Estudo Das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Estudo Das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Estudo Das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Dissertação de Mestrado
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
RESUMO
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
ABSTRACT
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer à engenheira Joana Cruz da SKELT, pela disponibilidade para
responder às minhas dúvidas e pela partilha de informações.
Quero também agradecer à Armanda Marques pelo serviço prestado e pela simpatia
demonstrada, sempre pronta a ajudar.
À Engenheira Inês Oliveira, o meu profundo agradecimento pela orientação e por toda
a ajuda que me deu.
Agradeço também aos meus orientadores, Engenheiro Rui Neto e Engenheiro Jorge
Lino pelos conselhos dados e por partilharem os seus conhecimentos durante o
acompanhamento da dissertação.
Por último, mas o mais importante, quero agradecer à minha família pois sem eles
nada disto seria possível. Quero agradecer principalmente à minha mãe, uma Mulher que me
inspira todos os dias pelo seu espírito de sacrifício e dedicação, que sempre me apoiou e nunca
me deixou desistir.
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
CONTEÚDO
Resumo ................................................................................................................. iii
Abstract ................................................................................................................ iv
Agradecimentos ..................................................................................................... v
Índice de Figuras.................................................................................................... ix
1. Introdução ....................................................................................................... 1
1.1 Apresentação das Empresas ....................................................................................... 1
5. Conclusão....................................................................................................... 98
Referências .......................................................................................................... 99
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Elementos que compõem uma moldação em areia. Adaptado de (Lobo 2017). ............................... 9
Figura 2 – Solubilidade do hidrogénio no alumínio(p H2 =1 atm) (Kaufman e Rooy Elwin 2004). ......................11
Figura 4 - Eficiências relativas de gases de purga na desgaseificação da liga de alumínio 356 (Davis 1993). ....15
Figura 7 – Esquema do processo de obtenção de provetes solidificados com pressão reduzida (Fuoco 2016). 18
Figura 10 – Solidificação dendrítica em pele ou dirigida em ligas metálicas de baixo estado de nucleação,
vazadas em moldações permanentes com vazamento em céu aberto (lingoteiras) (Lobo 2017). ....................20
Figura 11 – Solidificação dendrítica em camada espessa de ligas metálicas com um grande intervalo de
solidificação e estados de nucleação elevados. ...............................................................................................21
Figura 15 – Formas comuns para a base do canal de descida (Lobo 2017). ......................................................33
Figura 16 – Formas mais comuns para os canais de sistema convergente, sistema divergente e para ligas de
alto ponto de fusão em que se pretende minimizar as perdas de temperatura (Lobo 2017). ..........................34
Figura 17 – Locais de colocação de filtros em: a) moldações com plano de apartação horizontal; b) entre 0° e
90° do plano de apartação; c) paralelo ao plano de apartação (Teixeira 2013). ..............................................35
Figura 18 – Locais de colocação de filtros em sistemas de gitagem vertical: a) colocação à saída da bacia de
vazamento; b) colocação do filtro no canal de descida (Teixeira 2013). ..........................................................36
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 22 – Regras gerais de dimensionamento para colos de alimentadores, do tipo lateral. ........................39
Figura 23 - Regras gerais de dimensionamento para colos de alimentadores, do tipo de topo. ......................40
Figura 24 - Regras gerais de dimensionamento para colos de alimentadores, do tipo lateral para placas. ......40
Figura 25 – Raio de ação dos alimentadores e forma das linhas isotérmicas: a) Situação normal; b) Efeito dos
isoladores e arrefecedores (Lobo (2017). ........................................................................................................41
Figura 26 - Diagrama de fase metastável Mg2Si, com um esquema ilustrativo da formação do precipitado
Mg2Si (Morais Tiago Augusto 2015). ...............................................................................................................44
Figura 27 – Tensão limite de elasticidade para diferentes temperaturas e tempos de precipitação para a liga
AlSi7Mg. Adaptado de (Loizaga et al. 2010). ...................................................................................................45
Figura 28 - Evolução da dureza da liga A356 após solubilização a 540 °C, com diferentes tempos de estágio e
envelhecimento, para temperaturas diferentes. Adaptado de (Morais Tiago Augusto 2015). ........................46
Figura 29 – Microestrutura com silício eutético modificado: a) estado bruto de fundição; b) Microestrutura
após tratamento térmico T6 (Morais Tiago Augusto 2015). ............................................................................46
Figura 33 – a) Peça 1 para análise metalográfica, sem tratamento térmico; b) Peça 1 cortada e polida. .........49
Figura 34 – Áreas a analisar microscopicamente: a) Peça 1, A1; b) Peça 1, A2; c) Peça 1, A3. ..........................50
Figura 35 – a) Peça 2 para análise metalográfica sem tratamento térmico; b) Peça 2 cortada e polida. ..........50
Figura 36 - Áreas a analisar microscopicamente: a) Peça 2, A1; b) Peça 2, A2; c) Peça 2, A3. ...........................50
Figura 39 – Processo de desgaseificação rotativa da SKELT: a) Rotor; b) Colocação do rotor no forno de fusão;
c) Gás utilizado no processo de desgaseificação, neste caso, o árgon. ............................................................52
Figura 47 – Peça da Firmago, cortada e polida, com zonas definidas para análise de porosidades. .................58
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Figura 49 – Peça aleatória da SKELT (sucata), com as zonas das micrografias definidas. .................................58
Figura 59 – Primeiro dimensionamento e segunda simulação, com colos circulares e base dos alimentadores
esferoidais. .....................................................................................................................................................65
Figura 60 - Canais de distribuição, de secção trapezoidal, cuja área corresponde a quatro vezes a área de
saída do gito, respeitando a proporção 1:4:4. .................................................................................................65
Figura 62 – Quarta simulação: a) alimentadores com saída de 2°; b) Pormenor do colo do alimentador que
tem uma maior área. ......................................................................................................................................66
Figura 63 – Último dimensionamento e simulação: a) Poço circular; b) Detalhe do colo do alimentador ocupar
praticamente toda a área lateral da peça. ......................................................................................................67
Figura 65 – Simulação: a) Geometria a simular; b) Moldação em areia com a geometria a simular. ...............68
Figura 66 – Temperatura dos materiais, neste caso da moldação em areia e da liga AlSi7Mg0,3. ...................69
Figura 69 – Definição dos vários parâmetros, tais como o critério de Nyama e fração mássica sólica. ............70
Figura 70 – Moldações do sistema de gitagem dimensionado para vazamento. a) Meia moldação inferior
ainda sem a areia; b) Meia moldação inferior com a areia já compactada. .....................................................71
Figura 71 - Moldações do sistema de gitagem dimensionado para vazamento. a) Moldação superior ainda
sem a areia; b) Moldação completa com a areia já compactada. ....................................................................72
Figura 73 – Areia utilizada nos vazamentos pela SKELT, designada comercialmente por areia digital. ............74
Figura 74 – Placas molde da Skelt. a) Placa molde superior; b) Placa molde inferior. ......................................75
Figura 75 – Meias moldações já com a areia calcada: a) Meia moldação superior; b) Meia moldação inferior.
.......................................................................................................................................................................76
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Figura 76 – Moldação com a liga já vazada na areia utilizada pelo INEGI. .......................................................76
Figura 77 – Peça cortada e polida para análise de porosidades, que será designada por P1............................77
Figura 78 – Peça cortada e polida para análise de porosidades, que será designada por P2............................77
Figura 81 - a) Microestrutura da peça 1, área 1, sem tratamento térmico, com ampliação 23x; b)
Percentagem de vazios na ordem dos 9,3%. ...................................................................................................82
Figura 82 - a) Microestrutura da peça 1 com tratamento térmico, com ampliação 23x; b) Percentagem de
vazios na ordem dos 3,1%. ..............................................................................................................................82
Figura 83 – Microestrutura da peça 1, área 1 sem tratamento térmico, ampliada 75x. ...................................83
Figura 85 - a) Microestrutura da amostra B1; b) Percentagem de vazios na ordem dos 6,95%. .......................86
Figura 86 - a) Microestrutura da peça sucata da SKELT, zona 1; b) Percentagem de vazios na ordem dos
0,79%. .............................................................................................................................................................87
Figura 87 - a) Microestrutura da peça da Firmago, zona 3x; b) Percentagem de vazios na ordem dos 1,15%. .87
Figura 88 - Solidificação da simulação inicial: a) Intante em que os colos solidificam primeiro que a peça; b)
Solidificação no final da simulação. ................................................................................................................88
Figura 92 – Peças vazadas na SKELT e INEGI para medição de abatimento na parte superior das peças. ........91
Figura 95 – Corte das peças vazadas com e sem arrefecedor para posterior análise de percentagem de vazios.
