Comedi Banco Imobiliário
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ENSINO DE PORCENTAGEM
Danilo de Farias Marcolino 1
Maria Gabriela Lira de Jesus Silva 2
Maria Gabriela Souza Pereira 3
Ysla Vicente de Souza 4
INTRODUÇÃO
1
Mestre em ensino de Física pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, [email protected];
2
Estudante do 2º ano do ensino médio do Centro Educacional Ethos - ETHOS, [email protected];
3
Estudante do 2º ano do ensino médio do Centro Educacional Ethos - ETHOS, [email protected];
4
Estudante do 2º ano do ensino médio do Centro Educacional Ethos - ETHOS, [email protected];
único imposto nas escolas atualmente a aprender sobre o assunto de uma maneira que
provavelmente nunca foi vista por eles.
METODOLOGIA
Esse trabalho foi construído diante de uma pesquisa na literatura relacionada aos
conteúdos de ensino através de métodos lúdicos e de porcentagem, foram realizadas pesquisas
em repositórios online como o Google Acadêmico.
Além disso, foi aplicado um questionário com cinco perguntas sobre o tema
porcentagem, sendo elas na seguinte ordem: “Já teve alguma experiência de aprendizagem em
porcentagem utilizando o lúdico (jogo)?”; “Como seu professor aborda o ensino da
porcentagem em sala de aula?”; “O quanto o ensino da porcentagem pode contribuir na sua
vida?”; “Você acha que o ensino da porcentagem através do uso de jogos pode facilitar seu
entendimento desse assunto?”; “Você, aluno do 1º ou 2º ano do ensino médio, gostaria de
adquirir conhecimentos sobre porcentagem através do lúdico (jogo)?”.
As questões foram respondidas por estudantes dos primeiros e segundos anos de escolas
da rede privada da cidade de Vitória de Santo Antão, Pernambuco. A partir da coleta de
informações, houve a análise do que foi conseguido a fim de verificar a melhor forma de
transcrevê-las com fidelidade.
Para verificar na prática as experiências dos estudantes, fizemos uma pesquisa com vinte
e três pessoas em turmas de primeiros e segundos anos do ensino médio de quatro escolas da
rede privada na cidade de Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Para investigar nossas hipóteses
de que através do lúdico é possível se ter um ótimo aprendizado segue a discussão sobre os
resultados obtidos no questionário aplicado aos participantes.
REFERENCIAL TEÓRICO
O ensino de Matemática no Brasil ainda pode ser considerado carente nas revisões
sobre esse ensino, na necessidade formação continuada de profissionais, de maneira geral no
modo que vem sendo aplicado, existe a recorrência de queixas sobre essa matéria, sobre sua
relevância. Afirma-se que é possível constatar que:
[...] há uma cisão entre o que se pretende e o que se faz uma vez que o ensino médio
continua a oferecer conteúdos que não favorecem ao jovem o espaço devido para o
desenvolvimento do exercício pleno de sua cidadania, tratando de conhecimentos não
aplicáveis ao seu cotidiano. (NASCIMENTO, 2004, p. 6 )
Quando imposto nas escolas, o conteúdo só é apreendido de maneira significativa por
poucos estudantes. Isso deve-se ao fato de que com apenas um método de aprendizagem sendo
imposto apenas as pessoas que se adaptam a esse método são beneficiadas. Dessa forma, uma
grande parcela dos estudantes sentem-se desestimulados a aprender sobre essa área que mostra-
se tão importante para suas vidas social e econômica.
Nas palavras de Maia (2016), a contribuição do professor tem um efeito social e, na
maioria, das vezes apresenta uma única via, pode ser limitante para o processo de
aprendizagem. Nesse trabalho, há o entendimento de que “o conceito de percentagem, permite,
apreender diversos aspectos do saber matemático enquanto tal de forma que tenha sentido para
o aluno”. (MAIA, 2016, p. 7).
A utilização da porcentagem para ingressar na vida adulta faz questão de mostrar sua
importância, seja você o adquirindo através dos estudos ou adquirindo de forma empírica.
