Patua
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Universidade Aberta Isced (UnISCED)
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia
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1. Introdução
O presente trabalho sobre o tema “O uso de meios ilustrativos como factor motivador
nas aulas de geografia” foi concebido no âmbito da realização das actividades curriculares
obrigatórias da disciplina de Didáctica Geral da UniSCED, Curso de Licenciatura em Ensino
de Geografia do 1º ano em regime à distância.
Objectivo geral: o presente artigo tem como objectivo reflectir sobre a importância do
ensino de Geografia e o uso de recursos didácticos com enfoque motivador na construção do
saber geográfico dos alunos.
Objectivos específicos:
Metodologia
A metodologia abordada é a pesquisa bibliográfica que segundo Gil (2008) é feita sob
consulta de materiais existentes sobre determinado assunto, tendo como prioridade livros e
artigos científicos.
Não obstante, o presente trabalho está organizado em três elementos a saber, pré-
textuais: capa, folha de rosto e índice; textuais: introdução, desenvolvimento, considerações
finais e; pós-textuais: referências bibliográficas.
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2. Contextualização da motivação no ensino e aprendizagem
Segundo Callai (2001, p. 13) “as formas tradicionais de ensino estão se esgotando em
si mesmas. Os alunos em geral estão muito distanciados daquilo que a escola faz. O prazer de
poder aprender e de aprender de fato foi a muito sendo substituídos pela obrigação, pelo dever
de ir à escola”. Desinteresse que também contribui para a evasão escolar, para a reprovação e
a falta de compromisso com a actividade pelo corpo docente.
Diante dessa realidade, o professor de Geografia deve contribuir para a superação das
dificuldades no ensino de uma ciência em constante movimento, fazendo com que o aluno
adquira um entendimento crítico do espaço, das sociedades e do ambiente; reconhecendo e
compreendendo o papel da dinâmica da natureza, através de conceitos e categorias
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geográficas, assim possibilitando uma aproximação dos educandos à realidade vivida, sua
compreensão e diferentes formas de intervenção no espaço em que atuam (CAVALCANTE,
2014).
De acordo com os objectivos propostos acima para o ensino de Geografia, com relação
à linguagem, o educador deve utilizar as diferentes linguagens verbais, musical, matemática,
gráfica, plástica e corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias,
interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a
diferentes intenções e situações de comunicação (BRASIL, 1998, p.7).
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Assim, a utilização de recursos didácticos pedagógicos alternativos com enfoque
motivador, constitui-se numa poderosa ferramenta, que permite trabalhar os conteúdos
geográficos de modo crítico, criativo e lúdico.
Diante do exposto, o presente artigo tem como objectivo reflectir sobre a importância
do ensino de Geografia e o uso de recursos didácticos com enfoque motivador na construção
do saber geográfico dos alunos.
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Na aula, os professores devem buscar despertar o interesse dos alunos para o
conteúdo, desde o início da mesma. Tapia e Fita (2012) assinalam como uma atitude
motivadora, os professores iniciarem as aulas considerando o que os alunos já sabem sobre o
tema. Isso, aliado a um discurso expositivo claro e de fácil correlação entre as ideias,
exemplos e conexões que o aluno possa fazer auxiliam muito a motivação dos alunos. Outra
atitude que o professor pode ter sobre a motivação de seus alunos é a de destacar a
importância dos conteúdos. Deixar claro pra que serve é um incentivo para o aluno
acompanhar a explicação.
Essas diferentes linguagens podem ser utilizadas nas aulas de Geografia, como forma
de facilitar a aprendizagem e a motivação dos alunos, viabilizando a construção do
conhecimento no momento das aulas. Percebe-se que o aluno motivado consegue relacionar
sua realidade quotidiana com os conteúdos apresentados em sala de aula.
No que se refere ao Ensino Fundamental, umas das actividades que podem motivar o
aluno é a confecção de desenhos que dizem respeito à Geografia.
Outras actividades que pode ser propostas são os desenhos ou croquis, como
“a elaboração de mapas do percurso que os alunos fazem diariamente da
escola para sua casa, do seu bairro, da sua cidade, etc.” (CALADO, 2012, p.
02).
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transformação do espaço geográfico, porque “[...] por onde andamos vemos nossa criação:
casas, ruas, plantações, máquinas. Nossa espécie, capaz de criar a riqueza e a pobreza, pode
lutar por um espaço geográfico com menos contrastes sociais” (KAERCHER, 2001, p. 56).
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não têm, e sua construção com os alunos surge dentro das representações cartográficas como
um dos primeiros passos para um trabalho mais sistemático, pois na sua elaboração há uma
série de conhecimentos básicos da cartografia (SIMIELLI, 2006), tais como escala,
localização, distância, curva de nível, hipsometria, entre outros.
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Desta forma, a linguagem adequada para o ensino de Geografia deve estar relacionada
à realidade que permeia os fatos e acontecimentos quotidianos e as mudanças que ocorrem no
mundo, buscando sempre fazer um paralelo entre a história passada e os acontecimentos do
presente, deixando de lado aquela metodologia na qual se enfatizava a memorização, tendo
como consequência o desinteresse dos alunos pela disciplina.
Por outro lado, é importante que a Geografia seja vista como um instrumento para
entender as mudanças locais e globais, através de um novo enfoque que priorize a reflexão do
espaço vivido.
Dessa maneira, conclui-se que a motivação nas aulas tem um carácter estratégico que
busca além de transmitir conhecimento ao cidadão, ajuda-o a compreender a estruturação e a
organização do espaço geográfico em que ele vive e (re) constrói.
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4. Conclusão
Na percepção visual, a pessoa vivencia uma interpretação directa daquilo que vê.
Todas as unidades individuais dos estímulos visuais interagem, criando um mosaico de forças
saturadas de significado, exclusivo do alfabetismo visual e passível de ser directamente
absorvido com muito pouco esforço, se comparado à lenta decodificação da linguagem verbal.
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5. Referências bibliográficas
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