Edifício-Monumento À Independência Do Brasil (1823-1923)
Edifício-Monumento À Independência Do Brasil (1823-1923)
Edifício-Monumento À Independência Do Brasil (1823-1923)
Edifício-monumento à Independência do
Brasil (1823-1923): do planejamento ao
uso, operação e manutenção
Monument-building of Brazilian Independence (1823-1923): from planning to
use, operation, and maintenance
https://doi.org/10.1590/1982-02672023v31e6
1. Doutorando em Arquitetu-
ra e Urbanismo pela Faculda-
de de Arquitetura e Urbanis-
mo da Universidade de São
MARCUS VINICIUS ROSÁRIO DA SILVA1
Paulo (FAUUSP). É bolsista
pela Fundação de Amparo à
https://orcid.org/0000-0003-2483-2875
Pesquisa do Estado de São
Paulo (FAPESP), processo
Universidade de São Paulo / São Paulo, SP, Brasil
nº 2021/04172-7. E-mail:
[email protected].
ANAIS DO MUSEU PAULISTA São Paulo, Nova Série, vol. 31, 2023, p. 1-46. e6 1
PALAVRAS-CHAVE: Patrimônio cultural edificado. Arquitetura eclética. Museu. Instalações.
Avaliação sistêmica.
ABSTRACT: The monument-building is the result of sixty early years of efforts to build a
commemorative landmark to the proclamation of Independence of Brazil, whose most
effective developments led to the installation of the Paulista Museum. The goal of this article
is to highlight the stakeholders and consenting parties’ efforts to plan, program, design, build,
adapt, use, operate, and maintain the monument-building between 1823 and 1923. To this
end, documentary research was developed from a historical series of the Revista do Museu
Paulista and the Anais do Museu Paulista. As a result, evidence was obtained on important
decision-making, such as (1) the option of an architectural monument instead of a sculptural
one in the planning phase; (2) the application of the golden ratio in the design phase; (3) costs
and deadlines in the construction phase; and (4) efforts to conserve, adapt, and improve the
monument-building and surroundings in the phases of use, operation, and maintenance. This
article is part of the studies related to the doctoral research of one of the authors, which seeks to
better understand the facility management, related to operation and maintenance activities, with
the potential to be implemented in the Novo Museu do Ipiranga.
KEYWORDS: Built cultural heritage. Eclectic architecture. Museum. Facilities. Systemic assessment.
Posteriormente, ele foi destinado ao uso como museu, abrigando áreas 7. Cf. Almeida (2004).
correlatas do conhecimento, sobretudo a história natural e cultural dos brasileiros, 8. Cf. Petrella (2008).
com ênfase no estado de São Paulo.3
9. Cf. Moraes (2008).
A edificação é relevante tanto pelo fato histórico que motivou sua 10. Cf. Toledo (2009).
materialização quanto pelo pioneirismo do sistema construtivo em alvenaria, pela
11. Cf. Polidori (2019).
refinada composição arquitetônica e ornamentação e por seu destino final como
museu. Por essas razões, a edificação foi reconhecida como patrimônio histórico-
cultural em três esferas de governo: municipal, estadual e nacional.
A compreensão sobre o valor, tangível e intangível, do ambiente
construído deve ser um aspecto preponderante para a adequada alocação de
recursos financeiros, como dinheiro em caixa e investimentos; humanos, como
dimensionamento de equipes em todos os níveis da organização; e materiais,
como instalações, equipamentos e insumos. 4 É nesse contexto, relativo ao valor
tangível e intangível, que se insere o Museu Paulista.
Para reduzir a possibilidade de danos físicos diretos e indiretos ao patrimônio
cultural, como aqueles ocorridos nos casos da Cinemateca Brasileira (SP), Museu
Nacional (RJ) e Museu da Língua Portuguesa (SP),5 o Governo do Estado de São Paulo
e a Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um programa de captação de
recursos, cabendo à Fundação de Apoio à USP (FUSP), o Governo Federal e o
Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a captação de
aproximadamente R$ 211 milhões, junto aos 27 patrocinadores, para a restauração,
modernização e ampliação do Museu do Ipiranga, sediado no edifício-monumento,
com reabertura ao público prevista para 2022.
