TCC Corrigido - Banca Pronto
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Brasília
2013
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Brasília
2013
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BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________________
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Eli e Suely por estarem ao meu lado em todos os momentos. O amor de vocês,
o estímulo, o carinho e a compreensão são a alma dessa vitória.
Aos meus irmãos Eli Júnior e Élisson pelo apoio, amizade e incentivo, mesmo estando
distantes.
Às minhas queridas amigas de sala, que se tornaram parte fundamental da minha vida.
À professora e orientadora dessa pesquisa, Patrícia, por doar seu tempo, boa vontade, amizade
e contribuições para aprimorar o trabalho.
À Dóris pela paciência e dedicação em encontrar todos os prontuários utilizados neste estudo.
Muito obrigada!
14
RESUMO
ABSTRACT
Objectives: To trace the socioeconomic, health, nutritional and the lifestyle profiles of the
patients from the Hospital School of Nutrition of UniCEUB as well as the stage of their
behavioral changes.
Methods: It is a descriptive study, with quantitative and qualitative indicators. The forms of
the Hospital School of Nutrition of UniCEUB were analyzed and, applying the observation
technique, a survey about the socioeconomic, lifestyle, health, nutritional profiles and
behavioral changes indicators were made. The sample was constituted of 72 forms from
females at ages 20 and above who were attended in the second semester of 2012. The
parameters used to evaluate the indicators were the Vigitel System, the World Health
Organization, the Nourish Guide for the brazilian population and the Transtheoretical Model.
After collecting the data, a descriptive statistic analysis of the variables was made and the
possible relation between them was identified.
Results: The patients of the Hospital School present overweight and obesity profiles, an
increase of the waist circumference measurement and the high prevalence of gastrointestinal
disorders; low fluid intake and excess of oil and salt. With respect to the behavioral profile, it
was possible to establish the decision stage as the predominant. Positive relations between
the fluid and sugar intake; salt and oil intake; oil intake and the waist circumference
measurement were identified. The age of the patients was associated to the increase of the
waist circumference and to the weight gain. The last association obtained refers to the income
and the weight gain.
Conclusion: Such results indicate the significance of a health planning act and the
qualification of the service, taking into account the target profile, aiming to face powerfully
the chronic non communicable diseases and its risk factors. Note that the nutritional
interventions may be improved by the application of the transtheoretical model and actions for
food and nutritional education.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 8
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 10
3 OBJETIVO .......................................................................................................................... 12
3.1 GERAL ................................................................................................................................ 12
3.2 ESPECÍFICOS ................................................................................................................... 12
4 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 13
4.1 SUJEITOS DA PESQUISA ................................................................................................. 13
4.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO/EXCLUSÃO DOS SUJEITOS.............................................. 13
4.2.1 Critérios de inclusão ...................................................................................................... 13
4.2.2 Critérios de exclusão ..................................................................................................... 13
4.2.3 Aspectos éticos ............................................................................................................... 13
4.3 METODOLOGIA ................................................................................................................ 13
4.3.1 Parâmetros para avaliar os indicadores ...................................................................... 15
4.3.1.1 Estilos de vida............................................................................................................... 15
1 INTRODUÇÃO
Este momento é propício para a oferta de serviços de saúde que possam auxiliar a
população na tomada de escolhas alimentares saudáveis. Entende-se como escolha alimentar o
ato de selecionar alimentos que satisfaçam as necessidades biológicas e/ou gustativas, sendo a
mesma influenciada por aspectos socioambientais, econômicos, preferências individuais e
coletivas, qualidade organoléptica dos alimentos, bem como fatores relacionados à saúde do
indivíduo (JOMORI; PROENÇA; CALVO, 2008). Estes determinantes associados à valores
culturais, antropológicos e psicológicos definem o comportamento alimentar, sendo o mesmo
relacionado às variáveis intrínsecas do sujeito (JOMORI; PROENÇA; CALVO, 2008;
TORAL; SLATER, 2007). Além disso, sabe-se que aspectos como a abertura do comércio
brasileiro às indústrias alimentícias estrangeiras provenientes da globalização, bem como a
busca pelo padrão estético atual, também influenciam de forma significativa no
comportamento alimentar (GARCIA, 2003; BLEIL, 1998; TORAL; SLATER, 2007).
