Tese Robson
Tese Robson
Tese Robson
Aprovada por:
____________________________________________
Prof. Ademir Xavier da Silva, D. Sc.
____________________________________________
Profª Vergínia Reis Crispim, D. Sc.
____________________________________________
Dr.Elmer Paz Alcon Quisbert, D. Sc.
Meu agradecimento sincero ao amigo e Prof. Ademir Xavier da Silva, por sua
orientação, compreensão, confiança e pela oportunidade no desenvolvimento deste
trabalho.
Ao meu irmão Roberto Costa e a minha irmã Renata Costa, pelos incentivos e
orgulho sempre demonstrado.
Março/2005
Radiotherapy with photon and electron beams still represents the most technique
to control and treat tumour diseases. To increase the treatment efficiency of this
technique is linked to the increase of beam energy, resulting in fast neutrons in the
radiotherapic beams that contribute with an undesired dose to the patient. In this work
has been calculated, using the MCNP4B computer code radiation of transport and an
mathematical anthropomorphic phantom, the equivalent doses in organs originated from
generated photoneutrons from heads of linear accelerators of medical use, that operates
in the 15 MV, 18 MV, 20 MV and 25 MV. The calculated values for the equivalent
doses in organs estabilished by the 74 publication of ICRP has show variations between
0.11 mSv.n Gy-1 and 7,03 mSv.n Gy-1, for the accelerator that uses 18 MV therapic
beams, showing good agreement with existing values in the literature. From the values
of equivalent doses in organs, the 1.8 mSv por Gy of photon has been estimated for the
effective dose.
ÍNDICE
1 Introdução e Objetivos
1.1 Objetivos 1
2 Fundamentos Teóricos
2.1 Interação de Nêutrons com a Matéria 7
2.2 Transporte de Nêutrons no Cabeçote do Acelerador 9
2.3 Grandezas e Unidades Dosimétricas 13
2.3.1 Dose Absorvida 14
2.3.2 Dose Equivalente 14
2.3.3 Dose Efetiva 15
2.3.4 Equivalente de Dose Ambiental 17
2.3.5 Equivalente de Dose Direcional 17
2.3.6 Equivalente de Dose Pessoal 18
2.4 Fantomas Físicos 19
2.5 Simuladores Matemáticos de Corpo Humano 20
2.6 O Método de Monte Carlo 22
2.7 O Código de Transporte de Radiação MCNP 23
2.7.1 Uma breve evolução até o código computacional MCNP-4B 23
3 Metodologia Computacional
3.1 Espectro de Nêutrons 26
3.2 Modelo de Fonte 27
3.3 Espectros de Nêutrons Transmitidos 28
3.4 Cálculo de dose utilizando o fantoma matemático antropomórfico 30
3.5 Coeficientes de conversão de fluxo em dose 31
3.5.1 Implementação dos coeficientes de conversão recomendados pela 32
ICRP-74 no MCNP
3.6 Validação dos espectros de nêutrons utilizados no presente estudo 34
4. Apresentação e Análise dos Resultados
4.1 Espectros de Fotonêutrons Emergentes dos Cabeçotes dos Aceleradores Lineares 37
4.2 Dose Absorvida em órgãos 38
4.3 Dose Equivalente em órgãos 39
4.3.1 Estimativa de dose em órgãos para um tratamento radioterápico 46
4.4 Dose Efetiva 52
Conclusões e Sugestões 54
Referências Bibliográficas 56
Introdução
Cobalto-60
Fontes de cobalto-60 liberam fótons com energias de 1,17 MeV e 1,33 MeV.
Como a fonte é radioativa, a emissão de fótons é contínua, ou seja, a fonte não pára de
emitir fótons. Quando a máquina está desligada, a fonte permanece guardada numa
blindagem adequada para evitar a saída dos raios γ.
Como conseqüência do decaimento radioativo, as fontes de alta atividade
(centenas de GBq), dos aparelhos de cobalto-60 diminuem de intensidade na taxa de
60
1,1% ao mês. Depois de 5,27 anos, que é o valor da meia-vida do Co, o tempo de
exposição do paciente ao feixe é maior em relação ao inicial para que seja atingida a
mesma dose. Isto acarreta uma chance maior do paciente se mover, principalmente,
quando sente dores intensas, fazendo com que o tumor fique fora do campo de
irradiação, não seja adequadamente tratado e, também, que partes sadias entrem no
campo e sejam lesadas.
Desse modo, uma fonte de cobalto-60 de teleterapia deve ser trocada pelo menos
a cada 8 anos. Entretanto, deve ser enfatizado que aparelhos que portam uma fonte de
cobalto-60 necessitam de menos manutenção dos que os aceleradores lineares.
Aceleradores Lineares
Esses aparelhos aceleram elétrons até grandes velocidades em um tubo com
vácuo. Numa extremidade do tubo, os elétrons com altas velocidades se chocam com
um alvo metálico de alto número atômico (Z). Na colisão com os núcleos dos átomos do
alvo, os elétrons são subitamente desacelerados e liberam a energia relativa a essa perda
de velocidade, onde parte dessa energia é transformada em fótons de raios X de
freiamento (Bremsstrahlung). Os aceleradores lineares podem gerar fótons de energia
muito maior que os provenientes das fontes de cobalto-60. Entretanto, os aceleradores
lineares requerem um potencial elétrico bastante estável, maior manutenção e pessoal
mais habilitado para seu funcionamento.
Alguns aceleradores lineares, como mencionado anteriormente e mostrado na
Figura 1.1, permitem que os elétrons atinjam diretamente o paciente, retirando-se da
frente do feixe os materiais com alto número atômico (Z) pertencentes ao alvo. Os
tratamentos com elétrons são adequados, quando o órgão alvo é superficial, com
estruturas radiossensíveis ao seu redor.
Feixe Transmitido
Mesa de Tratamento
1.1 Objetivo
Este trabalho tem como objetivo calcular a dose equivalente em órgãos de
pacientes devido aos fotonêutrons produzidos em cabeçotes de aceleradores lineares de
uso médico, utilizando o método de Monte Carlo e um fantoma matemático
antropomórfico. Para tanto, foram selecionados os modelos de aceleradores lineares
mais comuns em tratamentos radioterápicos que operam nos potenciais de 15 MV, 18
MV, 20 MV e 25 MV, e utilizados o código de Monte Carlo MCNP, versão 4B, que
simula o transporte de radiação no corpo humano, a fonte de radiação e a geometria de
irradiação e o pacote computacional BodyBuilder/Sabrina para a geração e visualização
do fantoma matemático antropomórfico que simula o corpo humano.
CAPÍTULO 2
Fundamentos Teóricos
σt = σa + σs (2.1)
Cada uma dessas seções de choque parciais pode ser subdividida em vários
componentes, correspondentes aos processos de absorção e espalhamento, como no caso
de σa:
Cada modo de interação compete com outros. Logo, a fração de colisões que
resulta numa reação particular dependerá da seção de choque relativa para a reação
envolvida. No entanto, em certas energias, algumas das interações não ocorrem ou são
desprezíveis, não sendo consideradas na seção de choque total.
