ET5 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MEIO RURAL 1 - Amostra

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Eixo 5:

Apostila 1
Desenvolvimento
sustentável no meio rural
(ET5)

“O seu futuro é criado pelo que


você faz hoje, não amanhã.”
Versão 1
Catálogo

MÉTODO SOMA······································································································· 1
LEI Nº 1.283 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950························································· 2
LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989····················································· 15
DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006·················································23
RESUMO·················································································································75
QUESTÕES COMENTADAS·················································································· 84
Caro aluno,

você deverá utilizar o método SOMA (Sistema Objetivo de Memorização e Avaliação) para responder 10
questões sem conferir com o gabarito ou corrigir as respostas. Em seguida, você deverá ler todo o capítulo
seguinte e repetir as mesmas questões no final do capítulo, utilizando o método SOMA para corrigir as questões
feitas nos dois momentos conforme o gabarito e anote no local indicado. Ao final, subtraia a nota obtida na
segunda tentativa pela nota obtida na primeira tentativa e multiplique por 10 para obter a porcentagem de
retenção do conteúdo. Isso irá ajudá-lo a avaliar seu progresso e identificar quais tópicos precisam ser revisados.

Exemplo:

4 acertos nas questões respondidas no início do capítulo;

8 acertos nas questões respondidas no final do capítulo;

x 10 =

Nº acertos depois da leitura - Nº acertos antes da leitura x 10 = % acréscimo de conhecimento

Bons estudos!

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1
Lei n° 1.283, de
18 de dezembro
de 1950

2
QUESTÕES SOBRE A LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950
PARA MÉTODO SOMA

Considerando seus conhecimentos acerca da Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, que dispõe sobre a
inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal, julgue as assertivas abaixo assinalando “C”
(CORRETA) e “E” (ERRADA).

01. É estabelecida a obrigatoriedade da prévia fiscalização , sob o ponto de vista industrial e sanitário , de
todos os produtos de origem animal, comestíveis e não comestíveis, não adicionados de produtos vegetais,
preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em trânsito.

02. Estão sujeitos à fiscalização prevista nesta lei os animais destinados à matança, seus produtos e
subprodutos e matérias primas, o pescado e seus derivados, o leite e seus derivados, o ovo e seus derivados
e o mel e a cera de abelhas e seus derivados.

03. A fiscalização, de que trata esta lei, far-se-á, entre outros, nos estabelecimentos industriais especializados
e nas propriedades rurais com instalações adequadas para a criação de animais.

04. O Ministério da Agricultura é o órgão competente para realizar a fiscalização nos estabelecimentos
mencionados nessa lei, desde que que façam comércio interestadual ou internacional.

05. Se qualquer dos Estados e Territórios não dispuser de aparelhamento ou organização para a eficiente
realização da fiscalização dos estabelecimentos, os serviços respectivos poderão ser realizados pelo
Ministério da Agricultura, mediante acordo com os Governos interessados, na forma que for determinada
para a fiscalização dos estabelecimentos incluídos nessa lei.

06. É expressamente proibida, em todo o território nacional, para os fins desta lei, a duplicidade de
fiscalização industrial e sanitária em qualquer estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de
origem animal, que será exercida por um único órgão.

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07. Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no
País, sem que esteja previamente registrado na junta comercial para início da sua atividade.

08. Incumbe concorrentemente ao órgão competente do Ministério da Agricultura a inspeção sanitária dos
produtos e subprodutos e matérias primas de origem animal, nos portos marítimos e fluviais e nos postos de
fronteiras, sempre que se destinarem ao comércio internacional ou interestadual.

09. A inspeção ante e post-mortem dos animais destinados à matança, a inspeção e reinspeção de todos os
produtos, subprodutos e matérias primas de origem animal durante as diferentes fases da industrialização e
transporte, a fixação dos tipos e padrões e aprovação de fórmulas de produtos de origem animal, e o registro
de rótulos e marcas estarão abrangidos em regulamentos e atos complementares sobre inspeção industrial e
sanitária dos estabelecimentos referidos nessa lei.

10. É permitida a comercialização intermunicipal de produtos alimentícios produzidos de forma artesanal,


com características e métodos tradicionais ou regionais próprios, empregadas boas práticas agropecuárias e
de fabricação, desde que submetidos à fiscalização de órgãos de saúde pública dos Estados e do Distrito
Federal.

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LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950

Dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos


produtos de origem animal.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:

Art 1º É estabelecida a obrigatoriedade da prévia fiscalização, sob o ponto de vista industrial e sanitário, de
todos dos produtos de origem animal, comestíveis e não comestíveis, sejam ou não adicionados de produtos
vegetais, preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em trânsito.

É estabelecida a
obrigatoriedade da
prévia fiscalização,
de todos os comestíveis e não comestíveis,
produtos de
sob o ponto de
origem animal,
vista industrial e
sanitário, sejam ou não adicionados de produtos vegetais

preparados, transformados, manipulados, recebidos,


acondicionados, depositados e em trânsito.
Art 2º São sujeitos à fiscalização prevista nesta lei:

a) os animais destinados à matança, seus produtos e subprodutos e matérias primas;

b) o pescado e seus derivados;

c) o leite e seus derivados;

d) o ovo e seus derivados;

e) o mel e cera de abelhas e seus derivados.

os animais destinados à
matança, seus produtos e
subprodutos e matérias primas;

o mel e cera de o pescado e seus


abelhas e seus derivados;
derivados.

o ovo e seus o leite e seus


derivados; derivados;

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Art 3º A fiscalização, de que trata esta lei, far-se-á:

a) nos estabelecimentos industriais especializados e nas propriedades rurais com instalações adequadas para
a matança de animais e o seu preparo ou industrialização, sob qualquer forma, para o consumo;

b) nos entrepostos de recebimento e distribuição do pescado e nas fábricas que industrializarem;

c) nas usinas de beneficiamento do leite, nas fábricas de laticínios, nos postos de recebimento, refrigeração
e desnatagem do leite ou de recebimento, refrigeração e manipulação dos seus derivados e nos respectivos
entrepostos;

d) nos entrepostos de ovos e nas fábricas de produtos derivados;

e) nos entrepostos que, de modo geral, recebam, manipulem, armazenem, conservem ou acondicionem
produtos de origem animal;

f) nas propriedades rurais;

g) nas casas atacadistas e nos estabelecimentos varejistas.

A fiscalização, de que trata esta lei, far-se-á:

nos estabelecimentos industriais especializados e nas propriedades rurais com instalações adequadas para a
matança de animais e o seu preparo ou industrialização, sob qualquer forma, para o consumo;

nos entrepostos de recebimento e distribuição do pescado e nas fábricas que industrializarem;

nas usinas de beneficiamento do leite, nas fábricas de laticínios, nos postos de recebimento, refrigeração e
desnatagem do leite ou de recebimento, refrigeração e manipulação dos seus derivados e nos respectivos
entrepostos;

nos entrepostos de ovos e nas fábricas de produtos derivados;

nas propriedades rurais;

nas casas atacadistas e nos estabelecimentos varejistas.

Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: (Redação dada pela Lei nº 7.889,
de 1989)

a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3º, que
façam comércio interestadual ou internacional; (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989)

b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de
que trata a alínea anterior que trata a alínea anterior que façam comércio intermunicipal; (Redação dada
pela Lei nº 7.889, de 1989)

c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos de que trata a alínea
a desde artigo que façam apenas comércio municipal; (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989)

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d) os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que
trata a alínea g do mesmo art. 3º. (Incluído pela Lei nº 7.889, de 1989)

São competentes para realizar a


fiscalização de que trata esta Lei:

as Secretarias de Agricultura dos


o Ministério da Agricultura, nos as Secretarias ou Departamentos de os órgãos de saúde pública dos
Estados, do Distrito Federal e dos
estabelecimentos mencionados nas Agricultura dos Municípios, nos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios, nos estabelecimentos de
alíneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3º, estabelecimentos de que trata a Territórios, nos estabelecimentos de
que trata a alínea anterior que trata
que façam comércio interestadual alínea a desde artigo que façam que trata a alínea g do mesmo art.
a alínea anterior que façam comércio
ou internacional; apenas comércio municipal; 3º.
intermunicipal;

Art 5º Se qualquer dos Estados e Territórios não dispuser de aparelhamento ou organização para a eficiente
realização da fiscalização dos estabelecimentos, nos termos da alínea b do artigo anterior, os serviços
respectivos poderão ser realizados pelo Ministério da Agricultura, mediante acordo com os Governos
interessados, na forma que for determinada para a fiscalização dos estabelecimentos incluídos na alínea a
do mesmo artigo.

não dispuser de aparelhamento ou organização para a


eficiente realização da fiscalização dos estabelecimentos,

Se qualquer
nos termos da alínea b do artigo anterior, os serviços
dos Estados e respectivos poderão ser realizados pelo Ministério da
Agricultura,
Territórios
mediante acordo com os Governos interessados, na forma
que for determinada para a fiscalização dos
estabelecimentos incluídos na alínea a do mesmo artigo.

Art 6º É expressamente proibida, em todo o território nacional, para os fins desta lei, a duplicidade de
fiscalização industrial e sanitária em qualquer estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de
origem animal, que será exercida por um único órgão.

É expressamente proibida
em todo o território nacional, a duplicidade de
fiscalização industrial e sanitária em qualquer
estabelecimento industrial ou entreposto de produtos
de origem animal, que será exercida por um único órgão.

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Parágrafo único. A concessão de fiscalização do Ministério da Agricultura isenta o estabelecimento industrial
ou entreposto de fiscalização estadual ou municipal.

Art. 7º Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar
no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade, na
forma do art. 4º. (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989.

Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de


origem animal poderá funcionar no País, sem que esteja previamente
registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade.

Parágrafo único. Às casas atacadistas, que façam comércio interestadual ou internacional, com produtos
procedentes de estabelecimentos sujeitos à fiscalização do Ministério da Agricultura, não estão sujeitas a
registro, devendo, porém, ser relacionadas no órgão competente do mesmo Ministério, para efeito de
reinspeção dos produtos destinados àquele comércio, sem prejuízo da fiscalização sanitária, a que se refere
a alínea c do art. 4º desta lei.

Às casas atacadistas, que façam para efeito de


não estão sujeitas a
comércio interestadual ou reinspeção dos
registro, devendo,
internacional, com produtos produtos destinados
porém, ser relacionadas
procedentes de estabelecimentos àquele comércio, sem
no órgão competente
sujeitos à fiscalização do Ministério prejuízo da fiscalização
do mesmo Ministério,
da Agricultura, sanitária,

Art 8º Incumbe privativamente ao órgão competente do Ministério da Agricultura a inspeção sanitária dos
produtos e subprodutos e matérias primas de origem animal, nos portos marítimos e fluviais e nos postos de
fronteiras, sempre que se destinarem ao comércio internacional ou interestadual.

Incumbe O QUÊ ? a inspeção


ONDE ? nos portos QUANDO ? sempre que
privativamente ao sanitária dos produtos
marítimos e fluviais e se destinarem ao
órgão competente do e subprodutos e
nos postos de comércio internacional
Ministério da matérias primas de
fronteiras, ou interestadual.
Agricultura origem animal,

Art 9º O poder Executivo da União baixará, dentro do prazo máximo de cento e oitenta (180) dias, contados
a partir da data da publicação desta lei, o regulamento ou regulamentos e atos complementares sobre
inspeção industrial e sanitária dos estabelecimentos referidos na alínea a do art. 4º citado.

§ 1º A regulamentação de que trata este dispositivo abrangerá:

a) a classificação dos estabelecimentos;

b) as condições e exigências para registro e relacionamento, como também para as respectivas transferências
de propriedade;

c) a higiene dos estabelecimentos;

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d) as obrigações dos proprietários, responsáveis ou seus prepostos;

e) a inspeção ante e post mortem dos animais destinados à matança; (Regulamento)

f) a inspeção e reinspeção de todos os produtos, subprodutos e matérias primas de origem animal durante
as diferentes fases da industrialização e transporte;

g) a fixação dos tipos e padrões e aprovação de fórmulas de produtos de origem animal;

h) o registro de rótulos e marcas;

i) as penalidades a serem aplicadas por infrações cometidas;

j) a inspeção e reinspeção de produtos e subprodutos nos portos marítimos e fluviais e postos de fronteiras;

k) as análises de laboratórios;

l) o trânsito de produtos e subprodutos e matérias primas de origem animal;

m) quaisquer outros detalhes, que se tornarem necessários para maior eficiência dos trabalhos de
fiscalização sanitária.

A regulamentação de que trata este dispositivo abrangerá:


•a classificação dos estabelecimentos;
•as condições e exigências para registro e relacionamento, como também para as
respectivas transferências de propriedade;
•a higiene dos estabelecimentos;
•as obrigações dos proprietários, responsáveis ou seus prepostos;
•a inspeção ante e post mortem dos animais destinados à matança;
•a inspeção e reinspeção de todos os produtos, subprodutos e matérias primas de origem
animal durante as diferentes fases da industrialização e transporte;
•a fixação dos tipos e padrões e aprovação de fórmulas de produtos de origem animal;
•o registro de rótulos e marcas;
•as penalidades a serem aplicadas por infrações cometidas;
•a inspeção e reinspeção de produtos e subprodutos nos portos marítimos e fluviais e
postos de fronteiras;
•as análises de laboratórios;
•o trânsito de produtos e subprodutos e matérias primas de origem animal;
•quaisquer outros detalhes, que se tornarem necessários para maior eficiência dos
trabalhos de fiscalização sanitária.

§ 2º Enquanto não for baixada a regulamentação estabelecida neste artigo, continua em vigor a existente à
data desta lei.

Art 10. Aos Poderes Executivos dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal incumbe expedir o
regulamento ou regulamentos e demais atos complementares para a inspeção e reinspeção sanitária dos
estabelecimentos mencionados na alínea b do art. 4º desta lei, os quais, entretanto, não poderão colidir com
a regulamentação de que cogita o artigo anterior.

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Parágrafo único. À falta dos regulamentos previstos neste artigo, a fiscalização sanitária dos
estabelecimentos, a que o mesmo se refere, reger-se-á no que lhes for aplicável, pela regulamentação
referida no art. 9º da presente lei.

Art. 10-A. É permitida a comercialização interestadual de produtos alimentícios produzidos de forma


artesanal, com características e métodos tradicionais ou regionais próprios, empregadas boas práticas
agropecuárias e de fabricação, desde que submetidos à fiscalização de órgãos de saúde pública dos Estados
e do Distrito Federal. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018) (Regulamento)

§ 1º O produto artesanal será identificado, em todo o território nacional, por selo único com a indicação
ARTE, conforme regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018)

O produto
artesanal será
identificado, em
todo o território
nacional, por
selo único com a
indicação ARTE

§ 2º O registro do estabelecimento e do produto de que trata este artigo, bem como a classificação, o
controle, a inspeção e a fiscalização do produto, no que se refere aos aspectos higiênico-sanitários e de
qualidade, serão executados em conformidade com as normas e prescrições estabelecidas nesta Lei e em
seu regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018)

§ 3º As exigências para o registro do estabelecimento e do produto de que trata este artigo deverão ser
adequadas às dimensões e às finalidades do empreendimento, e os procedimentos de registro deverão ser
simplificados. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018)

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§ 4º A inspeção e a fiscalização da elaboração dos produtos artesanais com o selo ARTE deverão ter natureza
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prioritariamente orientadora. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018)

§ 5º Até a regulamentação do disposto neste artigo, fica autorizada a comercialização dos produtos a que se
refere este artigo. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018)

Art 11. Os produtos, de que tratam as alíneas d e e do art. 2º desta lei, destinados ao comércio interestadual,
que não puderem ser fiscalizados nos centros de produção ou nos pontos de embarque, serão inspecionados
em entrepostos ou outros estabelecimentos localizados nos centros consumidores, antes de serem dados ao
consumo público, na forma que for estabelecida na regulamentação prevista no art. 9º mencionado.

Art 12. Ao Poder Executivo da União cabe também expedir o regulamento e demais atos complementares
para fiscalização sanitária dos estabelecimentos, previstos na alínea c do art. 4º desta lei. Os Estados, os
Territórios e o Distrito Federal poderão legislar supletivamente sobre a mesma matéria.

Art 13. As autoridades de saúde pública em sua função de policiamento da alimentação comunicarão aos
órgãos competentes, indicados nas alíneas a e b do art. 4º citado, ou às dependências que lhes estiverem
subordinadas, os resultados das análises fiscais que realizarem, se das mesmas resultar apreensão ou
condenação dos produtos e subprodutos.

Art 13. As autoridades de saúde pública em sua função de policiamento


da alimentação

comunicarão aos órgãos competentes ou às dependências que lhes


estiverem subordinadas,

os resultados das análises fiscais que realizarem, se das mesmas

resultar apreensão ou condenação dos produtos e subprodutos.

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Art 14. As regulamentações, de que cogitam os arts. 9º, 10 e 12 desta lei, poderão ser alteradas no todo ou
em parte sempre que o aconselharem a prática e o desenvolvimento da indústria e do comércio de produtos
de origem animal.

Art 14. As regulamentações poderão ser alteradas

no todo ou em parte sempre que

o aconselharem a prática e o desenvolvimento da


indústria e do comércio de produtos de origem animal.

Art 15. Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 1950; 129º da Independência e 62º da República.

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QUESTÕES SOBRE A LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950
PARA MÉTODO SOMA

Considerando seus conhecimentos acerca da Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, que dispõe sobre a
inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal, julgue as assertivas abaixo assinalando “C”
(CORRETO) e “E” (ERRADO).

01. É estabelecida a obrigatoriedade da prévia fiscalização , sob o ponto de vista industrial e sanitário , de
todos os produtos de origem animal, comestíveis e não comestíveis, não adicionados de produtos vegetais,
preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em trânsito.

02. Estão sujeitos à fiscalização prevista nesta lei os animais destinados à matança, seus produtos e
subprodutos e matérias primas, o pescado e seus derivados, o leite e seus derivados, o ovo e seus derivados
e o mel e a cera de abelhas e seus derivados.

03. A fiscalização, de que trata esta lei, far-se-á, entre outros, nos estabelecimentos industriais especializados
e nas propriedades rurais com instalações adequadas para a criação de animais.

04. O Ministério da Agricultura é o órgão competente para realizar a fiscalização nos estabelecimentos
mencionados nessa lei, desde que que façam comércio interestadual ou internacional.

05. Se qualquer dos Estados e Territórios não dispuser de aparelhamento ou organização para a eficiente
realização da fiscalização dos estabelecimentos, os serviços respectivos poderão ser realizados pelo
Ministério da Agricultura, mediante acordo com os Governos interessados, na forma que for determinada
para a fiscalização dos estabelecimentos incluídos nessa lei.

06. É expressamente proibida, em todo o território nacional, para os fins desta lei, a duplicidade de
fiscalização industrial e sanitária em qualquer estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de
origem animal, que será exercida por um único órgão.

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07. Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no
País, sem que esteja previamente registrado na junta comercial para início da sua atividade.

08. Incumbe concorrentemente ao órgão competente do Ministério da Agricultura a inspeção sanitária dos
produtos e subprodutos e matérias primas de origem animal, nos portos marítimos e fluviais e nos postos de
fronteiras, sempre que se destinarem ao comércio internacional ou interestadual.

09. A inspeção ante e post-mortem dos animais destinados à matança, a inspeção e reinspeção de todos os
produtos, subprodutos e matérias primas de origem animal durante as diferentes fases da industrialização e
transporte, a fixação dos tipos e padrões e aprovação de fórmulas de produtos de origem animal, e o registro
de rótulos e marcas estarão abrangidos em regulamentos e atos complementares sobre inspeção industrial e
sanitária dos estabelecimentos referidos nessa lei.

10. É permitida a comercialização intermunicipal de produtos alimentícios produzidos de forma artesanal,


com características e métodos tradicionais ou regionais próprios, empregadas boas práticas agropecuárias e
de fabricação, desde que submetidos à fiscalização de órgãos de saúde pública dos Estados e do Distrito
Federal.

GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E C E C C C E E C E

x 10 =

Nº acertos depois da leitura - Nº acertos antes da leitura x 10 = % acréscimo de conhecimento

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Lei n° 7.889, de
23 de novembro
de 1989

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QUESTÕES SOBRE A LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989 PARA
MÉTODO SOMA

Considerando seus conhecimentos acerca da Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõe sobre
inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, julgue as assertivas abaixo assinalando “C”
(CORRETA) e “E” (ERRADA).

01. A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal é da competência da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.

02. Nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, a União poderá
solicitar aos médicos veterinários do Serviço Veterinário Oficial suporte técnico.

03. São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: o Ministério da Agricultura, as
Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, mas não as Secretarias ou
Departamentos de Agricultura dos Municípios.

04. A contratação, nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, será
autorizada pelo Ministro da Agricultura e Pecuária, que fixará a remuneração dos contratados em níveis
compatíveis com o mercado de trabalho e dentro dos recursos orçamentários disponíveis.

05. A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, é da competência da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente.

06. Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no
País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade.

07. São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: as Secretarias ou Departamentos do
Meio Ambiente dos Municípios.

08. As Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e do País, são competentes para realizar a
fiscalização de que trata esta Lei.

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09. Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no
País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade, salvo
em casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público.

10. Em hipótese alguma, a União poderá contratar, por tempo determinado, especialistas para atender os
serviços de inspeção prévia e de fiscalização dos produtos de origem animal.

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LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989

Dispõe sobre inspeção sanitária e industrial dos produtos


de origem animal, e dá outras providências.

Faço saber que o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 94, de 1989, que o Congresso
Nacional aprovou, e eu, NELSON CARNEIRO, Presidente do Senado Federal, para os efeitos do disposto no
parágrafo único do art. 62 da Constituição Federal, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, de que trata a Lei nº 1.283, de
18 de dezembro de 1950, é da competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos
termos do art. 23, inciso II, da Constituição.

Art. 1º A prévia inspeção sanitária


e industrial dos produtos de
origem animal, de que trata a Lei
nº 1.283, de 18 de dezembro de
1950, é da competência da União,
dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.

Art. 2º Sem prejuízo da responsabilidade penal cabível, a infração à legislação referente aos produtos de
origem animal acarretará, isolada ou cumulativamente, as seguintes sanções: (Revogado pela Lei nº
14.515, de 2022)
I - advertência, quando o infrator for primário e não tiver agido com dolo ou má-fé;

II - multa, de até 25.000 Bônus do Tesouro Nacional - BTN, nos casos não compreendidos no inciso anterior;

III - apreensão ou condenação das matérias-primas, produtos, subprodutos, e derivados de origem animal,
quando não apresentarem condições higiênico-sanitárias adequadas ao fim a que se destinam, ou forem
adulteradas;

IV - suspensão de atividade que cause risco ou ameaça de natureza higiênico-sanitária ou no caso de


embaraço à ação fiscalizadora;

V - interdição, total ou parcial, do estabelecimento, quando a infração consistir na adulteração ou falsificação


habitual do produto ou se verificar, mediante inspeção técnica realizada pela autoridade competente, a
inexistência de condições higiênico-sanitárias adequadas.