Em paralelo a captação de recursos financeiros, estudos recentes foram
realizados no sentido de compreender e discutir o edifício-monumento e as atividades
realizadas em seu interior e/ou seu entorno, como: (1) a edição especial dos Anais
do Museu Paulista,6 (2) as motivações e expectativas dos visitantes do Museu Paulista;7
(3) a identificação das características da técnica construtiva, sistema estrutural e materiais
empregados na construção do edifício-monumento;8 (4) a aquisição da coleção de
História na gestão de Hermann von Ihering;9 (5) os estudos para composição
arquitetônica do edifício-monumento pelo engenheiro-arquiteto Tommazo Gaudencio
Bezzi;10 (6) a trajetória expositiva de uma obra de Benedito Calixto,11 de um beque
anos dedicados à adaptação por meio de obras, restaurações e ampliação. 26. Atualmente, o conceito,
estabelecido pela Associa-
De modo conceitual, o planejamento estratégico é a fase inicial. É nela que ção Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) (2019), é
se define a missão e os objetivos para a construção. Ela também consiste na fase de de uma “função organiza-
cional que integra pessoas,
elaboração de uma estimativa orçamentária. A etapa de programação considera as espaços e processos dentro
necessidades do cliente, os recursos provisionados e o contexto para o projeto. O de um ambiente construído
com o objetivo de melhorar
projeto, por sua vez, inclui o estudo de viabilidade, o estudo preliminar, o anteprojeto, a qualidade de vida das
pessoas e a produtividade
o projeto legal e o projeto para execução, incluindo detalhamento. Na etapa de do negócio principal”.
construção, o projeto é executado. Nela, o responsável pela obra e o arquiteto fazem
27. Cf. Atkin e Brooks
a gestão técnica e controle da qualidade da construção à luz do atendimento ao (2015).
projeto. A etapa de ocupação vem em seguida a entrega da obra ao cliente. O 28. Cf. Finch (2012).
UOM é iniciado imediatamente após a ocupação. Ele tem por objetivo prover as 29. Cf. Wiggins (2014).
condições adequadas para a realização das atividades fins, com atenção especial
30. Cf. Roper e Borello
ao desempenho da edificação e aos serviços prestados. E, por fim, e se este for o (2014).
caso, a etapa de reutilização e adaptação/reciclagem, destinada à adequação da 31. Atkin e Brooks, op cit.
edificação ao (novo) uso pretendido ou seu desmonte.24 25
Essa visão sistêmica e contínua é necessária para compreender as ações
passadas na produção e no decorrer do uso do edifício-monumento e auxiliar na
elaboração de um modelo de facility management (FM)26 compatível com o futuro
do museu. O conceito de FM está diretamente relacionado à capacidade de
associar conhecimento e habilidade sobre o ambiente construído à compreensão
da organização, das pessoas e dos processos, abrangendo funções de gestão (1)
imobiliária; (2) financeira; (3) recursos humanos; (4) segurança patrimonial; (5)
saúde, segurança e meio ambiente (SSMA); (6) de mudanças; (7) contratos; (8)
manutenção predial e de equipamentos; (9) serviços, como limpeza, controle de
pragas e paisagismo; e (10) suprimentos, como produtos de limpeza e higiene,
papelaria, e materiais para reparo.27 O FM deve atuar na elaboração de políticas,
definição de diretrizes, comunicação da estratégia; implementação e monitoramento
das diretrizes, desenvolvimento de planos orçamentários, gerenciamento de
serviços; entrega dos serviços, coleta de dados e recebimento de Ordens de
Serviço,28 29 orientando e auxiliando a organização nas esferas ambientais,
econômicas e sociais.30 Os papéis e as responsabilidades podem variar de acordo
com a destinação de uso do ambiente, sendo diferentes em equipamentos culturais,
esportivos, hospitalares, educacionais etc.31 Embora muitos aspectos da disciplina
em São Paulo, é de 1826 e sua autoria é desconhecida.37 Ele apresentava uma 38. Revista do Museu Pau-
lista (1945, p. 7).
