Regimento Igarapé Das Pedras

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 30

ESTADO DO PARÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE ALEGRE


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CNPJ:04.838.496/0001-28

REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


INFANTIL E FUNDAMENTAL DE IGARAPÉ DAS PEDRAS
Monte Alegre – PA
2023

TÍTULO I

DA IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA E FINALIDADES

Art. 1º - Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental de Igarapé das Pedras,


instituição pertencente à rede municipal de ensino, com sede na Comunidade Igarapé
das Pedras, S/N°, Bairro Zona Rural – Monte Alegre – Pará.

Art. 2º - Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental de Igarapé das Pedras é


mantida pela Prefeitura Municipal de Monte Alegre e regidas técnica e
administrativamente pela Secretária Municipal de Educação, Cultura e Esporte, com
sede na Av. Desembargador Inácio Guilhon, nº 629.

Art. 3º - Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental de Igarapé das Pedras é


anexa a Escola de Educação Fundamental Prefeito Antônio Pereira de Araújo, bem
como toda sua documentação como: Ressalvas, transferências, certificado de conclusão
do ensino fundamental ou outro tipo de documentação escolar serão expedidos por essa
instituição.

Art. 4º - Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental de Igarapé das Pedras,


como instituição educacional tem por finalidade ministrar a educação básica no nível de
ensino fundamental conforme a legislação educacional vigente, proporcionando o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Art. 5º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e


o saber;

II. Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;

III. Garantia da qualidade da ação educativa, com vistas ao desenvolvimento integral do


aluno;

IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V. Valorização do profissional da educação;

VI. Valorização da experiência extraescolar;

VII. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Art. 6º - Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental de Igarapé das Pedras


oferece às famílias uma proposta educativa em que se harmonizam fé, cultura e vida.
Esta proposta insiste nos valores de construção de si mesmo e abertura aos outros.
Apresenta a cultura como meio de comunhão entre as pessoas e o saber, para promover
a formação integral de seus educandos.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA

Art. 7º - Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental de Igarapé das Pedras


manterá em sua estrutura organizacional os seguintes departamentos e serviços:

I.Corpo Docente;

II.Corpo Discente;

III. Orientação Pedagógica;

IV. Secretaria Escolar;

V. Apoio Administrativo;

VI. Serviços Gerais;

VII. Cozinha;

VIII. Organismos Colegiados;

SEÇÃO I

DO CORPO DOCENTE
Art. 10º - O corpo docente é constituído por professores, legalmente habilitados
conforme exigências da legislação educacional em vigor.

SEÇÃO II

DO CORPO DISCENTE

Art.11º - O Corpo discente da escola é constituído por todos os alunos regularmente


matriculados na instituição e em pleno gozo de seus direitos e deveres.

SEÇÃO III

DA ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Art. 12º - A Orientação Pedagógica é constituída por Especialistas em educação,


legalmente habilitada, deliberada pela Secretaria de Educação, que auxilia as escolas da
Região IV, ao qual a fazemos parte. Suas funções são regidas por meio da Secretaria.

Art. 13º - São competências gerais da Orientação Pedagógica:

I. Acolher, orientar e iniciar os educadores que ingressam nas normas e filosofia da


escola;

II. Planejar, orientar, supervisionar e avaliar as atividades pedagógicas;

III. Acompanhar, em parceria com a direção pedagógica, o processo de aprendizagem


dos alunos;

IV. Atuar em conjunto com as diversas coordenações e/ou departamentos, buscando a


unidade do grupo e de ações;

V. Assegurar a regularidade no desenvolvimento do processo educativo.

VI. Qualificar as ações pedagógicas de forma que prevaleça a ordem, o cumprimento do


calendário, projetos e programas.

SEÇÃO IV

DA SECRETARIA ESCOLAR

Art. 14º - A Secretaria Escolar está diretamente subordinada à direção, o qual


supervisionará todos os serviços de escrituração e arquivo escolar, bem como a guarda e
conservação de documentos do estabelecimento de ensino.

Art. 15º - A Secretaria da Instituição é o setor de atuação burocrática, com ligação entre
o administrativo e o pedagógico e tem como principal função a realização de atividades
de apoio ao processo técnico-administrativo, onde se concentram as maiores
responsabilidades relativas à vida escolar do aluno.
§ 1º - Nenhum documento original poderá ser retirado da Secretaria Escolar, a não ser
por autorização expressa do (a) Secretário (a) Escolar (a), mediante sua substituição por
reprodução em cópia autenticada;

§ 2º - Não poderão ser incinerados, devendo permanecer no arquivo estático, a pasta do


educando contendo seus documentos pessoais.

SUBSEÇÃO I

DO ARQUIVO

Art. 16º - A Instituição manterá um arquivo, de modo a assegurar a guarda e a


preservação de toda documentação significativa da Instituição.

Art. 17º - O arquivo consiste em um conjunto ordenado de papéis que comprovam o


registro dos fatos relativos à vida escolar dos alunos e da Instituição. Consiste também,
na guarda e preservação de toda documentação significativa do aluno e da instituição e
se apresentam guardados em condições de segurança e classificação, tornando-se fácil e
rápido sua localização.

Art. 18º - O Arquivo será organizado em:

a) Arquivo Ativo - contém todos os documentos referentes aos alunos matriculados no


ano em curso;

b) Arquivo Passivo - contém os documentos dos alunos que concluíram os estudos ou se


transferiram;

c) Arquivo Escolar Interno – contém todos os documentos administrativos referentes à


instituição.

Art. 19º - O arquivo é de inteira responsabilidade do Responsável Escolar, devendo ser


organizado de forma que possa ser consultado com facilidade e em tempo hábil.

Parágrafo único - Todos os documentos escolares, referentes à vida escolar do aluno,


serão expedidos e assinados pelo Diretor e pelo Secretário Escolar da Escola de
Educação Fundamental Prefeito Antônio Pereira de Araújo.
Art. 20º - Quando a Instituição encerrar suas atividades deverá recolher ao órgão
competente, todos os documentos relativos à vida escolar do aluno e da Instituição
Escolar.

