Slides Tema 15
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Rossi
2
CRONOGRAMA DE AULA
Aspectos introdutórios
Fisiopatologia
Aspectos Nutricionais
Dietoterapia
3
Distúrbios nutricionais e
condições relacionadas à
nutrição
Desnutrição/ Síndrome de
Subnutrição Sarcopenia/ realimentação
Fragilidade
Anormalidades
em Sobrepeso/
micronutrientes obesidade
Classificação fisiopatológica da FI
intestino curto
fístula intestinal
Anatômica
Funcional: Disabsortiva /Dismotilidade
Dor abdominal 9
Anamnese
Exame Físico
Inflamatório Vascular
Perfurativo Obstrutivo Hemorrágico
infeccioso isquêmico
Definição
A Síndrome do Intestino Curto (SIC) é um conjunto de
manifestações que se segue a uma perda anatômica
ou funcional intestinal de grande porte.
Incapacidade do intestino delgado remanescente em
Etiologia
- Adultos
- Isquemia mesentérica/Doença
Tumor/Carcinomatose
12
Manifestações e 13
Complicações
Episódios
Desidratação/Insufici
translocação Sepse e morte
ência renal aguda
bacteriana
Tempo de
Conteúdo
esvaziamento
intestinal
INIBE gástrico
Considerações
Fisiológicas
15
Absortiva
Secretória
Mucosa
Barreira intestinal
intestinal
Criptas e Vilos
Turnover 5-6 dias
↑Superfície de
absorção
16
Breque ileal:
↑Jejuno mecanismo
Neuro-humoral-
reduzem
Motilidade
trânsito
↓ 3x Íleo intestinal e
esvaziamento
gástrico
Íleo
Vitaminas Lipossolúveis
Absorção
Vitamina B12
Sal biliar Cólon Diarreia
↓Reabsorção Ileal ↑ secreções
↑ motilidade
↑ da carga osmótica
↑ secreção de água
18
100 cm
de íleo
distal
Maior absorção
Água e Eletrólitos
Diarreia,
Carboidratos e Fibras intolerância
solúveis não a lactose,
absorvidos no ID cálculo renal
metabolizados pela
microflora
anaeróbica AGCC
reabsorvidos
(substrato calórico)
ileocecal
Variáveis prognósticas
Quantidade de intestino ressecado
Qualidade do intestino remanescente
Localização do intestino remanescente
Presença de válvula íleo-cecal
Tempo de evolução
Abordagem Nutricional
Reabilitação Intestinal
adaptação intestinal
Aspectos teciduais:
Imunidade, fluxo
sanguíneo e
influencias neurais
Peptídeos
gastrointestinais
Adaptação Citocinas
reguladores intestinal
Os mecanismos
Hormônios
exatos não foram
completamente
esclarecidos
30
Adaptação intestinal
Hiperplasia do vilos
celulares com aumento do
seu tamanho, aumento da Alongamento
profundidade das criptas
Dilatação
Intestino
Remanescente
Aumento das
↑Aumento da
dissacaridases atividade
enzimática dos
enterócitos
Adaptação intestinal
Taxa de absorção por unidade de superfície
Diâmetro e peso da mucosa intestinal
Altura das vilosidades
Células da vilosidade
Objetivo:
Melhorar função intestinal
Desmame da Nutrição Parenteral
Procedimento para retardo do
trânsito intestinal
Procedimento de afilamento e
alongamento intestinal
Dietoterapia em
35
Cuidado nutricional
Avaliação Nutricional- identificar pacientes em risco
Anamnese Nutricional
Diagnóstico Nutricional
Definição de objetivos da Terapia Nutricional (TN)-
planejar intervenção
Modalidades de TN TNO, TNE, TNP
Recomendações Nutricionais
Dietoterapia
36
Lentificar o
↓Secreção gástrica Hidratação IV
trânsito
NE: Polimérica/
Dieta de fases NP s/n
oligomérica s/n
Zn K, Mg ViT A, B12, D, E, K
adap. Jeejeebhoy, 2002
Objetivos da intervenção 38
nutricional
Recomendações Nutricionais
Recomendamos que os requerimentos de proteína e energia
para pacientes FI basear-se em características pacientes
(capacidade de absorção intestinal estimado pela anatomia
gastrointestinal e / ou doenças subjacente) e necessidades
específicas (por exemplo doença aguda).
