Manual Manutencao d2000 U24949
Manual Manutencao d2000 U24949
Manual Manutencao d2000 U24949
odt POS:26/02/10
LINHA D
1400 – 1600 - 2000
MANUAL DE TREINAMENTO
U24949A
C:\Documents and Settings\arombi\Desktop\Arquivos para Treinamento\Manual de Treinamento Linha D1400_D1600_D2000.odt
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É na página de histórico de alarmes que o técnico de manutenção pode visualizar o alarme que
ocorreu em uma determinada data do passado. Nesta página, o comando consegue armazenar
cinqüenta alarmes gerados pelo CNC da máquina.
2.1 - Hardware:
- Processador PENTIUM;
- Memória SRAM de 256 Kbyte;
- Programa de Ladder PMC – SB7
- Recursos de M & M : AI NANO (G05.1 Q1 R1~10)
- Numero de Corretores – 400
- Numero de Programas – 400
- Hardware de alta tecnologia integrado na parte traseira do vídeo;
- Quantidade de cabos no painel é extremamente reduzida;
- Utiliza uma única via serial de dados de alta velocidade para os servos motores e para as
unidade I/O;
- Monitor de 10,4” Colorido LCD (Liquid Cristal Display) com 12 Softkeys;
- Painel de Operação Remoto.
Placa AXE
FSSB
CNC
OPCIONAL
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Na figura abaixo, temos um esquema ilustrativo das memórias alocadas no CNC Fanuc 0i MC, e
também uma lista dos arquivos alocados em cada memória.
Parâmetros de Ladder
SRAM Programas de Usinagem
Parâmetros de CNC
Corretores de Ferramentas
Compensação de Passo de Fuso
Custom Macro
Antes de substituir o fusível queimado tenha certeza de ter solucionado a causa da queima.
Cuidado: Ao abrir o CNC cuidado para não tocar em locais com ALTA TENSÃO.
Modelo do fusível:
Função:
O CNC usa a bateria para manter programas, corretores, parâmetros de máquina, parâmetros de
ladder, erro de passo e work shift.
Quando a bateria está fraca, aparecerá a mensagem BAT na tela. Substitua a bateria dentro de
uma semana, seguindo o procedimento abaixo:
OBS.: A troca da bateria deve ser executada dentro de um tempo de 30 minutos. Caso não
seja possível a troca da bateria dentro deste período, salve todos os dados da memória.
3 - Parâmetros de Máquina:
3.1- Descrição:
O CNC 0i-MC pode ser instalado em qualquer tipo de máquina com características diferentes,
porém, para uma adaptação perfeita entre o comando e a máquina são organizados uma série de
informações (parâmetros) que se tornarão características particulares de cada máquina.
Tais parâmetros são gravados em memórias do tipo RAM, sendo que nesse caso, são alimentadas
por meio de baterias.
O CNC 0i-MC utiliza sistema ON LINE de estrutura aberta que através do teclado e vídeo, pode-se
alterar qualquer parâmetro.
Os parâmetros de máquina são determinados pelo fabricante da máquina CNC os quais NÃO
DEVEM SER ALTERADOS PELO USUÁRIO sem o consenso da ROMI.
Para alterar qualquer parâmetro o PWE (Parameter Write Enable) deve estar em 1 e modo MDI ou
o botão de EMERGÊNCIA acionado.
PWE
2 Softkey [ON:1]: item com a posição do cursor é passado para 1 (parâmetro tipo bit).
3 Softkey [OFF:0]: item com a posição do cursor é passado para 0 (parâmetro tipo bit).
4 Softkey [+INPUT]: o valor introduzido é somado ao valor localizado onde o cursor está
posicionado (tipo palavra).
5 Softkey [INPUT]: o valor introduzido é substituído com o valor localizado onde o cursor está
posicionado (tipo palavra).
6- Depois dos parâmetros terem sido introduzidos passe o ESCRITURA DE PARAMETRO na tela
SETTING para 0. Pressione CAN + RESET para liberar o alarme 100.
TIPO BIT:
Valores válidos são 1 ou 0.1 = Verdadeiro; 0 = Falso. Cada parâmetro que é programado em
valores de bit, pode ter até oito posições que podem ser programadas.
Parâmetro 0000
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
SEQ INI ISO TVC
TIPO BYTE:
Valores válidos são de -127 a +127 para números com sinal e de 0 a 255 para números sem sinal.
Esta é a faixa de números que podem ser programados em 8 bits.
Parâmetro 0020
VALOR INTRODUZIDO NO FORMATO DECIMAL
TIPO PALAVRA:
Valores válidos são de -32.767 a +32.767. Esta é a faixa de números que podem ser programados
na área de dados de 16 bits.
Parâmetro 1410
VALOR INTRODUZIDO NO FORMATO DECIMAL
TIPO PALAVRA 2:
Valores válidos são de -99.999.999 a +99.999.999. Números longos podem ser armazenados na
área de dados.
Parâmetro 1260
VALOR INTRODUZIDO NO FORMATO DECIMAL
4 - LADDER:
4.1 - Introdução:
O software aplicativo (LADDER), é um software dedicado a cada máquina. Sua função principal é
manter a comunicação entre o CNC e a máquina, através da placa de Entrada e Saída (I/O) e
podem ser visualizados se estão ou não ativos na página de diagnóstico (PMC SIGNAL STATUS)
na tela do cnc.
4.2 - Funcionamento:
O software aplicativo (LADDER) configura-se num conjunto de instruções embutidas no CNC, que
permitem estabelecer uma comunicação entre o CNC e os elementos de Entrada e Saída (I/O's) da
máquina.
No LADDER, encontram-se os ciclos fixos da máquina, assim como as mensagens de falhas, que
também são por ele monitoradas. Uma vez definidos e testados os ciclos do LADDER, não mais
surgirão falhas devidas à lógica. Assim, as falhas que porventura apareçam serão provenientes da
máquina e serão detectadas por sensores (pressostatos, micros, sensores de proximidade, etc.) e
transmitidas ao LADDER pelas Interfaces de Entrada. O LADDER, recebendo um sinal de falha,
toma todas as providências no sentido de proteger o operador e a máquina, atuando sobre as
Interfaces de Saída e, quando necessário, sobre o CNC.