SEÇÃO V

DOS SERVIÇOS GERAIS


Art. 21º - Os serviços gerais serão realizados por funcionários diversos, contratados
pela Mantenedora para fazerem os trabalhos rotineiros de Portaria, Almoxarifado,
Vigilância, Limpeza e outros que se fizerem necessários.

Art. 22º - São atribuições dos responsáveis pelos Serviços Gerais:

I. Preparar e distribuir a merenda escolar;

II. Zelar pelas instalações, móveis e utensílios;

III. Zelar pela manutenção das instalações elétricas e hidráulicas;

IV. Permanecer no serviço durante o horário ordinário, executando os trabalhos que lhe
foram atribuídos;

V. Obedecer às normas de disciplina, ordem, hierarquia e compostura;

VI. Cuidar da limpeza e da conservação geral de todas as dependências;

VII. Executar outras tarefas, relacionadas aos serviços gerais, atribuídas pela Direção;

SEÇÃO VI

DA COZINHA

Art. 23º - A instituição manterá em suas dependências uma Cozinha, equipada e


estruturada, conforme padrões de higiene e salubridade, para o fornecimento das
refeições dos alunos.

SEÇÃO VII

DOS ORGANISMOS COLEGIADOS

Art. 24º - Constituem os Organismos Colegiados da instituição:

I. Conselho Escolar;

II. Conselhos de Classe.

SUBSEÇÃO I

DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 25º - O Conselho Escolar constitui-se em um órgão colegiado de natureza


consultiva e deliberativa, vinculado à escola, visando proporcionar o apoio a unidade
escolar , aconselhando, fiscalizando e avaliando seu sistema de ensino.

Art. 26º - Compete ao Conselho Escolar:


I. Dirimir questões graves que surgirem entre a Direção, Orientação Pedagógica, Corpos
docentes e demais servidores, Discentes e Comunidade, encaminhando relatório a
Secretaria Municipal de Educação;

II. Deliberar sobre a utilização dos recursos financeiros, através de plano de aplicação
de acordo com as necessidades levantadas pela comunidade escolar e posterior
prestação de contas à Direção Escolar;

III. Apreciar e deliberar sobre a aplicação de Projetos Educacionais na Escola;

IV. Propor modificações nos diversos fluxos de funcionamento dos serviços escolares;

V. acompanhar o movimento financeiro da unidade, orientando na redução de custo,


otimização de recursos e programas de investimentos da unidade.

VI. Participar da elaboração das normas internas que nortearão a prática da unidade de
ensino;

Parágrafo Único – As demais competências e funcionamento do Conselho Escolar, não


comtempladas nesta seção obedecem ao estabelecido na legislação em vigor.

Art. 27° - O Conselho Escolar será constituído pelo Diretor como membro nato, e por:

I. Representante dos Docentes;

II. Representante dos Discentes (sendo este maior de idade);

III. Representante dos demais servidores (apoio administrativo)

IV. Representante de Pais ou responsáveis de alunos;

V. Representante da Comunidade onde a escola está inserida;

§ 1º - O Conselho Escolar terá um Coordenador, Um Secretário, um Tesoureiro, com


seus respectivos suplentes, eleitos pelos membros do colegiado, que exercerão seus
mandatos pelo período de dois anos, podendo ser reeleitos por mais um período.

§ 2º - O Conselho Escolar reunir-se-á, ordinariamente uma vez por mês e


extraordinariamente quando se fizer necessário, por convocação do coordenador ou por
1/3 de seus membros;

Art. 28° - O Conselho Escolar Elegerá três de seus Suplentes para compor o Conselho
Fiscal;

Art. 29° - Constitui –se crime de responsabilidade qualquer ação da comunidade que
impeça a implantação do Conselho Escolar de acordo com a Constituição Estadual;
Art. 30° - O Conselho Escolar terá suas atribuições, deveres e organizações,
estabelecidos em estatuto próprio, aprovado em assembleia.

SUBSEÇÃO II

DOS CONSELHOS DE CLASSE

Art. 31º - O Conselho de Classe é um órgão de assessoramento e melhoramento do


ensino e aprendizagem, responsável pelo processo coletivo de acompanhamento e
avaliação da aprendizagem. É composto pela Direção Pedagógica, Professores da série,
representantes do apoio pedagógico.

Parágrafo único - Os Conselhos de Classe são de natureza consultiva e deliberativa,


relacionados ao acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem do aluno.

Art. 32º - As decisões dos Conselhos de Classe serão sempre tomadas de forma
democrática, pela maioria dos presentes e registradas em ata.

Art. 33º - São competências dos Conselhos de Classe:

I. Avaliar todo o processo ensino e aprendizagem, enfatizando o educando e a turma no


que se refere aos aspectos qualitativo e quantitativo;

II. Diagnosticar os problemas que interferem no processo ensino e aprendizagem;

III. Analisar e examinar as causas do insucesso do educando, apresentando propostas


alternativas capazes de solucionar o problema;

IV. Incentivar o bom relacionamento entre educadores e alunos, oportunizando espaços


para solicitações mútuas;

Parágrafo único - As atas dos Conselho de Classe, uma vez aprovadas e homologadas
pelo Gestor assumem caráter decisório.

Art. 34º - Os Conselhos de Classe sobre a presidência Diretor se reunirá a cada fim de
bimestre, devendo este período estar estipulado no Calendário Escolar ou
excepcionalmente quando se fizer necessário.

Parágrafo único - As reuniões dos Conselhos de Classe serão realizadas por turma, nos
períodos bimestrais e será proponente às ações que visem à melhoria do ensino e
aprendizagem.