Sugerimos que as concentrações séricas basais de vitaminas
sejam medidas, de acordo com disponibilidade, no início da NP
e, em seguida, pelo menos uma vez por ano.
L. Pironi et al. / Clinical Nutrition 35 (2016) 247e307
Domiciliar
Avaliação nutricional formal.
prolongada
Diarreia
Sepse por contaminação cateter
Hipopotassemia
Desidratação
Def. de zinco e vitamina B 5
Anemia
Transplante intestinal
NP em SIC
Tempo de infusão (benefício psicológico – considerar
em parenteral cíclica/noturna)
Transição nutricional
51
Dieta Oral
Pequenas porções
Fracionada 7 a 8 refeições, intervalos regulares
Evolução gradual de consistência
Dieta pobre em resíduos (restrita em fibras insolúveis), sem
lactose*, hipogordurosa e isotônica
Fibra solúvel adaptação intestinal
Dieta de Fases
Fase 1 Água de coco, tapioca, isotônicos, caldo de legumes = 1 a
3 Litros
Fase de acompanhamento
Avaliar individualmente a tolerância a lipídios
A hiperfagia está associada com redução da dependência
da TNP
cálculos de oxalato
Chocolate
Chá
Cola
Cenoura
Espinafre
Aipo
amendoim
55
Planejamento de alta hospitalar
Reabilitação Nutricional
Auto-cuidado
Dispesias Intestinais
Ford AC, Marwaha A, Sood R, et al. Global prevalence of, and risk factors for, uninvestigated dyspepsia: a
meta-analysis. Gut 2015;64:1049–57.
Definição 60
Sinais e sintomas
Azia (refluxo
Distenção
ácido patológico
abdominal Arrotos
ou azia
superior
funcional)
Vômitos*(sugere
Náuseas outros Perda de peso
diagnósticos)
Os sintomas
com frequência
se sobrepõem
Subtipos
62
61% 18%
Síndrome de
Síndrome da
sofrimento pós
dor epigástrica
prandial (SPD)
Dor
Saciedade
epigástrica
precoce
incomoda
Plenitude
Queimação
pós
epigástrica
prandial
Síndrome de Dor epigástrica incômoda e / ≥1 dia / semana nos Podem apresentar inchaço
dor epigástrica ou queimação epigástrica últimos 3 meses com epigástrico pós-prandial,
forte o suficiente para início ≥6 meses antes arrotos e náuseas. A dor
interferir nas atividades do dia- do diagnóstico. pode ser induzida ou
a-dia. aliviada pela ingestão de
uma refeição ou
ocorrem durante o jejum e
não preenche os critérios de
dor biliar.
***Propostos pelo consenso de Roma III e após a publicação de evidências adicionais de apoio,
reiteradas na versão de Roma IV
Fisiopatologia 64
Os gatilhos luminais do conteúdo duodenal alterado e / ou disbiose podem levar à
ativação imunológica local e sistêmica com sinalização perturbada dos mecanismos
65
de feedback duodenogástrico por alterações neuronais nos nervos aferentes.
Papel do duodeno
Integrador-chave na geração de sintomas de dispepsia, a disfunção
motora gástrica pode ser atribuída ao feedback duodenogástrico
desordenado.
Vários estudos já relataram inflamação de baixo grau da mucosa
duodenal e aumento de células T no intestino delgado como
marcadores de inflamação intestinal correlação com atraso no
esvaziamento gástrico e gravidade dos sintomas dispépticos.
O mecanismo exato através do qual a inflamação duodenal induz
hiperexcitabilidade neuronal ainda não é completamente
compreendida, mas em analogia para doença inflamatória intestinal,
um papel para histamina e proteases - entre outros – é hipotetizado.
Hiperpermeabilidade
da mucosa duodenal
Ativação de
mastócitos
O papel do glúten
A hipersensibilidade duodenal em DF não foi
aos lipídios foi relatado em DF, investigado, embora os
com modulação dos sintomas sintomas possam se
gastrointestinais superiores via sobrepor com
sinalização de colecistocinina sensibilidade ao glúten
em resposta à gordura. não celíaco
Secreção de sais
biliares
Estresse ↑ permeabilidade
e ativação da imunidade
Fisiopatologia
Duodeno como o integrador chave na geração de sintomas,
Tratamento
A complexidade da síndrome indica uma origem multifatorial, e a falta
de terapias eficazes foi reconhecida por sociedades internacionais,
como o Colégio americano de gastroenterologia e Associação
Canadense de gastroenterologia.