Para que o LADDER realize todas as funções acima citadas, o mesmo utiliza-se de um programa
elaborado numa linguagem específica chamada linguagem de contatos.
O programa de LADDER fica armazenado em memórias distintas no módulo da CPU, somente a
Engenharia de Software da Romi tem acesso há alteração de tal programa, mas pode-se
visualizar as rotinas na tela do vídeo na forma de linguagem de contatos (PMCLAD - LADDER).
CNC Ação
Máquina
PMC Modo de Operação
Sensores
Micros G Start em AUTO
X
Botões PAS/PAS
Bóias Chave Seg. PRG
Etc. Etc.
Reles Status
Contator Y F
Válvulas Alarme
Etc. Operação
Referência
Etc.
RELÊ INTERNO
CRT
R0 – R8500
R9000 - R9099
A0-A500
(RESERVADO)
MENSAGENS SINAL DA
Y0-Y256
MAQUINA (MT)
SINAL DO NC *F0-F141
*G0-G191 X0-X256
PMC PAINEL DO
OPERADOR
MEMÓRIA VOLÁTIL
C0-C400 1) CONTADOR
T0 – T1000 2) TEMPORIZADORES
K0 – K120 3) KEEP RELAY (UNIDADE: BYTE)
D0 - D10000 4) TABELA DE DADOS *S16
*S18
A atualização da tela não é muito rápida, mas dá para visualizar o comportamento da lógica. Na
tela as linhas e elementos da lógica aparecem em verde e branco. Quando em branco significa que
aquele contato está fechado e verde indica que está aberto (independentemente da sua
simbologia).
_SRCH: permite procurar um determinado elemento na lógica. Por exemplo: se você deseja
visualizar a entrada X101.6, digite o endereço e pressione SRH. O recurso trará para a tela o 1º
elemento do Ladder com o endereço especificado. Um novo pedido trará o próprio elemento e
assim sucessivamente.
_W-SRCH: também é recurso de busca. A diferença é que o CNC buscará apenas o elemento
“bobina” que contenha este endereço e não os contatos deste elemento.
_N-SRCH: procura uma rede (net) do Ladder. O Ladder é dividido em redes (lógica que resulta
em bobina). Cada rede é numerada e este número pode ser procurado.
_SYMBOL / ADDRESS: esta função comuta a forma de identificação dos elementos do Ladder
entre símbolos e endereços.
Além do fato de que, com este recurso pode-se acompanhar o comportamento da lógica do
Ladder, existe ainda uma outra vantagem sobre a visualização de Inputs e outputs. Pode-se dividir
a tela em até seis telas distintas e visualizar, ao mesmo tempo, até seis seqüências diferente do
Ladder. Para executar a divisão da tela pressione a softkey WINDOW. Com isto aparecerão novos
comandos:
DIVIDE: permite a divisão da tela. Cada vez que a tecla é pressionada a tela é novamente
dividida.
SELECT: seleciona as divisões para uso. A divisão selecionada fica com as bordas na cor
lilás.
Essa placa tem por finalidade acoplar o CNC a agentes externos, como botões pulsadores, chaves
comutadoras, chaves seletoras, solenóides, contatores, etc.
Os sinais de saídas, ainda, passam por um relê acoplador para ativar elementos de maior
potência.
5 - Histórico de Operações:
O recurso "Operation History" é um recurso que pode estar constantemente ativo no CNC e que
pode ou não ser visualizado dependendo do estado do parâmetro 3106 bits 4 e 7. O bit 4 define se
o histórico será ou não mostrado na tela (mostra quando em 1). O bit 7 define se o recurso está ou
não ativo (ativo quando em 0).
Em caso de estar ativo e disponível para visualização, o recurso pode ser acessado pela
seqüência SYSTEM e OPEHIS (procurar através da softkey seta para a direita). Pressionando
OPEHIS aparecerá a tela abaixo:
Esta tela mostra todas as operações efetuados pelo operador desde o momento em que o CNC foi
ligado pela primeira vez. O CNC pode registrar nesta tela:
Ativação das telas do teclado MDI (teclado ao lado do vídeo). Estas ativações aparecem na
cor bege com o caracter equivalente a tecla.
Softkeys / Teclas de Funções. Estas teclas aparecem na cor verde. As softkeys são
identificadas como SF0 a SF9, onde o número corresponde ha posição da softkey, sendo a
SF0 a primeira a direita e as demais a esquerda seguem a numeração subseqüente. As
softkeys indicativas são representadas como SFR (seta a direita) e SFL (seta a esquerda).
Alarmes.
Os alarmes aparecem em vermelho.
Data e hora.
A data e a hora aparecem em preto. A data/hora é colocada na tela toda vez que um alarme
ocorre e também a cada 10 minutos de operação do CNC.
Inputs e outputs.
Entradas e saídas físicas do Ladder poderão ser mostradas somente quando selecionadas.
Os endereços são mostrados em lilás com uma seta para cima ou para baixo indicando que
o sinal varia de 0 para 1 ou de 1 para 0.
Para selecionar um ponto de I/O para ser registrado no histórico, selecione a opção SG-SEL. A tela
seguinte aparecerá:
Leve o cursor para uma das vinte linhas disponíveis. Cada linha pode ser utilizada para setar um
determinado byte em um total de 160 pontos de I/O.
Digite o endereço do byte e pressione INPUT. A linha selecionada será completada com um
conjunto de 8 bits em 0. Com as setas leve o cursor para o bit que deseja registrar e pressione
ON:1.
Defina, dessa forma, todos os bits que deseja que sejam registrados.
Para que o CNC registre os eventos, o comando não pode estar dentro das telas de histórico, ao
contrário, o comando deve estar em telas normais de operação.
Este recurso é muito interessante quando precisamos descobrir se o operador provocou ou não o
alarme através de uma colisão, operação errada, etc.
As máquinas saem da fábrica com este recurso já ativo. Ao chegar em um cliente o histórico das
operações já está registrado. Basta ativar a visualização e verificar a sequência de operações.