Feixe de Elétrons
Alvo
Colimador
Principal
Flatter
14º
Abertura Máxima
Figura 2.2 Seção de choque microscópica total (σtot), de espalhamento elástica (σel), de
captura radioativa (σn,2n) e de espalhamento inelástica (σn,n´) em função da energia dos
fotonêutrons para o: (a) tungstênio (74W) e (b) chumbo (82Pb).
DT = dε/dm (2.5)
onde dε é a energia média depositada pela radiação ionizante em um meio de massa dm.
A dose absorvida é expressa em J/kg no Sistema Internacional de Unidades e o nome
especial para esta unidade é o gray (Gy).
HT = DT,R . wR (2.6)
E= ∑ T
w T . HT (2.8)
P Raio
Figura 2.3 Geometria de irradiação da esfera ICRU e o ponto P na esfera, no qual H*(d)
determinado num campo de radiação expandido e alinhado.
Raio
Grandezas de Monitoração
Respostas dos Instrumentos
Figura 2.6 Interface do programa BodyBuilder (Kenneth, 2002) que gera os arquivos de
entrada que representam os simuladores do corpo humano para o código MCNP.
A Figura 2.7 apresenta uma vista externa do modelo matemático e vista da seção
transversal do meio do tronco do fantoma antropomórfico adulto, visualizado pelo
software Sabrina, também adquirido pelo LNRTR/COPPE/UFRJ junto ao RSICC.
Figura 2.7 Interface do programa Sabrina para visualização tridimensional dos fantomas
matemáticos.
Metodologia Computacional
Tabela 3.1- Valores das intensidades dos nêutrons produzidos no cabeçote (Q) por Gy
de fótons no isocentro (McGinley, 1998).
Fabricante Modelo Potencial (MV) Q (nêutrons/Gy)
GE Saturne 43 25 2,4 x 1012
Siemens KD 20 0,92 x 1012
Varian 1800 18 1,22 x 1012
Varian 1800 15 0,76 x 1012
Espectro Transmitido - 10 cm de W
Espectro Primário
-1
10
-2
10
-3
dN/dE
10
-4
10
-5
10
-6
10
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Energia (MeV)
(a)
Espectro Transmitido - 10 cm de W
Espectro Primário
-1
10
-2
10
-3
dN/dE
10
-4
10
-5
10
-6
10
0 2 4 6 8 10 12
Energia (MeV)
(b)
Espectro Transmitido - 10 cm de W
Espectro Primário
-1
10
-2
10
-3
dN/dE
10
-4
10
-5
10
-6
10
0 2 4 6 8 10 12 14
Energia (MeV)
(c)
Espectro Transmitido - 10 cm de W
-1
10 Espectro Primário
-2
10
-3
dN/dE
10
-4
10
-5
10
-6
10
2 4 6 8 10 12 14 16 18
Energia (MeV)
(d)
-1
10
Intensidade normalizada
-2
10
-3
10
0.1 1 10
Energia (MeV)
241
A Figura 3.5 mostra a configuração geométrica simulada da fonte de Am/Be
duplamente encapsulada em aço inoxidável, cuja composição típica em percentual é:
carbono (0,004%), manganês (1,590%), fósforo (0,011%), enxofre (0,008%), silício
(0,370%), cromo (16,960%), níquel (13,610%), molibdênio (2,290%) e ferro
(65,157%).
Figura 3.5 Dimensões (em mm) e configuração geométrica da fonte de 241Am/Be
simulada. (a) encapsulamento externo, (b) encapsulamento interno; (c) fonte cilíndrica
de 241Am/Be; (d) geometria final (Ramos, 2004).
Para os cálculos das taxas de dose de nêutrons oriundos de uma fonte pontual de
252
Cf, o espectro de energia dos nêutrons foi modelado como um espectro de fissão
Watt, descrito pela equação 3.3, usando-se os coeficientes fornecidos pelo código
(Briesmeister, 1997),
Os valores das taxas de dose num ponto no ar a 100 cm das fontes de 241Am/Be e
252
Cf, obtidos a partir dos coeficientes de conversão da ICRP-21 e ICRP-74, estão
mostrados na Tabela 3.2. São apresentados também, para comparação, os valores
experimentais das taxas de dose a 1 m das fontes, determinadas por Knauer e
colaboradores (Knauer et al, 1997) e obtidos em um catálogo da Empresa Amersham
(Amersham, 1976), fabricante de fontes de 241Am/Be.
Tabela 3.2- Comparação das taxas de doses a 1 metro das fontes de 241Am/Be e 252Cf
Fontes de Nêutrons Taxa de Dose
Utilizando ICRP 21 Utilizando ICRP 74 Valor Experimental
241
Am/Be (21,0 µSv/h)/Ci (23,0 µSv/h)/Ci (22,0 µSv/h)/Ci*
252
Cf (22,5 Sv/h)/g (25,6 Sv/h)/g (23,0 Sv/h)/g**
* (Amersham, 1976) ** (Knauer et al, 1997)
-1
10
15 MV
10
-2 18 MV
20 MV
25 MV
dN/dE
-3
10
-4
10
-5
10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Energia (MeV)
Tabela 4.1- Dose absorvida devido aos fotonêutrons (mGy.n por Gy de fótons) em
órgãos, na posição AP.
Órgãos Dose Absorvida (mGy.n Gy-1)
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Gônadas 0,30 0,49 0,37 0,98
Medula Óssea 0,02 0,03 0,02 0,02
Cólon 0,05 0,08 0,06 0,16
Pulmão 0,02 0,04 0,03 0,08
Estômago 0,08 0,14 0,10 0,28
Bexiga 0,07 0,11 0,09 0,24
Fígado 0,04 0,07 0,06 0,16
Esôfago 0,01 0,01 0,01 0,03
Tireóide 0,03 0,05 0,04 0,12
Pele 0,05 0,07 0,06 0,15
Superfície Óssea 0,02 0,03 0,02 0,07
Tabela 4.2- Dose absorvida devido aos fotonêutrons (mGy.n por Gy de fótons) em
órgãos, na posição PA.