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§ 1º As multas previstas neste artigo serão agravadas até o grau máximo, nos casos de artifício, ardil,
simulação, desacato, embaraço ou resistência a ação fiscal, levando-se em conta, além das circunstâncias
atenuantes ou agravantes, a situação econômico-financeira do infrator e os meios ao seu alcance para
cumprir a Lei.

§ 2º A interdição de que trata o inciso V poderá ser levantada, após o atendimento das exigências que
motivaram a sanção.

§ 3º Se a interdição não for levantada nos termos do parágrafo anterior, decorridos doze meses, será
cancelado o registro (art. 7º da Lei nº 1.283, de 1950).

§ 4º Os produtos apreendidos nos termos do inciso III do caput deste artigo e perdidos em favor da União,
que, apesar das adulterações que resultaram em sua apreensão, apresentarem condições apropriadas ao
consumo humano, serão destinados prioritariamente aos programas de segurança alimentar e combate à
fome. (Incluído pela Lei nº 12.341, de 2010).

Art. 3º Nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, a União poderá
contratar especialistas, nos termos do art. 37 inciso IX da Constituição, para atender os serviços de inspeção
prévia e de fiscalização, por tempo não superior a seis meses.

Parágrafo único. A contratação será autorizada pelo Presidente da República, que fixará a remuneração dos
contratados em níveis compatíveis com o mercado de trabalho e dentro dos recursos orçamentários
disponíveis.

Art. 3º Nos casos de emergência


em que ocorra risco à saúde ou ao A contratação será autorizada
abastecimento público, a União pelo Presidente da República, que
poderá contratar especialistas, fixará a remuneração dos
nos termos do art. 37 inciso IX da contratados em níveis
Constituição, para atender os compatíveis com o mercado de
serviços de inspeção prévia e de trabalho e dentro dos recursos
fiscalização, por tempo não orçamentários disponíveis.
superior a seis meses.

Art. 4º Os arts. 4º e 7º da Lei nº 1283, de 1950, passam, a vigorar com a seguinte redação:

" Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei:

a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e, e f, do


art. 3º, que façam comércio interestadual ou internacional;

b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos


estabelecimentos de que trata a alínea anterior que trata a alínea anterior que façam comércio
intermunicipal;

c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos de que


trata a alínea a desde artigo que façam apenas comércio municipal;

d) os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos
estabelecimentos de que trata a alínea g do mesmo art. 3º."

" Art. 7º Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá
funcionar no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização
da sua atividade, na forma do art. 4º.

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Parágrafo único. ........................ ............................"

Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei:

• o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e,


e f, do art. 3º, que façam comércio interestadual ou internacional;

• as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos


estabelecimentos de que trata a alínea anterior que trata a alínea anterior que façam
comércio intermunicipal;

• as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos


de que trata a alínea a desde artigo que façam apenas comércio municipal;

• os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos
estabelecimentos de que trata a alínea g do mesmo art. 3º.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º. Revogam-se as Leis nº 5.760, de 3 de dezembro de 1971, nº 6.275, de 1º de dezembro de

1975, e demais disposições em contrário.

Senado Federal, 23 de novembro de 1989; 168º. da Independência e 101º. da República.

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QUESTÕES SOBRE A LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989 PARA
MÉTODO SOMA

Considerando seus conhecimentos acerca da Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõe sobre
inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, julgue as assertivas abaixo assinalando “C”
(CORRETA) e “E” (ERRADA).

01. A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal é da competência da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.

02. Nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, a União poderá
solicitar aos médicos veterinários do Serviço Veterinário Oficial suporte técnico.

03. São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: o Ministério da Agricultura, as
Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, mas não as Secretarias ou
Departamentos de Agricultura dos Municípios.

04. A contratação, nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, será
autorizada pelo Ministro da Agricultura e Pecuária, que fixará a remuneração dos contratados em níveis
compatíveis com o mercado de trabalho e dentro dos recursos orçamentários disponíveis.

05. A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, é da competência da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente.

06. Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no
País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade.

07. São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: as Secretarias ou Departamentos do
Meio Ambiente dos Municípios.

08. As Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e do País, são competentes para realizar a
fiscalização de que trata esta Lei.

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09. Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no
País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade, salvo
em casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público.

10. Em hipótese alguma, a União poderá contratar, por tempo determinado, especialistas para atender os
serviços de inspeção prévia e de fiscalização dos produtos de origem animal.

GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E E E E C C E E E E

x 10 =
Nº acertos depois da leitura - Nº acertos antes da leitura x 10 = % acréscimo de conhecimento

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Decreto n° 5.741
de 30 de março
de 2006

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QUESTÕES SOBRE O DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006
PARA MÉTODO SOMA

Considerando seus conhecimentos acerca do Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006, que regulamenta os
arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária, julgue as assertivas abaixo assinalando “C” (CORRETO) e “E” (ERRADO).

01. Não é permitido utilizar métodos de amostragem ou análise que não tenham sido oficialmente
especificados, mesmo que sejam cientificamente validados e reconhecidos internacionalmente.

02. As atividades do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária serão executadas pelas Instâncias
Central e Superior, Intermediárias e Locais. A Instância Central e Superior será responsável por atividades
privativas do Governo Federal, de natureza política, estratégica, normativa, reguladora, coordenadora,
supervisora, auditora, fiscalizadora e inspetora, incluindo atividades operacionais, se assim determinar o
interesse nacional ou regional.

03. Os controles oficiais podem ser realizados em qualquer fase da produção, transformação,
armazenamento, transporte e distribuição, a critério da autoridade competente. Esses controles abrangem o
mercado interno, as exportações e as importações.

04. A Instância Central e Superior é responsável pela vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos
de fronteira internacionais e aduanas especiais.

06. As Instâncias Intermediárias são responsáveis pela execução das atividades de natureza estratégica,
normativa, reguladora, coordenadora e operativa de interesse da União, bem como das atividades privativas
dos Estados ou do Distrito Federal, dentro de suas respectivas áreas de atuação e de acordo com as
regulamentações federais, estaduais ou distritais aplicáveis.

07. As Instâncias Locais atuam apenas no interesse da União, não sendo responsáveis pela execução de ações
de interesse dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

08. Conforme o Artigo 39, a educação sanitária é considerada uma atividade estratégica e um instrumento
de defesa agropecuária no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. Seu objetivo é garantir o
comprometimento dos integrantes da cadeia produtiva agropecuária e da sociedade em geral no
cumprimento dos objetivos estabelecidos neste Regulamento.

09. De acordo com o Artigo 44, é obrigatória a fiscalização do trânsito nacional e internacional de animais e
vegetais, seus produtos e subprodutos, bem como de qualquer outro material derivado, equipamentos e
implementos agrícolas, por qualquer via. Essa fiscalização tem como objetivo avaliar as condições sanitárias
e fitossanitárias desses itens, além de verificar a documentação de trânsito obrigatória.

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10. A Organização Mundial de Saúde Animal, como Instância Central e Superior, é responsável por definir as
zonas primárias de defesa agropecuária e estabelecer os corredores de importação e exportação de animais,
vegetais, insumos, alimentos para animais, produtos de origem animal e vegetal. Essas definições são
baseadas em análises de risco, requisitos e controles sanitários, status zoossanitário e fitossanitário,
localização geográfica, infraestrutura disponível e recursos humanos.

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DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006

Regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de


janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária, e dá outras providências.

_____________________________________________________________________

Nota: Regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171/1991

_____________________________________________________________________

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea ¿a¿, da
Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de
1991,

DECRETA:

.Art. 1º Fica aprovado, na forma do Anexo deste Decreto, o Regulamento dos arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei
nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991.

.Art. 2º Compete ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a edição dos atos e normas
complementares previstos no Regulamento ora aprovado. (Redação dada pelo(a) Decreto 6.348/2008)

.Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 30 de março de 2006; 185º da Independência e 118º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Roberto Rodrigues

Miguel Soldatelli Rossetto

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ANEXO

REGULAMENTO DOS ARTS. 27-A, 28-A E 29-A DA LEI Nº 8.171, DE 17 DE JANEIRO DE 1991
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Fica instituído, na forma definida neste Regulamento, o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária.

§ 1º Participarão do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária:

I - serviços e instituições oficiais;

II - produtores e trabalhadores rurais, suas associações e técnicos que lhes prestam assistência;

III - órgãos de fiscalização das categorias profissionais diretamente vinculados à sanidade agropecuária; e

IV - entidades gestoras de fundos organizados pelo setor privado para complementar as ações públicas no
campo da defesa agropecuária.

§ 2º O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária opera em conformidade com os princípios e


definições da sanidade agropecuária, incluindo o controle de atividades de saúde, sanidade, inspeção,
fiscalização, educação, vigilância de animais, vegetais, insumos e produtos de origem animal e vegetal.

§ 3º O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária desenvolverá, permanentemente, as seguintes


atividades:

I - vigilância e defesa sanitária vegetal;

II - vigilância e defesa sanitária animal;

III - inspeção e classificação de produtos de origem vegetal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor
econômico;

IV - inspeção e classificação de produtos de origem animal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor
econômico; e

V - fiscalização dos insumos e dos serviços usados nas atividades agropecuárias.

§ 4º O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária articular-se-á com o Sistema Único de Saúde,
no que for atinente à saúde pública.

Seção I
Dos Princípios e Obrigações Gerais
Art. 2º As regras e os processos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária contêm os
princípios a serem observados em matéria de sanidade agropecuária, especialmente os relacionados com as
responsabilidades dos produtores, dos fabricantes e das autoridades competentes, com requisitos
estruturais e operacionais da sanidade agropecuária.

§ 1º As regras gerais e específicas do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária têm por objetivo
garantir a proteção da saúde dos animais e a sanidade dos vegetais, a idoneidade dos insumos e dos serviços
utilizados na agropecuária, e identidade, qualidade e segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos
produtos agropecuários finais destinados aos consumidores.

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§ 2º O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária funciona de forma integrada para garantir a
sanidade agropecuária, desde o local da produção primária até a colocação do produto final no mercado
interno ou a sua destinação para a exportação.

§ 3º Os produtores rurais, industriais e fornecedores de insumos, distribuidores, cooperativas e associações,


industriais e agroindustriais, atacadistas e varejistas, importadores e exportadores, empresários e quaisquer
outros operadores do agronegócio, ao longo da cadeia de produção, são responsáveis pela garantia de que
a sanidade e a qualidade dos produtos de origem animal e vegetal, e a dos insumos agropecuários não sejam
comprometidas.

§ 4º A realização de controles oficiais nos termos deste Regulamento não exime os participantes da cadeia
produtiva da responsabilidade legal e principal de garantir a saúde dos animais, a sanidade dos vegetais, a
segurança, a qualidade e a identidade dos produtos de origem animal e vegetal, e dos insumos agropecuários,
nem impede a realização de novos controles ou isenta da responsabilidade civil ou penal decorrente do
descumprimento de suas obrigações.

§ 5º Os produtores rurais e os demais integrantes das cadeias produtivas cooperarão com as autoridades
competentes para assegurar maior efetividade dos controles oficiais e melhoria da sanidade agropecuária.

§ 6º Os processos de controle sanitário incluirão a rastreabilidade dos produtos de origem animal e vegetal,
dos insumos agropecuários e respectivos ingredientes e das matérias-primas, ao longo da cadeia produtiva.

§ 7º As normas complementares de defesa agropecuária decorrentes deste Regulamento serão


fundamentadas em conhecimento científico.

§ 8º A importação e a exportação de animais e vegetais, de produtos de origem animal e vegetal, dos insumos
agropecuários e respectivos ingredientes e das matérias-primas respeitarão as disposições deste
Regulamento.

§ 9º O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária respeitará as especificidades regionais de


produtos e das diferentes escalas de produção, incluindo a agroindústria rural de pequeno porte.

(Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

Art. 3º A área municipal é a unidade geográfica básica para a organização do Sistema Unificado de Atenção
à Sanidade Agropecuária e para o funcionamento dos serviços oficiais de sanidade agropecuária.

Art. 4º Este Regulamento se aplica a todas as fases da produção, transformação, distribuição e dos serviços
agropecuários, sem prejuízo de requisitos específicos para assegurar a sanidade agropecuária, a qualidade,
a origem e identidade dos produtos e insumos agropecuários.

Art. 5º Os participantes da cadeia produtiva estão obrigados a cientificar à autoridade competente, na forma
por ela requerida:

I - nomes e características dos estabelecimentos sob o seu controle, que se dedicam a qualquer das fases de
produção, transformação, distribuição e dos serviços agropecuários;

II - informações atualizadas sobre os estabelecimentos, mediante a notificação de qualquer alteração


significativa das atividades e de seu eventual encerramento; e

III - ocorrência de alterações das condições sanitárias e fitossanitárias registrada em seus estabelecimentos,
unidades produtivas ou propriedades.

Art. 6º Este Regulamento estabelece as regras destinadas aos participantes do Sistema Unificado de Atenção
à Sanidade Agropecuária e as normas para a realização de controles oficiais destinados a verificar o
cumprimento da legislação sanitária agropecuária e a qualidade dos produtos e insumos agropecuários,
levando em consideração:

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I - a garantia da saúde dos animais e sanidade dos vegetais;

II - a garantia da sanidade, qualidade e segurança dos produtos de origem animal e vegetal ao longo da cadeia
produtiva, a partir da produção primária;

III - a manutenção da cadeia do frio, em especial para os produtos de origem animal e vegetal congelados ou
perecíveis que não possam ser armazenados com segurança à temperatura ambiente;

IV - a aplicação geral dos procedimentos baseados no sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de
Controle - APPCC e análises de riscos;

V - o atendimento aos critérios microbiológicos;

VI - a garantia de que os animais, vegetais, insumos agropecuários e produtos de origem animal e vegetal
importados respeitem os mesmos padrões sanitários e de qualidade exigidos no Brasil, ou padrões
equivalentes;

VII - a prevenção, eliminação ou redução dos riscos para níveis aceitáveis;

VIII - o cumprimento das normas zoossanitárias e fitossanitárias;

IX - a observação dos métodos oficiais de amostragens e análises; e

X - o atendimento aos demais requisitos estabelecidos pela legislação sanitária agropecuária.

§ 1º Os métodos oficiais de amostragem e análise utilizados como referência serão estabelecidos observando
norma específica.

§ 2º Enquanto não forem especificados os métodos oficiais de amostragem ou de análise, podem ser
utilizados métodos que sejam cientificamente validados em conformidade com regras ou protocolos
internacionalmente reconhecidos.

"Art. 7º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelecerá normas específicas de defesa


agropecuária a serem observadas: (Alterado pelo decreto 8471 de 22/06/2015 ) Redação anterior

I - na produção rural para a preparação, a manipulação ou a armazenagem doméstica de produtos de origem


agropecuária para consumo familiar, que ficará dispensada de registro, inspeção e fiscalização;

II - na venda ou no fornecimento a retalho ou a granel de pequenas quantidades de produtos da produção


primária, direto ao consumidor final, pelo agricultor familiar ou equivalente e suas organizações ou pelo
pequeno produtor rural que os produz; e

III - na agroindustrialização realizada pela agricultura familiar ou equivalente e suas organizações, inclusive
quanto às condições estruturais e de controle de processo.

§ 1º As normas específicas de que trata o caput deverão ser editadas no prazo de até:

I - noventa dias, no caso do inciso II do caput; e

II - cento e oitenta dias, no caso do inciso III do caput. § 2º As normas específicas previstas neste artigo deverão
observar o risco mínimo de disseminação de doenças para saúde animal, de pragas e de agentes
microbiológicos e químicos prejudiciais à saúde pública e os interesses dos consumidores." (NR)

_________________________Inciso acrescentado pelo decreto 8471 de 22/06/2015

"Art. 7º-A. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá classificar o estabelecimento


agroindustrial de bebidas ou de produtos de origem animal como agroindústria artesanal, considerados os
costumes, os hábitos e os conhecimentos tradicionais na perspectiva da valorização da diversidade alimentar
e do multiculturalismo dos povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares." (NR)

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_________________________Acrescentado pelo decreto 8471 de 22/06/2015

Art. 8º Este Regulamento não desobriga o atendimento de quaisquer disposições específicas relativas a
outros controles oficiais não relacionados com defesa agropecuária da União, dos Estados, do Distrito Federal
ou dos Municípios.

Parágrafo único. Entre os controles oficiais da União mencionados no caput estão as disposições relativas ao
controle higiênico-sanitário estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde - SUS.

CAPÍTULO II
DO SISTEMA UNIFICADO DE ATENÇÃO À SANIDADE AGROPECUÁRIA
Seção I
Das Instâncias
Art. 9º As atividades do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária serão executadas pelas
Instâncias Central e Superior, Intermediárias e Locais.

§ 1º A Instância Central e Superior responderá pelas atividades privativas do Governo Federal, de natureza
política, estratégica, normativa, reguladora, coordenadora, supervisora, auditora, fiscalizadora e inspetora,
incluindo atividades de natureza operacional, se assim determinar o interesse nacional ou regional.

§ 2º As Instâncias Intermediárias serão responsáveis pela execução das atividades de natureza estratégica,
normativa, reguladora, coordenadora e operativa de interesse da União, e também as privativas dos Estados
ou do Distrito Federal, em seus respectivos âmbitos de atuação e nos termos das regulamentações federal,
estadual ou distrital pertinentes.

§ 3º As Instâncias Locais responderão pela execução de ações de interesse da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, no âmbito de sua atuação, nos termos das legislações federal, estadual, distrital
ou municipal pertinentes.

§ 4º Cabe aos integrantes do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária zelar pelo pleno
cumprimento das legislações especificas vigentes, que regulamentam as atividades de defesa agropecuária,
as obrigações e os compromissos assumidos pelos acordos internacionais.

§ 5º Atos de controle realizados por autoridades competentes das três Instâncias são considerados atos
diretos do Poder Público.

§ 6º Incumbe às autoridades competentes das três Instâncias assegurar:

I - a eficácia e a adequação dos controles oficiais em todas as fases das cadeias produtivas;

II - a contratação, por concurso público, do pessoal que efetua os controles oficiais;

III - a ausência de quaisquer conflitos de interesses por parte do pessoal que efetua os controles oficiais;

IV - a existência ou o acesso a laboratórios com capacidade adequada para a realização de testes, com pessoal
qualificado e experiente em número suficiente, de forma a realizar os controles oficiais com eficiência e
eficácia;

V - a disponibilidade, a adequação e a devida manutenção de instalações e equipamentos, para garantir que


o pessoal possa realizar os controles oficiais com segurança e efetividade;

VI - a existência dos poderes legais necessários para efetuar os controles oficiais e tomar as medidas previstas
neste Regulamento; e

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VII - a existência de planos de emergência e de contingência, e a preparação das equipes para executar esses
planos.

§ 7º As autoridades competentes das três Instâncias garantirão imparcialidade, qualidade e coerência dos
controles oficiais.

Art. 10. As três Instâncias assegurarão que os controles oficiais sejam realizados regularmente, em função
dos riscos sanitários agropecuários existentes ou potenciais e com freqüência adequada para alcançar os
objetivos deste Regulamento, sobretudo:

I - riscos identificados ou associados;

II - antecedentes dos responsáveis pela produção ou pelo processamento;

III - confiabilidade de autocontroles realizados; e

IV - indícios de descumprimento deste Regulamento ou da legislação específica.

Art. 11. A critério da autoridade competente, os controles oficiais poderão ser efetuados em qualquer fase
da produção, da transformação, do armazenamento, do transporte e da distribuição e abrangerão o mercado
interno, as exportações e as importações.

§ 1º As autoridades competentes de cada Instância verificarão o cumprimento da legislação mediante


controles não-discriminatórios.

§ 2º Para a organização dos controles oficiais, as autoridades competentes de cada Instância solicitarão aos
produtores documentos e informações adicionais sobre seus produtos.

§ 3º Caso seja constatado qualquer descumprimento durante um controle efetuado no local de destino, ou
durante a armazenagem ou o transporte, as autoridades competentes de cada Instância tomarão as medidas
adequadas.

§ 4º As auditorias, inspeções e fiscalizações serão efetuadas sem aviso prévio, exceto em casos específicos
em que seja obrigatória a notificação prévia do responsável pelo estabelecimento ou pelos serviços.

Art. 12. A adequação, formulação ou as alterações de normas de defesa agropecuária observarão as


disposições deste Regulamento, para o contínuo aprimoramento do Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária.

Seção II
Da Instância Central e Superior
Art. 13. As atividades da Instância Central e Superior são exercidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento e seus órgãos colegiados, constituídos e disciplinados pelo Conselho Nacional de Política
Agrícola, nos termos do art. 5º da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991.

§ 1º Cabe ao Conselho Nacional de Política Agrícola assegurar que órgãos colegiados sejam constituídos com
participação de representantes dos governos e da sociedade civil, garantindo funcionamento democrático e
harmonizando interesses federativos e de todos os participantes do sistema, e aprovar os regimentos
internos dos órgãos colegiados.

§ 2º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,


institucionalizará os órgãos colegiados no prazo máximo de noventa dias após a constituição pelo Conselho
Nacional de Política Agrícola.

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§ 3º As Unidades Descentralizadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -
Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Laboratórios Nacionais
Agropecuários - são integrantes da Instância Central e Superior.

§ 4º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, constituirá,


no prazo definido no § 2º, Comitês Executivos para apoiar a gestão de defesa agropecuária de
responsabilidade da Instância Central e Superior.

Art. 14. À Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária compete:

I - a vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais e aduanas especiais;

II - a fixação de normas referentes a campanhas de controle e de erradicação de pragas dos vegetais e


doenças dos animais;

III - a aprovação dos métodos de diagnóstico e dos produtos de usos veterinário e agronômico;

IV - a manutenção do sistema de informações epidemiológicas;

V - a regulamentação, regularização, implantação, implementação, coordenação e avaliação das atividades


referentes à educação sanitária em defesa agropecuária, nas três Instâncias do Sistema Unificado;

VI - a auditoria, a supervisão, a avaliação e a coordenação das ações desenvolvidas nas Instâncias


intermediárias e locais;

VII - a representação do País nos fóruns internacionais que tratam de defesa agropecuária;

VIII - a realização de estudos de epidemiologia e de apoio ao desenvolvimento do Sistema Unificado de


Atenção à Sanidade Agropecuária;

IX - o aprimoramento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;

X - a cooperação técnica às outras instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;

XI - a manutenção das normas complementares de defesa agropecuária; e

XII - a execução e a operacionalização de atividades de certificação e vigilância agropecuária, em áreas de


sua competência.