Recomendo desativá-la após análise. Se preferir pode-se ainda salvar o histórico em um lap top
utilizando a RS232 para análise posterior.
O recurso pode medir as variáveis em até 2 canais simultâneos em um intervalo de tempo máximo
de 32 segundos, e apresentá-las de forma gráfica na tela.
A aplicação do recurso é grande e deve ser usado quando a definição de tempo entre os eventos é
importante.
A ativação deste recurso depende do parâmetro 3112.0 que deve estar em 1 para permitir a
visualização.
ATENÇÃO: com este bit ativado o recurso gráfico do cliente é inibido. Lembre-se de resetar este
bit após a utilização do recurso.
Uma vez setado o gráfico, acesse o recurso pressionando SYSTEM. Com a softkey "seta para
direita" procure a função W.DGNS. A tela abaixo irá aparecer:
Digamos que suspeitamos que o ballscrew do eixo X de um torno está pesado em um determinado
ponto e que este é o motivo do alarme de erro de acompanhamento em avanços superiores a 5m/
min. Para este exemplo usaremos os dois canais de medição. Em um deles mediremos o torque
exigido no eixo e em outro mediremos o erro de acompanhamento.
Preencha o campo CONDITION com a condição de início da medição. Veja que com o cursor
neste campo, uma janela pequena a direita da tela mostra as opções:
As opções 1 e 2 exigem a definição de um sinal que fará o trigger para start da medição. Este
recurso é interessante quando se quer condicionar o início da medição a ativação de um sinal
qualquer. No nosso exemplo vamos usar a função START (0).
Preencha o campo SAMPLING TIME. Este campo define quanto tempo durará a medição em
milisegundos. Coloque o máximo de 32.000 (32 segundos).
O campo trigger não está acessível uma vez que no campo "CONDITION" não selecionamos a
opção "TRIGGER".
Os campos citados até aqui valem para os dois canais. Os próximos campos permitem diferenciar
os valores para cada CANAL. No nosso exemplo vamos utilizar o canal 1 (CH1) para medir o
torque e o canal 2 (CH2) para medir erro de acompanhamento.
No campo DATA Nº vamos colocar as opções definidas na janela da direita da tela. Esta janela
mostra todas as opções possíveis de variáveis que podem ser medidas. Procurando na lista desta
janela encontraremos as opções 2n para torque e 0n para erro de posição, onde n corresponde ao
número do eixo. Em geral, para o eixo X n = 1, para Y n = 2, para Z n = 3, para eixo árvore n = 4.
Esta definição pode mudar para centros de usinagem ou centros de torneamento.
No nosso caso, portanto, sendo o eixo X representado por n = 1 preencheremos o campo DATA Nº
do canal 1 com o valor 21 e do canal 2 com o valor 01.
O campo UNIT é setado automaticamente pelo CNC e não precisa ser alterado.
O campo SIGNAL será abordado futuramente. No nosso exemplo o campo não está disponível.
Após preencher os campos ative a função START disponível em softkey. Ao pressionar a softkey
START aparecerá a indicação "SAMPLING" no alto da tela indicando que CNC iniciou a leitura das
variáveis solicitadas. Veja que o CNC não traça o gráfico. Para o nosso exemplo, movimente o eixo
X ao longo do eixo com velocidade constante (JOG) passando pelo ponto onde suspeitamos existir
problema. Passe o eixo pelo local quantas vezes for possível. Ao final dos 32 segundos o CNC
interromperá a leitura e traçará o gráfico na tela, conforme figura abaixo.
O CNC indica os dois canais com duas cores distintas (verde e azul). Com o gráfico traçado na tela
o técnico pode visualizar se houve alguma variação no torque exigido do motor ou ainda no erro de
acompanhamento.
CH1 para cima e para baixo: permite mudar a linha de 0 do canal para cima e para baixo.
Este recurso pode ainda ser utilizado para visualizar o comportamento de entradas e saídas físicas
do Ladder. Para tanto o campo Data nº deve conter o valor 99. Este código define que o canal
medirá um ponto de I/O.
Neste caso o campo SIGNAL será utilizado para definir o endereço do ponto a ser medido, como
por exemplo: o endereço X100.1.
Além do teclado e vídeo, podemos utilizar outros meios para comunicação com o CNC enviando e
recebendo informações.
Esses outros meios são periféricos externos acoplados ao CNC como leitora, perfuradora,
microcomputadores, etc.
Esta comunicação de dados é feita através do terminal RS232 que é um padrão internacional de
interfaceamento para comunicação de dados.
Padronizado pela EIA (ELETRONIC INDUSTRIES ASSOCIATION), a RS232 nada mais é que uma
padronização de níveis de tensão e impedância para transmissão e recepção de dados e a
pinagem a ser usada.
V
+1
Níve l Lógico
0
-5
Níve l Lógico
PINOS
1 - CHASSIS (referência de potencial)
2 - DADOS OUT (transmissão)
3 - DADOS IN (recepção)
4 - RTS OUT (uso geral, idêntico ao pino 20)
5 - CTS IN (uso geral, idêntico ao pino 8)
6 - DSR IN (DCE pronto)
7 - GND 0 volt (referência do sinal de dados)
8 - DCD IN (pedido de recepção, ligação completada DTE)
20 - DTR OUT (pedido de transmissão, DTE pronto)
7.2 - Configuração:
Para que a comunicação seja bem sucedida é necessário que tanto o periférico quanto o CNC
estejam configurados da mesma forma.
Esta configuração se refere às características dos dados a serem enviados como comprimento da
palavra, paridade, taxa de transmissão (bit's p/ segundos) e outros.
Todo periférico possui uma forma de selecionar o valor destes parâmetros que devem estar iguais
aos do CNC.
- PARIDADE - PAR
- TAM. PALAVRA - 7
- CANAL DE I/O - PARÂMETRO 020 = 0
- DISPOSITIVO - PARÂMETRO 102 = 0
- BAUD RATE - PARÂMETRO 103:
- STOP BIT - PARÂMETRO 101 bit 0:
com valor
1 → 50 baud rate
2 → 100 baud rate
3 → 110 baud rate
4 → 150 baud rate
5 → 200 baud rate
6 → 300 baud rate
7 → 600 baud rate
8 → 1200 baud rate
9 → 2400 baud rate
10 → 4800 baud rate
11 → 9600 baud rate
12 → 19200 baud rate
No cabo de comunicação, os sinais de pedido e liberação para enviar ou receber dados não são
comunicados entre os terminais, sendo que os mesmos ficam habilitados continuamente.
