Regimento Ues - Vigente 2017

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Estado do Rio de Janeiro

Prefeitura Municipal de Rio Claro


Conselho Municipal de Educação

REGIMENTO ESCOLAR ÚNICO DAS UNIDADES


ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE RIO CLARO

- Titulo I — Da Identificação

- Titulo II — Das Finalidades e Objetivos

-Título III — Da Estrutura Organizacional


-Capitulo I — Da Equipe Técnico-Administrativo-Pedagógica
-Seção I — Do Diretor
-Seção II — Do Diretor Adjunto
-Seção III — Do Orientador Pedagógico
-Seção IV — Do Orientador Educacional
-Seção V — Do Secretário Escolar
-Seção VI — Da Coordenação de Área
-Seção VII — Do Professor Conselheiro
-Seção VIII — Do Representante de Turma
- Seção IX — Do Dinamizador da Sala de Leitura
-Capítulo II — Do Corpo Docente
-Capitulo III — Da Equipe de Pessoal de Apoio
-Seção I — Do Auxiliar Administrativo
-Seção II — Do Auxiliar de Serviços Gerais (Disciplinário)
-Seção III — Do Servente Escolar
-Seção IV — Do Servente Escolar - Cozinheiro
-Capítulo IV — Do corpo discente
-Seção I — Dos direitos do aluno
-Seção II — Dos deveres do aluno
-Seção III — Da organização estudantil
-Titulo IV — Da Estrutura Didático-Pedagógica
-Capitulo I — Do Currículo
-Seção I — Dos Fundamentos Básicos do Currículo
-Capítulo II — Do Projeto Pedagógico da Escola
-Capítulo III — Da Matriz Curricular e Disciplinas Complementares
- Capítulo IV – Da Avaliação
-Secção I — Quanto ao Processo de Avaliação
-Seção II — Quanto a atribuição de notas aos alunos
-Seção III — Quanto a finalidade e a utilização da avaliação
-Seção IV — Quanto a Recuperação
-Seção V — Quanto a Promoção e Retenção
-Seção VI — Da Progressão Parcial
-Seção VII — Da Classificação
-Seção VIII — Da Reclassificação
-Seção IX — Da Educação Física
-Seção X — Da Aceleração
- Seção XI – Da Sala de Apoio Pedagógico
-Capítulo IV — Da Organização das Turmas
-Capítulo V — Da Matricula e da Transferência
-Capítulo VI – Do Conselho de Classe
- Capítulo VII – Da Cultura Afro-brasileira
- Título V — Das Disposições Finais
REGIMENTO ESCOLAR ÚNICO DAS UNIDADES ESCOLARES DA REDE
MUNICIPAL DE RIO CLARO

Título I
Da Identificação

Art. 1º- O presente Regimento é o documento legal da Secretaria Municipal de


Educação, que fixa a organização administrativo-didático-pedagógica e disciplinar das
Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de Rio Claro - RJ, ficando sob a
responsabilidade da escola a construção de sua proposta pedagógica.
Parágrafo Único — As Unidades Escolares Municipais serão classificadas em
zona urbana, rural e periférica.

Ttulo II
Das Finalidades e Objetivos

Art. 2º - As Unidades Escolares Municipais atenderão aos Fins da Educação e


Objetivos Gerais do Ensino.

Art. 3º - O Objetivo Geral da Educação Pública do Município de Rio Claro é o de


propiciar ao educando a formação básica necessária ao desenvolvimento da
consciência social, crítica, solidária e democrática em que todos sejam sujeitos da
própria história, atuando ativa e criticamente na sociedade, visando a transformação do
conhecimento e as relações entre os homens, num saber socialmente organizado e na
sua relação teórica/prática, de acordo com a filosofia da Secretaria Municipal de
Educação, atendendo às especificações dos níveis e das modalidades da educação
existentes, observando as determinações da LDBEN 9394 de 23/12/1996 e demais
disposições legais existentes.

Art. 4º - As Escolas Municipais são públicas e gratuitas, de direito da população e de


dever do poder público em consonância com a família, a serviço das necessidades e
peculiaridades do processo de desenvolvimento e aprendizagem dos educandos.

Art. 5º - A Rede Municipal de Ensino tem a finalidade de ministrar a Educação Básica


em seus níveis e modalidades tais como: Educação Infantil, Ensino Fundamental, nas
modalidades Regular Noturno, EJA e Educação Especial.

Art. 6º-A finalidade da Educação a ser ministrada, inspirada nos princípios de liberdade
e nos ideais de solidariedade humana, visa ao pleno desenvolvimento da pessoa e ao
seu preparo para o exercício da cidadania,
I - da compreensão dos direitos e deveres individuais e coletivos do cidadão, do
Estado, da família e dos grupos que compõem a comunidade,
II - do desenvolvimento integral do indivíduo e de sua participação na obra do
bem comum;
III - da condenação a qualquer tratamento desigual por convicção filosófica,
religiosa, de raça, cor ou nacionalidade;
IV - da formação comum indispensável para o exercício da cidadania e dos meios
para progresso no trabalho e em estudos posteriores.

Art. 7º - São objetivos específicos da Educação Infantil:


I - proporcionar o desenvolvimento integral da criança até 5 anos 11 meses de
idade, em seus aspectos físico, psicológico, cognitivo e social;
II - favorecer a aquisição de experiências amplas e diversificadas que permitam
ao educando o desenvolvimento integral e harmonioso das suas individualidades e
potencialidades, complementando a ação da família e da comunidade;
III - oportunizar à criança uma formação adequada à sua capacidade,
proporcionando—lhe aquisição de hábitos, atitudes e valores de vida social;
IV - oferecer um ambiente alfabetizador, que atenda a sua potencialidade e
motivação para sua entrada no Ensino Fundamental.

Art. 8º - São objetivos específicos do Ensino Fundamental com duração de nove anos:
I - desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo, respeitando as diferenças individuais de
cada aluno;
II - capacitar o educando, através de suas atividades, a adquirir e desenvolver os
conhecimentos atualizados que lhe permitam interagir no mundo que o cerca;
III - desenvolver atividades pedagógicas integradas, contínuas e progressivas,
vista a aquisição de conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes e valores.

Art.9º - São objetivos do Ensino regular Noturno e/ou EJA.


I - ter acesso ás diferentes manifestações culturais, propiciando-lhes a
compreensão e ação no mundo em que vivem;
II - ter acesso progressivo a outros segmentos e modalidades da Educação
Básica, assim como a outras oportunidades de desenvolvimento e aperfeiçoamento,
principalmente para aqueles alunos que por algum motivo não puderam concluir seus
estudos na idade prevista.
III – assegurar a escolaridade necessária para seu ingresso no mercado de
trabalho, com melhores condições de desempenho, participação critica e efetiva nos
movimentos e demandas sociais;
IV - aumentar a auto-estima, fortalecer a confiança na capacidade de
aprendizagem e valorizar a educação como meio de desenvolvimento pessoal e social;
V - exercer autonomia com responsabilidade, oportunizando ao aluno adquirir
conhecimentos indispensáveis para sua vida em sociedade.
VI – O Ensino Regular Noturno poderá ser oferecido aos alunos com idade
avançada e/ou que trabalham, sempre que tiver clientela para formação de turma.

Art. 10- São objetivos específicos da Educação Especial:


I - Garantir ao aluno deficiente a aquisição de conhecimentos culturalmente
transmitidos, através de modalidades específicas, serviços de apoio, metodologias e
materiais didáticos adequados;
II - Oportunizar a inclusão dos alunos deficientes na educação básica.
III - Oportunizar condições educativas para desenvolver um trabalho pedagógico
aos alunos deficientes nas unidades escolares:
IV - Assegurar a integração educativa na Unidade Escolar com o setor de
Atendimento Especializado;
V - Implementar projetos educativos voltados para a Educação e o Trabalho, de
alunos jovens e adultos que, em virtude de suas deficiências, não concluíram o Ensino
Fundamental;
VI - Orientar famílias e comunidade sobre os processos educativos e de
integração social dos alunos com deficiência.
VII - Desenvolver e divulgar estudos e pesquisas em Educação Especial;
VIII - Oferecer a EJA para os alunos deficientes que possuam idade avançada.

TÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Capitulo I

Da Equipe Técnico-Administrativo-Pedagógica

Art. 11- A Equipe Administrativo-Pedagógica é constituída pelo Diretor, Diretor Adjunto,


Pedagogo (Orientador Educacional e Pedagógico), Coordenador de Área, Secretário
Escolar, Apoio Escolar e Corpo Docente.

Seção I
Do Diretor

Art. 12 - A função do Diretor da Unidade Escolar deve ser entendida como a


coordenação do funcionamento geral da escola e da execução das deliberações
coletivas do Conselho Escolar, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela
Secretaria Municipal de Educação e Conselho Municipal de Educação de Rio Claro –
RJ.
Parágrafo Único — O cargo de Diretor da Unidade Escolar deverá ser exercido
por Professor habilitado em curso de Pedagogia ou Pós-Graduação em Gestão
Educacional.

Art. 13 - O Diretor Escolar poderá ser eleito pelos alunos do Ensino Fundamental,
Professores, Equipe Pedagógica, Pessoal de Apoio Escolar, Pais e/ou indicado pelo
Chefe do Executivo.

Art. 14 - São atribuições do Diretor


I - dirigir as atividades da Unidade Escolar, executando e fazendo executar as
disposições legais, regulamentares e regimentares;
II - presidir o Conselho de Classe.
III - receber, informar e despachar todo tipo de documentação, encaminhando-os
às autoridades competentes.
IV - autorizar a matricula e transferência de aluno, observando os aspectos legais
e as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação;
V - encaminhar à Secretaria Municipal de Educação a prestação de contas do
movimento financeiro da Unidade Escolar, após sua aprovação pela Associação de
Pais e Mestres e/ou Conselho Escolar;
VI - assinar, juntamente com o secretário escolar, os documentos expedidos
relacionados à vida escolar do aluno e o mapa estatístico;
VII - controlar a freqüência diária dos servidores, aprovar a escala de férias e
atestar a freqüência mensal, bem como encaminhar pontualmente à Secretaria
Municipal de Educação;
VIII - garantir a qualidade e a distribuição da merenda escolar, supervisionando o
controle do estoque de gêneros e atestando o mapa mensal de distribuição;
IX - zelar pela conservação do patrimônio que lhe é confiado e encaminhar
anualmente cópia do inventário dos bens patrimoniais sob sua responsabilidade à
Secretaria Municipal de Educação;
X - garantir, na forma da lei, o efetivo exercício do servidor no estabelecimento de
ensino sob sua responsabilidade;
XI - representar o estabelecimento de ensino perante as autoridades federais,
estaduais, municipais e junto à comunidade;
XII - organizar, convocar e participar das reuniões administrativas e pedagógicas;
XIII- adotar medidas administrativas quanto à possíveis irregularidades
constatadas na Unidade Escolar, comunicando-as ao Corpo de Funcionários e à
Secretaria Municipal de Educação para análise e providências;
XIV - encaminhar à Secretaria Municipal de Educação o planejamento das
atividades desenvolvidas na Unidade Escolar nos prazos regulamentares;
XV - conhecer e divulgar o Regimento Escolar para toda a comunidade Escolar,
assegurar o pleno acesso a ele, garantindo o atendimento das ações nele expressas;
XVI - participar, junto com a equipe pedagógica e professores, dos conselhos de
classe, apontando estratégias que favoreçam a operacionalização do projeto
pedagógico da Unidade Escolar;
XVII - cumprir e fazer cumprir os prazos estabelecidos pela Secretaria Municipal
de Educação;
XVIII - comunicar ao Conselho Tutelar os casos de alunos que sofram maus
tratos, faltas injustificadas e evasão escolar, quando esgotados os recursos da Escola;
XIX - proporcionar, estimular e apoiar a capacitação contínua dos profissionais sob
sua direção organizada pela equipe da Unidade Escolar ou promovida pela Secretaria
Municipal de Educação em articulação com outras instituições educacionais;
XX - zelar para que a freqüência mínima estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases
seja cumprida, criando estratégias que visem a redução dos índices de retenção
constatados;
XXI - garantir o cumprimento do calendário escolar;
XXII - garantir a divulgação, circulação e acesso de toda e qualquer informação
do interesse da comunidade Escolar
XXIII - organizar o horário de funcionamento da Unidade Escolar em conjunto com
a equipe pedagógica, conforme as orientações da Secretaria Municipal de Educação,
zelando pelo seu cumprimento;
XXIV - estar envolvido com todas as questões pedagógicas, apoiando a equipe
pedagógica da Unidade Escolar.

