Monografia - Maristela (NUT) OK
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UniAGES
Centro Universitário
Bacharelado em Nutrição
Paripiranga
2021
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Paripiranga
2021
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BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
sempre torceram por mim e, mesmo longe, sempre me lembram que, para estar junto,
basta estar dentro do coração em especial, a todas as colegas que tive a sorte de
encontrar no decorrer do curso que de alguma forma me ajudaram a acreditar em
mim.
Ao meu colega e grande amigo, Mário, que me acompanhou e me auxiliou
durante todos esses anos de estudo e aprendizado, por sempre me disponibilizar sua
mão amiga.
A todo os professores, pelos ensinamentos ao longo desses anos. Em especial,
ao meu orientador, Prof. Igor Brandão, pela paciência, sempre disponível a tirar todas
as minhas dúvidas, pela dedicação, pelo incentivo e pela sabedoria que muito nos
auxiliou para conclusão deste trabalho.
Hoje, vivo um momento único, para o qual foram necessários muita
determinação e bastante esforço, perseverança, paciência para atingir meus objetivos
e chegar até aqui. Por esse motivo, tenho uma enorme e infinita gratidão a todas as
pessoas, mesmo as não citadas, que ajudaram a concretizar esse sonho, colaborando
de alguma maneira.
A todos o meu muito obrigada!
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RESUMO
ABSTRACT
Objective: To understand the types of food additives, their impacts and the risks that
excessive consumption can cause throughout life. Method: It was done a search about
the topic with the following descriptors: consumption of food additives and impacts on
health, food additives, food colors, processed foods, nutrition and food additives, risks
of processed foods, limited only to the language Portuguese, to the texts in full and to
themes compatible with the researched in this work, with time limiters in the period of
publication from 2001 to 2021 and having as databases SciELO, LILACS and Google
Scholar platforms. Results: It was found that the use of food additives is directly linked
to chronic diseases and several other complications. Its unregulated consumption can
cause several pathologies, such as cancer. Conclusions: It is concluded that the use
of these additives should be regulated by more effective laws, and it is necessary to
have more supervision within the companies that use them and greater control
regarding to the release of their use. Although the additives are used in doses
authorized by the Ministry of Health and regulatory bodies, more tests must be done
to determine the actual response of these substances intended for use in food. The
use of additives has an important industrial role, but, given industrial technology, its
role is underestimated.
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 12
2 METODOLOGIA 14
3 DESENVOLVIMENTO 15
3.1 Histórico da Alimentação no Brasil 15
3.2 Aditivos Alimentares: legislação 18
3.3 Classificação dos Aditivos Alimentares 25
3.3.1 Tipos de aditivos adicionados em alimentos pela indústria 25
3.3.1.1 Corantes 26
3.3.1.2 Conservantes 27
3.3.1.3 Antioxidantes 27
3.3.1.4 Emulsificantes 28
3.3.1.5 Realçadores de sabor/Intensificadores de sabor 28
3.3.1.6 Estabilizantes 29
3.3.1.7 Espessantes 30
3.3.1.8 Acidulantes 30
3.3.1.9 Aromatizantes 31
3.3.1.10 Adoçantes artificiais (Edulcorantes) 32
3.3.1.11 Antiespumantes 32
3.4 Classificação quanto aos Alimentos que Recebem Aditivos Alimentares 32
3.5 Aditivos Alimentares e Impactos na Saúde 36
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 44
5 CONCLUSÃO 53
REFERÊNCIAS 54
12
1 INTRODUÇÃO
etapas de processamento. Vale destacar que ainda podem ser de origem animal,
química ou sintética (BRASIL, 1997).
Os aditivos alimentares são classificados em agente de massa, antiespumante,
antiumectante, antioxidante, corante, conservador, edulcorante, espessantes,
geleificante, estabilizante, aromatizante, umectante, regulador de acidez, acidulante,
emulsificante, melhorador de farinha, realçador de sabor, fermento químico,
glaceante, agente de firmeza, sequestrante, estabilizante de cor, espumante, e
possuem diferentes funções (BRASIL, 1997).