Para que isso ocorra, é necessário interligar os pinos 4 e 5 assim como o 6 e 8 com 20, no
conector do cabo de comunicação nos dois periféricos.
2 2
3 3
4 4
5 5
7 7
Fazer fechamento
8 8 se necessário
20 20
6 6
2 2
3 3
4 4
5 5
7 7 Fazer fechamento
se necessário
8 8
20 6
6
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Em alguns casos, a queima pode ocorrer devido à falta de cuidados durante a conexão, o que
provoca curto-circuito entre os pinos.
Painel do
periférico
Ligar antes de conectar
a Tomada RS-232
Terra do
painel
MALHA (CABO
Chassis do
1 1
CNC
2 2
3 3
4 4
Painel
5 5
elétrico da
máquina
6 6
7 7
24 24
25 25
Máximo 15
8 - Zeramento de Máquina:
8.1 - Referência (MACHINE HOME):
A marca de HOME está após o batente de acionamento (dog) do micro de referência, portanto, ao
iniciar o ciclo de HOME, posicionar os eixos à frente dos dog's.
8.3 - Folga:
Ao identificar a folga mecânica de um eixo de coordenada, recomenda-se que o valor máximo para
correção em parâmetro seja de 4 (quatro) centésimos, acima desse valor deve haver intervenção
mecânica. Máquinas que utilizam guias lineares, esse valor é menor.
8.4 - Parâmetros:
A ativação de algum parâmetro que envolva medidas monitoradas pelo encoder, devem respeitar a
tolerância máxima especificada neste caso 0,04 mm.
P os. limite
de software
Diferença da Referência
Padrão
Display (PAR 1250)
Grid Shift
Referência Padrão
MARCA REAL
PSEUDO MARCA
9 - Acionamentos:
A necessidade do controle da velocidade de avanço nos tornos a comando numérico levou os
fabricantes dessas máquinas a procurarem um motor que pudesse ter sua velocidade controlada
linear e precisamente. Por razões técnicas e econômicas, o motor determinado para esse fim foi o
motor CC, que quando devidamente interligado a um CNC, proporcionaria uma velocidade
específica para cada trabalho específico, otimizando o processo de usinagem, isso, até a 1ª
metade da década de 80.
9.1 - Configuração:
P
Entrada AC p/ N
aliment do
controle de
potência
P SM SP M SVM SVM
1φ
Disjuntor 2
200R,
200S, P E
UL VL WL PE UL VL WL PE
L1 L2 L3 PE U V W PE UM VM WM PE UM VM WM PE
T ransformad
or de Disjuntor Contato
1 r
(380VAC) 200VAC
(415VAC) 220VAC
Motor do
(460VAC) 230VAC Reator AC
Spindle
Ventilado Servomotore
r do s
Supressor de Básico
descargas Opcional
atmosféricas Unidades preparadas pelo fabricante da máquina.
O módulo da fonte, alimenta tanto os servos amplificadores assim como o acionamento principal,
convertendo o trifásico de entrada num único BUS DC de alimentação para os acionamentos.
A fonte utilizada é do sistema regenerativo, transferindo para rede de alimentação a energia de
retorno durante desaceleração de qualquer um dos motores envolvidos. Com isso não há
necessidade de utilização de resistência de queima de energia regenerativa.
A fonte, também, é provida de um sistema de proteção e detecção de erro de função que são
sinalizados em display que se encontram na parte frontal do módulo.
ST AT US
P IL
ALM
Off
O led aceso é o indicado
em preto.
4 Estado de Alarme.
P IL
O PSM não está operacional.
ALM
Alarme código 01 ou
acima é indicado.
CX3 -
Relê de
comando
Verifique se o
contato está
fechado ou
aberto.
CX3 -
10
(*1) Não toque nos componentes do módulo ou cabos conectados
11 enquanto este Led estiver aceso. Há risco de choque elétrico.
12 (*2) Funções detalhadas da pinagem de verificação:
13
IR: forma de onda da fase R da corrente de entrada
IS: forma de onda da fase S da corrente de entrada
+24V: fonte de +24V
1 +5V: fonte de +5V
0V: 0V.
A diferença é que o campo fixo encontra-se no rotor (parte girante do motor) e a excitação
encontra-se no estator (parte fixa do motor), caracterizando um motor síncrono.
Desse modo, para obter-se o movimento do rotor, necessitamos gerar um campo magnético
girante no estator, que é feito através de um controlador eletrônico que fornece uma corrente de
freqüência 0 até a máxima rotação do motor, ou seja:
120 xF
RPM =
NP
onde:
RPM - rotação por minuto
120 - constante
F - freqüência
NP - número de pólos
9.5.2 - Composição:
Um motor brushless, basicamente, é composto por um rotor com ímãs permanentes compostos
de terras raras (tipo samário-cobalto) de grande concentração magnética, um estator enrolado em
múltiplos pólos, um termistor colocado entre os enrolamentos do estator e um encoder (incremental
e absoluto) para sensorar a posição angular do rotor.
O campo magnético produzido pelos enrolamentos do estator deve estar sempre alinhado ao
campo magnético produzido pelos ímãs, realizando assim, o máximo de torque por corrente do
estator.
Para assegurar esta interação entre os campos, o controlador eletrônico (CNC - módulo de eixo)
recebe a informação relativa à posição do rotor fornecida pelo sensor angular de posição e
transforma essa informação em um sinal de corrente trifásica balanceada para o estator, que é
amplificada pelo SERVO AMPLIFICADOR.
As suas características dinâmicas correspondem, dessa forma, às de um servomotor de
corrente contínua, com grandes vantagens.