TÍTULO III

DO REGIME ESCOLAR, DO REGIME DIDÁTICO E DAS NORMAS DE


CONVIVÊNCIA.
CAPÍTULO I

DO REGIME ESCOLAR

SEÇÃO I

DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

Art. 35º - O curso de Ensino Fundamental será organizado em nove anos, com quatro
bimestres por ano, com carga horária anual de, no mínimo, oitocentas horas, distribuídas
por duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluindo os dias reservados a
recuperação final.

Art. 36º - O curso de Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do
cidadão mediante:

I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno


domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das


artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de


conhecimentos e habilidades, formação de atitudes e valores;

IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de


tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

SEÇÃO II

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 37º - O Calendário Escolar será organizado conforme os itens abaixo:

I. Períodos escolares, indicando início e término do ano letivo;

II. Período de matricula;

III. Período reservado aos estudos de recuperação;

IV. Datas para as reuniões pedagógicas e de planejamento;

V. Datas reservadas para comemorações;

Art. 38º - O Calendário Escolar, atendendo às peculiaridades locais e a legislação


pertinente, será elaborado sob a coordenação do Responsável, em comum acordo com o
núcleo de apoio pedagógico e preverá os dias e as etapas letivas, férias escolares,
recessos, feriados e dias santos, comemorações e atividades específicas.
Parágrafo único - Deverá também constar no Calendário Escolar os dias destinados a
reuniões pedagógicas, reuniões de pais e conselhos de classe.

Art. 39º - O ano escolar será interrompido em julho para o período de férias dos alunos,
dos professores, dos especialistas, dos funcionários.

SEÇÃO III

DA MATRÍCULA

Art. 40º - A Direção da escola fixará no final de cada ano letivo o número de alunos a
serem matriculados, por série, turma e turno, nos cursos oferecidos, respeitando a
capacidade instalada da Instituição, bem como a portaria de matrícula da Secretaria
Municipal de Educação.

Parágrafo único - O limite máximo de alunos por turma será estabelecido conforme as
diretrizes do Conselho Estadual de Educação e da SEMEC.

Art. 41º - Será nula, sem qualquer responsabilidade para a Instituição, a matrícula que
se fizer com documentos falsos ou adulterados.

Art. 42º - Para efetivação da matrícula exigir-se-á requerimento assinado pelo aluno, se
maior de dezoito anos, ou de seu responsável legal, se menor de idade, apresentando os
seguintes documentos:

I. Cópia da Certidão de Nascimento;

II. Duas fotografias 3 x 4 (recente);

III. Documento de transferência para os alunos novatos na instituição;

IV. Comprovante de Residência;

V. Cópia do Cartão SUS;

VI. Cópia do Cartão bolsa família (caso o aluno seja beneficiário);

VII. RG e CPF do responsável;

VIII. Cópia do CPF do aluno;

IX. Cópia do laudo médico ou parecer pedagógico (alunos com necessidades especiais).
A ausência do parecer ou do laudo não impedirá a matrícula, podendo os referidos
documentos serem providenciados posteriormente.

Art. 43º - O prazo para entrega do documento de transferência será de trinta dias, após
efetivação da matricula, sendo de inteira responsabilidade do aluno, quando maior, dos
pais ou responsáveis, quando menor.
Art. 44º - A matrícula é ato próprio da Escola que oficializa o vínculo do educando e
sua participação como membro da comunidade escolar.

Art. 45º - A matrícula, ou sua renovação, é feita na data prevista, através de instrumento
para este fim, observados os critérios da faixa etária, da disponibilidade de vagas e do
atendimento às condições estabelecidas.

Art. 46º - Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental de Igarapé das Pedras
reserva-se o direito de rejeitar a matrícula, mesmo em renovação, de qualquer
candidato/aluno, por desarmonia e ou incompatibilidade com o regime disciplinar e
administrativo da Escola.

Parágrafo único – A Escola não se responsabiliza por reserva de vaga para os alunos
que não efetivarem ou não renovarem sua matrícula na data prevista.

SUBSEÇÃO I

DA DEPENDÊNCIA DE ESTUDOS

Art. 47º - Será admitida a matrícula com dependência de estudos, como forma de
progressão parcial, a partir do 7° ano fundamental e da 4ª Etapa na Educação de Jovens
e Adultos;

§ 1º - A dependência de estudos para os alunos que se trata neste artigo será permitida:

I – Em até duas disciplinas no ano imediatamente anterior;

II – excepcionalmente, em três disciplinas, sem matrícula na série seguinte quando se


tratar de:

a – reprovação no ensino fundamental a partir do 6° ano e da 3ª etapa da Educação de


Jovens e Adultos;

b - reprovação no ano e na(s) disciplina(s) em dependência;

§ 2º - O aluno reprovado em até três disciplinas poderá cursar somente aquelas que
motivarão a reprovação ou requerer matrícula no ano, repetindo todas as disciplinas;

Art. 48º - O aluno deverá ser matriculado simultaneamente, no ano e na(s) disciplina(s)
em dependência, para assegurar a sequência curricular e regularidades dos estudos;

Art. 49° - A matrícula com dependência poderá ser efetivada em qualquer disciplina do
currículo, exceto em ensino religioso que é facultativo para o aluno;
Art. 50° - As disciplinas em dependência serão cursadas em turno contrário ao do ano
em que o aluno estiver matriculado, de acordo com as seguintes alternativas:

I – turmas regulares e/ou especiais na própria escola.

II - turmas regulares e/ou especiais em outra escola da rede.