Figuras 3a, 3b e 3c – Vistas do exterior do anexo do Palácio do Itamaraty, em 2022. Fotografias dos autores.
Um mês depois do pedido de Ignácio da Fama Cochrane, em 26 de 44. Cf. Memorial… (1905).
novembro de 1882, Bezzi apresenta à Comissão os planos para o Monumento 45. Revista do Museu Pau-
lista (1895).
à Independência.44 O edifício de grande porte, à época projetado por Bezzi,
46. Revista do Museu Pau-
foi aprovado em 3 de abril de 1883 pelo presidente do estado.45 Inicialmente, lista (1945, p. 11).
o projeto para o edifício-monumento era composto por três alas, duas 47. Revista do Museu Pau-
perpendiculares ao corpo central e adornadas com elementos da linguagem lista (1945).
clássica da arquitetura. No projeto, as loggias, propostas junto ao corpo 48. Memorial…, op. cit.
encarregado dos detalhes da ornamentação, compostos por figuras e grupos 56. Revista do Museu Pau-
lista, op. cit. (1945).
alegóricos, segundo indicações do próprio Bezzi.53
57. Cf. Ramalho (1885).
Figura 6 – Fotografia panorâmica da maquete física elaborada por Bezzi, 2022. Fotografia dos autores. Acervo do Museu Paulista
da Universidade de São Paulo.
Figuras 7a, 7b e 7c – Vistas do palacete da Chácara do Carvalho, atual Colégio Boni Consilii, em 2022. Fotografias dos autores.
do edifício; a ornamentação da caixa da escada; uma pequena parte do interior das gale- 62. Id., 1886.
rias e parte do exterior do pavimento térreo, e bem assim os dois frontões do corpo central.
63. Memorial…, op. cit.
A esquadrilha já está concluída e em estado de ser convenientemente empregada; as esca-
das de madeira já estão sendo assentadas nos pavilhões; a de pedra de cantaria, que tem 64. Karepovs, op. cit.
de ser posta na frente do edifício, está no começo de construção; mas a grande escada de 65. Revista do Museu Pau-
mármore para o corpo central não será assentada senão depois de concluído o edifício.61 lista (1895).
rumos para o edifício-monumento foram desencadeados.71 Naquele período houve 72. Revista do Museu Pau-
lista (1945).
a aquisição da coleção do Museu Sertório pelo conselheiro Francisco Mayrink e
73. Ibid.
a doação do acervo ao Governo do Estado de São Paulo.72 Essas coleções foram
74. Ibid.
removidas do antigo e extinto Largo Municipal para uma casa na região conhecida
hoje como Pátio do Colégio, em 1892, e posteriormente para a sede da Comissão 75. São Paulo (1893, p. 1).
Em 1891, o botânico Alberto Löefgren foi convidado para a direção de 77. Revista do Museu Pau-
lista (1945).
um novo instituto, o Museu do Estado. Entretanto, foi o dr. Hermann von Ihering que
78. Revista do Museu Pau-
ficou incumbido da direção do Museu, em 1893. O Museu foi destinado a ocupar lista (1895, p. 12).
Quanto às iniciativas de melhorias das salas expositivas, Oscar Rodrigues 88. Revista do Museu Pau-
lista (1926).
