Bolivar Gustavo Soares Trabalho de Conclusão de Curso
Bolivar Gustavo Soares Trabalho de Conclusão de Curso
Bolivar Gustavo Soares Trabalho de Conclusão de Curso
Sete Lagoas
2018
BOLIVAR GUSTAVO SOARES
Sete Lagoas
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS
Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerenciais
Engenharia Metalúrgica
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________________
ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO LARA LANZA
___________________________________________
AVALIADOR:
___________________________________________
AVALIADOR:
RESUMO
LD converter slag is one of the main co-products of the primary refining process in
steel production, its application as a raw material in the Portland cement production
from the partial substitution of the blast furnace slag, can bring several benefits from
the economic point of view and environmental. For the study presented, eight types
of pozzolan Portland cement, composed of 65% of CP V-ARI and 35% of mixtures of
LD and blast furnace slag were mixed. The cements were tested for volumetric
expansion and axial compression strength. The results showed that the cements
presented a volumetric expansion and a decrease in the axial compressive strength,
due to the increase of LD converter slag in the cement.
LISTA DE FIGURAS
% - Por cento
h - Horas
mm - Milímetros
MPa - Mega Pascal
μm - Micrometro
ρ - Massa específica
nº - Número
g/cm3 - Gramas por centímetros cúbicos
cm2/g - Centímetros quadrados por grama
AM 01 - Amostra um do experimento
AM 02 - Amostra dois do experimento
AM 03 - Amostra três do experimento
AM 04 - Amostra quatro do experimento
AM 05 - Amostra cinco do experimento
AM 06 - Amostra seis do experimento
AM 07 - Amostra sete do experimento
AM 08 - Amostra oito do experimento
C - Carbono
CO2 - Dióxido de carbono
Si - Silício
SiO2 - Óxido de silício
(SiO4)4 - - Silicato
P - Fósforo
P2O5 - Óxido de fósforo (V)
Mn - Manganês
MnO - Óxido de manganês (II)
Al2O3 - Óxido de alumínio
Cr2O3 - Óxido de cromo (III)
TiO2 - Óxido de titânio (IV)
Fe - Ferro
FeO - Óxido de ferro (II)
Fe2O3 - Óxido de ferro (III)
Fe(OH)2 - Hidróxido de ferro (II)
FeO(OH) - Hidróxido de ferro (III)
S - Enxofre
SO3 - Trióxido de enxofre
CaO - Óxido de cálcio
Ca(OH)2 - Hidróxido de cálcio
CaCO3 - Carbonato de cálcio
CaF2 - Fluoreto de cálcio
MgO - Óxido de magnésio
Mg(OH) - Hidróxido de magnésio
MgCO3 - Carbonato de magnésio
K2O - Óxido de potássio
Na2O - Óxido de sódio
C2S - Silicato de dicálcio
C3S - Silicato de tricálcio
C3A - Aluminato de tricálcio
C4AF - Aluminoferrito de tetracálcio
H0 - Hipótese nula
H1 - Hipótese alternativa
F - Distribuição F
r - Coeficiente de correlação linear
N – Número de observações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO..................................................................................... 16
2.1 Definição de Aço ............................................................................................ 16
2.1.1 Evolução dos processos de refino primário do aço ............................ 16
2.2 Formação da Escória de Aciaria de Convertedor LD ................................. 18
2.2.1 Características da escória de convertedor LD ..................................... 19
2.2.2 Fenômeno de expansibilidade da escória de convertedor LD ............ 20
2.3 Reatividade de Escórias ................................................................................... 22
2.4 Aplicação da Escória de Convertedor LD .................................................... 22
2.4.1 Aplicação da escória de convertedor LD na indústria cimenteira ...... 23
2.5 Cimento Portland ........................................................................................... 24
2.5.1 Clínquer Portland .................................................................................... 24
2.5.1.1 Processo de produção do clínquer ..................................................... 24
2.5.2 Adições .................................................................................................... 25
2.6 Cimento Portland Pozolânico ....................................................................... 26
2.6.1 Materiais pozolânicos ............................................................................. 26
2.6.2 Parâmetros de qualidade do cimento Portland pozolânico ................ 27
2.7 Análise de Variância ......................................................................................... 28
2.8 Análise Gráfica de Correlação Linear .............................................................. 28
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 29
3.1 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 29
