Departamento de Física - Ufsc Florianópolis - SC: Nelson - Canzian@
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2015v32n2p542
Resumo
+
Modern physics virtual laboratory: gamma spectrometer system
* Recebido: setembro de 2014.
Aceito: março de 2015.
1 E-mail: [email protected]
I. Introdução
As radiações ionizantes estão cada vez mais presentes no cotidiano. Além do inte-
resse despertado por acidentes como o de Fukushima, são conhecidas também suas aplicações
na medicina (radiologia convencional, tomografia computadorizada, medicina nuclear, radio-
terapia) e seu uso crescente e estratégico na indústria, como na esterilização de medicamentos
(FAIRAND; FIDOPIASTIS, 2010; JACOBS, 1995; GUIDOLIN et al., 1988) e instrumenta-
ção cirúrgica (IPEN, 2011), inativação de sementes (MAITY et el., 2009), fiscalização adua-
neira (GIBLIN; LIPTON, 2011; BRENNER, 2011; VALENCIA; MILLER, 2011) e caracteri-
zação de materiais (STOCK, 2008). Na ciência básica as radiações ionizantes estão presentes
em praticamente todas as áreas: dos fundamentos da genética (WATSON; CRICK, 1953) à
astronomia (GUDEL, 2009), passando pelos grandes laboratórios de física de partículas
(ATLAS, 2008).
da Silva, N. C. 543
Tendo em perspectiva essa ubiquidade das radiações ionizantes, parece-nos impor-
tante sensibilizar estudantes de vários perfis sobre o tema. Estudantes das ciências básicas e
das áreas tecnológicas, das áreas médica e sanitarista e de cursos técnicos de enfermagem e
radiologia têm interesse profissional, mas aprender mais sobre radiações e a estrutura da ma-
téria poderia ser muito benéfico para a formação de um cidadão durante o ensino médio.
Atividades experimentais utilizando radiações ionizantes apresentam muitas dificul-
dades: são relativamente caras (equipamentos eletrônicos importados), difíceis de adquirir
(fontes radioativas) e difíceis de manter (substituição das fontes de meia-vida curta). Essas
restrições têm sido suficientes para dificultar a realização de experimentos deste tipo no ensi-
no superior de física e engenharia e eliminar qualquer possibilidade de realização no ensino
médio. Simulações computacionais de experimentos de física têm sido há anos utilizadas pelo
seu potencial pedagógico e para mitigar estas dificuldades (DST, 2011; BIGELOW; MOLO-
NEY; PHILPOTT; ROTHBERG, 1996; WIEMAN et al., 2011; ERNERFELDT; BODIN,
2011). Acreditamos que o experimento descrito neste artigo agrega os benefícios da simula-
ção com poucos prejuízos advindos da falta de contato com os objetos reais. Isso se deve ao
fato de que nos dois casos (o real e o simulado), o contato do experimentador com o experi-
mento se dá em grande medida através da tela de um computador e a interface com o usuário
na simulação é essencialmente a mesma oferecida pelos sistemas de aquisição de dados com-
putadorizados. Convém reforçar, no entanto, que o real oferece benefícios inatingíveis com o
virtual. O conhecimento dos riscos de manipulação de fontes radiativas, por exemplo, associ-
ados à experiência de seguir procedimentos de segurança para manipulá-las é insubstituível.
O aplicativo e as estratégias para seu uso fazem parte de um conjunto maior desen-
volvido para uma disciplina de laboratório de física moderna para um curso de licenciatura
em física na modalidade a distância e foi efetivamente utilizado com três turmas com cerca de
25 alunos cada em 2011 e 2014. O conjunto completo de materiais envolve um livro-texto
(SILVA, 2010) que aborda quatro experimentos clássicos de física moderna. Os programas
foram registrados junto ao INPI pelo Departamento de Inovação Tecnológica da UFSC, mas
são de livre acesso pela Internet no endereço http://canzian.fsc.ufsc.br/labfismod/simulacoes.
Outra dessas simulações, sobre atenuação da radiação pela matéria, foi extensamente explora-
da por Silva (2012).
