Parecer Prova Discursiva
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Parecer Prova Discursiva
Edição 2023/1
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Questão nº: 01
Item A:
•Hérnia - 0,47%
Manifestação da Banca
ACATAR o argumento apresentado por 6,19% dos participantes, pois hérnia de hiato é
sinônimo de hérnia hiatal, portanto, está em conformidade com o gabarito deste quesito.
NÃO ACATAR o argumento apresentado por 17,14% dos participantes, pois a hérnia
diafragmática é outro tipo de hérnia, podendo ser, inclusive, congênita, pelo fechamento
incompleto do diafragma, ou adquirida (traumática), portanto, não corresponde a hérnia de
hiato por deslizamento ou hérnia hiatal, conforme gabarito deste quesito.
NÃO ACATAR o argumento apresentado por 9,05% dos participantes, pois existem
outros tipos de hérnia por deslizamento, além da hiatal, como a hérnia inguinal, portanto, não
corresponde a hérnia de hiato por deslizamento ou hérnia hiatal, conforme gabarito deste
quesito.
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NÃO ACATAR o argumento apresentado por 0,47% dos participantes, pois existem
vários tipos de hérnia, portanto, não corresponde a hérnia de hiato por deslizamento ou hérnia
hiatal, conforme gabarito deste quesito.
NÃO ACATAR o argumento apresentado por 0,47% dos participantes, pois distúrbio
motor esofágico se refere a uma alteração na motilidade do esôfago, ou seja, uma alteração
funcional do esôfago, portanto, não corresponde a hérnia de hiato por deslizamento ou hérnia
hiatal, conforme gabarito deste quesito.
Parecer Final
a) Presença de hérnia de hiato por deslizamento ou hérnia hiatal (ou hérnia de hiato) (valor: 2,0
pontos)
Item B:
Que nome se dá à alteração do epitélio esofagiano descrita no caso? (valor: 2,0 pontos)
•Metaplasia - 1,42%
Manifestação da Banca
NÃO ACATAR o argumento apresentado por 13,33% dos participantes, pois é apenas
uma cópia da descrição anatomopatológica descrita no caso: “Biópsias são obtidas das áreas
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ectópicas da mucosa esofagiana, que revelam a presença de metaplasia intestinal no epitélio
colunar no esôfago distal, não havendo sinais de displasia ou neoplasia local.” O que se cobra
agora é o conhecimento médico no epônimo de extrema relevância e amplo conhecimento
médico (Esôfago de Barrett) com complicação de DRGE e fator de risco para câncer de esôfago.
NÃO ACATAR o argumento apresentado por 11,42% dos participantes, pois é apenas
uma cópia da descrição anatomopatológica descrita no caso: “Biópsias são obtidas das áreas
ectópicas da mucosa esofagiana, que revelam a presença de metaplasia intestinal no epitélio
colunar no esôfago distal, não havendo sinais de displasia ou neoplasia local.” O que se cobra
agora é o conhecimento médico no epônimo de extrema relevância e amplo conhecimento
médico (Esôfago de Barrett) com complicação de DRGE e fator de risco para câncer de esôfago.
ACATAR o argumento apresentado por 0,47% dos participantes, pois o erro de grafia
(uma letra “t” a menos), não invalida a correta resposta do candidato, portanto, está em
conformidade com o gabarito deste quesito.
NÃO ACATAR o argumento apresentado por 14,76% dos participantes, pois o alteração
epitelial chamada de metaplasia intestinal pode ocorrer em outros órgãos do aparelho
gastrointestinal, não apenas no esôfago, portanto, não corresponde a metaplasia de Barrett ou
esôfago de Barrett ou metaplasia intestinal do esôfago, conforme gabarito deste quesito.
NÃO ACATAR o argumento apresentado por 1,42% dos participantes, pois existem
vários tipos de metaplasia, em vários órgãos, portanto, não corresponde ao gabarito deste
quesito.
NÃO ACATAR o argumento apresentado por 0,47% dos participantes, pois metaplasia
esôfago-gástrica indica que a mesma estaria ocorrendo tanto no esôfago, como no estômago, e
no caso em questão a metaplasia ocorre apenas no esôfago, portanto, não corresponde ao
exigido no gabarito deste quesito.
Parecer Final
Item C:
Que tipo histológico de neoplasia está associado a essa condição? (valor: 1,0 ponto)
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Resumo dos principais argumentos apresentados pelos participantes. (Item C)
•Adenoma - 0,47%
Manifestação da Banca
NÃO ACATAR o argumento apresentado por 1,42% dos participantes, pois existem
vários tipos de neoplasia de esôfago, inclusive benignas, as quais não correspondem ao
adenocarcinoma, conforme exigido no gabarito deste quesito.