.......................................................................................................................................................................93
Figura 96 – a) Microestrutura da peça 1, secção 1; b) Percentagem de vazios na ordem dos 9,93%. ...............94
Figura 97 – a) Microestrutura da peça 2, secção 1; b) Percentagem de vazios na ordem dos 20,58%. ............95
Figura 100 - Microestrutura da peça 1, zona 1, sem tratamento térmico; b) Percentagem de vazios na ordem
dos 0,7%. ........................................................................................................................................................96
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Composição química das ligas AlSi7Mg segundo a Norma ISO 3522:2007(E). 5
Tabela 2 – Propriedades mecânicas das ligas AlSi7Mg para fundição em areia, segundo a norma ISO
3522:2007(E). 5
Tabela 3 – Outras propriedades das ligas AlSi7Mg, segundo a norma ISO 3522:2007(E). 6
Tabela 4 – Principais características das areias de base e comportamentos em relação à areia de sílica (Lobo
2017). 23
Tabela 5 - Contração Volumétrica durante o arrefecimento desde a temperatura de vazamento até ao fim da
solidificação (Magalhães 2009) . 28
Tabela 15- Comparação entre a composição química da liga AlSi7Mg0,6 da SKELT com a norma ISSO 3522. 78
Tabela 16 – Propriedades mecânicas da liga AlSi7Mg0,6 da SKELT antes do tratamento térmico no estado
bruto de vazamento. 80
Tabela 18 - Resultados da medição da percentagem de porosidades presentes nas peças, com e sem
tratamento térmico. 83
Tabela 19 – Densidades das amostras de diferentes cadinhos da visita de 14 Março 2017, medidas na SKELT.
84
Tabela 20 – Densidades das amostras de diferentes cadinhos da visita de 14 Março 2017, medidas no INEGI.
84
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Tabela 24- Resultados da medição de porosidades resultantes do vazamento utilizando último sistema de
gitagem e alimentação dimensionado. 94
Tabela 26 - Microestrutura e percentagem de porosidades presentes nas peças com e sem tratamento
térmico, vazadas numa moldação de areia digital. 110
Tabela 27 - Microestrutura e percentagem de porosidades presentes nas peças trazidas da SKELT no dia 14
de Março 2017. 118
Tabela 28 - Microestrutura e percentagem de porosidades presentes nas peças vazadas numa moldação de
areia auto-secativa, com sistema de gitagem dimensionado. 131
Tabela 29 - Microestrutura e percentagem de porosidades presentes nas peças vazadas numa moldação de
areia auto-secativa. 136
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
1. INTRODUÇÃO
Atualmente a indústria de fundição é um importante setor na economia mundial,
fornecendo produtos para diferentes indústrias e que vão desde a automóvel à ourivesaria,
passando por vários setores ligados à metalomecânica. Existem várias técnicas de fundição,
tais como a fundição em areia, fundição injetada, fundição por cera perdida, fundição em
coquilha, entre outras. Esta dissertação tem por objetivo o estudo das ligas de alumínio
AlSi7Mg para vazamento em areia. Este estudo consistiu na resolução de problemas
relacionados com a porosidade em peças de uma empresa, a SKELT, dimensionamento dos
sistemas de gitagem e alimentação do processo de fundição, comparação do tipo de areias
usadas para o vazamento e tratamento térmico.
SKELT Metalomecânica, S.A. tem a sua sede e instalações fabris em Serzedo, Vila Nova
de Gaia, Portugal, onde produz e comercializa uma vasta gama de acessórios metálicos que
cobre largamente, os múltiplos e extensos campos de produção, transporte e distribuição de
Energia Elétrica, como sejam as centrais, linhas aéreas e subestações elétricas, em baixa,
média e alta tensão (SKELT 2017). A unidade de fundição desta empresa é muito recente,
existe há pouco mais de um ano, pelo que o objetivo desta dissertação se prende também a
ir resolvendo os problemas que vão aparecendo.
• Revisão bibliográfica;
• Descrição do trabalho experimental;
• Apresentação dos resultados e discussão dos mesmos.
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Este capitulo aborda a fundição de areia das ligas AlSi7Mg, pois esta é a liga com que
a SKELT trabalha, devido à sua elevada resistência e boas propriedades mecânicas.
As características do alumínio e suas ligas tornam esse metal de grande utilidade onde
se deve combinar boa resistência mecânica e razoável ductilidade, com baixo peso especifico
e boa resistência à corrosão.
3
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
As ligas de alumínio AlSi7Mg apresentam alta resistência e ductilidade que pode variar
entre 2 a 6 %. Apresentam estas características devido aos baixos teores de impurezas e
tratamento térmico a que são submetidas. São boas para fundição, maquinagem e
apresentam boa resistência à corrosão. As principais aplicações para estas ligas estão na
indústria aeronáutica, partes de máquinas, peças para automóveis, motociclos e partes
estruturais que necessitam de alta resistência (Duarte 2007; Ran, Zhou, e Wang 2008).
Estas ligas, normalmente, são fundidas entre os 650°C e 750°C, sendo que, tal como
referem Xu et al. (2004), a temperaturas acima dos 700°C, os processos de desgaseificação
são mais eficientes.
A Tabela 1 diz respeito à composição química da liga AlSi7Mg e suas variantes, segundo
a norma ISO 3522:2007(E). Os valores entre parênteses são composições de lingotes onde
diferem dos valores das peças vazadas. Os limites de valores são expressos como um máximo,
a menos que estejam dentro de um intervalo.
4
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Tabela 1 – Composição química das ligas AlSi7Mg segundo a Norma ISO 3522:2007(E).
As propriedades mecânicas das ligas AlSi7Mg para fundição em areia estão descritas
na Tabela 2, cujos valores representados são os valores mínimos.
Tabela 2 – Propriedades mecânicas das ligas AlSi7Mg para fundição em areia, segundo a norma ISO
3522:2007(E).
Onde:
1
“Outros” não inclui elementos modificados ou refinados tais como Na, Sr, Sb ou P.
2
Tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2%.
5
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
EXPANSÃO
TÉRMICA CONDUTIVIDADE CONDUTIBILIDADE
DESIGNAÇÃO
LINEAR ELÉTRICA TÉRMICA
DA LIGA
10-6/K MS/m W/(mK)
293K A 373 K
AL SI7MG 22 19 a 25 150 a 170
AL SI7MG0,3 22 21 a 27 160 a 180
AL SI7MG0,6 22 20 a 26 150 a 180
As ligas AlSi7Mg0,3 e AlSi7Mg0,6 são mais dúcteis (mais resistentes ao choque) do que
a liga AlSi7Mg.
Uma vez que a resistência e a dureza das ligas dependem principalmente da sua
microestrutura, há vários esforços a serem feitos para refinar a microestrutura para melhorar
as propriedades mecânicas. Adicionar um afinador e um modificador ao metal aquando a
fusão é um processo comum para tal melhoria (Zhang et al. 2008).
2.1.2.1 Silício, Si
O silício tem um efeito extraordinário nas ligas de alumínio, melhorando quase todas
as características de fundição destas ligas (Marques 2012). Adições de silício melhoram
significativamente a colabilidade, resistência à fissuração a quente e características de
alimentação das moldações. Em todas as ligas de alumínio usadas em fundição, são as de
alumínio – silício que desempenham o papel mais importante. O aumento de silício na
6
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
As propriedades mecânicas das ligas Al-Si estão relacionadas com a morfologia das
partículas de silício (tamanho, forma e distribuição), com o tamanho de grão do alumínio,
forma e parâmetros dendríticos (Shabestari e Shahri 2004).