Na Internet, é possível encontrar vários simuladores deste tipo de experimento, des-
de aqueles com interfaces e metodologias de cálculo sofisticadas (SAHIN; SAHIN; KAYRIN,
2011), que incorporam o estado da arte em técnicas de Monte Carlo (ALLISON et al., 2006;
SALVAT; FERNÁNDEZ-VAREA; ACOSTA; SEMPAU, 2001; KAWRAKOW; MAINE-
GRA-HING; ROGERS; TESSIER; WALTERS, 2011), até os mais modestos (SIEGEL; SIE-
GEL, 2011; DIAS; PINHEIRO; BARROSO, 2002), mas que não dispõem de muita documen-
tação mostrando as possibilidades para os menos iniciados. A proposta deste trabalho foi a de
desenvolver um aplicativo de uso fácil (interface com o usuário minimalista) e rápido (sem
instalação, sempre disponível na internet), com detalhados roteiros de utilização que ofereces-
da Silva, N. C. 545
Fig. 2 – Detector de um espectrômetro de fótons. O conjunto cristal+fototubo fica
dentro do invólucro de alumínio. Na parte superior encontram-se os conectores para o cabo
de alta tensão e para o cabo que transmite o pulso gerado pelo evento do fototubo ao amplifi-
cador/analisador multicanal (não mostrado na imagem). O conjunto está sobre um suporte
com prateleiras para posicionamento das fontes radioativas.
Cristal cintilador
O uso da cintilação produzida em certos materiais é uma das técnicas mais antigas e
mais práticas para a detecção e espectroscopia da radiação. Na espectroscopia da radiação,
materiais cintiladores como o NaI(Tl) (iodeto de sódio ativado com tálio) são associados a
detectores de luz, tais como tubos fotomultiplicadores ou fotodiodos, que convertem o sinal
luminoso em sinal elétrico.
A interação da radiação ionizante (neste caso, raios gama provenientes do decaimen-
to do núcleo atômico ou raios X provenientes da reorganização da eletrosfera do átomo após o
decaimento) com a matéria se dá principalmente através do efeito fotoelétrico, do espalha-
mento Compton e da produção de pares, com probabilidades relativas que dependem da ener-
gia do fóton incidente e do material.
No caso de efeito fotoelétrico, essencialmente toda a energia do fóton é transferida
para o cristal. No caso do espalhamento Compton, eventualmente o fóton espalhado deixa o
cristal sem interagir, e parte da energia do fóton incidente não é detectada. No caso da produ-
ção de pares (que só ocorre para fótons incidentes com mais de 1,02 MeV, correspondente à
soma das massas de repouso do elétron e do pósitron), também parte da energia pode deixar o
detector sem ser detectada, na forma de fótons produzidos na aniquilação do pósitron com um
elétron do cristal.
O NaI(Tl) é um cristal não condutor, o que significa que possui uma grande separa-
ção em energia entre a banda de valência, preenchida, e a banda de condução, vazia. Os elé-
trons produzidos pela radiação incidente irão dissipar sua energia cinética na produção de
Válvula fotomultiplicadora
Aquisição de dados
da Silva, N. C. 547
tão, o conversor analógico-digital, converte o sinal já amplificado em um número correspon-
dente a alturas de pulso que em geral variam de 0 a 10 volts.
O software que gerencia o conjunto permite várias configurações de aquisição de
dados, tais como o ajuste da diferença de potencial aplicada ao fototubo, do ganho do amplifi-
cador, do ganho de conversão do conversor analógico-digital, dos níveis inferior e superior de
discriminação (eliminação de sinais abaixo e/ou acima de um valor escolhido), do tempo de
aquisição, além da definição de regiões de interesse do espectro, calibração em energia, sub-
tração da radiação de fundo, estatísticas etc.
Simulação
O programa simula emissões de cinco fontes, quatro delas com emissões com ener-
gias fixas (cério-141, 146 keV; manganês-54, 835 keV, cobalto-60, 1170 keV (55%) e 1330
keV (45%), e cloro-38, 2167 keV). A quinta fonte tem duas emissões cujas energias e intensi-
dades são sorteadas a cada reinicialização do programa (uma das linhas tem energia entre 200
keV e 600 keV e outra entre 500 keV e 800 keV, com intensidades que variam de 20% a
80%). As atividades de todas as fontes são sorteadas a cada reinicialização do programa, po-
dendo variar de 500 Bq a 1500 Bq.
As energias, o número de linhas e as intensidades relativas foram escolhidos de mo-
do a cobrir relativamente bem todo o intervalo tipicamente encontrado em fontes radioativas e
permitir a realização de algumas atividades didáticas que serão descritas mais adiante.