Art. 15. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior do Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, é responsável por:

I - elaborar os regulamentos sanitários e fitossanitários para importação e exportação de animais, vegetais e


suas partes, produtos e subprodutos, matérias orgânicas, organismos biológicos e outros artigos
regulamentados em função do risco associado à introdução e à disseminação de pragas e doenças;

II - organizar, conduzir, elaborar e homologar análise de risco de pragas e doenças para importação e
exportação de produtos e matérias-primas;

III - promover o credenciamento de centros colaboradores; IV - participar no desenvolvimento de padrões


internacionais relacionados ao requerimento sanitário e fitossanitário, e à análise de risco para pragas e
doenças;

V - gerenciar, compilar e sistematizar informações de risco associado às pragas e doenças; e

VI - promover atividades de capacitação nos temas relacionados ao risco associado às pragas e doenças.

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Art. 16. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,
estabelecerá as normas operacionais, contemplando o detalhamento das atividades do Sistema Unificado de
Atenção à Sanidade Agropecuária, no âmbito de sua competência.

Art. 17. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fornecerão as informações solicitadas pelo Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

Art. 18. Para operacionalização e controle do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, deverá:

I - organizar e definir as relações entre as autoridades do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade


Agropecuária;

II - estabelecer os objetivos e metas a alcançar;

III - definir funções, responsabilidades e deveres do pessoal;

IV - estabelecer procedimentos de amostragem, métodos e técnicas de controle, interpretação dos


resultados e decisões decorrentes;

V - desenvolver os programas de acompanhamento dos controles oficiais e da vigilância agropecuária;

VI - apoiar assistência mútua quando os controles oficiais exigirem a intervenção de mais de uma das
Instâncias Intermediárias;

VII - cooperar com outros serviços ou departamentos que possam ter responsabilidades neste âmbito;

VIII - verificar a conformidade dos métodos de amostragem, dos métodos de análise e dos testes de detecção;
e

IX - desenvolver ou promover outras atividades e gerar informações necessárias para o funcionamento eficaz
dos controles oficiais.

Seção III
Das Instâncias Intermediárias
Art. 19. As atividades das Instâncias Intermediárias serão exercidas, em cada unidade da Federação, pelo
órgão com mandato ou com atribuição para execução de atividades relativas à defesa agropecuária.

§ 1º As atividades das Instâncias Intermediárias poderão ser exercidas por instituições definidas pelos
Governos Estaduais ou pelo Distrito Federal, podendo representar:

I - regiões geográficas;

II - grupos de Estados, Estado ou o Distrito Federal, individualmente;

III - pólos produtivos; e

IV - região geográfica específica.

§ 2º As Instâncias Intermediárias designarão as autoridades competentes responsáveis pelos objetivos e


controles oficiais previstos neste Regulamento.

§ 3º Quando uma das Instâncias Intermediárias atribuir competência para efetuar controles oficiais a uma
autoridade ou autoridades de outra Instância Intermediária, ou a outra instituição, a Instância que delegou
garantirá coordenação eficiente e eficaz entre todas as autoridades envolvidas.

Art. 20. Às Instâncias Intermediárias do Sistema Unificado de Atenção competem as seguintes atividades:

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I - vigilância agropecuária do trânsito interestadual de vegetais e animais;

II - coordenação e execução de programas e campanhas de controle e erradicação de pragas dos vegetais e


doenças dos animais;

III - manutenção dos informes nosográficos;

IV - coordenação e execução das ações de epidemiologia;

V - coordenação e execução dos programas, dos projetos e das atividades de educação sanitária em sua área
de atuação; e

VI - controle da rede de diagnóstico e dos profissionais de sanidade credenciados.

Art. 21. A Instância Intermediária tomará as medidas necessárias para garantir que os processos de controle
sejam efetuados de modo equivalente em todos os Municípios e Instâncias Locais.

§ 1º A autoridade competente da unidade da Federação de destino deve verificar o cumprimento da


legislação mediante controles não-discriminatórios.

§ 2º Caso seja constatado qualquer descumprimento durante o controle efetuado no local de destino, ou
durante a armazenagem ou o transporte, a Instância Intermediária tomará as medidas adequadas.

Art. 22. As Instâncias Intermediárias coordenarão e compilarão as informações referentes às atividades de


sanidade agropecuária em seu âmbito de atuação.

Seção IV
Das Instâncias Locais
Art. 23. As atividades da Instância Local serão exercidas pela unidade local de atenção à sanidade
agropecuária, a qual estará vinculada à Instância Intermediária, na forma definida pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, e poderá abranger uma ou mais
unidades geográficas básicas, Municípios, incluindo microrregião, território, associação de Municípios,
consórcio de Municípios ou outras formas associativas de Municípios.

§ 1º A Instância Local dará, na sua jurisdição, plena atenção à sanidade agropecuária, com a participação da
sociedade organizada, tratando das seguintes atividades:

I - cadastro das propriedades;

II - inventário das populações animais e vegetais;

III - controle de trânsito de animais e vegetais;

IV - cadastro dos profissionais atuantes em sanidade;

V - execução dos programas, projetos e atividades de educação sanitária em defesa agropecuária, na sua
área de atuação;

VI - cadastro das casas de comércio de produtos de usos agronômico e veterinário;

VII - cadastro dos laboratórios de diagnósticos de doenças;

VIII - inventário das doenças e pragas diagnosticadas;

IX - execução de campanhas de controle de doenças e pragas;

X - educação e vigilância sanitária;

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XI - participação em projetos de erradicação de doenças e pragas; e

XII - atuação em programas de erradicação de doenças e pragas.

§ 2º As Instâncias Locais designarão as autoridades competentes responsáveis para efeitos dos objetivos e
dos controles oficiais previstos neste Regulamento.

Art. 24. A Instância Local poderá ter mais de uma unidade de atendimento à comunidade e aos produtores
rurais em defesa agropecuária.

Art. 25. As Instâncias Locais, pelos escritórios de atendimento à comunidade e pelas unidades locais de
atenção à sanidade agropecuária, são os órgãos de notificação dos eventos relativos à sanidade agropecuária.

CAPÍTULO III
DOS PROCESSOS DAS INSTÂNCIAS DO SISTEMA UNIFICADO DE ATENÇÃO À SANIDADE
AGROPECUÁRIA
Seção I
Da Erradicação e Dos Controles de Pragas e Doenças
Art. 26. As estratégias e as políticas de promoção da sanidade e da vigilância agropecuária serão
ecossistêmicas e descentralizadas, por tipo de problema sanitário, visando ao alcance de áreas livres de
pragas e doenças, conforme previsto em acordos e tratados internacionais subscritos pelo País.

§ 1º Sempre que recomendado epidemiologicamente, é prioritária a erradicação das doenças e pragas na


estratégia de áreas livres.

§ 2º Na impossibilidade de erradicação, serão adotados os programas de prevenção, controle e vigilância


sanitária e fitossanitária visando à contenção da doença ou praga para o reconhecimento da condição de
área de baixa prevalência ou para o estabelecimento de sistema de mitigação de risco.

Art. 27. Para todos os casos relevantes, será adotado plano de contingência ou plano emergencial ajustado
ao papel de cada Instância do Sistema.

Art. 28. As campanhas nacionais ou regionais de prevenção, controle e erradicação serão compatíveis com o
objetivo de reconhecimento da condição de área, compartimento, zona ou local livre ou área de baixa
prevalência de praga ou doença.

Art. 29. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,
estabelecerá e atualizará os requisitos sanitários e fitossanitários para o trânsito nacional e internacional de
animais e vegetais, suas partes, produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, resíduos de valor
econômico, organismos biológicos e outros produtos e artigos regulamentados, que possam servir de
substrato, meio de cultura, vetor ou veículo de disseminação de pragas ou doenças.

Art. 30. As Instâncias Intermediárias e Locais implantarão sistema de alerta e comunicação para notificação
de riscos diretos ou indiretos à saúde animal e sanidade vegetal, e para troca de informações que facilitem
ação de avaliação e gestão dos riscos, rápida e adequada, por parte dos integrantes do Sistema Unificado de
Atenção à Sanidade Agropecuária.

Art. 31. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, disciplinará
mecanismos que viabilizem a participação de consórcios de entidades públicas e privadas, institutos e fundos,
para a implementação de política sanitária ou fitossanitária comuns, de forma a garantir maior inserção da
microrregião nos mercados regional, nacional e internacional.

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Art. 32. As três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária desenvolverão
mecanismos de mobilização, articulação e organização da comunidade local, na formulação, implementação
e avaliação das políticas sanitárias ou fitossanitárias. Art. 33. O Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior, elaborará planos de contingência, de controle e de
emergência para doenças e pragas de impacto, e institucionalizará Grupos Nacionais de Emergências
Sanitária e Fitossanitária.

§ 1º Os planos de contingência, de controle e de emergência para doenças e pragas de impacto serão


elaborados de forma preventiva e constituirão prioridade para as três Instâncias.

§ 2º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, coordenará


os Grupos Nacionais de Emergências Sanitária e Fitossanitária e definirá as normas para sua constituição, seu
funcionamento, seus programas de capacitação, treinamento, hierarquia e competências específicas.

§ 3º Os Grupos Nacionais de Emergências Sanitária e Fitossanitária serão constituídos, preferencialmente,


por tipo de problema sanitário ou fitossanitário.

§ 4º Para o funcionamento dos Grupos Nacionais de Emergências Sanitária ou Fitossanitária, o Ministério da


Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, garantirá equipes mínimas,
capacitação permanente e condições de mobilização para atuar nas ações de controle de emergências
sanitárias e fitossanitárias.

§ 5º Os Grupos Nacionais de Emergências Sanitária ou Fitossanitária poderão ser auxiliados por equipes
técnicas especializadas, na forma definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como
Instância Central e Superior.

Art. 34. As Instâncias Intermediárias institucionalizarão e coordenarão os Grupos Estaduais ou Regionais de


Emergências Sanitária e Fitossanitária.

Parágrafo único. Para sua atuação, os Grupos Estaduais ou Regionais de Emergências Sanitária e
Fitossanitária deverão ser reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como
Instância Central e Superior.

Art. 35. Os Grupos Nacionais, Estaduais ou Regionais de Emergências Sanitária e Fitossanitária atuarão como
órgãos operativos e auxiliares às atividades das autoridades competentes, apoiados pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, funcionando como força-tarefa.

§ 1º Os Grupos Nacionais, Estaduais ou Regionais de Emergência Sanitária e Fitossanitária iniciarão suas


atividades de campo com a declaração de estado de alerta ou de emergência sanitária ou fitossanitária, na
forma definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 2º Os Grupos Nacionais, Estaduais ou Regionais de Emergência Sanitária e Fitossanitária estarão


permanentemente articulados e em estado de prontidão, independentemente das declarações de
emergência, podendo realizar as ações preventivas e corretivas recomendadas à contenção do evento
sanitário ou fitossanitário.

Art. 36. Os programas de capacitação e treinamento dos Grupos Nacionais, Estaduais ou Regionais de
Emergência Sanitária e Fitossanitária serão coordenados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior, observando planos de contingência, de controle e de
emergência.

Seção II
Da Saúde Animal

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Art. 37. O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária manterá serviço de promoção de saúde
animal, prevenção, controle e erradicação de doenças que possam causar danos à produtividade animal, à
economia e à sanidade agropecuária, e desenvolverá as seguintes atividades, respeitando as atribuições de
cada Instância do Sistema, de acordo com a legislação vigente:

I - avaliação de riscos e controle de trânsito de animais, seus produtos, subprodutos, resíduos e quaisquer
outros produtos ou mercadorias que possam servir de substrato, meio de cultura, vetor ou veículo de
doenças;

II - elaboração de políticas, normas e diretrizes para os programas de prevenção, controle e erradicação de


doenças, objetivando o estabelecimento de área livre ou controlada;

III - programação, coordenação e execução de ações de vigilância zoossanitária, especialmente a definição


de requisitos sanitários a serem observados no trânsito de animais, produtos, subprodutos e derivados de
origem animal;

IV - elaboração de planos de contingência, de controle e de emergência para doenças de impacto, definindo


as autoridades administrativas que intervirão, os respectivos poderes e responsabilidades, e os canais e
procedimentos para troca de informações entre os diferentes intervenientes;

V - planejamento, coordenação e implementação do sistema de informação zoossanitária e banco de dados


correspondente, com o objetivo de facilitar a coordenação das atividades, o intercâmbio de informações e a
elaboração e execução de projetos comuns;

VI - planejamento, coordenação e realização de estudos epidemiológicos para doenças de interesse em saúde


animal;

VII - realização de estudos e análises de dados zoossanitários e investigações epidemiológicas


correspondentes, para subsidiar as ações de planejamento, avaliação e controle relacionadas aos programas
sanitários e às estratégias para o desenvolvimento da política nacional em saúde animal;

VIII - programação, coordenação e execução da fiscalização do trânsito de animais, de produtos veterinários,


de materiais de multiplicação animal, de produtos destinados à alimentação animal, produtos, subprodutos
e derivados de origem animal, incluindo a aplicação de requisitos sanitários a serem observados na
importação e exportação;

IX - planejamento, coordenação e execução de ações relacionadas às quarentenas animais e respectivos


estabelecimentos quarentenários;

X - planejamento, coordenação e execução de ações relacionadas com a realização de exposições, feiras,


leilões e outras aglomerações animais;

XI - estabelecimento de procedimentos de controle, inclusive por meio de auditorias, em qualquer Instância


do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, que auxiliem a gestão em saúde animal, a
supervisão das atividades e a revisão do planejamento;

XII - designação e habilitação, em trabalho conjunto com o sistema de vigilância agropecuária internacional,
de pontos específicos de entrada no território brasileiro de animais e produtos importados que exijam
notificação prévia à chegada, considerando o risco associado, acesso às instalações de controle,
armazenamento, local apropriado para quarentena e presença de laboratório de apoio;

XIII - articulação com a rede de laboratórios credenciados, oficiais e acreditados nas atividades relacionadas
à saúde animal, visando a elevar a qualidade e uniformidade dos resultados; e

XIV - coordenação do sistema de alerta zoossanitário para notificação de riscos para a saúde animal e para
informações que facilitem ação de gestão dos riscos rápida e adequada.

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Parágrafo único. A importação de animais, seus produtos, derivados, subprodutos e resíduos de valor
econômico, e de materiais de multiplicação animal, órgãos, tecidos e células animais, atenderão aos
preceitos definidos por meio de análise de risco e procedimentos definidos pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

Seção III
Da Sanidade Vegetal
Art. 38. O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária manterá serviço de promoção da sanidade
vegetal, prevenção, controle e erradicação de pragas que possam causar danos à produtividade vegetal, à
economia e à sanidade agropecuária, e desenvolverá as seguintes atividades, respeitando as atribuições de
cada Instância do Sistema, de acordo com a legislação vigente:

I - avaliação de riscos e controle de trânsito de vegetais, seus produtos, subprodutos, resíduos, material
orgânico e organismos biológicos, e quaisquer outros produtos, insumos ou mercadorias que possam servir
de substrato, meio de cultura, vetor ou veículo de pragas;

II - elaboração de políticas, normas e diretrizes para os programas de prevenção, controle e erradicação de


pragas, objetivando a erradicação ou o estabelecimento de área livre, local livre, área de baixa prevalência
ou sistema de mitigação de risco de pragas regulamentadas;

III - programação, coordenação e execução de ações de vigilância fitossanitária, especialmente a definição


de requisitos a serem observados no trânsito de vegetais, produtos, subprodutos, resíduos, material orgânico
e organismos biológicos, e quaisquer outros produtos, insumos ou mercadorias que possam servir de
substrato, meio de cultura, vetor ou veículo de pragas;

IV - elaboração de planos de contingência, de controle e de emergência para pragas regulamentadas,


definindo as autoridades administrativas que intervirão, os respectivos poderes e responsabilidades e os
canais e procedimentos para troca de informações entre os diferentes intervenientes;

V - planejamento, coordenação e implementação do sistema de informação fitossanitária e banco de dados


correspondente, com o objetivo de facilitar a coordenação das atividades, o intercâmbio de informações e a
elaboração e execução de projetos comuns;

VI - estabelecimento dos requisitos fitossanitários para a autorização de importação e exportação de vegetais


e seus produtos e subprodutos, e quaisquer outros itens regulamentados, com finalidade comercial,
científica, cultural e diplomática;

VII - realização de estudos e análises de dados e investigações fitossanitários correspondentes, para subsidiar
as ações de planejamento, avaliação e controle relacionadas aos programas e às estratégias para o
desenvolvimento da política nacional em sanidade vegetal;

VIII - programação, coordenação e execução da fiscalização do trânsito de vegetais, produtos, subprodutos,


resíduos, material orgânico, material de propagação e multiplicação, organismos biológicos e quaisquer
outros produtos, insumos ou mercadorias que possam servir de substrato, meio de cultura, vetor ou veículo
de pragas, incluindo a aplicação de requisitos fitossanitários a serem observados na importação e exportação;

IX - planejamento, coordenação, execução das atividades relacionadas à quarentena vegetal e respectivos


estabelecimentos quarentenários;

X - estabelecimento de procedimentos de controle, inclusive por meio de auditorias, em qualquer Instância


do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, que auxilie a gestão em sanidade vegetal, a
supervisão das atividades e a revisão do planejamento;

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XI - designação e habilitação, em trabalho conjunto com o sistema de vigilância agropecuária internacional,
de pontos específicos de entrada no território brasileiro de vegetais e produtos importados que exijam
notificação prévia à chegada, considerando o risco associado, acesso às instalações de controle,
armazenamento, local apropriado para quarentena e presença de laboratório de apoio;

XII - articulação com a rede de laboratórios credenciados, oficiais e acreditados nas atividades relacionadas
à sanidade vegetal, visando a elevar a qualidade e uniformidade dos resultados das análises;

XIII - regulamentação dos critérios e diretrizes para prestação de serviços de tratamentos fitossanitários e
quarentenários por empresas credenciadas, centros colaboradores e estações quarentenárias, na forma da
legislação pertinente; e

XIV - coordenação do sistema de alerta fitossanitário para notificação de riscos para a fitossanidade e para o
ambiente, e para informações que facilitem ação de gestão dos riscos rápida e adequada. Parágrafo único. A
importação de vegetais, seus produtos, derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico, e de
materiais orgânicos, biológicos, de multiplicação vegetal, atenderão a procedimentos definidos pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

Seção IV
Da Educação Sanitária
Art. 39. A educação sanitária é atividade estratégica e instrumento de defesa agropecuária no Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, para garantir o comprometimento dos integrantes da cadeia
produtiva agropecuária e da sociedade em geral, no cumprimento dos objetivos deste Regulamento.

§ 1º Para fins deste Regulamento, entende-se como educação sanitária em defesa agropecuária o processo
ativo e contínuo de utilização de meios, métodos e técnicas capazes de educar e desenvolver consciência
crítica no público-alvo.

§ 2º As três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária disporão de estrutura


organizada para as ações de educação sanitária em defesa agropecuária.

§ 3º As três Instâncias poderão apoiar atividades de educação sanitária realizadas por serviços, instituições e
organizações públicas e privadas.

Art. 40. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,
desenvolverá, de forma continuada, gestão de planos, programas e ações em educação sanitária em defesa
agropecuária, de forma articulada com as demais Instâncias e com os Sistemas Brasileiros de Inspeção de
Produtos e Insumos Agropecuários.

§ 1º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, instituirá,


regulamentará, coordenará e avaliará periodicamente o Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa
Agropecuária.

§ 2º O Programa Nacional terá, entre outras, as seguintes diretrizes:

I - promoção da compreensão e aplicação da legislação de defesa agropecuária;

II - promoção de cursos de educação sanitária;

III - formação de multiplicadores;

IV - promoção de intercâmbios de experiências; e

V - utilização dos meios de comunicação como instrumento de informação e de educação.

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Art. 41. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, apoiará as
ações de educação sanitária em defesa agropecuária dos segmentos públicos e privados da cadeia produtiva
agropecuária e da sociedade em geral, e das instituições de ensino e de pesquisa, desde que estejam em
conformidade com o que determina o Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária.

Seção V
Da Gestão dos Laboratórios
Art. 42. As autoridades competentes, em cada Instância do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária, designarão os laboratórios credenciados para análise das amostras de controles oficiais, na
forma definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 1º Os Laboratórios Nacionais Agropecuários são os laboratórios oficiais do Ministério da Agricultura,


Pecuária e Abastecimento.

§ 2º Os Laboratórios Nacionais Agropecuários e os laboratórios públicos e privados credenciados constituem


a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária,
coordenada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 3º Os Laboratórios serão organizados em rede, de forma hierarquizada e regionalizada, tendo como


fundamento para a sua estruturação:

I - o nível de complexidade de suas instalações laboratoriais;

II - os critérios epidemiológicos, sanitários, demográficos e geográficos que orientem a delimitação de suas


bases territoriais; e

III - as atividades na sua respectiva jurisdição.

§ 4º O credenciamento de laboratórios atenderá à demanda por análises ou exames, aos grupos de análises
ou espécimes específicos, segundo critérios definidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 5º A autoridade competente das três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária
que credenciar o laboratório poderá, a qualquer tempo, cancelar este credenciamento quando deixarem de
ser cumpridas as condições previstas no sistema de credenciamento.

§ 6º Qualquer laboratório, seja público ou privado, uma vez credenciado por uma das três Instâncias do
Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, pode ser designado como referência, por um ou
mais escopos, atendendo aos requisitos exigidos.

§ 7º A Instância Intermediária, ao designar um laboratório como referência, por escopo, para atuar na sua
esfera de competência, empregará procedimento documentado para verificar o cumprimento de critérios
definidos por essa Instância, visando a reconhecer e a aceitar formalmente a competência analítica desse
laboratório.

§ 8º As Instâncias Intermediárias e Locais podem estabelecer acordo de cooperação técnica com laboratórios
de referência situados em outras unidades da Federação.

Art. 43. Fica proibida a manipulação de qualquer organismo patogênico de alto risco sem a existência de
laboratório com nível de biossegurança adequado e sem prévia autorização do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

Seção VI
Do Trânsito Agropecuário

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Art. 44. É obrigatória a fiscalização do trânsito nacional e internacional, por qualquer via, de animais e
vegetais, seus produtos e subprodutos, qualquer outro material derivado, equipamentos e implementos
agrícolas, com vistas à avaliação das suas condições sanitárias e fitossanitárias, e de sua documentação de
trânsito obrigatória.

§ 1º A fiscalização e os controles sanitários agropecuários no trânsito nacional e internacional de animais,


vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal, equipamentos e
implementos agrícolas, nos termos deste Regulamento, serão exercidos mediante procedimentos uniformes,
em todas as Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.