2.1.2.2 Magnésio, Mg
O magnésio é utilizado em ligas Al-Si devido ao seu forte efeito em aumentar a dureza
e a resistência de ligas solubilizadas e envelhecidas, devido à fase endurecedora Mg2Si. Esta
fase endurecedora apresenta um limite de solubilidade muito próximo de 0,70% Mg, abaixo
do qual não existe mais endurecimento ou começa a haver amaciamento da matriz. As ligas
Al-Si mais comuns e com propriedades mecânicas superiores têm o teor de Mg na faixa de 0,4
a 0,7% (Metals 2008), (Marques 2012) .
2.1.2.3 Ferro, Fe
O ferro é considerado a impureza mais prejudicial no alumínio. Ele é proveniente de
impurezas da bauxite ou da contaminação do alumínio líquido com metais ferrosos durante o
manuseamento com ferramentas e reciclagem. A diluição é o único método prático para
reduzir o teor de ferro no alumínio. Com o aumento do teor de ferro as peças têm tendência
para diminuir a ductilidade. O ferro reage com outros compostos e forma um elevado número
de compostos intermetálicos, tais como, FeAl3, FeMnAl6 e αAlFeSi. Estes compostos são
insolúveis e são responsáveis pelo aumento da resistência, especialmente a temperaturas
elevadas, mas também pela fragilização da microestrutura. À medida que a fração de fases
insolúveis aumenta com o aumento do teor de ferro, algumas das propriedades de fundição
relacionadas com a alimentação das peças, é gravemente afetada (Marques 2012).
Consequentemente, o preço do alumínio no mercado depende do seu teor de ferro. Altos
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
teores de Fe reduzem a colabilidade devido à formação de fases com o Mn e Cr. Estas fases
são mais densas que o alumínio líquido e depositam-se no fundo dos cadinhos, mas podem
ser arrastadas para o interior do molde, afetando as propriedades mecânicas das peças
(Duarte 2007).
2.1.2.4 Antimónio, Sb
Em níveis de concentração iguais ou superiores a 0,10%, o antimónio modifica o
eutético alumínio – silício. O efeito é essencialmente o da modificação estrutural,
transformando uma estrutura com uma forma acicular numa estrutura lamelar. A eficácia da
alteração estrutural depende da ausência de fósforo e da taxa de solidificação. O antimónio
também reage com o estrôncio e o sódio, formando compostos intermetálicos grosseiros ou
com efeitos adversos na fusibilidade do material. O antimónio é classificado com um metal
pesado com um elevado potencial, especialmente quando associado com SbH3 (Marques
2012).
2.1.2.5 Cobre, Cu
O cobre aumenta substancialmente a resistência e o endurecimento estrutural. Ligas
que contem cerca de 4 a 5,5% de cobre tem uma resposta mais eficaz a tratamentos térmicos
e apresentam propriedades mecânicas mais elevadas após vazamento. O cobre reduz a
resistência à corrosão. Inversamente ao referido na frase anterior, baixas concentrações de
cobre introduzidas em ligas de alumínio – zinco inibem a corrosão. Reduz a tendência a
fissuração a quente e aumenta o potencial para a diminuição do tamanho das dendrites
(Marques 2012).
2.1.2.6 Estrôncio, Sr
O estrôncio é um modificador do eutético das ligas de alumínio–silício. Essa
modificação é obtida através de adições muito reduzidas, entre 0,008 a 0,04%. Adições muito
elevadas traduzem-se em porosidades. A desgaseificação das ligas torna-se complicada se
esses mesmos níveis forem elevados (Marques 2012).
Figura 1 – Elementos que compõem uma moldação em areia. Adaptado de (Lobo 2017).
Os materiais que constituem a moldações têm que ser refratários para suportarem as
temperaturas das ligas vazadas, sem fundirem nem reagirem com o metal das peças.
Dependendo do material usado, as moldações utilizadas na indústria de fundição podem ser
de dois tipos:
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
A superfície que separa as duas meias moldações, delimitando a parte das peças que
é feita na meia moldação inferior da que é feita na meia moldação superior, é designada por
superfície de apartação da moldação (Lobo 2017).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Durante a fusão, o metal está rodeado de gases, incluindo o hidrogénio. Estes gases
têm origem na atmosfera que rodeia a fusão e no processo de combustão, podendo mesmo
penetrar nas paredes do forno de fusão. O hidrogénio dissolve-se fácil e rapidamente no metal
líquido ficando a fazer parte da composição química do metal. Quando o metal é vazado numa
moldação arrefece rapidamente, então, o metal já não consegue manter na sua composição
a mesma quantidade de gás que tinha quando estava na fase líquida, o que leva a produção
de bolhas, que têm tendência a subir escapando para a atmosfera. Como o metal solidifica
3
Retirado de (Foseco 2012)
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
rapidamente nem todo o gás consegue sair da moldação ficando aprisionado sob a forma de
bolhas levando à criação de porosidades.
Apenas gases no seu estado atómico se dissolvem no metal líquido, quando dois
átomos se combinam formam uma molécula e então o gás escapa através do metal, podendo
mesmo assim ficar aprisionado devido à rápida solidificação do metal (Marques 2012; Davis
1993).
Segundo Puga et al. (2009), as peças fundidas de alumínio geralmente contêm 0,15-
0,30 ml H2 / 100 mg Al, e apenas em de ligas de fundição de alta resistência, as concentrações
de hidrogénio precisam ser mantidas abaixo de 0,1 ml H2 / 100 mg de Al. Apesar disso, as
peças de fundição com teor de hidrogénio muito baixo geralmente mostram uma maior
concentração de microrrechupes do que aquelas com maior teor de hidrogénio e requerem
cálculos muito mais precisos dos sistemas de gitagem e de alimentação.
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
O resultado da reação entre o alumínio e o oxigénio são óxidos do tipo Al 2O3, sendo
óxidos amorfos, com morfologia de filmes que apresentam densidade pouco superior ao
alumínio no estado líquido (Fuoco 2016).
A técnica industrial mais utilizada para fundir peças sem problemas de inclusões de
óxidos é constituída essencialmente por duas etapas:
Devido a vários motivos como, por exemplo, convecção e/ou turbulência, os filmes de
óxidos podem tornar-se compactos e rugosos, o que pode resultar num estado razoavelmente
menos prejudicial. No entanto, quando os filmes de óxidos começam a desintegrarem-se
(devido à difusão de hidrogénio no espaço entre os óxidos não ligados e a pressão negativa
gerada pela contração), isso pode levar à formação de grandes defeitos, como poros ou
fissuras (Dispinar et al. 2010).
2.2.3 Desgaseificação
A desgaseificação é uma técnica usada para melhorar a qualidade do metal fundido
(Lee, So, e Shin 2016). Existem vários métodos de desgaseificação, tais como o uso de pastilhas
de hexacloroetano (C2Cl6), desgaseificação ultrassónica, desgaseificação a vácuo,
desgaseificação a spray e desgaseificação rotativa (Mostafaei et al. 2016; Puga et al. 2009).
Um gás de purga serve para recolher hidrogénio devido à baixa pressão parcial do
hidrogénio proporcionada pela bolha coletora em relação ao metal líquido circundante. O
hidrogénio difunde-se na bolha do gás inerte, que sobe à superfície do metal fundido e é
expelido para a atmosfera (Davis 1993).
Os gases de purga podem ser inertes (árgon ou azoto) ou reativos (cloro e Freon 12).
Na Figura 4 está representado o tempo necessário de desgaseificação para obter um valor
baixo de concentração de hidrogénio, dependendo do gás escolhido.
