MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CAMPUS URUTAÍ
CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

(Necropsia)

Elisa Cristina Leão Campos

URUTAÍ, GOIÁS
2023
 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3

2. OBJETIVOS ................................................................................................................. 3

3. MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................... 4

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................. 5

5. CONCLUSÕES ............................................................................................................ 5

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 6

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1. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, a avicultura passou por diversas mudanças mundialmente,

acirrando a competitividade, abertura de mercados, melhor qualidade no produto acabado,
além de grande desenvolvimento tecnológico. A avicultura industrial brasileirainiciou no
final da década de 1950, substituindo a avicultura comercial que estava instaurada desde
1920 a 1930. Industrialmente a cadeia produtiva avícola, desenvolveu características
próprias, como alto controle na produção das aves em condições climáticas adversas,
diferentemente de outras atividades do ramo agropecuário (FREITAS & BERTOGLIO,
2001).
O acelerado crescimento e a tecnologia da indústria avícola impuseram condições
extremas à saúde das aves, devido as altas densidades de criação (ANDREATTI
PATRÍCIO, 2004). BONATTI & MONTEIRO (2008) e VALANDRO (2009) relatam
que a maneira de manter livres ou controlados os sistemas de produção e seus respectivos
rebanhos, no que diz respeito à presença de agentes de enfermidades de impacto
econômico na produtividade e/ou perigosos para a saúde pública (zoonoses), é por meio
da utilização de um programa de biosseguridade eficiente.
Embora seja importante fazer um diagnóstico preciso para todas as doenças.
Devemos ter em mente que o diagnóstico não é um fim em si mesmo, mas é a base
estabelecer qualquer medida de controle ou profilaxia.
Então deve ser feito a anamnese, que parte do exame clínico que reúne todos dados
de aves doentes bem como sua morbidade, mortalidade e tratamentos feito. Esses dados são
vitais para o diagnóstico diferencial entre doenças. Uma vez tomadas as devidas medidas
de higiene deve-se fazer a necropsia das aves mortas.

2. OBJETIVOS

O presente trabalho teve como objetivo apresentação da técnicas de necropsia

utilizada no manejo de triagem para controle de doenças na avicultura de corte
moderna.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS

• Tesoura
• Pinça

A necrosia foi realizada no dia 12/09/2023 pela a professora Angélica na disciplina

de Incubatórios Avícolas no Laboratório de Anatomia Animal do IF Goiano- Campus
Urutaí. O animal era uma fêmea e um macho de aproximadamente 8 kilos,
primeiramente foi realizado o exame da parte externa do animal que aparentemente não
havia nenhuma lesão significativa. Foi utilizada uma tesoura para abrir o corpo das
aves, e a pinça para isolar algumas estrutura para melhor visualização.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A necropsia foi realizada em um macho e uma fêmea de postura com aproximadamente

8 kilos. A necropsia foi feita primeiro no macho. Foi feita em ambas as aves a abertura
da cavidade celomática utilizando uma tesoura.
• Macho
Sistema Digestório: Fez a abertura da parte cervical da ave, podemos observar o
ventrículo da ave e o pró-ventriculo da ave estava cheio, então ela se alimentou antes do
abate. Durante a aula o resquício do saco da gema se desprendeu do divertículo de
meckel que está localizado no intestino, essa estrutura faz a delimitação do íleo do
jejuno. Os cecos das aves são em pares, porém algumas aves não apresentam essa
estrutura, as tonsilas cecais puderam ser observadas, essas auxiliam na defesa
imunológica da ave, visto que elas não possuem linfonodos. A Bursa está localizada
atras do reto, e nesse animal mais velho tem a atrofia.
Sistema Urinário: Os rins das aves são lobulados e são divididos em cranial, medial e
caudal são achatados e inseridos na pelve da ave.
Sistema Reprodutor: O testículo se encontra dentro da cavidade celomática, como as
aves apresentam reprodução sazonal com fotoperíodo positivo, no período que essas
aves não estão em reprodução o testículo regride de tamanho. O epididimo foi observado
é nessa estrutura que ocorre a maturação espermática, e posteriormente o
espermatozóides são transportados atraves do ducto deferente para a cloaca onde está
localizado o falo, ele intumece de tamanho em razão da linfa para depositar o conteudo
espermático na cloaca da fêmea.
Sistema Cardíaco: O coração estava dentro do saco pericárdico, esse possui a
circulação dupla fechada com dois átrios e dois ventrículos.
Sistema Respiratório: O pulmão da ave é aderido as costelas por isso ele não possui
capacidade expansiva em comparação a outras espécies, dessa forma quem ira promover
a expansão são sacos aéreos que no total são nove dessas estruturas. A coloração normal
do pulmão é rosa.
• Fêmea
Sistema Digestório: Após abertura da cavidade celomática pode ser observada grande
quantidade de gordura abdominal, essa grande quantidade é justificada pois para a
produção de ovos a galinha demanda precisa colocar gordura corporal para produzir a
gema. Figado apresentava coloração mais amarelada e a vesícula biliar estava vazia.
Sistema Urinário: Assim como os machos os rins das aves são lobulados e são
divididos em cranial, medial e caudal são achatados e inseridos na pelve da ave.
Sistema Reprodutor: Somente o ovário e oviduto esquerdo da galinha é funcional, o
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direito é atrofiado e se transforma em uma vesícula. Podemos observar vários folículos

em diferentes estágios de maturação, e conseguimos visualizar o estigma do folículo
este irá libera a gema e o ovócito para o infundíbulo, todo esse controle da hierarquia
folicular é feito pelos folículos atrésico. O infídibulo captura o folículo e o transporta
para o oviduto. A partir 10-15 min da postura, tem a liberação de um novo folículo.
Sistema Cardíaco: As mesmas estruturas vista nos machos.
Sistema Respiratório: O pulmão da ave é aderido as costelas por isso ele não possui
capacidade expansiva em comparação a outras espécies, dessa forma quem ira promover
a expansão são sacos aéreos que no total são nove dessas estruturas, algumas doenças
podem afetar essa região causando aerosaculite.

6. CONCLUSÕES

Conclui-se que esse manejo é necessário para a garantir a biosseguridade e para

ter dignóstico e prevenção de doenças que são de notificação obrigatória ou doenças que
que não são de notificação obrigatória, porém estão diminuindo a produtividade do
produtor. E teve grande serventia no conhecimento anatomico e patológico das aves.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Freitas, L.A.R. de e Bertoglio, O. 2001. A evolução da avicultura de corte brasileira após

1980. Economia e Desenvolvimento. 13 (jun. 2001).
DOI:https://doi.org/10.5902/141465093426.

ANDREATTI FILHO, R. L.; PATRÍCIO, I. S. Biosseguridade na Granja de Frangos de Corte.

In: MENDES, A. A.; NAAS, I. A.; MACARI, M. Produção de Frangos de Corte. 1. ed. Campinas:
FACTA, 2004. p. 169-177.

PROTOCOLO PARA UN DIAGNÓSTICO EN AVICULTURA. SELECCIONES

AVÍCOLAS, [S. l.], p. 763-765, 13 mar. 2020. Disponível em:
https://seleccionesavicolas.com/pdf-files/2007/12/3678-protocolo-para-un-diagnostico-
en-avicultura.pdf. Acesso em: 3 jun. 2023.