Alves, então responsável pela Secretaria dos Negócios do Interior, ordenou a
89. Ibid.
produção de armários, vitrines e móveis mais modernos à época. Entretanto, o
90. Ibid.
mobiliário não supriu a demanda do setor de zoologia.87
A fim de consolidar o plano de decoração, Taunay consultou importantes
pintores e escultores da época, e discutiu o plano com os professores Amoedo e
Rodolpho Bernardelli. A sanca curva, que circunda a claraboia, ficou sob a
responsabilidade de Amoedo, que desenvolveu dezoito retratos de personagens
dos movimentos libertadores do Brasil de 1720, 1789, 1817 e 1822. Logo
abaixo da sanca, os retratos ficaram a cargo de Oscar Pereira da Silva. Bernardelli
ficou responsável pela execução da figura de d. Pedro I, colocada no grande
nicho.88 No entanto, as esculturas para os pedestais existentes ficaram a cargo dos
professores Zani, Rollo e Van Emelen. As esculturas, em mármore carrara, dos
nichos laterais do saguão que ficaram sob a responsabilidade de Brizzolara.
A estátua de d. Pedro I, desenvolvida por Bernardelli, não foi entregue a
tempo para a comemoração do Centenário devido às obras concomitantes para
a Exposição do Centenário, ocorrida no Rio de Janeiro, capital do país à época.
A estátua chegou ao edifício-monumento em agosto de 1923.89 Em seu lugar foi
provisoriamente alocado o busto em bronze de d. Pedro I, de 1826, elaborado
por Marc Ferrez e pertencente ao acervo da Escola Nacional de Belas Artes, atual
Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
A verba de 234 contos concedida pelo Governo do Estado de São Paulo
foi insuficiente, não havendo recursos para a aquisição de mais duas estátuas,
quatro painéis e para a decoração das loggias, além de oito vasos de bronze para
a escadaria. Contudo, a escadaria do edifício-monumento, que tinha mármore
apenas em seus degraus, ganhou o mesmo revestimento em toda sua extensão.90
Uma vez que o edifício-monumento havia sido entregue inacabado,
coube a Ihering e posteriormente a Taunay a adaptação dos ambientes internos
com vistas à complementação da edificação ao mesmo tempo em que se
consolidava a narrativa nacionalista e principalmente paulistana, tratando o
saguão junto à escadaria como um Panteão.
Figura 9 – Traçados para a ligação do edifício-monumento à cidade. Fonte: Elaborado pelos auto-
res, a partir de Cardim (1897).
mourões e cinco fios de arames, além da falta de conservação da demarcação, fez 107. Id.,1922, p. 1295.
Figura 10 – Movimentação de terra realizada em 1920. Elaborado pelos autores a partir do Mappa Topographico de autoria
da empresa SARA BRASIL S/A, Escala, 1:5000, 1930, e Projeto de estrada entre a cidade e o Monumento do Ypiranga, Escala
1:2000, s.d. Fonte: Elaborado pelos autores a partir de Machado, Corbisier e Noronha (1930).
Figura 11 – Evolução do entorno do edifício-monumento. Fonte: Elaborado pelos autores a partir de São Paulo (1895, 1905,
1913, 1916, 1924).
Botelho, solicitou a execução do jardim ao arquiteto paisagista Arsène Puttermans. 121. Id., 1926.
O jardim foi entregue em janeiro de 1909, apresentando estilo barroco francês, cujo 122. Diário Oficial da Cida-
de de São Paulo (2021,
principal expoente foi André Le Nôtre, paisagista dos jardins do Palácio de Versalhes. p. 19).
que o enviou três elegantes vitrines. Para liberar novas salas à visitação pública, 126. Id., 1920, p. 485.
Taunay realocou as coleções de estudo, incluindo aves, ninhos, insetos, 127. Id., 1926, p. 693.
Figura 14 – Número de visitantes por ano ao edifício-monumento. Elaborado pelos autores, a partir dos dados extraídos nos relató-
rios de Ihering e Taunay.