NÃO ACATAR o argumento apresentado por 0,47% dos participantes, pois adenoma é
um tipo de tumor benigno, podendo estar presente em vários órgãos, portanto, não
corresponde a adenocarcinoma, conforme exigido no gabarito deste quesito.
Parecer Final
Item D:
Quais são as sete medidas comportamentais (valor: 2,5) e medicamentoso (valor: 2,5) indicados
para o paciente nesse caso?
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•Fracionar refeições/fazer refeições menores - 34,28%
•Comer na hora correta/não ficar por longos períodos do dia sem se alimentar - 1,90%
Manifestação da Banca
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sendo, desta maneira, “refluxogênicos”, portanto, é uma das medidas comportamentais
indicadas para o paciente nesse caso.
ACATAR o argumento apresentado por 12,38% dos participantes, pois evitar ingerir
alimentos antes de deitar-se atenua o refluxo e/ou a pirose, portanto, é uma das medidas
comportamentais indicadas para o paciente nesse caso.
ACATAR o argumento apresentado por 22,85% dos participantes, pois fazer uso de IBP
(Inibidor da Bomba de Prótons), inibe a secreção ácida gástrica, atenuando os sintomas
causados pelo refluxo e possibilitando a cicatrização da esofagite, portanto, é uma das medidas
medicamentosas indicadas para o paciente nesse caso.
NÃO ACATAR o argumento apresentado por 30,00% dos participantes, pois Todas essas
medicações são inibidores de bomba de prótons (portanto, serão consideradas corretas pelo
avaliador na correção) e não devemos citar nomes de drogas em provas.
Parecer Final
d) i. Medidas comportamentais (valor 2,5 pontos): cessar tabagismo (0,25); reduzir consumo de
álcool/bebidas alcoólicas (0,25); adotar medidas dietéticas: evitar café (0,25) e alimentos
ácidos/apimentados/muito temperados (0,25); eliminar gordura ou perder peso (0,25); evitar
bebidas gasosas (0,25); elevar cabeceira de cama (0,5); evitar deitar-se 2h pós-jantar/ evitar
ingerir alimentos antes de deitar-se (0,5)
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ii. Medida medicamentosa (valor: 2,5 pontos): bloqueio de secreção ácida gástrica,
principalmente por meio do uso de inibidor de bomba de prótons
Referências bibliográficas:
KABRILAS, P. J.; HIRANO, I. Diseases of the Esophagus. In: JAMESON, J. L.; FAUCI, A. S.; KASPER,
D. L.; HAUSER, S. L.; LONGO, D. L.; LOSCALZO J. Harrison's Principles of Internal Medicine, 20th
ed. New York/USA: McGraw-Hill Education, 2018. p. 2209-20.
GUEDES VR, TORRES TP, CAPONI LGF, STAFIN I, DE ARAÚJO JN. Critérios morfológicos no esôfago
de Barrett. HU Revista. Juiz de Fora, v. 39, n. 1 e 2, p. 45-53, jan./jun. 2013.
(https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2062/756)
KATAYAMA RC, LAURINO-NETO RM, HERBELLA FAM. Distúrbios Motores do Esôfago. SECAD.
Artmed. Ciclo 13, v. 1. 2021. (https://portal.secad.artmed.com.br/artigo/disturbios-motores-
do-esofago)
MEDEIROS-FILHO FT, VILELA LBF, CARVALHO VP, OLIVEIRA LXA, MOTA RA. Esôfago de Barrett:
o estado da arte. Artigo de Revisão. Rev Soc Bras Clin Med. 2020;18(3):180-8.
(https://docs.bvsalud.org/biblioref/2022/03/1361584/180-188.pdf)
ALVES JR, GRAFFUNDER FP, RECH JVT, TERNES CMP, KOERICH-SILVA I. Diagnosis, treatment and
follow-up of Barrett’s esophagus: a systematic review. Arq Gastroenterol. 2020;57(3):289-295.
(https://www.scielo.br/j/ag/a/cRDXLVwkd3JHpmYpgDYJCHj/?format=pdf&lang=en)
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Questão nº: 02
Item A:
Aponte o principal diagnóstico para o caso desse paciente. (valor: 4,0 pontos)
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Parte dos recursos aventa a hipótese de câncer gástrico, considerando a falta de
detalhes da questão, bem como câncer da junção esofagogástrica, solicitando a
ampliação para “Câncer esofagogástrico” e “Câncer gástrico”.
