TCC - Avaliação Do Efeito Dos Tratamentos
TCC - Avaliação Do Efeito Dos Tratamentos
TCC - Avaliação Do Efeito Dos Tratamentos
MARABÁ – PA
2010
MARCELO TORRES DE OLIVEIRA
MARABÁ-PA
2010
MARCELO TORRES DE OLIVEIRA
Banca Examinadora:
_________________________________________________
Prof. M.Sc. Alacid do Socorro Siqueira Neves - Orientador
FEMAT / UFPA
_________________________________________________
Prof. Dr. Múcio Marcos da Silva Nóbrega
FEMAT / UFPA
_________________________________________________
Prof. M.Sc. Clesianu Rodrigues de Lima
FACEN / UFPA
DEDICATÓRIA
à minha esposa,
Ao meu filho,
Humberto Gessinger
RESUMO
In this study we analyzed the effects of solution heat treatment and artificial aging
(T6) on the microstructure and mechanical properties of alloys Al-2% Cu, Al-5% Cu
and Al-8% Cu obtained by unidirectional solidification. The alloys were solidified in a
device for vertical upward unidirectional solidification. The solubilization treatment
was conducted at 560ºC for one hour followed by cooling in water. The aging
treatment was carried out at temperatures of 150, 180 and 210°C for 8 hours, also
followed by cooling in water. The microstructural analysis was carried out by optical
microscopy in order to observe the changes caused by heat treatments, the
mechanical behavior was evaluated from hardness Brinnell. At the end of the work it
was found that the treatments of solubilization and artificial aging (T6) did not cause
significant changes in the microstructure of the alloys, however, there was a
significant increase in hardness depending on the precipitation of a second phase
with better mechanical properties.
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 14
1.1 OBJETIVOS................................................................................................... 15
1.1.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................... 15
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................... 15
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA............................................................................ 17
2.1 TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS DO SISTEMA Al-Cu................... 17
2.1.1 HOMOGENEIZAÇÃO................................................................................. 21
2.1.2 SOLUBILIZAÇÃO........................................................................................ 23
2.1.3 ENVELHECIMENTO................................................................................... 27
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES..................................................................... 45
4.1 MACROESTRUTURA.................................................................................... 45
4.2 MICROESTRUTURA..................................................................................... 46
4.3 PROPRIEDADE MECÂNICA (DUREZA)....................................................... 51
4.4 TRATAMENTO TÉRMICO............................................................................. 51
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 61
5.1 ASPECTOS MORFOLÓGICOS..................................................................... 61
5.2 MICROESTRUTURAS................................................................................... 61
5.3 DUREZA........................................................................................................ 61
6 SUGESTÕES.................................................................................................... 62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 63
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Figura 2.2 – Diagrama de fases Al-Cu, destaque para as regiões de formação das zonas
GP metaestáveis θ’’ e θ’ (BUSQUIM, 2007).
2.1.1 Homogeneização
2.1.2 Solubilização
Figura 2.5– Diagrama de fases hipotético para uma liga endurecível por precipitação com
composição C0 (CALLISTER, 2007).
de 5,65% de Cu em Al, o que propicia que as ligas desse sistema sejam tratadas
termicamente através de solubilização (BRADSCHIA, 2002).
2.1.3 Envelhecimento
(a)
(b)
Figura 2.7 – (a) Diagrama de fases em equilíbrio do sistema Al-Cu e (b) esquema dos
tratamentos térmicos de solubilização e envelhecimento artificial (CALLISTER, 2007).
29
Entretanto, o máximo de dureza (Figura 2.8) atingido por uma liga através
de tratamento térmico (T6) também corresponde a uma considerável queda de
ductilidade e tenacidade (Figura 2.9). Utiliza-se o termo envelhecimento natural para
designar os processos de precipitação que ocorrem com a manutenção da liga de
alumínio à temperatura ambiente, evidentemente muito mais lento e com níveis de
dureza resultante bem mais baixo do que os que ocorrem no envelhecimento
artificial (MELO, 2005). No tratamento de precipitação, após solubilização, ocorre a
formação de precipitados metaestáveis muito finos que endurecem o material.
(a)
30
(b)
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 3.2 – (a) Cadinho de carbeto de silício, (b) Forno elétrico utilizado na fusão das ligas
e (c) Balança digital utilizada para pesagem dos materiais para obtenção das ligas.
c) Utensílios Operacionais.
Figura 3.4 – Representação Lingoteira de aço inoxidável SAE 310: (a) Lingoteira com chapa
molde, (b) corte longitudinal e (c) Dimensões com posição dos termopares [mm].
Figura 3.5 – Representação da chapa molde de aço inoxidável SAE 310: (a) chapa molde,
(b) corte 90° e (c) corte com dimensões [mm].
(a) (b)
Figura 3.6 – (a) Microscópio óptico com interface digital e (b) Durômetro portátil.