Se o Estado não adquirir algum prédio ou não construir algum edifício especial para os depósi-
tos e colleções em série, será impossível o alargamento das secções públicas do Museu por
absoluta falta de espaço. Como já lembrei a V. Excia. esta mudança tornaria disponíveis, ain-
da, doze commodos do andar térreo do Monumento, perfeitamente adaptáveis, caso por
completo deles se transferissem a biblioteca, administração, oficinas, depósitos etc.139
este edifício póde ser construído a poucas dezenas de metros do monumento, sobre a aveni-
da Nazareth, devendo-se prestar enorme atenção às suas condições de insolação. Esta é
defeituosíssimo no actual Museu, d’ahi a enorme humidade de toda a casa, tão prejudicial
aos que ali trabalham e às collecções.140
Dada a preparação para o Centenário da Independência, o edifício- 142. São Paulo (1894).
monumento, segundo a pesquisa documental, não contemplava mais espaços 143. Revista do Museu Pau-
lista (1895, p. 12).
para abrigar salas expositivas.
Assentaram-se os pararaios; a casa dos serventes levou grandes reparos, construiu-se uma
secreta e cercou-se o terreno situado atraz do Monumento. No anno corrente fez-se muito
pela conservação do Monumento, especialmente concertando os telhados que muito ha-
viam sofrido. Foi o Monumento abastecido de agua encanada, vinda de Cassununga,
sendo colocadas duas caixas d’agua de deposito em baixo do telhado. No vestíbulo e
concertou-se o aterro, muito estragado pelas aguas pluviais, sendo as rampas do aterro
plantadas de gramma, e construídas sarjetas para o esgoto das aguas pluviais.143
realizado por apenas quatro pessoas, três homens e um menino.150 151. Ibid.
dos vãos foram envernizados e aluminizados. Mais uma vez, os telhados foram 155. Id., 1920, p. 451.
demandaram ainda mais dos funcionários, cabendo ao contínuo José Barroso auxiliar 166. Ibid.
Taunay na reorganização das salas de história e ao servente Hygino Romano apoiar 167. Ibid.
FONTES MANUSCRITAS
FONTES IMPRESSAS
ANAIS DO MUSEU PAULISTA: História e Cultura Material. São Paulo: Universidade de São
Paulo, v. 10 e 11, 2003. Direção: Raquel Glezer.
REVISTA DO MUSEU PAULISTA. São Paulo: Typ. a Vapor de Hennies Irmãoes, v. 1, 1895.
Direção: Hermann von Ihering.
REVISTA DO MUSEU PAULISTA. São Paulo: Typ. a Vapor de Hennies Irmãoes, v. 2, 1897.
Direção: Hermann von Ihering.
REVISTA DO MUSEU PAULISTA. São Paulo: Typ. a Vapor de Hennies Irmãoes, v. 3, 1900.
Direção: Hermann von Ihering.
REVISTA DO MUSEU PAULISTA. São Paulo: Typographia do Diário Oficinal, v. 5, 1902. Direção:
Hermann von Ihering.
REVISTA DO MUSEU PAULISTA. São Paulo: Typographia do Diário Oficinal, v. 6, 1904. Direção:
Hermann von Ihering.
REVISTA DO MUSEU PAULISTA. São Paulo: Typ. Cardozo, Filho & Cia., v. 7, 1907. Direção:
Rodolpho von Ihering.
REVISTA DO MUSEU PAULISTA. São Paulo: Typographia do Diário Oficinal, v. 9, 1914. Direção:
Hermann von Ihering.
REVISTA DO MUSEU PAULISTA. São Paulo: Typographia do Diário Oficinal, v. 10, 1918.
Direção: Affonso d’Escragnolle Taunay.
REVISTA DO MUSEU PAULISTA. São Paulo: Typographia do Diário Oficinal, v. 11, 1919.
Direção: Affonso d’Escragnolle Taunay.
REVISTA DO MUSEU PAULISTA. São Paulo: Typographia do Diário Oficinal, v. 12, 1920.
Direção: Affonso d’Escragnolle Taunay.
REVISTA DO MUSEU PAULISTA. São Paulo: Officinas do Diário Oficinal, v. 14, 1926. Direção:
Affonso d’Escragnolle Taunay.
