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UEMS – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL

IZABEL PAULA ANUNCIAÇÃO TRINDADE

PRÁTICA DE PESQUISA EM GEOGRAFIA

CAMPO GRANDE/MS

2022
UEMS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL

IZABEL PAULA ANUNCIAÇÃO TRINDADE – RGM 37868

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO MANUFATUREIRA: o


legado do século XVII para formação de professores

Trabalho apresentado à disciplina de Prática de


Pesquisa em Geografia, pela Universidade
Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS),
Unidade Universitária de Campo Grande, como
requisito avaliativo parcial, com orientação do
Prof.º Drº Walter Guedes.

CAMPO GRANDE/MS

2022
1. JUSTIFICATIVA
O meu interesse pela temática, passa na medida em que aprofundo meus
estudos na graduação, licenciatura em Geografia, pela Universidade Estadual de
Mato Grosso do Sul, sobre os assuntos que envolvem a formação docente e os
desafios do ensino Geografia com relação à educação ambiental.
Observa-se no cotidiano que há um desconhecimento das informações mais
básicas do papel da Geografia e o ensino da educação ambiental em grande parte
da sociedade brasileira e, acredita-se que grande parte desse desconhecimento se
deve ao modo como essa sociedade teve acesso a certos conhecimentos, ou
simplesmente não os teve. É possível que ocorra isto, em virtude da forma do
”como pensar” e do “como Fazer” na construção do conhecimento científico no uso
adequado dos instrumentos didáticos, em especial, dos que atuam na área de
Geografia, encontrar inúmeras dificuldades quanto ao uso adequado do livro
didático específico.
Assim sendo, buscou elaborar este a partir dos estudos de Dermeval Saviani,
Gilberto Luiz Alves, entre outros, os quais apontam sugestões teóricas para o
educando entender o que a escola moderna e o uso do material didático de forma
adequada, possibilitando melhor apreensão dos conteúdos apontados e, sobretudo
das funções educacional demanda pela sociedade.
Acredita-se que a discussão histórica acerca do trabalho educativo, da forma
do “como pensar” o ser humano e a organização do trabalho didático trazida por
esses trazidas por esses autores, torna possível, teoricamente, compreender a
importância de buscar e empenhar-se por uma maior compreensão do “como fazer”
acerca das melhores metodologias a serem usadas, a fim de facilitar um melhor
entendimento sobre a sociedade contemporânea, consubstancialmente o trabalho
docente de Geografia e a educação ambiental.
Portanto, a partir desse pressuposto inicial que começo a justificar meu
estudo, considerando a necessidade de uma compreensão crítica das contradições
que envolvem a organização do trabalho docente, sobretudo no campo de estudo
proposto.
2. Revisão Bibliográfica
O trabalho do educador vem sendo tema de debates nas instituições
escolares, observando que a formação inicial e continuada do professor é um fator
de extrema importância para o processo de ensino e aprendizagem dos educandos,
procurando a melhoria do ensino e da educação, como o objetivo de ensinar ao
aluno de educação básica, para se tornarem profissionais competentes, qualificados,
valorizados e comprometidos, possuindo assim cidadãos críticos pensantes, se
tornando apto para ao mercado de trabalho.

O ensino (e a aprendizagem) é um processo complexo, que exige


dos docentes saberes não somente da matéria de referência; ele requer
reflexão teórica e filosófica sobre a sociedade, conhecimentos específicos
na área da educação e da didática e investigação sobre o campo
profissional (CAVALCANTI, 2017, p.107).

