagens sociais, cognitivas e afe-
ção infantil. Advêm daí diversas formas de relação tivas na medida em que, segundo Vygotsky, é aí que
com a brincadeira das crianças, das quais enumera- ela “.. sempre se comporta além: do comportamen-
remos algumas: oferta de um período de recreação to habitual de sua idade, além de seu comportamento
para relaxamento e dispersão de energias fora da diário: no brinquedo é como se ela fosse maior do
sala; utilização como meics de ensino e transmissor que é na realidade... o brinquedo fornece estrutura
de conteúdos programáticos definidos pelo professor; básica para mudanças das necessidades e da cons-
inexistência absoluta de brinquedos e horário para ciência. A ação na esfera imaginativa, numa situação
brincar. Essas práticas, no entanto, não pressupõem imaginária, a criação das intenções voluntárias e a
uma ação educativa planejada e consciente com re- formação dos planos de vida real e motivações voli-
lação ao brincar por parte do profissional. tivas, tudo aparece no brinquedo, que se constitui no
O brincar na educação... 67
mundo e o mundo mais amplo ao qual não teriam rem trabalhados com as crianças, bem como com a
acesso no seu cotidiano infantil. organização do trabalho na instituição. Isso porque,
É por essa razão que Vygotsky considera que a podendo constituir-se como o eixo condutor do pro-
brincadeira cria para as crianças uma “zona de de- grama, pode estar articulado às propostas de cada
senvolvimento proximal”, que não é outra coisa senão grupo etário e aos trabalhos realizados pelos respon-
a distância entre o nível atual de desenvolvimento, de- sáveis pela alimentação, pelo sono, pela limpeza e
terminado pela capacidade de resolver independente- pelo trabalho com os pais e com a comunidade. Daí
mente um problema, e o nível de desenvolvimento po- a importância na observação e registro diário dos te-
tencial, determinado pela resolução de um problema mas das brincadeiras, de suas motivações junto ao
sob a orientação de um adulto ou com a colaboração grupo e a cada criança em particular, da forma como
de um companheiro mais capaz. o espaço é utilizado, dos objetos e brinquedos usados
e das formas de interação. A partir do registro, cabe
Ainda segundo esse autor, a brincadeira possui
às profissionais planejar e replanejar, diariamente, as
três características: a imaginação, a imitação e a re-
atividades a serem desenvolvidas nas instituições, le-
gra. Essas características estão presentes em todos
vando-se em conta as faixas etárias, os ritmos indi-
os tipos de brincadeiras infantis, sejam elas tradicio-
viduais, as condições sociais e culturais das crianças
nais, de faz-de-conta, de regras, e podem aparecer
e suas famílias.
também no desenho, como atividade lúdica.
Cada uma dessas características pode aparecer Dessa forma, a brincadeira poderá configurar-se
de forma mais evidente ou em um tipo ou outro de como espaço de diagnóstico dos interesses e neces-
brincadeira, tendo em vista a idade e a função espe- sidades infantis e se transformar em espaço de ex-
cífica que desempenham junto às crianças. perimentação e estabilização de conhecimentos e afe-
tos, por meio das interações entre crianças e adultos,
Para finalizar, é preciso reiterar que a brincadeira, possibilitando a criação de um vínculo com o trabalho
como qualquer atividade humana, é uma ação que é nas diferentes áreas do conhecimento.
aprendida pelas crianças, desde a mais tenra idade,
nas relações que estabelecem com parceiros mais ex- A profissional, atenta, poderá interferir na amplia-
perientes quando bebês, parceiros da mesma idade ção de possibilidades de usos dos materiais e dos es-
ou mais velhos quando mais crescidas. paços pelas crianças, assim como tornar fácil o aces-
so aôs diferentes conhecimentos, mediante a utiliza-
O contato, manipulação e uso dos brinquedos,
ção de livros, filmes, televisão, passeios e tudo aquilo
por seu lado, possibilita às crianças uma aprendiza-
que ela for capaz de criar.