Órgãos Dose Absorvida (mGy.n Gy-1)
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Gônadas 0,05 0,09 0,07 0,19
Medula Óssea 0,03 0,05 0,04 0,04
Cólon 0,04 0,06 0,05 0,13
Pulmão 0,03 0,04 0,03 0,09
Estômago 0,03 0,05 0,04 0,11
Bexiga 0,03 0,04 0,03 0,09
Fígado 0,03 0,05 0,04 0,11
Esôfago 0,01 0,02 0,01 0,04
Tireóide 0,01 0,01 0,01 0,03
Pele 0,05 0,07 0,06 0,15
Superfície Óssea 0,02 0,04 0,03 0,08
22 − (ln(2 E n )) 2
wEn = 5 + 17 exp
20 6
16
14
12
10
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1
10 10 10 1x10 1x10 10 10 10 10 10
Energia do Nêutron (MeV)
Nas Figuras 4.3 a 4.13, são apresentados os valores de dose equivalente em cada
órgão considerado neste trabalho devido aos fotonêutrons gerados nos aceleradores de
15 MV, 18 MV, 20 MV e 25 MV, para as geometrias de irradiação AP e PA.
Gônadas
15
AP
12
PA
(mSv.n Gy )
Equivalente
9
-1
Dose
0
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Aceleradores Lineares
Figura 4.3 Dose equivalente nas gônadas devido aos fotonêutrons provenientes dos
quatro modelos de aceleradores lineares considerado no presente estudo, nas posições
AP e PA.
Medula Óssea
1,25
AP
1
PA
(mSv.n Gy )
Equivalente
0,75
-1
Dose
0,5
0,25
0
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Aceleradores Lineares
Figura 4.4 Dose equivalente na medula óssea devido aos fotonêutrons provenientes dos
quatro modelos de aceleradores lineares considerado no presente estudo, nas posições
AP e PA.
Cólon
1,5
1,25 AP
PA
1
(mSv.n Gy )
Equivalente
-1
0,75
Dose
0,5
0,25
0
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Aceleradores Lineares
Figura 4.5 Dose equivalente no cólon devido aos fotonêutrons provenientes dos quatro
modelos de aceleradores lineares considerado no presente estudo, nas posições AP e
PA.
Pulmão
1,25
AP
1
PA
(mSv.n Gy )
Equivalente
0,75
-1
Dose
0,5
0,25
0
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Aceleradores Lineares
Figura 4.6 Dose equivalente no pulmão devido aos fotonêutrons provenientes dos quatro
modelos de aceleradores lineares considerado no presente estudo, nas posições AP e
PA.
Estômago
3
2,5 AP
PA
2
(mSv.n Gy )
Equivalente
-1
1,5
Dose
0,5
0
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Aceleradores Lineares
Figura 4.7 Dose equivalente no estômago devido aos fotonêutrons provenientes dos
quatro modelos de aceleradores lineares considerado no presente estudo, nas posições
AP e PA.
Bexiga
2
AP
1,5 PA
(mSv.n Gy )
Equivalente
-1
1
Dose
0,5
0
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Aceleradores Lineares
Figura 4.8 Dose equivalente na bexiga devido aos fotonêutrons provenientes dos quatro
modelos de aceleradores lineares considerado no presente estudo, nas posições AP e
PA.
Fígado
1,5
AP
1,2
PA
(mSv.n Gy )
Equivalente
0,9
-1
Dose
0,6
0,3
0
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Aceleradores Lineares
Figura 4.9 Dose equivalente no fígado devido aos fotonêutrons provenientes dos quatro
modelos de aceleradores lineares considerado no presente estudo, nas posições AP e
PA.
Esôfago
0,3
0,25 AP
PA
0,2
(mSv.n Gy )
Equivalente
-1
0,15
Dose
0,1
0,05
0
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Aceleradores Lineares
Figura 4.10 Dose equivalente no esôfago devido aos fotonêutrons provenientes dos
quatro modelos de aceleradores lineares considerado no presente estudo, nas posições
AP e PA.
Tireóide
1,75
1,5 AP
PA
1,25
(mSv.n Gy )
Equivalente
-1
1
Dose
0,75
0,5
0,25
0
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Aceleradores Lineares
Figura 4.11 Dose equivalente na tireóide devido aos fotonêutrons provenientes dos
quatro modelos de aceleradores lineares considerado no presente estudo, nas posições
AP e PA.
Pele
3
2,5 AP
PA
2
(mSv.n Gy )
Equivalente
-1
1,5
Dose
0,5
0
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Aceleradores Lineares
Figura 4.12 Dose equivalente na pele devido aos fotonêutrons provenientes dos quatro
modelos de aceleradores lineares considerado no presente estudo, nas posições AP e
PA.
Superfície Óssea
1
AP
0,8
PA
(mSv.n Gy )
Equivalente
0,6
-1
Dose
0,4
0,2
0
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Aceleradores Lineares
Figura 4.13 Dose equivalente na superfície óssea devido aos fotonêutrons provenientes
dos quatro modelos de aceleradores lineares considerado no presente estudo, nas
posições AP e PA.
Observa-se que os valores de dose equivalente na medula óssea, pulmão,
esôfago e superfície óssea para a geometria PA são sempre maiores, quando
comparados com os valores obtidos para a posição AP, para todos os modelos de
aceleradores investigados. Para a pele, valores iguais de dose são observados.
Os valores obtidos para a dose equivalente nos órgãos selecionados
apresentaram entre 0,11 mSv.n Gy-1 (valor mínimo para o esôfago) e 7,03 mSv.n Gy-1
(valor mínimo para as gônadas) para a projeção AP, e nos intervalos 0,12 mSv.n Gy-1
(valor mínimo para a tireóide) e 1,36 mSv.n Gy-1 (valor máximo para a pele) para a
projeção PA, para o acelerador que emprega feixes terapêuticos de 18 MV. Para os
outros modelos de aceleradores clínicos valores mínimos e máximos de dose
equivalente em órgãos encontram-se no anexo D.
Tabela 4.4- Dose efetiva (mSv.n por Gy de fótons) associados aos fotonêutrons gerados
por aceleradores lineares clínicos.
Aceleradores AP PA
15 MV 1,15 0,31
18 MV 1,86 0,51
20 MV 1,41 0,39
25 MV 3,75 1,06
Conclusões e Sugestões
• A partir da análise dos resultados apresentados nas figuras 4.3, 4.5, 4.7, 4.8,
4.9 e 4.11, pôde-se concluir que os valores para a dose equivalente nos
órgãos: gônadas, cólon, estômago, bexiga, fígado e tireóide, proveniente dos
quatro aceleradores estudados para a geometria de irradiação AP, foram
superiores aos encontrados para a posição PA. Enquanto que nas figuras 4.4,
4.6, 4.10 e 4.13, os valores de dose equivalente nos órgãos: medula óssea,
pulmão, superfície óssea e esôfago, foram superiores para a geometria de
irradiação PA. Para a pele, valores iguais de dose foram observados.
• A partir das análises das figuras 4.15 e 4.16, conclui-se que a dose de
nêutrons em órgãos não depende apenas do aumento do potencial do
acelerador linear de uso médico, mas, também, dos valores da intensidade de
nêutrons produzidos no cabeçote (Q).
• Simular, utilizando versões mais recentes do código MCNP, tais como MCNP5
ou MCNPX, a produção de fotonêutrons, através de cabeçotes de aceleradores
lineares clínicos, visando obter um espectro realístico da fluência de nêutrons,
no nível da superfície do fantoma que representa o corpo humano.
