Wesley José Nóbrega Aires e Costa - TCC Eng. Elétrica 2012
Wesley José Nóbrega Aires e Costa - TCC Eng. Elétrica 2012
Wesley José Nóbrega Aires e Costa - TCC Eng. Elétrica 2012
Orientador:
Edson Guedes da Costa, D. Sc.
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Wesley José Nóbrega Aires e Costa
Aluno
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Edson Guedes da costa, D. Sc.
Orientador
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AGRADECIMENTOS
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APRESENTAÇÃO
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SUMÀRIO
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE TABELAS
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1. INTRODUÇÃO
1.1. MOTIVAÇÃO
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1.2. OBJETIVO
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Para avaliação da natureza do aterramento, devem ser levadas em
consideração que a conexão a terra apresenta resistência, capacitância e
indutância, modificando assim a capacidade de condução, entretanto, a
referência utilizada na maioria das vezes é apenas a resistência, devido as
componentes reativas serem muito reduzidas (Visacro Filho, 2005).
SISTEMA ISOLADO
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SISTEMA ATERRADO POR IMPEDÂNCIA
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metálicos por fenômenos atmosféricos ou linhas energizadas próximas.
Pode-se alcançar a minimização dos gradientes de potencial na
superfície do solo.
Uso da terra como um condutor de retorno, podemos citar o exemplo do
MRT (monofásico com retorno por terra), os sistemas de transmissão
por corrente contínua e diversos sistemas de tração elétrica. Fazendo-se
necessário o máximo de cuidado com o ponto de injeção de corrente no
solo.
O aterramento de certos pontos do sistema, para influenciar no
desempenho do mesmo, em circuitos eletrônicos, é chamado de ponto
de referência. Associado a filosofia de proteção de sistemas polifásicos,
apresenta diversos aspectos de interesse, quando ocorre o
aparecimento de correntes no solo, entre os pontos de aterramento. A
proteção se baseia na detecção dessas correntes, sensibilizando os
dispositivos de proteção, permitindo isolar prontamente os circuitos ou
equipamentos com defeito.
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Alumínio
Argila Seca 1500 a 5000
Húmus 10 a 150
Areia Comum 3000 a 8000
Terra de Jardim 140 a 480
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Figura 2-1- Efeito da umidade na resistividade do solo
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2.4.4. TEMPERATURA DO SOLO
Observa-se na Figura 2-2 que 0º, deve ser tomado como referência para
duas análises. Nas temperaturas positivas, a resistividade aumenta com o
aumento da temperatura, isso devido à evaporação que torna o solo mais seco,
dificultando a passagem da corrente, enquanto que nas temperaturas
negativas, a resistividade aumenta, pois é produzida uma dispersão nas
ligações iônicas entre os grânulos de terra no solo.
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Figura 2-3 - Estratificação do solo em duas camadas
TENSÃO DE TOQUE
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organismo (Morena, et al.). A Figura 3-1 representa o que acontece com uma
pessoa, no momento de uma falta, na região do aterramento.
TENSÃO DE PASSO
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Figura 3-2 - Representação esquemática da tensão de passo.
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Figura 4-1- Projeto de Aterramento para estrutura Autoportante (Chesf, 2007)
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Figura 4-2 - Esquema de instalação do Figura 4-3 - Representação da
contrapeso Conexão do contrapeso com a
estrutura
5. ESTUDO DE CASO
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5.1. MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
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A haste de corrente foi cravada a 100 m da ligação à estrutura, em linha
reta, enquanto que a haste de potencial se localizava entre a referência e a
haste de corrente, variando sua posição de 10 em 10 m do ponto de ligação a
estrutura em direção à haste de corrente, todas cravadas a uma profundidade
mínima de 0,5m.
A direção preferencial para realização das medições é perpendicular a
ao eixo da LT, exceto em casos de empecilhos físicos, podendo assim ser
alterada para qualquer outra posição. A Figura 4-5 mostra um esquema de
como foi feita a medição.