Art. 51° - Na hipótese do aluno não aceitar nenhuma das alternativas ofertadas no artigo
anterior, poderá repetir o ano ou cursar somente a dependência;

Parágrafo único – De acordo com a opção do aluno ficará sob a responsabilidade da


Direção, as providências cabíveis quanto ao termo de desistência que será assinado pelo
aluno quando maior, ou seu responsável quando menor;

Art. 52° - Para efeito de matrícula, em qualquer situação, deverá ser considerado o
resultado final do último ano cursado pelo aluno;

Art. 53° - Nas disciplinas em dependência, o aluno será submetido ao sistema de


avaliação previsto nesse regimento, exigindo-se ainda, para aprovação, o percentual
mínimo de setenta e cinco por cento (75%) de frequência anual;

Parágrafo único – As disciplinas em dependência terão o mesmo tratamento das


demais, no que se refere aos estudos de recuperação, e não serão incluídas no limite
máximo das quatro estabelecidas para a recuperação do final do ano.

Art. 54° - Para prosseguimento de estudos serão considerados os seguintes critérios:

I – Aprovação no ano e na(s) disciplina(s) em dependência: o aluno cursará o ano


seguinte;

II – Aprovação no ano e reprovação na(s) disciplina(s) da dependência: o aluno repetirá


somente a(s) disciplina(s) da dependência.

III – Reprovação no ano em até duas disciplina(s) e aprovação na(s) disciplina(s) em


dependência: o aluno cursará o ano seguinte com dependência na(s) disciplina(s) que
motivaram a reprovação;

IV – Reprovação na série em amis de três disciplinas e aprovação na(s) disciplina(s) em


dependência: o aluno repetirá somente o ano.

V – reprovação no ano e na(s) dependência(s), totalizando até três disciplinas: o aluno


cursará somente as disciplinas que motivaram as reprovações;
VI – Reprovação no ano e na(s) dependência(s) totalizando amis de três disciplinas: o
aluno repetira o ano e as disciplinas de dependência q eu não obteve aprovação.

Parágrafo único – Quando o aluno for aprovado no ano e reprovado nas dependências
não poderá prosseguir os estudos, mas terá garantido sua aprovação no ano cursado.

Art. 55° - O aluno reprovado em até duas disciplinas, quando transferido, poderá ser
matriculado no ano seguinte, sem dependência de estudos do ano anterior, desde que no
modelo curricular da escola de destino inexista no ano a(s) disciplina(s) motivadora da
reprovação.

Art. 56° - Será permitida a transferência do aluno reprovado em até duas disciplinas do
7° ano do ensino Fundamental para a 4ª Etapa da Educação de Jovens e Adultos, com
dependência de estudos.

SEÇÃO IV

DA TRANSFERÊNCIA

Art. 57° - A transferência deverá ser solicitada à Direção da Escola, pelo aluno, se
maior, pelo pai ou responsável, se menor.

Parágrafo único – O pedido de transferência será atendido pela Instituição em qualquer


época do ano, obedecendo ao prazo máximo de trinta dias para entrega do referido
documento;

Art. 58° - Em caso de transferência do aluno de outra instituição escolar verificar-se-á a


necessidade de complementação curricular, de acordo com a legislação vigente.

SEÇÃO V

DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Art. 59º - A Regularização da Vida Escolar é o procedimento legal adotado pela

Instituição, visando suprir lacunas, irregularidades ou omissões detectadas na vida


escolar do aluno e será efetivada mediante:

I. Reclassificação;

II. Classificação;

III. Avanço nas Séries;


IV. Aproveitamento de Estudos;

VI. Complementação Curricular.

SUBSEÇÃO I

RECLASSIFICAÇÃO

Art. 60º - A Instituição poderá reclassificar alunos, inclusive quando se tratar de


transferências entre os estabelecimentos situados no Município, no Estado e no País,
tendo como base as normas curriculares gerais, estabelecidas na legislação vigente.

Art. 61º - Para reclassificar os alunos a escola adotará os seguintes procedimentos:

I. Avaliação realizada pelos professores, indicados pela Direção da Instituição, com o


objetivo de avaliar o grau de maturidade e desenvolvimento do candidato para cursar a
série pretendida;

II. Que o aluno seja avaliado nas matérias da Base Nacional Comum, referente aos
conteúdos da última série cursada.

Parágrafo único - O resultado da reclassificação será registrado em ata especial, na


ficha individual do aluno e nas observações do histórico escolar.

SUBSEÇÃO II

CLASSIFICAÇÃO

Art. 62º - A Instituição poderá classificar alunos, em qualquer série ou etapa, exceto no
1º ano do ensino fundamental, mediante os critérios estabelecidos na legislação vigente:

I. Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série ou fase anterior,
na própria Escola;

II. Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;

III. Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola,


que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inscrição na série ou etapa adequada.

Art. 63º - Para classificar os alunos a escola adotará os seguintes procedimentos:


I. Avaliação realizada pelos professores, indicados pela Direção da Instituição, com o
objetivo de avaliar o grau de maturidade e desenvolvimento do candidato para cursar a
série pretendida;

II. Que o aluno seja avaliado nas matérias da Base Nacional Comum, referente aos
conteúdos da última série cursada.

Parágrafo único – O resultado da classificação deve ser registrado em ata especial, na


ficha individual do aluno e nas observações do histórico escolar.

SUBSEÇÃO III

AVANÇOS NAS SÉRIES

Art. 64° - A Instituição adotará o sistema de Avanços nas Séries, mediante verificação
da aprendizagem, possibilitando o aluno caminhar de acordo com sua capacidade, com a
aplicação de diferentes meios da verificação da aprendizagem, respondendo de forma
adequada ao processo de desenvolvimento do aluno.

Parágrafo único – O resultado do procedimento Avanços em Séries deve ser registrado


em ata especial, na ficha individual do aluno e nas observações do histórico escolar.

SUBSEÇÃO IV

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 65º - A matricula com Aproveitamento de Estudos far-se-á pela substituição de


uma disciplina ou área do conhecimento, quando a estas puderem ser atribuídos valores
idênticos ou equivalentes.

Art. 66º - O aproveitamento de estudos concluídos com êxito deverá ser requerido a
Direção da Escola, por escrito, assinada pelo aluno, se maior, pelo pai ou responsável,
se menor.