Seção II
Do Diretor Adjunto

Art. 15- O Diretor Adjunto será exercido por um professor habilitado, com curso
superior.

Art.16- São atribuições do Diretor Adjunto:


I - Responder pela Unidade Escolar na ausência do Diretor;
II - Informar o Diretor de todas as decisões tomadas na sua ausência;
III - Assinar os documentos emitidos ou recebidos pela Unidade Escolar:
Declarações, Estatísticas ou Guias de Recebimento de Material Didático ou Merenda
Escolar.

Seção III
Do Orientador Pedagógico

Art. 17- A função do Orientador Pedagógico será exercida por profissional, legalmente
habilitado em Pedagogia.
Parágrafo Único - Sua função deve ser a de interagir e articular as ações
pedagógicas desenvolvidas na Unidade Escolar, propondo a construção e dinamização
de um currículo integrado, orientando e estimulando o trabalho do professor numa
atitude de constante busca de estudo, de troca, ousadia e compromisso.

Art. 18- São atribuições do Orientador Pedagógico:


I - coordenar e avaliar as propostas pedagógicas da Unidade Escolar com base
nas orientações e diretrizes da Secretaria Municipal de Educação;
II - participar e organizar as turmas juntamente com a Orientação Educacional
(enturmação);
III - participar da elaboração das propostas pedagógicas que visem a articulação
das diferentes áreas de conhecimento;
IV - orientar os Professores e demais funcionários da Unidade Escolar quanto a
elaboração coletiva, consecução e avaliação do Projeto Pedagógico, coordenando e
acompanhando sua execução;
V - acompanhar e avaliar, junto com a equipe docente e os demais integrantes da
equipe pedagógica o processo ensino/aprendizagem, visando a melhoria da qualidade
de ensino;
VI - organizar e participar junto com Orientação Educacional e Professores das
reuniões pedagógicas da Unidade Escolar, bem como a de pais ou responsáveis;
VII - orientar e acompanhar as atividades de apoio pedagógico, que são
oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação;
VIII - pesquisar, estudar e selecionar assuntos específicos de seu campo,
procurando manter-se atualizado;
IX - coordenar a ação pedagógica do Corpo Docente, incentivando o
aprimoramento e a articulação entre os diferentes turnos existentes na Unidade
Escolar;
X - coordenar e/ou participar da elaboração e avaliação de propostas e projetos
específicos da Unidade Escolar;
XI - planejar, junto com toda a equipe administrativo-pedagógica, o conselho de
classe, objetivando a avaliação e tomada de decisão relativas ao processo pedagógico;
XII - viabilizar junto com os demais integrantes da equipe administrativo-
pedagógica a atualização pedagógica do Corpo Docente, através de grupos de estudos
periódicos visando a fundamentação teórico/prática do processo pedagógico;
XIII - analisar, junto com os educadores e demais membros da equipe
administrativo-pedagógica, a situação de alunos egressos de outros estabelecimentos
e/ou de outros sistemas de ensino, visando sua adequada adaptação à série em que
forem matriculados, possibilitando a sua classificação e/ou sua reclassificação, caso
necessário;
XIV - articular a elaboração do planejamento das atividades referentes ao regime
de Progressão Parcial, junto à equipe administrativo-pedagógica e aos professores da
Unidade Escolar acompanhando os alunos a ele encaminhados;
XV - acompanhar estágios de Pedagogia, informando à Direção da Unidade
Escolar;
XVI - assegurar a divulgação do Regimento Escolar atendendo as determinações
deles emanadas;
XVII - analisar e acompanhar de forma articulada com os demais membros da
equipe pedagógica a execução das estratégias a serem utilizadas pelos professores
nos estudos de recuperação e progressão parcial, registrando e arquivando esses
procedimentos;
XVIII- desenvolver projetos especiais integrados com instituições afins que visem
o bem-estar biopsicossocial dos membros da comunidade Escolar, articulando com a
equipe pedagógica;
XIX - registrar todo atendimento realizado com os Professores;
XX - organizar dados e estatísticas do aproveitamento escolar;
XXI - organizar a distribuição do diário de classe;
XXII - acompanhar a elaboração do Planejamento Anual dos Professores;
XXIII - acompanhar a Tabela de Objetivos e o conteúdo dos diários;
XXIV - receber, acompanhar e controlar todo o material didático e para-didático da
Unidade Escolar.
XXV –participar das reuniões com as Coordenações de Área.

Seção IV
Do Orientador Educacional

Art. 19- A função do orientador educacional será exercida por um profissional


legalmente habilitado em Pedagogia.

Art. 20- São atribuições do Orientador Educacional:


I - coordenar e avaliar as propostas da Unidade Escolar com base nas
orientações e diretrizes da Secretaria Municipal de Educação;
II - participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico.
III - orientar alunos e comunidade Escolar quanto ao Projeto Político-Pedagógico.
IV - integrar a escola-comunidade, a fim de criar um espaço educativo comum, de
troca e crescimento recíproco, com vistas à melhoria da qualidade do ensino;
V - pesquisar, estudar e selecionar assuntos específicos de seu campo de
trabalho, procurando manter-se atualizado;
VI - planejar, junto com a equipe administrativo-pedagógica, o Conselho de
Classe, objetivando a avaliação e tomada de decisão, relativas ao processo educativo;
VII - coordenar e participar na elaboração e avaliação das propostas e projetos
específicos desenvolvidos pela escola;
VIII - promover a integração entre Corpo Docente, Discente e Administrativo,
contribuindo para a melhoria da ação educativa, fundamentada no Projeto Político-
Pedagógico;
IX - acompanhar o controle de freqüência escolar, prestando informações aos
alunos, pais e responsáveis;
X - subsidiar a equipe escolar com informações relativas às características da
comunidade em que a escola está inserida, colaborando para a organização e
adequação do planejamento;
XI - acompanhar estágios de habilitação em Pedagogia, informando, à Direção da
Unidade Escolar;
XII - viabilizar, junto com os demais integrantes da equipe administrativo-
pedagógica, a atualização pedagógica do Corpo Docente, através de grupos de estudo
periódicos, visando a fundamentação teórico-prática do processo pedagógico;
XIII - assegurar a divulgação do Regimento Escolar atendendo as determinações
por eles emanadas;
XIV - encaminhar ao Serviço de Apoio Especializado, em função das condições
específicas dos alunos, sempre que for necessário, após esgotar todos os recursos da
escola;
XV - participar da organização das turmas juntamente com o Orientador
Pedagógico; (enturmação)
XVI - desenvolver procedimentos que contribuam para a relação professor/aluno
em situações escolares, colaborando na implementação de metodologia de ensino que
favoreça a aprendizagem e o desenvolvimento do educando;
XVII - desenvolver projetos sociais que visem o bem-estar biopsicossocial dos
membros da comunidade Escolar articulando com a equipe administrativo-pedagógica;
XVIII - promover atividade de orientação para o trabalho tendo como princípio a
relação trabalho-conhecimento vinculada à prática social;
XIX - acompanhar os resultados dos dados estatísticos do aproveitamento escolar;
XX - registrar todo atendimento realizado a alunos e pais ou responsáveis;
XXI - receber alunos para atendimento somente quando munidos de ficha
específica, devidamente preenchida e assinada pelo professor.
XXII - Informar a direção da Unidade Escolar os casos de alunos que sofrem
maus-tratos, com excesso de faltas e evasão.

Seção V
Do Secretário Escolar

Art. 21 - A função do Secretário Escolar deverá ser exercida por profissional legalmente
habilitado para exercer a função.

Art. 22- O Secretário Escolar é responsável por todos os atos e procedimentos relativos
ao registro e validação da vida escolar do aluno, bem como a ele compete a
coordenação e a organização da documentação dos arquivos e dos expedientes
necessários ao funcionamento da Unidade Escolar.

Art. 23- São atribuições do Secretário Escolar:


I- receber, preparar e expedir a correspondência oficial da escola;
II - manter atualizados e em ordem os registros e arquivos da Unidade Escolar
especialmente os que se referem à vida escolar do aluno;
III - atender o público na área de sua competência;
IV - organizar, coordenar e responder pelo expediente geral da secretaria
Escolar;
V - proceder a lavratura de atas e termos referentes à avaliação e resultados de
trabalhos escolares;
VI - comunicar à equipe pedagógica, para providências, os casos de alunos que
necessitam regularizar sua vida escolar, seja pela falta de documentação, por lacunas
curriculares, por necessidade de adaptação e por quaisquer outros aspectos
pertinentes, observando os prazos estabelecidos pela legislação;
VII - criar mecanismos de controle permanente para que seja cumprido o
percentual de 75% de freqüência mínima estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional(9394/96);
VIII - proceder e organizar a efetivação de matrículas de acordo com as normas
emanadas da Secretaria Municipal de Educação;
IX - organizar dados estatísticos quanto a evasão, transferências e outros,
discutindo-os com a direção e a equipe pedagógica;
X - subsidiar a direção e a equipe pedagógica sempre que necessário;
XI - participar da construção e elaboração coletiva do Projeto Político
Pedagógico da Unidade Escolar;
XII - receber, analisar e expedir Históricos Escolares;
XIII- manter atualizada a legislação, e documentação legal relativa aos
interesses da Unidade Escolar;
XIV - organizar e manter em dia todos os registros do Corpo Docente e demais
servidores;
XV - responder pela escrituração da Unidade Escolar, assinando os documentos
pelos quais é, legalmente o responsável;
XVI – participar do Conselho de Classe e/ou indicar um de seus auxiliares que
participe.