Manifestação da Banca
ACATAR PARCIALMENTE - Serão aceitos termos similares a câncer, desde que estes
apontem a localização correta da lesão, como por exemplo, neoplasia/tumor/tumor
maligno/neoplasia maligna de esôfago. Acatada a ampliação do subtipo histológico para
carcinoma escamoso/carcinoma epidermóide/CEC de esôfago considerando que este é o
subtipo histológico mais comum no Brasil na topografia do esôfago distal, correspondendo a
cerca de 90% dos casos, mesmo que a questão oriente ao diagnóstico de adenocarcinoma ao
citar que o paciente era portador da doença do refluxo com má adesão ao tratamento.
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NÃO ACATAR visto a questão não trazer quaisquer evidências de acalásia, diagnóstico
este definido pela hipertonia do esfincter esofageano inferior e ausência do relaxamento deste
frente ao processo de deglutição. No caso em questão, o paciente era portador da doença do
refluxo gastroesofágico (DRGE). Segundo o livro texto Sabiston “DRGE é a condição benigna mais
comum do esôfago, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Ocorre quando há fluxo
retrógrado do conteúdo gástrico através do EEI que mais comumente se manifesta como “azia”.
(…) O significado literal do termo acalásia é “falha em relaxar”. De tal forma, são doenças com
quadro clínico divergente. Não acatado o a diagnóstico de Esôfago de Barrett (EB) visto também
não ter referência a qualquer alteração compatível com epitélio de Barret na endoscopia citada.
Segundo Guedes, “Por meio do exame endoscópico é possível analisar as características
macroscópicas do EB e classificá-lo. A substituição da mucosa escamosa (mais espessa, que
garante uma maior distância entre os capilares e a superfície) para uma mucosa colunar (menor
espessura e capilares mais superficiais) pode ser observada pela coloração rosa-salmão típica do
EB e o aspecto aveludado da nova mucosa”.
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NÃO ACATAR os demais diagnósticos supracitados visto que o foco da questão era o
diagnóstico da lesão citada na endoscopia.
NÃO ACATAR. Os dados eram mais que suficientes para resposta da questão. Segundo
as diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Medicina, “Os conteúdos essenciais do curso
de graduação em Medicina devem guardar estreita relação com as necessidades de saúde mais
frequentes referidas pela comunidade e identificadas pelo setor de saúde. Devem contemplar:
(...) diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem o ser humano
em todas as fases do ciclo biológico, considerando-se os critérios da prevalência, letalidade,
potencial de prevenção e importância pedagógica;”. Além disso, a Matriz de Referência do INEP
para o Revalida traz “Conduta diagnóstica e terapêutica das afecções cirúrgicas mais frequentes
do aparelho digestório. Doenças da parede abdominal. Doenças do esôfago - doença do refluxo
gastroesofágico, hérnia hiatal e neoplasias.”
Parecer Final
Item B
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• Argumento 2 (0,44%):solicitadoa ampliação do gabarito para exames como
manometria, pHmetria, esofagografia baritada, entre outros exames relacionados ao
quadro de acalasia, doença do refluxo gastroesofágico e gastrite.
Manifestação da Banca
NÃO ACATAR: ampliação para gastroscopia e esofagoscopia visto que não se tratam de
exames que confirmem o diagnóstico, esses exames são o mesmo que a endoscopia digestiva
alta citada no enunciado da questão, e apenas descrevem a macroscopia da lesão que pode
sugerir uma doença, que deverá ter sua origem confirmada com a análise histopatológica. Como
a própria construção do nome demonstra, sufixo -scopia é um sufixo nominal, de origem grega,
que exprime a ideia de observação, exame.
NÃO ACATAR. O item foi claro ao solicitar “o exame necessário para a confirmação do
diagnóstico”. As tomografias do pescoço, tórax e abdômen fazem parte do estadiamento de um
paciente com diagnóstico de neoplasia de esôfago e não permitem a confirmação do câncer.
Tais exames podem monstrar achados que levem à suspeição de tumores de esôfago e são
essenciais para definição de doença inicial ou avançada, contudo, o diagnóstico confirmatório
é reservado ao estudo histopatológico. Não há, ainda , na literatura descrição do uso de
marcadores tumorais no diagnóstico, estadiamento ou prognóstico no câncer de esôfago.
Parecer Final
Recurso deferido – alteração de quesito
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b) Biópsia/histologia/histopatológico da lesão esofágica/lesão ulcerada/lesão esofageana ou
tumor esofágico/tumor ulcerado.
Desde que citados a biópsia da lesão esofágica com os termos citados acima, o aditivo dos
termos EDA/endoscopia/esofagoduodenoscopia não implicará em perda do ponto. (valor: 2,0
pontos)
Item C:
Cite 4 possíveis condutas terapêuticas para pacientes com essa doença. (valor: 4,0 pontos)
Manifestação da Banca
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ACATAR: nutrição parenteral, desde que seja citado como medida de ponte até
estabelecimento de via alimentar definitiva do paciente ou com vistas a recuperação nutricional
pré-operatória. O uso de nutrição parenteral isolado não é descrito como opção terapêutica em
tumores de esôfago.