Parágrafo único – O resultado do Aproveitamento de Estudos deve ser registrado em


ata especial, na ficha individual do aluno e nas observações do histórico escolar.

SUBSEÇÃO V

COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
Art. 67º - Os alunos provenientes de outra instituição de ensino terão sua vida escolar
devidamente apreciada, para efeito de ajustamento do currículo, conforme legislação
vigente.

Art. 68º - A complementação Curricular será efetivada mediante:

§1º - aulas regulares, trabalhos, pesquisas e outros, podendo efetivar-se paralelamente


ao curso regular da própria Instituição ou outra por ela indicada, desde que regularizada
junto ao sistema de ensino.

§2º - A verificação do rendimento escolar no processo de Complementação Curricular


obedecerá aos critérios de avaliação fixados neste Regimento.

§3º - O processo de Complementação Curricular não precisa necessariamente ser


concluído durante todo período letivo.

Parágrafo único – O resultado da Complementação Curricular deve ser registrado em


ata especial, na ficha individual do aluno e nas observações do histórico escolar.

CAPÍTULO II

DO REGIME DIDÁTICO

SEÇÃO I

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Art. 69º - O curso de Ensino Fundamental será organizado em nove anos, com quatro
bimestres por ano, com carga horária anual de no mínimo oitocentas horas, distribuídas
por duzentos dias de efetivo trabalho escolar. Os currículos do Ensino Fundamental
devem ter uma Base Nacional Comum, complementada por uma parte diversificada,
escolhidas pela comunidade escolar, desenvolvidas de forma integradas.

§1º - Os currículos devem abranger obrigatoriamente o estudo da língua portuguesa e da


matemática, o conhecimento do mundo físico e natural, da realidade social e política,
especialmente do Brasil.

§2º - O ensino da arte constituíra componente curricular obrigatório, nos diversos níveis
da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

- A organização curricular do nível fundamental será parte integrante deste

Regimento.
Art. 70º - O Curso de Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do
cidadão mediante:

I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno


domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das


artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de


conhecimentos e habilidades, formação de atitudes e valores;

IV. Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de


tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Art. 71º - A organização curricular como a estrutura, planejamento e formas de


acompanhamento são definidos na Proposta Pedagógica da Escola o, de acordo com a
realidade a qual se insere.

Art. 72º - Os conteúdos desenvolvidos no currículo visam à formação integral do


educando, aprimoramento de suas habilidades e ao seu desenvolvimento, nos aspectos
pessoal, comunitário e social.

Art. 73º - O Ensino Religioso, presente no currículo da Escola tem como objetivo o
favorecimento da compreensão da Dimensão Religiosa – Religiosidade – e a
identificação das diferentes formas utilizadas pelas comunidades para expressar a
relação com o transcendente – Fenômeno Religioso, por meio do estudo da pluralidade
cultural religiosa, para a busca de respostas norteadoras do sentido da vida, a fim de
contribuir na construção do projeto de vida do aluno.

SEÇAO II

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 74º - O processo de avaliação da Instituição compreende:

I. Da Verificação do Rendimento Escolar;

II. Da Frequência;

III. Da Recuperação;

IV. Da Promoção.
SUBSEÇÃO I

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Art. 75º - A avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica


uma reflexão crítica e prática no sentido de captar avanços, resistências dificuldades e
possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar obstáculos, tendo
como princípio o aprimoramento e a qualidade do processo ensino-aprendizagem.

Art. 76º - A avaliação do rendimento escolar, parte integrante do processo educativo,


compreendido como um conjunto de atuações que tem a função de orientar e ajustar o
processo ensino-aprendizagem.

Art. 77º - A avaliação, subsidiada por procedimentos de observações e registros


contínuos, terá por objetivo permitir o acompanhamento:

I. Sistemático e contínuo do processo de ensino-aprendizagem, de acordo com os


objetivos e metas propostas no projeto pedagógico e planos de cursos da Instituição;

II. Desempenho da Direção, dos Professores, dos Especialistas, dos alunos e dos demais
funcionários nos diferentes momentos do processo educacional;

III. Participação efetiva da Comunidade Escolar nas mais diversas atividades propostas
pela Instituição;

IV. Execução do planejamento curricular.


Art. 78º - A avaliação deve ser reflexiva, crítica, emancipadora, num processo de
análise da construção da prática escolar e da aprendizagem do aluno, em função do
objetivo maior da escola que é a formação de cidadãos que atuem criticamente na
sociedade atual.

Art. 79º - Avaliação deverá ser contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo dos períodos de eventuais
provas finais.

Art. 80º - Para o curso de Ensino Fundamental, a avaliação do aproveitamento do aluno


será expressa através de notas, numa escala de zero a dez.

Parágrafo único – A média adotada pela Instituição para aprovação será igual ou
superior a cinco para o nível do fundamental.
Art. 81º - Para o curso de Ensino Fundamental, o ano compreenderá quatro Bimestres,
as quatro avaliações (A1, A2, A3, A4) serão atribuídos respectivamente os pesos 02
(dois), 03 (três), 02 (dois) e 03 (três), para efeito de cálculo na média e aprovação para o
Ensino Fundamental que deverá obedecer a seguinte fórmula:

Média Final = A1x2 + A2x3 + A3x2 + A4x3


10

A média Final deve ser superior a 5,0 (cinco).

Art. 82º - Será concedida segunda chamada para as avaliações, apenas em situações
especiais, aos alunos que faltar às verificações pré-determinadas pela Instituição, desde
que a falta seja por motivo justo, devidamente comprovado por atestado médico, ou
justificativa assinada pelo aluno, se maior de idade, pelo pai ou responsável, se menor
de idade.

SUBSEÇÃO II

DA FREQUÊNCIA

Art. 83º - O controle da frequência ficará a cargo da Instituição escolar, sob a


responsabilidade do professor, exigido a frequência mínima de setenta e cinco por cento
do total de horas letivas anuais.