Seção VI
Da Coordenação de Área

Art.24- São objetivos da Coordenação de Área:


I - manter um maior entrosamento com os professores das áreas afins;
II - desenvolver a transdisciplinaridade de forma que garanta ao aluno uma visão
mais abrangente do processo educacional;
III- manter troca de experiência entre os professores;
IV - unificar as áreas, buscando o entrosamento entre os profissionais;

Art. 25 - São atribuições da Coordenação de Área:


I - orientar e acompanhar a elaboração dos Planejamentos Anuais junto com os
profissionais de cada área;
II - promover reuniões periódicas em consonância com o orientador
pedagógico;
III - registrar em ata todos os assuntos discutidos em reuniões recolhendo a
assinatura dos presentes;
IV - manter contato com os coordenadores e professores de outras áreas;
V - despertar a consciência sobre a importância da relação entre todos os
profissionais da Unidade Escolar;
VI - estabelecer metas para melhoria do desenvolvimento das disciplinas;
VIII - avaliar, ao final de cada ano letivo, o trabalho desenvolvido.
Seção VII
Do Professor Conselheiro

Art. 26- Cada turma a partir do 6º ano de escolaridade do Ensino Fundamental elegerá
um Professor Conselheiro que irá acompanhar a turma durante todo o ano letivo,
representando-a em reuniões e conselhos de classe.
Parágrafo Único - Este trabalho deverá ser integrado com o representante de
turma e Orientação Educacional.

Art. 27- São funções do Professor Conselheiro a partir do 6º de Escolaridade.


I - Participar de reuniões da turma que representa;
II - Participar do conselho de classe, dando retorno para a turma, juntamente com
a Orientação Educacional;
III - Levar os problemas levantados pela turma à Orientação Educacional;
IV - Zelar pelo bom relacionamento entre o Corpo Docente e Discente e demais
funcionários da Unidade Escolar:
V - Apresentar soluções aos problemas apresentados, após discussão com a
turma;
VI - Participar da elaboração do relatório do perfil da turma que será apontado no
Conselho de Classe.

Seção VIII
Do Representante de Turma

Art. 28 - Cada turma a partir do 6º de Escolaridade elegerá dois alunos para


representá-los, um representante e um vice-representante.

Art 29 - É funções do Representante de turma:


I - representar a turma em reuniões quando solicitado;
II - representar a turma em Conselho de Classe;
III - levar os problemas da turma ao Professor Conselheiro e Orientador
Educacional;
IV - levantar possíveis soluções com os colegas da turma para ser encaminhado
á Orientação Educacional;
V - incentivar e zelar pela disciplina de sua turma;
VI - zelar pelo bom relacionamento da turma com o corpo docente.

Seção IX
Do Docente de Sala de Leitura

Art. 30 - A função do dinamizador da sala de leitura será exercida por Docente, de


acordo com os critérios pré-estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação,
indicado pelo Diretor, Equipe pedagógica e Corpo Docente, além de ser funcionário da
Unidade Escolar.
§1º- O profissional de sala de leitura exercerá sua função com a carga horária
de vinte e duas horas semanais.
§2º- Sua função deve ser a de incentivar e difundir, com criatividade, a leitura
como instrumento de informação e formação de prazer.

Art. 31- São atribuições do Docente de sala de leitura:


I - conhecer e manter organizado o acervo bibliográfico da Unidade Escolar;
II - incentivar e desenvolver o hábito e o gosto pela leitura, no corpo discente,
através de atividades especificas que despertem interesse;
III - organizar o planejamento das reuniões da sala de leitura, estimulando no
Corpo Discente o prazer de ler, através de encontros literários, leitura programada
de textos, debates e/ou quaisquer outras atividades afins;
IV - desenvolver projetos alternativos de leitura e produção textual;
V - atuar em espaço alternativo, sempre que não houver espaço físico especifico
disponível;
VI - desenvolver o trabalho de leitura diretamente com o aluno, contando sempre
com a participação e com a colaboração do Professor regente da turma;
VII - desenvolver um trabalho integrado com a equipe pedagógica;
VIII - planejar, atender, acompanhar e avaliar, permanentemente, o processo de
formação do leitor com a equipe pedagógica e Corpo Docente da Unidade Escolar,
IX - estimular, controlar, quando for o caso, a rotatividade do acervo;
X - incentivar e propor projetos específicos de leitura e desenvolver os propostos
pela Secretaria Municipal de Educação;
XI - participar da construção e elaboração coletiva do Projeto Político-Pedagógico
da Unidade Escolar;
XII - participar de reuniões, oficinas pedagógicas, cursos, seminários, encontros e
palestras promovidos pela Unidade Escolar e pela Secretaria Municipal de Educação.

Capítulo II
Do Corpo Docente

Art. 32- A docência será exercida por Professor legalmente habilitado, de acordo com
sua área de atuação e concursado para este fim.
Parágrafo Único - A docência deve ser entendida como um processo planejado
de intervenção direta e continua entre a experiência vivenciada do educando e o saber
sistematizado, visando a construção do conhecimento e o compromisso assumido em
ações planejadas e avaliadas coletivamente.

Art. 33- São atribuições do docente regente de turma:


I - participar ativa e efetivamente do processo de construção e elaboração coletiva
do Projeto Político-Pedagógico da Unidade Escolar;
II - zelar pela aprendizagem dos alunos;
III - planejar, executar, avaliar e registrar os objetivos e as atividades do processo
ensino/aprendizagem, numa perspectiva coletiva e integradora, a partir das orientações
e diretrizes da Secretaria Municipal de Educação e dos projetos das Unidades
Escolares;
IV- planejar e executar estudos contínuos de recuperação paralela, estabelecendo
estratégias onde sejam garantidas novas oportunidades de aprendizagem ao aluno que
não atingiu os mínimos dos objetivos propostos;
V- zelar pelo cumprimento e ministrar os dias letivos e horas estabelecidos pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
VI- respeitar a diferença individual do aluno, considerando as possibilidades e
limitações de cada um, garantindo sua permanência e participação em aula;
VII- identificar, junto com as equipes administrativo-pedagógica, casos de alunos
que apresentem necessidades de atendimento diferenciado;
VIII- manter atualizado o diário de classe, especialmente no aspecto da
freqüência dos alunos, registrar diariamente os conteúdos, visando a avaliação da ação
educativa;
IX- proceder contínua e permanentemente a avaliação do aproveitamento escolar,
replanejando o trabalho, quando necessário, registrando seus avanços e dificuldades;
X- participar da reunião de avaliação do processo escolar, apresentando registros
referentes às ações pedagógicas e vida escolar dos educandos, analisando e
discutindo as causas de aproveitamento não satisfatório e propondo medidas para
superá-las;
XI- encaminhar à equipe administrativo-pedagógica, após o conselho de classe, as
assiduidades referentes aos alunos de sua classe, conforme especificação e prazos
fixados pelo cronograma escolar;
XII- participar do desenvolvimento e avaliação das reuniões pedagógicas e do
conselho de classe;
XIII- propor, discutir e desenvolver projetos específicos para a sua ação
pedagógica;
XIV- comunicar à equipe administrativo-pedagógica os casos de doenças infecto-
contagiosas, para os devidos encaminhamentos;
XV - selecionar, pesquisar e estudar assuntos específicos de seu campo de
trabalho, procurando manter-se atualizado quanto aos processos de ensino e
aprendizagem;
XVI - acompanhar estágios em habilitação de magistério dentro da sua área de
atuação;
XVII - zelar para que o princípio disciplinar estabelecido no Projeto Político-
Pedagógico seja preservado nas atividades desenvolvidas;
XVIII -assegurar a divulgação do Regimento Escolar, conhecendo as
determinações dele emanadas.

Art. 34- Os Profissionais do Magistério, além dos direitos que lhe são assegurados
pelo Estatuto do Funcionalismo Público Municipal e do Estatuto dos Profissionais da
Educação, tem ainda as prerrogativas de
I - requisitar material didático necessário às aulas e atividades, dentro das
possibilidades da Unidade Escolar;
II - utilizar os livros e material da biblioteca, as dependências e as instalações da
Unidade Escolar, necessário ao exercício de suas funções;
III - participar e opinar sobre programas, propostas curriculares e sua execução,
técnicas e métodos utilizados e adoção do livro didático;
IV - propor à equipe administrativo-pedagógica medidas que objetivem o
aprimoramento dos métodos de ensino, de avaliação de administração e de disciplina
escolar;
V - comparecer a reuniões ou cursos relacionados com as atividades docentes
que lhe sejam pertinentes, como forma de aperfeiçoamento, especialização ou
atualização;
VI - gozar férias remuneradas;
VII - exigir tratamento e respeito condignos e compatíveis com o seu ato de
educar;
VIII - aos Professores da Educação Infantil, do Ensino Fundamental até ao 5º ano
de escolaridade, será respeitado para a escolha de turma conforme pontuação:
a) Tempo de serviço na Unidade Escolar – um ponto por ano trabalhado;
b) Participação em cursos, conselhos de classe, treinamentos e reuniões da
unidade Escolar e da Secretaria Municipal de Educação – um ponto por evento,
comprovado nos últimos dois anos;
c) Formação em nível superior na área de educação – um ponto por curso;
d) Parecer Pedagógico da equipe pedagógico da Unidade Escolar,
fundamentando a indicação – dois pontos.
e) o Profissional da Educação que for requisitado pelo Chefe do Executivo para
exercer funções no município de Rio Claro – RJ terá garantido sua lotação de origem
contando seu tempo trabalhado regularmente, de acordo com o Estatuto dos
Profissionais da Educação (tendo a garantia de seus direitos em escolhas de turma). –
um ponto por ano trabalhado.

Art. 35- É vedado ao Docente;


I - dedicar-se nas aulas a assuntos contrários aos objetivos educacionais;
II - aplicar penalidades ao aluno, exceto advertência e repreensão;
III - fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros sem o prévio
conhecimento da direção;
IV - repetir notas sem proceder a nova verificação da aprendizagem.
V- Ausentar-se da sala de aula por motivos alheios as questões educacionais.

Capítulo III
Da Equipe Pessoal de Apoio

Art. 36 - A equipe de pessoal de apoio é constituída por auxiliar administrativo, auxiliar


de serviços gerais e serventes escolares, concursado para este fim.
Parágrafo Único - Esses profissionais devem ter como princípio, o caráter educativo.

Art. 37- Participar da construção e elaboração coletiva do Projeto Pedagógico da


Unidade Escolar.

Art. 38- Sempre que necessário, os profissionais da equipe de pessoal de apoio


participarão das reuniões pedagógicas da Unidade Escolar, do conselho de classe, e/ou
cursos de atualização promovidos pela Secretaria Municipal de Educação;

Art. 39- As atividades da equipe de pessoal de apoio se constituem no suporte


necessário ao pleno desenvolvimento do processo educativo.

Seção I
Do Auxiliar Administrativo

Art. 40 - O auxiliar administrativo tem como função desenvolver um trabalho conjunto


diretamente com o secretário da Unidade Escolar, executando as tarefas
administrativas que lhe são designadas.