De natureza empírica. Abrange medidas de ordem geral e o uso de
medicamentos que, agindo em pontos incertos da provável
fisiopatologia da doença, provocam, em grau variável e imprevisível, o
alívio dos sintomas.
Tratamento
► Tratamentos para disfunção intestinal e gástrica, incluindo
neuromoduladores e procinéticos eficácia limitada, efeitos
colaterais.
► Os inibidores da bomba de prótons supressores de ácidos
e efeitos antiinflamatórios na dispepsia funcional
► Visando a inflamação duodenal e o o eixo celular eosinófilo-
mastócitos ,estabilizadores de mastócitos e anti-histamínicos
requer estudos em populações adultas.
► A disbiose duodenal em DF pode ser tratada com antibióticos,
como rifaximina, mas requer confirmação em populações
ocidentais.
78
Dietoterapia em
Dispepsia funcional
79
Desafios na dietoterapia em DF
No momento, pesquisar no Google as entradas "dispepsia E
dieta" resulta em mais de 2570000 resultados
Tendência cada vez mais frequente dos pacientes em autocuidar
de seus sintomas.
Pacientes DF muitas vezes tendem a se autodiagnosticar com
"intolerâncias alimentares" e restringir arbitrariamente sua dieta,
apenas com base em sua experiência pessoal ou informações
anedóticas de fontes questionáveis.
Essas dietas de eliminação improvisadas são muitas vezes
nutricionalmente desequilibradas podem causar deficiências
nutricionais.
Carboidrato
O papel dos carboidratos nos sintomas da DF ainda não está claro.
Produção anormal de
+Retenção de água
gás, causada por um
luminal secundária à
aumento da
sua atividade osmótica
fermentação intestinal
Lipídio
O papel dos lipídios na DF foi melhor caracterizado
Liberação de CCK
85
Proteína
Induzir um aumento da
Ingestão de proteínas saciedade em indivíduos
saudáveis
Alimentos específicos
Alimentos desencadeadores de sintomas.
Empírica e diversificada, algumas relações causais entre alimentos
e os sintomas foram demonstrados.
Estudos retrospectivos e falta de métodos padronizados de
verificação de associação entre consumo e sintomas.
O subtipo SPD tem sido o padrão de intervenção nutricional mais
estudado no DF.
A estimulação dos
receptores
serotoninérgicos
Pimenta e
pimentão (1) Hiperalgesia
(administração aguda); e
(2) Hipersensibilidade
Ensaio de controle randomizado sobre placebo, visceral reduzida (crônica
pimenta vermelha em pó melhorou administração)
significativamente os escores gerais de
sintomas, incluindo dor epigástrica,
plenitude e náusea PESCE M, et al. 2020
88
(1) Antiemético,
Hortelã-pimenta e Colerético (estímulo da
Óleo de cominho secreção da bile) e ação
espasmolítica (inibe a
contração da
musculatura visceral); e
(2) Melhoria sintomas
(1) ↑ Esvaziamento
Gengibre gástrico ;
(2) Melhoria da
motilidade gástrica
(3)↓ náusea e
vômito; e
(4) inflamação
Alimentos específicos
Outros estudos analisaram o impacto da dieta sobre a prevalência
padrão de sintomas, revelando possíveis ligações entre:
Consumo de alimentos específicos e queimação epigástrica (café, pimenta,
chocolate e cebola);
Plenitude (carne vermelha, produtos de trigo, feijão, alimentos fritos, doces,
chocolate) ;
Inchaço ( bebidas gaseificada, cebolas, bananas, leite).
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91
Consumo de
O volume da
Desencadeamento refeições
refeição e a
de sintomas pequenas e
distensão gástrica
frequentes
Dietoterapia
A orientação nutricional visa minimizar os sintomas.
Nenhuma orientação nutricional padronizada para DF está disponível,
até o momento.
Baseada na tolerância individual.
Uma redução de picantes, quentes, alimentos estimulantes de
secreção ácida e ricos em gordura parecem ser eficazes em um
subgrupo de pacientes.