Número de canais
Fig. 4 – Os espectros acima foram gerados com os mesmos parâmetros, exceto pelo
número de canais (ganho de conversão). À esquerda, o número de canais é 64; à direita, 512.
Tensão no fototubo
da Silva, N. C. 549
da vida útil do equipamento. A Fig. 5 ilustra o efeito de diferentes diferenças de potencial
aplicadas na fotomultiplicadora.
Fig. 5 – Os espectros foram gerados com os mesmos parâmetros, exceto pela tensão
aplicada ao fototubo. À esquerda, a tensão é de 1200 V; à direita, de 1800 V. No espectro à
esquerda, a flutuação estatística na multiplicação de elétrons é grande e não permite distin-
guir a presença das duas energias.
Ganho no amplificador
O ganho no amplificador deve ser ajustado para ajustar a altura (em volts) do pulso
ao intervalo dinâmico do conversor analógico-digital, que em geral aceita pulsos de 0 V a 10
V. É um fator muito importante na definição de onde, no espectro, aparecerá a região de inte-
resse. A Fig. 6 ilustra o efeito da escolha de diferentes ganhos para o amplificador.
Fig. 6 – Os espectros foram gerados com os mesmos parâmetros, exceto pelo ganho
do amplificador. À esquerda, o ganho é de um fator 1; à direita, de um fator 4.
Tempo de contagem
Cálculos
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te, gerando um espectro de fundo cuja forma depende essencialmente da geometria do detec-
tor (não simulado). Nesta simulação, assumiu-se que, do total de contagens, somente 50%
estariam sob o fotopico.
5. Uma pequena não linearidade no ganho geral (fotomultiplicadora + amplificador
+ conversor analógico-digital). Seria desejável que o sistema de aquisição incrementasse as
contagens nos canais C da distribuição em função da energia E de tal modo que C = aE, onde
a é uma constante de proporcionalidade. A realidade, entretanto, é mais complexa, e para
chamar a atenção para isto foi introduzida uma não-linearidade quadrática, de modo que C =
a(E + 10−5E2).
6. Um espectro de fundo genérico, sem levar em conta qualquer hipótese a respeito
da sua real composição (a borda Compton, por exemplo), foi simulado utilizando três compo-
nentes exponenciais dadas por:
h(E) = A1 e-λ1E + A2 e-λ2E + A3 e-λ3E
onde λ1 = 0,1/Emáx para a componente 'rápida', λ2 = 3/Emáx para a componente 'intermediária' e
λ3 = 30/Emáx para a componente 'lenta', Emáx corresponde ao valor nominal da energia das e-
missões mais energéticas da fonte escolhida, e os valores de A1, A2 e A3 foram escolhidos de
modo que suas contribuições na contagem total do fundo fossem de 40%, 50% e 10%, respec-
tivamente.
Como visto, foram utilizados geradores de números aleatórios que obedecem a dis-
tribuições exponenciais e gaussianas. Funções que geram números assim não são parte das
linguagens básicas de programação, mas podem ser construídos a partir de funções que geram
números aleatórios que obedecem distribuições uniformes, em geral disponíveis.
Um gerador de números aleatórios y que obedecem a uma distribuição exponencial
p(y) dy = λ e−λy dy pode ser construído a partir de um gerador de números aleatórios x que
obedecem a uma distribuição uniforme p(x) dx = dx segundo a relação (PRESS et. al., 2002):
y = -(1/λ) ln(x)
Um gerador de números aleatórios y que obedecem a uma distribuição gaussiana
p(y)dy= (1/2π)1/2 e-y2/2dy pode ser construído a partir de um gerador de números aleatórios x
que obedecem a uma distribuição uniforme p(x) dx = dx utilizando o método de Box-Muller
(PRESS et. al., 2002). Com este método é possível gerar, a cada ciclo, dois números y1 e y2 a
partir de dois números x1 e x2 segundo as equações:
y1= -2 ln(x1) cos(2πx2) e y2= -2 ln(x1) sen(2πx2)
A simulação foi desenvolvida em JavaScript (ECMA, 2010), uma linguagem que,
no nosso entendimento, oferece vantagens para este tipo de aplicação não encontradas em
qualquer outra plataforma de desenvolvimento.