O corpo docente tem como atribuição de ouvir os educando para uma boa
compreensão, ou seja, um trabalho em conjunto entre professor e aluno no qual o
processo se limita a transmissão e a assimilação dos conhecimentos, hábitos e
habilidades, sistematizando idéias e criando e estimulando suas dúvidas.
Para a continuação acerca desse tema, é importante a compreensão
conceitual do material didático. Para Bandeira (s/d), este é um produto pedagógico
instrucional que possui um intuito didático, sua definição está ligada no tipo de
suporte para se materializar um conteúdo.
Os materiais didáticos são produtos pedagógicos que tem por objetivo
amparar no intermédio do conhecimento científico a ser adequado pelo aluno em
aula. Pensar sobre eles não é uma função qualquer, dado que necessitam ser bem
planejados, para que possam assim atender os objetivos e as necessidades do
processo escolar.
O material didático pode ser organizado, planejado e desenvolvido sobre a
compreensão da aprendizagem, entendendo que esta é humana e social, as
experiências humanas são vividas de maneira individual, logo o contexto
educacional é um processo que se modifica a cada trajetória. Isto coloca o material
didático não somente como aquele capaz de transmitir o conhecimento, mas como
um facilitador da apreensão de diferentes categorias do conhecimento que devem
ser agregados à aprendizagem e a experiência dos alunos. (SILVA; GIORDANI,
2009); SACRAMENTO (2017).
Deste modo, os materiais didáticos podem ser todo e qualquer tipo que
possam contribuir no processo de ensino e aprendizagem, no caso específico da
Geografia, sendo os mais presentes atualmente dentro das salas de aula do Brasil, o
livro didático.
Como Vesentini (2007, p. 166) coloca, “O livro didático constitui um elo
importante na corrente do discurso da competência: é o lugar do saber definido,
pronto, acabado, correto e, dessa forma, fonte única de referência e contrapartida
dos erros das experiências de vida.”
Esse material deveria ser um meio para o fim no processo do conhecimento,
mas nos últimos anos esse material tem se transformado em um direcionador e
orientador das aulas de vários professores de Geografia.
Para Bandeira (s/d), os materiais podem ser divididos de diferentes formas,
isso irá de acordo com a sua finalidade e seu público, existem muitos tipos de
materiais impressos, os cadernos de atividades, guia do aluno, guia do professor,
livro-texto, livro didático, livro paradidático, mapas e entre outros.
Com efeito, podemos refletir o material didático como uma coleção de
imagens, textos e outros recursos que têm objetivos educativos que variam de
acordo com cada época.
Refletir sobre o material didático é consentir segundo Perrenoud (2000), que a
didática é uma área de aplicação da Pedagogia pelo estudo das situações didáticas,
abrangendo seu direcionamento e organização, a partir disso analisa em estratégias
de ensino desta maneira engloba também os diferentes materiais e metodologias a
serem mediados pelos docentes.
Para Candau (1984), a didática deve se atentar não somente para a
dimensão técnica, mas também à dimensão humana e político-social,
desenvolvendo-se em sentido dialético e conjunto com suas dimensões
constitutivas.
Desse modo, a didática específica não será uma menção apenas para o
processo de aprendizagem dos alunos. Ela é, contudo, uma condição básica e
necessária para a formação do professor, especialmente, para a construção de um
conhecimento profissional para o ensino e sobre a averiguação escolar do campo
disciplinar, além de proporcionar os fundamentos teórico-metodológicos para os
encaminhamentos dos conteúdos na sala de aula. Isto é, afirma-se, com base em
Shulman (2005), que os conteúdos geográficos na sala de aula efetivam-se,
de um lado, pelo conhecimento da disciplina (Geografia) e, por outro lado,
pelos conhecimentos pedagógicos (didática, planejamento de ensino, dos
processos de aprendizagem, da avaliação).
Nesse raciocínio, Cavalcanti (2006, p. 32) aponta:
Que a tarefa principal do professor é ensinar aos seus alunos conteúdos
relevantes para que possam compreender o espaço em que vivem. Mais do
que ensinar os conteúdos, é necessário também ensinar-lhes modos de
pensamento e ação próprios da Geografia. Esses modos de pensamento
estão intrinsecamente vinculados aos conceitos estruturantes da ciência e
são eles que possibilitam a mediação didática do professor nos processos
de aprendizagens dos alunos, pois proporcionam um modo de pensar
próprio da matéria no contexto da sala de aula e constituem-se em
elementos importantes na constituição da Geografia Escolar.

No ensino de Geografia as práticas didáticas que vem sendo desenvolvidas


tem sido de pouca compreensão, mas já se é visto se defrontar com alterações no
cotidiano da Geografia escolar, onde a mesma tem se colaborando para o
desenvolvimento de habilidades, como o modo de descrever, analisar, pesquisar,
argumentarem, orientar-se, entre outros.
E “na prática cotidiana, no espaço de sua sala de aula o professor pode
favorecer a aprendizagem escolar desenvolvendo ações de modo a ensinar seus
alunos a pensar e a aprender”. (FILIZOLA, 2009, p. 35). Entende-se também que:
O caráter de objetividade e materialidade dos materiais didáticos não é
dispersado nas práticas discursivas docentes, pois os professores
reconhecem esses materiais como simples objetos, incapazes de por si só
mudam as práticas, inovando-as dentro da sala de aula. Somente a
presença dos materiais didáticos na sala de aula não é capaz de
transformar positivamente o processo de ensino-aprendizagem. Para os
professores, o professor deve saber utilizá-lo, saber incorporá-lo em sua
prática cotidiana, de acordo com as condições estruturais de sua escola e
as necessidades de seus alunos (FISCARELLI, 2007, p. 4).