A régua óptica é usada em casos onde é exigida da máquina uma grande precisão de
posicionamento dos eixos. Sabemos que quando os eixos estão se movendo, ocorrem
aquecimentos nas partes mecânicas da máquina, e com este aquecimento, temos a dilatação
térmica dos materiais. No caso dos fusos de esferas, o aquecimento do material causa
crescimento axial do fuso, o que acaba gerando variação de medida na peça que está sendo
usinada na máquina. Para diminuir o efeito da dilatação térmica do fuso de esferas, é oferecida
como opcional na linha Discovery a régua óptica, a qual mede a posição linear do fuso, diferente
do encoder, que mede a posição angular do servomotor.
Segue na figura abaixo, um esquema ilustrativo, onde temos um servomotor com encoder
rotacional e uma régua óptica fixada próxima ao fuso de esferas, a qual irá fazer as medições
lineares de posicionamento.
Figura extraída
do manual da
Heindenhain
Na figura abaixo, é possível verificar a variação local de temperatura de um fuso de esferas após
seis horas de movimentos contínuos de reversão à 24 m/min entre dois pontos de 150mm.
Figura extraída
do manual da
Heindenhain
A régua óptica utilizada na Linha Discovery é fornecida pela Heindenhain. Esta régua é do tipo
codificada e incremental, ou seja, ela possui marcas incrementais de posicionamento linear e
também marcas para referência do eixo.
1931 1 2 3 1931 1 2 3
1936 0 1 2 1936 0 1 2
2000#0 0 2000#0 0
2018#0 1 1 1 2018#0 1 1 1
2023 8192 2023 8192
2024 8842 2024 8842
2066 -10 2066 -30
2084 1 2084 5
2085 1 2085 1
2185 1 2185 1
2179 1 2179 1
O amplificador é alimentado por um conversor de corrente contínua fixa (Módulo da fonte PSM) e
transfere energia variável para o motor.
O controle de corrente é acionado pelo próprio motor. As suas características dinâmicas
correspondem às de um acionamento de corrente contínua (CC) alimentado por um conversor CA/
CC.
O circuito inversor do sistema AC alimenta o enrolamento trifásico do estator em sucessão cíclica
de modo que, em vez de um campo continuamente em rotação, estabelecem-se 6 ou mais partes
do fluxo magnético do estator (quantidade de pólos). O sincronismo dos pulsos para avanço e a
comutação de corrente no estator são obtidos pelo transdutor de posição do rotor, em função da
posição instantânea do mesmo, e o eixo do fluxo de excitação.
O módulo de EIXOS (AXIS CONTROL) no SLOT da CPU, contêm tecnologia LSI que recebendo
as informações de correntes do Amplificador (feedback) e sinais do encoder (absoluto e
incremental) gera pulsos PWM que são transformados em corrente trifásica balanceada para o
estator.
Se nenhuma tela de servo aparece, entre com o seguinte parâmetro, como indicado, e desligue o
CNC e ligue-o novamente.
b7 b6 b5 b4 b3 b2 b1 b0
3111 SVS
SVS (b0)=1 (para exibir a tela do servo).
9.11 - Manutenção:
ST AT US
4 Estado de alarme.
Veja Seção 3.2 da Parte II.
10 - Spindle Control:
10.1 – Configurações:
CNC
Display STATUS
Nº On
Off Descrição
O led aceso é o
indicado em preto.
1 O LED PIL (indicador POWER ON) está apagado.
P IL O controle da fonte de alimentação não foi ligado.
ALM O circuito da fonte de alimentação está com defeito.
ERR
piscand
5 Carregamento do parâmetro completado.
P IL
O motor não está alimentado com energia.
ALM
ERR
7 Condição de alarme.
P IL
ALM
O SPM não está operando.
ERR
alarme código 01 ou
acima é indicado
8 Condição de erro.
P IL
ALM
Setting de parâmetro incorreto ou seqüência imprópria.
ERR Consultar o manual de parâmetros.
códigos de erro 01 ou
acima é indicado
Depois do CNC ser inicializado, se o display STATUS continuar piscando com “− −”, verificar
conforme a tabela abaixo:
Método de Exibição:
1-Confirme os parâmetros
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #01
3111 SPS
2- Tecle SYSTEM .
3- Tecle a softkey .
5- As telas seguintes estão disponíveis e elas podem ser selecionadas via softkey.
[SP.SET]: tela de setting do spindle (spindle setting screen).
[SP.TUN]: tela de tunning do spindle (spindle tunning screen).
[SP.MON]: tela do monitoramento do spindle (spindle monitor screen).
Modo de Operação:
1- controle de velocidade (modo manual)
2- orientação do spindle
3- controle de sincronização
4- macho rígido (tapping)
5- controle de contorno do spindle (controle do eixo C)
6- (sem tela)
Indica ao comando se o eixo árvore atingiu a velocidade programada e qual o valor real dessa
rotação, utilizando-o também para o cálculo da velocidade de avanço dos eixos, quando da
utilização da velocidade programada em mm/rot ou durante a usinagem com velocidade de corte
constante.
Quanto à posição angular, é utilizada na usinagem de roscas, sincronizando a(s) entrada(s) ou no
modo orientado (M19) para amarração de posição num ponto específico.
1 – Inserir valor “0” no parâmetro 4031 (Ajuste da Parada Orientada do Eixo Árvore);
2 – Alterar o parâmetro 3117.1=1 para habilitar o diagnóstico 445 (indica a posição angular do eixo
árvore);
3 – Desligar e religar a máquina;
4 – Em modo MDI, comandar M19. Após parada do eixo árvore, o diagnóstico 445 estará com
valor igual a 0;
5 – Pressionar Reset para cancelar o comando M19;
6 – Posicionar o eixo "Z" na posição "0" absoluto.
7 - Soltar o freio do motor (1) do ATC movendo a trava (2) no sentido horário (Foto 1).
8 - Girar com uma chave sextavada M12 (manualmente) o parafuso que fica na parte
superior do motor do ATC no sentido anti-horário (Foto 5) até que o braço do trocador
chegue na posição de descarga de ferramenta (Foto 6)
FOTO 6
FOTO 5
FOTO 7
FOTO 8
13 - Com a posição angular ajustada, movimentar o eixo "Z" via manivela (x1) até que a
chaveta do eixo árvore se encaixe completamente no mandril, certificando-se que o braço
do ATC não seja forçado para baixo. (Foto 9)
FOTO 9
OBS.: A posição 0 graus do eixo árvore é tomada sempre quando da primeira leitura do
pulso de referência do encoder do Eixo Árvore, considerando o deslocamento angular
especificado em parâmetro do CNC (PAR 4031) .
-Pressionar <WRITE>;
-Pressionar <PARAM>;
-Pressionar <EXEC>;
-Pressionar <READ>;
-Digitar o nº do Arquivo de Parâmetros de Ladder e pressionar [INPUT];
-Pressionar <EXEC>, neste momento irá ficar piscando EXECUTING;
-Após término da transmissão, desligar e religar a máquina.
8 - CARREGAR PROGRAMAS:
-Selecionar o MODO EDIT;
-Pressionar [PROG];
-Pressionar <+>;
-Pressionar <CARD>;
Mostrará o conteúdo do PCMCIA
-Pressionar <OPRT>;
-Pressionar <F-READ>;
-Digitar o número do programa à ser carregado;
-Pressionar <F-SET> ou <DEF-F>;
-Pressionar <EXEC>;
WINPCIN MÁQUINA
Baudrate = 9600 Parâmetro 20 = 1
parity= even 111.3 = 0 ISO
stopbit= 2 111.0 = 1 2 stopbits
databits= 7 112 = 0 RS 232
timeout= 0 113 = 11 9600
ENDWM30 = OFF
XON/XOFF
6 - SALVANDO PROGRAMAS:
-Selecionar o modo EDIT;
-Pressionar [PROG];
-Pressionar [DIR];
-Digitar o número do programa há ser salvo, exemplo O01 ou O-9999 = todos programas.
-Preparar o micro para receber;
-Pressionar <+>;
-Pressionar <PUNCH> ou <TRANS>;
-Pressionar <EXEC>;
* Assim que iniciar a transmissão irá ficar piscando OUTPUT (ou TRANSM) no canto inferior direito
do vídeo.
7 - SALVANDO CORRETORES:
-Selecionar o modo EDIT;
-Pressionar [OFFSET SETTING];
-Pressionar <OFFSET>;
-Pressionar <OPRT>;
-Pressionar <+>;
-Pressionar <PUNCH> ou <TRANS>;
11.3 - Procedimento para Carregar Dados na Máquina via RS232 - Utilizando o Micro com o
software WINPCIN:
20 = 1 porta COM 1
111.3 = 0 ISO
111.0 = 1 2 Stop bits
112 = 0 RS 232
113 = 11 9600
-Pressionar <+>;
-Pressionar <READ>;
-Pressionar <EXEC>;
* Ficará piscando LSK no canto inferior direito do vídeo;
-Preparar o micro para transmissão
* Quando começar a receber os parâmetros irá ficar piscando INPUT no lugar de LSK até terminar
a recepção;
-Desligar e religar a máquina;
-Pressionar [SYSTEM];
-Pressionar <PMC>;
-Pressionar <PMCPRM>;
-Levar o CURSOR até K17 bit 1;
-Pressionar [SYSTEM];
-Pressionar <PMC>;
-Pressionar <I/O>;
-Pressionar <F-ROM>;
-Pressionar <EXEC>;
* Ficará piscando EXECUTING até acabar de carregar o ladder na FLASH ROM.
-Desligar e religar a máquina.
5 - CARREGANDO CORRETORES:
-Selecionar o modo EDIT;
-Pressionar [OFFSET SETTING];
-Pressionar <OFFSET>;
-Pressionar <OPRT>;
-Pressionar <+>;
-Pressionar <READ> ou <RECEB>;
-Pressionar <EXEC>;
* Ficará piscando LSK no canto inferior direito do vídeo;
-Preparar o micro para transmissão;
*Quando começar a receber o arquivo irá mostrar INPUT no lugar de LSK até terminar a recepção.
6 - CARREGANDO PROGRAMAS:
-Selecionar o modo EDIT;
-Selecionar [PROG];
-Selecionar <DIR>;
-Selecionar <OPRT>;
-Selecionar <+>;
-Selecionar <READ> ou <RECEB>;
-Pressionar <EXEC>;
- Enviar o programa desejado O....... ou O-9999 (arquivo com todos os programas).
Capacidade:
Magazine para 30 Ferramentas
(Cone ISO 40)
2 Frenagem Eletrônica
1
3 Sensor de contagem de
Posicionamento (X4.0),(X5.5)
4 Came de contagem de
Posicionamento
3 4
6 Ajuste de amortecimento
6
7 Ajuste de velocidade
8
8 Micro de Copo Avançado (X5.7)
12.5 - Braço
A) Seqüência de funcionamento:
• Após avanço do copo, o braço do ATC é acionado pelo motor, o freio mecânico
é liberado e inicia o giro do ATC. Possíveis sobrecargas são monitoradas através do relé térmico
acoplado ao contator;
• Ao chegar na posição de troca, o motor pára e o freio mecânico é acionado;
• Sensor de confirmação para pegar ferramenta (X4.3) é acionado;
• Cilindro pneumático extrai a ferramenta (Y2.0) e extração é confirmada (X7.7);
• Motor é acionado e freio mecânico liberado;
• Após descida, giro e subida do braço, o motor pára e o freio mecânico é acionado;
• O cilindro pneumático prende a ferramenta e o sinal é confirmado (X7.6);
• Motor é acionado e freio mecânico liberado;
• O braço encontra sinal de origem (X4.2), o motor pára, freio mecânico é acionado e a troca
está concluída.
2 Dreno
4 Sensor de origem
4
5 Sensor de trava/destrava ferramenta
5
6 6 Sensor de parada do motor
7 Parafusos de ajuste
7 7
Distância entre o sensor
e o came - ajustar entre:
0,3~0,5mm
8 1º Came
9 2º Came
10 Escala de referencia
11
12 10
11 Marcas de origem.
1- Destrave o freio e gire o motor manualmente no sentido anti-horário até que o braço pare
na posição de referência;
2- Gire mais 1 ½ volta para centralizar as marcas de origem em relação a escala de referência
(existem 3 voltas de giro do motor com o braço no ponto de referência);
Ajuste Fino dos Sensores e Cames de Posicionamento / Ajuste das marcas de origem
1- O ajuste fino deve ser executado no momento de subida do braço para colocar a ferramenta
(dado pelo mecanismo do redutor) e travamento da ferramenta (dado pelo sensor);
1- Conforme carta de tempo existe uma diferença de tempo entre a queda do sinal
de parada do motor e a queda do sinal de trava/destrava ferramenta (1º e 2º came
respectivamente).