SUBSEÇÃO III

DA RECUPERAÇÃO

Art. 84º - Entende-se por Estudos de Recuperação o tratamento especial dispensado aos
alunos nas situações de avaliação da aprendizagem, cujos resultados forem considerados
pelo professor como insuficientes.

Art. 85º - Os Estudos de Recuperação constituem-se um dever da escola, com a


participação da família, cujos procedimentos serão disciplinados neste Regimento.

Art. 86º - A escola adotará duas modalidades de Recuperação para os alunos que
apresentarem insuficiência na aprendizagem:

I. Recuperação Paralela - realizada ao final do 1º e 2º bimestre letivo;

II. Recuperação Final - realizada no final do ano letivo, oferecida logo após o término
do quarto bimestre.
Parágrafo único - Não será limitado o número de disciplinas para efeito de
Recuperação.

Art. 87º - A Recuperação Final não se aplica ao aluno com frequência inferior a setenta
e cinco por cento do total de horas letivas anuais.

Art. 88º - A avaliação dos estudos de Recuperação poderá ser escrita ou oral, a critério
do professor, considerando sempre, nessa escolha, a natureza, o grau e a abrangência do
conhecimento, objeto da avaliação, e as possibilidades de aprendizagem do aluno.

Art. 89º - Os estudos de Recuperação poderão ser realizados por outra Instituição de
Ensino, desde que seja comprovada a mudança de domicílio do aluno para outra cidade,
com distância mínima de 100 km.

Parágrafo único – Para realizar estudos de Recuperação em outro Estabelecimento de


Ensino, o aluno deverá apresentar transferência expedida pela escola de origem.

Art. 90º - Caso o aluno submeta-se à Recuperação Final, somente será considerado
reprovado, se não obtiver êxito após efetivo trabalho pedagógico, com a duração
mínima de (dez) dias úteis.

Parágrafo único – O resultado dos Estudos de Recuperação, se satisfatório, deverá ser


lançado na ficha individual do aluno, prevalecendo sobre aquele obtido durante o
período letivo.

Art. 91º - Estará aprovado o aluno que obtiver, após os estudos de Recuperação média
igual ou superior a 5,0 (cinco)

SUBSEÇÃO IV

DA PROMOÇÃO

Art. 92º - A promoção será resultado da avaliação do processo ensino-aprendizagem,


onde deverão prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Art. 93º - Considerarão aprovados os alunos que obtiverem média igual ou superior a
seis, em cada disciplina, com frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento do
total de horas letivas anuais.

SEÇÃO III

DO CERTIFICADO
Art. 94º - Aos alunos concludentes do curso de Ensino Fundamental, será expedido
certificado de conclusão de curso, registrados pela instituição ao qual a escola é anexa,
em livro próprio, válidos em todo o território nacional.

CAPÍTULO III

DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA

Art. 95º - As normas de convivência social estabelecem os princípios, normas e


diretrizes de todos que fazem a instituição escolar.

Art. 96º - A organização disciplinar dos corpos técnico pedagógico, administrativo,


docente, discente e de pessoal de apoio administrativo, além dos direitos e deveres
assegurados em lei, observa normas peculiares da SEMEC e da Direção da Escola.

Art. 97º - O regime disciplinar aplicável ao pessoal discente, docente e administrativo,


se destina a promover a melhoria do processo ensino e aprendizagem, a formação do
educando, o bom funcionamento dos trabalhos escolares, do entrosamento dos vários
serviços, da manutenção da boa ordem, da perfeita execução do regime escolar e da
consecução dos objetivos nele previstos.

Art. 98º - O regime disciplinar terá a finalidade de aprimorar o ensino, a formação do


educando o bom funcionamento da instituição e respeito mútuo entre os membros da
comunidade escolar para a obtenção dos objetivos previstos neste regimento.

SEÇÃO I

DOS DOCENTES

Art. 99º - São direitos dos Docentes:

I. Ser tratado com respeito no desempenho de sua função;

II. Gozar de liberdade no exercício de suas atividades, desde que não contrarie as
normas legais educacionais, bem como as estabelecidas pela Instituição;

III. Propor à Direção medidas que visem à melhoria do processo de ensino e


aprendizagem;

IV. Ser atendido com presteza na solicitação de material didático necessário para
melhorar o rendimento de seu trabalho escolar;

V. Exercer sua função em adequado ambiente de trabalho;


VI. Valer-se de técnicas e métodos pedagógicos que considere eficiente para atingir os
objetivos instrucionais e educacionais;

VII. Receber tratamento condigno, compatível com a elevada missão de educador;

VIII. Progredir na carreira, conforme as normas vigentes;

IX. Aprimorar-se e qualificar-se profissionalmente, visando a melhoria no desempenho


de sua função, sem prejuízo para unidade de ensino e para os discentes;

Art. 100º - São deveres do Corpo Docente:

I. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento, bem como as diretrizes e


normas estabelecidas pela direção da instituição;

II. Participar da elaboração da proposta pedagógica da Instituição;

III. Zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV. Estabelecer estratégias de recuperação dos alunos de menor rendimento escolar;

V. Colaborar com as atividades de articulação Família, Instituição e Comunidade;

VI. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidas, além de participar integralmente


dos períodos dedicados ao planejamento a avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VII. Acatar decisões da Direção, da Coordenação, deste que não firam sua autonomia de
Educador;

VIII. Comparecer as reuniões para as quais fora convocado;

IX. Registrar em diário de classe a frequência, os resultados de avaliações dos alunos e


os conteúdos ministrados;

X. Zelar pelo nome da Escola, fora e dentro dela;

XI. Comparecer as atividades realizadas pela Instituição;

XII. Realizar as avaliações dos alunos e fornecer os resultados, nas condições e prazos
estabelecidos pela Instituição.

XIII. Participar da elaboração, discussão e efetivação da proposta pedagógica da escola;

XIV. Elaborar, cumprir e avaliar o seu plano de trabalho, articulando-o com a proposta
pedagógica da Escola;
XV. Desenvolver a proposta e a área de conhecimento de sua competência, conforme o
horário e o programa previamente estabelecidos;