Outras publicações
IL SAGGIO del Monumento a Vittorio Emanuele. L’illustrazione Italiana, Milano, ano 19, n. 24,
p. 383, 1892.
Fotografia
FOTOGRAFIA do Museu Paulista. São Paulo: [s. n.], 1923 (?). 1 Fotografia. Arquivo do Museu
Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga (FUNSAI).
Mapas
CARDIM, Gomes. Planta geral da capital de São Paulo. São Paulo: [s. n.], 1897. 1 mapa, color.
Escala: 1:20.000.
SÃO PAULO. Planta geral da cidade de São Paulo. São Paulo: Secretaria de Estado de Economia
e Planejamento, 1895. 1 mapa, color. Escala: 1:10000.
SÃO PAULO. Planta geral da cidade de São Paulo. São Paulo: Secretaria de Estado de Economia
e Planejamento, 1905. 1 mapa, color. Escala: 1:10000.
SÃO PAULO. Planta geral da cidade de São Paulo. São Paulo: Secretaria de Estado de Economia
e Planejamento, 1913. 1 mapa, color. Escala: 1:15000.
SÃO PAULO. Planta geral da cidade de São Paulo. São Paulo: Secretaria de Estado de Economia
e Planejamento, 1916. 1 mapa, color. Escala: 1:20000.
Normas Técnicas
Processos de tombamento
DIARIO OFFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. São Paulo: Diario Official n. 941, 12 ago. 1894.
DIÁRIO OFICIAL DA CIDADE DE SÃO PAULO. São Paulo: Diario Official n. 66 (114), 12 jun. 2021.
SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Fazenda. Lei nº 76, de 19 de julho de 1892. Diário Oficial,
São Paulo, 19 jul. 1892.
SÃO PAULO. Secretaria de Estado dos Negócios do Interior. Decreto nº 249, de 26 de julho de
1894. Diário Oficial, São Paulo, 26 jul. 1894.
SÃO PAULO. Secretaria de Estado dos Negócios do Interior. Lei nº 200, de 29 de agosto de
1893. Diário Oficial, São Paulo, 29 ago. 1893.
ATKIN, Brian; BROOKS, Adrian. Total Facility Management. Oxford: Wiley Blackwell, 2015.
390 p.
BALZANI, Marcello et al. 3D City Modelling Toward Conservation and Management: The Digital
Documentation of Museu do Ipiranga – USP, San Paulo, Brazil. The International Archives of
the Photogrammetry, Remote Sensing and Spatial Information Sciences, Turkey v. 44, n. 4/
W3-2020, 2020. 8 p. DOI: 10.5194/isprs-archives-XLIV-4-W3-2020-99-2020. Disponível em:
https://www.int-arch-photogramm-remote-sens-spatial-inf-sci.net/XLIV-4-W3-2020/99/2020/.
Acesso em: 4 jun. 2022.
BARRO, Máximo; BACELLI, Roney. Ipiranga. São Paulo: Departamento do Patrimônio Histórico,
Divisão do Arquivo Histórico, 1979. 130 p. (História dos Bairros de São Paulo, 14).
CARVALHO, Vânia Carneiro de; MARINS, Paulo César Garcez; LIMA, Solange Ferraz de.
Curadoria em museus de história. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 29, p. 1-24, 2021.
DOI: 10.1590/1982-02672021v29e40. Acesso em: 02 de junho de 2022.
FINCH, Edward. Facilities Change Management. Oxford: Blackwell Publishing, 2012. 202 p.
GORTÁZAR, Naiara Galarraga; OLIVEIRA, Joana. Patrimônio cultural brasileiro vive sob “roleta
russa”. El País Brasil, São Paulo, 11 ago. 2021. Disponível em: https://brasil.elpais.com/
cultura/2021-08-11/patrimonio-cultural-brasileiro-vive-sob-roleta-russa.html. Acesso em: 23 jun.
2022.