Com base nestas considerações, o presente estudo busca identificar o perfil da situação
socioeconômica, de saúde e de nutrição, além do grau de motivação para a mudança alimentar
da clientela da Clínica-Escola de Nutrição.
10
2 JUSTIFICATIVA
Somado ao cenário epidemiológico citado, estima-se que 70% dos gastos do Sistema
Único de Saúde no País são para a intervenção das DCNT (BRASIL, 2009), este em grande
parte, ainda aquém em oferecer uma rede de ações que supra uma demanda cada vez maior.
Diante disso, é fato que os serviços de saúde precisam discutir a busca pela qualificação das
ações de saúde e que uma das maneiras para tal é o continuo monitoramento de indicadores
que resultam na escolha alimentar da população, sendo possível identificar pacientes que
necessitam de cuidados e predizer o recurso humano, físico e intervencional necessário à
realidade encontrada (MANOS et al., 2002).
Por fim, o documento estabelece algumas metas nacionais que reforçam a relevância
da presente pesquisa como a redução das prevalências do consumo nocivo de álcool e da
14
3 OBJETIVO
3.1 GERAL
3.2 ESPECÍFICOS
4 MATERIAIS E MÉTODOS
Mulheres com idade abaixo de 20 anos, gestantes, atendimento em outro período que
não seja no segundo semestre de 2012, ou não ter devidamente preenchido ou assinado o
TCLE.
4.3 METODOLOGIA
SOCIOECONÔMICO Sexo, idade, renda familiar, escolaridade e número de pessoas por domicílio.
NUTRICIONAL Ingestão hídrica, frequência diária de frutas e hortaliças, quantidade mensal de óleo e
sal e frequência diária do consumo de alimentos adoçados.
da Saúde. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade
de Ciências da Educação e Saúde - Centro Universitário de Brasília no parecer N°
127.964/2012.
4.3.1.2 Saúde
O peso e a altura foram utilizados para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC),
calculado a partir do peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros, o qual será
interpretado segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2008). Os valores de
referência de IMC utilizam como pontos de corte para normalidade ou eutrofia, o IMC entre
18,5 e 24,99kg/m2; desnutrição leve entre 17 e 18,49 kg/m2, desnutrição moderada entre 16 e
16,99 kg/m2, desnutrição grave com valores abaixo do IMC 16 kg/m2; sobrepeso, IMC entre
25 e 29,99kg/m2, obesidade grau I entre 30 e 34,99 kg/m2, obesidade grau II entre 35 e 39,9
kg/m2 e obesidade grau III com valores acima de 40 kg/m2. Para indivíduos idosos, os pontos
de corte proposto pela OMS (2008) são: 22 a 27 kg/m² para eutrofia, abaixo de 22 kg/m² para
desnutrição e a cima de 27 kg/m² para sobrepeso/obesidade.
16
4.3.1.3 Nutricional
O consumo hídrico foi avaliado de acordo com o gasto energético total (GET) do
recordatório apresentado na primeira consulta. Segundo o Guia Alimentar para a população
brasileira (2008), deve-se consumir 1ml/kcal de energia gasta para adultos em condições
moderadas de gasto energético e temperaturas ambientais não muito elevadas. Assim um
indivíduo que gasta 2.000 kcal deve consumir no mínimo 2 litros de água.
Existe uma intenção de realizar mudanças nos próximos seis meses. O indivíduo
está decidido a modificar seu comportamento, mas sem um comprometimento
CONTEMPLAÇÃO decisivo. São reconhecidos os possíveis benefícios decorrentes de uma mudança
alimentar, mas diversas barreiras são percebidas, como falta de tempo, o sabor e o
preço dos alimentos, a falta de habilidade na cozinha, etc.
Tabela 3 – Total de dados válidos para as variáveis analisadas, apresentadas pelos pacientes do sexo feminino da
Clínica Escola de Nutrição do UniCeub, Brasília, DF- Brasil, 2013.