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 4 - Eficiências relativas de gases de purga na desgaseificação da liga de alumínio 356 (Davis 1993).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Entre as variáveis de processo que precisam de ser determinadas, estão o tipo de gás
(inerte ou reativo), a velocidade de rotação do rotor, o caudal do gás, a duração da
desgaseificação e a temperatura de fusão durante o processo. Durante a desgaseificação, a
velocidade angular do rotor separa as bolhas de gás à medida que atravessam os orifícios, o
que resulta numa fina distribuição de bolhas no metal líquido. As bolhas de gás recolhem o
hidrogénio do metal líquido devido à diferença de pressão parcial. As bolhas de gás também
aumentam a flutuabilidade dos filmes de óxidos em suspensão e fazem com que flutuem na
superfície do metal fundido. A eficiência do processo de desgaseificação diminui com o
aumento do tamanho da bolha. No entanto, a turbulência dentro do cadinho ao redor do rotor
faz com que os filmes de óxidos se agrupem e se depositem no fundo do cadinho. Assim, a
eficiência da desgaseificação rotativa é determinada pelo campo de fluxo dentro do metal
fundido gerado pela rotação do rotor e fluxo de gás (Mostafaei et al. 2016).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 7 – Esquema do processo de obtenção de provetes solidificados com pressão reduzida (Fuoco 2016).
A solidificação com pressão reduzida tem por função ampliar o tamanho dos poros
formados para um mesmo teor de hidrogénio, tornando as diferenças entre teores de
hidrogénio visíveis num provete cortado e polido ou ainda aumentando a diferença de
densidades em provetes com teores de hidrogénio diferentes (Fuoco 2016).
Tal como se pode observar na Figura 8, para obter uma desgaseificação eficiente e
atingir elevados valores de densidade em ligas de alumínio, normalmente são necessários
entre 5 e 7 minutos de desgaseificação (Fuoco 2016).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
O processo de solidificação tem início junto às paredes da moldação, locais mais frios,
progredindo para o centro. Assim, secções de menor espessura solidificam mais rápido
(Teixeira 2013). A Figura 9 representa esquematicamente a contração que acompanha o
arrefecimento dos metais fundidos desde o enchimento das moldações até à solidificação das
peças, e seu arrefecimento posterior até uma temperatura próxima da temperatura ambiente
(Lobo 2017).
Figura 9 – Contração de um cilindro, vazado em céu aberto, durante a solidificação e arrefecimento posterior.
(Lobo 2017).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
À medida que o metal líquido arrefece, os átomos vão passando para um estado mais
ordenado até passar para o estado cristalino, com arrumação a curta e longa distância,
característico das fases no estado sólido, seguindo-se uma contração térmica dentro do
estado sólido (Lobo 2017).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 11 – Solidificação dendrítica em camada espessa de ligas metálicas com um grande intervalo de
solidificação e estados de nucleação elevados.
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
O tempo total de solidificação de uma peça vazada depende de vários fatores, tais
como a composição química da liga e do seu posicionamento no diagrama de equilíbrio e o
sobreaquecimento do metal vazado acima da temperatura de Liquidus. Depende também das
características da liga, no que concerne ao seu calor específico, quer no estado sólido quer no
estado líquido e do seu calor latente de fusão e das características da moldação,
nomeadamente, no que diz respeito à sua condutibilidade térmica (Lobo 2017).
22
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Tabela 4 – Principais características das areias de base e comportamentos em relação à areia de sílica
(Lobo 2017).
As areias têm que ser fáceis de moldar, não devem agarrar aos moldes e devem
garantir resistência suficiente para manter a sua forma, suportar os machos e aguentar o
manuseamento e transporte até ao local de vazamento (Lobo 2017).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
É essencial que as várias secções da peça possam contrair livremente, sem oposição
da areia durante a solidificação do metal e arrefecimento até à temperatura ambiente. Se tal
acontecer, criam-se tensões e podem aparecer fissuras nas zonas mais críticas das peças (Lobo
2017).
No abate das moldações, tanto a areia de machos como a areia verde devem ter pouca
resistência garantindo uma separação rápida e eficaz, sem o risco de danificar as peças (Lobo
2017).
A recuperação da areia deve ser fácil, pois só assim a fundição de areia verde é
competitiva e economicamente rentável (Lobo 2017).
2.2.6.1 Porosidade
A porosidade é um defeito bem conhecido e comum nas peças fundidas e a sua
presença prejudica as propriedades mecânicas e resistência à corrosão, sendo assim uma das
principais causas de rejeição em fundições. Os especialistas de fundição normalmente tendem
24
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
A quantidade de porosidade que pode ser tolerada numa fundição é determinada pelo
método de fundição e pela especificação do componente. Em peças fundidas de alta
resistência, como peças de automóveis, são sempre estabelecidas especificações muito
rígidas sobre propriedades mecânicas, exigindo métodos de desgaseificação muito precisos e
eficientes para manter a concentração de hidrogénio o menor possível. Neste processo e com
esta liga, a peça é aceitável com uma percentagem de porosidades na ordem dos 1,2% a 1,5%
(Puga et al. 2009).
2.2.6.2 Microrrechupes
O microrrechupe ocorre quando o metal líquido não pode alcançar áreas
interdendríticas durante a solidificação da fundição. É causada por uma combinação de
contração e evolução do gás (Rajkolhe e Khan 2014). Os vazios dos microrrechupes são da
ordem de 10 a 100 µm (Stefanescu e Ruxanda 2004).
O tamanho e a forma do poro são determinados pela quantidade de gás que não se
dissolveu no metal fundido. Se essa quantidade for grande, formar-se-ão poros esféricos e
continuarão a crescer através da difusão antes que ocorra a ligação dendrítica. Para menores
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
quantidades de gás não dissolvido pelo metal líquido, os poros formam-se nos estágios
posteriores da solidificação, após a ligação dendrítica. O desenvolvimento simultâneo de
cavidades nucleadas por esses poros resulta em microrrechupes. O aspeto do microrrechupe
não é esférico, mas segue a forma dendrítica. Se o metal fundido for bem desgaseificado, as
bolhas de gás formam-se mesmo no final da solidificação, entre os grãos eutéticos (Stefanescu
e Ruxanda 2004).
Os metais líquidos não podem nuclear defeitos tais como poros e fraturas por
nucleação heterogénea. A superfície de fusão é geralmente coberta com um filme,
normalmente um filme de óxido. O arrastar deste filme de superfície durante o vazamento
leva a muitos defeitos nos quais podem crescer poros e fraturas. Os defeitos incluem bolhas
e filmes de óxidos que agem como fraturas e como substratos para a precipitação de muitas
fases. A maioria dos mecanismos de falha de produtos de fundição parece estar associada a
26
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Para que a entrada do metal liquido na moldação se faça a uma velocidade apropriada,
de modo a não provocar erosões nem arrastamento de gases ou de escórias e para garantir
um enchimento continuo da moldação, os sistemas de gitagem normalmente são de pequena
secção de maneira que solidificam relativamente depressa (Magalhães 2009).
1. Evitar que as peças a fundir tenham zonas maciças isoladas (porque cada zona maciça
isolada necessita do seu alimentador);
2. Fazer peças de espessura ligeiramente crescente no sentido do sistema de
alimentação, ou, pelo menos, de espessura uniforme;
3. Evitar os ângulos reentrantes vivos (Magalhães 2009).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
É importante evitar que as peças fundidas tenham zonas massivas isoladas. Se for
imprescindível que tenham zonas muito maciças, a sua ligação às zonas mais finas deve, pelo
menos, fazer-se lenta e progressivamente (Magalhães 2009).
O escoamento contínuo do metal líquido através dos sistemas de gitagem pode ser
laminar ou turbulento. Num sistema sempre cheio, o escoamento laminar é calmo e
ordenado, de tal modo que a distância relativa entre as partículas do líquido quase que não
se altera, seguindo trajetórias paralelas e no sentido do escoamento. Contrariamente, no
escoamento turbulento, apesar de a massa total do líquido avançar de forma regular, as
partículas progridem de forma desordenada, situando-se ou à periferia, ou no interior do
líquido (Lobo 2017; Mao, Bai, e Lin 2006; Campbell 2015b).
𝑄 = 𝑣 ×𝐴 (2)
Sendo:
temperatura do metal líquido mais intensas. Portanto, o tempo de enchimento das moldações
deve resultar de um compromisso entre um vazamento suficientemente lento, capaz de
assegurar um escoamento laminar, e perdas de temperatura moderadas, de forma a se
garantir colabilidade adequada para o enchimento completo das moldações (Lobo 2017).