3.2 Coleta das Amostras ..................................................................................... 29
3.3 Separação Magnética da Fase Metálica da Escória de Convertedor LD ... 29
3.4 Análise Química ............................................................................................. 30
3.5 Determinação do CaO Livre .......................................................................... 31
3.6 Moagem da Escória de Convertedor LD ...................................................... 31
3.7 Determinação da Massa Específica dos Materiais ..................................... 32
3.8 Determinação da Finura ................................................................................ 32
3.9 Confecção dos Cimentos para Ensaios....................................................... 32
3.10 Expansibilidade a Quente e a Frio.............................................................. 33
3.11 Resistência à Compressão Axial ................................................................ 34
3.12 Análise de Variância dos Resultados, Comparação de Fisher e Regressão
Linear ....................................................................................................................... 35
4 RESULTADOS E DISCURSSÕES ........................................................................ 37
4.1 Fração Metálica ................................................................................................. 37
4.2 Análises Químicas dos Cimentos Confeccionados ....................................... 37
4.3 Análises Físicas ................................................................................................ 38
4.4 Resultados de Expansibilidade à Quente ....................................................... 38
4.4.1 Análise de variância para expansibilidade a quente ................................... 39
4.4.2 Comparações emparelhadas de Fisher para expansibilidade a quente .... 40
4.4.3 Correlação linear para expansibilidade a quente ........................................ 40
4.5 Resultados de Resistencia à Compressão Axial ............................................ 41
4.5.1 Análise de variância para resistência à compressão a 3 dias de cura ...... 42
4.5.2 Comparações emparelhadas de Fisher para resistência à compressão a 3
dias de cura ............................................................................................................. 43
4.5.3 Correlação linear da resistência à compressão a 3 dias de cura .............. 43
4.5.4 Análise de variância da resistência à compressão a 7 dias de cura ......... 44
4.5.5 Comparações emparelhadas de Fisher para resistência à compressão a 7
dias de cura ............................................................................................................. 45
4.5.6 Correlação linear da resistência à compressão a 7 dias de cura .............. 45
4.5.7 Análise de variância da resistência à compressão a 28 dias de cura ....... 46
4.5.8 Comparações emparelhadas de Fisher para resistência à compressão a
28 dias de cura ........................................................................................................ 47
4.5.9 Correlação linear da resistência à compressão a 28 dias de cura ............ 47
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 49
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 51
ANEXO A – ABNT NBR 7215 DETRMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA À
COMPRESSÃO ........................................................................................................ 53
ANEXO B – ABNT NBR 11582 DETERMINAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE DE LE
CHATELIER .............................................................................................................. 61
1 INTRODUÇÃO
Os coprodutos são materiais que são gerados juntamente com o aço, e para os
quais foram desenvolvidas tecnologias que permitem sua aplicação em outras
atividades de forma ambientalmente correta. Os principais coprodutos e resíduos
gerados na indústria siderúrgica são as escórias de alto-forno e aciaria, pós e lamas
oriundos de sistemas de limpeza dos gases e aspersão de materiais particulados.
De acordo com Instituto Aço Brasil (2016), o Brasil em 2015 gerou 19,80 milhões de
toneladas de coprodutos e resíduos diretos, 5,54 milhões de toneladas (28%) deste
total foram em escória de aciaria. O uso da escória de aciaria como base e sub-
bases de estradas foi de 2,55 milhões de toneladas (46%); nivelamento de
terrenos/aterros 2,27 milhões de toneladas (41%); agronômico como fertilizantes e
corretivos de solo foi responsável por 0,06 milhões de toneladas (1%); produção de
cimento representou 0,11 milhões de toneladas (2%); outros 0,61 milhões de
toneladas (11%).