5.0 RESULTADOS
5.1.1 Socioeconômico
A idade variou entre 20 a 71 anos, com média de 34,8 anos. A renda média encontrada
aproximou-se de R$ 2.500,00, onde cerca de 74% (n=34) das mulheres atendidas possuem
renda superior a dois salários mínimos. Houve um único ponto atípico de renda (R$
8.000,00). Quanto ao nível de escolaridade, observou-se que cerca de 89% (n=24) do total de
27 respostas válidas correspondem a mulheres com nível maior ou igual ao ensino médio.
5.1.3 Saúde
A presença de doenças crônicas não transmissíveis foi declarada por 18% (n=13) das
mulheres atendidas, enquanto que cerca de 62% (n=44) referiram apresentar transtornos
gastrointestinais.
Constatou-se que cerca de 55% (n=34) das pacientes, apresentaram risco muito alto
para doenças crônicas não transmissíveis, conforme a circunferência da cintura. Em relação
ao IMC, 32% (n=22) das pacientes apresentaram sobrepeso e 35% (n=24) algum grau de
obesidade.
5.1.4 Nutricional
Figura 2 - Frequências do consumo de alimentos adoçados com sacarose ou açúcar de adição apresentadas pelos
pacientes do sexo feminino da Clínica Escola de Nutrição do UniCeub, Brasília, DF- Brasil, 2013.
2,8%
4,2%
14,1% ZERO
33,8% UM
DOIS
TRÊS
QUATRO
25,4%
CINCO
19,7%
Em relação ao consumo mensal de sal e óleo, foi possível identificar que cerca de 61%
(n=25) das pacientes apresentaram alto consumo de sal, enquanto que 62% (n=26) alto
consumo de óleo. As frequências podem ser observadas na figura 3.
22
Figura 3 - Gráfico em barras da porcentagem dos consumos mensais de sal e óleo apresentados pelos pacientes
do sexo feminino da Clínica Escola de Nutrição do UniCeub, Brasília, DF- Brasil, 2013.
Observou-se, que as mulheres que fazem atividade física tendem a estar mais no
estado de mudança comportamental de ação/manutenção. No entanto, isso não se verificou
pelo teste Qui-quadrado com significância de 5%, apenas com 10%.
A proporção de mulheres que não consumiam açúcar foi semelhante para as que
possuíam ingestão hídrica adequada e inadequada. Porém as que apresentaram ingestão
hídrica adequada tendem a apresentar baixas frequências de consumo de açúcar (1 a 2 vezes),
sendo estatisticamente significativo.
23
Cabe destacar que as mulheres que apresentaram alto consumo de sal tendem a ter alto
consumo de óleo. As pacientes com elevada ingestão de óleo, estão propensas ao risco muito
alto para doenças crônicas não transmissíveis, segundo a circunferência da cintura.
Tabela 5 - Distribuição conjunta das variáveis “IMC” e “Estágio de Mudança Comportamental”, apresentadas
pelos pacientes do sexo feminino da Clínica Escola de Nutrição do UniCeub, Brasília, DF- Brasil, 2013.
COMPORTAMENTO
Tabela 6 – P-valores encontrados a partir dos resultados dos testes de comparação das médias das variáveis
apresentadas pelos pacientes do sexo feminino da Clínica Escola de Nutrição do UniCeub, Brasília, DF- Brasil,
2013.
6 DISCUSSÃO
Segundo a POF 2008-2009, cerca de metade das mulheres possuem excesso de peso
no Brasil, sendo que 16,9% destas apresentaram algum grau de obesidade. (IBGE, 2010) Tal
tendência é reforçada na Clínica Escola de Nutrição, porém no presente estudo observou-se
que a prevalência da obesidade é elevada quando comparada a pesquisa, cerca de 18,1%
maior.
Grande parcela das pacientes atendidas na Clínica Escola de Nutrição não apresentou
diagnóstico referido para DCNT, porém possuem fatores de risco para o seu desenvolvimento,
como excesso de peso, obesidade, circunferência da cintura elevada e hábitos alimentares
inadequados como alto consumo de sal e óleo. No Brasil, as doenças do sistema circulatório
ganham destaque, pois são responsáveis por 30% de mortes relativas às DCNT, sendo a
26
hipertensão com maior prevalência no presente estudo e considerada importante fator de risco
para outras doenças crônicas, como doença renal crônica, diabetes, acidente vascular cerebral,
entre outras. (BRASIL, 2011)
Frente a isto, torna-se preocupante que grande parcela das pacientes atendidas tenha
risco para o desenvolvimento de DCNT, a partir da medida da circunferência da cintura.