Neste trabalho foi analisado o sistema Al-Cu através das ligas Al-2%Cu,
Al-5%Cu e Al-8%Cu. A escolha deste sistema deve-se à grande importância que
este apresenta na indústria metal/mecânica e principalmente pela facilidade de
manipulação experimental e pelo fato de responder bem aos processos de
tratamento térmico (T6)1, além de se tratar do sistema onde é mais utilizado a
técnica de endurecimento por precipitação (envelhecimento) e por estarem
disponíveis na literatura um grande volume de informações técnicas acerca deste
sistema e suas ligas. Todas as ligas utilizadas nos experimentos foram preparadas
no laboratório de solidificação e tratamentos térmicos da FEMAT-UFPA.
.
A determinação da quantidade de massa dos dois elementos que compõe
as ligas deu-se mediante o cálculo baseado na equação 3.1 (PERES, 2005), que
leva em consideração a densidade de cada elemento, concentração de soluto da
liga, e volume total da liga.
1
Tratamento térmico caracterizado pela utilização do tratamento de solubilização seguido por
envelhecimento artificial, também denominado de processo de endurecimento por precipitação.
36
CCu V d d Cu
m Al (a)
Cu ((C d Cu ) (CCu d Cu ))
Al
Equação (3.1)
C V d d Cu
m Al Al (b)
Al ((C d Cu ) (CCu d ))
Al Al
Onde:
C = concentração V = volume de material d = densidade
Após a etapa de pesagem dos materiais (Al e Cu), o alumínio foi fundindo
em forno tipo mufla a 720°C. Após a fundição completa do alumínio, foi adicionado o
cobre, com isso ocorreu a formação de uma solução solidada por difusão do cobre
no alumínio. Concluído a dissolução do cobre, a liga foi vazada em uma lingoteira
onde foi refundida e submetida ao processo de solidificação unidirecional.
Figura 3.8 – Curva de resfriamento utilizada para quantificar e qualificar a liga Al-8%Cu.
38
(a) (b)
Figura 3.13 – Esquema de preparação das amostras: (a) lingote inteiro, (b) Lingote
seccionado para revelação da macroestrutura, (c) Lingote seccionado para revelação da
microestrutura.
.
Figura 3.15 – Microscópio ótico com interface com microcomputador.
8 180
8 210
8 150
Al-5%Cu
8 180
8 210
8 150
Al-8%Cu
8 180
8 210
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 MACROESTRUTURA
TCE
TCE
TCE
4.2 MICROESTRUTURA
Figura 4.2 – Macroestruturas das ligas Al-2%Cu, Al-5%Cu e Al-8%Cu, nas posições 3mm e
50mm em relação a base.
48
cobre. De acordo com Quaresma, isto ocorre em função de fenômenos térmicos bem
particulares do sistema Al-Cu.
A tabela 4.3 apresenta a média dos resultados obtidos por meio do ensaio de
dureza Brinnell.
(a) (b)
(c)
Figura 4.6 – Microestrutura da liga Al-2%Cu, envelhecida por 8 horas a: (a) 150 °C, (b) 180 °C e
(c) 210 °C. Posição 3mm em relação a base.
Figura 4.7 – Gráfico: EDS x Posição para a liga Al-2%Cu em diferentes temperaturas de
envelhecimento.
62
Figura 4.8 – Gráfico: Dureza Brinnell x Temperatura de Envelhecimento para amostras da liga
Al-2%Cu.
Poros
Figura 4.9 – Microestrutura da liga Al-2%Cu envelhecida a 210°C, com destaque para os poros.
55
(a) (b)
(c)
Figura 4.10 – Microestrutura da liga Al-5%Cu, envelhecida por 8 horas a: (a) 150 °C, (b) 180 °C
e (c) 210 °C. Posição 3mm em relação a base.
Através da figura 4.11 verifica-se que houve um leve aumento dos EDS nas
posições iniciais do lingote (3, 5, 7 e 20mm), mas com diminuição destes na amostra
envelhecida a 180°C para todas as posições estudadas.
Figura 4.11 – Gráfico: EDS x Posição para a liga Al-5%Cu em diferentes temperaturas de
envelhecimento.
Precipitados de Cu
entre os braços
dendríticos.
Figura 4.12 – Microestrutura da liga Al-5%Cu envelhecida a 180°C, com destaque para regiões
com alto número de precipitados.
57
69
Figura 4.13 – Gráfico: Dureza Brinnell x Temperatura de Envelhecimento para amostras da liga
Al-5%Cu.
58
(a) (b)
(c)
Figura 4.14 – Microestrutura da liga Al-8%Cu, envelhecida por 8 horas a: (a) 150 °C, (b) 180 °C
e (c) 210 °C. Posição 3mm em relação a base.
Figura 4.15 – Gráfico: EDS x Posição para a liga Al-8%Cu em diferentes temperaturas de
envelhecimento.
70
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.2 MICROESTRUTURAS:
5.3 DUREZA
6 SUGESTÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS