Funcoes Didacticas
Funcoes Didacticas
Funcoes Didacticas
1.1 Introdução
O presente trabalho intitulado “Controle e avaliação como fase de comprovação dos objectivos
da aula” constatamos que o controlo e avalicacao corresponde uma etapa que permite ao
professor estruturar a aula de forma a garantir que os alunos saibam o que vão aprender, fiquem
conscientes sobre o que já sabem em relação ao tema, tenham a oportunidade de explorar novos
conceitos, construindo novos conhecimentos é o conjunto de informações que o indivíduo
adquire por meio da sua experiência, aprendizagem, crenças, valores são o conjunto de
características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como estas
se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.
Esta etapa permite o acompanhamento de todo o processo de ensino aprendizagem e forma ao
mesmo tempo a conclusão das unidades do ensino.
O controlo e avaliação como sendo uma das etapas das funções didácticas, permite ao professor
estruturar a aula de forma a garantir que os alunos saibam o que vão aprender, fiquem
conscientes sobre o que já sabem em relação ao tema, tenham a oportunidade de explorar novos
conceitos, construindo novos conhecimentos é o conjunto de informações que o indivíduo
adquire por meio da sua experiência, aprendizagem, crenças, valores são o conjunto de
características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como estas
se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.
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LIBÂNEO (1994; 2001) afirma que controlo e avaliação deve ser vista como um instrumento do
professor que ao se utilizar dela terá condições de atinar o que está acontecendo na turma, se seus
métodos estão sendo adequados ou não, se a turma está tendo rendimento ou se houve algum
regresso.
O controlo e avaliação possibilita o conhecimento de cada um, da sua posição em relação à
classe, estabelecendo uma base para as actividades de ensino e aprendizagem”.Por isso a
avaliação deve ser encarada como algo benéfico.
Portanto, importa avaliar o aluno como um todo, nas diversas situações que envolvem
aprendizagem: no relacionamento com os colegas, no empenho para solucionar problemas
propostos, nos trabalhos escolares, nas brincadeiras.
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O controlo e avaliação inicial e fundamental é porque ela que dará ao professor elementos para
fazer seu panejamento, determinando os conteúdos e respectivo grau de aprofundamento, notas,
conceitos, etc., não estão descartados. A escola precisa desses instrumentos para seus registos. O
importante é que o aluno entenda como está sendo avaliado e que o resultado seja explicado e
discutido com ele, e não apenas comunicado através de uma nota.
Podemos notar que o processo de ensino e aprendizagem não é algo simples, ele engloba
diversas medidas que devem ser tomadas ou evitadas para que o aprendizado do aluno realmente
aconteça. É necessário assim, que o professor realize um panejamento de suas aulas levando em
consideração as necessidades dos alunos, a melhor maneira de aplicar um conteúdo, o melhor
método e técnica a ser usada em determinados momentos.
Perceber o contexto social dos alunos também é importante para que seu conteúdo e exemplos
sejam presentes na realidade dos alunos.
Cabe ao educador um bom senso na hora de sua avaliação e atribuição de notas e principalmente
uma fuga da mecanização do ensino.
Outro aspecto fundamental é que nas actividades específicas de controlo e avaliação, uma prova,
o aluno o que se pretende avaliar e sejam usadas situações semelhantes às de aprendizagem.
A avaliação pode se tornar também um instrumento de aprendizagem, estimular o aluno a fazer a
auto-avaliação é uma forma dele aprender a analisar seus trabalhos, desenvolvendo seu senso
crítico e sua autonomia.
LUCKESI (2006) a avaliação praticada nas escolas é a avaliação da culpa e as notas praticadas
são utilizadas para classificar os alunos, onde são comparados desempenhos e não os objectivos
que se pretende atingir.
Esta prática de avaliação se explícita por uma relação autoritária e conservadora que permite ao
professor manter a disciplina e atenção dos alunos, desta forma a avaliação da aprendizagem
torna-se um instrumento de controlo que tudo pode, de forma que coercitiva o aluno, não dando-
lhe alternativas que desenvolva meios para que alcance o aprendizado.
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HOFFMANN (1993: 32) afirma que o controlo e avaliação é a reflexão transformada em acção,
não podendo ser estática nem ter carácter sensitivo e classificatório, e valor envolve pessoa.
Avaliação é, fundamentalmente, acompanhamento do desenvolvimento do aluno no processo de
construção do conhecimento. O professor precisa caminhar junto com o educando, passo a passo,
durante todo o caminho da aprendizagem.
Ela propõe o diálogo entre professor e aluno como indicador de aprendizagem, necessário, à
reformulação de alternativas de solução para que a construção do saber aconteça. A reflexão do
professor sobre seus próprios posicionamentos metodológicos, na elaboração de questões e na
análise de respostas dos alunos deve ter sempre um carácter dinâmico.
A prática do controlo e avaliação na sala de aula pode manifestar-se como tal, deve apontar para
a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a selecção de
uns poucos, como se comportam.
Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por
ela, onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há
submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada
definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor.