A utilização indevida de aditivos alimentares, tanto por aplicações de teores
excessivos como pela inclusão de um aditivo não declarado, pode compreender riscos
para a saúde (ROMEIRO, DELGADO, 2012). Atualmente, o que mais se encontra nas
prateleiras dos supermercados são alimentos com componentes que, cientificamente,
já foram comprovados que seu consumo é altamente prejudicial à saúde, como, por
exemplo, produtos ricos em gorduras insaturadas, que, após o consumo, podem se
transformar em gordura trans e que o corpo não consegue digerir.
Alimentos industrializados, hoje, se encontram na mesa de uma parcela
significativa da população não só brasileira, mas mundial. Nunca se viram tantas
doenças crônicas como nos dias atuais, e a má alimentação aliada à falta de
atividades físicas têm sido um dos fatores chave para que isso venha ocorrer. Outro
ponto, como já mencionado, se refere aos aditivos alimentares nos alimentos comuns
na mesa do café da manhã, por exemplo. Diversos estudos apresentam reações
adversas aos aditivos, quer seja aguda ou crônica, tais como déficit de atenção,
hipersensibilidade alimentar, câncer e hiperatividade (TELES; POLÔNIO, 2016).
Tendo em vista todos os fatores já listados anteriormente, faz-se necessário,
através de uma pesquisa minuciosa, buscar dentro da literatura respaldo para as
questões referentes ao uso desenfreado de aditivos alimentares e os potenciais riscos
que eles podem causar a curto e longo prazo. Desta maneira, o trabalho tem com
objetivo geral de analisar os impactos causados pelos aditivos alimentares e possíveis
efeitos sobre a saúde, utilizando como caminho para se chegar a esse objetivo o
objetivo especifico que tem como foco compreender quais são os tipos de aditivos
alimentares, seus impactos e os riscos que o consumo exagerado pode causar ao
longo da vida.
14
2 METODOLOGIA
3 DESENVOLVIMENTO
sustentadas pelas tradições, crenças e tabus que passam de geração para geração
(POLÔNIO; PERES, 2009).
A comida industrializada trouxe praticidade e comodidade para os
consumidores. As guerras mundiais foram grandes responsáveis pela expansão de
mercado desses produtos. As mulheres, que eram acostumadas a fazer comida de
alimentos naturais, foram colocadas em uma situação em que teriam que abdicar de
seus postos de donas de casa para conseguirem garantir a sobrevivência delas e das
próprias famílias (PROBST, 2005).
Por fim, buscar uma vida mais saudável é o primeiro passo para diminuir o
consumo de alimentos industrializados. Alimentos saudáveis e naturais sempre
devem vir em primeiro lugar em nossa alimentação, isto porque nosso organismo
acaba aproveitando tudo, dando a cada nutriente, vitamina, sais minerais ingeridos o
destino final em todo o completo que é o corpo humano, diferentemente de produtos
industrializados.
outubro de 1997, do Ministério da Saúde, da qual surge uma das definições mais
conhecidas referentes a aditivo e em que estão descritas todas as informações de
regulamentação dentro das indústrias, entretanto, ao longo do tempo, foram
necessários ajustes, visto que a demanda por mais aditivos vem crescendo.
Entretanto, as regras, a todo instante, são alteradas e aprimoradas, quando
necessário, com acréscimo, proibições e, até mesmo, alteração na dosagem e nos
alimentos em que seu uso é permitido, tudo isso para que o produto final tenha a
quantidade exata com o intuito de diminuir o dano à saúde. A partir de estudos
científicos, é que tais mudanças podem ser possíveis e vão conduzindo a mudança
de conduta quanto ao uso e à aplicabilidade dos aditivos (BRASIL, 2017, apud
COPPETI, 2019).
Os aditivos alimentares têm grande utilidade na indústria alimentar, estando a
sua aplicação em gêneros alimentícios devidamente regulamentados por legislação
própria, tanto em Portugal, como em todos os países da União Europeia. Entretanto,
é importante salientar que a utilização indevida dos aditivos alimentares, tanto por
aplicações de teores excessivos, como pela inclusão de um aditivo não declarado,
pode compreender riscos para a saúde (HONORATO; NASCIMENTO; PIRES, 2013).