Art. 41 - São atribuições do auxiliar administrativo:


I - Assistir ao secretário da Unidade Escolar, executando as tarefas administrativas
relativas á função, em especial.
a) realizar os serviços gerais de datilografia, digitação, inclusive os de natureza
didático-pedagógica;
b) receber, classificar, expedir, protocolar, distribuir e arquivar documentos em
geral;
c) preencher fichas e formulários que integram a documentação dos alunos e dos
profissionais da escola;
d) atender ao público em geral e prestar informações pertinentes.

II - Executar as demais atribuições pertinentes à sua área de atuação que lhe


forem delegadas pelo Diretor e/ou pelo secretário da escola.

Seção II
Auxiliar de Serviços Gerais

Art. 42 – O Auxiliar de serviços gerais que atua no controle da disciplina dos alunos tem
como função dar suporte a direção, apoiando a equipe administrativo-pedagógica e
docente.

Art. 43- Suas atribuições são:


I - acompanhar o aluno nos horários de entrada, saída, recreio e em outros
períodos na Unidade Escolar;
II - comunicar ao Diretor da Unidade Escolar enfermidades eventuais, acidentes
ocorridos com os alunos ou qualquer ocorrência;
III - organizar os alunos por turma, encaminhando-os para a sala de aula e outras
dependências da Unidade Escolar,
IV - atuar junto ao corpo discente na manutenção de um ambiente social favorável
à realização de atividades desenvolvidas pela Unidade Escolar;
V - acompanhar as atividades extraclasse realizadas pela Unidade Escolar,
auxiliando no que for necessário;
VI - auxiliar na divulgação de avisos;
VII - cumprir dentro de suas atribuições, as determinações do Diretor;
VIII - assistir, participar e acompanhar a organização das atividades do turno a
que pertence;
IX - participar das reuniões pedagógicas administrativas e do conselho de classe,
quando solicitado;
X - acompanhar o turno sob sua responsabilidade zelando pelo seu bom
funcionamento;
XI - comparecer ao estabelecimento de ensino vinte minutos antes do horário de
funcionamento do turno;
XII - participar de evento fora da Unidade Escolar, acompanhando o corpo
discente em seu retorno na Escola.
XIII – participar da elaboração do projeto político pedagógico da unidade escolar.

Seção III
Do Servente Escolar

Art. 44- A função do servente é auxiliar a equipe administrativa, pedagógica e docente


na manutenção do ambiente físico escolar.

Art. 45- Cumprir com o horário e atividades, seguir orientações.


Seção IV
Do Servente escolar - cozinheiro

Art. 46 – A função de servente escolar - cozinheiro é responsável em preparar a


merenda para os alunos.

Art. 47 - São atribuições do servente escolar – cozinheiro:


I – Preparar e distribuir a merenda;
II - manter limpo o seu ambiente de trabalho e contribuir com a limpeza e
conservação do prédio escolar;
III - manter em perfeitas condições de higiene o depósito da merenda escolar e
ambiente de trabalho:
IV - cumprir as determinações relacionadas ao cardápio a ser utilizado na
merenda escolar após sua elaboração pelo Diretor ou responsável pelo mapa de
merenda;
V - auxiliar a direção da Unidade Escolar quanto ao controle de estoque dos
gêneros utilizados na confecção da merenda escolar;
V I - apresentar-se adequadamente vestida, com suas funções.
VII – participar da elaboração do Projeto Pedagógico da unidade escolar.
Parágrafo Único – Nas escolas de zona rural, que tenha número reduzido de
alunos, a função de servente escolar e cozinheiro será exercida pelo mesmo
profissional.

Capitulo V
Do Corpo Discente

Art. 48 - O corpo discente é constituído pelos alunos regularmente matriculados, na


unidade escolar, sendo o centro e a razão de todas as atividades educativas.

Seção I
Dos Direitos do Aluno

Art. 49- Os direitos e garantias de alunos são fundamentalmente fixados na


Constituição Federal da República, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Art. 50 - Fica assegurada ao aluno a liberdade de expressão e de organização para as


quais a comunidade escolar deve concorrer ativamente, criando condições e
oferecendo oportunidades e meios.

Art. 51 - São direitos do aluno:


I - ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparações nem
preferências, pela direção, equipe pedagógica, docentes, funcionários e colegas:
II - receber seus trabalhos, tarefas e atividades devidamente corrigidas e avaliadas
em tempo hábil;
III - assistir às aulas e participar das demais atividades escolares, sem obstáculos
que lhes sejam interpostos por motivos independentes de sua vontade ou possibilidade,
tais como exigências relativas a uniformes ou material escolar desde que não sejam
fornecidos pela Secretaria Municipal de Educação;
IV - ter acesso aos recursos materiais didático-pedagógicos da escola:
V - receber ensino de qualidade, ministrado por profissionais capacitados para o
exercício de suas funções e atualizados em suas áreas;
VI - ter garantidas novas oportunidades de aprendizagem através de estudos de
recuperação, 5ª avaliação e progressão parcial;
VII - recorrer dos resultados das avaliações do processo ensino-aprendizagem,
sempre que se sentir prejudicado;
VIII - participar da construção, do acompanhamento e da avaliação do projeto
político-pedagógico da Unidade Escolar e do Conselho de Classe, quando solicitado;
IX - participar da definição das normas disciplinares da escola;
X - conhecer a estratégia utilizada pelos decentes da Unidade Escolar quanto ao
processo de avaliação e aos estudos de recuperação, naquilo que lhe for pertinente;
XI - ser informado de todos os seus direitos e deveres para o pleno
desenvolvimento da sua cidadania;
XII - ter acesso à escola pública e gratuita próxima à sua residência.

Seção II
Dos Deveres do Aluno

Art. 52 - Os deveres do aluno se evidenciam em função dos objetivos educacionais da


escola e da preservação dos direitos da comunidade escolar.

Art. 53 - São deveres do aluno:


I - dedicar-se, efetivamente, aos estudos:
II - conhecer e cumprir as determinações emanadas do Regimento Escolar;
III - ser assíduo e pontual quanto ao cumprimento das atividades escolares,
permanecendo na unidade escolar durante o horário estabelecido;
IV - colaborar para a preservação e conservação do prédio, do mobiliário, de todo
o material escolar e das instalações de uso coletivo, cabendo ao responsável responder
pelos danos causados ao Patrimônio Público;
V - estabelecer relações de respeito com seus colegas, decentes, funcionários e
demais integrantes da comunidade escolar;
VI - cumprir as normas disciplinares da escola;
VII - o não cumprimento implicará em:

a) advertência verbal e escrita;


b) repreensão escrita;
c) ações sócio-educativas em consonância com a ECA e o Projeto Pedagógico
da Unidade Escolar;
d) em caso gravíssimos de agressões encaminhar ao Conselho Tutelar.

VIII - freqüentar, pelo menos, 75% do período letivo anual;

IX - apresentar solicitação por escrito e assinada pelo responsável para fins de


saída antecipada;
X - contribuir, no que lhe couber, para o bom nome da Unidade
Escolar;
XI - comparecer às solenidades e festividades cívicas e sociais promovidas pela
Unidade Escolar, respeitando as autoridades presentes;
XII - comunicar à Orientação Educacional, sempre que houver empecilho à sua
freqüência às aulas e ao cumprimento das atividades escolares
XIII - realizar todas as atividades escolares que visem ao crescimento e à
avaliação do seu desempenho escolar;
XIV - participar das atividades de recuperação, submetendo-se á nova avaliação,
sempre que seu desempenho for considerado insatisfatório;
XV - cumprir todos os seus deveres para o pleno desenvolvimento da sua
cidadania;
XVI - ter uma conduta social adequada e ser responsável no cumprimento de
todos os seus deveres;
XVII - portar sempre o seu documento de identificação escolar.

Art. 54 - É vedado ao aluno:


I - distribuir, no recinto da Unidade Escolar, quaisquer boletins ou impressos sem
autorização da direção;
II - namorar nos recintos da Escola, de forma escandalosa;
III - ocupar-se durante as aulas de assuntos a elas estranhos;
IV - ausentar-se da sala de aula sem permissão do professor e da Unidade
Escolar, sem autorização da direção ou equipe pedagógica;
V - dirigir-se de forma depreciativa à direção, equipe pedagógica, decentes,
funcionários e colegas.
VI – Usar aparelhos eletro eletrônico, celular, MP3, rádio e outros afins, durante as
aulas;
VII - O uso do notebook para fins educativos, só será permitido com a autorização
do professor e a escola não se responsabilizará por danos causados no mesmo.

Seção III
Da Organização Estudantil

Art. 55- O aluno terá assegurado o direito de organizar-se em grêmios estudantis,


podendo a escola proporcionar condições para esta organização.
§1º - Caberá aos alunos a elaboração das normas para a sua organização, em
conjunto com a equipe administrativo pedagógica, respeitadas as diretrizes do
Regimento Escolar e o Projeto Pedagógico da Unidade Escolar.

§2º - As organizações estudantis, com finalidade educacional, cultural e/ou social,


terão como objetivo o desenvolvimento da consciência crítica, da prática democrática,
da criatividade, da iniciativa e da participação consciente e atuante na vida da Unidade
Escolar e serão concernentes com o Regimento Escolar em vigor.

Capitulo V
Da Associação de Apoio à Escola

Art. 56- A Associação de Apoio à Escola, integrante do processo de gestão


democrática da Unidade Escolar, de caráter consultivo, deliberativo e fiscalizador, tem
por finalidade o planejamento, o acompanhamento o controle e a avaliação das ações
educativas, pedagógicas, administrativas e financeiras desenvolvidas pela Escola, de
acordo com as diretrizes estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação.
§1º - A presidência da A.A.E. será sempre exercida pelo diretor da Unidade
Escolar.
§2º - As atribuições dos membros da A.A.E. estarão definidas no Estatuto.
§3º - A Associação de Apoio à Escola poderá ter como nomenclatura de: AAE,
APM, (Associação de Pais e Mestres) e Conselho escolar.

Título IV
Da Estrutura Didático-Pedagógica

Capítulo I
Do Currículo

Art. 57 - O currículo é um instrumento de organização da ação educativa da escola, de


suas relações internas e externas, e está sujeito a constante avaliação e reorganização
pela comunidade escolar.
Parágrafo Único - Os projetos e decisões relativas à organização da ação
educativa da unidade escolar deverão constar na sua proposta pedagógica.

Art. 58 - O ensino ministrado na Escola tem como objetivo proporcionar ao educando


condições de:
a) integrar-se totalmente no ambiente em que vive;
b) conhecer os problemas da comunidade a que pertence;
c) adquirir formação moral e cívica;
d) formar o caráter para respeitar os direitos do próximo;
e) usar a imaginação, além de desenvolvera espírito de criação;
f) moldar-se às necessidades do meio;
g) reconhecer os próprios interesses e aprender a realizá-los;
h) dominar as estruturas básicas das Áreas de Estudo, ou disciplinas;
i) respeitar a crença em Deus, o amor à Pátria e o respeito à Família;
j) ter uma visão atual do desenvolvimento do País e do mundo;
k) orientar e preparar para trabalho e tendo uma progressão para estudos
posteriores.

