Conteúdo para Estudo
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Em sua primeira geração, ao início do século vinte, foi compreendida como medida, de
resultados; em sua segunda geração, entre os anos 1930 e 1950, definiu-se em termos de
alcance de objetivos; a terceira geração, desde os anos 1960, entende a avaliação como juízo ou
apreciação de mérito ou valor de alguma coisa; a quarta geração conceitua a avaliação como
uma construção da realidade, uma atribuição de sentidos influenciada pelos contextos e pelos
valores intervenientes. Nas últimas décadas com os avanços tecnológicos e informacionais a
avaliação passa a qualificar-se requisitando profissionais especializados.
Avaliação do Desempenho do Aluno: termo que designa a avaliação de um ato ou efeito de uma
ação do aluno frente à uma exigência externa de medida ou comparação apoiada em critérios.
Avaliação de comportamentos ou mudanças reais observáveis por variáveis mensuráveis. Análise
de desempenho de indivíduos ou grupos seja, após uma situação de aprendizagem ou
regularmente no exercício de uma atividade, em geral, profissional. Termos Relacionados:
Avaliação de competências (BELLONI; MAGALHAES; SOUZA, 2000; WORTHEN; SANDERS;
FITZPATRICK, 2004; LEITE, 2006).
Para Sant’Anna (1995, p. 29-30) a avaliação é “ Um processo pelo qual se procura identificar,
aferir, investigar e analisar as modificações do comportamento e rendimento do aluno, do
educador, do sistema, confirmando se a construção do conhecimento se processou, seja este
teórico (mental) ou prático”.
4º É inclusiva, não seleciona os educandos em melhores ou piores, procura com que todos
possam atingir os objetivos propostos.
b) A avaliação é funcional, é realizada a partir dos objetivos previstos nos planejamentos, com o
intuito de verificar em que medida os alunos estão aprendendo, ou seja, se objetivos estão sendo
alcançados.
c) A avaliação é orientadora, tem como principal característica orientar os alunos durante todo
o processo, permitindo ao aluno conhecer suas dificuldades e os avanços, auxiliando-o a fixar
respostas corretas e corrigir falhas.
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2 – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
2.1 - AVALIAÇÃO NO AMBIENTE EDUCATIVO
O conceito de avaliação pode ser utilizado em muitos sentidos, com finalidades diversas e através
de meios variados. Em todos os casos, porém, uma atividade de avaliação pode ser identificada
como um processo caracterizado por:
recolher informações, seja por meio de instrumentos escritos ou não, já que também se
avalia através da relação com os alunos no grande grupo, observando sua expressão ao
iniciar a aula, comentando aspectos de seu trabalho enquanto o realizam etc.;
analisar essa informação e emitir um juízo sobre ela, uma vez que, de acordo com a
expressão facial que observamos, saberemos se aquilo que tínhamos como objetivo de
trabalho para aquele dia será difícil de obter;
tomar decisões conforme o juízo emitido e saber que tais decisões se relacionam
basicamente com dois tipos de finalidades: de caráter social e de caráter pedagógico.
Tais decisões se relacionam fundamentalmente com dois tipos de finalidades: A de caráter social,
que chamamos de qualificação ou também de avaliação somativa, pois tem a função de
selecionar ou orientar os alunos. E a de caráter pedagógico ou reguladora, que tem por objetivo
identificar as mudanças que precisam ser introduzidas no processo de ensino. Essa avaliação tem
por finalidade “regular” o processo de ensino e de aprendizagem, a chamada avaliação
formativa.
Segundo Piletti (2003), o aluno deve ser avaliado diariamente e não somente nos dias de provas
ou outras atividades avaliativas previamente marcadas, mas sim constantemente em cada
atividade desenvolvida. Quando o professor tiver que tomar a decisão de aprovar ou reprovar,
em hipótese alguma poderá agir baseado sob pressão ou emoção, precisa ter uma postura
neutra no que diz respeito ao envolvimento pessoal ou algo parecido.
Concordamos com Demo (1995, p. 31), quando expõe que “apesar de tudo, a avaliação
qualitativa é uma necessidade inadiável, simplesmente porque não podemos negar a dimensão
qualitativa da realidade, por mais que ainda definamos muito mal ou talvez sequer seja questão
de definição”.
Perrenoud (1993, p. 173) ressalta que para fazer a diferença e ser significativa, a avaliação precisa
apresentar um caráter formativo, auxiliar aluno e professor no decorrer do processo de ensino-
aprendizagem. Esse tipo de avaliação possibilita um processo avaliativo mais justo, beneficiando
todos os envolvidos, que se estenderá em outros segmentos e etapas da vida.
2.3 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR: UM ATO AMOROSO
O ato amoroso é aquele que acolhe a situação, na sua verdade (como ela e). Assim, manifesta-
se o ato amoroso consigo mesmo e com os outros. O ato amoroso é o ato que acolhe atos, ações,
alegrias e dores como eles são; acolhe para permitir que cada coisa seja, o que é, neste
momento. Por acolher a situação como ela é, o ato amoroso, tem a característica de não julgar.
Julgamentos aparecerão, mas, evidentemente para dar curso à vida (à ação) e não para excluí-
la.
Só quando acolhido, nos curamos. O primeiro passo para a cura é a admissão da situação como
ela é. Em síntese o ato amoroso, é acolhedor, integrativo, inclusivo.
Para compreender isso, importa distinguir a avaliação de julgamento. O julgamento é um ato que
distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação tem por
base, acolher uma situação, para, então (e só então), ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-
lhe suporte de mudança, se necessário. A avaliação como ato diagnostico, tem por objetivo a
inclusão e não a exclusão.