gem multidisciplinar das formas de ser e pensar da
sociedade. Os brinquedos são, nesta perspectiva que No entanto, a indeterminação, a aleatoriedade, o
vimos desenvolvendo, objetos socioculturais portado- caráter ritual e simbólico da brincadeira muitas vezes
res de imagens, além das funções cognitivas e mo- ameaça o adulto, ele mesmo impossibititado de brin-
toras geralmente evocadas. Ao se apresentarem car com suas questões e problemas vitais. Talvez
como uma produção do mundo adulto dirigido as seja por isso que esses mesmos adultos não se per-
crianças, propõem a estas uma forma singular de ver mitem ter atitudes lúdicas, comunicando e atribuindo
e represeniar a realidade, assim como trazem em si significados diversos à vida e aos sentimentos no tra-
uma concepção de infância. Segundo Brougêre, um balho com as crianças. Talvez apenas os adultos que
brinquedo não é a realidade, mas uma forma de re- suportem a circulação de uma metalinguagem no co-
presentá-la. Entendidos dessa maneira, os brinque- tidiano profissional e aceitem agir com base em um
dos, sejam industrializados ou artesanais, constituem- conceito de trabalho prazeroso e criativo possam per-
se em mediadores das crianças com a sociedade e mitir-se brincar com as crianças.
também medeiam as interações entre as crianças, fa-
Além da questão relativa às atitudes dos adultos
ciltando a construção dos papéis sociais e dos siste-
parece-me que a integração entre trabalho e brincar
mas de representação, através de sua utilização nas
é, hoje, um dos maiores desafios com os quais nós,
brincadeiras.
profissionais de educação infantil, nos defrontamos.
Considerar desta forma a brincadeira e o brinque-
do na sua relação com a educação infantil impõe uma Observar e registrar as brincadeiras espontâneas
reflexão sobre as atitudes e práticas educativas nor- das crianças, suas falas e os bringuedos que inven-
malmente assumidas pelos profissionais em contato tam, assim como nossas atitudes, idéias e dificulda-
com as crianças. Implica, ademais, a elaboração de des frente a essas situações, pode ser uma forma de
um programa claro e organizado da rotina diária, do começar a modificar nossa própria prática profissional!
espaço, do tempo, das atividades, dos materiais e dos São estas algumas das idéias que podem auxiliar
brinquedos que são propostos nas creches e pré-es- a pensar, neste momento, a organização e o trabalho
colas. com as crianças em nosso país, impulsionando novos
Na mesma medida implica, ainda, uma articulação investimentos na formação dos profissionais de edu-
com as diferentes atividades e conhecimentos a se- cação infantil.
ARIÊS, Phillipe. História social da criança e da família. Rio de HENRIOT, Jacques. Sous couleur de jouer: la métaphore tudi-
Janeiro: Zahar, 1981. que. Paris: José Corti, 1989.
BROUGERE, Gilles. Jeu et éducation. Le jeu dans la pédagogie KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O Jogo, a criança e a educação.
prescolaire depuis le Romantisme. Paris, 1993. Thêse pour São Paulo, 1992. Tese (livre-doc.) USP
le Doctorat d'Etat des Lettres et Sciences Humaines. Univer- LEONTIEV, Alexis N. O Desenvolvimento do psiquismo. Lisboa:
sité Paris V. Horizonte Universitário, 1978.
CHAMBOREDON, Jean-Claude, PREVOT, Jean. O Ofício de PRIORE, Mary del. História da criança no Brasil. São Paulo:
criança: definição social da primeira infância e funções dife- Contexto, 1991, p.10-27.0 Papel branco, a infância e os je-
renciadas da escola maternal. Cadernos de Pesquisa, n.59, suítas na Colônia.
1986.
VYGOTSKY, L. S. A Formação social da mente. São Paulo:
FRANÇA-WAJSKOP, Gisela. O Papel da brincadeira na educa- Martins Fontes, 1984.
ção das crianças. Idéias, São Paulo, FDE, n.7, 1988. et alii. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São
- Tia, me deixa brincar! O espaço do jogo na educação Paulo: Icone/EDUSP, 1988.
pré-escolar. São Paulo, 1990. Diss. (mestr.) PUC-SP
O brincar na educação... 69