Seção I
Dos Fundamentos Básicos do Currículo

Art. 59 - Os Fundamentos Básicos do Currículo são fixadas pela Secretaria Municipal


de Educação, de acordo com a política educacional constituída e a legislação em vigor
emanada dos CNE, CEE, CME/RC-RJ.

Capitulo II
Do Projeto Pedagógico da Escola

Art. 60 - O Projeto Pedagógico da Escola constitui-se na organização do trabalho


escolar como um todo, conferindo à escola uma identidade que reflita na maneira de
pensar e agir, definindo as ações educativas, em consonância com as diretrizes da
Secretaria Municipal de Educação.
§ 1º - No Projeto Pedagógico deverão constar alguns elementos tais como:
finalidades e objetivos da instituição, diagnóstico, princípios e diretrizes pedagógicas,
objetivos, organização curricular, procedimentos metodológicos, princípios de
avaliação, recursos humanos e materiais.
§ 2º - O Projeto Pedagógico será elaborado por todos profissionais da Educação
da unidade escolar com a participação da Associação de Pais e Mestres e/ou Conselho
Escolar.
§ 3º - No Projeto Pedagógico das Unidades Escolares deverá assegurar uma ação
pedagógica que desenvolva as diversas expressões e o aprendizado das áreas de
conhecimento voltados à alfabetização e ao letramento, principalmente nos três
primeiros anos do Ensino Fundamental.

Art. 61 - A avaliação do Projeto Pedagógico será realizada em períodos determinados


pela comunidade escolar, em conformidade com os prazos estabelecidos para
realização das metas que compõem a ação educativa da escola.

Art. 62 - O Projeto Pedagógico da Unidade Escolar será analisado e acompanhado


pela equipe da Secretaria Municipal de Educação.

Capítulo III
Da Matriz Curricular e disciplinas complementares

Art. 63 – A Matriz Curricular estabelece as Disciplinas e/ou Áreas de Estudo que serão
desenvolvidas pelas escolas, atendendo a carga horária mínima de 200 dias letivos e
800 horas em 40 (quarenta) semanas.

Art. 64 – Para garantir e respeitar as características regionais locais da sociedade, da


cultura, da economia e da clientela, a Unidade Escolar deverá inserir projetos e/ou
disciplinas complementares em seu Projeto Político Pedagógico, conforme Matriz
Curricular do Município.

Art. 65 – Desenho, Espanhol, Filosofia e Redação são disciplinas que deverão ter 01
(uma) aula semanal, com registro apenas de freqüência.
Parágrafo Único - O Ensino Religioso é uma disciplina prevista na Matriz
Curricular, que não tem registro de avaliação, sendo considerada ATIVIDADE SEMPRE
PRESENTE. Quando não houver o profissional capacitado para ministrá-la, a mesma
poderá ser substituída por uma outra disciplina e/ou projeto previsto nos artigos 65 e
66.

Art. 66- Informática, Educação Ambiental, Globalização e Mercado de Trabalho, são


projetos com 01 (uma) aula semanal, apenas com registro de freqüência para
enriquecimento de carga - horária.

Art. 67 - As Unidades Escolares que atendem de 5ª (6º ano) a 8 Série (9º) do Ensino
Fundamental, deverão informar, em reunião registrada em ata, aos responsáveis e aos
alunos que as disciplinas citadas no artigo 65 e 66 não terão direito a Progressão
Parcial, porém junto com outra disciplina acarretará a reprovação do aluno,
principalmente no que se refere à freqüência.
Art. 68 – As disciplinas, citadas nos artigos 65 e 66, terão diário próprio, com registro
de conteúdo e freqüência.

Art. 69 – As disciplinas/ Projetos citados nos artigos 65 e 66 é de escolha da Unidade


Escolar, não sendo obrigatório necessariamente ter todas elas, deverá ser respeitado
a carga horária semanal de 03 (três) aulas no mínimo (conforme Matriz Curricular).
Parágrafo Único – As disciplinas complementares é para enriquecimento da
Matriz Curricular, por ser de escolha da Unidade Escolar, atendendo sua realidade, o
aluno não poderá ficar retido.

Capitulo IV
Da Avaliação

Art. 70- A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo, objetivando a
obtenção de informações para a análise e interpretação da ação educativa, em
conformidade com os objetivos da unidade escolar e as diretrizes emanadas da
Secretaria Municipal de Educação.
Parágrafo Único — A avaliação, em seu caráter democrático, pressupõe que
todos os participantes da ação educativa, sem exceção, sejam avaliados em momentos
individuais e coletivos.

Seção I
Quanto ao Processo de Avaliação

Art. 71- A avaliação do processo ensino-aprendizagem dos alunos da Educação


Infantil, Ensino Fundamental das Escolas Municipais de Rio Claro, deve ser realizado
em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais, com as orientações do
Departamento de Educação e com a proposta filosófica do município.

Art.72 - A avaliação do processo ensino-aprendizagem dos alunos será continua e


cumulativa durante todo o ano letivo, de acordo com o desempenho dos alunos, não se
limitando a momentos estanques.

Art. 73 - A avaliação deve ter vários instrumentos que possibilite analisar o aluno como
um todo e, para isso, o professor fará uso de pesquisas, trabalhos individuais e em
grupo, oral ou escrito para que assim, possa acompanhar o processo de
desenvolvimento e aprendizagem de cada aluno e da turma como um todo.

Art. 74 - O professor terá que usar, no mínimo dois instrumentos por área de estudo,
atividades ou disciplinas.
§1º - Na Educação Infantil a avaliação escolar far-se-á mediante
acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, não tendo objetivo de promoção,
mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental
§2º - Do primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental, será registrada urna nota
referente ao resultado das avaliações, bimestralmente.
Art. 75 - A avaliação passará a ser registrada através de valor numérico de 0 (zero) a
100 (cem).
Parágrafo Único - O valor de cada instrumento de avaliação deverá ser somado
para atingir um total de 100 (cem) pontos.

Art. 76 - A média de aprovação para a série e/ou ano de escolaridade seguinte será
50.

Art. 77 - A avaliação deve ser baseada nos objetivos previamente estabelecidos, a


serem alcançados pelos alunos, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, ou seja; enfatizar o uso que o aluno é capaz de fazer da informação
aprendida, sobre a quantidade de informações adquiridas e de trabalhos realizados

Seção II
Quanto a Atribuição de Notas aos Alunos

Art. 78 - A avaliação do processo ensino-aprendizagem dos alunos deve ser expressa


através de nota conferida a cada bimestre.
Art. 79 - Para acompanhamento do processo será utilizado um instrumento que
registrará os objetivos trabalhados.
§1º - Na Educação Infantil far-se-á mediante o registro do desenvolvimento do
aluno em ficha específica.
§ 2º - Para o primeiro e segundo ano de escolaridade do Ensino Fundamental,
será utilizada a Tabela de Objetivos e Diário de Classe (para registro da freqüência e
conteúdo).
§3º - Do terceiro ao nono ano do ensino Fundamental far-se-á mediante registro
de conteúdo, de notas por área ou disciplina, no Diário de Classe.

Art. 80 - Na modalidade de Educação Infantil, não haverá registro de notas, somente


acompanhamento de freqüência e desenvolvimento dos alunos nos seus aspectos
cognitivos, afetivo, psicomotor e social.

Art. 81 - Serão utilizados na Tabela de Objetivos os seguintes critérios:


A - Atingiu
NA - Não Atingiu
AP - Atingiu Parcialmente

Parágrafo Ùnico — Na Tabela de Objetivos não será utilizado valor numérico.

Art. 82 - No Ensino Fundamental, ao avaliar o processo de desenvolvimento de cada


aluno, durante o bimestre, o professor registrará da seguinte forma:
a) TG - Trabalho em Grupo
b) TI - Trabalho Individual
c) AE - Avaliação Escrita
d) AO - Avaliação Oral
e) P - Pesquisa

Parágrafo Único - O valor da avaliação será de acordo com o objetivo proposto pelo
professor em consonância com o assunto tratado, podendo o mesmo utilizar outros
tipos de avaliação, desde que o resultado final obedeça o critério do Art. 75 deste
Regimento.

Art. 83 – Os deficientes incluídos na Educação Infantil e no Ensino Fundamental após


encaminhamento e acompanhamento da Equipe de Educação Especial, serão
avaliados através da Ficha de Acompanhamento e relatório específico, que deverá ser
preenchido bimestralmente, com a seguinte legenda:
a) A – Atingiu (para alunos que atingiram 90% (noventa) a 100% (cem) dos
objetivos trabalhados);
b) AP – Atingiu Parcialmente (para alunos que atingiram 50% (cinqüenta) a 89%
(oitenta e nove) dos objetivos trabalhados;
c) NA – Não Atingiu (para os alunos que atingiram menos de 50%(cinqüenta) dos
objetivos trabalhados).

Seção III
Quanto a Finalidade e a Utilização da Avaliação

Art. 84 - Para que a avaliação passe a ser mais eficaz, o professor utilizará avaliação
diagnóstica, formativa e somativa ou cumulativa.

l - Avaliação Diagnóstica — É aquela utilizada para determinar a forma pela qual


o professor deverá conduzir, através de seu planejamento, toda a ação educativa. E
neste momento que o professor, tomará decisões, para nortear o processo educativo
tornando-o viável e eficaz, evitando formas e caminhos inadequados.
a) A Avaliação Diagnóstica tem por objetivo:
- Identificar a realidade dos alunos
- Determinar a presença ou ausência de habilidades e/ou pré-requisitos;
- Localizar as causas de repetidas dificuldades na aprendizagem.

b) A Avaliação Diagnóstica constitui-se no ponto de partida para todo o trabalho a


ser desenvolvido pelo professor.

c) Avaliação Diagnóstica contribui para a avaliação formativa, na medida em que


aponta as dificuldades, potencialidades e habilidades do educando e do grupo.

II - Avaliação Formativa - É aquela que fornece ao educador informações básicas


sobre o desenvolvimento de toda a ação educativa, permitindo modificações que se
façam necessárias para melhorar sua qualidade.
a) A Avaliação Formativa tem por objetivos:
- desenvolvimento das atividades escolares:
- Localizar deficiências na organização do ensino, de modo a possibilitar
reformulação no mesmo e aplicar técnicas para a recuperação paralela.

b) O resultado dessas informações permitirá ao professor prosseguir com o seu


trabalho pedagógico atendendo melhor a sua clientela.

c) Avaliação Formativa facilita a avaliação somativa no que tange ao alcance dos


objetivos propostos e a metodologia utilizada pelo professor.
III - Avaliação Somativa ou cumulativa - é aquela que apresenta o resumo de
tudo que ocorreu no processo, permitindo determinar se os objetivos propostos no
planejamento foram alcançados.

a) A Avaliação Somativa tem por objetivo:


- Classificar os alunos ao final do bimestre, em termos das mudanças
ocorridas e que foram ou não propostas com o objetivo do conteúdo trabalhado;
- Atribuir uma nota para garantir a aprovação ou retenção.

b) Avaliação Somativa fornece dados para avaliação diagnóstica, uma vez que
direciona o aluno, dentro do grupo, de acordo com os objetivos a serem alcançados.