Resultados semelhantes puderam ser constatados em estudos que realizaram tal medida. A
porcentagem de mulheres com cc>80 cm chegou a 57,4% em São Paulo (CRISTÓVÃO;
SATO; FUJIMORI, 2011), 62% em Pelotas, RS (OLINTO et al, 2006) e 58% no Maranhão
(VELOSO E SILVA, 2010).
A leitura da análise descritiva dos hábitos de vida deste estudo apontam para a baixa
porcentagem de mulheres com o hábito de fumar, apresentando resultados mais positivos do
que os apresentados pela Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab, 2008), que apontou a
prevalência desse hábito em 13,1% das mulheres. Este resultado merece destaque, já que a
redução da prevalência de tabagismo em adultos é uma das metas propostas pelo Plano de
Ações Estratégicas para o enfrentamento de DCNT no Brasil, entre os anos 2011 e 2022.
Outro fato apontado pela análise é relativo ao baixo consumo de álcool, sendo relevante, já
que seu consumo nocivo é responsável por 2,3 milhões de morte anualmente, correspondendo
a 3,8% de todas as mortes do mundo. Assim seu baixo consumo corrobora com as
expectativas e metas de redução da prevalência de álcool, apontadas no Plano de ações
anteriormente citado (BRASIL, 2011).
Quanto aos hábitos alimentares, o alto consumo de óleo resulta em excesso de ingestão
calórica, sendo este armazenado no tecido adiposo, frequentemente responsável pela
formação de gordura localizada na região abdominal. Os depósitos de gordura existentes
podem ser classificados como depósitos gerais e depósitos hereditários, sendo que os últimos
27
possuem metabolismo mais lento, englobando o tecido adiposo abdominal, que tem como
característica resistência ao emagrecimento (MELO et al., 2012; NEVES; OLIVEIRA, 2007).
ações educativas voltadas para cada estágio, promovendo maior motivação quanto às
mudanças alimentares no indivíduo (TORAL, 2010).
Neste sentido, discute-se a importância dos serviços de saúde assumirem o seu papel
em motivar os pacientes a evoluírem para o estágio de ação. O modelo transteórico torna-se
uma ferramenta para o alcance deste objetivo, mas deve ser aliado à ações de educação
alimentar e nutricional (EAN). As abordagens educativa e pedagógica da EAN devem dar
preferencia a processos ativos, integrando a teoria e a prática, através do envolvimento de
conhecimentos e práticas populares, contextualizados na realidade dos individuos, suas
familias e grupos. Este processo resulta no fortalecimento da participaçào ativa e ampliação
dos graus de autonomia, para as escolhas e práticas alimentares (BRASIL, 2012b).
7 CONCLUSÃO
Por fim, para que haja fortalecimento dos serviços prestados, torna-se fundamental a
capacitação dos estagiários para o preenchimento adequado dos prontuários, de modo a
contribuir para um melhor mapeamento do perfil, o aprimoramento de estratégias no campo
da educação para interferir nas realidades identificadas, além da integração de esforços entre a
equipe de trabalho da Clínica-Escola para a supervisão dos atendimentos e do monitoramento
dos prontuários, possibilitando melhora nos serviços e o desenvolvimento de futuros estudos.
30
REFERÊNCIAS
CRISTÓVÃO, Maria Fernanda; SATO, Ana Paula Sayuri; FUJIMORI, Elizabeth. Excesso de
peso e obesidade abdominal em mulheres atendidas em Unidade da Estratégia Saúde da
Família. Revista da escola de enfermagem da USP, São Paulo, v. 45, n. 2, 2011.
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32
<http://www.fag.edu.br/graduacao/nutricao/resumos2007/(PERFIL%20DOS%20PACIENTE
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MESQUITA, Ana Maria Otoni; DESLANDES, Suely Ferreira. A construção dos prontuários
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VELOSO, Helma Jane Ferreira; SILVA, Antônio Augusto Moura da. Prevalência e fatores
associados à obesidade abdominal e ao excesso de peso em adultos maranhenses. Revista
brasileira de epidemiologia., São Paulo, v. 13, n. 3, Set, 2010 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
790X2010000300004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 17 Jun. 2013.