ACATAR: imunoterapia. No atual cenário do tratamento dos câncer esofágico, nos casos
de doença avançada, o uso de imunoterápicos orientados a marcadores detectados na
imunohistoquímica podem ser utilizados. Segundo o instituto Oncoguia “Em certos casos,
quando nenhuma outra opção de tratamento está disponível, os imunoterápicos podem ser
usados para pacientes cujo câncer de esôfago foi testado positivo para alterações genéticas
específicas, como um alto nível de instabilidade de microssatélites (MSI-H) ou alterações em um
dos genes de reparo de incompatibilidade (MMR)”, bem como conforme o guideline da ESMO.
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NÃO ACATAR: cuidados paliativos, visto que se trata se um termo genérico, sendo os
cuidados paliativos um conjunto de medidas e assistência prestado ao paciente, e não uma
conduta isolada.
NÃO ACATAR: internação hospitalar, analgesia e hidratação venosa visto que não
necessariamente o paciente com câncer de esôfago precisa ser internado, bem como nenhum
desses itens está relacionado ao tratamento da doença citada especificadamente.
NÃO ACATAR: pesquisa de H.pylori, IBP e antibioticoterapia visto que não há indicação
de pesquisa do H. pylori, bem como não há indicação do uso de IBP e antibioticoterapia em
pacientes com neoplasia do esôfago.
NÃO ACATAR: cirurgia Bilroth I e Bilroth II, visto se tratar de reconstruções intestinais
relativas às gastrectomias e que não tem indicação no tratamento da neoplasia em questão.
NÃO ACATAR: encaminhamento para outro profissional, qualquer que seja ele,
tratamento da doença hipertensiva, mudanças comportamentais e fatores de risco (cabeceira
elevada, dieta sem irritantes esofágicos, ingesta de alimentos ultraprocessados) visto que a
questão solicita as condutas terapêuticas voltada para a doença em questão.
NÃO ACATAR: dilatação esofágica, visto que ela, de forma isolada, não é utilizada como
tratamento paliativo nos tumores de esôfago. A dilatação pode até ser realizada com o intuito
da passagem da prótese esofágica, mas não de forma isolada, como em outras doenças do
esôfago.
NÃO ACATAR: traqueostomia, visto que nos tumores de terço distal não há
comprometimento da traqueia como pode ocorrer em tumores de esôfago médio e proximal).
Ainda que possa haver comprometimento de brônquio fonte, a traqueostomia por ser alta, não
apresenta benefícios
NÃO ACATAR: ablação por radiofrequência, visto que não há indicação desta quando
do diagnóstico de neoplasia de esôfago. A ablação é utilizada nos casos do Esôfago de Barrett
com presença de displasia.
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NÃO ACATAR. Os dados eram mais que suficientes para elaboração da hipótese da
neoplasia de esôfago, bem como elaboração de condutas terapêuticas que podem ser adotas
em um paciente com esse tipo de diagnóstico. O item trazia a possibilidade de descrever
qualquer conduta terapêutica para neoplasia de esôfago independente do estadiamento.
Parecer Final
Recurso deferido – alteração de quesito
8- Quimiorradioterapia exclusiva.
10- Nutrição parenteral para recuperação nutricional ou até definição de outra via alimentar.
11- Imunoterapia.
Referências Bibliográficas:
Higa, LC et al. Diagnóstico precoce de carcinoma esofágico. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa
Casa São Paulo. 2018;63(3):232-4.
Caum LC, Bizinelli SL, Pisani JC, Amarantes HMB dos S, Ioshii SO, Carmes ER. Metaplasia intestinal
especializada de esôfago distal na doença do refluxo gastroesofágico: prevalência e aspectos
clínico-epidemiológicos. Arq Gastroenterol [Internet]. 2003Oct;40(Arq. Gastroenterol., 2003
40(4)):220–6.
Guedes, VR et al. Critérios morfológicos no esôfago de Barrett. HU Revista, Juiz de Fora, v. 39, n.
1 e 2, p. xx-xx, jan./jun. 2013.
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Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina (acessado em:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/Med.pdf).
Matriz de Referência do Exame Nacional de Revalidação dos Diplomas Médicos (acessado em:
https://download.inep.gov.br/educacao_superior/revalida/portaria/2020/Portaria_540_17092
020.pdf)
https://www.meudicionario.org/-scopia
R. Obermannová et al. Oesophageal cancer: ESMO Clinical Practice Guideline for diagnosis,
treatment and follow-up. Annals of Oncology. Volume 33, Issue 10. 2022.
Oncoguia – ONG.