13
De acordo com Rizzo (2006), a escória de aciaria é classificada como um resíduo
não inerte da classe II, o enfoque que antes era dado ao seu tratamento apenas
para recuperação da parte metálica e estoque posteriormente, foi substituído por um
tratamento que disponibiliza um subproduto com algum retorno financeiro. Assim,
torna-se relevante a pesquisa, de modo a avaliar as potencialidades do resíduo,
possivelmente agregando valor, sem deixar de atender às normas de qualidade
(RIZZO, 2006).
14
resistência à compressão e expansibilidade do cimento Portland pozolânico, em
função da substituição parcial de escória ácida de alto forno por escória básica de
convertedor LD.
15
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO
De acordo com Mourão (2007, p. 125), “aço é uma liga metálica que contém
geralmente de 0,002% a 2,0% do peso em carbono, além de outros elementos de
liga nas mais variadas quantidades”.
No mundo existem vários sistemas de definição para os aços, como o SAE (Societ of
Automotive Engineers), AISI (American Iron and Steel Institute), ASTM (American
Society of Testing and Materials) e ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) (MOURÃO, 2007).
16
Em 1879 foi desenvolvido o processo Thomas que permitia eliminar o fósforo (P)
através da adição da cal (MOURÃO, 2007).
De acordo com Mourão (2007, p. 128), “outro advento importante na siderurgia foi a
invenção do forno elétrico Hérold que data de 1899. Teve expansão industrial a
partir da Primeira Guerra Mundial”.
De acordo com Mourão (2007, p. 130), “o processo LD, até 2005 foi responsável por
cerca de 77% da produção brasileira de aço.
Mourão (2007, p. 130) ainda comenta que “o rápido crescimento desse processo na
produção brasileira e mundial deve-se às suas características de alta produtividade
custos adequados e grande flexibilidade metalúrgica”.
17
Figura 1 – Fluxograma do processo de produção do aço
18
Conforme explica Rizzo (2006), o ciclo de operação do convertedor LD ocorre em
oito etapas (FIG. 2):
Mundin1, citado por Gumieri (2002), define o índice de basicidade binaria pela
relação CaO/SiO2. Este índice deve estar adequado para uma boa dessulfuração e
desfosforação, além de prevenir o desgaste excessivo do refratário.
Segundo Rizzo (2006, p. 95), “a principal limitação no uso dessa escória é sua
elevada instabilidade volumétrica (expansão), provocada pela hidratação do MgO
reativo e do CaO livre quando em contato com a umidade, havendo formação de
reações expansivas”.
1MUNDIN, M.J. Tecnologia de fabricação do aço líquido – aciaria LD. 3 ed. Belo
Horizonte: UFMG, 1985. v. 2, 255p.
20
A cal livre provém de matéria-prima não reagida durante o processo de
fabricação do aço. Além das fases não metálicas, a escória contém uma
grande quantidade de partículas de aço ou ferro metálico que ficam
incorporadas à escória no sopro de oxigênio. Estas partículas também
podem contribuir para a instabilidade volumétrica das escórias, através da
geração de produtos de corrosão e oxidação do ferro metálico residual.
Uma outra fonte potencial de expansão da escória é a mudança nas formas
alotrópicas do silicato dicálcio ou ortosilicato de cálcio (2CaO·SiO 2). (RIZZO,
2006, p. 95)
21
2.3 Reatividade de Escórias
23
2.5 Cimento Portland
2.5.2 Adições
25
hoje disponíveis no mercado. Essas outras matérias-primas são o gesso, as
escórias de alto forno, os materiais pozolânicos e os materiais carbonáticos.
De acordo com a ABNT (1991, p. 1), o cimento Portland pozolânico é definido como
um “aglomerante hidráulico obtido pela mistura homogênea de clínquer Portlad e
materiais pozolânico, moídos em conjunto ou em separado”.
26
2.6.2 Parâmetros de qualidade do cimento Portland pozolânico
27
2.7 Análise de Variância
28
3 METODOLOGIA
29
Figura 4 – Escória de convertedor LD
30
Figura 6 – Espectrômetro de fluorescência de raios-X
Os teores de CaO livre totais presentes nos materiais utilizados foram obtidos pelo
método etilenoglicol, de acordo com a norma, NBR 7227 – Determinação de óxido
de cálcio livre pelo etilenoglicol.