§ 2º As autoridades responsáveis por transporte aéreo internacional e doméstico, navegação internacional e


de cabotagem, ferrovias, hidrovias e rodovias assegurarão condições de acesso das equipes de fiscalização
sanitária agropecuária às áreas de embarque e desembarque de passageiros e recebimento e despacho de
cargas.

§ 3º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, estabelecerá


as normas e coordenará a fiscalização do trânsito nacional e internacional, por qualquer via, de animais e
vegetais, seus produtos e subprodutos, ou qualquer outro material destes derivado.

§ 4º As Instâncias Intermediárias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária atuarão na


fiscalização agropecuária do trânsito interestadual, com base nas normas fixadas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 5º As Instâncias Intermediárias regulamentarão e coordenarão a fiscalização agropecuária do trânsito


intermunicipal e intramunicipal, com base nas normas fixadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 6º As Instâncias Locais do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária atuarão na fiscalização


agropecuária no âmbito de sua atuação.

§ 7º As Instâncias Locais do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária regulamentarão e


coordenarão o trânsito intramunicipal, com base nas normas fixadas pelas Instâncias Intermediárias e pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

Art. 45. A fiscalização do trânsito agropecuário nacional e internacional incluirá, entre outras medidas, a
exigência de apresentação de documento oficial de sanidade agropecuária emitido pelo serviço
correspondente, o qual conterá a indicação de origem, destino e sua finalidade, e demais exigências da
legislação.

Seção VII
Da Vigilância do Trânsito Agropecuário Interestadual
Art. 46. Os critérios técnicos para estabelecer a classificação ou categorização de risco de disseminação e
estabelecimento de pragas e doenças regulamentadas, por unidade da Federação ou região geográfica, os
quais orientarão a fiscalização do trânsito interestadual, serão definidos pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, com base nos seguintes fatores:

I - características epidemiológicas específicas das pragas e doenças;

II - histórico da ocorrência de casos ou focos das pragas ou doenças;

III - histórico das inconformidades verificadas na fiscalização do trânsito;

IV - definição da área geográfica incluída no programa a que se aplica a classificação ou categorização;

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V - avaliação da condição zoossanitária ou fitossanitária nas áreas geográficas e das respectivas fronteiras, a
serem classificadas ou categorizadas;

VI - estrutura, operacionalização e desempenho dos programas de prevenção, erradicação e controle de


pragas e doenças;

VII - organização do sistema de vigilância sanitária agropecuária;

VIII - condições e eficiência da fiscalização do trânsito agropecuário; e

IX - grau de articulação das estruturas de apoio institucional, incluindo a rede laboratorial.

Art. 47. O planejamento das ações e a aplicação de medidas sanitárias e fitossanitárias para cada doença ou
praga, e a definição das normas de controle do trânsito para movimentação de vegetais, animais, seus
produtos e quaisquer outros produtos ou mercadorias estarão baseadas na classificação ou categoria de risco
efetuada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

Art. 48. A critério do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,
serão definidas rotas de trânsito e pontos específicos de ingresso e egresso de vegetais, animais, produtos
básicos e outros artigos regulamentados, que possam atuar como vetor ou veículo de disseminação ou
dispersão de determinada praga ou doença.

§ 1º As Instâncias Intermediárias instalarão postos de fiscalização sanitária e fitossanitária interestaduais ou


inter-regionais, fixos ou móveis, para fiscalização do trânsito, incluindo, entre outras medidas, os
mecanismos de interceptação e exclusão de doenças e pragas, destruição de material apreendido, em
estreita cooperação com outros órgãos, sempre que necessário.

§ 2º Nos casos de identificação de pragas, doenças ou vetores e veículos de pragas ou doenças de alto
potencial de disseminação, o material infestado será imediatamente destruído ou eliminado, conforme
definido em norma específica.

§ 3º As instâncias responsáveis pelo controle de trânsito, em sua área de abrangência, identificarão e


informarão ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, os
locais e instalações destinados a operações de fiscalização, inspeção, desinfecção, desinfestação, destruição
ou eliminação do material apreendido.

Art. 49. As autoridades competentes das Instâncias Intermediárias e Locais, ao controlar o trânsito
agropecuário, verificarão o cumprimento das obrigações definidas neste Regulamento e nos demais atos
normativos pertinentes.

§ 1º A autoridade competente das Instâncias Intermediárias organizará sua atuação e a das Instâncias Locais,
com base nos planos plurianuais elaborados nos termos deste Regulamento e com base na categorização ou
classificação de riscos.

§ 2º Os controles abrangerão todos os aspectos da legislação sanitária para animais, vegetais, insumos,
inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal.

§ 3º Os controles serão realizados em todas as rotas de trânsito de vegetais, animais, seus produtos e
quaisquer outros produtos, mercadorias, equipamentos e implementos agrícolas que possam atuar como
vetor ou veículo de disseminação de praga ou doença.

§ 4º Os servidores públicos das Instâncias Intermediárias, observando as exigências previstas no § 6º do

art. 9º deste Regulamento, serão autoridades competentes para fiscalizar o trânsito de vegetais, animais,
seus produtos e quaisquer outros produtos ou mercadorias, equipamentos e implementos agrícolas que
possam atuar como vetor ou veículo de disseminação de praga ou doença, na circulação entre as unidades
da Federação.

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Art. 50. Os controles sanitários agropecuários oficiais incluirão, a critério da autoridade competente, o
controle documental, de origem e físico, conforme norma definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 1º A freqüência e a natureza desses controles serão fixadas em normas específicas das três Instâncias.

§ 2º A freqüência com que os controles físicos serão efetuados dependerá dos:

I - riscos associados aos animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem
animal e vegetal;

II - antecedentes em matéria de cumprimento dos requisitos aplicáveis ao produto em questão; e

III - controles efetuados pelos produtores de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais,
produtos de origem animal e vegetal.

§ 3º As amostras retiradas pela fiscalização do trânsito agropecuário serão manuseadas de forma a garantir
a sua validade analítica.

Art. 51. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, definirá e
divulgará lista de produtos agropecuários de risco associado a pragas e doenças, e que exigem controles e
notificação prévia de trânsito entre Instâncias de origem e de destino.

Parágrafo único. As Instâncias responsáveis pela administração das barreiras de fiscalização sanitária
agropecuária suprirão as condições mínimas de funcionamento das atividades de vigilância agropecuária no
trânsito interestadual, intermunicipal e intramunicipal.

Art. 52. Em caso de indícios de descumprimento da legislação ou de dúvidas quanto à identidade ou o destino
da produção, carga ou remessa, ou à correspondência entre a produção, carga ou remessa e as respectivas
garantias certificadas, a autoridade competente nos postos sanitários agropecuários poderá reter a remessa
ou partida, até que sejam eliminados os indícios ou as dúvidas.

§ 1º A autoridade competente reterá oficialmente os animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para
animais, e produtos de origem animal e vegetal transportados, que não cumpram os requisitos da legislação.

§ 2º A autoridade competente notificará oficialmente os responsáveis pela carga sobre a inconformidade


constatada, cabendo recurso, na forma definida em norma específica.

§ 3º A autoridade competente adotará, a seu critério, as seguintes medidas:

I - ordenar que os animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, produtos de origem animal
e vegetal sejam submetidos a tratamento especial ou quarentenário, devolvidos, sacrificados ou destruídos;
e

II - destinar os animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e
vegetal para outros fins que não aqueles a que inicialmente se destinavam, dependendo do risco associado.

§ 4º No caso de equipamentos e implementos agrícolas que possam disseminar doenças e pragas, a


autoridade competente condicionará a liberação à sua desinfecção ou desinfestação.

§ 5º No caso da detecção de inconformidades, a autoridade competente notificará as demais Instâncias


envolvidas e prestará informações definidas em normas específicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 6º A autoridade competente assegurará que os tratamentos especial ou quarentenário sejam realizados


em conformidade com as condições estabelecidas neste Regulamento e nas normas específicas aplicáveis.

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§ 7º O prazo máximo para retenção de cargas ou partidas, por motivo de controle sanitário agropecuário,
será de quinze dias.

§ 8º O prazo de que trata o § 7º poderá ser ampliado, a critério da autoridade competente, nos casos
previstos em normas específicas.

§ 9º Decorrido o prazo de quinze dias, se a reexpedição não tiver sido feita, salvo demora justificada, a
remessa deve ser devolvida, sacrificada ou destruída.

Art. 53. A autoridade competente cientificará o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como
Instância Central e Superior, das suas decisões, preferencialmente mediante sistema eletrônico oficial.

Art. 54. Os responsáveis pela contratação dos serviços de transporte e o transportador de animais, vegetais,
insumos, inclusive alimentos para animais, produtos de origem animal e vegetal, equipamentos e
implementos agrícolas responderão pelas despesas incorridas em decorrência das decisões das autoridades
competentes.

Seção VIII
Da Vigilância do Trânsito Agropecuário Internacional
Art. 55. As atividades de vigilância sanitária agropecuária de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos
para animais, produtos de origem animal e vegetal, e embalagens e suportes de madeira importados, em
trânsito aduaneiro e exportados pelo Brasil, são de responsabilidade privativa do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento.

§ 1º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento coordenará e executará as atividades do sistema


de vigilância agropecuária internacional.

§ 2º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento institucionalizará o comitê gestor do sistema de


vigilância agropecuária internacional e os subcomitês do sistema de vigilância agropecuária internacional dos
aeroportos internacionais, portos organizados, postos de fronteira e aduanas especiais, os quais atuarão
como órgãos consultivos junto às autoridades competentes.

§ 3º Os Fiscais Federais Agropecuários são as autoridades competentes para atuar na área da fiscalização da
sanidade agropecuária das importações, exportações e trânsito aduaneiro de animais, vegetais, insumos,
inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal.

§ 4º As normas gerais de vigilância agropecuária internacional previstas neste Regulamento e nas legislações
específicas são aplicáveis aos controles oficiais de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para
animais, e produtos de origem animal e vegetal importados e exportados.

§ 5º Os controles oficiais abrangerão todos os aspectos da legislação sanitária agropecuária para animais,
vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal.

§ 6º Os controles oficiais serão realizados em locais definidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, incluindo pontos de ingresso e saída das mercadorias em território nacional, entrepostos,
instalações de produção, em regimes aduaneiros ou destinadas a zonas francas, em entrepostos especiais,
unidades especiais de reexportação ou outros pontos da cadeia de produção e distribuição, incluindo
reembarques.

Art. 56. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, definirá
as zonas primárias de defesa agropecuária e estabelecerá os corredores de importação e exportação de
animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal, com
base em análises de risco, requisitos e controles sanitários, status zoossanitário e fitossanitário, localização
geográfica e disponibilidade de infra-estrutura e de recursos humanos.

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Art. 57. Os controles sanitários agropecuários oficiais para exportação e importação de animais, vegetais,
insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal incluirão, a critério da
autoridade competente, o controle documental, de identidade e físico, conforme norma definida pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 1º A freqüência e a natureza desses controles serão fixadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior, e dependerá:

I - dos riscos associados aos animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de
origem animal e vegetal;

II - dos controles efetuados pelos produtores ou importadores;e

III - das garantias dadas pela autoridade competente do país exportador.

§ 2º As amostras devem ser manuseadas de forma a garantir a sua validade analítica.

§ 3º Para organização dos controles oficiais de vigilância agropecuária internacional, o Ministério da


Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, poderá exigir que os importadores
ou responsáveis pelas importações de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e
produtos de origem animal e vegetal, notifiquem previamente a sua chegada e natureza, conforme norma
específica.

Art. 58. Os responsáveis pela administração das áreas alfandegadas suprirão as condições adequadas e
básicas de funcionamento das atividades de vigilância agropecuária internacional, para o funcionamento dos
pontos de entrada e saída no território nacional, em portos, aeroportos, aduanas especiais, postos de
fronteiras e demais pontos habilitados ou alfandegados, na forma definida pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

Art. 59. Em caso de indícios de descumprimento ou de dúvidas quanto à identidade, à qualidade, ao destino
ou ao uso proposto dos produtos importados, ou à correspondência entre a importação e as respectivas
garantias certificadas, a autoridade competente, nas unidades de vigilância agropecuária internacional,
poderá reter a remessa ou partida, até que sejam eliminados os indícios ou as dúvidas.

§ 1º A autoridade competente notificará oficialmente os responsáveis pela carga sobre a inconformidade


constatada, cabendo recurso, na forma definida em norma específica.

§ 2º A autoridade competente poderá, a seu critério e conforme a legislação pertinente:

I - ordenar que os animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal
e vegetal, sejam sacrificados ou destruídos, sujeitos a tratamento especial ou quarentenário, devolvidos ou
reexportados;

II - ordenar que os animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal
e vegetal sejam destinados para outros fins que não aqueles a que inicialmente se destinavam, dependendo
do risco associado; e

III - notificar os demais serviços aduaneiros das suas decisões de rechaço e fornecer informações sobre o
destino final da importação, no caso da detecção de não-conformidades ou da não autorização da introdução
de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal.

§ 3º As medidas descritas no inciso I do § 2º, a critério da autoridade competente e conforme a legislação


pertinente, serão:

I - tratamento ou transformação que coloque os animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais,
e produtos de origem animal e vegetal, em conformidade com os requisitos da legislação nacional, ou com

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os requisitos de um país exportador de reexpedição, incluindo, se for o caso, a descontaminação, excluindo,
no entanto, a diluição; e

II - transformação, por qualquer outra forma adequada, para outros fins que não o consumo animal ou
humano, desde que atenda à legislação pertinente.

§ 4º A autoridade competente assegurará que o tratamento especial ou quarentenário seja efetuado em


estabelecimentos oficiais ou credenciados e em conformidade com as condições estabelecidas neste
Regulamento e nas normas específicas aprovadas.

§ 5º A autoridade competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância


Central e Superior, permitirá a reexportação de uma remessa, desde que:

I - o novo destino tiver sido definido pelo responsável pela partida; e

II - o país de destino tenha sido informado, previamente, sobre os motivos e as circunstâncias que impediram
a internalização dos animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem
animal e vegetal em questão no Brasil.

§ 6º O prazo máximo para retenção de cargas ou partidas, por motivo de controle sanitário agropecuário,
será de quinze dias.

§ 7º O prazo de que trata o § 6º poderá ser ampliado, a critério da autoridade competente, nos casos
previstos em normas específicas.

§ 8º Decorrido o prazo de quinze dias, caso não tenha sido efetuada a reexportação, salvo demora justificada,
a partida ou remessa deverá ser destruída.

§ 9º A autoridade competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância


Central e Superior, notificará os serviços aduaneiros das suas decisões, preferencialmente mediante a
utilização de sistema informatizado.

§ 10. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, adotará
medidas necessárias para prevenir a introdução no território nacional das partidas rejeitadas ou rechaçadas,
na forma definida em legislação.

§ 11. Os responsáveis pela importação de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e
produtos de origem animal e vegetal proverão as despesas decorrentes das decisões das autoridades
competentes.

Art. 60. As autoridades competentes de vigilância agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e


Abastecimento, como Instância Central e Superior, e os demais serviços aduaneiros, públicos e privados,
cooperarão estreitamente na organização dos controles oficiais referidos neste Regulamento.

§ 1º Os serviços aduaneiros não permitirão a introdução ou o manuseio, em zonas primárias, zonas francas
e em aduanas especiais, de remessas de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e
produtos de origem animal e vegetal, sem a concordância da autoridade competente de vigilância
agropecuária internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

§ 2º A autoridade competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância


Central e Superior, informará, por meio de documentos previstos em normas específicas e próprias, aos
serviços aduaneiros e aos importadores, se os lotes podem ou não ser introduzidos em território nacional.

§ 3º A autoridade competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento notificará, por meio


de documentos previstos em normas específicas e próprias, aos serviços aduaneiros e aos importadores e
indicará se as mercadorias podem ou não ser colocadas no território nacional antes de serem obtidos os
resultados das análises das amostras, desde que esteja garantida a rastreabilidade das importações.

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Art. 61. Serão estabelecidas, nos termos deste Regulamento, medidas necessárias para garantir a execução
uniforme dos controles oficiais da introdução de animais, vegetais, inclusive alimentos para animais, e
produtos de origem animal e vegetal.

Seção IX
Das Certificações
Art. 62. Compete às três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária e aos Sistemas
Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários, em suas áreas de competência, implantar,
monitorar e gerenciar os procedimentos de certificação sanitária, fitossanitária e de identidade e qualidade,
que têm como objetivo garantir a origem, a qualidade e a identidade dos produtos certificados e dar
credibilidade ao processo de rastreabilidade.

§ 1º Os processos de controles assegurarão as condições para identificar e comprovar o fornecedor do


material certificado na origem e no destino dos produtos, que serão identificados por códigos que permitam
a sua rastreabilidade em toda a cadeia produtiva, na forma definida em norma específica.

§ 2º Compete, na forma da lei, aos Fiscais Federais Agropecuários a emissão dos certificados oficiais
agropecuários exigidos pelo comércio internacional.

Art. 63. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, instituirá
e coordenará bancos de dados de informações relativas à certificação.

Parágrafo único. Os requisitos sanitários e fitossanitários para o trânsito agropecuário intermunicipal,


interestadual e internacional de animais, vegetais, produtos e subprodutos de origem animal ou vegetal, e
outros produtos que possam servir de substrato, meio de cultura, vetor ou veículo de doenças ou pragas
regulamentadas, serão definidos em normas específicas de informações relativas à certificação.

Art. 64. Será implantado o cadastro nacional dos responsáveis técnicos habilitados a emitir a certificação
sanitária de origem, fitossanitária de origem, de identidade e de qualidade, a permissão de trânsito de
vegetais e guias de trânsito de animais, na forma definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior, e pela legislação pertinente.

Art. 65. Sem prejuízo dos requisitos gerais adotados para a sanidade agropecuária e de normas brasileiras e
internacionais, o processo de certificação observará:

I - os modelos de certificados previstos nas normas vigentes;

II - os requisitos sanitários e fitossanitários e o respaldo legal para Certificação;

III - as qualificações dos responsáveis pela certificação;

IV - as garantias e a confiabilidade da certificação, incluindo a certificação eletrônica;

V - os procedimentos para emissão, acompanhamento, desdobramento, cancelamento, retificação e


substituição de certificados; e

VI - os documentos que devem acompanhar a partida, remessa ou carga, após a realização dos controles
oficiais.

Art. 66. Nos casos em que for exigida certificação, deverá ser assegurado que:

I - existe relação e rastreabilidade garantida entre o certificado e a remessa, o lote, o item ou a partida;

II - as informações constantes do certificado são exatas e verdadeiras; e

III - os requisitos específicos relativos à certificação foram atendidos.

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Seção X

Dos Cadastros e Dos Registros


Art. 67. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, na forma
por ele definida, promoverá a articulação, a coordenação e a gestão de banco de dados, interligando as três
Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária para o registro e cadastro único, com
base em identificação uniforme.

Art. 68. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, definirá
os procedimentos a serem observados para o cadastro de estabelecimentos ou organizações.

§ 1º O cadastro é obrigatório e será efetuado pelos serviços oficiais da esfera competente do Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, na forma definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 2º O cadastro conterá identificação individual única no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade


Agropecuária, que identificará o interessado em todos os processos de seu interesse.

§ 3º Sempre que existirem cadastros oficiais previstos para outros fins, serão utilizadas, preferencialmente,
suas informações e bases de dados para subsidiar o cadastro único, e as informações do Sistema Unificado
de Atenção à Sanidade Agropecuária, para o efeito normalizado neste Regulamento.

§ 4º As autoridades competentes, nas três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade


Agropecuária, manterão atualizado o cadastro de estabelecimentos e produtores de animais, vegetais,
insumos agropecuários, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal, sejam
pessoas físicas ou jurídicas, empresas, prestadores de serviços ou organizações.

Art. 69. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, definirá
os procedimentos a serem observados para o registro de estabelecimentos, organizações ou produtos nas
formas previstas neste Regulamento.

§ 1º A concessão do registro pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária envolverá


fiscalização e auditoria oficial, com o objetivo de verificar se as exigências legais e os requisitos deste
Regulamento foram atendidos.

§ 2º O registro será utilizado exclusivamente para a finalidade para a qual foi concedido, sendo proibida a
sua transferência ou utilização em outras unidades ou em outros estabelecimentos.

§ 3º O estabelecimento registrado fica obrigado a adquirir apenas material que esteja em conformidade com
as exigências da legislação vigente.

§ 4º O estabelecimento registrado fica obrigado a cooperar e a garantir o acesso às instalações de pessoas


habilitadas para realização de inspeção, fiscalização, auditoria, colheita de amostras e verificação de
documentos.

Seção XI
Do Credenciamento de Prestadores de Serviços Técnicos e Operacionais
Art. 70. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, definirá
procedimentos a serem observados no credenciamento de empresas ou organizações interessadas na
prestação de serviços técnicos ou operacionais, conforme legislação pertinente.

§ 1º Sempre que receber pedido de credenciamento, a autoridade competente efetuará visita ao local e
emitirá laudo de vistoria e relatórios pertinentes na forma regulamentada.

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§ 2º A autoridade competente credenciará o prestador de serviço, desde que esteja demonstrado o
cumprimento dos requisitos pertinentes da legislação sanitária agropecuária e das demais exigências legais.

§ 3º Cabe à autoridade competente avaliar se o prestador de serviço atende aos requisitos de procedimentos,
pessoal, infra-estrutura, equipamentos, conhecimento técnico e outras exigências legais, na forma definida
neste Regulamento e na legislação sanitária e fitossanitária específica.

Art. 71. A autoridade competente, na forma definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior, auditará e fiscalizará, a seu critério, as atividades do
prestador de serviço.

§ 1º Caso detecte deficiências ou inconformidades, a autoridade competente adotará medidas corretivas


previstas em norma específica, podendo, a seu critério, suspender a prestação dos serviços credenciados até
a correção das deficiências, em prazo definido.

§ 2º Decorrido o prazo definido no § 1º e mantidas as deficiências e inconformidades, será iniciado processo


de descredenciamento da empresa ou organização, assegurando o direito de defesa, sem prejuízo da
aplicação das penalidades definidas na legislação pertinente.

§ 3º Na reincidência de inconformidades ou deficiências e nos casos de constatação de inconformidades e


deficiências consideradas graves, na forma definida em norma específica, a autoridade competente
suspenderá o credenciamento imediatamente e iniciará processo de descredenciamento.

Art. 72. As autoridades competentes manterão cadastros atualizados, preferencialmente em meio


eletrônico, dos prestadores de serviço credenciados, disponibilizando-os a todas as Instâncias do Sistema
Unificado de Atenção Sanitária Agropecuária e ao público em geral, no que couber.