R. Obermannová et al. Oesophageal cancer: ESMO Clinical Practice Guideline for diagnosis,
treatment and follow-up. Annals of Oncology. Volume 33, Issue 10. 2022.
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Questão nº: 03
Item A:
Manifestação da Banca
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O ingurgitamento mamário fisiológico é comum no início do período de ativação
secretora da mama (descida do leite ou apojadura), entre o 3º e o 5º dia após o parto, como
resultado do aumento do volume de leite e da circulação linfática. A mama fica cheia, pesada,
com discreto aumento de temperatura, porém sem sinais de hiperemia ou edema. O leite flui
facilmente, não necessitando de intervenção, pois a condição resolve-se em poucos dias.
Dessa forma, o quadro cínico descrito é de uma mulher com infecção por Cândida, que
caracteristicamente apresentam dor no mamilo, prurido, sensação de queimadura (ardor) e
fisgadas=, que se irradiam para o interior da mama e persistem após a mamada. A pele dos
mamilos e da aréola pode apresentar-se avermelhada, brilhante ou apenas irritada ou com
aspecto friável e fina descamação; raramente observam-se placas esbranquiçadas.
ACATAR como padrão de resposta a fissura mamilar (argumento 3) por se tratar de uma
das apresentações do trauma mamilar. O trauma mamilar é a dificuldade mais frequente
enfrentada pelas lactantes no período pós-parto imediato, ocorrendo em mais metade das
parturientes e o quadro clínico com dor intensa e desconforto para amamentar pode estar
associado a fissuras ou micorfissuras em diferentes posições em relação ao mamilo, inclusive
na inserção mamilo-areolar.
NÃO ACATAR a anulação da questão visto que o quadro clínico descrito é de candidíase
mamária e trauma mamilar.
NÃO ACATAR como padrão de resposta o argumento 7, visto que conforme referência,
os termos aceitos são candidose, candidíase e monilíase. Segundo a Sociedade Brasileira de
Dermatologia, Eczema é um tipo de dermatose que se caracteriza por apresentar vários tipos de
lesões. Pode ser agudo, subagudo ou crônico. A versão aguda tem lesões que começam com
marcas avermelhadas com bolhinhas de água na superfície que, ao se romperem, eliminam um
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líquido claro, o que caracteriza a fase subaguda do eczema. e principalmente não está ligada à
amamentação, que é um dos comandos principais do enunciado da questão.
Parecer Final:
Recurso deferido – alteração de quesito
2. Trauma mamilar ou erro de técnica com trauma mamilar ou mamilos machucados ou fissura
mamilar. (valor: 1,0 ponto)
Item B:
Manifestação da Banca
NÃO ACATAR como padrão de resposta o argumento 1, visto que o trauma mamilar
pode ocorrer por erro de técnica do esvaziamento mamário, como com o uso impróprio de
bombas de extração de leite, e não pelo procedimento em si.
Entre os fatores que predispõem ao trauma mamilar estão pouca idade materna,
primiparidade, mamilos curtos/planos ou invertidos, disfunções orais na criança, freio de língua
excessivamente curto, sucção não nutritiva prolongada, uso impróprio de bombas de extração
de leite, tração do mamilo na interrupção da mamada, uso de cremes, óleos ou loções que
causem reações alérgicas nos mamilos, exposição a forros ou conchas que mantenham os
mamilos úmidos, uso de bicos e chupetas pelas crianças (pode alterar a dinâmica oral e
determinar confusão de bicos) e limpeza excessiva da mama e mamilos com sabões ou agentes
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de limpeza que removem a proteção natural da pele da aréola e dos mamilos e podem provocar
alergia ou irritação da pele.
Parecer Final:
Recurso deferido – alteração de quesito
Fatores predisponentes: o excesso de umidade (0,3 ponto) e lesão/trauma dos mamilos (0,3
ponto); o uso, pela mulher, de antibióticos (0,3 ponto), contraceptivos orais (0,3 ponto) e
esteroides (0,3 ponto). (Valor: 1,5 pontos)
Manejo medicamentoso: Mãe e bebê devem ser tratados simultaneamente, mesmo que a
criança não apresente sinais evidentes de candidíase. O tratamento inicialmente é local, com
nistatina, clotrimazol, miconazol ou cetoconazol tópicos por duas semanas. As mulheres podem
aplicar o creme após cada mamada e ele não precisa ser removido antes da próxima mamada.
Se o tratamento tópico não for eficaz, recomenda-se o uso de fluconazol por 14 a 18 dias, por
via oral. (valor: 0,7 ponto).
Para o tratamento da criança, recomenda-se nistatina suspensão oral ou miconazol gel oral
(valor: 0,5 ponto).