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exposures using reference Human Phantoms and Monte Carlo Methods part
IV: Organ Doses form Computed Tomography Examination”. GSF-Bericht,
30/91.
ANEXO A
Tabela 1.C – Dose absorvida na bexiga por fluência de nêutrons, Dt/φ, em pGy.cm2 para
nêutrons monoenergéticos incidentes nas geometrias AP e PA no modelo
antropomórfico adulto.
Energia (MeV) AP PA Energia (MeV) AP PA
1,0 x 10-9 1,28 0,50 1,5 x 10-1 5,18 1,96
-8 -1
1,0 x 10 1,63 0,65 2,0 x 10 5,87 2,03
2,5 x 10-8 1,94 0,77 3,0 x 10-1 7,24 2,20
-7 -1
1,0 x 10 2,65 1,02 5,0 x 10 9,84 2,57
-7 -1
2,0 x 10 3,03 1,14 7,0 x 10 12,3 2,91
-7 -1
5,0 x 10 3,51 1,31 9,0 x 10 14,7 3,36
-6 0
1,0 x 10 3,84 1,42 1,0 x 10 15,8 3,63
2,0 x 10-6 4,06 1,52 1,2 x 100 18,0 4,42
-6 0
5,0 x 10 4,24 1,63 2,0 x 10 25,8 8,19
-5 0
1,0 x 10 4,28 1,69 3,0 x 10 34,0 13,4
-5 0
2,0 x 10 4,27 1,73 4,0 x 10 40,5 18,3
-5 0
5,0 x 10 4,19 1,75 5,0 x 10 46,0 22,5
1,0 x 10-4 4,11 1,76 6,0 x 100 50,6 26,4
-4 0
2,0 x 10 4,05 1,74 7,0 x 10 54,6 30,1
-4 0
5,0 x 10 3,99 1,71 8,0 x 10 58,0 33,7
-3 0
1,0 x 10 3,97 1,69 9,0 x 10 61,1 37,0
-3 1
2,0 x 10 3,98 1,69 1,0 x 10 63,7 40,2
5,0 x 10-3 4,01 1,69 1,2 x 101 68,2 45,7
-2 1
1,0 x 10 3,97 1,71 1,4 x 10 71,7 50,3
-2 1
2,0 x 10 4,00 1,72 1,5 x 10 73,2 52,2
3,0 x 10-2 4,01 1,74 1,6 x 101 74,5 53,8
-2 1
5,0 x 10 4,08 1,79 1,8 x 10 76,8 56,7
-2 1
7,0 x 10 4,22 1,83 2,0 x 10 78,7 59,1
-1 1
1,0 x 10 4,51 1,90 3,0 x 10 84,5 67,1
Tabela 2.C – Dose absorvida na medula óssea por fluência de nêutrons, Dt/φ, em
pGy.cm2 para nêutrons monoenergéticos incidentes nas geometrias AP e PA no modelo
antropomórfico adulto.
Energia (MeV) AP PA Energia (MeV) AP PA
1,0 x 10-9 0,61 1,14 1,5 x 10-1 2,71 4,65
1,0 x 10-8 0,76 1,41 2,0 x 10-1 2,92 5,26
-8 -1
2,5 x 10 0,91 1,61 3,0 x 10 3,28 6,41
-7 -1
1,0 x 10 1,21 2,07 5,0 x 10 4,08 8,56
-7 -1
2,0 x 10 1,38 2,31 7,0 x 10 5,09 10,6
-7 -1
5,0 x 10 1,59 2,62 9,0 x 10 6,21 12,6
1,0 x 10-6 1,72 2,82 1,0 x 100 6,79 13,5
-6 0
2,0 x 10 1,83 2,99 1,2 x 10 7,99 15,5
-6 0
5,0 x 10 1,93 3,12 2,0 x 10 12,8 22,5
-5 0
1,0 x 10 1,97 3,10 3,0 x 10 18,3 29,7
-5 0
2,0 x 10 1,98 3,16 4,0 x 10 23,2 65,2
5,0 x 10-5 1,96 3,11 5,0 x 100 27,4 39,3
-4 0
1,0 x 10 1,93 3,04 6,0 x 10 31,1 42,6
-4 0
2,0 x 10 1,89 2,97 7,0 x 10 34,5 45,5
-4 0
5,0 x 10 1,83 2,89 8,0 x 10 37,5 48,1
-3 0
1,0 x 10 1,78 2,84 9,0 x 10 40,2 50,5
2,0 x 10-3 1,75 2,81 1,0 x 101 42,6 52,7
-3 1
5,0 x 10 1,76 2,81 1,2 x 10 46,6 56,6
-2 1
1,0 x 10 1,81 2,87 1,4 x 10 49,9 59,6
-2 1
2,0 x 10 1,91 3,01 1,5 x 10 51,2 60,9
-2 1
3,0 x 10 2,00 3,13 1,6 x 10 52,4 62,0
5,0 x 10-2 2,15 3,37 1,8 x 101 54,5 63,7
-2 1
7,0 x 10 2,29 3,63 2,0 x 10 56,2 65,1
-1 1
1,0 x 10 2,46 4,03 3,0 x 10 62,0 68,9
Tabela 3.C – Dose absorvida na superfície óssea por fluência de nêutrons, Dt/φ, em
pGy.cm2 para nêutrons monoenergéticos incidentes nas geometrias AP e PA no modelo
antropomórfico adulto.
Energia (MeV) AP PA Energia (MeV) AP PA
1,0 x 10-9 0,77 0,94 1,5 x 10-1 2,92 3,65
1,0 x 10-8 0,95 1,15 2,0 x 10-1 3,32 4,12
-8 -1
2,5 x 10 1,10 1,34 3,0 x 10 4,08 5,01
-7 -1
1,0 x 10 1,43 1,69 5,0 x 10 5,48 6,66
-7 -1
2,0 x 10 1,60 1,88 7,0 x 10 6,79 8,28
-7 -1
5,0 x 10 1,80 2,12 9,0 x 10 8,04 9,80
1,0 x 10-6 1,93 2,29 1,0 x 100 8,64 10,5
-6 0
2,0 x 10 2,03 2,40 1,2 x 10 9,79 11,9
-6 0
5,0 x 10 2,09 2,48 2,0 x 10 13,9 16,6
-5 0
1,0 x 10 2,10 2,50 3,0 x 10 18,3 21,5
-5 0
2,0 x 10 2,08 2,50 4,0 x 10 22,1 25,6
5,0 x 10-5 2,03 2,47 5,0 x 100 25,5 29,2
-4 0
1,0 x 10 1,98 2,43 6,0 x 10 28,7 32,4
-4 0
2,0 x 10 1,93 2,39 7,0 x 10 31,7 35,3
-4 0
5,0 x 10 1,88 2,33 8,0 x 10 34,4 38,0
-3 0
1,0 x 10 1,86 2,29 9,0 x 10 37,0 40,4
2,0 x 10-3 1,86 2,24 1,0 x 101 39,3 42,7
-3 1
5,0 x 10 1,88 2,22 1,2 x 10 43,3 46,7
-2 1
1,0 x 10 1,91 2,26 1,4 x 10 46,6 50,1
-2 1
2,0 x 10 1,97 2,36 1,5 x 10 48,0 51,5
-2 1
3,0 x 10 2,02 2,45 1,6 x 10 49,3 52,8
5,0 x 10-2 2,13 2,65 1,8 x 101 51,6 55,0
-2 1
7,0 x 10 2,27 2,85 2,0 x 10 53,5 56,9
-1 1
1,0 x 10 2,51 3,16 3,0 x 10 60,3 63,3
Tabela 4.C – Dose absorvida no cólon por fluência de nêutrons, Dt/φ, em pGy.cm2 para
nêutrons monoenergéticos incidentes nas geometrias AP e PA no modelo
antropomórfico adulto.