2- Ajuste a função PMC TRACE para monitorar os sinais dos sensores de parada do motor
e trava/destrava ferramenta.
3- Execute trocas de ferramenta em vazio e ajuste o 1º came para que a diferença entre
as quedas dos sinais dos sensores seja igual a carta de tempo.
1 Porcas de ajuste.
A concentricidade entre o braço e o Copo é verificado pelo dispositivo (*) constituído de 3 peças,
conforme figura abaixo. A concentricidade entre o braço e o eixo árvore é executado pelo mesmo
dispositivo com o mesmo conceito.
1 Pino de Alinhamento
2 Bucha da Garra
3 Bucha Cônica
3 2 1
O alinhamento do conjunto ATC com a máquina é checado verificando o paralelismo entre o eixo
do braço e o eixo Z, como mostra figura abaixo. A tolerância máxima é de 0,1mm no eixo X e no
eixo Y.
Caso não esteja alinhado em relação ao cabeçote efetuar o ajuste através dos parafusos que
fixação do trocador na estrutura da máquina.(Alinhamento no sentido do eixo Y)
2
2
1 Parafusos de fixação
1 1 1
3 Parafusos de fixação
SYSTEM
PMC
PMCPRM
DATA
GDATA
Introdução:
Na linha D1400/1600/200 é possível trabalhar com ferramentas com diâmetro maior que 127 mm,
ou seja, Big Tool. A única particularidade é que é possível programar Big Tool em apenas três
posições do magazine, ou seja, pockets 19, 21 e 23. Segue abaixo procedimento para habilitação
da função Big Tool na linha D1400/1600/2000.
Cabeçote e Sistema
de Extração de Ferramentas
13 - Cabeçote
Versões;
Cilindro Hidropneumático
Microswitch de ferramenta
Travada / Destravada
Reservatório de óleo
Porca de trava
Parafuso de Ajuste
de extração
O conjunto da extração com refrigeração pelo centro é composto por um cilindro pneumático que
avança sobre um cilindro hidráulico.
A extração é executada pelo cilindro hidráulico diretamente sobre o conjunto de molas prato, sendo
ajustada através de parafuso e contra porca. O retorno é também é pneumático.
Cilindro Pneumático
Reservatório
Hidráulico
Cilindro Hidráulico
Esquema:
Avanço Pneumático
Avanço Hidráulico
Retorno Pneumático
Conjunto Montado da
refrigeração pelo centro.
Junta rotativa
Sensor de ferramenta
Travada O ajuste do sensor de ferramenta
travada é efetuado com o cilindro em
repouso:
Sensor de ferramenta
Travada
Calço
13.6 - Cartucho
Conjunto de
Molas Prato
Pinça
5. Apoiar dois calços de madeira com espessura de aproximadamente 120 mm em cima da mesa
para sustentar o cabeçote;
6. Movimentar o eixo “Z” até apoiar o cartucho sobre os calços de madeira;
7. Remover os dois últimos parafusos e mover o eixo “Z” até uma altura possível de retirar o
cartucho;
Obs: Ao retirar o cartucho do cabeçote deve-se ter especial atenção em que posição se encontra a
descrição do cartucho e montar o novo cartucho na mesma posição do que foi retirado, para que o
sistema de refrigeração não apresente problemas.
Descrição do
Cartucho
Refrigeração passando
através dos rolamentos
do Eixo Árvore
O ajuste da unidade de
arrefecimento deve ser realizado
com valor de 2.0 que fará com que
a unidade ligue com 2°C acima da
temperatura ambiente.
Para realizar o ajuste de zeramento dos eixos são utilizadas marcas de refência para cada eixo,
essas marcas estão localizadas na mesa e coluna.
Atenção: caso haja perca ou danificação das marcas de referência, utilizar o procedimento a
seguir para restabelecer a posição de referência dos eixo.
MODELO CURSO EM Z
ROMI D1400 mm 900
ROMI D1600 mm 900
ROMI D2000 mm 900
Conforme figura 1, utilizaremos uma haste padrão de 210 mm, ou seja, 690 mm abaixo da
coordenada “0” do eixo Z. Após identificar e consertar a causa que gerou a perda do zeramento,
será necessário refazer o ajuste conforme descrito na seqüência abaixo:
Procedimento:
em “1”;
6. Colocar uma haste padrão de 210 mm de altura
sobre
a mesa;
7. Comandar movimento do eixo Z via MPG até
tocar o
haste padrão;
8. Colocar na página de POS e digitar o valor Z -690 (que corresponde ao valor: 210 mm da haste -
900 mm que é a distância entre a superfície da mesa e a coordenada “0” do eixo Z);
9. Pressionar a soft key [PRESET] para carregar este valor no eixo Z (Coordenada Relativa);
10. Verificando a posição Relativa do eixo, mover o eixo Z até a posição "0";
11. Pressionar a tecla <System>;
12. Pressionar a soft key [Param];
13. Digitar 1815, em seguida pressionar a soft key [NSRH] (nº de pesquisa). Irá para a página de
parâmetros (ver figura 2);
14. Alterar o valor do parâmetro 1815 bit 4 (APZ) do eixo “Z” para “0” e em seguida retornar para
“1”;
A distância máxima entre a posição considerada como coordenada “0” do eixo X e a linha de
centro do eixo árvore é de:
MODELO CURSO EM X
ROMI D1400 mm 1400
ROMI D1600 mm 1600
ROMI D2000 mm 2000
ou seja, quando a mesa estiver posicionada no centro do curso X, a coordenada X deverá ser
de +695000 para a ROMI D1400 , +795000 para ROMI D1600 e +995000 para D2000. Caso
os valores das coordenadas encontrados sejam diferentes dos valores mencionados, realize
o procedimento abaixo.