Item C:
Descreva pelo menos 4 orientações gerais pertinentes e adequadas para, nesse caso, melhorar
a saúde da lactante e a amamentação. (valor: 2,0 pontos)
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• Argumento 3: Orientações gerais de puericultura – 2,5 %
Manifestação da Banca
NÃO ACATAR como padrão de resposta o argumento 1, visto que a criança deve ser
amamentada sem restrições de horários e de tempo de permanência na mama.
NÃO ACATAR como padrão de resposta o argumento 2, visto que no caso de candidíase
mamária, deve-se utilizar antifúngico para o tratamento que inicialmente é local, com nistatina,
clotrimazol, miconazol ou cetoconazol tópicos por duas semanas.
NÃO ACATAR como padrão de resposta o argumento 3 visto que o item solicita
orientações pertinentes e adequadas para, nesse caso, melhorar a saúde da lactante e a
amamentação.
ACATAR como padrão de resposta o argumento 4, pois diante de trauma mamilar como
escoriações ou fissuras, recomenda-se que os mamilos sejam enxaguados com água limpa após
cada mamada, para evitar infecção.
ACATAR como padrão de resposta o argumento 5, visto que “se a lesão mamilar é muito
extensa ou a mãe não está conseguindo amamentar por causa da dor, pode ser necessário
interromper temporariamente a amamentação na mama afetada”.
ACATAR como padrão de resposta o argumento 6, visto que o uso de compressa fria
está indicado em casos de ingurgitamento mamário, que deve ser evitado para melhorar a saúde
da lactante e a amamentação. Utilizar compressas frias nas mamas, após as mamadas ou nos
intervalos. A hipotermia diminui a produção do leite, pela vasoconstrição provocada e
consequente diminuição de oferta de substratos necessários à produção do leite.
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NÃO ACATAR como padrão de resposta o argumento 8 e 9, pois conforme a referência
utilizada, para realizar a ordenha, de preferência manual, recomenda-se procurar um local
tranquilo para esgotar o leite e também usar máscara ou lenço na boca, e evitar falar, espirrar
ou tossir enquanto estiver ordenhando o leite.
Parecer Final:
Recurso deferido – alteração de quesito
amamentar com técnica adequada (posicionamento e pega adequados), de modo que o bebê
abocanhe toda a aréola; (0,5)
cuidar para que os mamilos se mantenham secos, expondo-os ao ar livre ou à luz solar e fazer
trocas frequentes dos forros utilizados quando há vazamento de leite; (0,5)
não usar produtos que retiram a proteção natural do mamilo, como sabões, álcool ou qualquer
produto secante; (0,5)
evitar ingurgitamento mamário; fazer ordenha manual da aréola antes da mamada se ela estiver
ingurgitada; (0,5)
manter o leite ordenhado em congelador por até 15 dias e encaminhar/doar ao banco de leite;
(0,5)
introduzir o dedo indicador ou mínimo pela comissura labial (canto) da boca do bebê, se for
preciso interromper a mamada, de maneira que a sucção seja interrompida antes de a criança
ser retirada do seio; (0,5)
não usar protetores (intermediários) de mamilo, pois eles, além de não serem eficazes, podem
ser a causa do trauma mamilar. (0,5)
diante de trauma mamilar como escoriações ou fissuras, recomenda-se que os mamilos sejam
enxaguados com água limpa após cada mamada, para evitar infecção. (0,5)
se a lesão mamilar é muito extensa ou a mãe não está conseguindo amamentar por causa da
dor, pode ser necessário interromper temporariamente a amamentação na mama afetada (0,5)
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Referências Bibliográficas:
Cinotti, E., Galluccio, D., Tognetti, L., Habougit, C., Manganoni, A.M., Venturini, M., Perrot, J.L.
and Rubegni, P. (2019), Nipple and areola lesions: review of dermoscopy and reflectance
confocal microscopy features. J Eur Acad Dermatol Venereol, 33: 1837-
1846. https://doi.org/10.1111/jdv.15727
Elsa Regina Justo Giugliani, Tópicos básicos em aleitamento materno. In: Tratado de pediatria /
organização Sociedade Brasileira de Pediatria. - 5. ed. - Barueri [SP] : Manole, 2022
Luciano Borges Santiago Elsa Regina Justo Giugliani Moises Yechiel Chencinski. O papel do
pediatra no aleitamento materno. In: Tratado de pediatria / organização Sociedade Brasileira de
Pediatria. - 5. ed. - Barueri [SP] : Manole, 2022.