Em que:
As relações de gitagem sugeridas por vários autores tais como Lobo (2017), Metals
(2008), Rashid , Chalekar, Somatkar, e Chinchanikar (2015), Campbell (2015c) para as ligas de
alumínio são as seguintes: 1:2:2, 1:4:4, 1:2:4. No trabalho experimental, a relação de gitagem
utilizada será a 1:4:4.
No vazamento das ligas facilmente oxidáveis, como é o caso das ligas de alumínio, as
relações de gitagem mais utilizadas são as divergentes, em que Ag < Aa, de forma a evitar-se
turbulência junto dos ataques que iria provocar a fragmentação do filme de óxidos formado à
superfície do metal fundido e sua incorporação no interior das peças. Os sistemas de gitagem
divergentes são mais propensos à criação de depressões e são mais difíceis de manter sempre
cheios, podendo originar defeitos de tipo de peças incompletas, porosidades e inclusões de
escória (Lobo 2017).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
A bacia cónica, tal como representada na Figura 13, é a pior geometria possível de uma
entrada para um sistema de enchimento concebido para receber apenas metal líquido, uma
vez que esta irá funcionar como uma bomba de ar. Este tipo de bacia é mais suscetível à
formação de um vórtice porque qualquer derramamento ligeiro fora do eixo tenderá a iniciar
uma rotação. O metal entra sem se conseguir ter o controlo da sua velocidade (Campbell
2015c).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
A bacia de vazamento tem de estar sempre cheia de metal durante todo o processo de
vazamento. Se em algum momento esvaziar, o ar e impurezas irão entrar no sistema
(Campbell 2015c).
𝑣 = √2𝑔ℎ (3)
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
2.3.1.3 Poço
É recomendável o alargamento da base do canal de descida, com eventual criação de
um poço e eliminação de todas as arestas vivas de forma a minimizar os problemas de erosão
na base do canal de descida associados a uma elevada velocidade de queda do metal e à
agitação devido à mudança de direção (Lobo 2017).
De acordo com Lobo (2017), a altura do poço é normalmente igual a duas vezes a altura
do canal de distribuição enquanto a área deve ser cerca de cinco vezes a área da secção
mínima do canal de descida. No caso da base do canal de descida alargada, o seu diâmetro
deve ser da ordem de 2,5 vezes o diâmetro mínimo do canal de descida.
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 16 – Formas mais comuns para os canais de sistema convergente, sistema divergente e para
ligas de alto ponto de fusão em que se pretende minimizar as perdas de temperatura (Lobo 2017).
Para ser eficaz, o sistema de gitagem deve ter um comprimento suficiente para
permitir que as partículas de baixa densidade tenham tempo suficiente para flutuar e aderir à
superfície da moldação antes de entrar na cavidade que irá dar forma à peça. Na prática, esta
abordagem nem sempre fornece moldações de qualidade adequada, e o rendimento de
vazamento é muitas vezes reduzido, especialmente com sistemas não-pressurizados (Metals
2008; Campbell 2015c).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
decorrendo, as células individuais do filtro vão ficando bloqueadas e a velocidade a que o filtro
deixa passar o metal vai diminuindo (Teixeira 2013; Campbell 2015c).
Figura 17 – Locais de colocação de filtros em: a) moldações com plano de apartação horizontal; b) entre 0° e
90° do plano de apartação; c) paralelo ao plano de apartação (Teixeira 2013).
Os filtros não devem ser colocados na base do canal de descida, porque aumenta a
possibilidade do filtro se fraturar e reduz a sua eficácia. Nas moldações com plano de
apartação vertical os filtros são colocados normalmente como apresentado na Figura 18.
Apesar do filtro na bacia de vazamento ser muito utilizado, os filtros são mais eficazes quando
colocados no canal de descida ou de distribuição (Teixeira 2013).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Cálculo do Determinação da
Preparação do
número de localização dos
modelo 3D
alimentadores alimentadores
Verificação do
Cálculo das
critério
dimensões do colo
volumétrico
𝑉𝑐 2
𝑡 = 𝑘 2 ( ) = 𝑘 2 𝑚𝑐2 (4)
𝐴𝑐
A condição necessária para que o tempo total de solidificação dos alimentadores seja
superior ao das peças é que o módulo de arrefecimento dos alimentadores seja superior ao
das peças, admitindo que o metal fundido chega às cavidades dos alimentadores e das peças
à mesma temperatura e que as características térmicas do material da moldação são as
mesmas (Lobo 2017; Guleyupoglu 1998).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
2.3.2.1 Alimentadores
Os alimentadores servem para evitar que os rechupes se formem nas peças. Estes são
apêndices que se colocam próximo dos pontos onde tenderia a formar-se o rechupe, de modo
a fornecerem metal líquido para essa zona à medida que ele vai solidificando e contraindo.
Desde que e mantenha a comunicação entre o metal liquido do alimentador e o da peça até
que esta solidifique completamente, a peça fica livre de rechupes, formando-se este apenas
no alimentador (Magalhães 2009).
Para que os alimentadores se mantenham líquidos até toda a peça solidificar estes
devem ter uma secção e volume grandes. Por este motivo, gastam bastante metal e ficam
caros pelo que se deve evitar o uso de alimentadores. Contudo, só podem ser dispensados se
a liga contrair muito pouco durante a solidificação ou se a peça for de secção constante ou
ligeiramente crescente no sentido do sistema de gitagem de forma a que a alimentação seja
facilitada por meio do canal de descida (Magalhães 2009; Turyakioglu e Berry 1999).
𝑚𝑓 ≥ 1,2 𝑚𝑐 (6)
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 24 - Regras gerais de dimensionamento para colos de alimentadores, do tipo lateral para placas.
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Os pontos quentes são zonas das peças que, solidificando em último lugar, são
propensas à ocorrência de rechupe. A determinação dos pontos quentes passa pela análise
do desenho da peça, em corte, e identificação do maior círculo inscrito ao longo das diferentes
secções da peça. É o próprio sistema de gitagem que, muitas vezes, garante o abastecimento
gradual de metal líquido às peças enquanto solidificam, evitando ou minimizando, a
ocorrência de rechupe. Para esse fim, é essencial que as entradas de metal nas cavidades das
peças favoreçam a solidificação dirigida da peça, de forma a que solidifiquem, primeiramente,
nas zonas mais afastadas das entradas, de menor massividade. Desta forma, as zonas mais
maciças, localizadas junto das entradas de metal, podem ser abastecidas através do metal
líquido ainda disponível no sistema de gitagem (Lobo 2017; Tavakoli e Davami 2009).
O raio de ação dos alimentadores (Figura 25), ou seja, a distância máxima a que um
alimentador pode fornecer metal líquido depende do módulo de arrefecimento da zona da
peça próxima do alimentador, do processo de solidificação (em pele ou camada espessa), e
do eventual uso de isoladores e/ou arrefecedores na moldação. Os isoladores são placas de
material refratário, com condutibilidade térmica muito baixa, colocados na parede oposta à
da entrada dos alimentadores, com o fim de reduzir as perdas térmicas do metal líquido. Por
outro lado, os arrefecedores são elementos metálicos, em aço ou ferro fundido, com
condutibilidade térmica e capacidade calorífica elevadas, aplicados com a finalidade de
aumentar o raio de ação dos alimentadores (Turyakioglu e Berry 1999; Lobo 2017; Carlson et
al. 2002; Ou et al. 2002).
Figura 25 – Raio de ação dos alimentadores e forma das linhas isotérmicas: a) Situação normal; b)
Efeito dos isoladores e arrefecedores (Lobo (2017).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
2.3.3 Simulação
O objetivo de simular a solidificação na fundição é identificar designs que são prováveis
que causem defeitos devido à variação da temperatura durante a solidificação do metal. Se
sucessivos perfis de temperatura de solidificação mostram pontos quentes que induzem
defeitos tais como porosidades, as variáveis de projeto podem ser modificadas nas decisões
de uso de auxiliares de solidificação (Oluwole, Oluwadare, e Afonja 2008).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 27 – Tensão limite de elasticidade para diferentes temperaturas e tempos de precipitação para
a liga AlSi7Mg. Adaptado de (Loizaga et al. 2010).