Com isso se faz fundamental que o professor esteja capacitado para


incentivar, amparar e auxiliar o aluno para desenvolver habilidades, sendo que estas
alterações são frutos do desenvolvimento das tecnologias e das experiências
colocadas em prática no cotidiano da escolar.
O educador deve buscar possibilidades, por meio dos recursos didáticos
diferenciados, como por exemplo, multimídias (computador, celular, internet),
mapas, bússolas, entre mais, que possam acrescentar as propostas do livro didático
e que, ainda, devem ser estimuladoras aos alunos. Para Cavalcanti (2010, p. 47), “O
modo de trabalhar os conteúdos geográficos no ensino supera seu histórico papel de
dar conta da apresentação de dados e da descrição de países, regiões e lugares
mencionados.” O conteúdo de ensino em sala de aula solicita do professor uma
escolha metodológica que enriqueça a aprendizagem do aluno.
Outra questão apontada por CAVALCANTI (2002, p.26), é “da relação do
professor de Geografia com o objeto de estudo da matéria e que compõe o quadro
de seus saberes da experiência, é o uso que ele faz do livro didático”, que às vezes
cria uma certa dependência do livro didático que é disponibilizado pelo governo e
depois escolhido pelos próprios professores. Alguns educadores acabam se
acomodando com a comodidade dos conteúdos “prontos” e acaba não indo à busca
de novos materiais reduzindo as possibilidades de aprendizagem dos educandos.
O educador precisa não somente coordenar os conhecimentos relacionados à
sua área, mas também compreender como ele pode proceder nesse procedimento
de apreensão a partir de sinais, símbolos e códigos. Segundo Bandeira (s/d), os
materiais podem ser divididos de diferentes formas, isso irá de acordo com a sua
finalidade e seu público, existem muitos tipos de materiais impressos, os cadernos
de atividades, guia do aluno, guia do professor, livro-texto, livro didático, livro
paradidático, mapas e entre outros. Os materiais audiovisuais são aqueles que
possibilitam diferentes combinações de recursos de áudios e visuais (trilha sonora,
paisagem sonora, música, diálogos, atores, animação, dramatização e imagens).
Todo material didático a ser preparado independente do suporte, pode ser
pensado a partir de algumas funcionalidades, tais como o seu planejamento
enquanto objeto; o seu planejamento enquanto conteúdo; sua construção; suas
questões técnicas de produção e as questões quanto ao uso do material. Pensar o
material didático possibilita atender de maneira adequada as necessidades de
acordo com o público e sua finalidade.

3. PROBLEMA
Quais as dificuldades existentes quanto ao trabalho educativo, na educação
ambiental no contexto da escola moderna, na relação entre docente e material
didático usado?

4. HIPÓTESE
Acredita-se que por meio das sugestões propostas pelos autores estudados,
bem como, pela troca de experiências entre os docentes, é possível trazer maior
interação e entendimento sobre o uso dos materiais didáticos para os acadêmicos
de Geografia, e os mesmos possam compreender a dimensão teórica e, sobretudo,
a dimensão prática para sua formação, pois acredita-se que tais experiências irão
colaborar para o crescimento social da comunidade escolar, além de facilitar o
exercício da docência.

5. OBJETIVO GERAL
● Trazer experiências de alguns professores do Curso de Geografia, que
concluíram sua formação na Universidade Estadual do Mato Grosso do
Sul – UEMS, e que estão atuantes na docência em Escolas Públicas de
Campo Grande/MS.
6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Proporcionar aos futuros professores em formação docente, uma crítica
quanto ao entendimento da atuação na escola moderna.
● Enfatizar a prática docente no movimento categórico da organização do
material didático em consonância com a teoria/prática.
● Possibilitar um entendimento mais abrangente da prática docente nessa
área de conhecimento, em especial a educação ambiental.

7. METODOLOGIA
Um dos principais objetivos da Escola para Todos, que tem sua gênese na
França, é formar cidadãos críticos e, portanto, conhecedores de sua história, sua
geografia, entre outros conhecimentos, para assim serem mais proativos no
exercício de suas profissões, e, principalmente em conservar e preservar suas
riquezas imateriais, conforme sugere Saviani (2007):

Se a existência humana não é garantida pela natureza, não é uma dádiva


natural, mas tem de ser produzida pelos próprios homens, sendo, pois, um
produto do trabalho, isso significa que o homem não nasce homem. Ele
forma-se homem. Ele não nasce sabendo produzir-se como homem. Ele
necessita aprender a ser homem, precisa aprender a produzir sua própria
existência. Portanto, a produção do homem é, ao mesmo tempo, a formação
do homem, isto é, um processo educativo. A origem da educação coincide,
então, com a origem do homem mesmo (SAVIANI, 2007, p. 154).