Graciete Oliveira Vieira; Elsa Regina Justo Giugliani . Problemas com a mama puerperal:
prevenção, diagnóstico e tratamento. In: Tratado de pediatria / organização Sociedade Brasileira
de Pediatria. - 5. ed. - Barueri [SP] : Manole, 2022.
https://www.sbd.org.br/doencas/eczema/
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Questão nº: 04
Item A:
Manifestação da Banca
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inicialmente pelos sinais de sintomas e exame clínico da paciente. Desse modo, a vaginose
bacteriana deve ser o principal diagnóstico pelos achados descritos na questão 4 tais quais:
corrimento de aspecto branco-acinzentado de aparência bolhosa e com odor forte com colo
íntegro e sem colpite ou aspecto de flogose, iniciado após a menstruação.
Além disso, o uso de termos mais genéricos, como vaginites e vulvovaginites não
determina especificamente o diagnóstico, sendo extremamente amplo e dificultando inclusive
o tratamento. Era necessário para resposta do item um diagnóstico específico. Desse modo, não
serão aceitos os argumentos apresentados pelos participantes.
Parecer Final:
Recurso indeferido
Item B:
Manifestação da Banca
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Amsel e caso esteja descrita adequadamente já está inclusa entre parênteses no gabarito
preliminar de respostas do item 3 deste certame.
Parecer Final:
Recurso deferido – alteração de quesito
• pH > 4,5;
• Teste de whiff positivo (odor fétido das aminas com adição de hidróxido de potássio a 10%).
Item C:
Manifestação da Banca
Ademais, os nomes científicos podem ser abreviados a partir da segunda vez que são
mencionados no texto, o que não é o caso do item 3. Apenas pode ser abreviada a palavra que
indica o gênero, nunca a palavra que indica a espécie. Para tal, deverá ser mantida a inicial
maiúscula do gênero, seguida de um ponto indicativo de abreviação.
Em caso da espécie ainda não ter sido identificada, que não é o caso dos principais
agentes etiológicos identificados no contexto da vaginose bacteriana, o nome da espécie pode
ser seguido por “sp.” que é a abreviatura da espécie. Nesse caso, o gênero (que não pode ser
abreviado) deve ser grafado em itálico ou sublinhado quando escrito em computador ou
sublinhado quando escrito à mão.
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Em virtude disso, não serão aceitos erros gramaticais do agente etiológico discordantes da
norma culta da língua portuguesa e do gabarito preliminar.
Parecer Final:
Recurso indeferido
Item D:
Manifestação da Banca
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acrescidos os seguintes fatores de risco: múltiplos parceiros sexuais, sexo anal receptivo antes
do vaginal e mulheres que fazem sexo com outras mulheres.
Parecer Final:
Recurso deferido – alteração de quesito
Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às
pessoas com infecções sexualmente transmissíveis, 2022.
CARVALHO, N.S. e cols. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020:
infecções que causam corrimento vaginal. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 30(Esp.1):e2020593,
2021.
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Questão nº: 05
Item A:
Aponte 5 itens da história clínica do paciente que devem ser coletados durante a entrevista.
(valor: 2,5 pontos)
Manifestação da Banca
O caso em tela traz um paciente com 22 anos que compareceu à unidade básica de
saúde, sem apoio de exames laboratoriais, referindo corrimento uretral discreto, amarelado e
com odor forte, acompanhado de prurido uretral e disúria há 3 dias.
1. Práticas sexuais.
4. Aspecto do corrimento.
Uma parte dos recursos foi interposta usando o próprio documento de referência do
autor da questão.
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uma avaliação de risco adequada e realizar o gerenciamento de risco junto com o paciente. O
mesmo elenca as seguintes perguntas, na página 33:
Assim sendo, o enunciado da questão deveria ter indicado que não havia outras
condições simultâneas, no intuito de direcionar o candidato imediatamente ao fluxograma para
o manejo de corrimento uretral, que era o recorte do padrão da resposta.
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A questão solicitada neste quesito seria mais assertiva se estivesse mais bem delimitada.
Como por exemplo: “Aponte 5 itens da história clínica do paciente que devem ser
coletados durante a entrevista, conforme o fluxograma do Ministério da Saúde para o manejo
de corrimento uretral”.
As perguntas apresentadas no quadro 7 (pág. 33), também devem ser coletadas durante
a entrevista, para além das indicadas suscintamente na Figura 13 - Fluxograma para o manejo
de corrimento uretral (pág. 124), recorte da referência utilizado pelo autor da questão.
Parecer Final:
Recurso deferido – alteração de quesito
Relação com alguém não conhecido ou que acabou de conhecer nos últimos 3 meses?
Tipo de sexo nos últimos 3 meses (anal, vaginal, oral), receptivo (passivo), insertivo (ativo) ou
ambos?
IST prévia (caso afirmativo: qual, onde foi a infecção, quando, foi tratado, parceria tratada?)
Como se protege de IST incluindo HIV (quando usa, com quais parcerias)?