Segundo Pezda e Jarco (2016), o tratamento térmico para estas ligas AlSi7Mg que são
utilizadas no vazamento em areia é, normalmente, o seguinte:
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 28 - Evolução da dureza da liga A356 após solubilização a 540 °C, com diferentes tempos de estágio e
envelhecimento, para temperaturas diferentes. Adaptado de (Morais Tiago Augusto 2015).
Outros autores, como Pedersen e Arnberg (2001) defendem que a resistência das ligas
AlSi7Mg é fundamentalmente devida à quantidade de magnésio presente na mesma e que a
ductilidade é determinada tanto pelo tamanho e forma dos cristais de silício (Figura 29) como
pelo efeito de precipitação do envelhecimento. Outro efeito que surge na etapa de
solubilização é a difusão do magnésio presente na matriz, para regiões porosas da peça. Este
fenómeno é resultado de solubilizações muito prolongadas que permitem a difusão dos
átomos de magnésio para a porosidade e, assim, impedem a formação de precipitados Mg2Si
(Morais Tiago Augusto 2015).
Figura 29 – Microestrutura com silício eutético modificado: a) estado bruto de fundição; b) Microestrutura após
tratamento térmico T6 (Morais Tiago Augusto 2015).
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
3. TRABALHO EXPERIMENTAL
Este trabalho experimental consiste na resolução de problemas de porosidade
existentes em peças da SKELT cujas propriedades mecânicas não correspondem às
especificações pretendidas, assim como problemas de mau dimensionamento dos sistemas
de gitagem e de alimentação.
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 33 – a) Peça 1 para análise metalográfica, sem tratamento térmico; b) Peça 1 cortada e polida.
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 34 – Áreas a analisar microscopicamente: a) Peça 1, A1; b) Peça 1, A2; c) Peça 1, A3.
Figura 35 – a) Peça 2 para análise metalográfica sem tratamento térmico; b) Peça 2 cortada e polida.
Figura 36 - Áreas a analisar microscopicamente: a) Peça 2, A1; b) Peça 2, A2; c) Peça 2, A3.
A Figura 37 demonstra que irão ser produzidas seis peças por vazamento, daí se terem
analisado a percentagem de porosidades de duas peças, para se descartar a hipótese de uma
má projeção do sistema de gitagem.
50
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
3.2 DESGASEIFICAÇÃO
Numa visita à SKELT, observou-se o processo de desgaseificação que a empresa
utilizava.
51
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Descrição Valores
Tempo de desgaseificação 15 minutos
Gás de desgaseificação Árgon
Temperatura de desgaseificação 707°C
Caudal volumétrico do árgon 12 l/min
Energia de desgaseificação 175 kJ
Teste de vácuo 200 mbar
Velocidade de rotação do rotor Sem controlo
Este teste de vácuo consiste em fazer com que uma amostra solidifique a uma pressão
reduzida, o que provoca uma ampliação do tamanho dos poros formados de modo a que estes
fiquem visíveis.
Equipamento Modelo
Balança analítica AND FR-200 MKII Max=210g d=0,1mg
Microscópio Sistema Digital Ótico OLYMPUS PMG3 DP12
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Onde:
Efetuaram-se três medições de massa para cada amostra, fazendo-se depois uma
média.
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎𝑎𝑟
𝐷𝑠 = (8)
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎𝑎𝑟 − 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎á𝑔𝑢𝑎
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 47 – Peça da Firmago, cortada e polida, com zonas definidas para análise de porosidades.
Figura 49 – Peça aleatória da SKELT (sucata), com as zonas das micrografias definidas.
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
As regras utilizadas neste capitulo foram de acordo com as regras descritas nos
trabalhos de Lobo (2017), Metals (2008) e Campbell (2015b). Relativamente aos
alimentadores, o alimentador cilíndrico do tipo 𝐻 = 1,5𝐷 foi o tipo que foi utilizado em todos
os dimensionamentos, com exceção dos alimentadores de topo.
𝑉𝑐
𝑚𝑐 = (9)
𝐴𝑐
Com o auxílio do Solidworks, software em que foi desenhado o CAD da peça, consegue-
se saber o módulo da peça. A Tabela 8 contém os dados do módulo da peça e do módulo que
os alimentadores devem ter.
Tabela 8 – Valores dos módulos da peça e alimentador.
Massa
6,87 kg
da peça
𝑽𝒄 2563310,98 mm3
𝑨𝒄 161792,55 mm3
𝒎𝒄 15,84
𝒎𝒇 19,01
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Nº 3 2 3 2 2
Diâmetro
79,21 101,72 101,72 101,72 110
Alimentadores 𝐷 (mm)
Altura 𝐻
170 152,5 152,5 152,5 165
(mm)
Diâmetro
41,25 101,72
𝐷 (mm)
Alimentador Altura 𝐻
121 103,5
de topo (mm)
𝐿𝑛 (mm) 21 50
Diâmetro
𝐷𝑛 (mm) 121 71,2 71,2 88 110,
Colo altura 96
𝐻 (mm) 21
s/
Proporção 1:4:4 1:4:4 1:4:4 1:4:4
proporção
Diâmetro
75,88 32,96 32,96 32,96 37
Bacia de 𝐷 (mm)
vazamento Altura 𝐻
30,2 50 50 50 50
(mm)
Diâmetro
35,92 23,44 23,44 23,44 31
Canal de 𝐷4 (mm)
descida Altura 𝐻
139,8 102,5 102,5 102,5 115
(mm)
4
Este diâmetro D corresponde ao diâmetro da base do canal de descida, pois o diâmetro superior é igual
ao diâmetro inferior da bacia de vazamento.
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Altura 𝐻
21 24,03 24,03 24,03 24,03
Canais de (mm)
distribuição Largura 𝑏
34,57 48,06 48,06 48,06 48,06
(mm)
64
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 59 – Primeiro dimensionamento e segunda simulação, com colos circulares e base dos alimentadores
esferoidais.
Figura 60 - Canais de distribuição, de secção trapezoidal, cuja área corresponde a quatro vezes a área de saída
do gito, respeitando a proporção 1:4:4.
65
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 62 – Quarta simulação: a) alimentadores com saída de 2°; b) Pormenor do colo do alimentador que tem
uma maior área.
66
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 63 – Último dimensionamento e simulação: a) Poço circular; b) Detalhe do colo do alimentador ocupar
praticamente toda a área lateral da peça.
3.3.1 Simulações
O processo de simulação foi realizado por um operador do INEGI. Então, utilizando o
software ProCast, simulou-se um dos sistemas de gitagem que a Skelt utilizou, para arranque
inicial e para verificar se na simulação o resultado seria o mesmo que na vida real. Os dados
utilizados estão descritos na Tabela 10.
Tabela 10 – Dados para a Simulação do ProCast.
Liga AlSi7Mg0,3
Temperatura de vazamento da liga 750°C
Temperatura da moldação 20°C
Caudal de vazamento 0,00278 m3/s ~ 2,78 l/s
Fração mássica crítica 0,7
Critério de Nyama 0,9
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Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Definição da
Malha 2D Malha 3D Eixo Propriedades
Geometria
68
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 66 – Temperatura dos materiais, neste caso da moldação em areia e da liga AlSi7Mg0,3.
69
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 69 – Definição dos vários parâmetros, tais como o critério de Nyama e fração mássica sólica.
70
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Na Figura 70 está representada a meia moldação inferior com o respetivo molde e com
o molde desmoldado.
Figura 70 – Moldações do sistema de gitagem dimensionado para vazamento. a) Meia moldação inferior ainda
sem a areia; b) Meia moldação inferior com a areia já compactada.
71
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 71 - Moldações do sistema de gitagem dimensionado para vazamento. a) Moldação superior ainda sem
a areia; b) Moldação completa com a areia já compactada.
Um dos vazamentos irá ter um arrefecedor no centro da peça, tal como mostra a Figura
72.
A moldação inferior tinha 40 kg de areia com 1,56 kg de silicato de sódio (3,9% do peso
da areia) e catalisador total de 0,234 kg (15% do peso do silicato de sódio) (Tabela 11).
