Paper Prática Intedisciplinar EJA - Módulo VI
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Tutor Externo²
RESUMO
Descreva o resumo do seu trabalho neste campo.
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino com foco na formação
de pessoas, que por razões diversas, não conseguiram realizar a formação básica, ou seja, sem que
tenham conseguido completar as etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. É um grande
luta para qualquer nação, e sem dúvidas para o Brasil, país com dimensões continentais e com uma
diversidade regional muito evidente.
A Educação de Jovens e Adultos tem sido uma modalidade de ensino que sempre enfrentou
dificuldades. Mas, nos últimos anos, com o avançar das tecnologias de comunicação (TIC’s)
observou-se a necessidade de implementação de projetos políticos pedagógicos que visassem a
inclusão digital dos discentes dessa modalidade. Proporcionando assim, que deixassem de serem
vistos como analfabetos digitais.
Ao proporcionar o uso das TIC’s, nas unidades de ensino, o governo viabiliza ao educando
da EJA uma nova perspectiva de aprendizado, haja vista, que o aluno aprende a utilizar essas novas
ferramentas. Trazendo-os a participarem de aulas ativas com o uso dessas tecnologias, ainda que no
ensino remoto. São gigantescos os desafios na educação de jovens e adultos. A utilização de
tecnologias em sala de aula, assim como métodos ativos perpassa a necessidade da formação e
capacitação dos professores. O progresso no desenvolvimento de habilidades e competências do
trabalhador está vinculado à utilização de ferramentas tecnológicas em sala de aula.
Para FREITAS [201-?], uma pessoa que retoma os estudos já na idade adulta, tem por
objetivo se preparar para o mercado de trabalho, tendo autonomia e de se aprimorar
profissionalmente. O método pedagógico a ser abordado nesse sentido não deve ser desenvolvido
com os mesmos parâmetros de se trabalhar com crianças. Um aluno por volta de 30 anos que
retoma os estudos no nível que corresponda ao quarto ano do ensino fundamental não sentirá
interesse por atividade de cunho infantil. Então, nota-se a necessidade da abordagem de conteúdos
que correspondam à uma linguagem mais adulta e que vá ao encontro do que esse aluno (Adulto)
deseja.
Uma característica forte da EJA é sua heterogeneidade. Pois é posivel encontrar alunos com
diferentes experiências. Enquante que alguns estudaram quando crianças, outros não tiveram essa
oportunidade. Por algum infortúnio da vida esses alunos que não tiveram a oportunidade de estudar
ou em dar prosseguimento aos estudos, agora o podem fazer ingressando nessa modalidade.
Também se pode identificar esse contato com a escola em outros momentos da vida, pois
muitos dos alunos da EJA já freqüentaram aulas em programas e campanhas de
alfabetização implementados em diferentes épocas (Mobral, PAS, Sesi etc.) sem, contudo,
terem conseguido consolidar esse processo. Talvez por esse motivo as classes de EJA
(sobretudo as de alfabetização) também demonstram, em sua maioria, níveis de alfabetismo
significativamente diferentes. É possível encontrar, numa mesma, turma alguns alunos que
estão no início do processo de alfabetização, outros que lêem e escrevem algumas palavras
e outros que, embora já possam ser considerados alfabetizados, ainda não dominam
completamente o código ortográfico da língua. (TAMAROZZI e COSTA, 2009, p. 35).
A permanência do aluno adulto em sala de aula só se efetiva quando ele percebe que há
uma cumplicidade entre ele e o educador. Em geral, ele só vê sentido em continuar na
escola quando acha que está aprendendo alguma coisa, ou mesmo quando a sala de aula é
um lugar onde ele se sente bem, se sente acolhido. Caso contrário, na há qualquer motivo
que o prenda à escola, pois, diferentemente das crianças, não há um responsável que o
obrigue a frequentar as aulas. Nesse caso, se o educador tem propostas muito distantes da
escola idealizada pelos alunos, há o sério risco deles desistirem das aulas. (TAMAROZZI e
COSTA, 2009, p. 38).