Para ser autorizado o uso de qualquer aditivo em alimentos, estes devem
passar por análises para a averiguação de toxicidade, levando em consideração os
efeitos acumulativos, sinérgicos e de proteção, decorrente de seu uso (PEREIRA,
2013). Desse modo, a RDC nº. 64, de 16 de setembro de 2008, levando em
consideração a necessidade de uso seguro de aditivos na produção de alimentos, e
considerando o uso de aditivos no nível mais baixo em condições específicas para
atingir o efeito desejado, deve-se considerar que o uso de aditivos é limitado a
alimentos específicos. Portanto, a resolução aprovou os regulamentos técnicos sobre
a distribuição de aditivos alimentares e seus limites máximos (BRASIL, 2008).
Em 2009, foi elaborado pela extinta Gerência de Ações de Ciência e Tecnologia
de Alimentos (GACTA), da Gerência Geral de Alimentos da Anvisa, com apoio de
membros do Grupo Técnico de Aditivos Alimentares (GTFA), um guia de
procedimentos para pedidos de inclusão e extensão de uso de aditivos alimentares e
coadjuvantes de tecnologia de fabricação na legislação brasileira, o qual contém
algumas informações importantes que devem ser consideradas em relação aos
aditivos alimentares (ANVISA, 2015).
Para que os alimentos tenham mais tempo de vida útil, as indústrias buscaram
21
540/1997. Essa legislação também dispõe que o emprego do aditivo não deve resultar
em exposição que exceda o valor da sua Ingestão Diária Aceitável (IDA) (ANVISA,
2015).
O uso de aditivos não é justificável e não será permitido quando houver
evidência ou suspeita de que o mesmo é tóxico: quando interferir no valor nutricional
do alimento; quando for utilizado para encobrir deteriorações de alimentos; quando
induzir o consumidor ao erro ou engano; e quando não cumprir a legislação de aditivos
em alimentos (GAVA, 1983, apud BEZERRA, 2018). Entretanto, o objetivo da maioria
dos aditivos é para trazer uma nova experiência para o consumidor, seja referente ao
sabor, à cor ou durabilidade do mesmo, podendo ser pobres em nutrientes.
Segundo a RDC nº. 34, de 9 de março de 2001, conforme demonstra o índice
de Aditivos Intencionais, adotou-se que o limite máximo aderido de conservadores é
de 0,10% para cálcio, sais de sódio, potássio e ácido sórbico, entretanto, quando se
trata dos acidulantes, mais conhecido como ácido cítrico, deve ser usado em
quantidade razoáveis dependendo do objetivo a que se destina (BRASIL, 2001).
A indicação do emprego de ativos intencionais nos rótulos dos alimentos é
obrigatória desde 1969 pelo Decreto-Lei nº. 986. Quando presentes em alimentos
embalados, devem ser indicados, de forma legível, nos rótulos pelo nome ou código
correspondente com a especificação da classe a que pertence (BRASIL, 1969).
De acordo com Polônio e Peres (2009), é inegável sob o ponto de vista
tecnológico que os aditivos assumem papel importante na produção de alimentos em
larga escala. Porém, deve haver maior preocupação quanto aos riscos toxicológicos
provocados pela ingestão diária dessas substâncias. Não se pode deixar de lado
realmente sua importância, porém, seu consumo deve ser adequado como também
seu uso dentro da indústria.
Polônio e Peres (2009) concluem que os estudos de consumo de aditivos
alimentares deveriam servir de base para a elaboração de estratégias para a vigilância
alimentar e nutricional da população infantil, com a finalidade de reduzir o consumo
dessas substâncias e promover hábitos alimentares saudáveis. Também se coloca o
desafio de conhecer a percepção de perigo de crianças e adultos – consumidores
desses aditivos alimentares – no que tange aos riscos de ingestão continuada de
aditivos alimentares para a saúde.
A fim de se determinarem os eventuais efeitos nocivos de um aditivo alimentar
ou dos seus derivados, o aditivo deve ser submetido a ensaios e a uma avaliação de
24
Desde o início da vida humana, o homem que caçava e coletava seus alimentos
sentia a necessidade de ter uma forma de fazer com que estes durassem por mais
tempo, principalmente, para suprir as necessidades de alimento em épocas de
escassez. O uso do sal (cloreto de sódio) na conservação de alimentos foi um dos
primeiros ingredientes “adicionados” que auxiliavam na conservação de carnes e
peixes, assim como alguns temperos e ervas que eram adicionados para melhorar o
seu sabor. Estes são os primeiros indícios do uso de aditivos alimentares, usados há
séculos com o intuito de aumentar o tempo de conservação, atribuir ou realçar
algumas características próprias de alguns alimentos (AUN et al., 2011;
VASCONCELOS, 2010).