A seguir, são apresentadas duas atividades em geral realizadas com este tipo de e-
quipamento no laboratório real e que podem ser reproduzidas com razoável fidelidade com o
uso da simulação.
da Silva, N. C. 553
pico é a soma de dois ou mais picos separados em energia por menos de 100 keV (na verdade,
existem técnicas de análise da forma do pico que permitem ir um pouco mais longe neste as-
pecto).
Os gráficos da Fig. 8 ilustram a questão. Os três gráficos foram obtidos exatamente
nas mesmas condições (fonte com fótons de 835 keV, 1024 canais, ganho de 8 × no amplifi-
cador e 60 s de tempo de aquisição), exceto pela diferença de potencial aplicada ao fototubo.
Larg. Larg.
Tensão no Posição Tensão no Posição
a meia a meia
fototubo do pico fototubo do pico
altura altura
(V) (canal) (V) (canal)
(canais) (canais)
800 38 49 1600 686 66
900 76 63 1700 707 63
1000 142 78 1800 717 61
1100 240 87 1900 724 61
1200 364 92 2000 726 61
1300 486 85 2250 728 61
1400 584 78 2500 728 61
1500 649 71 2750 728 61
Fig. 9 – Posição (esquerda), largura a meia altura (centro) e resolução (direita) pa-
ra o pico de 835 keV em função da diferença de potencial no fototubo. Em todos os casos,
nota-se a saturação em torno dos 1800 V.
Calibração em energia
A Fig. 10 mostra um espectro real obtido com uma fonte de 22Na com o espectrôme-
tro gama do Laboratório de Física Moderna da UFSC. O espectro do 22Na tem três picos de
energia bem definida: 511 keV, 1275 keV e 1786 keV, centrados nos canais 370, 668 e 816
respectivamente. O pico de 1786 keV é muito pequeno, possível de ser visto claramente so-
mente ampliando-se a figura ou utilizando uma escala logarítmica para o eixo vertical. O es-
pectro contém ainda um pequeno pico em torno do canal 70, correspondente a raios X de bai-
xa energia, e uma estrutura de fundo complexa, devida principalmente à coleção incompleta
da Silva, N. C. 555
da energia dos fótons secundários do espalhamento Compton. As energias e posições dos pi-
cos no espectro podem ser utilizadas para calcular a transformação que leva o número de
qualquer canal para um valor de energia.
O problema é que em geral o sistema de aquisição não é linear. Note que entre o pi-
co de 511 keV e o de 1275 keV, intervalo que corresponde a 764 keV, existem 298 canais, de
modo que 1 canal = 2,56 keV, em média. Já no intervalo entre 1275 keV e 1786 keV, 1 canal
= 3,45 keV, em média. Idealmente, para uma adequada calibração de todo o espectro, utili-
zam-se polinômios de segundo grau, desde que se tenha pelo menos três picos com energias
conhecidas. Para fins didáticos, entretanto, um simples ajuste linear em cada região de inte-
resse, que pode ser feito com uma calculadora de mão ou com aplicativos abundantemente
disponíveis na internet, já serve para sensibilizar os estudantes para o problema.
No caso dos espectros acima, a calibração dos intervalos seria a descrita na tabela
abaixo. Desse modo, quando se deseja saber a energia de pontos entre os picos de 511 keV e
de 1275 keV, utiliza-se uma calibração, e sobre pontos entre os picos de 1275 keV e 1786
keV, utiliza-se a outra. A tabela 2 mostra os parâmetros da calibração em energia do espectro
de 22Na para as duas regiões entre os picos.
Tabela 2 - Calibração em energia utilizando um ajuste linear para cada região de interesse do
espectro de 22Na da Fig. 10.
Tabela 3 - Calibração em energia utilizando um ajuste linear para cada região de interesse do
espectro composto apresentado na Fig. 11.
Como fizemos no artigo sobre outra das simulações do conjunto (SILVA, 2012),
podemos tentar analisar como este trabalho se relaciona às principais metas dos laboratórios
introdutórios de física, segundo apontadas por um documento (TAYLOR et al., 1998) produ-
zido por um comitê da American Physical Society estabelecido para esse fim. As principais
metas dos laboratórios introdutórios de física seriam fazer com que os estudantes desenvol-
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vam: 1) a arte da experimentação; 2) habilidades de experimentação e análise; 3) aprendiza-
gem conceitual; 4) entendimento do conhecimento de base da física; 5) habilidades de apren-
dizado colaborativo.
Arte da experimentação
Aprendizagem conceitual
da Silva, N. C. 559
V. Conclusão
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