A inclusão digital do Aluno da EJA abre caminhos para que o processo de alfabetização possa ser
efetivado com uso dessas ferramentas. Fazendo com que o aluno seja atraído por uma nova maneira
de aprender, bem como trazendo à sua vida uma ação transformadora. Como declarar Buzioli e
Tassoni: [...] a alfabetização exerce uma função transformadora para além do contexto escolar e a
relação dialógica se faz caminho para a relação coletiva dos homens, possibilitando a troca
recíproca e a ressignificação das experiências vivenciadas por cada sujeito. (2021, p.04).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 2: “Conecta 60+” oferece ações on-line de inclusão digital para idosos dos grupos do Sesc
Na Figura 2, podemos destacar a interação que se dá dos alunos da EJA mesmo que de
forma remota. Ao fazer os gestos durante uma possível dinâmica – seja ela cantada, dançada, tec.,
observa-se o prazer que esse aluno expressa ao se deparar com outra possibilidade.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
É visível a necessidade da implementação de atividades que possam trazer ao aluno da
educação de jovens e adultos um desejo por voltar à sala de aula. Mas ainda em tempos de
isolamento social, onde não se pode estar reunidos e nem sequer de poder partilhar dos
conhecimentos que são trazidos por professores e alunos. Daí a necessidade de uso das ferramentas
digitais para a aproximação desses alunos que agora estão distantes.
Alunos que são de diversas faixas etárias dentro de um mesmo ambiente virtual, trazendo
para a sala de aula virtual suas experiências. Essa é a nova visão da EJA nesse período de pandemia.
Embora haja evasão escolar por decorrência da pandemia, a aplicação das ferramentas digitais,
colaboraram para que muitos alunos se mantivessem em suas respectivas escolas lidando com a
assimilação de novos conhecimentos: seja da grade curricular ou até do uso da tecnologia.
Esse trabalho trouxe um aprendizado analisado sob a perspectiva de conhecedores do
assunto e traz à equipe um agregado de conhecimento de sua importância. Como afirma Gaditti:
“Há uma razão simples para argumentar em favor da prioridade à Educação de Jovens e Adultos: a
Educação é um direito que não prescreve aos 14 anos. Não priorizar a Educação de Jovens e de
Adultos é penalizar duplamente os analfabetos” (2014, p.15).
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5. CONCLUSÃO
Concluímos que a Educação de Jovens e Adultos tem por finalidade alcançar aqueles que
não puderam ou não tiveram oportunidade de trilhar seus estudos no ensino regular compatível com
a faixa etária indicada pelos órgãos educacionais.
Observamos que é necessário um olhar especial para essa modalidade. Haja vista, que não é
fácil para alguém retomar os estudos após anos ou até mesmo décadas depois. Se colocar na balança
mais um agravante que é a pandemia, se torna mais difícil ainda se manter na escola. Por isso, a
necessidade de se implementar o uso de ferramentas digitais para a modalidade em questão.
Com a inclusão digital do aluno da EJA são postas em prática as experiências
compartilhadas, e os conhecimentos desenvolvidos trazem uma riqueza imensurável para a vida do
aluno. Essa riqueza, não podemos deixar de aproveitá-las. Para tanto a insistência é necessária:
devemos olhar com mais carinho para a educação de jovens e adultos.
REFERÊNCIAS
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Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo:
Atlas, v. 5, 2011.
FREITAS, Giuliano Martins de. "A EJA e o preparo para o trabalho "; Brasil Escola. [S.l]:
[s.n]. [201-?] Disponível em:<https://brasilescola.uol.com.br/educacao/a-eja-preparo-para-
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GADOTTI, Moacir. Por uma política nacional de educação popular de jovens e adultos. São
Paulo : Ed. Moderna : Fundação Santillana, 2014. Disponível em: < https://crianca.mppr.mp.br/
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MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed.
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SANT’ANA, Ruth Bernardes de; DIAS, Daniel Wiler. Alfabetização e inclusão digital de jovens e
adultos com o código de trânsito brasileiro como tema gerador. Universidade Federal de São João
del-Rei (UFSJ). Goiânia, v. 42, n. 3, p. 812-828, set./dez. 2017. Disponível em: <https://revistas.
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TAMAROZZI, Edna; COSTA, Renato Pontes. Educação de Jovens e Adultos. Curitiba, PR:
IESDE BRASIL S.A., 2009. Disponível em:< https://play.google.com/books/reader?id=02Ajl0iJhto
C&pg=GBS.PA1&hl=pt>. Acesso em: 20 nov. 2021