Conforme figura 3, utilizaremos uma haste para zeramento e um mandril com uma ferramenta de
guia.
Procedimento:
1. Certificar que o conteúdo do parâmetro 1850 (X) = zero
2. Pressionar a tecla <offset setting>;
3. Pressionar a soft key [defin];
4. Colocar o parâmetro “escritura de parâmetro” em “1”;
5. Posicionar a haste para zeramento no rasgo T central da mesa e fixar o mandril com a
ferramenta de guia no cabeçote, conforme figura 3.
6. Comandar os eixos X e Z via MPG até que a ponta da ferramenta e a marcação de zeramento
da haste (centro da mesa) estejam coincidentes, conforme figura 3;
7. Colocar na página de POS e digitar o valor X de +695000 para a ROMI D1400 , +795000
para ROMI D1600 e +995000 para D2000. (que corresponde a posição entre a linha de
centro da mesa com a linha de centro do árvore);
8. Pressionar a soft key [PRESET] para carregar este valor no eixo X (Coordenada Relativa);
9. Verificando a posição Relativa do eixo, mover o eixo X até a posição "0";
10. Pressionar a tecla <System>;
11. Pressionar a soft key [Param];
12. Digitar 1815, em seguida pressionar a soft key [NSRH] (nº de pesquisa). Irá para a página de
parâmetros (ver figura 4);
13. Alterar o valor do parâmetro 1815 bit 4 (APZ) do eixo “X” para “0” e em seguida retornar para
“1”;
A distância máxima entre a posição considerada como coordenada “0” do eixo Y e a linha de
centro do eixo árvore é de:
MODELO CURSO EM Y
ROMI D1400 mm 900
ROMI D1600 mm 900
ROMI D2000 mm 900
ou seja, quando a mesa estiver posicionada no centro do curso Y, a coordenada Y deverá ser
de -445000 para D1400, D1600 e D2000. Caso os valores das coordenadas encontrados
sejam diferentes dos valores mencionados, realize o procedimento abaixo.
Conforme figura 5, utilizaremos uma haste para zeramento e um mandril com uma ferramenta de
guia.
Procedimento:
MODELO CURSO EM Z
ROMI D1400 mm 900
ROMI D1600 mm 900
ROMI D2000 mm 900
Conforme figura 2, utilizaremos uma haste padrão de 210 mm, ou seja, 690 mm abaixo da
coordenada “0” do eixo Z.
Procedimento:
8. Para conferir o ajuste, repetir o procedimento do ítem 2 até o ítem 3. A coordenada máquina
indicada para o eixo Z deverá ser = - 690000 mm Figura 2
A distância máxima entre a posição considerada como coordenada “0” do eixo X e a linha de
centro do eixo árvore é de:
MODELO CURSO EM X
ROMI D1400 mm 1400
ROMI D1600 mm 1600
ROMI D2000 mm 2000
ou seja, quando a mesa estiver posicionada no centro do curso X, a coordenada X deverá ser
de +695000 para a ROMI D1400 , +795000 para ROMI D1600 e +995000 para D2000. Caso
os valores das coordenadas encontrados sejam diferentes dos valores mencionados, realize
o procedimento abaixo.
Conforme figura 3, utilizaremos uma haste para zeramento e um mandril com uma ferramenta de
guia.
Procedimento:
A distância máxima entre a posição considerada como coordenada “0” do eixo Y e a linha de
centro do eixo árvore é de:
MODELO CURSO EM Y
ROMI D1400 mm 900
ROMI D1600 mm 900
ROMI D2000 mm 900
ou seja, quando a mesa estiver posicionada no centro do curso Y, a coordenada Y deverá ser
de -445000 para D1400, D1600 e D2000. Caso os valores das coordenadas encontrados
sejam diferentes dos valores mencionados, realize o procedimento abaixo.
Conforme figura 5, utilizaremos uma haste para zeramento e um mandril com uma ferramenta de
guia.
Procedimento:
Estrutura Mecânica e
Componentes
15 - Estrutura Mecânica
Estrutura
Romi D 1400
Romi D 1600
Mesas
Dimensionadas para suportar altas cargas com excelente
estabilidade.
Mesas superior e inferior apoiadas em guias lineares, garantindo
altas velocidades, excelente precisão de movimento e
posicionamento dos eixos.
Estrutura
Romi D 2000
Sapatas
Guias Lineares
Os Fusos de esferas com passo 10mm (D1400, D1600 e D200 eixos Y e Z ) e 12mm (eixo X
D2000) são montados com rolamentos de contato angular nas 2 extremidades. O mancal é
apoiado sob calços retificados que determinam o alinhamento.
Mancal Traseiro
Mancais Traseiros
Linha Eixos Torque
D1400 Eixo Z e Y 58 N
D1600 Eixo Z e Y 58 N
D2000 Eixo Z e Y 58 N
D1400, 1600, 2000 Eixo X 77N
Montagem Tandem
Mancais Dianteiros
Linha Eixos Torque
D1400 Eixo X, Y e Z 98N
D1600 Eixo X, Y e Z 98N
D2000 Eixo X, Y e Z 98N
16 - GEOMETRIA
Nota: Antes de verificar a retitude entre a superfície da mesa e o movimento dos eixos X e Y,
assegurar que a máquina esteja devidamente nivelada.
16.4 - Para verificar a ortogonalidade entre a linha de centro do eixo árvore e a superfície da
mesa (plano “Y” e”Z”)
MANUTENÇÃO DOS
SISTEMAS DE
LUBRIFICAÇÃO,
PNEUMÁTICO
A linha D1400, D1600 e D2000 possuem duas unidades de lubrificação das guias, sendo uma para
os eixos X e Y e outra para o eixo Z.
Motor
Filtros
Filtros de linha
18 – Sistema Pneumático
Lubrificador Pressostato
Filtro
Regulador
Manômetro
Conjunto de Válvulas
Ar no Labirinto
Recua Copo
Avança Copo
Ar de usinagem
Abre a pinça
Limpeza do cone