Marcelino - Estatistica
Marcelino - Estatistica
Marcelino - Estatistica
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III
1. Introdução
Objectivos Específicos:
Metodologia:
Para elaboração do presente trabalho, inicialmente foi feita uma leitura bibliográfica sobre a
escolha da metodologia de pesquisa, como reporta Lakatos (1988:81): “Metodologia é o conjunto
das actividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o
objectivo, conhecimentos validos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando
erros e auxiliando as decisões do cientista”. Estruturalmente, o presente trabalho apresenta capa,
folha de rosto, índice, introdução, desenvolvimento, considerações finais e referências
bibliográficas.
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2. Medidas de Variabilidade ou Dispersão
Visam descrever os dados no sentido de informar o grau de dispersão ou afastamento dos valores
observados em torno de um valor central representativo chamado média. Informa se um conjunto
de dados é homogéneo (pouca variabilidade) ou heterogéneo (muita variabilidade).
Para estudarmos as medidas de variabilidade para dados não tabelados usaremos um exemplo
prático. Supomos que uma empresa esteja querendo contratar um funcionário, e no final da
concorrência sobraram dois candidatos para uma única vaga. Então foi dado 4 tarefas para cada
um, onde as mesmas tiveram como registo o tempo (em minutos) de execução.
Tarefas 1 2 3 4
Operário 1 (tempo) 55 45 52 48
Operário 2 (tempo) 30 70 40 60
Desvio Extremo ou Amplitude de Variação (H): É a diferença entre o maior e omenor valor de
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um conjunto de dados:
HXmaxXmin
médio Xi 0
i 1
X .
X X
s
S
n 1 n 1
X X
X 1 X f X
s 1 2 2
i X f X X
fi X
S
f
(n-1) é usado como um factor de correcção, onde devemos considerar a variância amostral
como uma estimativa da variância populacional.
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1ª) Somando-se ou subtraindo-se uma constante k a cada valor observado a variância não será
alterada;
2ª) Multiplicando-se ou dividindo-se por uma constante k cada valor observado a variância
ficará multiplicada ou dividida pelo quadrado dessa constante.
O desvio padrão mede bem a dispersão de um conjunto de dados, mas é difícil de calcular.
Então, você pode obter o desvio padrão através da seguinte relação:
R
̂
d2
n 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
13 14
d2 1,1 1,69 2,0 2,32 2,53 2,7 2,84 2,97 3,07 3,1 3,2 3,3 3,4
28 3 59 6 4 04 7 0 8 73 58 36 07
n 15 16 17 18 19 20 21 22 234 24 25 ---
--- ---
d2 0,3 3,53 3,5 3,64 3,68 3,7 3,77 3,81 3,85 3,3 3,3
47 2 32 0 9 35 8 9 8 91 91 --- ---
Fonte: Montgomery, D.C. Statical Quality Control. Nova York, Wyley. 1991.
Variância relativa
Relativa
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4.1. Variância relativa
É a medida de variabilidade que em geral é expressa em percentagem, e tem por função determinar o
grau de concentração dos dados em torno da média, geralmente utilizada para se fazer a
comparação entre dois conjuntos de dados em termos percentuais, esta comparação revelará o
quanto os dados estão próximos ou distantes da média do conjunto de dados.
S
C.V. ou x 100
X
5.1. Momentos
São medidas descritivas de carácter mais geral e dão origem às demais medidas descritivas, como
as de tendência central, dispersão, assimetria e curtose. Conforme a potência considerada tem-se a
ordem ou o grau do momento calculado.
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5.2. Assimetria
Uma distribuição de valores sempre poderá ser representada por uma curva (gráfico). Essa curva,
conforme a distribuição, pode apresentar várias formas. Se considerarmos o valor da moda da
distribuição como ponto de referência, vemos que esse pont o sempre corresponde ao valor de
ordenada máxima, dando-nos o ponto mais alto da curva representativa da distribuição
considerada, logo a curva será analisada quanto à sua assimetria.
X Mo
As
S
Se As < 0 a distribuição será Assimétrica Negativa;
Se As > 0 a distribuição será Assimétrica Positiva;
Se As = 0 a distribuição será Simétrica.
Quando não tivermos condições de calcularmos o desvio padrão podemos usar a seguinte
fórmula:
Q 3 Q1 2Md
As
Q3 Q1
Coeficiente momento de assimetria ( 3): É o terceiro momento abstracto.
5.3. Curtose
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examinarmos mais uma das medidas de uso comum em Estatística, para se positivarem as
características de uma distribuição de valores: são as chamadas Medidas de Curtose ou de
Achatamento, que nos mostra até que ponto a curva representativa de uma distribuição é a mais
aguda ou a mais achatada do que uma curva normal, de altura média.
Q Q1
K 3
2(P90 P10 )
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6. Conclusão
As medidas de variabilidade mais usadas são desvio padrão e variância (quadrado do desvio
padrão). Amplitude é definida como a diferenças do menor ao maior valor de um conjunto de
dados. Já o desvio padrão nada mais é do que a raiz quadrada (positiva) da variância. Portanto,
desvio padrão mede dispersão. E o faz mais ou menos do mesmo modo que o desvio médio, ou
seja, medindo o afastamento médio dos dados em relação à média do conjunto. A diferença é
que, tomando o quadrado dos desvios, o desvio padrão obtém uma espécie de média ponderada
desses desvios, onde desvios maiores entram com peso maior que os desvios menores.
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7. Referências Bibliográficas
FONSECA, J.S.; MARTINS, G.A. (1993). Curso de estatística. 4a ed. São Paulo: Atlas.
LAPONNI, Juan Carlos (1997). Estatística usando o Excel. São Paulo: Lapponi Treinamento e
Editora.
LUCAS (2021) Medidas de dispersão ou variabilidades dos dados geográficos. Acessado em:
https://blogdoenem.com.br/medidas-de-dispe-variabilidade-dos-dados/
WONNACOTT, T.H.; WONNACOTT, R. J. (1990). Introductory Statistics. Nova Iorque. John
wiley & Sons;
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