Art. 85 – O aluno que não comparecer as avaliações, no decorrer do bimestre, deverá


ser registrado sua falta no diário e a menção NC (Não Compareceu) no local destinado
as notas e a média fechará com as notas que o aluno realizou durante o bimestre.

§1º - Os alunos que perderem as avaliações terão direito de requerem 2ª


chamada, apresentando justificativa por escrito (atestado médico) ou responsável terá
que comparecer a escola, em um prazo de 48 horas após a realização das mesmas.
§2º - Os alunos que perderem as avaliações durante o bimestre e não solicitarem
a 2ª chamada terão direito de fazer a Recuperação Paralela desde que não tenham
atingindo 50% (cinqüenta por cento) dos objetivos trabalhados no bimestre.

Seção IV
Quanto à Recuperação

Art. 86 - A recuperação será paralela e terá a finalidade de resgatar os objetivos não


alcançados pelo aluno, a fim de que possa prosseguir seus estudos normalmente.

Parágrafo Único - A recuperação far-se-á lenta e paralelamente no decorrer do


ano letivo, de acordo com a LDBEN 9394/96

Art. 87 - A Recuperação Paralela se destina ao aluno que não obtiver a média 50 no


decorrer do bimestre e acontecerá da seguinte forma:
I – Do primeiro ao quinto ano de escolaridade do Ensino Fundamental, a Unidade
Escolar dará maior ênfase ao final do bimestre marcando uma semana com o objetivo
de recuperar os conteúdos (pré-requisitos).
II – Do sexto ao nono ano de escolaridade do Ensino Fundamental, a Unidade
Escolar dará maior ênfase ao final do bimestre marcando uma semana com o objetivo
de recuperar os conteúdos trabalhados (pré-requisitos),
a) A recuperação paralela acontecerá dentro dos 50 pontos destinados a
avaliação escrita.
b) Terá direito o aluno que não atingir 25 pontos nesta avaliação.
c) Ao aluno que ultrapassar os 25 pontos será opcional faze-la.

Art. 88 - A Recuperação Paralela será ministrada pelo professor regente de turma, a


partir de atividades diversificadas na sala de aula, podendo este utilizar alunos
monitores para enriquecer o seu trabalho.
Art. 89 - O resultado que o aluno obtiver após a recuperação paralela, deverá ser
registrado no diário de classe.
§1º - Se após a Recuperação Paralela o aluno obtiver nota inferior a do bimestre,
prevalece a maior nota, pois deverão ser os aspectos qualitativos sobre os quantitativos
considerados.
§2º - Terá direito a Recuperação Paralela o aluno que realizar a avaliação
bimestral escrita e não atingir a média.

Art. 90 - O aluno que não atingir a média de 50 pontos, além da Recuperação Paralela,
ao final do ano letivo, terá direito a 5ª avaliação.
§1º- Do primeiro ao quinto ano de escolaridade o aluno que não atingir a média de
50 (cinqüenta) pontos nas disciplinas e ou/ Áreas terá direito a 5ª Avaliação.
§2º - Do sexto ao nono ano de escolaridade, o aluno terá que atingir no mínimo
160 pontos, em cada disciplina para realizar a 5ª avaliação.
§3º - O aluno para ser promovido na 5ª Avaliação deverá obter no mínimo 60
pontos.
§4º - O resultado do aluno que realizar a 5ª avaliação, prevalecerá sobre a sua
média anual.

Art. 91 - O aluno terá direito a fazer a 5ª avaliação em quantos componentes


curriculares, área e disciplinas forem necessárias.

Art. 92 - O valor da 5ª avaliação será de 0 (zero) a 100 (cem).

Art. 93 - Na 5ª avaliação deverá ser exigido do aluno os pré-requisitos para a série


seguinte, não o conteúdo do ano inteiro.

Art. 94 - Poderão fazer a 5ª avaliação todos os alunos do Ensino Fundamental.

Parágrafo Único - A 5ª avaliação será um direito de todos os alunos


automaticamente, desde que atenda os pré-requisitos do Art. 90 e parágrafos.

Seção V
Quanto à Promoção e Retenção

Art. 95 - Será considerado promovido ao término do ano letivo, o aluno que obtiver a
média 50 em cada componente curricular, área ou disciplina com freqüência igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de aulas e atividades.

Art. 96 – A Unidade Escolar deverá adotar estratégias para sanar as dificuldades


apresentadas pelos alunos evitando a retenção nas séries iniciais do Ensino
Fundamental.
Parágrafo Único - A retenção, se necessária, ocorrerá a partir do primeiro ano de
escolaridade quando o aluno não obtiver a média e o mínimo de freqüência exigido.
Art. 97 - Em caso de retenção o aluno terá direito a acompanhamento especial,
realizado no ano subseqüente, a partir de estratégias definidas entre a Unidade Escolar
e a Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 98 - Serão objeto de estudos e definidos no Conselho de Classe final, podendo


ainda a Secretaria Municipal de Educação expedir orientações que regulamente os
casos omissos.

Seção VI
Da Progressão Parcial

Art. 99 – A Progressão Parcial nas Unidades da Rede Municipal, acontecerá a partir do


sexto ano de escolaridade (5ª série).
Parágrafo Único - O aluno poderá ser promovido, sob regime de progressão
parcial em 2 (duas) quaisquer disciplinas simultâneas, porém não cumulativas.

Art. 100 - O professor deverá apresentar à equipe pedagógica o planejamento da


progressão parcial contendo o nome do professor regente, o nome do aluno, a
estratégia e o plano de avaliação, conforme ANEXO III.
§1º - O planejamento da progressão parcial deverá ter o acompanhamento da
Equipe Pedagógica da Unidade Escolar.
§2º - Cabe ao professor regente o registro da freqüência do aluno, quando esta
acontecer em contra-turno.
§3º - A média para a aprovação na Progressão Parcial é 60 pontos.

Art. 101 - A unidade escolar poderá se utilizar das seguintes estratégias:


I - freqüência em turmas de outro turno (contra turno);
II - programas de estudo.

Art. 102 - O aluno não poderá ser promovido para o Ensino Médio com Progressão
Parcial do Ensino Fundamental.
Parágrafo Único – Cabe a Unidade Escolar que receber a matrícula do aluno
analisar seu histórico e oferecer ou não Progressão Parcial.

Seção VII
Da Classificação

Art. 103 - O aluno poderá ser classificado a partir do terceiro ano de escolaridade (2ª
série), até 45 (quarenta e cinco) dias após a efetivação de sua matrícula na Unidade
Escolar.
§ 1º - Esta classificação se aplicará nos casos em que o aluno não tenha ou não
possa comprovar sua vida escolar, e dependerá de uma avaliação especifica elaborada
pela equipe pedagógica da Secretaria municipal de Educação devendo constar do
projeto político pedagógico da unidade escolar.
§ 2º - O responsável pelo aluno ou este, se maior, deverá declarar, por escrito e
sob as penas da lei, a inexistência ou a impossibilidade, justificada, de comprovar a
vida escolar anterior.
Art. 104 – Após a avaliação de classificação será realizado o Amparo Legal pela
Supervisão Escolar da Secretaria Municipal de Educação, devendo os resultados ser
registrados na Ficha Individual do aluno e arquivados em sua pasta.
Parágrafo Único - As avaliações terão valor de 0 (zero) a 100 (cem) pontos e
para fins de aprovação, deverá ser atingido no mínimo 60 pontos.

Seção VIII
Da Reclassificação

Art. 105 - O aluno poderá ser reclassificado, inclusive quando se tratar de transferência,
tendo como base os componentes curriculares de âmbito nacional e previsto no projeto
político-pedagógico da Unidade Escolar.
Parágrafo Único — Esta reclassificação dependerá de uma avaliação cuidadosa
e especifica, elaborada pela equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação
com o Parecer Pedagógico da equipe pedagógica da Unidade Escolar garantindo os
conteúdos ao nível do ano de escolaridade (série).

Art. 106 – Após a avaliação de reclassificação será realizado o Amparo Legal pela
Supervisão Escolar da Secretaria Municipal de Educação, devendo os resultados ser
registrados na Ficha Individual do aluno e arquivados em sua pasta.
Parágrafo Único - As avaliações terão valor de 0 (zero) a 100 (cem) pontos para
fins de aprovação, deverá ser atingido no mínimo 60 pontos.

Seção IX
Da Educação Física

Art. 107 - A Educação Física visa à participação de atividades corporais, e informações


que contemplam conhecimentos teóricos e práticos, procurando adotar atitude
cooperativa e solidária, sem discriminar os colegas, respeitando as características
físicas e desempenho motor, utilizando jogos, brincadeiras e atividades corporais de
lazer para uma melhor qualidade de vida.
§1º- A utilização de jogos brincadeiras e atividades corporais de lazer que buscam
uma melhor qualidade de vida estão diretamente ligados às atividades corporais.
§2º- As pesquisas, trabalhos e exposições de conteúdos estão voltados para as
atividades teóricas e informativas.
§3º- Cabe ao profissional da educação física ministrar de forma coerente os dois
enfoques a serem desenvolvidos.

Art. 108 - Será obrigatório no ato da matricula o atestado de saúde do aluno, para que
este freqüente as aulas de Educação Física.

Art. 109 - O aluno será dispensado da prática da Educação Física quando atender as
exigências legais.
I - aluna que tiver prole;
II - apresentar atestado médico, de especialista, bimestralmente.
III - apresentar declaração de trabalho
IV - gestantes;
V - tiver acima de 35 anos.
Art. 110 – Ao ser dispensado o aluno deverá estar presente às aulas, assistindo as
atividades práticas para ser avaliado.
§1º - O aluno dispensado deverá ser aplicado uma avaliação escrita de acordo
com o conteúdo trabalhado na aula prática e teórica (apostila).
§2º - O professor deverá elaborar uma apostila contendo o conteúdo trabalhado
na prática para a realização da avaliação.
§3º Alunos residentes a mais de 5 km de distância da Unidade Escolar,
comprovando sua residência, será opcional a freqüência às aulas de Educação Física,
quando estas forem ministradas fora do horário de aula.

Art. 111 - Os alunos do Ensino Fundamental que, por ventura não puderem freqüentar
as aulas de Educação Física serão merecedores de tratamento excepcional.
§ 1º- São merecedores de tratamento excepcional os portadores de afecções
congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas,
determinado distúrbios agudos ou agudizado, caracterizado por:
a) incapacidade física, relativa incompatível com a freqüência aos trabalhos
escolares, desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e
emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos moldes;
b) Ocorrência isolada ou esporádica;
c) Síndromes hemorrágicas (tais como a hemofilia), asma, cartide, pericardites,
afecções osteo-articulares submetidas a correções ortopédicas, nefropatias agudas ou
subagudas, afecções reumáticas, etc.