Brasil (1997) classifica os aditivos quanto ao seu tipo, isto é, os aditivos
alimentares podem ser de origem animal, química ou sintética e são divididos em
26
3.3.1.1 Corantes
3.3.1.2 Conservantes
3.3.1.3 Antioxidantes
3.3.1.4 Emulsificantes
3.3.1.6 Estabilizantes
3.3.1.7 Espessantes
3.3.1.8 Acidulantes
3.3.1.9 Aromatizantes
3.3.1.11 Antiespumantes
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção de _____ g / medida caseira
Quantidade por porção %VD (*)
Valor energético Kcal Kj
Carboidratos g
Proteínas g
Gorduras totais g
Gorduras saturadas g
Gorduras Trans g
Fibra alimentar g
Sódio mg
Outros minerais (1) mg ou mcg
Vitaminas (1) mg ou mcg
*Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.000 calorias. Seus valores
diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades
energéticas.
Quadro 1: Informações nutricionais que devem estar contidas em um rótulo de alimento.
Fonte: BRASIL (2007).
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO/FUNÇÕES
Substância que proporciona o aumento de volume
e/ou da massa dos alimentos, sem contribuir,
Agente de massa
significantemente, para o valor energético do
alimento.
Substância que previne ou reduz a formação de
Antiespumante
espuma.
Substância capaz de reduzir as características
Antiumectante
higroscópicas dos alimentos e diminuir a tendência
34
Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) controla o uso de
aditivos alimentares desde 1927 (RANGAN; BARCELOUX, 2008). Desde então, o uso
de vários aditivos já foi proibido nos Estados Unidos por causa de prováveis efeitos
nocivos à saúde causados pelos mesmos, alguns destes aditivos estão descritos no
Quadro 4 (FDA, 2011). Cabe destacar que o ciclamato, banido nos Estados Unidos
em 1968, é um edulcorante autorizado no Brasil e em diversos países.
Adotar uma alimentação saudável há muito tempo tem sido uma das
38
A alimentação que fazemos hoje em dia está a causar uma diminuição violenta
da competência imunológica, isso ocorre devido ao consumo de alimentos
transformados e adulterados com aditivos e com todos os componentes que contêm
e que causam cancro, uma vez que os hábitos alimentares atuais comprometem a
nossa saúde. De acordo com Fuhrman (2012), os alimentos dão-nos a energia e os
alicerces para o crescimento através das calorias, mas não damos atenção suficiente
aos micronutrientes não calóricos, ou seja, àqueles que não incluem vitaminas, nem
minerais, mas fitoquímicos componentes que contribuem para o fortalecimento e a
sustentação do funcionamento imunológico.
Sendo assim, a super imunidade protege-nos de tudo, mas não se trata apenas
de nos proteger na época das gripes, mas de ter uma saúde de ferro para o resto da
vida, não apenas de remediar uma situação, mas, sim, de uma mudança completa do
nosso entendimento sobre a saúde e o bem-estar. Vale ressaltar que estamos
expostos a todo tipo de riscos, e nenhuma nutrição perfeita poderá evitar no
surgimento dessas doenças microbianas e cancerígenas. Todavia, mesmo com os
avanços na medicina, não há razão para que estas doenças graves deixem de existir.
Porém, a alteração dos hábitos alimentares contribui para a deterioração do nosso
sistema imunitário, expondo-nos a centenas de doenças (CARNEIRO, 2003).
De acordo com a legislação brasileira, para aprovação de aditivos alimentares,
referências internacionalmente reconhecidas devem ser consideradas, pois o uso de
aditivos em alimentos para o consumo humano deve levar em consideração um alto
fator de segurança. Os aditivos mais comumente encontrados em alimentos são
corantes, agentes aromatizantes, conservantes, antioxidantes, adoçantes,
estabilizantes e espessantes (GAVA; SILVA; FRIAS, 2009).