31
3.7 Determinação da Massa Específica dos Materiais
Os cimentos para ensaios foram compostos por uma mistura de cimento CP V-ARI,
escória de alto forno e escória de convertedor LD. Fixou-se a massa do CP V-ARI
em 65% e adicionou-se 35% de material pozolânico (FIG. 9). O material pozolânico
foi composto por misturas de escória de alto forno e escória de aciaria LD em
quantidades variáveis. Os cimentos confeccionados foram denominados de AM 01,
AM 02, AM 03, AM 04, AM 05, AM 06, AM 07 e AM 08 (TAB. 10).
32
Tabela 10 – Composição dos cimentos confeccionados para ensaios
Cimento Referência Escória de Alto Forno Escória de Aciaria
Amostra
(%) (%) (%)
AM 01 65 35 0
AM 02 65 30 5
AM 03 65 25 10
AM 04 65 20 15
AM 05 65 15 20
AM 06 65 10 25
AM 07 65 5 30
AM 08 65 0 35
Fonte: Próprio autor
Foram conformados seis corpos de prova para cada cimento confeccionado, três
ensaiados para a expansibilidade a frio e os três restantes para expansibilidade a
quente (FIG. 10).
33
Figura 10 – Determinação de expansibilidade
34
Figura 12 – Prensa para ensaio de resistência à compressão
36
4 RESULTADOS E DISCURSSÕES
O percentual em massa do material metálico separado com imã foi de 38,3%. Esse
resultado indica uma elevada quantidade de ferro metálico e revela que a escória de
convertedor LD, provavelmente não foi submetida à separação magnética adequada
durante o processo de produção do aço.
37
4.3 Análises Físicas
A finura analisada segundo a norma NBR 11579 revela que a escória de convertedor
LD apresentou maior quantidade de material retido na peneira nº 200 (partículas de
75 μm) em comparação ao CP V-ARI e escória de alto forno. Essa diferença indica
uma menor eficiência de moagem da escória de convertedor LD nesta
granulometria.
38
Tabela 13 – Expansibilidades a quente
Expansibilidade a quente (mm)
AM 01 0,00
AM 01 0,00
AM 01 0,00
AM 01 Média 0,00
AM 02 0,00
AM 02 0,00
AM 02 0,00
AM 02 Média 0,00
AM 03 0,50
AM 03 0,60
AM 03 0,10
AM 03 Média 0,40
AM 04 0,60
AM 04 0,65
AM 04 0,20
AM 04 Média 0,48
AM 05 0,25
AM 05 0,60
AM 05 0,25
AM 05 Média 0,37
AM 06 0,85
AM 06 0,45
AM 06 0,75
AM 06 Média 0,68
AM 07 0,80
AM 07 0,40
AM 07 0,50
AM 07 Média 0,57
AM 08 0,95
AM 08 1,00
AM 08 0,90
AM 08 Média 0,95
Fonte: Próprio autor
39
De acordo com o valor de P igual a 0,000 (TAB. 14), a um nível de significância α de
0,05, é possível rejeitar H0 e assumir H1 como verdadeiro, ou seja, a dosagem de
escória de convertedor LD afetou a expansibilidade a quente, em pelo menos uma
das médias.
Foram realizadas comparações entre as médias pelo método de Fisher (TAB. 15).
As médias que não compartilharam a mesma letra podem ser consideradas
diferentes a um nível de significância α de 0,05.
Foi realizada análise de correlação linear das médias para expansibilidade a quente
(GRAF. 1). De acordo com o valor r igual a 0,922, a um nível de significância α de
0,05, concluímos que existe correlação linear significativa e diretamente proporcional
entre a dosagem de escória de convertedor LD no cimento e a expansibilidade a
quente.
40
Conforme explica Rizzo (2006) e os resultados da análise química (TAB. 11),
existem fortes evidencias, de que o teor de CaO livre adicional, introduzido pela
dosagem de escória de convertedor LD, foi o responsável por aumento da
expansibilidade a quente.