Energia (MeV) AP PA Energia (MeV) AP PA
1,0 x 10-9 0,89 0,77 1,5 x 10-1 3,43 2,84
1,0 x 10-8 1,06 0,96 2,0 x 10-1 3,66 3,00
-8 -1
2,5 x 10 1,28 1,13 3,0 x 10 4,22 3,31
-7 -1
1,0 x 10 1,79 1,42 5,0 x 10 5,49 3,90
-7 -1
2,0 x 10 2,09 1,58 7,0 x 10 6,94 4,53
-7 -1
5,0 x 10 2,48 1,80 9,0 x 10 8,52 5,40
1,0 x 10-6 2,75 1,96 1,0 x 100 9,35 5,93
-6 0
2,0 x 10 2,91 2,07 1,2 x 10 11,1 7,15
-6 0
5,0 x 10 3,02 2,19 2,0 x 10 17,4 12,6
-5 0
1,0 x 10 3,04 2,25 3,0 x 10 24,5 18,7
-5 0
2,0 x 10 3,05 2,29 4,0 x 10 30,5 23,8
5,0 x 10-5 3,05 2,31 5,0 x 100 35,6 28,2
-4 0
1,0 x 10 3,04 2,31 6,0 x 10 40,0 32,0
-4 0
2,0 x 10 3,04 2,30 7,0 x 10 43,9 35,6
-4 0
5,0 x 10 3,04 2,29 8,0 x 10 47,4 38,9
-3 0
1,0 x 10 3,04 2,28 9,0 x 10 50,5 42,1
2,0 x 10-3 3,05 2,27 1,0 x 101 53,3 45,1
-3 1
5,0 x 10 3,06 2,27 1,2 x 10 58,1 50,6
-2 1
1,0 x 10 3,07 2,30 1,4 x 10 62,1 55,3
-2 1
2,0 x 10 3,04 2,33 1,5 x 10 63,8 57,4
-2 1
3,0 x 10 3,04 2,37 1,6 x 10 65,4 59,3
5,0 x 10-2 3,05 2,46 1,8 x 101 68,2 62,8
-2 1
7,0 x 10 3,10 2,55 2,0 x 10 70,7 65,7
-1 1
1,0 x 10 3,20 2,67 3,0 x 10 79,2 76,4
Tabela 5.C – Dose absorvida nas gônadas por fluência de nêutrons, Dt/φ, em pGy.cm2
para nêutrons monoenergéticos incidentes nas geometrias AP e PA no modelo
antropomórfico adulto.
Energia (MeV) AP PA Energia (MeV) AP PA
1,0 x 10-9 2,00 0,36 1,5 x 10-1 8,25 1,29
1,0 x 10-8 2,50 0,47 2,0 x 10-1 9,97 1,34
-8 -1
2,5 x 10 2,75 0,55 3,0 x 10 13,1 1,45
-7 -1
1,0 x 10 3,31 0,70 5,0 x 10 18,4 1,70
-7 -1
2,0 x 10 3,59 0,78 7,0 x 10 22,4 1,95
-7 -1
5,0 x 10 3,91 0,89 9,0 x 10 25,7 2,24
1,0 x 10-6 4,10 0,96 1,0 x 100 27,1 2,41
-6 0
2,0 x 10 4,22 1,03 1,2 x 10 29,6 3,02
-6 0
5,0 x 10 4,27 1,12 2,0 x 10 36,7 6,43
-5 0
1,0 x 10 4,22 1,17 3,0 x 10 42,7 11,9
-5 0
2,0 x 10 4,13 1,21 4,0 x 10 47,4 17,3
5,0 x 10-5 3,95 1,25 5,0 x 100 51,7 21,5
-4 0
1,0 x 10 3,81 1,25 6,0 x 10 55,8 25,4
-4 0
2,0 x 10 3,66 1,24 7,0 x 10 59,7 29,1
-4 0
5,0 x 10 3,50 1,21 8,0 x 10 63,3 32,7
-3 0
1,0 x 10 3,42 1,18 9,0 x 10 66,7 36,0
2,0 x 10-3 3,41 1,16 1,0 x 101 69,6 39,3
-3 1
5,0 x 10 3,51 1,15 1,2 x 10 74,3 45,4
-2 1
1,0 x 10 3,69 1,15 1,4 x 10 77,4 50,5
-2 1
2,0 x 10 4,00 1,14 1,5 x 10 78,5 52,6
-2 1
3,0 x 10 4,25 1,15 1,6 x 10 79,3 54,4
5,0 x 10-2 4,80 1,18 1,8 x 101 80,1 57,6
-2 1
7,0 x 10 5,44 1,21 2,0 x 10 80,4 60,1
-1 1
1,0 x 10 6,48 1,25 3,0 x 10 77,7 68,7
Tabela 6.C – Dose absorvida no fígado por fluência de nêutrons, Dt/φ, em pGy.cm2 para
nêutrons monoenergéticos incidentes nas geometrias AP e PA no modelo
antropomórfico adulto.