XVI. Contribuir para a disciplina geral do estabelecimento e, em particular, da classe


confiada a seus cuidados;

XVII. Priorizar a formação integral, humana e cristã dos alunos, respeitando a


orientação do estabelecimento;

XVIII. Ser pontual e assíduo em suas atividades, comunicando com antecedência


eventuais atrasos e/ou ausências;

XIX. Comunicar à Direção os fatos significativos ocorridos durante suas aulas;

XX. Comparecer às reuniões de educadores, quando convocado pela Direção ou por


qualquer serviço da escola;

XXI. Zelar pela ordem e conservação do material escolar usado na escola e pelo
educando;

XXII. Estabelecer com seus alunos e demais educadores, uma postura constante e ativa
colaboração;

XXIII. Propor novas atividades e experiências pedagógicas em sua área específica e em


conjunto com outros educadores, em comum acordo com a Direção;

XXIV. Participar dos Conselhos de Classe;

XXV. Participar da avaliação de desempenho promovida pela instituição;

XXVI. Participar das comemorações sócio esportivas e culturais organizadas pela


escola;

XXVII. Participar dos encontros, seminários, capacitação e/ou cursos promovidos pela
Escola ou por outras instituições, em comum acordo com a Direção;

XXVIII. Apresentar-se as aulas condignamente vestido;

XXIX. Respeitar a hierarquia e as diretrizes da escola;

XXX. Comunicar a direção e o Serviço pedagógico os casos de alunos com dificuldades


específicas.

Art.101º - É vedado ao Corpo Docente:


I. Fumar em sala de aula e no ambiente escolar;

II. Faltar frequentemente às aulas ou chegar habitualmente atrasado;

III. Ministrar aula alcoolizado e ingerir bebidas alcoólicas com alunos uniformizados,
em bares nas imediações da unidade;

IV. Faltar com respeito com seus superiores hierárquicos, professores, alunos,
funcionários, pais ou responsáveis;

V. descriminar ou tratar indelicadamente o aluno;

VI. Faltar às aulas sem comunicação prévia;

VII. Ocupar-se em sala de aula, de assuntos estranhos à sua matéria ou finalidade


educacional;

VIII. Manter relações amorosas com alunos (as) nas instalações da unidade de ensino;

IX. Promover vendas particulares.

X. Utilizar-se da aula para propagar doutrinas contrárias aos interesses nacionais, aos
princípios morais e cívicos ou para manifestação político-partidária, bem como insuflar
atitudes de indisciplina ou agitação;

XI. Uso do celular em sala de aula, sem fins educativos;

XII. Exercer suas funções com trajes inadequados;

Parágrafo único – o descumprimento dos incisos I, II, III e VIII é objeto de sindicância
e quando necessário inquérito administrativo.

Art. 102º - Aos Docentes, respeitada a legislação, poderá ser aplicada pela direção,
dependendo da gravidade da falta, as seguintes penalidades:

I. Advertência;

II. Suspensão;

SEÇÃO II

DOS DISCENTES
Art. 103º - Os direitos do educando decorrem dos princípios inerentes da sua condição
de membro da comunidade discente, de sujeito da própria história e de um ser em
formação e em desenvolvimento.

Art. 104º - Além daqueles que lhe são outorgados por legislação específica ou por este
Regimento, constituem direitos dos discentes:

I. Receber, em igualdade de condições, a orientação necessária para realização das


atividades escolares e usufruir de todos os direitos inerentes à condição de aluno;

II. Assistir as aulas e participar de todas as atividades programadas pela Instituição;

III. Ser tratado com respeito por todos que fazem a instituição escolar;

IV. Utilizar-se do material didático, bem como das instalações e dependências da


instituição;

V. Ter assegurado o respeito à sua opção religiosa.

VI. Ser reconhecido em sua individualidade;

VII. Ser respeitado como pessoa em sua dignidade de filho de Deus;

VIII. Ser favorecido em sua caminhada segundo o seu ritmo pessoal;

IX. Ser favorecida a condição de promoção de seu crescimento, o desenvolvimento de


suas potencialidades e a sua plena inserção no processo educativo;

X. Recorrer aos órgãos competentes da escola para o encaminhamento de suas


reivindicações;

XI. Tomar conhecimento de notas e médias relativas ao aproveitamento e de sua


frequência;

XII. Esta devidamente uniformizado.

Art. 105º - Constituem deveres dos discentes, além daqueles que lhe são outorgados por
toda legislação vigente ou por este Regimento:

I. Cumprir os dispositivos deste Regimento, bem como as normas expedidas pela


Direção da Instituição;

II. Ser assíduo e pontual às aulas e a outras atividades programadas pela

Instituição e justificar sua ausência quando se fizer necessário;


III. Tratar com respeito os professores, especialistas, diretor, funcionários e colegas;

IV. Colaborar na conservação do material e das instalações físicas da instituição;

V. Assumir a responsabilidade por danos que venha causar ao patrimônio da instituição;

VI. Acatar as orientações do responsável escolar, professores e funcionários;

VII. Comparecer as atividades programadas pela instituição;

VIII. Indenizar os prejuízos causados nos objetos de propriedade dos colegas;

IX. Apresentar justificativa sobre faltas e atrasos, assinada pelos pais ou responsáveis;

X. Apresentar-se diariamente com o uniforme completo e o material necessário às aulas;

XI. Zelar pelos livros didáticos e paradidáticos emprestados pela escola e em caso de
dano ou perda fazer restituição dos livros;

XII. Promover vendas particulares;

Art. 106º - É vedado ao aluno:

I. O uso de telefone celular ou outros aparelhos similares, durante o horário das aulas
sem a autorização do professor. Os mesmos ficarão recolhidos caso sejam usados em
sala de aula.