A todo momento somos avaliados, não importa que seja no âmbito profissional ou pessoal, o que
importa o que será feito com os resultados obtidos.
LUCKESI (2005), o ato de avaliar é mais exigente que o ato de examinar tanto para o professor
como para o estudante. O ato de examinar, do ponto de vista do professor, exige somente a
elaboração, aplicação, correcção de provas, atribuição de notas e registo dos dados; já do ponto
de vista do estudante exige responder as provas e aguardar os resultados.
Por outro lado, exige do professor: elaborar instrumentos adequados ou seja, de qualidade
satisfatória do ponto de vista da investigação do desempenho do estudante; correcção,
reorientação dos estudantes se necessária, reavaliação. E, do lado do aluno, exige estudo,
dedicação, investimento, aprofundamento, busca dos melhores resultados.
Portanto, o ato de avaliar é muito mais exigente que o ato de examinar, pois que o primeiro exige
qualidade de aprendizagem para o maior número de estudantes senão de todos, o que implica em
maior exigência tanto para o professor como para o estudante. Não basta o "qualquer resultado
está bem", mas sim importa o melhor resultado possível, o que implica em buscar qualidade na
prática educativa, o que, por sua vez, significa investimento na busca de resultados satisfatórios.
As funções didácticas, estão organizadas de acordo com as seguintes regras comuns verificando
do rendimento escolar nos seguintes critérios:
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Nesse sentido, o professor deverá assumir uma atitude criteriosa, tirando conclusões apenas
quando observar os alunos e estudantes em situações diversificadas, de modo a conseguir avaliar
de maneira fundamentada e não apenas uma opinião superficial sobre o aluno. A observação
pode ser um instrumento importante de avaliação, desde que o professor tenha cuidados ao
utilizá-lo, tais como:
Oportunizar as condições para que possa gerir o seu tempo em interacção avaliativa com os
estudantes e não somente colocando simples perguntas;
Anotar os incidentes, ou seja, acontecimentos interessantes e significativos assim que ocorram.
Planejar o que será observado, por exemplo, um determinado aluno, um determinado momento,
um trabalho na sala de aula.
Definir objectivos possíveis de ser alcançados e realísticos para a observação, atendendo, por
exemplo, a quantidade de observados, as características, o momento da observação e o período
de duração da mesma.
Avaliação é uma forma de aferir ou medir alguma coisa em relação a um objectivo a ser
alcançado. No caso da educação, são os objectivos educacionais. Avaliações estão associadas aos
processos educacionais e são necessárias para que ocorra a melhoria da educação.
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CIPRIANO LUCKESI (2011), o processo de controlo e avaliação passa, basicamente, por três
passos indicados no quadro a seguir:
Conhecer o nível de desempenho do aluno em forma de constatação da realidade,
Comparar, a constatação da realidade, com aquilo que é considerado importante no
processo educativo,
Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.
Esse Plano de Trabalho Docente precisa ser revisto permanentemente para acompanhar e, se
necessário, adaptar suas intencionalidades para cada turma/série/ano; buscando a melhor forma
de ensinar e, analisar se há eficácia dos instrumentos utilizados; permitindo ao docente rever suas
práticas e replanejar.
O controlo e avaliação visa verificar as capacidades de abstracção, o desenvolvimento, o
pensamento sistémico, ao contrário da compreensão parcial e fragmentada dos fenómenos, a
criatividade, a curiosidade, a capacidade de pensar múltiplas alternativas para a solução de um
problema, ou seja, o desenvolvimento do pensamento divergente, a capacidade de trabalhar em
equipa, a disposição para procurar e aceitar críticas, a disposição para o risco, o desenvolvimento
do pensamento crítico, do saber comunicar-se, da capacidade de buscar conhecimento.
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Essas são qualificações que devem estar presentes na esfera social, cultural, nas actividades
políticas e sociais como um todo e que são condições para o exercício da cidadania num contexto
democrático.
O controlo e avaliação como etapas da aula/funções didácticas, permite ao professor estruturar a
aula de forma a garantir que os alunos saibam o que vão aprender, fiquem conscientes sobre o
que já sabem em relação ao tema, tenham a oportunidade de explorar novos conceitos,
construindo novos conhecimentos o conjunto de informações que o indivíduo adquire por meio
da sua experiência, aprendizagem, crenças, valores são o conjunto de características de uma
determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como estas se comportam e
interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.
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1.8 Conclusão
Com este trabalho concluímos que o controlo e avaliação é uma etapa permite o
acompanhamento de todo o processo de ensino aprendizagem e forma ao mesmo tempo a
conclusão das unidades do ensino. O professor pode dirigir efectivamente o processo de ensino
aprendizagem e conhecer permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na compreensão
da matéria. Este controle vai consistir, também, em acompanhar o processo de ensino e
aprendizagem avaliando as actividades do professor e do aluno.
LUCKESI (2006) Didáctica da reforma: um método activo para a escola de hoje. 2ª Ed.
HOFFMANN (1993: 32) Curso de Didáctica Geral. 8ª Ed. São Paulo: Ática, 2006.
LUCKESI (2005), Didáctica do Ensino Superior. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2007