APÊNDICE A – CHECK-LIST
CHECK-LIST:
E.
NUNCA E.FUNDAMENTAL E.MÉDIO E.SUPERIOR
ESCOLARIDADE: FUNDAMEN E.MÉDIO E.SUPERIOR D.I. P.I.
ESTUDOU INCOMPLETO INCOMPLETO INCOMPLETO
TAL
CONSUMO DIÁRIO
1 PORÇÃO 2 PORÇÕES 3 PORÇÕES 4 PORÇÕES 5 PORÇÕES > 5 PORÇÕES D.I. P.I.
DE HORTALIÇAS
CONSUMO DIÁRIO
1 PORÇÃO 2 PORÇÕES 3 PORÇÕES 4 PORÇÕES 5 PORÇÕES > 5 PORÇÕES D.I. P.I.
DE FRUTAS
CONSUMO DIÁRIO
D.I. P.I.
DE AÇÚCAR
QUANTIDADE
D.I. P.I.
MENSAL DE SAL
QUANTIDADE
D.I. P.I.
MENSAL DE ÓLEO
NÚMERO DE
PESSOAS POR D.I. P.I.
DOMICÍLIO:
COM RISCO
CC CC = SEM RISCO COM RISCO ALTO MUITO D.I. P.I.
ALTO
IMC IMC= D. INTENSA D.MODERADA D. LEVE EUTROFIA SOBREPESO O. GRAU I O. GRAU II O.GRAU III D.I. P.I.
ESTÁGIO
COMPORTAMENTA PRÉ- CONTEM-
DECISÃO AÇÃO MANUTENÇÃO D.I. P.I.
L (APÓS PROPOR CONTEMPLAÇÃO PLAÇÃO
METAS)
35
Nome:______________________________________________________ Idade:_________
Endereço: __________________________________________________________________
Telefones: ________________________
Por este instrumento de consentimento por mim assinado dou plena autorização ao
UniCEUB, através do Estágio Supervisionado em Nutrição, por intermédio de seu supervisor
responsável, orientadores, professores e alunos devidamente autorizados a fazer a avaliação, o
diagnóstico, o planejamento de terapia nutricional em minha pessoa ou menor sob minha
responsabilidade de acordo com os conhecimentos e habilidades do nutricionista e dos
objetivos da clínica-escola de Nutrição, sintetizados a seguir:
Tenho pleno conhecimento de que os diversos métodos e técnicas aqui aplicados para fins
de diagnóstico e tratamento nutricional serão selecionados e aplicados de acordo com a
avaliação nutricional detalhada durante o período de consultas individuais.
Além disso, declaro que fui informado que a fim de obter um melhor diagnóstico e
tratamento, a clínica-escola realiza avaliação corporal dos pacientes e, para isso, preciso trajar
ou autorizar o menor sob minha responsabilidade a vestir roupas próprias para esta avaliação
de peso, altura e composição de massa magra e gordura corporal (uso de short- sexo
masculino e short e top- sexo feminino) dentro dos consultórios.
Declaro também que essas informações podem ser utilizadas para o monitoramento de
saúde e nutrição e do estágio de mudança comportamental dos pacientes da Clínica-Escola de
Nutrição do Centro Universitário de Brasília, que tem por objetivo realizar um monitoramento
dos indicadores de saúde, nutrição e motivacionais entre os pacientes da clínica-escola de
Nutrição. Para isso, a pesquisa será realizada por meio da análise dos prontuários dos
pacientes em relação às variáveis socioeconômicas dos indivíduos, situação de saúde como
presença de patologias, práticas sociais como etilismo e tabagismo, perfil dos hábitos
alimentares em relação ao consumo de frutas, verduras, sódio e óleo, além do nível
motivacional segundo modelo comportamental adotado pela clínica-escola de Nutrição. Após
esta análise, serão selecionados pacientes que se encontram em risco nutricional importante
segundo a situação de saúde e o perfil nutricional citado acima, que serão convidados, de
forma voluntária, a realizar exames bioquímicos para o melhor acompanhamento na clínica
escola. A coleta se dará por meio da parceria já existente do curso de biomedicina na Clínica
Escola para a rotina destes exames. Em relação à coleta de material biológico, este respeitará
todas as normas de respeito ao sigilo das informações do prontuário e resultados dos exames
14
(somente pela equipe responsável pelo monitoramento), assim como atendimento aos critérios
sanitários de realização da coleta de sangue, resultando em riscos não significativos para os
pacientes. Quanto aos benefícios, os dados serão utilizados para traçar um perfil de saúde e
nutrição dos pacientes da clínica-escola de Nutrição a fim de obter informações úteis para o
desenvolvimento de estratégias eficazes na adesão ao tratamento nutricional. Por fim, o
paciente poderá solicitar em qualquer momento do monitoramento de saúde e nutrição
descrito acima.