II. Fica a Instituição isenta de qualquer responsabilidade sobre o desaparecimento dos


referidos aparelhos nas suas dependências.

III. O uso de objetos pontiagudos e cortantes.

IV. A entrada sem previa permissão nos ambientes da Cozinha e Depósito;

Art. 107º - São consideradas faltas graves e poderão ser encaminhadas ao Conselho
Tutelar:

I. Agressões físicas dentro e nas proximidades da escola

II. Tomar bebidas alcoólicas ou fumar nas dependências da escola;

III. Causar danos ao patrimônio da escola;

IV. Ausentar-se da escola durante o período de aula;

V. Brincadeiras agressivas para com os colegas;


VI. Desrespeitar a integridade física e moral dos componentes da comunidade escolar.

VII. Prática de Bullying;

Art. 108º - Em caso de indisciplina grave, poderão ser aplicadas ao aluno as seguintes
penalidades:

I. Advertência verbal;

II. Advertência por escrito;

III. Suspensão temporária parcial;

IV. Suspensão temporária global de todas as atividades ou disciplinas, variando de dois


(02) a cinco (05) dias úteis, de acordo com a gravidade da falta;

V. Transferência, depois de ouvido o Conselho Escolar ou na ausência deste, Comissão


formada por três profissionais, entre eles o diretor e um professor.

Art. 109° - O aluno suspenso perde o direito a qualquer atividade avaliativa.

Art. 110° - Fica Assegurado o direito do aluno ser ouvido, antes da aplicação das
punições das penalidades dos incisos III, IV e V.

Art. 111° - Toda punição aplicada ao aluno será comunicada aos responsáveis legais.

SEÇÃO III

DOS PAIS E RESPONSÁVEIS DOS ALUNOS

Artigo 112° – São direitos dos pais e responsáveis, como participantes do processo
educativo:
I - Ter acesso a informações sobre a vida escolar dos seus filhos;
II - Ter ciência do processo pedagógico e do Regimento Interno da Escola;
III - Serem bem recebidos na escola;
Artigo 113º - São deveres dos pais de alunos ou responsáveis:
I - Efetuar a matricula de seu filho na escola;
II - Responsabilizar-se pela frequência em todas as atividades escolares;
III - Participar das reuniões de pais e mestres, eventos cívicos, comemorativos e
culturais;
IV – Atender as convocações da Escola;
V – ser presentes na vida escolar dos seus filhos.
SEÇÃO IV

FUNCIONÁRIOS

Art. 114º - O Corpo Administrativo deve atender às exigências quanto à:

I. Pontualidade e assiduidade ao trabalho;

II. Observância das rotinas e procedimentos;

III. Padrões de desempenho e de conduta nas relações;

IV. Cumprimento de horário e prazo;

V. Execução das tarefas;

VI. Postura ética e moral;

VII. Uso de uniforme ou de vestimenta apropriada, conforme definição da direção;

Art. 115º - São direitos do Corpo Administrativo:

I. Receber assessoramento do Responsável quando tiver;

II. Ser tratado com respeito no desempenho de suas funções;

III. Gozar de liberdade no exercício de suas atividades, desde que não contrarie as
normas legais educacionais, bem como as estabelecidas pela Instituição;

IV. Sugerir à direção medidas que visem à melhoria do trabalho desenvolvido pela
instituição;

V. Abono de faltas, quando indicado pela instituição para participar de atividades ou


cursos de aperfeiçoamento.

Art. 116º - São deveres do corpo administrativo:

I. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste regimento, bem como as diretrizes e


normas estabelecidas pela direção da Instituição;

II. Comparecer as reuniões para as quais forem convocados;

III. Zelar pelo nome da Escola, fora e dentro dela;

IV. Comparecer as atividades realizadas pela Instituição;

V. Tratar com respeito o Responsável, Professores, Alunos, Pais e Colegas;


VI. Apresentar justificativas sobre: saídas antecipadas, atrasos, e faltas;

VII. Zelar pela aparência pessoal;

VIII. Solicitar autorização da Direção para retirada de qualquer documento ou objeto da


Escola;

Art. 117º - Aos funcionários poderão ser aplicadas pelo Responsável, dependendo da
gravidade da falta, as seguintes penalidades:

I. Advertência;

II. Suspensão;
Art. 118º - Incorrerá nas penalidades previstas no artigo anterior, os funcionários que:

I. Faltar com o devido respeito para com seus superiores hierárquicos;

II. Demonstrar descaso ou incompetência no trabalho;

III. Tornar-se, pelo seu procedimento, incompatível com a função que exerce;

IV. Descriminar ou tratar com indelicadeza os alunos;

V. não cumprir com as obrigações estabelecidas no seu contrato de trabalho.

Art. 119º - A todos será assegurado pleno direito de defesa, antes de aplicada às
penalidades previstas neste Regimento, que deverão estar de conformidade com as leis
vigentes.

TÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 120º - Este regimento interno tem como base o Regimento Unificado do Município
de Monte Alegre.
Art. 121º - Este Regimento será divulgado entre a Comunidade Escolar e será
reformulado sempre que se fizer necessário para atendimento dos objetivos da
instituição ou da legislação que regula o assunto.

Art. 122º - Todos os que fazem parte da instituição terão direito de expressar opiniões
próprias a respeito de questões de ordem administrativa, pedagógica e disciplina.

Art. 123º - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Direção da
Instituição nos termos da legislação vigente.
Art. 124º - Qualquer alteração introduzida neste Regimento será submetida à apreciação
da Comunidade Escolar, salvo quando houver modificação na legislação educacional
vigente de imediata aplicação.

Art. 125º - Este Regimento entrará em vigor na data de sua homologação pelo Conselho
Escolar, Corpo Docente, Funcionários e Direção.

Monte Alegre Pa, 13 de Fevereiro de 2023

_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________

Você também pode gostar