0,80
0,70
0,60
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
r = 0,922
0,00
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Dosagem de escória de aciaria LD
41
Tabela 16 – Resistência à compressão axial
3 dias (MPa) 7 dias (MPa) 28 dias (MPa)
AM 01 24,9 30,9 43,8
AM 01 25,2 30,4 44,6
AM 01 24,8 32,0 43,3
AM 01 Média 25,0 31,1 43,9
AM 02 25,0 30,5 42,4
AM 02 25,3 30,0 40,6
AM 02 25,3 32,0 42,7
AM 02 Média 25,2 30,9 41,9
AM 03 24,5 30,9 42,7
AM 03 24,2 31,0 41,4
AM 03 25,4 30,9 40,8
AM 03 Média 24,7 30,9 41,6
AM 04 24,9 31,4 42,6
AM 04 25,5 30,9 40,8
AM 04 24,7 30,4 41,9
AM 04 Média 25,0 30,9 41,8
AM 05 24,1 29,6 39,3
AM 05 24,9 30,3 42,0
AM 05 24,6 31,0 41,3
AM 05 Média 24,5 30,3 40,8
AM 06 24,0 29,9 40,3
AM 06 24,5 29,2 39,3
AM 06 24,0 29,0 41,3
AM 06 Média 24,2 29,4 40,3
AM 07 23,9 29,7 38,3
AM 07 24,0 29,4 38,7
AM 07 24,4 29,9 38,0
AM 07 Média 24,1 29,7 38,3
AM 08 23,6 29,4 38,6
AM 08 23,4 30,7 38,5
AM 08 22,9 28,9 37,0
AM 08 Média 23,3 29,7 38,0
Fonte: Próprio autor
Foram realizadas comparações entre as médias pelo método de Fisher (TAB. 18).
Médias que não compartilharam a mesma letra podem ser consideradas diferentes a
um nível de significância α de 0,05.
43
De acordo com Moranville-Regourd, citado por Zago (2015), existe fortes evidências
de que a diminuição da resistência à compressão aos 3 dias de cura, em função da
adição de escória de convertedor LD, esteja relacionadas à hidraulicidade inferior da
mesma, em relação a escória de alto forno.
25,5
25,0
24,5
24,0
23,5
r = -0,894
23,0
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Dosagem de escória de aciaria LD
44
Tabela 19 – Análise de variância da resistência à compressão a 7 dias de cura.
Fonte de Soma dos Graus de Média
Fo P
Variação Quadrados Liberdade Quadrática
Tratamentos 9,852 7 1,4074 3,14 0,027
Erro 7,167 16 0,4480
Total 17,019 23
Fonte: Próprio autor
Foram realizadas comparações entre as médias pelo método de Fisher (TAB. 20).
Médias que não compartilharam a mesma letra podem ser consideradas diferentes a
um nível de significância α de 0,05.
De acordo com Moranville-Regourd, citado por Zago (2015), existe fortes evidências
de que a diminuição da resistência à compressão aos 7 dias de cura, em função da
adição de escória de convertedor LD, esteja também relacionadas à hidraulicidade
inferior da mesma em relação a escória de alto forno.
45
Gráfico 3 – Resistência à compressão axial a 7 dias de cura
31,5
30,5
30,0
29,5
r = -0,899
29,0
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Dosagem de escória de aciaria LD
Foram realizadas comparações entre as médias pelo método de Fisher (TAB. 22).
Médias que não compartilharam a mesma letra podem ser consideradas diferentes a
um nível de significância α de 0,05.
47
Gráfico 4 – Resistência à compressão axial a 28 dias de cura
45,0
43,0
42,0
41,0
40,0
39,0
38,0
r = -0,957
37,0
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Dosagem de escória de aciaria LD
48
5 CONCLUSÃO
50
REFERÊNCIAS
51
RIZZO, Ernandes Marcos da Silveira. Introdução aos processos de refino primário
dos aços nos convertedores a oxigênio / Ernandes Marcos da Silveira Rizzo. 1.ed.
São Paulo: Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais, 2006. 118p.
TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 410p.
52
ANEXO A – ABNT NBR 7215 DETRMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA À
COMPRESSÃO
53
54
55
56
57
58
59
60
ANEXO B – ABNT NBR 11582 DETERMINAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE DE LE
CHATELIER
61
62