Atenciosamente,
________________________________________
Atividades rotineiras: (Escola, Atividades Físicas) - Tentar perceber através desta a rotina do
paciente e possíveis fatores que interferem nas escolhas alimentares como tempo para se alimentar,
local onde faz as refeições, disponibilidade de alimentos, etc...
Período do
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
dia
14
Manhã
Tarde
Noite
ESTADO
QUANT. EMOCIONAL
LOCAL /
ALIMENTOS (MEDIDA (ansioso,nervoso,
HORA
CASEIRA) triste,alegre) / NÍVEL
DE FOME
14
Variações de fim de semana (Você altera o seu hábito alimentar no final de semana? Quais as
principais mudanças?)
Compra e consumo: Sal (Kg/mês) Óleo (Lata /mês)
Açúcar (Kg/mês)
Número de pessoas da família: _______
Velocidade de mastigação: Lenta Normal Rápida
Ingestão hídrica (somente de água pura):
1. Por que procurou o serviço de nutrição do CAC ? OBS: Pode ser assinalada mais de uma
opção.
( ) Gravidez
( ) Tentar emagrecer*
( ) Tentar comer de forma mais saudável
( ) Vontade da família
( ) Tentar ganhar peso
( ) Presença de alguma doença. Qual(is) doença(s)?_____________________________**
( ) Pelo serviço ser muito barato
( ) Decisão de outra pessoa
( ) Outros motivos ________________________________________________________
*ATENÇÃO ESTAGIÁRIO: divulgar a OFICINA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR
**ATENÇÃO ESTAGIÁRIO: divulgar a OFICINA DE DIABETES para pacientes
diabéticos e familiares.
2. Como você avalia sua alimentação de maneira geral?
Adequada (passe para questão 3)
Relativamente adequada (não atingi a alimentação que considero ideal) - (passe para questão
4)
Inadequada (passe para questão 5)
4. Caso você receba uma proposta para realizar novas mudanças em seus hábitos alimentares,
você se sente:
Confiante, continuarei mudando (AÇÃO/MANUTENÇÃO).
Confiante, estou decidido a iniciar uma mudança (DECISÃO).
Pouco confiante, mas posso tentar um início de mudança (CONTEMPLAÇÃO).
Não sinto necessidade de mudar (PRÉ-CONTEMPLAÇÃO).
14
5. Você pretende realizar mudanças na sua alimentação buscando hábitos mais saudáveis?
Sim (DECISÃO)
Sim, mas não sei quando iniciarei essas mudanças (CONTEMPLAÇÃO).
Não me sinto preparado (ESTÁGIO DE PRÉ-CONTEMPLAÇÃO).
OBS: Caso tenha respondido inadequada na questão 2, termine o questionário
nesta questão 5.
PARECER COMPORTAMENTAL
Avaliação Antropométrica
Circunferência abdominal
Data Peso IMC Classificação do IMC Classificação de CA
(CA)
44
Dobras Cutâneas
FEMININO
Jackson & Pollock – 7 dobras DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA
Diâmetro do Fêmur:
Dobra Abdominal:
Dobra Suprailíaca*:
Circunferência da Cintura:
Circunferência do Tórax:
Circunferência da Panturrilha**:
Circunferência do Braço**:
% adequação de CB**
% adequação de CMB**
*idosos
Exame de Bioimpedância
% Gordura corporal
(B. Fat %)
(T. Fat %)
45
IMC (BMI)
TMB (BMR)
(Max/min)
% água (Wtr %)
(T. Wtr %)
46