Art. 73. Ao prestador de serviço credenciado competirá:

I - atender aos critérios, diretrizes, parâmetros e especificações de serviços, materiais e produtos, instalações
físicas, componentes de equipamentos e modalidades de aplicação dos tratamentos e procedimentos, e
medidas de segurança, conforme normas específicas;

II - colocar à disposição da fiscalização sanitária agropecuária, das três Instâncias, sempre que solicitada,
documentação que comprove o credenciamento, a relação de produtos e equipamentos utilizados, e o
histórico das atividades e dos serviços realizados;

III - assegurar o acesso às suas instalações, para que a autoridade competente efetue visita ao local e emita
laudo de vistoria e relatórios pertinentes, na forma regulamentada, quando da solicitação de
credenciamento ou a qualquer tempo;

IV - comunicar à Instância correspondente quaisquer alterações das informações apresentadas em seu


credenciamento, as quais serão submetidas à análise para aprovação e autorização;

V - manter os registros e controles dos processos e serviços prestados e realizados, por um período mínimo
de cinco anos; e

VI - garantir supervisão por responsável técnico, observando legislação sanitária agropecuária vigente.

Art. 74. Norma específica editada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, definirá os processos de credenciamento, os serviços cujos credenciamentos serão
obrigatoriamente homologados e as regras específicas para a homologação, observando legislação setorial.

Seção XII
Da Habilitação de Profissionais e Reconhecimentos

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Art. 75. As três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária poderão habilitar
profissionais para prestar serviços e emitir documentos, conforme a legislação vigente, na forma definida
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 1º Caberá às respectivas Instâncias promover e fiscalizar a execução das atividades do profissional


habilitado.

§ 2º A emissão de documentos e prestação de serviços por profissionais privados habilitados será permitida
em casos especiais regulamentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como
Instância Central e Superior, observando as demais legislações específicas.

Seção XIII
Do Atendimento aos Compromissos Internacionais
Art. 76. As três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária são responsáveis pelo
atendimento aos compromissos e obrigações decorrentes de acordos internacionais firmados pela União,
relativos às atividades de sanidade agropecuária.

§ 1º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, coordenará e


acompanhará a implementação de decisões relativas ao interesse do setor agropecuário nacional, de
organismos internacionais e de acordos com governos estrangeiros.

§ 2º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, sem prejuízo
dos seus direitos e obrigações nos foros internacionais, deverá:

I - contribuir para a formulação consistente de normas técnicas internacionais relativas aos produtos
agropecuários e alimentos para animais, e de normas sanitárias e fitossanitárias;

II - promover a coordenação dos trabalhos sobre normas propostas por organizações internacionais relativas
à defesa agropecuária, quando justificada;

III - contribuir, sempre que relevante e adequado, para a elaboração de acordos sobre o reconhecimento da
equivalência de medidas específicas relacionadas com os produtos de origem animal e vegetal, e os alimentos
para animais;

IV - prestar especial atenção às necessidades específicas de desenvolvimento e às necessidades financeiras


e comerciais das unidades da Federação, com vistas a garantir que as normas internacionais não criem
obstáculos às suas exportações; e

V - promover a coerência entre as normas técnicas internacionais e a legislação de atenção à sanidade


agropecuária, assegurando simultaneamente que o nível de proteção não seja reduzido.

Seção XIV
Da Formação de Pessoal
Art. 77. As três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária serão responsáveis pela
capacitação do seu corpo de profissionais.

§ 1º Os eventos de capacitação serão utilizados para desenvolver abordagem harmônica dos controles
oficiais, nas três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.

§ 2º O programa de capacitação e treinamento abordará, entre outros, os seguintes temas:

I - legislações nacional e internacional relativas à sanidade agropecuária;

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II - métodos e técnicas de controle, a exemplo da auditoria de sistemas concebidos pelos operadores, para
dar cumprimento à legislação sanitária agropecuária;

III - métodos e técnicas de produção e comercialização de insumos, inclusive de alimentos para animais, e de
produtos de origem animal e vegetal;

IV - meios, métodos e técnicas pedagógicas e de comunicação, para execução das atividades dos educadores
sanitaristas com os componentes da cadeia produtiva e da sociedade em geral; e

V - outras ações específicas de competência de cada instância, a serem definidas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 3º Os eventos de capacitação podem ser abertos a participantes de outros países.

Art. 78. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, proporá a
política de capacitação, ouvidas as Instâncias Intermediárias e Locais.

Art. 79. A autoridade competente das três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária garantirá que todo o seu pessoal encarregado dos controles oficiais:

I - tenha formação profissional exigida para as atividades de sanidade agropecuária;

II - receba, na respectiva esfera de atuação, capacitação e mandatos adequados para exercer as suas funções
com competência, independência e isenção;

III - mantenha-se atualizado na sua esfera de competência e, se necessário, receba regularmente formação
suplementar; e

IV - esteja apto a trabalhar em cooperação multidisciplinar.

CAPÍTULO IV
DA METODOLOGIA E DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
Seção I
Da Análise de Risco
Art. 80. A análise de risco será o método básico utilizado na definição dos procedimentos de atenção à
sanidade agropecuária.

§ 1º As análises de risco serão elaboradas utilizando as referências e os conceitos harmonizados


internacionalmente e aprovadas em acordos firmados pelo Brasil.

§ 2º Para alcançar o objetivo geral de elevado nível de proteção à saúde animal e à sanidade vegetal, a
garantia da inocuidade dos produtos de origem animal e vegetal, as medidas sanitárias e fitossanitárias serão
baseadas em análise de risco, exceto quando não for adequado às circunstâncias ou à natureza da medida.

§ 3º Nas análises de risco, serão levadas em consideração as informações científicas disponíveis, os processos
e métodos de produção pertinentes, os métodos para testes, amostragem e inspeção pertinentes, a
prevalência de pragas ou doenças específicas, a existência de áreas e locais livres de pragas ou doenças, as
condições ambientais e ecológicas e os regimes de quarentena.

§ 4º A determinação da medida a ser aplicada para alcançar o nível adequado de proteção sanitária e
fitossanitária, para determinado risco, deverá considerar o dano potencial à saúde animal e à sanidade
vegetal, as perdas econômicas no caso do ingresso, estabelecimento e disseminação de uma praga ou
doença, os custos de controle e erradicação no território, e a relação custo e benefício de enfoques
alternativos para limitar os riscos.

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Art. 81. As autoridades competentes das três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária deverão estabelecer procedimentos para identificação de riscos, nas áreas de sua
competência.

Art. 82. Sempre que uma autoridade suspeitar que existe risco sanitário ou fitossanitário, solicitará
informações adicionais às outras Instâncias do Sistema Unificado de Atenção Agropecuária, que deverão
transmitir com urgência todas as informações pertinentes de que disponham.

Art. 83. As medidas corretivas necessárias para determinar nível adequado de proteção sanitária e
fitossanitária para um local, Município, região ou Estado, para um risco identificado, serão compatíveis com
o objetivo de reduzir ao mínimo os efeitos negativos para o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária e para o comércio entre as áreas e localidades envolvidas.

§ 1º Nos casos em que a evidência científica for insuficiente para as análises de risco, a critério da autoridade
competente poderão ser adotadas, provisoriamente, medidas sanitárias ou fitossanitárias de proteção, com
base em outras informações disponíveis, incluindo as oriundas de organizações internacionais de referência
e também de medidas sanitárias e fitossanitárias aplicadas por outros países.

§ 2º Serão realizadas análises de risco para autorização de importação de animais, vegetais e produtos,
sempre que a condição sanitária ou fitossanitária do país de origem, ou de seus países vizinhos, assim
determinar, ou em caso de descumprimento das condições sanitárias ou fitossanitárias estabelecidas.

§ 3º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, analisará as


regiões brasileiras, formulará diagnósticos e proporá linhas de ação como estratégia para o desenvolvimento
do agronegócio local, regional ou nacional, com base nos estudos de análise de risco.

Seção II
Da Análise de Perigo e Ponto Crítico de Controle
Art. 84. Os produtores de animais, vegetais, insumos agropecuários, inclusive alimentos para animais, e
produtos de origem animal e vegetal observarão os princípios do sistema de Análises de Perigos e Pontos
Críticos de Controle - APPCC, conforme normas específicas.

§ 1º Os produtores de animais, vegetais, insumos agropecuários e produtos de origem animal e vegetal,


conforme normas específicas, devem:

I - fornecer à autoridade competente as provas da observância do requisito estabelecido, sob a forma por
ela exigida, considerando a natureza e a dimensão de sua atividade;

II - assegurar que todos os documentos que descrevem os processos desenvolvidos estejam sempre
atualizados; e

III - conservar quaisquer outros documentos e registros, durante o período definido pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 2º Serão definidas condições especiais para pequenos produtores de animais e vegetais, estabelecendo a
utilização de processos citados nas diretrizes, para aplicação dos princípios do APPCC ou dos sistemas
equivalentes.

§ 3º As condições devem especificar o período em que os produtores de animais e vegetais deverão


conservar documentos e registros.

§ 4º Serão reconhecidos no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, em atos específicos do


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, ações, programas e

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projetos implantados com o objetivo de valorizar as atividades de controle relacionadas com o sistema
APPCC.

CAPÍTULO V
DAS NORMAS COMPLEMENTARES DA DEFESA AGROPECUÁRIA
Seção I

Do Compromisso com o Consumidor e com o Produtor


Art. 85. As normas complementares nacionais e estaduais de defesa agropecuária serão elaboradas com base
nas diretrizes deste Regulamento, buscando proteger os interesses dos consumidores, da produção
agropecuária e dos produtores, no que se refere à qualidade de matérias-primas, aos insumos, à proteção
contra fraudes, às adulterações de produtos e práticas que possam induzir o consumidor a erro,
contemplando a garantia da sanidade de animais e vegetais e a inocuidade de produtos de origem animal e
vegetal.

Parágrafo único. Nas normas complementares referidas no caput, serão definidas e enfatizadas as
responsabilidades do produtor em colocar no mercado produtos e serviços seguros, o autocontrole da
produção e os pontos críticos de controle de cada processo aprovado.

Seção II
Da Elaboração de Normas Complementares de Boas Práticas
Art. 86. As três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária elaborarão normas
complementares de boas práticas para a sanidade agropecuária, incluindo procedimentos-padrão de higiene
operacional para viabilizar a aplicação dos princípios de análise de risco de pragas e doenças, e análise de
perigos e pontos críticos de controle, em conformidade com este Regulamento.

§ 1º O Conselho Nacional de Política Agrícola aprovará as normas complementares nacionais e estaduais, e


determinará suas revisões periódicas.

§ 2º O objetivo da revisão é assegurar que as normas complementares continuem a ser aplicadas


objetivamente e incorporem os desenvolvimentos científicos e tecnológicos.

§ 3º Os títulos e as referências das normas complementares nacionais serão publicados e divulgados em todo
o território nacional

§ 4º As normas complementares nacionais de boas práticas serão elaboradas por cadeia produtiva, e com a
participação dos produtores e demais agentes dessa cadeia, considerando também as normas
complementares de práticas pertinentes dos organismos internacionais de referência.

Art. 87. As Instâncias Intermediárias poderão elaborar, a seu critério e observando interesses específicos, as
suas próprias normas complementares de boas práticas, as quais serão enviadas para o conhecimento do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, e das demais
Instâncias Intermediárias.

CAPÍTULO VI
DA OPERACIONALIZAÇÃO E DO CONTROLE

Seção I
Do Controle Laboratorial

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Art. 88. Os métodos de análise devem obedecer aos seguintes critérios:

I - exatidão;

II - aplicabilidade (matriz e gama de concentrações);

III - limite de detecção;

IV - limite de determinação;

V - precisão;

VI - recuperação;

VII - seletividade;

VIII - sensibilidade;

IX - linearidade;

X - incerteza das medições; e

XI - outros critérios que possam ser selecionados, consoante as necessidades.

§ 1º Os valores que caracterizam a precisão referida no inciso V devem ser obtidos a partir de ensaio coletivo,
conduzido de acordo com protocolos nacionalmente ou internacionalmente reconhecidos e, quando tenham
sido estabelecidos critérios de desempenho para os métodos analíticos, a precisão será baseada em testes
de conformidade.

§ 2º Os resultados do ensaio coletivo serão publicados ou acessíveis sem restrições.

§ 3º Os métodos de análise uniformemente aplicáveis a vários grupos de produtos serão preferidos em


relação aos métodos aplicáveis unicamente a produtos específicos.

§ 4º Serão definidas normas e diretrizes especiais, buscando harmonização, para as situações em que:

I - os métodos de análise só possam ser validados em laboratórios credenciados ou de referência; e

II - os critérios de desempenho para os métodos analíticos forem baseados em testes de conformidade.

Art. 89. Os métodos de análise adaptados nos termos deste Regulamento serão formulados de acordo com
as especificações e os métodos de análise preconizados nacional ou internacionalmente.

Seção II
Das Amostras
Art. 90. Os métodos de amostragem e de análise utilizados nos controles oficiais devem respeitar as normas
brasileiras aplicáveis.

§ 1º Os métodos de análise serão validados em laboratório, observando regra nacional ou protocolo


internacionalmente recomendado.

§ 2º Na ausência de normas nacionais, ou de normas ou protocolos reconhecidos internacionalmente, o


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, aprovará normas ou
instruções, definindo métodos adequados para cumprir o objetivo pretendido.

§ 3º Os métodos de análise serão caracterizados pelos critérios definidos por este Regulamento.

Art. 91. As autoridades competentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, regulamentarão os procedimentos de contraprovas e estabelecerão procedimentos

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adequados para garantir o direito de os produtores de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para
animais, produtos de origem animal e vegetal, cujos produtos sejam sujeitos à amostragem e à análise,
solicitarem o parecer de outro perito credenciado, na forma regulamentada, sem prejuízo da obrigação das
autoridades competentes tomarem medidas rápidas, em caso de emergência.

Parágrafo único. Não se aplicam os procedimentos de contraprova e parecer de outro perito, quando se
tratar de riscos associados a animais, vegetais e produtos agropecuários perecíveis.

Art. 92. As amostras serão adequadamente coletadas, manuseadas, acondicionadas, identificadas e


transportadas, de forma a garantir a sua validade analítica.

Seção III
Dos Controles do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária
Art. 93. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, realizará
auditorias gerais e específicas nas demais Instâncias, com o objetivo de avaliar a conformidade dos controles
e atividades efetuados com base nos planos nacionais de controle plurianuais.

§ 1º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, pode nomear
peritos das Instâncias Intermediárias ou Locais, se necessário, para executar ou apoiar as auditorias gerais e
específicas nas demais Instâncias.

§ 2º As auditorias gerais e específicas serão organizadas em articulação e cooperação com as autoridades


competentes das Instâncias Intermediárias e Locais.

§ 3º As auditorias gerais serão efetuadas regularmente, com base nos planos de controle plurianuais.

§ 4º A critério do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,


poderão ser solicitadas, antes das auditorias gerais, informações atualizadas dos controles sanitários
agropecuários elaborados pelas Instâncias Intermediárias e Locais.

Art. 94. As auditorias gerais serão complementadas por auditorias e inspeções específicas em uma ou mais
áreas determinadas.

§ 1º As auditorias e inspeções específicas destinam-se a:

I - avaliar a aplicação do plano nacional de controle plurianual, da legislação em matéria de animais, vegetais,
insumos, inclusive alimentos para animais, produtos de origem animal e vegetal e da legislação em matéria
de sanidade vegetal e saúde dos animais, e podem incluir, se for o caso, inspeções no local dos serviços
oficiais e das instalações associadas à cadeia produtiva objeto da auditoria;

II - avaliar as condições de funcionamento e a organização dos trabalhos das Instâncias Intermediárias e


Locais;

III - identificar, avaliar e propor planos de contingência ou de emergência, para problemas relevantes, críticos
ou recorrentes nas Instâncias Intermediárias e Locais; e

IV - investigar situações de emergência, problemas emergentes, resolução de planos de contingências ou


aperfeiçoamentos adotados nas Instâncias Intermediárias e Locais.

§ 2º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, elaborará


relatório sobre os resultados de cada auditoria de que participar.

§ 3º Os relatórios conterão, se for o caso, recomendações dirigidas às Instâncias Intermediárias e Locais, para
a melhoria do cumprimento da legislação em matéria de defesa agropecuária.

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§ 4º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, fornecerá à
autoridade competente o projeto de relatório, para que a Instância auditada formule, no prazo de trinta dias,
parecer e observações.

§ 5º As manifestações das Instâncias Intermediárias e Locais farão parte do relatório final, desde que sejam
encaminhadas no prazo definido no § 4º

§ 6º Os relatórios serão divulgados observando a forma regulamentada pelo Ministério da Agricultura,


Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

Art. 95. As Instâncias Intermediárias e Locais deverão:

I - participar das auditorias gerais e específicas, realizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior;

II - realizar suas próprias auditorias gerais e específicas;

III - adotar medidas corretivas, atendendo às recomendações resultantes das auditorias;

IV - prestar toda a assistência necessária e fornecer toda a documentação e qualquer outro apoio técnico
solicitados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior; e

V - garantir aos auditores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e
Superior, o acesso a todas as instalações ou partes de instalações e às informações, incluindo sistemas de
informação, relevantes para a auditoria.

Art. 96. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como instância central e superior, avaliará, a
qualquer tempo, a condição sanitária ou fitossanitária, ou a equivalência dos sistemas sanitários
agropecuários, adotadas pelas instâncias intermediárias e locais. (Redação dada pelo(a) Decreto 7.216/2010)

_______________________________________________ Redação(ões) Anterior(es)

Seção IV
Do Controle de Importação e Exportação
Art. 97. Os importadores de animais, vegetais, insumos agropecuários, inclusive alimentos para animais,
produtos de origem animal e vegetal e outros produtos que possam constituir risco de introdução e
disseminação de doenças e pragas, ficam obrigados a observar os requisitos deste Regulamento e das normas
definidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

Art. 98. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, elaborará
e atualizará lista de pragas e doenças, animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e
produtos de origem animal e vegetal, com base em análise de risco, as quais estarão sujeitas a controles
oficiais nos pontos de ingresso do território nacional, a critério das autoridades.

Art. 99. As autoridades competentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, realizarão controles oficiais para verificar a conformidade com os aspectos da legislação
em matéria de importação e exportação, definidos neste Regulamento.

Art. 100. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, definirá,
em normas específicas, por país, controles especiais prévios à exportação para o Brasil de animais, vegetais,
insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal, para verificar o
atendimento dos requisitos e demais exigências deste Regulamento.

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§ 1º A aprovação será aplicável aos animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos
de origem animal e vegetal originários de país, desde que tenha acordo sanitário com o Brasil, e será
concedida para um ou mais produtos.

§ 2º Sempre que tenha sido concedida a aprovação de que trata o § 1º, os controles na importação dos
animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal serão
simplificados e expeditos em conformidade com o risco associado e com as regras específicas definidas pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

§ 3º Os controles prévios à exportação realizados no país de origem permanecem eficazes, podendo, a


critério da autoridade competente, ser solicitada a realização de novos controles oficiais para certificar a
sanidade, a fitossanidade e a qualidade dos animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e
produtos de origem animal e vegetal importados.

§ 4º A aprovação referida no § 1º será concedida, desde que:

I - auditorias ou procedimentos oficiais, realizados com base em especificações definidas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, comprovem que os animais,
vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal, exportados para
o Brasil, cumprem os requisitos deste Regulamento ou requisitos equivalentes; e

II - controles efetuados no país de origem, antes da expedição, sejam considerados suficientemente


eficientes e eficazes para substituir ou reduzir os controles documentais, de identidade e físicos previstos
neste Regulamento.

§ 5º A aprovação identificará a autoridade competente do país de origem, sob cuja responsabilidade os


controles prévios à exportação são efetuados.

§ 6º A autoridade competente ou o organismo de controle especificado na aprovação do país exportador são


responsáveis pelos contatos com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior.

§ 7º A autoridade competente ou o organismo de controle do país exportador assegurarão a certificação


oficial de cada remessa controlada, antes da respectiva entrada em território nacional.

§ 8º A aprovação especificará modelo para os certificados. § 9º Quando os controles oficiais das importações
sujeitas ao procedimento referido revelarem qualquer descumprimento deste Regulamento, as autoridades
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, ampliarão as
verificações e os controles, observando a gravidade do descumprimento, realizando novas análises de riscos
e notificando, de imediato, os países exportadores, segundo os acordos sanitários agropecuários.

§ 10. Persistindo o descumprimento referido no § 9º, ou constatado que o descumprimento coloca em risco
os objetivos deste Regulamento, inclusive a sanidade agropecuária, deixa de ser aplicável, imediatamente, o
regime de controle simplificado ou expedito.

Art. 101. No que se refere à exportação ou reexportação de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos
para animais, produtos de origem animal e vegetal, deverão ser observados os requisitos deste Regulamento
e da legislação sanitária agropecuária vigente, além das exigências legais dos países importadores.

Art. 102. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,
estabelecerá normas específicas para a execução dos controles da importação para:

I - animais e vegetais sem valor comercial, quando for utilizado meio de transporte internacional;

II - isenções ou condições específicas aplicáveis a determinados procedimentos de processamento,


industrialização e imediata reexportação;

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III - produtos de origem animal e vegetal, para abastecimento da tripulação e dos passageiros de meios de
transporte internacionais;

IV - insumos, inclusive alimentos para animais e produtos de origem animal e vegetal, encomendados por via
postal, pelo correio, por telefone ou pela rede mundial de computadores, e entregues ao consumidor;

V - alimentos para animais e produtos de origem animal e vegetal, transportados por passageiros e pela
tripulação de meios de transporte internacionais;

VI - remessas de origem brasileira, que sejam devolvidas por países importadores; e

VII - documentos que devem acompanhar as remessas, quando tiverem sido recolhidas amostras.

Art. 103. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, poderá,
a qualquer tempo, avaliar a condição sanitária ou de equivalência da legislação e dos sistemas sanitários
agropecuários de países exportadores e importadores, em relação à legislação de defesa agropecuária
brasileira.

§ 1º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, poderá


nomear, a seu critério, peritos ou especialistas para tarefas específicas e definidas no caput deste artigo.

§ 2º As avaliações incluirão, entre outras:

I - consistência e coerência da legislação de defesa agropecuária do país exportador;

II - organização e funcionamento dos serviços oficiais, das autoridades competentes do país exportador, suas
competências e sua independência;

III - qualificação do pessoal e equipe para o desempenho dos controles oficiais;

IV - infra-estrutura disponível, incluindo laboratórios e instalações de diagnóstico;

V - existência e funcionamento de procedimentos de controle;

VI - situação dos controles de saúde animal, zoonoses e no domínio fitossanitário, e procedimentos de


notificação de surtos, focos ou eventos de doenças de animais e vegetais; e

VII - garantias que podem oferecer para o cumprimento dos requisitos nacionais ou para a equivalência
sanitária.

§ 3º A freqüência da avaliação sobre as condições sanitárias agropecuárias vigentes nos países exportadores
para o Brasil será determinada com base em:

I - análise de risco dos produtos exportados;

II - disposições da legislação brasileira;

III - volume e natureza das importações do país em questão;

IV - resultados das avaliações anteriores, efetuadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
como Instância Central e Superior;

V - resultados dos controles na importação;

VI - informações recebidas de outros organismos;

VII - informações recebidas de organismos internacionalmente reconhecidos, como a Organização Mundial


de Saúde, o Codex Alimentarius, Convenção Internacional de Proteção de Vegetais e a Organização Mundial
de Saúde Animal;

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VIII - detecção de doenças e pragas no país exportador;

IX - identificação de riscos associados a animais, vegetais e produtos agropecuários perecíveis; e

X - necessidade de investigar situações de emergência num país exportador.

Art. 104. Quando forem identificados riscos associados a animais, vegetais e produtos agropecuários
perecíveis, na análise de risco, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central
e Superior, adotará, de imediato, medidas de emergência nos termos deste Regulamento ou nas disposições
de proteção à sanidade agropecuária previstas na legislação pertinente.

Art. 105. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, elaborará
relatório sobre os resultados de cada avaliação efetuada, incluindo recomendações pertinentes.

Art. 106. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, poderá
solicitar aos países exportadores informações sobre a organização e a gestão dos sistemas de controle
sanitário agropecuário.

§ 1º As informações referidas estarão relacionadas aos resultados dos controles do país exportador.

§ 2º Se um país exportador não fornecer essas informações ou se essas informações não forem corretas, o
Brasil exigirá, unilateralmente e de imediato, a aplicação dos controles plenos de importação, sem quaisquer
concessões.

§ 3º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, estabelecerá


a forma como as informações serão coletadas, preparadas, organizadas e apresentadas, e as medidas de
transição destinadas a dar tempo aos países exportadores para preparar tais informações.

Art. 107. Os acordos de equivalência reconhecem que as medidas aplicadas no país exportador oferecem
garantias equivalentes às aplicadas no Brasil.

§ 1º Para a determinação de equivalência, serão avaliados:

I - natureza e conteúdo dos certificados que devem acompanhar os produtos;

II - requisitos específicos aplicáveis à exportação para o Brasil; e

III - resultados de auditorias.

§ 2º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, elaborará e


manterá atualizadas listas de regiões ou estabelecimentos dos quais são permitidas importações pelo Brasil,
observando o sistema de equivalência.

§ 3º O reconhecimento de equivalência será revogado, de imediato e de forma unilateral, sempre que deixem
de ser cumpridas quaisquer das condições estabelecidas.

Art. 108. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, fica
autorizado a executar ações conjuntas e apoiar os países vizinhos, em matéria de sanidade dos animais,
vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal, a fim de
desenvolver a capacidade institucional necessária para cumprir as condições referidas neste Regulamento.

CAPÍTULO VII
DA COOPERAÇÃO E DA ASSISTÊNCIA
Art. 109. A pedido das autoridades competentes das Instâncias Locais e em colaboração com elas, a Instância
Intermediária prestará cooperação e assistência às Instâncias Locais.

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Art. 110. A pedido das autoridades competentes das Instâncias Intermediárias e em colaboração com elas, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, prestará cooperação
e assistência às Instâncias Intermediárias.

Parágrafo único. A cooperação e assistência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como


Instância Central e Superior, contemplará, em especial:

I - esclarecimentos sobre a legislação nacional de defesa agropecuária;

II - informações e dados disponíveis, em nível nacional, que possam ser úteis para o controle nas Instâncias
Intermediárias e Locais para garantir a universalidade, a harmonização, a eqüidade e a efetividade dos
controles e das ações de sanidade agropecuária; e

III - suporte operacional necessário aos controles de responsabilidade das Instâncias Intermediárias e Locais
no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.

Art. 111. A Instância Intermediária adotará medidas de assistência emergencial e temporária, em caso de
descumprimento, por parte das Instâncias Locais, de obrigações estabelecidas na legislação sanitária
agropecuária e neste Regulamento, que comprometa os objetivos do Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária.

Art. 112. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, adotará
medidas de assistência emergencial e temporária em caso de descumprimento, por parte das Instâncias
Intermediárias, de obrigações estabelecidas neste Regulamento e na legislação sanitária agropecuária, que
comprometam os objetivos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.

§ 1º Sempre que a autoridade competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como


Instância Central e Superior, identifique descumprimento, tomará medidas que garantam que as Instâncias
Intermediárias ou Locais possam resolver a situação.

§ 2º Ao decidir pela assistência, em função da incapacidade operacional ou temporal das Instâncias


Intermediárias em cumprir o que estabelece o § 1º, a autoridade competente do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, levará em consideração os antecedentes e a
natureza do descumprimento.

§ 3º A ação de assistência referida no caput pode incluir uma ou mais das seguintes medidas:

I - adoção de procedimentos sanitários ou de quaisquer outras medidas consideradas necessárias para


garantir a segurança dos animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, produtos de origem
animal e vegetal, e das normas relativas à saúde dos animais;

II - restrição ou proibição da colocação de produtos no mercado;

III - acompanhamento e, se necessária, determinação de recolhimento, retirada ou destruição de produtos;

IV - autorização de utilização de insumos, inclusive alimentos para animais, produtos de origem animal e
vegetal, para fins diferentes daqueles a que inicialmente se destinavam;

V - suspensão do funcionamento ou encerramento da totalidade ou de parte das atividades de produção ou


de empresas;

VI - suspensão ou cancelamento do credenciamento concedido; e

VII - quaisquer outras medidas consideradas adequadas pela autoridade competente do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.

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§ 4º O ônus decorrente das ações estabelecidas no § 3º será de responsabilidade dos produtores de animais,
vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal, cabendo recurso,
na forma regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e
Superior.

Art. 113. As sanções às infrações relacionadas com a sanidade agropecuária serão aplicadas na forma definida
em legislação específica, nas esferas federal, estadual e municipal.

Art. 114. Todos os procedimentos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária deverão ser
documentados.

Art. 115. No caso de descumprimento das normas de sanidade agropecuária, os produtores de animais,
vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, produtos de origem animal e vegetal, serão
formalmente notificados pela autoridade competente.

Seção I

Dos Controles de Crises


Art. 116. O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária disporá de Manual de Procedimentos de
Gestão de Crises e de Grupos Especiais de Ação Emergencial para Sanidade Agropecuária, que observarão
normas específicas definidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 117. Para a implementação das orientações contidas no Manual de Procedimentos de Gestão de Crises,
as três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária elaborarão, de forma proativa,
planos de contingência e de emergência que definam as medidas aplicáveis imediatamente, sempre que se
verifique risco para a sanidade agropecuária, quer diretamente, quer por intermédio do ambiente.

§ 1º Os planos de contingência e de emergência especificarão as autoridades administrativas que devem


intervir, os respectivos poderes e responsabilidades, os canais e os procedimentos para a troca de
informações entre os diferentes intervenientes.

§ 2º As Instâncias Intermediárias, em suas áreas de abrangência, revisarão e adequarão os planos de


contingência e de emergência às suas condições específicas.

Art. 118. As Instâncias Intermediárias prestarão assistência mútua, mediante pedido ou por iniciativa própria,
sempre que os resultados dos controles oficiais impliquem adoção de medidas emergenciais em mais de uma
Instância Intermediária.

Parágrafo único. A assistência mútua das Instâncias Intermediárias pode incluir, se for o caso, a participação
em controles no local, efetuados pela autoridade competente de outras Instâncias Intermediárias.

Art. 119. Sempre que uma autoridade competente das três Instâncias tome conhecimento de caso de
descumprimento e esse caso possa ter implicações para o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária para outra Instância Intermediária, transmitirá imediatamente essas informações ao Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, e à outra Instância
Intermediária, sem necessidade de pedido prévio.

§ 1º As Instâncias que receberem as referidas informações procederão a investigações e informarão à


Instância que as prestou os resultados das investigações e, se for caso, as medidas adotadas, em especial a
aplicação de assistência, sem pedido prévio.

§ 2º Se as autoridades competentes das Instâncias envolvidas tiverem motivos para supor que essas medidas
não são adequadas, devem procurar, em conjunto, as formas e os meios de solucionar o descumprimento.

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§ 3º As Instâncias Intermediárias informarão ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como
Instância Central e Superior, se não conseguirem chegar a um acordo sobre as medidas adequadas e se a
não-conformidade afetar o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária como um todo.

§ 4º Constatada que a não-conformidade pode afetar a sanidade agropecuária em âmbito regional ou


nacional, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, realizará
assistência, sem pedido prévio, na área identificada.

Art. 120. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,
suspenderá a aplicação de medidas sanitárias ou fitossanitárias injustificadas, ou contrárias à legislação de
sanidade agropecuária, entre instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, adotando
medidas pertinentes.

CAPÍTULO VIII
DO PLANEJAMENTO
Art. 121. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,
institucionalizará Planos Plurianuais de Atenção à Sanidade Agropecuária, estratégicos e executivos,
articulados entre as três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, os quais serão:

I - elaborados de cinco em cinco anos, com a participação dos segmentos sociais e dos governos envolvidos,
com atualizações anuais;

II - referências para a elaboração do Plano Plurianual do Governo Federal, planos equivalentes dos Governos
estaduais e do Distrito Federal e dos Municípios, e seus respectivos programas de ação; e

III - organizados e executados em função dos perigos identificados e relacionados com animais, vegetais,
insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal.

§ 1º Os Planos Plurianuais de Atenção à Sanidade Agropecuária definirão as metas, as responsabilidades


respectivas de cada Instância, os recursos necessários, inclusive contrapartidas financeiras, e fontes de
financiamento.

§ 2º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento definirá a forma de aplicação dos recursos da


União, observando a legislação pertinente.

§ 3º As três Instâncias assumem a responsabilidade pela aplicação dos recursos e total observância dos
Planos Plurianuais de Atenção à Sanidade Agropecuária, acordados conjuntamente.

Art. 122. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,
estabelecerá calendário de elaboração e atualização dos Planos Plurianuais de Atenção à Sanidade
Agropecuária, de forma a subsidiar a elaboração do Plano Plurianual do Governo Federal.

§ 1º O Plano Plurianual de Atenção à Sanidade Agropecuária deve conter informações gerais sobre:

I - objetivos estratégicos do plano e a forma como estes se refletem na atribuição de prioridades e de


recursos;

II - categoria ou classificação de riscos das atividades;

III - designação das autoridades competentes e respectivas funções, nos diversos níveis de atuação, e os
recursos de que dispõem;

IV - organização e gestão dos controles oficiais, incluindo controles oficiais nos diferentes estabelecimentos;

V - sistemas de controle aplicados e coordenação entre as autoridades competentes, responsáveis pelos


controles oficiais;

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VI - eventual delegação de tarefas;

VII - métodos para assegurar o respeito aos critérios operacionais;

VIII - formação do pessoal encarregado dos controles oficiais;

IX - procedimentos documentados;

X - organização e funcionamento de planos de contingência e de emergência, em caso de doenças e pragas


de impacto, e de outros riscos;

XI - organização da cooperação e da assistência mútua;

XII - mecanismos de articulação institucional; e

XIII - órgãos colegiados e de cooperação e assistência, a exemplo da extensão rural.

§ 2º Os Planos Plurianuais de Atenção à Sanidade Agropecuária podem ser alterados durante a sua aplicação.

§ 3º As alterações serão efetuadas levando em consideração, entre outros:

I - aparecimento de novas doenças ou pragas de impacto, ou de outros riscos;

II - nova legislação e ajustes definidos pela Instância Central e Superior;

III - alterações significativas na estrutura, na gestão ou no funcionamento das autoridades competentes;

IV - resultados dos controles oficiais efetuados no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;

V - descobertas científicas;

VI - sugestões de consultorias técnicas realizadas pelas três Instâncias ou de missões técnicas internacionais;
e

VII - resultado das auditorias efetuadas pela Instância Central e Superior.

§ 4º Os Planos Plurianuais de Atenção à Sanidade Agropecuária contemplarão:

I - abordagem coerente, global e integrada da legislação;

II - prioridades em função de riscos;

III - critérios para categoria ou classificação de riscos das atividades;

IV - procedimentos de controle e correção;

V - compromissos internacionais, multilaterais ou bilaterais, relativos à sanidade agropecuária;

VI - indicadores nas fases da cadeia produtiva que fornecerão as informações representativas do


cumprimento da legislação sanitária agropecuária;

VII - sistemas de boas práticas, em todas as etapas das cadeias produtivas;

VIII - sistemas de controle da rastreabilidade;

IX - sistemas de avaliação de desempenho e dos resultados das ações de controle, com indicadores de
desempenho;

X - normas e recomendações dos organismos internacionais de referência;

XI - critérios para realização das auditorias; e

XII - estrutura dos relatórios anuais e informações que neles devem ser incluídas.

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Art. 123. Após o primeiro ano do início da execução dos Planos Plurianuais de Atenção à Sanidade
Agropecuária e, posteriormente, a cada ano, serão preparados e publicados relatórios indicativos da
evolução dos trabalhos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e
Superior, com as seguintes indicações:

I - alterações propostas ou introduzidas nos Planos Plurianuais de Atenção à Sanidade Agropecuária;

II - resultados dos controles e das auditorias realizados no ano anterior, conforme disposições dos Planos
Plurianuais de Atenção à Sanidade Agropecuária;

III - tipo e número de casos de descumprimento identificados, e localização geográfica dos principais eventos,
preferencialmente utilizando mapas eletrônicos; e

IV - recomendações para o aperfeiçoamento da execução das atividades previstas nos Planos Plurianuais de
Atenção à Sanidade Agropecuária subseqüentes.

Art. 124. O relatório deverá ser submetido ao Conselho Nacional de Política Agrícola, que o encaminhará,
com suas recomendações, ao Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que o divulgará
ao público em geral.

CAPÍTULO IX
DOS RECURSOS E DO FINANCIAMENTO
Art. 125. É responsabilidade das três Instâncias garantir os recursos necessários para as atividades do Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, em suas respectivas jurisdições, observando a legislação
pertinente.

§ 1º As Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária podem cobrar taxas ou


encargos, conforme suas respectivas legislações pertinentes, para cobrir as despesas ocasionadas pelos
controles oficiais, vedada a duplicidade de cobrança pelos serviços prestados.

§ 2º Sempre que efetue simultaneamente vários controles oficiais no mesmo estabelecimento, a autoridade
competente deve considerá-los como uma única atividade e cobrar uma única taxa.

§ 3º No ato do recolhimento de qualquer taxa relativa ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade


Agropecuária, será, obrigatoriamente, emitido um comprovante do pagamento, na forma regulamentada.

Art. 126. As Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária podem fixar, com base em
legislação própria, taxas diferenciadas para os serviços que prestam ou isentá-las em situações específicas.

Art. 127. As Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária devem tornar pública a
tabela de taxas cobradas por serviços ou atividades.

Art. 128. As Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária podem cobrar as despesas
decorrentes de controles adicionais, sempre que a detecção de uma não-conformidade dê origem a controles
oficiais ou medidas corretivas que excedam as atividades normais da autoridade competente, observando
legislação pertinente.

Parágrafo único. As atividades que excedem as atividades normais de controle incluem medidas corretivas e
outros controles adicionais, para verificar a dimensão e a solução do problema.

Art. 129. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, poderá
suspender repasses de recursos para as Instâncias Intermediárias e Locais nos seguintes casos:

I - descumprimento deste Regulamento e das demais normas específicas de sanidade agropecuária;

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II - descumprimento das atividades e metas previstas nos Planos Plurianuais de Atenção à Sanidade
Agropecuária, e em projetos específicos, quando não acatadas as justificativas apresentadas pela autoridade
das Instâncias Intermediárias ou Local responsável;

III - falta de comprovação da contrapartida de recursos correspondente;

IV - emprego irregular dos recursos financeiros transferidos;

V - falta de comprovação da regularidade e oportunidade da alimentação e retroalimentação dos sistemas


de informação epidemiológica; e

VI - falta de atendimento tempestivo a solicitações formais de informações.

Parágrafo único. Após análise das justificativas apresentadas pelas Instâncias Intermediárias e Locais que
motivaram a suspensão dos repasses, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, com base em parecer técnico fundamentado, poderá restabelecer o repasse dos recursos
financeiros, providenciar assistência sem pedido, manter a suspensão do repasse de recursos, ou sustar o
reconhecimento da instância inadimplente.

Art. 129-A. Para efeito do disposto no art. 26 da Lei no 10.522, de 19 de julho de 2002, as atividades a que se
refere o § 3o do art. 1o deste Regulamento, quando voltadas à fiscalização e inspeção de alimentos, água e
bebidas para consumo humano, bem como de insumos, produtos e substâncias que integrem sua cadeia
produtiva, constituem ações sociais voltadas à proteção da saúde e da segurança alimentar." (NR)
(Acrencentado pelo Decreto Nº 8.613/2015)

CAPÍTULO X
DA INSPEÇÃO DE PRODUTOS E INSUMOS AGROPECUÁRIOS
Art. 130. Como parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária e com o objetivo de
inspecionar e fiscalizar os produtos de origem animal e vegetal e os insumos agropecuários, ficam
constituídos os Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários, na seguinte forma:

I - Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal;

II - Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal; e

III - Sistemas Brasileiros de Inspeção de Insumos Agropecuários.

§ 1º Os Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários desenvolverão atividades de:

I - auditoria, fiscalização, inspeção, certificação e classificação de produtos de origem vegetal, seus derivados,
subprodutos e resíduos de valor econômico;

II - auditoria, fiscalização, inspeção, certificação e classificação de produtos de origem animal, seus derivados,
subprodutos, e resíduos de valor econômico; e

III - auditoria, fiscalização, inspeção e certificação dos insumos e dos serviços usados nas atividades
agropecuárias.

§ 2º As atividades dos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários serão


executadas conforme a legislação vigente de defesa agropecuária e os compromissos internacionais firmados
pela União.

§ 3º As auditorias, inspeções e fiscalizações serão efetuadas sem aviso prévio, exceto em casos específicos
em que seja obrigatória a notificação prévia do responsável pela produção.

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§ 4º As auditorias, inspeções e fiscalizações serão efetuadas em qualquer fase da produção, da
transformação, do armazenamento e da distribuição.

§ 5º Excetuam-se das auditorias, inspeções e fiscalizações previstas no § 4º as relacionadas com alimentos,


bebidas e água para o consumo humano, que estão a cargo das instituições de vigilância sanitária integrantes
do Sistema Único de Saúde - SUS.

§ 6º Na inspeção, a critério da autoridade competente, poderá ser adotado o método de análise de riscos e
pontos críticos de controle.

§ 7º As auditorias, inspeções e fiscalizações abrangem todos os produtos de origem animal e vegetal e


insumos agropecuários importados ou produzidos em território nacional, destinados ou não às exportações.

§ 8º A critério das autoridades competentes, as inspeções poderão ser realizadas de forma permanente, nas
próprias instalações industriais ou agroindustriais.

Art. 131. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento coordenará os Sistemas Brasileiros de


Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários.

§ 1º Os Estados e o Distrito Federal, por adesão, poderão integrar os Sistemas Brasileiros de Inspeção de
Produtos e Insumos Agropecuários.

§ 2º Os Municípios, por adesão, poderão integrar o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem
Animal e o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal.

§ 3º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelecerá, no prazo de cento e vinte dias da


publicação deste Regulamento, os requisitos e demais procedimentos necessários para a adesão aos
Sistemas Brasileiro de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários. (Redação dada pelo(a) Decreto
5.830/2006)

_______________________________________________ Redação(ões) Anterior(es)

§ 4º Para aderir aos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários, as unidades da
Federação deverão adequar seus processos e procedimentos de inspeção e fiscalização.

Art. 132. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que ainda não tenham aderido ou decidirem pela
não-adesão aos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários terão suas inspeções
e fiscalizações de produtos de origem animal e vegetal, e insumos agropecuários, reconhecidas apenas no
âmbito de sua jurisdição.

§ 1º Desde que haja solicitação formal, a União poderá cooperar tecnicamente com os Estados e com o
Distrito Federal, da mesma forma que os Estados poderão cooperar com os Municípios.

§ 2º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizará auditorias anualmente nos serviços de


inspeção dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.

§ 3º Os Estados realizarão auditorias anuais nos Municípios em sua jurisdição.

Art. 133. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios que aderirem aos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários
assegurarão:

I - eficácia e adequação das inspeções e fiscalizações, em todas as fases das cadeias produtivas;

II - que o pessoal técnico e auxiliar que efetua as inspeções e fiscalizações seja contratado por concurso
público;

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III - que o pessoal técnico e auxiliar que efetua as inspeções e fiscalizações não tenha quaisquer conflitos de
interesses;

IV - existência ou acesso a laboratórios oficiais ou credenciados, com capacidade adequada para realização
de testes, com pessoal qualificado e experiente, em número suficiente, de forma a realizar os controles
oficiais com eficiência e eficácia;

V - existência de instalações e equipamentos adequados e sua manutenção, de forma a garantir que o pessoal
possa realizar as inspeções e fiscalizações com segurança e efetividade;

VI - previsão dos poderes legais necessários para efetuar as inspeções e fiscalizações, e adoção das medidas
previstas neste Regulamento;

VII - realização de controles e ações de educação sanitária;

VIII - que nenhum estabelecimento industrial ou entreposto poderá funcionar no País, sem que esteja
previamente registrado no órgão competente, para a fiscalização da sua atividade;

IX - ação efetiva de combate a atividades clandestinas; e

X - que os produtores rurais, industriais e fornecedores de insumos, distribuidores, cooperativas, associações,


industriais e agroindustriais, atacadistas e varejistas, importadores, exportadores, empresários e quaisquer
outros operadores ao longo da cadeia de produção se submetam a qualquer inspeção ou fiscalização
efetuada nos termos deste Regulamento e apóiem o pessoal da autoridade competente no desempenho da
sua missão.

Parágrafo único. Para integrar os Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários, os
Estados e os Municípios ficam obrigados a seguir a legislação federal ou dispor de regulamentos equivalentes
para inspeção de produtos de origem animal e vegetal, e de insumos, aprovados na forma definida por este
Regulamento e pelas normas específicas.

Art. 134. Os Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários terão a responsabilidade
de assegurar que os procedimentos e a organização da inspeção de produtos de origem animal e vegetal, e
dos insumos agropecuários, se façam por métodos universalizados e aplicados eqüitativamente em todos os
estabelecimentos inspecionados.

Art. 135. Auditorias e avaliações técnicas serão realizadas para organizar, estruturar e sistematizar
adequadamente as ações de inspeção e fiscalização no território nacional e para buscar o aperfeiçoamento
dos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários, sendo observados os seguintes
procedimentos:

I - os serviços públicos de inspeção dos Estados e do Distrito Federal serão avaliados pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e

II - os serviços públicos de inspeção dos Municípios serão avaliados pelos Estados, observando sua área de
atuação geográfica.