Desejo de ter filhos? (caso afirmativo: quantos, quando, uso de método contraceptivo atual;
caso negativo: uso de método contraceptivo atual)
Aspecto do corrimento?
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Presença de sintomas urinários (dor uretral (independentemente da micção), disúria,
estranguria (micção lenta e dolorosa), prurido uretral)?
Presença de linfonodomegalia?
Comorbidades?
Uso de imunossupressor?
Item B:
Indique os 2 agentes etiológicos mais prováveis nessa situação. (valor: 1,0 ponto)
Manifestação da Banca
O caso em tela traz um paciente com 22 anos que compareceu à unidade básica de
saúde, sem apoio de exames laboratoriais, referindo corrimento uretral discreto, amarelado e
com odor forte, acompanhado de prurido uretral e disúria há 3 dias.
O padrão de resposta esperado para este quesito era: Clamídia (Chlamydia trachomatis)
e Gonorreia (Neisseria gonorrhoeae).
Uma parte dos recursos foi interposta usando o próprio documento de referência do
autor da questão.
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Parecer Final:
Recurso deferido – alteração de quesito
Item C:
Manifestação da Banca
O caso em tela traz um paciente com 22 anos que compareceu à unidade básica de
saúde, sem apoio de exames laboratoriais, referindo corrimento uretral discreto, amarelado e
com odor forte, acompanhado de prurido uretral e disúria há 3 dias.
O padrão de resposta esperado para este quesito era: Ceftriaxona 500 mg, IM, dose
única MAIS Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única (valor: 2,0 pontos = somente
se citar os dois antibióticos associados)
Os argumentos apresentados são equivocados e sem evidência, sendo assim, não são
procedentes, pois as drogas apresentadas, isoladamente não tratam os dois prováveis agentes
etiológicos simultaneamente.
Parecer Final:
Recurso indeferido
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Item D:
Se os sintomas persistirem após 7 dias do tratamento, mesmo com uso regular da medicação
prescrita, cite qual agente etiológico deve ser tratado. (valor: 1,0 ponto)
O caso em tela traz um paciente com 22 anos que compareceu à unidade básica de
saúde, sem apoio de exames laboratoriais, referindo corrimento uretral discreto, amarelado e
com odor forte, acompanhado de prurido uretral e disúria há 3 dias.
O padrão de resposta esperado para este quesito era: Trichomonas vaginalis (T.
vaginalis)
Uma parte dos recursos foi interposta usando o próprio documento de referência da
autoria da questão.
Parecer Final:
Recurso deferido – alteração de quesito
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Item E:
Cite as 3 vacinas que devem ser averiguadas no cartão de vacinação e as 4 testagens a serem
oferecidas, que são pertinentes ao caso. (valor: 3,5 pontos)
Manifestação da Banca
O caso em tela traz um paciente com 22 anos que compareceu à unidade básica de
saúde, sem apoio de exames laboratoriais, referindo corrimento uretral discreto, amarelado e
com odor forte, acompanhado de prurido uretral e disúria há 3 dias.
O padrão de resposta esperado para este quesito era: Vacinas: contra hepatite A, contra
hepatite B; contra HPV, testagem para HIV, para sífilis, para hepatite B, e para hepatite C.
Uma parte dos recursos foi interposta usando o próprio documento de referência da
autoria da questão.
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No caso apresentado, a UBS não dispunha de recurso de apoio diagnóstico laboratorial,
assim sendo, não era possível a verificação de susceptibilidade do paciente exposto por meio da
pesquisa de exame sorológico específico (anti-HAV IgM e anti-HAV IgG).
Além disso, atualmente, no SUS, a vacina para hepatite A está indicada para crianças de
15 meses a cinco anos incompletos (quatro anos, 11 meses e 29 dias) e, nos CRIE, para pessoas
de qualquer idade que apresentem as seguintes situações: hepatopatias crônicas de qualquer
etiologia (incluindo HCV e HBV), coagulopatias, infecção pelo HIV, quaisquer doenças
imunossupressoras ou doenças de depósito, fibrose cística e trissomias, além de candidatos a
transplante de órgãos, doadores de órgãos cadastrados em programas de transplantes e
pessoas com hemoglobinopatias.
Nesse contexto, toda a população de HSH vivendo com HIV deve ser vacinada para
Hepatite A. VDRL não é sinônimo de teste rápido para sífilis.
Os argumentos apresentados são equivocados e sem evidência, sendo assim, não são
procedentes.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral
às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis,
Brasília: Ministério da Saúde, 2022. p. 124-5. Acesso em: 21 de março de 2023
Parecer Final:
Recurso indeferido
Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral
às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis,
Brasília: Ministério da Saúde, 2022. p. 124-5. Acesso em: 21 de março de 2023
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