Energia (MeV) AP PA Energia (MeV) AP PA
1,0 x 10-9 0,98 0,70 1,5 x 10-1 3,99 2,85
1,0 x 10-8 1,20 0,92 2,0 x 10-1 4,47 3,08
-8 -1
2,5 x 10 1,45 1,10 3,0 x 10 5,56 3,55
-7 -1
1,0 x 10 2,06 1,46 5,0 x 10 7,69 4,59
-7 -1
2,0 x 10 2,36 1,65 7,0 x 10 9,75 5,77
-7 -1
5,0 x 10 2,74 1,91 9,0 x 10 11,7 6,99
1,0 x 10-6 2,99 2,09 1,0 x 100 12,7 7,62
-6 0
2,0 x 10 3,15 2,23 1,2 x 10 14,6 9,00
-6 0
5,0 x 10 3,27 2,37 2,0 x 10 21,4 14,7
-5 0
1,0 x 10 3,30 2,44 3,0 x 10 28,6 21,3
-5 0
2,0 x 10 3,28 2,48 4,0 x 10 34,6 26,9
5,0 x 10-5 3,22 2,49 5,0 x 100 39,7 31,4
-4 0
1,0 x 10 3,16 2,48 6,0 x 10 44,2 35,4
-4 0
2,0 x 10 3,15 2,45 7,0 x 10 48,2 39,1
-4 0
5,0 x 10 3,13 2,40 8,0 x 10 51,8 42,4
-3 0
1,0 x 10 3,13 2,36 9,0 x 10 55,0 45,4
2,0 x 10-3 3,10 2,34 1,0 x 101 57,8 48,3
-3 1
5,0 x 10 3,08 2,32 1,2 x 10 62,4 53,3
-2 1
1,0 x 10 2,08 2,34 1,4 x 10 66,0 57,4
-2 1
2,0 x 10 3,06 2,32 1,5 x 10 67,5 59,1
-2 1
3,0 x 10 3,09 2,33 1,6 x 10 68,7 60,6
5,0 x 10-2 3,18 2,41 1,8 x 101 70,8 63,1
-2 1
7,0 x 10 3,30 2,50 2,0 x 10 72,4 65,2
-1 1
1,0 x 10 3,51 2,64 3,0 x 10 76,9 71,7
Tabela 7.C – Dose absorvida no pulmão por fluência de nêutrons, Dt/φ, em pGy.cm2
para nêutrons monoenergéticos incidentes nas geometrias AP e PA no modelo
antropomórfico adulto.
Energia (MeV) AP PA Energia (MeV) AP PA
1,0 x 10-9 0,77 0,81 1,5 x 10-1 3,06 3,68
1,0 x 10-8 0,95 1,05 2,0 x 10-1 3,49 4,30
-8 -1
2,5 x 10 1,11 1,27 3,0 x 10 4,43 5,43
-7 -1
1,0 x 10 1,52 1,67 5,0 x 10 6,28 7,70
-7 -1
2,0 x 10 1,74 1,89 7,0 x 10 8,21 9,97
-7 -1
5,0 x 10 2,03 2,18 9,0 x 10 10,1 12,2
1,0 x 10-6 2,21 2,38 1,0 x 100 11,1 13,3
-6 0
2,0 x 10 2,32 2,53 1,2 x 10 12,9 15,5
-6 0
5,0 x 10 2,39 2,59 2,0 x 10 19,7 23,6
-5 0
1,0 x 10 2,40 2,60 3,0 x 10 27,1 31,8
-5 0
2,0 x 10 2,39 2,59 4,0 x 10 33,1 38,0
5,0 x 10-5 2,36 2,55 5,0 x 100 38,2 43,1
-4 0
1,0 x 10 2,34 2,52 6,0 x 10 42,6 47,3
-4 0
2,0 x 10 2,34 2,51 7,0 x 10 46,4 50,9
-4 0
5,0 x 10 2,33 2,50 8,0 x 10 49,7 54,1
-3 0
1,0 x 10 2,33 2,50 9,0 x 10 52,7 57,0
2,0 x 10-3 2,32 2,49 1,0 x 101 55,3 59,7
-3 1
5,0 x 10 2,31 2,49 1,2 x 10 59,7 64,3
-2 1
1,0 x 10 2,31 2,50 1,4 x 10 63,3 67,9
-2 1
2,0 x 10 2,31 2,46 1,5 x 10 64,8 69,5
-2 1
3,0 x 10 2,32 2,47 1,6 x 10 66,2 70,8
5,0 x 10-2 2,38 2,58 1,8 x 101 68,5 73,1
-2 1
7,0 x 10 2,46 2,71 2,0 x 10 70,5 74,9
-1 1
1,0 x 10 2,62 3,00 3,0 x 10 77,0 80,3
Tabela 8.C – Dose absorvida no esôfago por fluência de nêutrons, Dt/φ, em pGy.cm2
para nêutrons monoenergéticos incidentes nas geometrias AP e PA no modelo
antropomórfico adulto.
Energia (MeV) AP PA Energia (MeV) AP PA
1,0 x 10-9 0,50 0,95 1,5 x 10-1 2,70 3,42
1,0 x 10-8 0,73 1,13 2,0 x 10-1 2,82 3,62
-8 -1
2,5 x 10 0,88 1,30 3,0 x 10 3,14 4,08
-7 -1
1,0 x 10 1,24 1,79 5,0 x 10 4,06 5,11
-7 -1
2,0 x 10 1,43 2,04 7,0 x 10 5,31 6,35
-7 -1
5,0 x 10 1,69 2,37 9,0 x 10 6,83 7,60
1,0 x 10-6 1,87 2,59 1,0 x 100 7,65 8,23
-6 0
2,0 x 10 2,00 2,76 1,2 x 10 9,45 9,46
-6 0
5,0 x 10 2,13 2,94 2,0 x 10 16,0 14,2
-5 0
1,0 x 10 2,19 3,03 3,0 x 10 23,7 19,7
-5 0
2,0 x 10 2,22 3,08 4,0 x 10 30,0 24,7
5,0 x 10-5 2,24 3,12 5,0 x 100 35,2 29,4
-4 0
1,0 x 10 2,24 3,12 6,0 x 10 39,6 33,7
-4 0
2,0 x 10 2,26 3,12 7,0 x 10 43,2 37,8
-4 0
5,0 x 10 2,28 3,11 8,0 x 10 46,3 41,5
-3 0
1,0 x 10 2,31 3,09 9,0 x 10 49,0 44,9
2,0 x 10-3 2,35 3,05 1,0 x 101 51,3 48,1
-3 1
5,0 x 10 2,41 3,02 1,2 x 10 55,1 53,5
-2 1
1,0 x 10 2,45 3,01 1,4 x 10 58,0 57,9
-2 1
2,0 x 10 2,47 2,96 1,5 x 10 59,2 59,7
-2 1
3,0 x 10 2,49 2,97 1,6 x 10 60,3 61,3
5,0 x 10-2 2,52 3,03 1,8 x 101 62,2 64,0
-2 1
7,0 x 10 2,55 3,11 2,0 x 10 63,7 66,2
-1 1
1,0 x 10 2,63 3,25 3,0 x 10 69,2 70,3
Tabela 9.C – Dose absorvida na pele por fluência de nêutrons, Dt/φ, em pGy.cm2 para
nêutrons monoenergéticos incidentes nas geometrias AP e PA no modelo
antropomórfico adulto.