§ 2 º - Os alunos com tratamentos excepcionais poderão ter tratamento especial


desde que a duração não ultrapasse o máximo ainda admissível para a continuidade do
processo pedagógico de aprendizado.
§ 3º - Aos alunos com tratamento excepcionais que receberem tratamento
domiciliar com acompanhamento da Unidade Escolar será atribuído exercícios
domiciliares, como compensação de sua ausência sempre em consonância com as
possibilidades do estabelecimento.

Art. 112 - Os alunos portadores de enfermidades temporárias receberão atendimento


diferenciado, durante o período que prever o laudo médico.
Parágrafo Único - Todo atestado médico, de especialista, deverá ser renovado
bimestralmente.

Art. 113 - Os alunos deverão apresentar laudo-médico na Secretaria da Escola em um


prazo de 72 (setenta e duas) horas depois de detectado a enfermidade.

Art. 114 - As alunas gestantes a partir do 8º (oitavo) mês de gestação e durante 3 (três)
meses, ficarão assistidas pelo regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-
Lei n.° 1.044, de 21 de outubro de 1969.
§ 1º - O início e o fim do período em que é permitido o afastamento serão
determinados por atestado médico a ser apresentado à direção e ou Secretaria da
Unidade Escolar da escola.
§ 2º - Em casos excepcionais, devidamente comprovados, mediante atestado
médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto.
Art. 115 - Ao aluno noturno é facultativa sua freqüência nas aulas práticas de
Educação Física, quando esta ocorrer fora do horário normal de sua aula.

Art. 116 -Ao aluno diurno é obrigatória sua freqüência nas aulas de Educação Física,
somente aqueles citados nos artigos 109 e 111 que serão dispensados.

Seção X
Aceleração

Art. 117 - As Unidades Escolares poderão oferecer Turma de Aceleração da


Aprendizagem, desde que seu funcionamento seja autorizado pela Secretaria Municipal
de Educação.
§1º - Poderão freqüentar a Turma de Aceleração os alunos com defasagem série/
idade e após o acompanhamento da equipe pedagógica da Unidade Escolar.
§2º - A Equipe Pedagógica da Unidade Escolar indicará o docente para atuar na
Turma de Aceleração, desde que esteja capacitado.
§3º - As Turmas de Aceleração deverão ter no mínimo 10 (dez) e no máximo
20(vinte) alunos.

Art 118 - As Turmas de Aceleração poderão ser organizadas em dois níveis:


Aceleração I e Aceleração II.
§1º- Aceleração I — alunos oriundos do 1ª ao 3ª ano de escolaridade do Ensino
Fundamental e /ou de acordo com o seu nível de desenvolvimento.
§2º- Aceleração lI — alunos oriundos do 4ª ou 5ª ano de escolaridade do Ensino
Fundamental e/ou de acordo com o seu nível de desenvolvimento .
§3º - O aluno concluinte da Aceleração I deverá estar apto a cursar o 4ª ou 5ª ano
de escolaridade do Ensino Fundamental, podendo ainda, se necessário freqüentar a
Aceleração II.
§4º - O aluno concluinte da Aceleração II, deverá estar apto a cursar o 6ª ano de
escolaridade do Ensino Fundamental.

Art. 119- A avaliação dos alunos da Aceleração I e II, será acompanhados por uma
ficha especifica para registrar seus avanços, um relatório semestral do desenvolvimento
do aluno e uma média semestral de 50 pontos em cada componente curricular e/ou
área de estudo (Anexo IV).

Seção XI
Da Sala de Apoio Pedagógico

Art. 120 – A Sala de Apoio Pedagógico (SAPE) é um serviço oferecido em uma sala na
Unidade Escolar, que tem por objetivo atender as crianças com dificuldade de
aprendizagem que não apresentam nenhum comprometimento cognitivo e neurológico.

Art. 121 – A SAPE é de responsabilidade da Divisão do Ensino Fundamental e deverá


ser estruturada de acordo com as orientações da SME, seguindo alguns critérios:
I - O professor para atuar na SAPE deverá ser do quadro permanente e ter
passado por treinamento em serviço, ter disponibilidade para atender aos dois turnos,
em dias alternados, ser indicado pela equipe pedagógica da U.E, através de relatório
que justifique tal indicação e ter autorização da SME;
II - o professor que a atuar na SAPE, deverá encaminhar, bimestralmente, ao
Conselho de Classe, um relatório do desenvolvimento dos alunos;
III - a SAPE não deve ser confundida com aula de reforço.

Art. 122 – O atendimento na SAPE, deverá acontecer após avaliação da equipe de


Educação Especial, através de um encaminhamento em que seja indicado que a
criança não tenha nenhum comprometimento cognitivo que impeça sua aprendizagem.
Parágrafo Único – O atendimento deverá ser oferecido de forma individual ou em
grupo:
I - Individual – atendimento com tempo de duração de 60 (sessenta minutos);
II - Grupo – atendimento de no máximo 6 (seis) alunos que estejam no mesmo
nível de aprendizagem, com duração de 90 minutos;
III - Contra-turno – com o objetivo de que os alunos não percam o conteúdo da
série em que estão matriculados.

Art. 123 – A SAPE deve resgatar a auto-estima do aluno, desenvolvendo um trabalho


que retome o processo de alfabetização, o letramento, a psicomoticidade, utilizando o
lúdico como suporte principal das atividades desenvolvidas.

Art. 124 – A U.E deverá caminhar a SME um relatório contendo as informações


necessárias para implantação da SAPE, tais como: número de alunos que serão
atendidos, dificuldades apresentadas e o trabalho que foi realizado pela equipe
pedagógica da U.E para sanar as dificuldades apresentadas pelos alunos.

Capitulo IV
Da Organização das Turmas

Art 125 – A Educação Infantil (creche) obedecerá ao quantitativo estipulado em


regimento específico.
§1º - O número de alunos por turma dependerá das condições físicas de cada
sala e a limitação decorrente de norma legal, emanada pela Secretaria Municipal de
Educação.

I - Pré-Escolar
a) – Pré l - 20 alunos.
b) – Pré Il - 20 alunos.

II - Ensino Fundamental obedecerá ao quantitativo estipulado:


a) Primeiro e segundo ano de escolaridade - 20 a 25 alunos.
b) Terceiro ano de escolaridade - 25 a 30 alunos.
c) Quarto e sexto ano de escolaridade - 30 a 35 alunos.
d) Do sétimo ao nono ano de escolaridade - 35 a 40 alunos.
e) EJA – no mínimo de 15 alunos.

Art 126 - A enturmação deverá ser feita pela Equipe Pedagógica da Unidade Escolar,
em consonância com as orientações do corpo docente.
Parágrafo Único — A enturmação não deverá ter critérios que discriminem os
alunos, respeitando a pluralidade cultural e social.
Art. 127 - Nas escolas de zona rural, o quantitativo de alunos para formação de turmas,
será de acordo com a realidade local e autorizado pela Secretaria Municipal de
Educação .

Capitulo V
Da Matrícula e da transferência

Art. 128 - A matricula na escola pública municipal é gratuita e deve ser requerida pelo
aluno, quando maior ou emancipado e pelos pais e/ou responsáveis, no caso de aluno
menor e não emancipado, em época própria, de acordo com as diretrizes fixadas pela
Secretaria Municipal de Educação.

Art. 129 - A matricula do aluno deficiente será assegurada, com prioridade, conforme
critérios fixados nas determinações legais vigentes, e notificada ao órgão próprio da
Secretaria Municipal de Educação para o planejamento do atendimento.
§ 1º - Entende-se como aluno deficiente aquele que apresentar deficiência mental,
auditiva, visual, física, deficiência múltipla, condutas típicas, altas habilidades e que
tenham algum comprometimento cognitivo que dificulte sua aprendizagem.
§ 2º - Ao aluno deficiente será assegurada a sua inclusão em qualquer unidade
escolar da Rede Municipal de Ensino.
§3º - O atendimento educacional será feito em classes especiais (em caráter
transitório), ou Serviços Especializados sempre que, em função das condições
específicas dos alunos não for possível sua inclusão nas classes comuns do ensino
regular.

Art. 130 - São condições para matricula nas escolas da Rede Municipal de Ensino:
I - na Educação Infantil:
a) na Creche — a partir dos 03 (três) meses.
b) na Pré-Escola: idade mínima de 4 anos completos até 30 de abril do ano
corrente, em caráter transitório até 2010.

II - no Ensino Fundamental:
a) Primeiro ano de escolaridade, a idade mínima de 6 anos completos até 30
de abril do corrente ano.

III - no Ensino Noturno:


a) Idade mínima de 15 anos completos.
b) No caso das turmas de Jovens e Adultos (EJA) 18 (dezoito) anos completos
até 30 de abril do corrente ano, para alunos do primeiro segmento do Ensino
Fundamental.
c) Os casos omissos serão analisados pela equipe técnico-pedagógica da
Unidade Escolar de acordo com as solicitações dos pais e Conselho Tutelar.

§1º - Serão consideradas como novas, as matriculas efetuadas até 30 dias após o
inicio do ano letivo, salvo os casos que dependem de documentações especiais para
efetuá-la.
§ 2º - Fica resguardado os direitos, de acordo com a Constituição, os filhos de
militares e circenses.
§3º - O aluno terá direito a efetuar sua matrícula em qualquer época do ano, mas
os responsáveis deverão estar cientes do cumprimento dos 200 dias e 800 horas
estabelecidos por lei.

Art. 131 - No ato da matricula deverão ser apresentados os documentos abaixo


discriminados:
I - fotocópia do registro de nascimento ou da carteira de identidade;
II - requerimento dirigido ao diretor da escola e assinado pelo pai ou responsável,
ou pelo próprio aluno, se maior;
III - declaração da escola de origem ou Histórico Escolar;
IV - 2 retratos 3x4.
V - Apresentar o número do Cadastro Escolar
V I - Atestado de saúde para Educação Física
VII - Xerox do cartão de vacina para crianças da Creche Pré Escola e do primeiro
ano de escolaridade.

Parágrafo Único - O Histórico Escolar deverá ser apresentado num prazo máximo
de 45 dias após a realização da matricula

Art. 132- É expressamente vedado á unidade escolar condicionar a matricula a


quaisquer exigências adicionais ás prevista neste regimento.
§ 1º - A inexistência de qualquer documento no ato da matricula não poderá ser
empecilho à sua efetivação, deverá ser encaminhado ao Conselho Tutelar o caso de
falta de certidão de nascimento.
§ 2º - A matricula será aberta e encerrada pelo diretor em datas prefixadas e
atenderá ao disposto neste Regimento ou determinações emanadas da Secretaria
Municipal de Educação.

Art. 133 - É nula de pleno direito, sem qualquer responsabilidade para a unidade
escolar, a matricula feita com documento falso ou adulterado, sendo passível o
responsável de arcar com as sanções que a Lei determina.
§1º - É de competência do responsável pelo aluno qualquer dano ou
conseqüência advinda de matrícula com documento falso, adulterado, inautêntico ou
irregular é competência do responsável.
§ 2º - O aluno emancipado ou maior fica sujeito à mesma sanção estabelecida no
parágrafo anterior.