De acordo com Carneiro (2003), o uso de aditivos deve ser limitado a alimentos
específicos, nas condições estabelecidas e no nível mais baixo para atingir o efeito
desejado, de modo que sua ingestão não ultrapasse o valor de ingestão diária
aceitável (IDA), que será baseado nos tipos de aditivos.
Todo alimento contém nutrientes e as quantidades de um para o outro varia por
alimento; quanto aos aditivos para alimentos, são substâncias não-nutritivas que
apresentam seus malefícios de acordo com a quantidade de consumo. A facilidade de
consumo também possibilita uma alimentação desregulada, pois está à vontade em
diversos setores alimentícios. A maior parte da população entende os riscos que corre
comendo estes alimentos, porém, a ausência de conhecimento aumenta a
43
vulnerabilidade para doenças que, normalmente, vêm avançando cada vez mais
(FUHRMAN, 2012).
Para desenvolver os ensinamentos da alimentação saudável na sociedade
atual, é preciso saber como cada aditivo reage no organismo, a fim de que possam
compreender que tipos de alimentos estão consumindo. Pois, apesar de melhorarem
a aparência, o sabor, a textura e o tempo de armazenamento de alimentos, entre os
males relacionados ao consumo em excesso de consumo, estão alergia,
hiperatividade e câncer (AUN et al., 2011; PIMENTA, 2003).
Contudo, é necessária uma educação alimentar compreendendo algo mais
complexo, mudando alguns hábitos alimentares, existindo o aprendizado do que é
saudável, mantendo aspectos do indivíduo. Mudar hábitos não é tarefa fácil, mas é
possível. É um processo de educação e deve ser encarado dessa maneira, buscando
uma boa saúde do corpo e da mente (FEITOSA et al., 2010).
A forma simples e eficaz é diminuir o consumo de alimentes com taxa muito
alta de aditivos para não permitir que eles não prejudiquem e tragam doenças
cardiovasculares, glicemia, hipertensão, entre outras. Todos os carboidratos e lipídios
que a população consome são os mais prejudiciais em excesso, no entanto, são os
mais desejados e saborosos (CONTE, 2016).
É imprescindível que os nutricionistas, junto com todos os profissionais de
saúde da UBS, orientem a população para que não ocorra insegurança alimentar, que
são situações de insegurança destacadas a partir de problemas, como fome,
obesidade e doenças associadas à má alimentação que se destacam pelo consumo
de alimentos de baixa qualidade nutricional sendo prejudicial à saúde. Sendo assim,
é de suma importância o conhecimento da realidade dos indivíduos e, a partir de
então, criar ações que possam orientá-los será uma forma de promoção de saúde e
consequente a garantia da segurança alimentar, que se destaca por oferecer ao
indivíduo o direito de uma alimentação saudável (FEITOSA et al., 2010).
44
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
e identificar na
literatura
científica os
riscos que podem
oferecer à saúde
infantil.
Conclui-se que o uso em
larga escala de aditivos
O objetivo desta
alimentares requer estudos
revisão é avaliar o
mais aprofundados. É
potencial
imprescindível que a
Journal of toxicológico,
liberação e a
ANASTACIO et Applied mutagênico e
regulamentação do uso
al. (2016) Pharmaceutical alergênico dos
destas substâncias sejam
Sciences corantes
reavaliadas, em uma
amaranto,
tentativa de minimizar a
eritrosina B e
exposição disseminada da
tartrazina.
população a estes aditivos
alimentares.
Conclui-se que a ingestão
Realizar a
de alimentos
análise da
industrializados mais
ingestão de
consumidos por crianças e
alimentos
RBONE adolescentes e o risco
industrializados
SILVA; - Revista nutricional vigente descrito
por crianças e
NASCIMENTO; Brasileira de na análise dos rótulos e
adolescentes e
CARVALHO Obesidade, nos inquéritos
sua relação com
(2019) Nutrição e epidemiológicos demonstra
patologias
Emagrecimento elevação no surgimento de
crônicas; análise
patologias crônicas, como
crítica da
hipertensão, obesidade, e
rotulagem dos
doenças cardiovasculares
alimentos e
relacionadas à ingestão
48
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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