§ 1º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deverá orientar os serviços públicos de inspeção


dos Estados, do Distrito Federal e do Município para o cumprimento dos dispositivos legais estabelecidos
neste Regulamento.

§ 2º Eventuais medidas de correção adotadas serão comunicadas às organizações representativas da


sociedade, da região ou setores afetados.

Art. 136. As atividades dos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários que cabem
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios serão exercidas por instituições públicas e reconhecidas
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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Art. 137. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios designarão servidores públicos para integrar as
equipes para as funções de autoridades responsáveis pelas inspeções e fiscalizações previstas neste
Regulamento.

Art. 138. A autoridade competente dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios pode delegar
competências relacionadas com inspeção e fiscalização a uma ou mais instituições públicas.

Art. 139. As autoridades competentes dos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos
Agropecuários garantirão a imparcialidade, a qualidade e a coerência dos controles oficiais.

Art. 140. Sempre que as funções de controle oficial forem atribuídas a diferentes instituições públicas, a
autoridade competente que delegou as funções assegurará a coordenação e a cooperação entre elas.

Art. 141. Serão criados mecanismos de inter-relacionamento entre os Sistemas Brasileiros de Inspeção de
Produtos e Insumos Agropecuários, instituições de ensino e pesquisa, para a formação, capacitação e
educação continuada dos profissionais integrantes.

Seção I
Da Inspeção e da Fiscalização de Produtos de Origem Animal
Art. 142. A inspeção higiênico-sanitária, tecnológica e industrial dos produtos de origem animal é da
competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

§ 1º Fica estabelecida a obrigatoriedade prévia de fiscalização, sob o ponto de vista industrial e sanitário, de
todos os produtos de origem animal, comestíveis ou não-comestíveis, sejam ou não adicionados de produtos
vegetais.

§ 2º A inspeção abrange a inspeção ante e post mortem dos animais, recebimento, manipulação,
transformação, elaboração, preparo, conservação, acondicionamento, embalagem, depósito, rotulagem,
trânsito e consumo de quaisquer produtos, subprodutos e resíduos de valor econômico, adicionados ou não
de vegetais, destinados ou não à alimentação humana.

Art. 143. Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar
no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente, para fiscalização da sua atividade.

"Art. 143-A. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar normas específicas relativas às
condições gerais de instalações, equipamentos e práticas operacionais de estabelecimento agroindustrial de
pequeno porte, observados o disposto no art. 7º, os princípios básicos de higiene dos alimentos e a garantia
da inocuidade dos produtos de origem animal.

Parágrafo único. Entende-se por estabelecimento agroindustrial de pequeno porte de produtos de origem
animal aquele que, cumulativamente:

I - pertence, de forma individual ou coletiva, a agricultores familiares ou equivalentes ou a produtores rurais;

II - é destinado exclusivamente ao processamento de produtos de origem animal;

III - dispõe de instalações para:

a) abate ou industrialização de animais produtores de carnes;

b) processamento de pescado ou seus derivados;

c) processamento de leite ou seus derivados;

d) processamento de ovos ou seus derivados; ou

e) processamento de produtos das abelhas ou seus derivados; e

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IV - possui área útil construída não superior a duzentos e cinquenta metros quadrados." (NR)

_________________________ Alterado pelo Decreto 8471 de 22/06/2015 (Redações anteriores)

Art. 143-B. Fica instituído, no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Comitê
Técnico Consultivo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal. (Acrescentado(a)
pelo(a) Decreto 7.216/2010)

Art. 143-C. Ao Comitê Técnico Consultivo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal
compete: (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

I - avaliar periodicamente as diretrizes e as condições técnicas e operacionais do Sistema Brasileiro de


Inspeção de Produtos de Origem Animal; (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

II - apreciar e propor modificações nas normas que regulamentam o Sistema Brasileiro de Inspeção de
Produtos de Origem Animal; e (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

III - emitir pareceres técnicos para subsidiar a tomada de decisões relacionadas às regras e procedimentos
do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto
7.216/2010)

Art. 143-D. O Comitê Técnico Consultivo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal
será composto pelos seguintes membros: (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

I - dois representantes do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa


Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto
7.216/2010)

II - dois representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário; (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto


7.216/2010)

III - um representante da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e


Abastecimento; e (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

IV - representantes da sociedade civil, indicados, em ato próprio, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

§ 1º Os membros do Comitê poderão indicar técnicos dos Serviços Oficiais de Inspeção, bem como
representantes de entidades afins para participar das reuniões. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto
7.216/2010)

§ 2º A coordenação do Comitê caberá ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, que


deverá organizar duas reuniões ordinárias por ano. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

§ 3º Os membros do Comitê e seus respectivos suplentes serão indicados pelos titulares dos órgãos que
representam e designados pelo Secretário de Defesa Agropecuária. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto
7.216/2010)

Seção II

Da Inspeção e Fiscalização de Produtos de Origem Vegetal


"Art. 144-A. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento definirá o estabelecimento agroindustrial
de pequeno porte de bebidas, que deverá pertencer, de forma individual ou coletiva, a agricultores familiares
ou equivalentes ou a produtores rurais e dispor de instalações destinadas à produção de bebidas. Parágrafo
único. A definição de que trata o caput deverá considerar a escala de produção e a área útil construída." (NR)

_________________________ Alterado pelo decreto 8471 de 22/06/2018 (Redação Anterior)

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Art. 145. O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal tem por objetivo assegurar a
identidade, a qualidade, a conformidade, a idoneidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos
produtos de origem vegetal, seus subprodutos, derivados e resíduos de valor econômico, por meio das ações
de inspeção, fiscalização e classificação de produtos, sistemas, ou cadeia produtiva, conforme o caso.

Seção III
Da Inspeção e Fiscalização de Insumos Agropecuários
Art. 146. A inspeção e a fiscalização de insumos agropecuários são da competência da União, dos Estados e
do Distrito Federal, observando as atribuições definidas em lei específica.

Art. 147. Ficam instituídos o Sistema Brasileiro de Inspeção e Fiscalização de Insumos Agrícolas e o Sistema
Brasileiro de Inspeção e Fiscalização de Insumos Pecuários, estruturados e organizados sob a coordenação
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, responsáveis pelas atividades de inspeção e
fiscalização de insumos agropecuários.

Art. 148. O Sistema Brasileiro de Inspeção e Fiscalização de Insumos Agrícolas e o Sistema Brasileiro de
Inspeção e Fiscalização de Insumos Pecuários têm por objetivo assegurar a identidade, a qualidade, a
conformidade, a idoneidade e a segurança higiênicosanitária e tecnológica dos insumos agropecuários, por
meio das ações de inspeção, fiscalização e classificação de produtos, sistemas, processos ou cadeia produtiva,
conforme o caso.

Seção IV
Da Equivalência dos Serviços
Art. 149. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os Estados da Federação, o Distrito Federal
e os Municípios adotarão medidas necessárias para garantir que inspeções e fiscalizações dos produtos de
origem animal e vegetal, e dos insumos, sejam efetuadas de maneira uniforme, harmônica e equivalente em
todos os Estados e Municípios.

Parágrafo único. Para fins deste Regulamento, considera-se equivalência de serviços de inspeção o estado
no qual as medidas de inspeção higiênico-sanitária e tecnológica aplicadas por diferentes serviços de
inspeção permitem alcançar os mesmos objetivos de inspeção, fiscalização, inocuidade e qualidade dos
produtos. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

Art. 150. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento cuidará que as inspeções e fiscalizações
sejam realizadas mediante regras e critérios de controles predefinidos nos Sistemas Brasileiros de Inspeção
de Produtos e Insumos Agropecuários.

Art. 151. Os serviços públicos de inspeção vinculados aos Estados da Federação, ao Distrito Federal e aos
Municípios solicitarão ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a verificação e o
reconhecimento de sua equivalência para a realização do comércio interestadual, na forma definida pelos
procedimentos de adesão aos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários.

Parágrafo único. Após a análise e aprovação da documentação prevista, serão realizadas auditorias
documentais e operacionais nos serviços de inspeção estaduais, distritais ou municipais, pelas autoridades
competentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para reconhecer a adesão ao Sistema.

Art. 152. Os serviços de inspeção dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que aderirem aos Sistemas
Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários serão reconhecidos como equivalentes, para
suas atividades e competências, desde que sigam as normas e regulamentos federais e que atendam aos
requisitos estabelecidos pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária e implantados pelo

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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, conservando suas características administrativas
originais.

§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios garantirão que todos os produtos, independentemente


de estarem destinados ao mercado local, regional ou nacional, sejam inspecionados e fiscalizados com o
mesmo rigor.

§ 2º As autoridades competentes nos destinos devem verificar o cumprimento da legislação de produtos de


origem animal e vegetal, por meio de controles não-discriminatórios.

§ 3º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem solicitar informações técnicas específicas aos
serviços oficiais que tenham procedido à entrega de mercadorias provenientes de outros Estados, Distrito
Federal ou Municípios.

§ 4º Os Estados, o Distrito Federal ou os Municípios que, nos termos da sua legislação, aprovarem
estabelecimentos situados no seu território, devem informar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento e aos demais Estados e Municípios.

Art. 153. São condições para o reconhecimento da equivalência e habilitação dos serviços de inspeção de
produtos nos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários:

I - formalização do pleito, com base nos requisitos e critérios definidos pelo Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária; (Redação dada pelo(a) Decreto 7.216/2010)

_______________________________________________ Redação(ões) Anterior(es)

II - apresentação de programa de trabalho de inspeção e fiscalização; e

III - comprovação de estrutura e equipe compatíveis com as atribuições.

§ 1º A solicitação de reconhecimento da equivalência dos serviços de inspeção dos Estados, do Distrito


Federal e dos Municípios será analisada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que
realizará auditorias técnico-administrativas. (Redação dada pelo(a) Decreto 7.216/2010)

_______________________________________________ Redação(ões) Anterior(es)

§ 2º O serviço de inspeção solicitante apresentará lista com os estabelecimentos que servirão como base
para aferição da eficiência e eficácia do Serviço de Inspeção. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

§ 3º Os Serviços de Inspeção que obtiverem o reconhecimento de sua equivalência terão autonomia na


indicação de novos estabelecimentos para integrar o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem
Animal. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

§ 4º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento terá prazo de sessenta dias, a contar do protocolo
do requerimento de reconhecimento de equivalência e habilitação do serviço de inspeção devidamente
instruído, para analisar a documentação entregue, realizar as auditorias técnico-administrativas de que trata
o §1º e manifestar-se quanto ao deferimento do pedido.

(Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.524/2011 )

§ 5º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá solicitar a realização de diligências, o que


ensejará a interrupção do prazo de que trata o §4º, que será reaberto a partir do protocolo da documentação
que comprove seu atendimento. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)

Art. 154. Os serviços públicos de inspeção dos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos
Agropecuários serão desabilitados, na comprovação dos seguintes casos:

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I - descumprimento das normas e das atividades e metas previstas e aprovadas no programa de trabalho,
que comprometam os objetivos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;

II - falta de alimentação e atualização do sistema de informação; e III - falta de atendimento tempestivo a


solicitações formais de informações.

Art. 155. Para cumprir os objetivos dos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos
Agropecuários, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento desenvolverá, de forma continuada, o
planejamento e o plano de gestão dos programas, ações, auditorias e demais atividades necessárias à
inspeção animal, vegetal e de insumos.

CAPÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 156. As autoridades competentes das três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária e dos serviços públicos vinculados aos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos
Agropecuários assegurarão que as suas atividades sejam realizadas com transparência, devendo, para esse
efeito, facultar ao público o acesso às informações relevantes que detenham, em especial as atividades de
controle.

Parágrafo único. As três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária e as


autoridades responsáveis pelos serviços públicos vinculados aos Sistemas Brasileiros de Inspeção de
Produtos e Insumos Agropecuários disporão de mecanismo para impedir que sejam reveladas informações
confidenciais a que tenham tido acesso na execução de controles oficiais e que, pela sua natureza, sejam
abrangidas pelo sigilo profissional.

Art. 156-A. Os produtos de origem animal inspecionados por serviço de inspeção executado por consórcios
públicos de Municípios, atendidos os requisitos estabelecidos em ato do Ministro de Estado da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, poderão ser comercializados em quaisquer dos Municípios integrantes do
consórcio.

§ 1º Caso o consórcio de Municípios não adira ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem
Animal no prazo de três anos, os serviços de inspeção dos Municípios consorciados terão validade apenas
para o comércio realizado dentro de cada Município.

§ 2º O prazo de que trata o § 1º será contado a partir do cadastramento do consórcio de Municípios no


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (REDAÇÃO DADA PELO(A) DECRETO Nº 10.032, DE 1º
DE OUTUBRO DE 2019)

Art. 157. Fica o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na forma da lei e no âmbito de sua
atuação, autorizado a celebrar convênios com entes públicos, para apoiar, subsidiariamente, as ações no
campo da defesa agropecuária.

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QUESTÕES SOBRE O DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006
PARA MÉTODO SOMA

Considerando seus conhecimentos acerca do Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006, que regulamenta os
arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária, julgue as assertivas abaixo assinalando “C” (CORRETO) e “E” (ERRADO).

01. Não é permitido utilizar métodos de amostragem ou análise que não tenham sido oficialmente
especificados, mesmo que sejam cientificamente validados e reconhecidos internacionalmente.

02. As atividades do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária serão executadas pelas Instâncias
Central e Superior, Intermediárias e Locais. A Instância Central e Superior será responsável por atividades
privativas do Governo Federal, de natureza política, estratégica, normativa, reguladora, coordenadora,
supervisora, auditora, fiscalizadora e inspetora, incluindo atividades operacionais, se assim determinar o
interesse nacional ou regional.

03. Os controles oficiais podem ser realizados em qualquer fase da produção, transformação,
armazenamento, transporte e distribuição, a critério da autoridade competente. Esses controles abrangem o
mercado interno, as exportações e as importações.

04. A Instância Central e Superior é responsável pela vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos
de fronteira internacionais e aduanas especiais.

06. As Instâncias Intermediárias são responsáveis pela execução das atividades de natureza estratégica,
normativa, reguladora, coordenadora e operativa de interesse da União, bem como das atividades privativas
dos Estados ou do Distrito Federal, dentro de suas respectivas áreas de atuação e de acordo com as
regulamentações federais, estaduais ou distritais aplicáveis.

07. As Instâncias Locais atuam apenas no interesse da União, não sendo responsáveis pela execução de ações
de interesse dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

08. Conforme o Artigo 39, a educação sanitária é considerada uma atividade estratégica e um instrumento
de defesa agropecuária no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. Seu objetivo é garantir o
comprometimento dos integrantes da cadeia produtiva agropecuária e da sociedade em geral no
cumprimento dos objetivos estabelecidos neste Regulamento.

09. De acordo com o Artigo 44, é obrigatória a fiscalização do trânsito nacional e internacional de animais e
vegetais, seus produtos e subprodutos, bem como de qualquer outro material derivado, equipamentos e
implementos agrícolas, por qualquer via. Essa fiscalização tem como objetivo avaliar as condições sanitárias
e fitossanitárias desses itens, além de verificar a documentação de trânsito obrigatória.

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10. A Organização Mundial de Saúde Animal, como Instância Central e Superior, é responsável por definir as
zonas primárias de defesa agropecuária e estabelecer os corredores de importação e exportação de animais,
vegetais, insumos, alimentos para animais, produtos de origem animal e vegetal. Essas definições são
baseadas em análises de risco, requisitos e controles sanitários, status zoossanitário e fitossanitário,
localização geográfica, infraestrutura disponível e recursos humanos.

GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E C C C E C E C C E

x 10 =
Nº acertos depois da leitura - Nº acertos antes da leitura x 10 = % acréscimo de conhecimento

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Resumo

75
LEI NºLei1.283, DEde1818DE
nº 1.283, de DEZEMBRO DE 1950
dezembro de 1950
Ovos e seus derivados
Animais destinados à matança, seus produtos,
subprodutos e matérias-primas Sujeitos à
fiscalização
Mel, cera de abelhas e
derivados
Pescado e derivados
Leite e derivados
Locais sujeitos à fiscalização:
Estabelecimentos industriais especializados: →
Propriedades rurais Instalações adequadas para matança de animais, bem como
a) Fiscalizados pelo Ministério da Agricultura; ou para seu preparo ou industrialização:
b) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Estados → Comércio a) Fiscalizados pelo Ministério da Agricultura; ou
intermunicipal; ou →
b) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Estados Comércio intermunicipal

c) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Municípios Comércio municipal. →
c) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Municípios Comércio municipal.

Fábricas que industrializam o pescado:


Entrepostos de pescado:
a) Fiscalizados pelo Ministério da Agricultura; ou
a) Fiscalizados pelo Ministério da Agricultura; ou
b) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Estados → Comércio
b) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Estados →Comércio
intermunicipal; ou
intermunicipal; ou
c) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Municípios → Comércio

c) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Municípios Comércio municipal.
municipal.

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Usinas de beneficiamento do leite: Entrepostos de ovos e fábricas de derivados:
a) Fiscalizados pelo Ministério da Agricultura; ou a) Fiscalizados pelo Ministério da Agricultura; ou
b) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Estados →Comércio b) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Estados → Comércio
intermunicipal; ou intermunicipal; ou
c) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Municípios→Comércio municipal. →
c) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Municípios Comércio municipal.

Fábricas de laticínios: Entrepostos, de modo geral, para produtos de origem animal:


a) Fiscalizados pelo Ministério da Agricultura; ou a) Fiscalizados pelo Ministério da Agricultura; ou
b) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Estados → Comércio b) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Estados → Comércio
intermunicipal; ou intermunicipal; ou
c) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Municípios → Comércio →
c) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Municípios Comércio municipal.
municipal.
Casas atacadistas:
Postos de recebimento, refrigeração e desnatagem do leite: a) Fiscalizados pelos órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos
a) Fiscalizados pelo Ministério da Agricultura; ou Territórios.
b) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Estados → Comércio
Estabelecimentos varejistas:
intermunicipal; ou
a) Fiscalizados pelos órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos
c) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Municípios → Comércio
Territórios.
municipal.
Anotações extras:
Postos de recebimento, refrigeração e manipulação de leite e derivados: ____________________________________________________________________
a) Fiscalizados pelo Ministério da Agricultura; ou
____________________________________________________________________
b) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Estados → Comércio
____________________________________________________________________
intermunicipal; ou
c) Fiscalizados pelas Secretarias de Agricultura dos Municípios → Comércio ____________________________________________________________________
municipal. ____________________________________________________________________

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77
Duplicidade de fiscalização
Casas atacadistas
Proibida em todo o território nacional;
Comércio interestadual ou internacional de produtos oriundos de estabelecimentos sujeitos
Fiscalização exercida por um único órgão;
à fiscalização do Ministério da Agricultura:
a) Estabelecimento fiscalizado pelo Ministério da Agricultura → Isento de
Não estão sujeitas ao registro no MAPA;
fiscalização Estadual ou Municipal
Devem estar relacionadas no Ministério da Agricultura → Efeitos de reinspeção.
Registro em órgão competente de fiscalização
Produtos alimentícios produzidos de forma artesanal
Obrigatório para o funcionamento de estabelecimento industrial ou entreposto de
produtos de origem animal. Comercialização interestadual permitida:
a) características e métodos tradicionais ou regionais próprios;
Inspeção sanitária em portos marítimos e fluviais b) emprego de boas práticas agropecuárias e de fabricação;
e nos postos de fronteiras
c) submetidos à fiscalização de órgãos de saúde pública estaduais.
Produtos, subprodutos e matérias primas de origem animal → Privativa do Identificados pelo selo único com a indicação “ARTE”
Ministério da Agricultura. Inspeção e fiscalização da elaboração → Natureza prioritariamente orientadora.

Anotações extras:

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_______________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________
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78
LEI Nº 7.889, DE 23
Lei nº 7.889, de DE
23 deNOVEMBRO DE 1989
novembro de 1989
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Município:
Detêm a competência para inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal.

Nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, a União poderá contratar especialistas, para atender os serviços de inspeção prévia e de
fiscalização, por tempo não superior a seis meses.

São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei:


o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos, que façam comércio interestadual ou internacional;
as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alínea anterior que trata a alínea anterior que façam
comércio intermunicipal;
as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos de que trata a alínea a desde artigo que façam apenas comércio municipal;
os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a
fiscalização da sua atividade, na forma do art. 4º.

Anotações extras:

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________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________

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ATIVIDADES DA INSTÂNCIA CENTRAL E SUPERIOR

DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE


Decreto n°5.741, de 30 de março de 2006 2006
Participarão do Sistema Unificado de Atenção à Atividades permanentemente desenvolvidas pelo
Sanidade Agropecuária (SUASA): SUASA:
I - serviços e instituições oficiais; a) vigilância e defesa sanitária vegetal;
II - produtores e trabalhadores rurais, suas associações e técnicos que lhes b) vigilância e defesa sanitária animal;
prestam assistência; c) inspeção e classificação de produtos de origem animal e vegetal, seus derivados,
III - órgãos de fiscalização das categorias profissionais diretamente vinculados à subprodutos e resíduos de valor econômico;
sanidade agropecuária; e d) fiscalização dos insumos e dos serviços usados nas atividades agropecuárias.
IV - entidades gestoras de fundos organizados pelo setor privado para
Obs: O SUASA estará articulado com o Sistema Único de Saúde (SUS).
complementar as ações públicas no campo da defesa agropecuária.

Anotações extras:
_______________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________

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As regras gerais e específicas do SUASA têm por Responsáveis pela sanidade e qualidade dos
objetivo garantir: produtos de origem animal e vegetal, e dos insumos
a) a proteção da saúde dos animais e a sanidade dos vegetais; agropecuários:
b) a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária; a) produtores rurais, industriais;
c) a identidade, a qualidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos b) fornecedores e distribuidores de insumos;
produtos agropecuários finais destinados aos consumidores. c) cooperativas e associações industriais e agroindustriais;
d) atacadistas e varejistas;
Instância Central e Superior: e) importadores e exportadores;
a) Atividades privativas do Governo Federal;
f) empresários;
b) Natureza política, estratégica, normativa, reguladora, coordenadora,
g) outros operadores do agronegócio.
supervisora, auditora, fiscalizadora e inspetora;
c) Inclui atividades de natureza operacional.
Atividades do SUASA serão executadas pelas instâncias: Central e Superior,
Instâncias intermediárias:
a) Execução de atividades; Intermediárias e Locais
1. natureza estratégica, normativa, reguladora, coordenadora e operativa de Atos de controle realizados pelas três instâncias Atos diretos do Poder Público
interesse da União;
Autoridades das três instâncias garantirão imparcialidade, qualidade e coerência
2. Natureza privativa dos Estados ou do Distrito Federal.
dos controles oficiais

Instâncias locais: SUASA


a) Execução de ações de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal ou Manterá serviço de promoção de saúde animal, prevenção, controle e
dos Municípios. erradicação de doenças que possam causar danos à:
a) produtividade animal;
b) economia;
c) sanidade agropecuária.