Energia (MeV) AP PA Energia (MeV) AP PA
1,0 x 10-9 1,35 1,30 1,5 x 10-1 5,94 5,92
1,0 x 10-8 1,38 1,34 2,0 x 10-1 7,03 7,01
-8 -1
2,5 x 10 1,43 1,40 3,0 x 10 8,95 8,93
-7 -1
1,0 x 10 1,54 1,51 5,0 x 10 12,0 12,0
-7 -1
2,0 x 10 1,61 1,58 7,0 x 10 14,5 14,4
-7 -1
5,0 x 10 1,68 1,66 9,0 x 10 16,5 16,5
1,0 x 10-6 1,72 1,71 1,0 x 100 17,4 17,3
-6 0
2,0 x 10 1,75 1,74 1,2 x 10 19,0 18,9
-6 0
5,0 x 10 1,76 1,75 2,0 x 10 23,9 23,9
-5 0
1,0 x 10 1,75 1,74 3,0 x 10 28,5 28,4
-5 0
2,0 x 10 1,72 1,71 4,0 x 10 32,5 32,4
5,0 x 10-5 1,67 1,66 5,0 x 100 36,4 36,3
-4 0
1,0 x 10 1,62 1,61 6,0 x 10 40,2 40,1
-4 0
2,0 x 10 1,56 1,55 7,0 x 10 43,9 43,8
-4 0
5,0 x 10 1,49 1,48 8,0 x 10 47,4 47,4
-3 0
1,0 x 10 1,46 1,45 9,0 x 10 50,7 50,7
2,0 x 10-3 1,48 1,48 1,0 x 101 53,6 53,6
-3 1
5,0 x 10 1,66 1,65 1,2 x 10 58,2 58,2
-2 1
1,0 x 10 1,94 1,93 1,4 x 10 61,2 61,3
-2 1
2,0 x 10 2,38 2,38 1,5 x 10 62,3 62,4
-2 1
3,0 x 10 2,73 2,72 1,6 x 10 63,0 63,1
5,0 x 10-2 3,35 3,34 1,8 x 101 63,8 63,9
-2 1
7,0 x 10 3,92 3,90 2,0 x 10 64,1 64,1
-1 1
1,0 x 10 4,72 4,70 3,0 x 10 61,6 61,6
Tabela 10.C – Dose absorvida no estômago por fluência de nêutrons, Dt/φ, em pGy.cm2
para nêutrons monoenergéticos incidentes nas geometrias AP e PA no modelo
antropomórfico adulto.
Energia (MeV) AP PA Energia (MeV) AP PA
1,0 x 10-9 1,23 0,50 1,5 x 10-1 5,09 2,07
1,0 x 10-8 1,60 0,64 2,0 x 10-1 5,85 2,17
-8 -1
2,5 x 10 1,90 0,77 3,0 x 10 7,39 2,32
-7 -1
1,0 x 10 2,59 1,03 5,0 x 10 10,3 2,65
-7 -1
2,0 x 10 2,97 1,16 7,0 x 10 12,9 2,95
-7 -1
5,0 x 10 3,46 1,35 9,0 x 10 15,4 3,42
1,0 x 10-6 3,78 1,48 1,0 x 100 16,6 3,72
-6 0
2,0 x 10 4,01 1,59 1,2 x 10 18,8 4,64
-6 0
5,0 x 10 4,17 1,71 2,0 x 10 26,4 8,82
-5 0
1,0 x 10 4,20 1,77 3,0 x 10 34,1 14,5
-5 0
2,0 x 10 4,17 1,82 4,0 x 10 40,4 19,8
5,0 x 10-5 4,08 1,85 5,0 x 100 45,6 24,2
-4 0
1,0 x 10 4,00 1,85 6,0 x 10 50,1 28,0
-4 0
2,0 x 10 3,95 1,83 7,0 x 10 54,0 31,6
-4 0
5,0 x 10 3,91 1,80 8,0 x 10 57,4 34,8
-3 0
1,0 x 10 3,91 1,77 9,0 x 10 60,5 37,8
2,0 x 10-3 3,92 1,76 1,0 x 101 63,2 40,5
-3 1
5,0 x 10 3,90 1,76 1,2 x 10 67,8 45,4
-2 1
1,0 x 10 3,87 1,77 1,4 x 10 71,4 49,5
-2 1
2,0 x 10 3,87 1,79 1,5 x 10 72,9 51,4
-2 1
3,0 x 10 3,85 1,81 1,6 x 10 74,3 53,0
5,0 x 10-2 3,94 1,86 1,8 x 101 76,5 56,0
-2 1
7,0 x 10 4,05 1,91 2,0 x 10 78,4 58,6
-1 1
1,0 x 10 4,32 1,98 3,0 x 10 84,1 68,5
Tabela 11.C – Dose absorvida na tiróide por fluência de nêutrons, Dt/φ, em pGy.cm2
para nêutrons monoenergéticos incidentes nas geometrias AP e PA no modelo
antropomórfico adulto.
Energia (MeV) AP PA Energia (MeV) AP PA
1,0 x 10-9 1,41 0,29 1,5 x 10-1 6,10 1,04
1,0 x 10-8 1,77 0,36 2,0 x 10-1 7,52 1,08
-8 -1
2,5 x 10 1,99 0,41 3,0 x 10 10,2 1,17
-7 -1
1,0 x 10 2,37 0,51 5,0 x 10 14,7 1,37
-7 -1
2,0 x 10 2,56 0,56 7,0 x 10 18,3 1,59
-7 -1
5,0 x 10 2,78 0,63 9,0 x 10 21,3 1,93
1,0 x 10-6 2,91 0,69 1,0 x 100 22,6 2,14
-6 0
2,0 x 10 3,00 0,75 1,2 x 10 24,9 2,70
-6 0
5,0 x 10 3,04 0,82 2,0 x 10 32,1 5,67
-5 0
1,0 x 10 3,02 0,87 3,0 x 10 38,2 10,2
-5 0
2,0 x 10 2,97 0,91 4,0 x 10 43,1 14,0
5,0 x 10-5 2,88 0,95 5,0 x 100 47,3 17,5
-4 0
1,0 x 10 2,80 0,97 6,0 x 10 51,2 20,6
-4 0
2,0 x 10 2,74 0,98 7,0 x 10 54,7 23,3
-4 0
5,0 x 10 2,67 0,98 8,0 x 10 58,0 25,7
-3 0
1,0 x 10 2,66 0,98 9,0 x 10 61,0 27,8
2,0 x 10-3 2,67 0,97 1,0 x 101 63,7 29,7
-3 1
5,0 x 10 2,74 0,96 1,2 x 10 68,1 33,3
-2 1
1,0 x 10 2,85 0,96 1,4 x 10 71,4 36,7
-2 1
2,0 x 10 3,00 0,96 1,5 x 10 72,7 38,4
-2 1
3,0 x 10 3,11 0,97 1,6 x 10 73,8 40,1
5,0 x 10-2 3,44 0,99 1,8 x 101 75,5 43,3
-2 1
7,0 x 10 3,89 0,99 2,0 x 10 76,7 46,5
-1 1
1,0 x 10 4,68 1,01 3,0 x 10 78,9 60,6
ANEXO D
Tabela 1.D - Dose equivalente em órgãos (mSv.n por Gy de fótons) devido aos
fotonêutrons na posição AP.