Apesar da conhecida sobreposição patogênica e clínica com DII
atualmente, há falta de evidências que demonstrem o efeito de uma
redução de FODMAPs em DF.
Dietoterapia
Necessário buscar um uniformização da abordagem
nutricional baseada em evidências no tratamento de
pacientes com DF e para projetar estudos de alta
qualidade avaliando o impacto da intervenção
nutricional.
Ileostomia Colostomia
Abordagem
Cirúrgica
Contra-indicações
Indicações colostomias
As indicações de uma colostomia são divididas com base no
tipo de colostomia:
Colostomia em alça : lesão abdominal penetrante, câncer colorretal, lesão intestinal intra-
operatória, lesão perineal, uma doença diverticular com obstrução, lesão abdominal contusa,
proteção de uma anastomose distal, incontinência anal ou lesão perineal, gangrena de
Fournier envolvendo a região perianal e fístulas perianais. Eles também podem ser feitos em
caso de malformações anorretais ou doença de Hirschsprung na população neonatal como
uma medida de emergência temporária antes que a cirurgia de correção possa ser realizada.
Colostomia
Tipo de Colostomia Consistência de Fezes
Ascendente (porção terminal Liquefeitas ou pastosas
do íleo)
Transverso Semi-sólidas
Descendente Pastosas ou semi-sólidas
Colostomia
Geralmente feitas na parede
abdominal anterior, sobre o
músculo reto abdominal,
geralmente inferior ao umbigo.
Ocasionalmente, o local é
cefálico ao umbigo,
principalmente em pacientes
obesos, pois a parede
abdominal anterior tem menos
gordura subcutânea na parte
superior.
Conteúdo sensível
Ileostomia
Ileostomia
Conteúdo sensível
Diarreia
A diarreia da colostomia pode ser queixada pelo paciente em caso
de colostomias ascendentes ou transversais, caso não sejam
totalmente explicados sobre a natureza do conteúdo esperado.
Resultado de uma ressecção extensa com falha de adaptação do
intestino remanescente ou se associada à Síndrome do intestino
curto.
Também pode ser devido a causas infecciosas como
supercrescimento bacteriano ou enterite por Clostridium difficile ou
tumores secretores ou outras causas subjacentes de diarreia.
108
Obstipação
Obstipação: a obstrução estomacal deve ser descartada verificando-se
ruídos intestinais ausentes ou muito aumentados, fazendo uma
radiografia de abdome para descartar obstrução proximal ou íleo.
O íleo pós-operatório pode estar presente nos primeiros dias após a
cirurgia, e a colostomia deve estar funcional dentro de 2 a 4 dias após
a cirurgia.
O período de íleo paralítico pode ser reduzido pela mobilização
precoce do paciente e seguindo o protocolo ERAS (Recuperação
aprimorada após Cirurgia).
As aderências intestinais podem ser uma causa de obstrução no
período pós-operatório tardio.
Enemas ou irrigação do estoma podem ser ensinados a pacientes com
resultados razoavelmente bons.
109
Dietoterapia em
Ileostomia e
Colostomia
110
Gases
Quantidade
Odor
das fezes
111
Revisão sistemática
Orientações Nutricionais
Padronizar os horários das refeições, contribuirá
para regularizar o funcionamento do intestino
Mastigação
Hidratação 2 a 2,5L. ↑ ileostomizados
Atenção a introdução de novos alimentos
Recomendações
Evitar:
Relacionados com a formação de gases: brócolis, couve-flor,
couve, repolho, nabo, cebola crua, pimentão verde, rabanete,
pepino, batata doce.
Leguminosas
Melão, abacate e melancia Formação
Sementes oleoginosas de gases
muito
Frutos do mar: especialmente mariscos e ostras
individual
Ovos
Bebidas gasosas
Excesso de açúcar e doces concentrados
Recomendações
colostomia/ileostomia
Atribuição da enfermagem
O objetivo : proteger a pele, cuidar da aceitação do paciente e
prevenir complicações relacionadas ao estoma.
118
https://www.abraso.org.br/
Manejo da saúde mental durante o tratamento.
Suporte multiprofissional.
Modelo atual de formação do profissional de saúde
(academicismo)
Considerações finais
Na maior parte dos pacientes a dietoterapia/terapia
nutricional atua como coadjuvante combinada ao
tratamento clínico ou cirúrgico.
MUITO
OBRIGADA!
123
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