Mesmo através do senso comum, é possível perceber a utilização da porcentagem por toda
cidade, como no aumento do preço de produtos, passagem de ônibus, involuntariamente
estamos em contato com esse conhecimento, ou seja, interessa a todos sabê-lo. Tendo grande
ajuda do uso do lúdico, pode facilitar a alfabetização de mais pessoas na sociedade,
independente da idade, de maneira mais rápida e prazerosa. É relevante considerar:
O jogo é sempre uma boa alternativa para o professor que deseje sair do modelo
clássico de ensino, pois permite que o aluno interaja mais em sala de aula e deixe de
ser apenas um sujeito passivo. Tal mudança de modelo pode ser positiva tanto ao
aluno como também ao professor. (PIN et.al., 2015, p. 66).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da revisão bibliográfica ficou evidente que a utilização de jogos lúdicos traz
diversão e benefícios para o aprendizado da porcentagem, entre as partidas surgem situações
onde é possível observar conceitos sobre o assunto de forma direta ou indireta. A vivência de
momentos onde há constantes aparições de conteúdos da matemática em um jogo que pode ser
usado informalmente reforça a pertinência e aplicabilidade do mesmo como recurso didático
para o ensino de porcentagem.
No questionário foram obtidas vinte e três respostas, na primeira questão 43,5% (10
pessoas) informaram que nunca tiveram esse tipo de contato, 39,1% (9 pessoas) indicaram ter
tido esse contato poucas vezes e 17,4 (4 pessoas) responderam que por muitas vezes
participaram de jogos com intuito pedagógico.
Na segunda pergunta foi observado que 60,9% (14 pessoas) afirmam que as aulas
abordam esse assunto de forma equilibrada, 30,4% (7 pessoas) se dizem satisfeita com a
abordagem dos conteúdos de porcentagem em sala de aula e o total de 8,7% (2 pessoas) estão
insatisfeitas com o método utilizado para a aplicação deste conteúdo em suas turmas.
No terceiro item do questionário obtivemos 78,3% (18 pessoas) concordam que o uso da
porcentagem vale muito para suas necessidades cotidianas para toda sua vida, já 17,4% (4
pessoas) acharam que é pouco relevante a aprendizagem e 4,3% (1 pessoa) creem que não
acrescenta em nada na sua vida.
Na penúltima pergunta 87% (20 pessoas) responderam que facilitaria muito esse método
para seu aprendizado, 8,7% (2 pessoas) pensam que a utilização do jogo é irrelevante porém
4,3% (1 pessoa) diz que atrapalha seu rendimento .
A última pergunta concluiu que 78,3% (18 pessoas) gostariam de ter novas maneiras de
adquirir seus conhecimentos acadêmicos, 13% (3 pessoas) acham irrelevante que haja o jogo
como uma via de aprendizagem e 8,7% (2 pessoas) afirmam ser perda de tempo uma inovação
como essa.
Diante das respostas coletadas é possível perceber que a maioria dos participantes não
teve nenhum tipo de contato com o ensino de porcentagem através do lúdico e ao mesmo tempo
acham moderadamente satisfatório o modo como aprendem esse assunto na escola, grande parte
deles têm a noção da importância da porcentagem no decorrer de sua vida e também pensam
que aprender esses ensinamentos através de jogos pode ser mais fácil de que apenas nas lições
dos livros e como alunos de ensino médio gostariam de ter essa experiência presentes no seu
desenvolvimento acadêmico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL/MEC, Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
introdução aos parâmetros nacionais curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
Canavarro, A. P. (2011). Ensino exploratório da Matemática: Práticas e desafios. Educação
e Matemática, 115, pp. 11-17.
LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio. REVISTA DO PROFESSOR DE
MATEMÁTICA, v. 44, p. 51, 2000.
MAIA, Lícia de Souza Leão. Um estudo sobre o ensino da porcentagem. Anais da 22ª Reunião
Anual da ANPED. GT, 1999.