72
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Dimensão da caixa de
400 x 500 x 120 mm
moldação
Massa de areia 40 kg
3,9 % do peso da areia
Silicato de sódio
1,56 kg
15 % do peso do silicato de 70% lento => 163 g
Catalisadores sódio
30% rápido =>70 g
234 g
Dimensão da caixa de
400 x 500 x 170 mm
moldação
Massa de areia 50 kg
3,9 % do peso da areia
Silicato de sódio
1,95 kg
15 % do peso do silicato de 70% lento => 204,75 g
Catalisador sódio
30% rápido => 87,75 g
292,5 g
73
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 73 – Areia utilizada nos vazamentos pela SKELT, designada comercialmente por areia digital.
Massa de areia 50 kg
3,9 % do peso da areia
Silicato de sódio
1,95 kg
14,8 % do peso do silicato 50% lento => 0,144 kg
Catalisador de sódio
50% rápido => 0,144 kg
0,288 kg
Massa de areia 35 kg
3,9 % do peso da areia
Silicato de sódio
1,36 kg
14,8 % do peso do silicato 50% lento => 0,1006 kg
Catalisador de sódio
50% rápido => 0,1006 kg
0,201 kg
74
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 74 – Placas molde da Skelt. a) Placa molde superior; b) Placa molde inferior.
75
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 75 – Meias moldações já com a areia calcada: a) Meia moldação superior; b) Meia moldação inferior.
76
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 77 – Peça cortada e polida para análise de porosidades, que será designada por P1.
Figura 78 – Peça cortada e polida para análise de porosidades, que será designada por P2.
77
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Este capítulo irá abordar os resultados obtidos do trabalho experimental e a discussão
dos mesmos.
Fe 0,126 0,19
(0,15)
Cu 0,0199 0,05
(0,03)
Mn 0,0044 0,10
Mg 0,263 0,45 a 0,70
(0,50 a 0,70)
Ni 0,0051 -
Zn 0,0040 0,07
Pb 0,0019 -
Sn 0,0004 -
Ti 0,161 0,08 a 0,25
(0,10 a 0,18)
Outros5 Total 0,0855 0,10
5
“Outros” não inclui elementos modificados ou refinados tais como Na, Sr, Sb ou P
78
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
79
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Ora, antes do tratamento térmico, a tensão de rotura está abaixo dos valores de
referência. No entanto, em termos de tensão limite de elasticidade e de ductilidade os valores
estão dentro dos limites. Estão, porém, muito longe dos valores desejáveis, uma vez que estão
muito perto dos limites mínimos e por qualquer motivo poderão sair fora destes muito
facilmente.
80
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
81
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 81 - a) Microestrutura da peça 1, área 1, sem tratamento térmico, com ampliação 23x; b)
Percentagem de vazios na ordem dos 9,3%.
Figura 82 - a) Microestrutura da peça 1 com tratamento térmico, com ampliação 23x; b) Percentagem
de vazios na ordem dos 3,1%.
82
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Tabela 18 - Resultados da medição da percentagem de porosidades presentes nas peças, com e sem
tratamento térmico.
Este excesso de porosidade poderá dever-se a vários fatores tais como excesso de água
e/ou argila na areia, excesso de outros voláteis na areia, excesso de hidrogénio devido à má
83
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
4.3 DESGASEIFICAÇÃO
Os próximos subcapítulos abordam a avaliação do processo de desgaseificação com o
teste de vácuo, medição de densidades e porosidades observáveis nas microestruturas.
L7 10/3
A1 A2 B1 B2 C1 C2
Densidade (g/cm3) 2,65 2,66 2,65 2,66 2,66 2,66
Na Tabela 20 está representada a média das medições da massa das amostras em água
e em ar e suas densidades.
Tabela 20 – Densidades das amostras de diferentes cadinhos da visita de 14 Março 2017, medidas no
INEGI.
L7 10/3
A1 A2 B1 B2 C1 C2
Massa em ar (g) 48,06 67,81 106,38 121,30 90,78 80,84
Massa em água (g) 30,13 42,54 66,45 75,82 56,72 50,60
Densidade (g/cm3) 2,68 2,68 2,66 2,67 2,66 2,67
Sabendo que para esta liga a densidade é de cerca de 2,68 𝑔/𝑐𝑚3, verifica-se que a
densidade calculada nas amostras não difere muito da que a liga deveria ter, o que é muito
positivo pois não há uma grande percentagem de porosidades ligadas ao hidrogénio.
84
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
da SKELT e da peça da Firmago, respetivamente, e Z significa a zona da peça que foi feita a
micrografia.
Tabela 21 – Resultados da medição de porosidades das amostras do teste de vácuo.
Designação Porosidades
(%)
A1_23x 0,96%
A2_23x 0,03%
B1_1_23x 6,95%
B1_2_23x 1,16%
B2_1_23x 1,34%
B2_3_23x 1,72%
C1_1_23x 2,18%
C1_2_23x 1,08%
C1_3_23x 2,21%
C2_1_23x 0,65%
C2_2_23x 0,56%
85
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
1,5%. Com a exceção das amostras B1 e C1 (Figura 84) que têm zonas com bastantes
porosidades, sendo visíveis a olho nu.
Tanto a peça da Firmago (Figura 87) como a peça de sucata da SKELT (Figura 86) têm
percentagens de porosidades baixas, o que leva a crer que o problema de porosidades não
tenha a ver com o processo de desgaseificação.
86
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 86 - a) Microestrutura da peça sucata da SKELT, zona 1; b) Percentagem de vazios na ordem dos 0,79%.
Figura 87 - a) Microestrutura da peça da Firmago, zona 3x; b) Percentagem de vazios na ordem dos
1,15%.
4.4 SIMULAÇÕES
A primeira simulação revelou de facto o problema que a peça teve na realidade. No
centro da peça (de maior massividade), observava-se um abatimento.
87
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 88 - Solidificação da simulação inicial: a) Instante em que os colos solidificam primeiro que a peça;
b) Solidificação no final da simulação.
Destes resultados, podemos ver que o colo solidifica primeiro que a peça, o que implica
a que não haja uma alimentação correta. A última zona a solidificar deveria ser o alimentador,
que neste caso são três. Mas como podemos verificar, até o alimentador de topo solidifica
primeiro que a peça (o gradiente de cor a cinzento significa que está solidificado), estando a
parte central da peça ainda bastante quente.
88
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Apesar do colo ter uma secção mais larga, nesta simulação também se verifica que o
colo solidifica primeiro que a peça (Figura 90). Com este dimensionamento, em que os
alimentadores têm um volume bastante considerável e os colos têm uma área a cobrir quase
toda a parte lateral da peça, seria de esperar uma redução significativa da concentração de
microrrechupes. Contudo, a concentração de microrrechupes apenas reduziu cerca de 10%
relativamente à simulação inicial (Figura 91), continuando esta percentagem de
microrrechupes bastante elevada, principalmente no centro da peça.
89
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Uma das soluções para este problema seria a utilização de camisas isotérmicas ou,
então, acrescentar um alimentador de topo, para haver uma maior alimentação, apesar da
empresa não o desejar devido aos detalhes da peça
90
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
4.5.1 Abatimento
O abatimento foi medido numa peça vazada com o sistema de gitagem projetado pela
SKELT que tinha como auxiliar um arrefecedor (bloco retangular de aço) e foi medido também
nas peças cujo sistema de gitagem foi projetado de acordo com as regras de gitagem. A Figura
92 explicita as peças em que foram medidos os abatimentos.
Figura 92 – Peças vazadas na SKELT e INEGI para medição de abatimento na parte superior das peças.
Há uma peça da SKELT em que não foi medido o abatimento, uma vez que foi utilizado
um alimentador de topo e era de difícil medição, não sendo também muito visível.
91
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Como se pode constatar, o abatimento reduziu quase para metade, sendo maior
quando é utilizado um arrefecedor. No entanto, era suposto não haver nenhum abatimento.
A solução passaria por um terceiro alimentador de topo, pois esta peça é demasiado massiva.