HOMEM, Maria Cecília Naclério. O palacete paulistano e outras formas urbanas de morar da
elite cafeeira: 1867-1918. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
KAREPOVS, Dainis. São Paulo: A Imperial Cidade e a Assembléia Legislativa Provincial. 2. ed.
São Paulo: Assembléia Legislativa, Divisão de Acervo Histórico, 2006. 139 p.
LIMA JUNIOR, Carlos; NERY, Pedro. Do “campônio paulista” aos “homens da Independência”:
interpretações em disputa pelo passado nacional no São de Honra do Museu Paulista. Anais
do Museu Paulista, São Paulo, v. 27, p. 1-47, 2019. DOI: 10.1590/1982-02672019v27e22d2.
Acesso em: 2 jun. 2022.
MONTEIRO, Michelli Cristine Scapol. Uma trajetória sinuosa: o Museu Paulista e as apropriações
da Fundação de São Paulo, de Oscar Pereira da Silva. Anais do Museu Paulista, São Paulo,
v. 27, p. 1-37, 2019. DOI: 10.1590/1982-02672019v27e16d2. Acesso em: 2 jun. 2022.
MORAES, Fabio Rodrigo de. Uma coleção de história em um museu de ciências naturais:
o Museu Paulista de Hermann von Ihering. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 16, n. 1,
p. 203-233, 2008. DOI: 10.1590/S0101-47142008000100006. Acesso em: 2 jun. 2022.
PÉREZ-GÓMEZ, Alberto. Introduction. In: PERRAULT, Claude. Ordonnace for the Five Kinds
of Columns After the Method of the Ancients. Santa Monica: The Getty Center Publication
Programs, 1993. 198 p.
PETRELLA, Yara Lígia Mello Moreira. Museu Paulista: um edifício de técnica tradicional de
construção de alvenarias. 2008. Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. 332 p.
PREISER, Wolfgang F. E.; HARDY, Andrea E.; SCHRAMM, Ulrich. Building Performance Evaluation:
From Delivery Process to Life Cycle Phases. 2. ed. New York: Springer International, 2018. 318 p.
ROPER, Kathy O.; BORELLO, Lisa J. International Facility Management. Oxford: Wiley
Blackwell, 2014. 183 p.
ROPER, Kathy O.; PAYANT, Richard P. The Facility Management Handbook. 4. ed. New York:
American Management Association, 2014. 686 p.
SILVA, Marcus Vinicius Rosário da; BARROS, Mércia Maria Semensato Bottura de; FAGUNDES
NETO, Jerônimo Cabral Pereira. Análise da contribuição da ABNT NBR 15.575 para a
Engenharia Diagnóstica. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE
CONSTRUÍDO, 16., 2016, São Paulo. Anais […]. Porto Alegre: ANTAC, 2016.
SILVA, Marcus Vinicius Rosário da; ORNSTEIN, Sheila Walbe. Avaliação de desempenho de
facility: contribuições do processo avaliativo sistêmico e contínuo aplicado à edifícios. In:
PINTO, Jorge Cruz et al. (org.). 10°. PROJETAR: Arquitetura, Cidade e Paisagem: Projetar em
Contexto de Crise. Lisboa: CIAUD – Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design
e Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, 2021. p. 965-977.
SILVA, Tathianni Cristini da. O Museu Paulista de Mário Neme (1960-1973). Anais do Museu
Paulista, São Paulo, v. 28, p. 1-30, 2020. DOI: 10.1590/1982-02672020v28e22. Acesso em:
2 jun. 2022.
TOLEDO, Benedito Lima de. Museu do Ipiranga: um futuro para o projeto de Tommaso
Gaudenzio Bezzi e Luigi Pucci. Vitruvius, São Paulo, ano 10, 028.01, jun. 2009. Disponível em:
https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/10.028/1800. Acesso em: 4 jun. 2022.
WIGGINS, Jane M. Facilities Manager’s Desk Reference. 2. ed. Oxford: Wiley Blackwell, 2014. 572 p.
All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License