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A distância do eletrodo do potencial ao eletrodo de corrente seja inferior
a 30m, sem ter ocorrido a situação anterior;
Caso não ocorra a situação do primeiro item, o eletrodo de corrente
deverá ser cravado numa posição mais afastada da estrutura
(aproximadamente 150 m) e as medições deverão ser repetidas;
Será considerada como valor da resistência de aterramento da estrutura,
a média dos três valores obtidos conforme o primeiro item.
Nas figuras abaixo, estão representadas algumas ilustrações das
medições sendo feitas na LT em questão.
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Os cabos contrapeso deverão ser instalados com a máxima precaução,
evitando-se danos ou quebras, não sendo admitidas emendas, exceto
aquelas resultantes do processo de instalação;
Evitar medições durante períodos de chuva, pois o solo poderá se
apresentar com uma umidade superior à normal, nas camadas em torno
do sistema de aterramento;
Em medições próximas a outras linhas energizadas, deverão ser
tomadas algumas precauções adicionais, foi o caso ocorrido na LT em
questão, devido ao paralelismo da construção com muitas outras linhas,
onde o operador deve usar botas com isolamento propício.
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Tabela 3: Resistência de aterramento para a estrutura 4/1 (S21D)
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5.1.4. ANÁLISE DOS RESULTADOS
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No caso da estrutura 4/1, através da comparação, foi verificado que a
medição de resistência em campo foi maior que a de projeto. Para este caso,
foi solicitado ao projetista que o cabo contrapeso fosse aumentado, elevando
assim a área de dispersão da corrente pelo solo. Nesse caso, novas medições
devem ser feitas para avaliar o comportamento do sistema de aterramento.
Como a medição “in loco” na estrutura 4/1 encontrou-se
demasiadamente diferente do que solicitava o projeto, algumas simulações
foram feitas sobre tal estrutura. O software utilizado para simulação foi o Tecat
Plus 5.2.
Inicialmente foi feita uma modelagem do sistema de aterramento da
estrutura, considerou-se então o bloco de concreto no qual a estrutura está
fixada ao solo, como sendo um eletrodo com diâmetro de 1,00 m e
profundidade de 2,0 m, o cabo contrapeso para tal estrutura foi dimensionado
com um comprimento de 14 m, bitola de 3/8” e área de secção reta de 71,256
mm², assim a modelagem foi feita interligando todos os elementos do circuito,
como mostrado na figura abaixo.
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cm e a outra camada com resistividade de1500 Ωm. A primeira simulação feita
foi a de medição de resistência do aterramento, obtendo um valor de 29,21 Ω.
Utilizando novamente a comparação, entre o valor especificado por
projeto Chesf (4,56 Ω), o valor medido em campo para cada pé (Tabela 3) e o
valor verificado em simulação para o aterramento (29,21 Ω), nota-se que existe
uma proximidade maior de valores entre a simulação e a medição em campo,
comprovando que a utilização do terrômetro e as aproximações realizadas na
malha foram feitas de maneira correta.
Este resultado induz então que o método de análise utilizado pelo
projeto, pode possuir alguns erros que alteraram de forma significativa o
resultado da resistência do aterramento.
Como dito anteriormente, para esses casos em que a resistência medida
em campo é superior à determinada por projeto, há necessidade de aumento
dos cabos contrapeso. Utilizando o Tecat através de um método de tentativas,
ou seja, aumentando o comprimento do cabo até se aproximar de uma medida
de resistência definida por projeto, os dados mostrados na Tabela 5
representam os valores obtidos.
RESISTÊNCIA
NÚMERO
COMPRIMENTO POR PERNA (m) CALCULADA P/
DA TORRE
CONTRAPESO Ω
20 23,42
30 19,01
4/1
60 11,92
90 8,69
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5.1.5. SIMULAÇÕES DE FALTA SOBRE A ESTRUTURA
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Figura 5-8 - Representação gráfica dos potenciais de passo
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Figura 5-10 - Gráfico de Potenciais da malha para a situação descrita acima
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6. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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