LAF - PDS Terra Nossa (Parte II)
LAF - PDS Terra Nossa (Parte II)
LAF - PDS Terra Nossa (Parte II)
5.1) Vegetação
O projeto incide em sua grande maioria na tipologia florestal – Floresta Ombrófila
Aberta. Na área do projeto, há uma parcela considerável que se encontra antropizada,
em que 10,5% é utilizada praticamente com pastagem e 19,2% é coberta com
vegetação secundária (capoeira).
A exploração de madeira de valor econômico por parte das empresas do setor
madeireiro que atuam na região de Novo Progresso, que por sinal é tida como pólo
madeireiro dentro do estado do Pará, está decrescendo significativamente no imóvel
em função do esgotamento de madeira de lei. Essa exploração fez com o aspecto
fisionômico da área seja classificada como Floresta Impactada. O resultado dos
trabalhos do ZEE BR-163 (Anexo: Figura 10) também diagnosticou essa situação.
Muito embora, existam algumas áreas remanescentes no assentamento que se
encontram preservados. Esse fato está relacionado com o relevo acidentado nessas
áreas que inviabiliza a exploração madeireira.
Há a ocorrência de pastagem em mau estado de conservação no perímetro do
projeto, cujo alguns locais estão tomados pela vegetação espontânea, visualmente com
aspecto de abandono. Também há a ocorrência de áreas novas, isto é, a mata foi
recentemente suprimida (retirada das árvores maiores e queima) para a formação de
pastagem.
Foram encontrados raros amarelões, ipês, angelins, copaíbas e palmáceas, tais
como inajás, buritis e babaçus, e outras espécies de menor expressão. Em algumas
partes encontramos castanheiras e cipós.
De acordo com o Código Florestal (Lei 4.771/1965) áreas com declive entre 47 e
100% são restritas a exploração florestal sob plano de manejo aprovado pelo órgão
ambiental competente. Áreas com declive acima de 100% a legislação ambiental define
como áreas de preservação permanente – APP. Dentro dessa lógica, apenas 0,6% do
imóvel se enquadra como área de uso restrito (Tabela 11).
5.3) Solos
A descrição do solo do imóvel teve como base o levantamento de campo
realizado no “Zoneamento Ecológico-Econômico em Área sob Influência da Rodovia
BR-163 (Santerém-Cuiabá)” (ZEE BR-163, 2006). As características dos solos
condizem com as diagnosticadas no campo. Entretanto, a escala de 1:250.000
(pequena) não é recomendada para a classificação dos solos no “Sistema de
Classificação da Capacidade de Uso das Terras” (Lepsch et al., 1991). Sendo assim,
com as observações in loco foi possível fazer o diagnóstico com relação ao potencial
de uso dos solos.
X
Profundidade Efetiva X
Drenagem Interna X
Deflúvio Superficial X
Pedregosidade X
Risco de Inundação X
Declividade % X
Erosão X
Seca Edafológica X
Tabela 13. Classes de capacidade de uso – VIe.
Classe de Capacidade de Uso das
I II III IV V VI VII VIII
Terras – Subclasse VIe
Área = 52%
Classificação do solo
Fertilidade Natural
FATORES LIMITANTES
X
Profundidade Efetiva X
Drenagem Interna X
Deflúvio Superficial X
Pedregosidade X
Risco de Inundação X
Declividade % X
Erosão X
Seca Edafológica X
6) USO DO IMÓVEL
7) ASPECTOS AMBIENTAIS
8) ASPECTOS SOCIAIS
11) CONCLUSÃO
VII. Que seja elaborado o PDA com a máxima urgência a fim de respaldar as ações
a serem implementadas no assentamento;
VIII. Que a Reserva Legal estabelecida quando da demarcação do perímetro pelo
exército (extremo sul do perímetro, à margem direita do rio Curuá) seja
destinada a outro(s) assentamento(s) que porventura tenha(m) passivo
ambiental;
IX. Que os marcos retirados sem autorização sejam recolocados;
X. Que a Superintendência Regional do INCRA de Santarém (SR-30) oficie ao
Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM no que tange a legalidade
dos trabalhos executados pela mineradora CHAPLEAU na área do
assentamento. A SR-30 também deve estar atenta para essa questão uma vez
se tratar de terra da União destinada para Programa Nacional de Reforma
Agrária;
XI. Que seja dada ciência a Procuradoria Federal Especializada a cerca dos fatos
que ocorreram no assentamento, e aos demais setores competentes quanto ao
Laudo Agronômico de Fiscalização em questão.
12) ANEXOS
12.1) Figuras
• ANEXO 07: Ata da reunião do dia 25/12/2007, entre Bianor e oficiais do exército;
• ANEXO 08: Ata da reunião de 21/12/2006, entre associações do PDS Terra Nossa,
exército, sindicato e o INCRA;
• ANEXO 12: Planilha relacionando todos assentados do PDS Terra Nossa, com suas
respectivas observações. Assim como, a relação das famílias que não estão em RB
do PDS Terra Nossa, mas que estão residindo no assentamento, acompanhado de
07 espelhos de beneficiários, a relação de transferidos do PDS Vale do Jamanxim e
a lista dos funcionários da Prefeitura Municipal de Novo Progresso constante no
SIPRA da SR-30;
• ANEXO 13: Relação de fotos (amostragem) das ocupações dos assentados (por
Associação) que estão morando nos lotes do PDS Terra Nossa;
• ANEXO 14: Mapa dos lotes que foram sorteados e a listagem dos beneficiários, por
associação, que foram contemplados com lote na época em que os mesmos foram
destinados;
• ANEXO 15: Termos de desistência entregue pelos assentados: 1) Maria Zilda Tiago
Maia; 2) Esmaelita Tiago Silva Maia; 3) Filemon Tiago Silva Maia; 4) Patrícia
Roberica de Oliveira; 5) Alfredo Morais dos Santos; 6) Joerte de Oliveira; 7) Marilda
Verginia Gasparin; 8) Francisco Inácio Selzler. E declaração de afastamento por
motivo de saúde entregue pelos assentados: 1) Silvânia Conceição da Silva; 2)
Maria da Conceição de Lima (erroneamente na RB está Marja);
• ANEXO 16: Relatório da reunião realizada com os presidentes das associações que
atuam no PDS Terra Nossa e com a presidente do Sindicato de Trabalhadores (as)
Rurais de Novo Progresso. Alguns não se dispuseram a assinar porque constava a
fala de todos no mesmo documento, apesar da fala de cada um estar discriminada
e separada;
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Laurenilda Luzia da Silva Rodrigues
Engenheira Agrônomo/Incra/U.A. Altamira/SR-30
CREA nº 4.108-D/PA
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Tatiana Arantes Khnychala
Engenheira Agrônomo/Incra/SR-30/F
CREA nº 140036561-9 (nacional)
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Bruno Sales Cereja
Engenheiro Agrônomo/Incra/SR-30/T
CREA nº 9.733-V/PA