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Compete às três Instâncias do Sistema Unificado Três Instâncias do SUASA:
de Atenção à Sanidade Agropecuária e aos Poderão habilitar profissionais para prestar serviços e emitir documentos;
Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Responsáveis pela capacitação do seu corpo de profissionais.
Insumos Agropecuários: Garantirão ao pessoal encarregado dos controles oficiais:
Implantar, monitorar e gerenciar os procedimentos de certificação sanitária, a) formação profissional exigida para as atividades de sanidade agropecuária;
fitossanitária e de identidade e qualidade. b) capacitação e mandatos adequados para exercer as suas funções com
competência, independência e isenção;
Fiscais Federais Agropecuários: c) atualização na sua esfera de competência e, se necessário, recebimento regular
Emissão dos certificados oficiais agropecuários exigidos pelo comércio internacional. de formação suplementar;
d) aptidão a trabalhar em cooperação multidisciplinar.
Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e
Atividades dos sistemas brasileiros de inspeção de
Insumos Agropecuários:
produtos e insumos agropecuários
Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal:
a) auditoria, fiscalização, inspeção, certificação e classificação de produtos de
a) Poderá ser integrado pelos Estados e o Distrito Federal;
origem vegetal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico;
b) Poderá ser integrado pelos Municípios.
b) auditoria, fiscalização, inspeção, certificação e classificação de produtos de
Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal; e
origem animal, seus derivados, subprodutos, e resíduos de valor econômico; e
a) Poderá ser integrado pelos Estados e o Distrito Federal;
c) auditoria, fiscalização, inspeção e certificação dos insumos e dos serviços usados
b) Poderá ser integrado pelos Municípios.
nas atividades agropecuárias.
Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Agropecuários.
a) Poderá ser integrado pelos Estados e o Distrito Federal. Obrigatoriedade prévia de fiscalização:
Emissão dos certificados oficiais agropecuários exigidos pelo comércio internacional.
Competência da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios:
Inspeção higiênico-sanitária, tecnológica e industrial dos produtos de origem animal.

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Inspeção abrange Sistema Brasileiro de Inspeção e Fiscalização de
Inspeção ante e post mortem dos animais, recebimento, manipulação, Insumos Agrícolas e o Sistema Brasileiro de
transformação, elaboração, preparo, conservação, acondicionamento, embalagem, Inspeção e Fiscalização de Insumos Pecuários:
depósito, rotulagem, trânsito e consumo de quaisquer produtos, subprodutos e Assegurar a identidade, a qualidade, a conformidade, a idoneidade e a segurança
resíduos de valor econômico, adicionados ou não de vegetais, destinados ou não à higiênico-sanitária e tecnológica dos insumos agropecuários, por meio das ações de
alimentação humana. inspeção, fiscalização e classificação de produtos, sistemas, processos ou cadeia
Competência da União, dos Estados e do Distrito produtiva, conforme o caso.
Federal: Equivalência de serviços de inspeção:
Inspeção e a fiscalização de insumos agropecuários.
Estado no qual as medidas de inspeção higiênico-sanitária e tecnológica
Ministério da Agricultura, Pecuária e aplicadas por diferentes serviços de inspeção permitem alcançar os mesmos
objetivos de inspeção, fiscalização, inocuidade e qualidade dos produtos.
Abastecimento:
Coordenará o Sistema Brasileiro de Inspeção e Fiscalização de Insumos
Agrícolas e o Sistema Brasileiro de Inspeção e Fiscalização de Insumos
Pecuários.

Anotações extras:

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83
Questões

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QUESTÕES COMENTADAS SOBRE A
LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950

Considerando seus conhecimentos acerca da Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, que dispõe sobre a
inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal, julgue as assertivas abaixo assinalando “C”
(CORRETO) e “E” (ERRADO).

01. É estabelecida a obrigatoriedade da prévia fiscalização , sob o ponto de vista industrial e sanitário , de
todos os produtos de origem animal, comestíveis e não comestíveis, não adicionados de produtos vegetais,
preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em trânsito.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

Art 1º É estabelecida a obrigatoriedade da prévia fiscalização, sob o ponto de vista industrial e sanitário, de
todos os produtos de origem animal , comestíveis e não comestíveis , sejam ou não adicionados de
produtos vegetais, preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em
trânsito.

02. Estão sujeitos à fiscalização prevista nesta lei os animais destinados à matança, seus produtos e
subprodutos e matérias primas, o pescado e seus derivados, o leite e seus derivados, o ovo e seus derivados
e o mel e a cera de abelhas e seus derivados

GABARITO: CORRETO

Comentário:

LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

Art 2º São sujeitos à fiscalização prevista nesta lei:

a) os animais destinados à matança, seus produtos e subprodutos e matérias primas;

b) o pescado e seus derivados;

c) o leite e seus derivados;

d) o ovo e seus derivados;

e) o mel e cera de abelhas e seus derivados.

03. A fiscalização, de que trata esta lei, far-se-á, entre outros, nos estabelecimentos industriais especializados
e nas propriedades rurais com instalações adequadas para a criação de animais.

GABARITO: ERRADO.

Comentário:

LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

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Art 3º A fiscalização, de que trata esta lei, far-se-á:

a) nos estabelecimentos industriais especializados e nas propriedades rurais com instalações adequadas para
a matança de animais e o seu preparo ou industrialização, sob qualquer forma, para o consumo;

......

04. O Ministério da Agricultura é o órgão competente para realizar a fiscalização nos estabelecimentos
mencionados nessa lei, desde que que façam comércio interestadual ou internacional.

GABARITO: CORRETO

Comentário:

LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: (Redação dada pela Lei nº 7.889, de
1989)

a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3º, que
façam comércio interestadual ou internacional; (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989)

.......

05. Se qualquer dos Estados e Territórios não dispuser de aparelhamento ou organização para a eficiente
realização da fiscalização dos estabelecimentos, os serviços respectivos poderão ser realizados pelo
Ministério da Agricultura, mediante acordo com os Governos interessados, na forma que for determinada
para a fiscalização dos estabelecimentos incluídos nessa lei.

GABARITO: CORRETO

Comentário:

LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

Art 5º Se qualquer dos Estados e Territórios não dispuser de aparelhamento ou organização para a eficiente
realização da fiscalização dos estabelecimentos, nos termos da alínea “b” do artigo anterior, os serviços
respectivos poderão ser realizados pelo Ministério da Agricultura, mediante acordo com os Governos
interessados, na forma que for determinada para a fiscalização dos estabelecimentos incluídos na alínea “a”
do mesmo artigo.

06. É expressamente proibida, em todo o território nacional, para os fins desta lei, a duplicidade de
fiscalização industrial e sanitária em qualquer estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de
origem animal, que será exercida por um único órgão.

GABARITO: CORRETO

Comentário:

LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

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Art 6º É expressamente proibida, em todo o território nacional, para os fins desta lei, a duplicidade de
fiscalização industrial e sanitária em qualquer estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de
origem animal, que será exercida por um único órgão.

07. Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no
País, sem que esteja previamente registrado na junta comercial para início da sua atividade.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

Art. 7º Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar
no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade,
na forma do art. 4º.

08. Incumbe concorrentemente ao órgão competente do Ministério da Agricultura a inspeção sanitária dos
produtos e subprodutos e matérias primas de origem animal, nos portos marítimos e fluviais e nos postos de
fronteiras, sempre que se destinarem ao comércio internacional ou interestadual.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

Art 8º Incumbe privativamente ao órgão competente do Ministério da Agricultura a inspeção sanitária dos
produtos e subprodutos e matérias primas de origem animal, nos portos marítimos e fluviais e nos postos de
fronteiras, sempre que se destinarem ao comércio internacional ou interestadual.

09. A inspeção ante e post-mortem dos animais destinados à matança, a inspeção e reinspeção de todos os
produtos, subprodutos e matérias primas de origem animal durante as diferentes fases da industrialização e
transporte, a fixação dos tipos e padrões e aprovação de fórmulas de produtos de origem animal, e o registro
de rótulos e marcas estarão abrangidos em regulamentos e atos complementares sobre inspeção industrial e
sanitária dos estabelecimentos referidos nessa lei.

GABARITO: CORRETO

Comentário:

LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

Art 9º O poder Executivo da União baixará, dentro do prazo máximo de cento e oitenta (180) dias, contados
a partir da data da publicação desta lei, o regulamento ou regulamentos e atos complementares sobre
inspeção industrial e sanitária dos estabelecimentos referidos na alínea a do art. 4º citado.

§ 1º A regulamentação de que trata este dispositivo abrangerá:

.........

e) a inspeção ante e post mortem dos animais destinados à matança;

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f) a inspeção e reinspeção de todos os produtos, subprodutos e matérias primas de origem animal durante
as diferentes fases da industrialização e transporte;

g) a fixação dos tipos e padrões e aprovação de fórmulas de produtos de origem animal;

h) o registro de rótulos e marcas;

.......

10. É permitida a comercialização intermunicipal de produtos alimentícios produzidos de forma artesanal,


com características e métodos tradicionais ou regionais próprios, empregadas boas práticas agropecuárias e
de fabricação, desde que submetidos à fiscalização de órgãos de saúde pública dos Estados e do Distrito
Federal.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

Art. 10-A. É permitida a comercialização interestadual de produtos alimentícios produzidos de forma


artesanal, com características e métodos tradicionais ou regionais próprios, empregadas boas práticas
agropecuárias e de fabricação, desde que submetidos à fiscalização de órgãos de saúde pública dos Estados
e do Distrito Federal.

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88
QUESTÕES COMENTADAS SOBRE A

LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989

Considerando seus conhecimentos acerca da Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõe sobre
inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, julgue as assertivas abaixo assinalando “C”
(CORRETA) e “E” (ERRADA).

01. A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal é da competência da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

Não há qualquer menção a Territórios...

LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.

Art. 1º A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, de que trata a Lei nº 1.283,
de 18 de dezembro de 1950, é da competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
nos termos do art. 23, inciso II, da Constituição.

02. Nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, a União poderá
solicitar aos médicos veterinários do Serviço Veterinário Oficial suporte técnico.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

O Artigo não fala sobre os médico veterinários do Serviço Veterinário Oficial.

Art. 3º Nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, a União poderá
contratar especialistas, nos termos do art. 37 inciso IX da Constituição, para atender os serviços de inspeção
prévia e de fiscalização, por tempo não superior a seis meses.

Parágrafo único. A contratação será autorizada pelo Presidente da República, que fixará a remuneração dos
contratados em níveis compatíveis com o mercado de trabalho e dentro dos recursos orçamentários
disponíveis.

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03. São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: o Ministério da Agricultura, as
Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, mas não as Secretarias ou
Departamentos de Agricultura dos Municípios.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

As Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios também são competentes para realizar a
fiscalização.

LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.

Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei:

a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3º, que
façam comércio interestadual ou internacional;

b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de
que trata a alínea anterior que trata a alínea anterior que façam comércio intermunicipal;

c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos de que trata a alínea
a desde artigo que façam apenas comércio municipal;

d) os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de
que trata a alínea g do mesmo art. 3º

04. A contratação, nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, será
autorizada pelo Ministro da Agricultura e Pecuária, que fixará a remuneração dos contratados em níveis
compatíveis com o mercado de trabalho e dentro dos recursos orçamentários disponíveis.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

Não é o Ministro da Agricultura e Pecuária que irá autorizar as contratações, e sim o Presidente da República.

LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.

Art. 3º Nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, a União poderá
contratar especialistas, nos termos do art. 37 inciso IX da Constituição, para atender os serviços de inspeção
prévia e de fiscalização, por tempo não superior a seis meses.

Parágrafo único. A contratação será autorizada pelo Presidente da República, que fixará a remuneração dos
contratados em níveis compatíveis com o mercado de trabalho e dentro dos recursos orçamentários
disponíveis.

05. A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, é da competência da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente.

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GABARITO: CERTO

Comentário:

LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.

Art. 1º A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, de que trata a Lei nº 1.283, de
18 de dezembro de 1950, é da competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
nos termos do art. 23, inciso II, da Constituição.

06. Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no
País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade.

GABARITO: CERTO

Comentário:

Art. 4º Os arts. 4º e 7º da Lei nº 1283, de 1950, passam, a vigorar com a seguinte redação:

Art. 7º Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar
no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade, na
forma do art. 4º.

07. São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: as Secretarias ou Departamentos do
Meio Ambiente dos Municípios.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

Não há menção às secretarias do meio ambiente.

Art. 4º Os arts. 4º e 7º da Lei nº 1283, de 1950, passam, a vigorar com a seguinte redação:

Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei:

a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3º, que
façam comércio interestadual ou internacional;

b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de
que trata a alínea anterior que trata a alínea anterior que façam comércio intermunicipal;

c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos de que trata a


alínea a desde artigo que façam apenas comércio municipal;

d) os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de
que trata a alínea g do mesmo art. 3º

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08. As Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e do País, são competentes para realizar a
fiscalização de que trata esta Lei.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

As Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos TERRITÓRIOS. Cuidado, a assertiva
altera “território”.

Art. 4º Os arts. 4º e 7º da Lei nº 1283, de 1950, passam, a vigorar com a seguinte redação:

Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei:

a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3º, que
façam comércio interestadual ou internacional;

b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de
que trata a alínea anterior que trata a alínea anterior que façam comércio intermunicipal;

c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos de que trata a alínea
a desde artigo que façam apenas comércio municipal;

d) os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de
que trata a alínea g do mesmo art. 3º

09. Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no
País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade, salvo
em casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

Art. 4º Os arts. 4º e 7º da Lei nº 1283, de 1950, passam, a vigorar com a seguinte redação:

Art. 7º Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar
no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade, na
forma do art. 4º.

10. Em hipótese alguma, a União poderá contratar, por tempo determinado, especialistas para atender os
serviços de inspeção prévia e de fiscalização dos produtos de origem animal.

GABARITO: ERRADO

Comentário:

LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.

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Art. 3º Nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, a União poderá
contratar especialistas, nos termos do art. 37 inciso IX da Constituição, para atender os serviços de inspeção
prévia e de fiscalização, por tempo não superior a seis meses.

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93
QUESTÕES COMENTADAS SOBRE O
DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006

Considerando seus conhecimentos acerca do Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006, que regulamenta os
arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária, julgue as assertivas abaixo assinalando “C” (CORRETO) e “E” (ERRADO).

01. Não é permitido utilizar métodos de amostragem ou análise que não tenham sido oficialmente
especificados, mesmo que sejam cientificamente validados e reconhecidos internacionalmente.

GABARITO: ERRADO.

Comentário: A afirmação está incorreta. De acordo com o Artigo 6, § 2º, é possível utilizar métodos de
amostragem ou análise que sejam cientificamente validados e estejam em conformidade com regras ou
protocolos internacionalmente reconhecidos, desde que os métodos oficiais ainda não tenham sido
especificados.

§ 2º Enquanto não forem especificados os métodos oficiais de amostragem ou de análise, podem ser
utilizados métodos que sejam cientificamente validados em conformidade com regras ou protocolos
internacionalmente reconhecidos.

02. As atividades do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária serão executadas pelas Instâncias
Central e Superior, Intermediárias e Locais. A Instância Central e Superior será responsável por atividades
privativas do Governo Federal, de natureza política, estratégica, normativa, reguladora, coordenadora,
supervisora, auditora, fiscalizadora e inspetora, incluindo atividades operacionais, se assim determinar o
interesse nacional ou regional.

GABARITO: CORRETO.

Comentário: O Artigo 9º estabelece que o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária será
composto por diferentes instâncias. A Instância Central e Superior assumirá atividades privativas do Governo
Federal, abrangendo aspectos políticos, estratégicos, normativos, regulatórios, coordenadores, supervisórios,
auditores, fiscais e inspetores, incluindo atividades operacionais quando o interesse nacional ou regional
assim exigir.

03. Os controles oficiais podem ser realizados em qualquer fase da produção, transformação,
armazenamento, transporte e distribuição, a critério da autoridade competente. Esses controles abrangem o
mercado interno, as exportações e as importações.

GABARITO: CORRETO.

Comentário: O Artigo 11 estabelece que, a critério da autoridade competente, os controles oficiais podem
ser realizados em todas as etapas da produção, transformação, armazenamento, transporte e distribuição.
Esses controles têm um escopo amplo e abrangem tanto o mercado interno como as exportações e
importações de produtos.

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Art. 11. A critério da autoridade competente, os controles oficiais poderão ser efetuados em qualquer fase
da produção, da transformação, do armazenamento, do transporte e da distribuição e abrangerão o mercado
interno, as exportações e as importações.

04. A Instância Central e Superior é responsável pela vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos
de fronteira internacionais e aduanas especiais.

GABARITO: CORRETO.

Comentário: O Art. 14, inciso I da Lei estabelece que essa é uma competência da Instância Central e Superior.

Art. 14. À Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária compete:

I - a vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais e aduanas especiais;

05. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento não possui responsabilidade em relação à


capacitação nos temas relacionados ao risco associado às pragas e doenças.

GABARITO: ERRADO

Comentário: A afirmação está incorreta. Conforme o Artigo 15, é atribuição do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária, promover atividades de capacitação nos temas relacionados ao risco associado às pragas e
doenças. Essas atividades têm como objetivo fortalecer a capacidade dos profissionais envolvidos na área da
defesa agropecuária, contribuindo para a melhoria da prevenção e controle de problemas sanitários no setor
agropecuário.

VI - promover atividades de capacitação nos temas relacionados ao risco associado às pragas e doenças.

06. As Instâncias Intermediárias são responsáveis pela execução das atividades de natureza estratégica,
normativa, reguladora, coordenadora e operativa de interesse da União, bem como das atividades privativas
dos Estados ou do Distrito Federal, dentro de suas respectivas áreas de atuação e de acordo com as
regulamentações federais, estaduais ou distritais aplicáveis.

GABARITO: CORRETO

Comentário: O § 2º do artigo estabelece que as Instâncias Intermediárias têm a responsabilidade de executar


atividades de natureza estratégica, normativa, reguladora, coordenadora e operativa que são de interesse da
União. Além disso, elas também são responsáveis por executar atividades que são privativas dos Estados ou
do Distrito Federal, dentro dos limites de suas atuações e de acordo com as regulamentações pertinentes,
sejam elas federais, estaduais ou distritais.

§ 2º As Instâncias Intermediárias serão responsáveis pela execução das atividades de natureza estratégica,
normativa, reguladora, coordenadora e operativa de interesse da União, e também as privativas dos Estados
ou do Distrito Federal, em seus respectivos âmbitos de atuação e nos termos das regulamentações federal,
estadual ou distrital pertinentes.

07. As Instâncias Locais atuam apenas no interesse da União, não sendo responsáveis pela execução de ações
de interesse dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

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GABARITO: ERRADO.

Comentário: A afirmação está incorreta. Conforme o § 3º do artigo, as Instâncias Locais são responsáveis pela
execução de ações de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, dentro de suas
áreas de atuação. Isso significa que as Instâncias Locais têm a responsabilidade de atender às necessidades e
demandas tanto da esfera federal (União) como das esferas estaduais, distrital e municipal, seguindo as
legislações correspondentes.

§ 3º As Instâncias Locais responderão pela execução de ações de interesse da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, no âmbito de sua atuação, nos termos das legislações federal, estadual, distrital
ou municipal pertinentes.

08. Conforme o Artigo 39, a educação sanitária é considerada uma atividade estratégica e um instrumento
de defesa agropecuária no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. Seu objetivo é garantir o
comprometimento dos integrantes da cadeia produtiva agropecuária e da sociedade em geral no
cumprimento dos objetivos estabelecidos neste Regulamento.

GABARITO: CORRETO

Comentário: O Artigo 39 estabelece que a educação sanitária é uma atividade estratégica e um instrumento
fundamental no âmbito da defesa agropecuária. Seu propósito é assegurar que todos os envolvidos na cadeia
produtiva agropecuária, bem como a sociedade em geral, estejam comprometidos em cumprir os objetivos
definidos neste Regulamento. Através da educação sanitária, busca-se promover o conhecimento, a
conscientização e a adoção de práticas sanitárias adequadas, visando à prevenção de doenças e à garantia da
sanidade agropecuária.

Art. 39. A educação sanitária é atividade estratégica e instrumento de defesa agropecuária no Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, para garantir o comprometimento dos integrantes da cadeia
produtiva agropecuária e da sociedade em geral, no cumprimento dos objetivos deste Regulamento.

09. De acordo com o Artigo 44, é obrigatória a fiscalização do trânsito nacional e internacional de animais e
vegetais, seus produtos e subprodutos, bem como de qualquer outro material derivado, equipamentos e
implementos agrícolas, por qualquer via. Essa fiscalização tem como objetivo avaliar as condições sanitárias
e fitossanitárias desses itens, além de verificar a documentação de trânsito obrigatória.

GABARITO: CORRETO

Comentário: O Artigo 44 estabelece a obrigatoriedade da fiscalização do trânsito nacional e internacional de


diversos elementos relacionados à agricultura, como animais, vegetais, produtos, subprodutos, materiais
derivados, equipamentos e implementos agrícolas. Essa fiscalização tem como finalidade avaliar as condições
sanitárias e fitossanitárias desses itens, bem como verificar se possuem a documentação de trânsito exigida.

Art. 44. É obrigatória a fiscalização do trânsito nacional e internacional, por qualquer via, de animais e
vegetais, seus produtos e subprodutos, qualquer outro material derivado, equipamentos e implementos
agrícolas, com vistas à avaliação das suas condições sanitárias e fitossanitárias, e de sua documentação de
trânsito obrigatória.

10. A Organização Mundial de Saúde Animal, como Instância Central e Superior, é responsável por definir as
zonas primárias de defesa agropecuária e estabelecer os corredores de importação e exportação de animais,
vegetais, insumos, alimentos para animais, produtos de origem animal e vegetal. Essas definições são

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baseadas em análises de risco, requisitos e controles sanitários, status zoossanitário e fitossanitário,
localização geográfica, infraestrutura disponível e recursos humanos.

GABARITO: ERRADO

Comentário: A afirmação está incorreta. Conforme o Artigo 56, o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior, possui a atribuição de definir as zonas primárias de defesa
agropecuária e estabelecer os corredores de importação e exportação de animais, vegetais, insumos,
alimentos para animais, produtos de origem animal e vegetal. Essas decisões devem ser fundamentadas em
análises de risco, requisitos sanitários, controles sanitários, status zoossanitário e fitossanitário, localização
geográfica, infraestrutura disponível e recursos humanos.

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