4.5.2 Porosidades
Para medição de porosidades foram feitos dois cortes transversais na peça, tal como
mostra a Figura 94. As diferentes zonas de medição de cada peça estão esquematizadas na
Figura 95. Na Tabela 24 estão os resultados da medição de porosidades resultantes do
vazamento utilizando último sistema de gitagem e alimentação dimensionado. Para ver a
microestrutura consultar a Tabela 28 no Anexo G. Relativamente à designação das peças, tem-
se que P1.1 é a peça 1 secção retangular e que P1.2 é secção que contém o semicírculo da
peça 1, processando-se o mesmo para a peça 2. As micrografias foram tiradas com uma
ampliação de 23 vezes.
92
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Figura 95 – Corte das peças vazadas com e sem arrefecedor para posterior análise de percentagem de vazios.
93
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Tabela 24- Resultados da medição de porosidades resultantes do vazamento utilizando último sistema
de gitagem e alimentação dimensionado.
Tal como é visível na Figura 95, há zonas visíveis que contêm porosidades e, de facto,
a análise microestrutural revela isso mesmo. Como se verifica na Figura 96 e na Figura 97, há
uma percentagem muito grande de microrrechupes, por exemplo, na peça que contém o
arrefecedor o número de vazios chega aos 20%. Esta percentagem elevada de porosidades já
seria de esperar, tal como previsto na simulação final.
94
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
De facto, a areia da SKELT mostrou-se ser mais compacta que a do INEGI, não
permitindo a fuga dos gases do vazamento, resultando numa maior percentagem de
porosidades presentes nas peças. Apesar de haver uma maior porosidade com a areia digital,
na verdade esta permite obter um acabamento muito melhor quando comparada com a areia
auto-secativa com silicato de sódio e éster, tal como se pode observar na Figura 98 e na Figura
99.
95
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
Tal como se pode verificar na Figura 100, verifica-se uma redução significativa da
percentagem de porosidades quando é feito o vazamento em areia auto-secativa.
Figura 100 - Microestrutura da peça 1, zona 1, sem tratamento térmico; b) Percentagem de vazios na
ordem dos 0,7%.
A Tabela 25 contém a percentagem de porosidades das peças que foram vazadas numa
moldação de areia auto-secativa, e as imagens respetivas estão na Tabela 29 no Anexo H.
Relativamente à designação apresentada, P1 e P2 são as peças que foram para analisar, Z
96
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
designa a zona da peça que foi analisada, e 23x significa que a micrografia foi tirada com uma
ampliação de 23 vezes.
Tabela 25 – Percentagem de porosidades presentes nas peças vazadas em areia auto-secativa.
97
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
5. CONCLUSÃO
A liga utilizada, liga AlSi7Mg0,6, não é aconselhada para o vazamento em areia porque
no estado bruto de vazamento (raramente se usa), as propriedades são iguais às da liga
AlSi7Mg0,3, enquanto que no estado tratado é um pouco mais resistente, mas menos dúctil.
Além de esta liga se tornar dispendiosa, é difícil de fundir sem microrrechupes inferiores a
1,5%.
Em termos comparativos, a areia digital não permite um bom escape dos voláteis do
vazamento, pois é pouco permeável, o que provoca uma percentagem elevada de porosidades
nas peças. A solução passará por utilizar uma areia sintética com humidade controlada, o que
poderá implicar mudanças muito complicadas na empresa.
98
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
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101
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
102
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
ANEXO A
103
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
105
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
ANEXO B
106
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
ANEXO C
Passos para a análise de porosidades através do software ImageJ:
4) Caso a imagem contenha zonas onde não se quer fazer a análise, tem de se cortar uma
secção retangular da imagem:
a) Selecionar a opção de seleção de retângulo;
b) Selecionar na imagem a zona onde é para fazer a análise (deve-se selecionar a maior
zona possível para melhorar a estatística);
c) Copiar a imagem;
6) Na nova janela que surgir (Threshold), ajustar nas duas barras o limite da escala de
cinzentos de modo a que a vermelho esteja a área que se quer medir (será a zona das
porosidades) e clicar no Apply;
7) Fazer a medição:
a) Marcar a percentagem da área selecionada como uma das medidas a realizar;
8) Na nova janela que surgir, na última coluna (Area fraction) vai estar em percentagem o
valor da porosidade.
107
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
ANEXO D
108
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
109
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
ANEXO E
Tabela 26 - Microestrutura e percentagem de porosidades presentes nas peças com e sem tratamento térmico, vazadas numa moldação de areia digital.
Porosidades
Designação Microestrutura Microestrutura após aplicação de threshold
(%)
P1_C_23x 3,1%
110
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P1_A1_S_23x_1
9,3%
P1_A1_S_23x_2 2,4%
111
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P1_A2_S_23x_1 1,2%
P1_A2_S_23x_2 2,6%
112
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P1_A2_S_23x_3 2,7%
P1_A3_S_23x 2,2%
113
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P2_A_C_23x 3,9%
P2_A1_S_23x_1 5,2%
114
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P2_A1_S_23x_2 3,5%
P2_A2_S_23x_1 3,7%
115
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P2_A2_S_23x_2 4,3%
5,2%
P2_A3_S_23x_1
116
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P2_A3_S_23x_2 3,2%
117
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
ANEXO F
Tabela 27 - Microestrutura e percentagem de porosidades presentes nas peças trazidas da SKELT no dia 14 de Março 2017.
%
Designação Microestrutura Microestrutura após aplicação de threshold
Porosidades
A1_23x 0,96%
A1_75x 6,28%
118
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
A2_23x 0,03%
A2_75x 0,08%
B1_1_23x 6,95%
119
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
B1_1_75x 17,13%
B1_2_23x 1,16%
B1_2_75x 5,95%
120
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
B2_1_23x 1,34%
B2_1_75x 5,07%
B2_2_75x 3,05%
121
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
B2_3_23x 1,72%
B2_3_75x 5,36%
C1_1_23x 2,18%
122
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
C1_2_23x 1,08%
C1_3_23x 2,21%
C1_3_75x 7,39%
123
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
C1_3_150x 8,074%
C2_1_23x 0,65%
C2_1_75x 3,14%
124
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
C2_2_23x 0,56%
C2_2_75x 3,47%
S_Z1_23x_1 1,54%
125
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
S_Z1_23x_2 0,79%
S_Z1_23x_3 0,43%
S_Z2_23x_1 1,34%
126
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
S_Z2_23x_2 0,82%
S_Z3_23x_1 0,33%
S_Z3_23x_2 0,67%
127
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
S_Z3_23x_3 0,62%
F_Z1_23x_1 1,61%
F_Z1_23x_2 0,88%
128
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
F_Z1_23x_3 0,69%
F_Z2_23x_1 0,89%
F_Z2_23x_2 0,42%
129
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
F_Z3_23x_1 1,09%
F_Z3_23x_2 1,15%
130
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
ANEXO G
Tabela 28 - Microestrutura e percentagem de porosidades presentes nas peças vazadas numa moldação de areia auto-secativa, com sistema de gitagem dimensionado.
Porosidades
Designação Microestrutura Microestrutura após aplicação de threshold
(%)
P1.1_1 1,87%
P1.1_2 12,14%
131
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P1.1_3 9,93%
P1.2_1 1,85%
P1.2_2 2,76%
132
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P1.2_3 0,77%
P2.1_1 20,58%
P2.1_2 2,11%
133
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P2.1_3 1,68%
P2.1_4 19,67%
P2.2_1 0,96%
134
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P2.2_2 8,30%
P2.2_3 6,30%
135
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
ANEXO H
Tabela 29 - Microestrutura e percentagem de porosidades presentes nas peças vazadas numa moldação de areia auto-secativa.
Porosidades
Designação Microestrutura Microestrutura após aplicação de threshold
(%)
P1_Z1_23x_1 0,72%
136
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P1_Z1_23x_2 0,74%
P1_Z1_23x_3 0,74%
137
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P1_Z2_23x_1 0,50%
P1_Z2_23x_2 0,07%
138
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P1_Z2_23x_3 0,12%
P2_Z1_23x_1 0,60%
139
Estudo das Ligas AlSi7Mg para Vazamento em Areia
P2_Z2_23x_1 0,14%
P2_Z2_23x_2 0,40%
140