Órgãos AP
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Gônadas 4,36 7,03 5,32 14,0
M. Óssea 0,17 0,28 0,22 0,66
Cólon 0,38 0,63 0,49 1,33
Pulmão 0,25 0,41 0,32 0,87
Estômago 0,78 1,29 0,98 2,64
Bexiga 0,56 0,94 0,72 1,95
Fígado 0,43 0,72 0,55 1,49
Esôfago 0,06 0,11 0,08 0,25
Tireóide 0,44 0,74 0,56 1,55
Pele 0,85 1,37 1,04 2,73
S. Óssea 0,19 0,32 0,25 0,68
Tabela 2.D - Dose equivalente em órgãos (mSv.n por Gy de fótons) devido aos
fotonêutrons na posição PA.
Órgãos PA
15 MV 18 MV 20 MV 25 MV
Gônadas 0,63 1,03 0,79 2,13
M. Óssea 0,30 0,50 0,38 1,04
Cólon 0,29 0,49 0,38 1,03
Pulmão 0,29 0,48 0,37 1,01
Estômago 0,27 0,46 0,35 0,97
Bexiga 0,20 0,33 0,26 0,72
Fígado 0,30 0,50 0,38 1,04
Esôfago 0,08 0,13 0,10 0,30
Tireóide 0,07 0,12 0,09 0,28
Pele 0,84 1,36 1,03 2,73
S. Óssea 0,24 0,39 0,30 0,82
Anexo T.1
Tabela 3.3 - Doses equivalentes, H, por unidade de dose de raios X (mSv.n/Gy X) devido aos nêutrons emergentes dos cabeçotes dos
aceleradores de 15 MV, 18 MV, 20 MV e 25 MV, calculados no presente trabalho e os existentes na literatura.
Potencial Fabricante/Modelo do H(mSv.n/Gy X) Técnica de Referência
(MV) Acelerador (Isocentro) Medida
15 Varian 1800 1,16 Simulação MCNP Presente Trabalho
0,67 Simulação MCNP Facure et al, 2004
0,70 Análise por Ativação VARIAN
GE Saturne 43F 2,36 Detectores de Bolhas Bourgois et al, 1997
Siemens Mevatron 1,18 Análise por Ativação Palta et al, 1984
1,65 Simulação MCNP4B-GN Ongaro et al, 2000
18 Varian 1800 1,88 Simulação MCNP Presente Trabalho
1,07 Simulação MCNP Facure et al, 2004
1,50 Análise por Ativação VARIAN
0,50 Dosímetros Termoluminescentes TLD 600 e TLD 700 Barquero et al, 2005
2,35 Simulação MCNP4B-GN Zanini et al, 2004a
Elekta 1,75 Simulação MCNP4B-GN Zanini et al, 2004b
GE Saturne 43F 2,98 Detectores de Bolhas Bourgois et al, 1997
Siemens Mevatron 3,76 Análise por Ativação Palta et al, 1984
20 Siemens KD 1,43 Simulação MCNP Presente Trabalho
0,72 a 140 cm da fonte Simulação MCNP Presente Trabalho
0,42 a 140 cm da fonte Simulação MCNP Facure et al, 2004
1,10-1,24 a 140 cm da fonte Análise por Ativação McGinley, 1998
25 GE Saturne 43 F 3,78 Simulação MCNP Presente Trabalho
7,52 Detectores de Bolhas Bourgois et al, 1997
1,92 a 140 cm da fonte Simulação MCNP Presente Trabalho
1,08 a 140 cm da fonte Simulação MCNP Facure et al, 2004
1,38 a 140 cm da fonte Análise por Ativação McGinley, 1998
Sagiltaire 5,26 Análise por Ativação Nath et al, 1980
Acelerador Linear - 15 MV
AP
270 PA
240
210
180
Equivalente
150
(mSv)
Dose
120
90
60
30
0
Gônadas Medula Cólon PulmãoEstômago Bexiga Fígado Esôfago Tireóide Pele Superfície
Óssea Óssea
Órgãos selecionados
Figura 4.14 Dose de nêutrons em órgãos devido a um tratamento completo de 60 Gy utilizando um acelerador de 15 MV, para as projeções AP e
PA.
Acelerador Linear - 18 MV
AP
450 PA
400
350
300
Equivalente
250
(mSv)
Dose
200
150
100
50
0
Gônadas Medula Cólon PulmãoEstômago Bexiga Fígado Esôfago Tireóide Pele Superfície
Óssea Óssea
Órgãos selecionados
Figura 4.15 Dose de nêutrons em órgãos devido a um tratamento completo de 60 Gy utilizando um acelerador de 18 MV, para as projeções AP e
PA.
Acelerador Linear - 20 MV
AP
350 PA
300
250
Equivalente
200
(mSv)
Dose
150
100
50
0
Gônadas Medula Cólon PulmãoEstômago Bexiga Fígado Esôfago Tireóide Pele Superfície
Óssea Óssea
Órgãos selecionados
Figura 4.16 Dose de nêutrons em órgãos devido a um tratamento completo de 60 Gy utilizando um acelerador de 20 MV, para as projeções AP e
PA.
Acelerador Linear - 25 MV
AP
PA
900
800
700
600
Equivalente
500
(mSv)
Dose
400
300
200
100
0
Gônadas Medula Cólon PulmãoEstômagoBexiga Fígado Esôfago Tireóide Pele Superfície
Óssea Óssea
Órgãos selecionados
Figura 4.17 Dose de nêutrons em órgãos devido a um tratamento completo de 60 Gy utilizando um acelerador de 25 MV, para as projeções AP e
PA.
Tabela 4.3 – Valores de dose de nêutrons em órgãos (mSv) para frações diárias de dose de 2 Gy de fótons, calculados no presente trabalho e os
existentes na literatura, para o acelerador de 18 MV.
Órgãos Fantoma Fantoma Fantoma Presente
Alderson Rando Plexiglass Plexiglass Trabalho
IMRT(a) IMRT(a) 10 x 10 cm2 (b)
(Vanhavere et al, 2004) (Vanhavere et al, 2004) (Vanhavere et al, 2004)
Gônadas 10 14 5,8 14
M. Óssea 1,4 - - 0,56
Cólon 10 10 4,3 1,26
Pulmão 1,6 0,5 0,4 0,82
Estômago 7,0 1,8 1,2 2,58
Bexiga 10 18 7,6 1,88
Fígado 4,0 1,1 0,8 1,44
Esôfago 1,0 0,4 0,2 0,22
Tireóide 4,2 1,2 0,8 1,48
Pele 5,5 3,3 2,2 2,74
S. Óssea - - - 0,64
(a)
Radioterapia de Intensidade Modulada do Feixe (Intensity Modulated Radiation Therapy).
(b)
Campo do feixe.