Desse modo, entende-se que a metodologia deverá se da por meio de


experiências trazidas e trocadas entre graduados do Curso de Geografia, os quais
estejam atuando na docência em Escolas Públicas de Campo Grande/MS, pois se
entende que isso trará enormes contribuições para a formação dos futuros docentes
em Geografia.
Entende-se também que é necessário haver relação estrita dos elementos
centrais e complementares para que o ideal de escola para todos seja eficiente e
eficaz, conforme sugere Alves, (2014):

[...] são relacionados sistematicamente os seus elementos centrais e


complementares, a conclusão que vai se insinuando é a de que as domina a
consciência dos limites materiais para a realização imediata da escola para
todos. Ou seja, nessas fontes, produzidas durante a conflagração
revolucionária ou pouco antes, predomina a tendência de realizar a defesa
dos princípios que qualificam a nova escola – pública, universal, laica,
obrigatória e gratuita –, então concebida como o instrumento por excelência
para realizar a formação de todos os cidadãos. (ALVES, 2014, p. 50).

Entretanto, o entendimento e desempenho na atuação da escola moderna só


serão maiores a partir desta abordagem crítica a qual permitirá aos geógrafos em
formação compreenderem seu papel nesse cenário, pois o exercício docente deve
constar de um movimento categórico da organização do material didático que
coaduna a teoria e a prática, conforme sugere Barbosa (2004):

A opção por um modelo de educação que se expressa em uma pedagogia


libertadora, procurando formar sujeitos que sejam agentes de
transformação, interagindo na perseguição de uma sociedade justa, convive
com um outro discurso e uma outra prática que, inconscientemente, acabam
por reproduzir o que temos na sociedade (BARBOSA, 2004, p. 146).

Portanto, a metodologia se dará de modo a contemplar esse entendimento


mais abrangente da prática docente nessa área de conhecimentos; assim, será
possível aprimorar o modelo de educação adequado a fim entender como
estabelece cada etapa do processo educativo.

8. Cronograma

2020/2
ATIVIDADES JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Escolha do tema. Definição do problema


de pesquisa X
Definição dos objetivos, justificativa. X X
Definição da metodologia. X
Pesquisa bibliográfica e elaboração da
fundamentação teórica. X X
Entrega da primeira versão do projeto. X
Entrega da versão final do projeto. X X
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, Gilberto Luiz. A Produção da Escola Pública Contemporânea [livro


eletrônico]. Campinas, SP. 2014.

BANDEIRA, Denise. Material didático: Conceito, classificação geral e aspectos


da elaboração. http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/24136.pdf (s/d).

BARBOSA, Márcia Silvana Silveira. O Papel da Escola: Obstáculos e Desafios


Para Uma Educação Transformadora (Dissertação em PDF). Porto Alegre, RS.
2004. Disponível em:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/6668/000488093.pdf?sequence=1
Acesso em: 29/09/2022.

CANDAU, Vera Maria. Didática em questão. 2º ed. Petrópolis, Vozes, 1984.

CAVALCANTI, Lana de Souza. O trabalho do professor de geografia e tensões


entre demandas da formação e do cotidiano escolar. Conhecimentos de
geografia: percursos de formação docente e práticas na educação básica
/organizadores Valéria de Oliveira Roque Ascenção. 1ª Ed. Belo Horizonte, 2017, p.
100-123.

______, Lana de Souza. Geografia e prática de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002.

______. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. Editora Papirus.


São Paulo. 2010.

FISCARELLI, Rosilene Batista de Oliveira. Material didático e práticas docentes.


Ver. Ibero-americana de Estudos em Educação, Araraquara, SP, 2007. Disponível
em Acesso em 03 de outubro de 2022, p. 1-9.

PERRENOUD, Philippe. Novas Competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed,


2000.

SACRAMENTO, Ana Claudia Ramos. A produção de jogos na formação docente:


material didático e ensino de Geografia. In: PORTUGAL, Jussara Fraga. (Org.).
Educação Geográfica: temas contemporâneos. 1ª ed. Salvador: EDUFBA, 2017, v.
1, p. 221-233.

SAVIANI, Dermeval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e


históricos. Revista de Educação Brasileira. 2007.

SHULMAN, Lee S. Conocimiento y ensenanza: fudamentos de lanueva reforma.


Revista de currículum y formacióndelprofesorado, Granada: Universidad de
Granada, n 09, v.02, p. 1-30, 2005.

VESENTINI, José William. A questão do livro didático no ensino da Geografia


Novos caminhos da Geografia in Caminhos da Geografia. Ana Fani Alessandri
Carlos(organizadora). 5.ed.,1areimpressão- São Paulo: Contexto, 2007.

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