Art. 134 - Ao assinar o requerimento de matrícula, o responsável pelo aluno aceita e


obriga-se a respeitar as determinações deste Regimento, que deverá estar à sua
disposição para dele tomar conhecimento por inteiro.
Parágrafo Único - O mesmo dispositivo se aplica ao aluno emancipado ou maior.

Art 135 - A unidade escolar poderá receber e expedir transferência em qualquer época
do ano, desde que atenda as determinações para efetuar a matrícula do aluno.
Parágrafo único –– O responsável pelo aluno poderá pedir sua transferência em
qualquer época do ano.

CAPÍTULO VI
Do Conselho de Classe
Art 136 – O Conselho de Classe é um momento de análise das turmas, onde se
levarão em conta as propostas desenvolvidas e as possíveis estratégias para o
bimestre posterior.
Parágrafo Único – A data de entrega do serviço do professor, será estabelecida
pela unidade escolar de forma que não atrapalhe a conclusão dos trabalhos da
secretaria escolar.

Art 137 – Faz parte da atribuição do docente estar presente em todos os conselhos de
classe.
§1º - Quando o docente não puder comparecer deverá enviar a direção da escola,
sua justificativa por escrito, deixando seu serviço fechado.
§ 2º - Caso o procedimento não ocorra a direção deverá tomar as devidas
providencias.

Art. 138 - O Conselho de Classe é soberano, devendo este seguir as orientações


oriundas da Secretaria Municipal de Educação, assim como as normas estabelecidas
por este Regimento.
§ 1º - Deverá ter um conselho por bimestre, um no final do ano para promoção e
fora os caso excepcionais.
§ 2º - Os procedimentos dos Conselhos estarão determinados nos Projetos
Políticos Pedagógicos das Unidades Escolares.
§ 3º - Quando não houver a participação da maioria dos professores, poderá ser
convocado um conselho de classe extraordinário no prazo de 72 (setenta duas) horas.

CAPÍTULO VII
DA Cultura Afro-brasileira

Art 139 - Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental será obrigatório o ensino sobre
História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1º - Os conteúdos programáticos a que se refere o caput deste artigo incluirá o
estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do
povo negro nas áreas: social, econômica e política pertinente à História do Brasil.
§ 2º - Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão
ministrados no âmbito de todo currículo escolar, em especial nas áreas de: Geografia,
Arte, História Brasileira, Língua Portuguesa e Educação Física.

Art. 140 – No calendário escolar está incluído o dia 20 (vinte) de novembro como “Dia
Nacional da Consciência Negra” e este deverá ser trabalhado na Unidade Escolar.

TÍTULO IV
Das Disposições Finais

Art. 141 - As Unidades Escolares estarão sendo avaliadas pela sua qualidade de
ensino.
Art. 142 - Os Funcionários terão avaliação de desempenho, realizada pela Unidade
Escolar com a participação de direção, equipe pedagógica, alunos pais e professores

Art. 143 - Cada Unidade Escolar terá um quantitativo dos Profissionais da Educação
nas Unidades Escolares, estabelecidos no quadro em anexo (Anexo I).
Parágrafo Único - Este quantitativo será de acordo com as necessidades
apontadas pela Unidade Escolar e aprovação do Secretário Municipal de Educação

Art. 144 - As Unidades Escolares que fazem parte do Sistema Municipal de Ensino de
Rio Claro/RJ, encontram-se em anexo (Anexo II).

Art.145 - As Unidades Escolares estarão criando mecanismos de efetiva participação


da Comunidade Escolar (Pais, alunos e professores)

Art. 146 - Este Regimento Único das Escolas Municipais de Rio Claro, norteará os
procedimentos a serem adotados no Projeto Pedagógico, que as Unidades Escolares
estarão desenvolvendo.

Art. 147 - O Sistema Municipal de Ensino de Rio Claro – RJ, terá até 2010 para
organizar uma proposta pedagógica diferenciada para os três anos iniciais de
escolaridade do Ensino Fundamental, caracterizado como Ciclo da Infância,
respeitando assim, a Diretriz Nacional.

Art. 148 - A Secretaria Municipal de Educação, juntamente com o Conselho Municipal


de Educação expedirá portarias, resoluções ou instruções complementares que
regulamentarão os casos omissos neste regimento.

Art. 149 – O Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, (da Alfabetização a 8ª série), passa
a ter sua organização em anos de escolaridade, conforme o Anexo V.

Art. 150 - Os casos omissos neste Regimento serão analisados pela Secretaria
Municipal de Educação com o parecer do Conselho Municipal de Educação.
Art 131 – Após aprovação deste Regimento Único das Escolas Municipais de Rio Claro
RJ, responsáveis pelo Ensino Fundamental de 9 (Nove) anos, ficam revogadas as
seguintes normatizações: Deliberação do Conselho Municipal de Educação de Rio
Claro /RJ nº 001 de 2000 nº 001 e 003/2006.

Art. 151 - Este Regimento entrará em vigor após aprovação pelo Conselho Municipal
de Educação e sua publicação oficial.

Rio Claro. 10 de dezembro de 2008


Elisabete Conceição dos Santos
Presidente do Conselho Municipal de Educação
ANEXO I

Estado do Rio de Janeiro


Prefeitura Municipal de Rio Claro
Conselho Municipal de Educação

QUADRO DO QUANTITATIVO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO NAS UNIDADES ESCOLARES

CARACTERIZAÇÃO EQUIPE DE DIREÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA APOIO ADM


DAS UEs
Professor/
Classificação Nº de Diretor Dirigente Aux.de Secretário Aux.AD Orientador Orientador Pedagog Serviço Servente/ Vigia
alunos Direção Escolar M Educacional Pedagógico o Gerais Merendeira
Ou (disciplina)
Adjunto
I 01-99 X 01 X X 01 X X 01 X 02 X
II 100-149 X 01 X X 01 X X 01 X 03 X
III 150-499 01 X 01* 01 02 01 01 X 01 03* 02
IV 500-1000 01 X 01* 01 02* 03* 03* X 03 04* 02**
V 1001-1300 01 X 01* 01 03 03* 03* x 03 04** 02**

Pedagogo atuando nas duas funções: Educacional e Pedagógico.


* De acordo com a necessidade, cabendo a Unidade Escolar elaborar a divisão por segmento.
** Quando for necessário, de acordo com a localidade da escola (por turno).
De acordo com a necessidade e quantitativo de alunos.
ANEXO II

Estado do Rio de Janeiro


Prefeitura Municipal de Rio Claro
Conselho Municipal de Educação

ESCOLAS MUNICIPAIS

- Centro Municipal de Ensino São José — Rio Claro


- E.Municipal Luiz Ascendino Dantas — São João Marcos
- E. Municipal Monjolinho — Passa Três
- Pré-Escolar de Passa Três — Passa Três
- E. Municipal Sertão dos Hortelãs — Rio Claro
Anexo Sertão dos Hortelãs — Caminho Novo, Rio Claro
- E. Municipal Josino Laurentino de Aguiar — São João Marcos
- E. Municipal Salim Alexandre Elias — Passa Três
-Creche Municipal Emane do Amaral Peixoto — Rio Claro
- Creche Municipal Menino Jesus de Praga - Lídice
- E. Municipal Ponte do Trevo — Getulândia
- E Municipal Boa Vista — Anexo E. M. Dr. Luiz Ascendino Dantas - São João Marcos
- Núcleo Municipal de Educação Especial Domiciana Gavião Neves I – Rio Claro
- Núcleo Municipal de Educação Infantil Domiciana Gavião Neves II – Rio Claro

ESCOLAS MUNICIPALIZADAS

- E. Municipalizada Aureliano Portugal — Lidice


- E. Municipalizada Getulândia — Getulândia
- E. Municipalizada Pouso Seco — Pouso Seco
- E Municipalizada Água Fria — Rio Claro
- E. Municipalizada Francisco Teixeira de Oliveira — Fazenda da Grama
- E. Municipalizada Cambucá — São João Marcos
- E. Municipalizada de Lídice - Lídice
ANEXO III
Estado do Rio de Janeiro
Prefeitura Municipal de Rio Claro
Conselho Municipal de Educação
E. M. _____________________________________________

RELATÓRIO DE PROGRESSÃO PARCIAL

Aluno(a): ___________________________________________________________________
Série: _________________ Turma: _________________________
Disciplina: __________________________________________________________________
Professor(a): ________________________________________________________________
Bimestre: _________________ Média: _________________________
Dias: _____________________ Faltas: _________________________

Conteúdo e Atividades Desenvolvidas


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Rio Claro, _________ de ____________________ de 20_______.

______________________________ ______________________________
Assinatura do Professor(a) Assinatura do Supervisor e ou
Orientadora Pedagógica

ANEXO IV
Estado do Rio de Janeiro
Prefeitura Municipal de Rio Claro
Conselho Municipal de Educação

FICHA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ALUNO


DAS CLASSES DE ACELERAÇÃO

Escola Municipal: ____________________________________________________

Nome do Aluno(a): ___________________________________________________

Local de Nascimento: ________________________________________________

Ano de Matrícula na Classe de Alfabetização (1ª etapa do ciclo): ____________

Série de Origem: ( ) 1ª Etapa do Ciclo


( ) 2ª Etapa do Ciclo
( ) 2ª Série
( ) 3ª Série
( ) 4ª Série

Transferência em: ___________________________________________________

Aceleração: _________________________________________________________

Freqüência 1º Semestre 2º Semestre


Dias Letivos
Faltas

Parecer Final (possiblidade de continuidade de estudos do aluno)


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Profª._______________________

Data ______/______/______

Aceleração I

O aluno deve ser encaminhado para:


Aceleração II ( ) 4ª série ( ) 5ª série

Aceleração II
O aluno deve ser encaminhado para:
5ª série ( )
Estado do Rio de Janeiro
Prefeitura Municipal de Rio Claro
Conselho Municipal de Educação

Apreciação sobre o Rendimento do Aluno

1º Semestre
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

2º Semestre
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

• Registrar o desempenho do aluno em relação dos componentes curriculares


seguindo o documento Diretrizes para Avaliação e Parâmetros para
encaminhamento dos alunos da Classe de Aceleração I e da Classe de Aceleração
II.
ANEXO V

Estado do Rio de Janeiro


Prefeitura Municipal de Rio Claro
Conselho Municipal de Educação

Regimento Único das Escolas Municipais de Rio Claro - RJ

Ensino Fundamental de 9 anos de Escolaridade


Com organização de Série para anos de Escolaridade

CICLO/ETAPA/SÉRIE
ANO DE ESCOLARIDADE
Cicl 1º Ano 1ª Etapa e/ ou Classe de Alfabetização

o 2º Ano 2ª Etapa e/ ou 1ª Série


3º Ano 2ª Série
da

Infâ

ncia
4º Ano 3ª Série
5º Ano 4ª Série
6º Ano 5ª Série
7ºAno 6ª Série
8º Ano 7ª Série
9º Ano 8ª Série

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