Dissertacao Cfo Fauusp
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_ Trabalho e Lazer. _
Tabela 04: Principais temas em evidencia, por perodo, no PROCENTRO.
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira.
Instituies, teoria e prtica Captulo 2
166
PROCENTRO (a partir de 2001)
PROCENTRO (1993)
Programa Reconstruir o Centro Programa Ao Centro
Programa Preservar o Centro:
recuperar e preservar caractersticas
de ruas, praas, largos e edifcios do
Centro da cidade;
Para combater a Deteriorao
Ambiental e Paisagstica: integrar
mobilirios urbanos e a ocupao do
espao pblico, fiscalizar usos e
ocupao do espao pblico;
estabelecer a Praa do Patriarca como
plo-piloto para as intervenes;
incentivar e compensar proprietrios
de imveis de bens tombados; apoiar
aes de recuperao de fachadas,
melhorias e segurana das
edificaes; etc;
Programa Cuidar do Centro:
envolvia todos os outros programas,
atravs da orientao da populao
para as questes de normas de uso e
ocupao do solo, coleta de lixo e
preservao urbana;
Recuperao do Ambiente Urbano :
construo de piscines; aumento de
reas permeveis; recuperao e
implantao de mobilirio urbano;
intervenes no Parque Dom Pedro II;
reviso do sistema de circulao e de
ruas pedestrianizadas; recuperao de
edifcios e melhoria do sistema de coleta
de lixo.
Para combater a Dificuldade de
acesso, circulao e
estacionamento: melhorar a
qualidade de circulao de pedestres;
melhor a qualidade do transporte
coletivo e o sistema de transporte de
cargas; reorganizar e melhorar a
acessibilidade de veculos particulares;
Programa Andar no Centro:
melhorar as condies de circulao;
reorganizar o uso e ocupao de
caladas e praas, investir em
limpeza, manuteno, arborizao e
iluminao; readequar linhas e
terminais de nibus, recuperar vias,
ampliar estacionamentos e garagens
subterrneas;
Transporte e Circulao: criar rgos
de regulamentao do Sistema
Integrado de Transporte Pblico;
implantar base de dados para o
planejamento do transporte pblico;
melhorar a segurana e a infra-estrutura,
tanto para a circulao de pedestres
como para veculos; ampliar caladas,
sinalizao horizontal e vertical e
iluminao pblica.
Para combater a Obsolescncia e
insuficincia do estoque
imobilirio: Criar a Operao Urbana
Centro; construir garagens e
estacionamentos subterrneos;
fiscalizar imveis irregulares; redefinir
o programa de obras; ampliar a
participao da iniciativa privada;
Programa Morar no Centro:
incentivar e viabilizar a moradia na
regio atravs da reabilitao de
edifcios, investindo na qualidade
ambiental do espao urbano; na
reciclagem de novas unidades,
atravs da locao social associada ao
PAR e Reabilitao Integrada do
Habitat - PRIH;
Reverso da Desvalorizao
Imobiliria e Recuperao da
Funo Residencial: elaborar Planos
Diretores especficos para a S e Mooca
com o objetivo de atrair investidores
imobilirios; restaurar o Mercado
Municipal; reformar a Biblioteca Mrio de
Andrade, a Casa da Marquesa de Santos,
Beco do Pinto, Casa n. 1 e Edifcio
Martinelli; intervir no Parque Dom Pedro
II com a construo do Museu da
Cidade;
Para combater a Deficincia de
segurana patrimonial e pessoal:
melhorar as condies ambientais, de
limpeza e iluminao; melhorar o
sistema de segurana; estabelecer
pontos fixos para funcionamento de
pontos ambulatoriais; demarcar - nas
reas pedestrianizadas - faixas para a
circulao de veculos especiais,
retirando excesso de mobilirio
urbano, desobstruindo a circulao.
Programa Trabalhar no Centro:
melhorar as condies das reas de
comrcio e servios, incentivando a
ampliao e o fortalecimento de
atividades econmicas; estabelecer
formas de controle de reas de
comrcio irregular e auxliar na
capacitao e incluso de moradores
de rua
Transformao do Perfil Econmico
e Social: criar mecanismos para atrao
do setor privado, atravs de facilitao
burocrtica, informaes para abertura
de novos projetos, promoo de
negcios, entre outros; providenciar a
transferncia de rgos e secretarias
municipais para o Centro de So Paulo,
contribuindo para aumentar o nmero de
trabalhadores na regio e
consequentemente favorecendo a
economia local.
_
Programa Investir no Centro:
provocar o interesse pelo Centro
_
Programa Governar o Centro:
colocar o interesse pblico acima do
privado, criando mecanismos de
gesto democrtica.
Fortalecimento Institucional do
Municpio: instalao de equipamentos
e a implantao na SAS - Secretaria de
Assistncia Social - de um programa de
capacitao em gerncia social,
destinado ao pessoal da Prefeitura e de
Organizaes No Governamentais.
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Programa Descobrir o Centro:
evitar o abandono do Centro aps o
horrio comercial, proporcionando
lazer, gastronomia e recreao
populao; aperfeioar a infra-
estrutura, fornecendo informaes
tursticas, estimulando a
revitalizao dos cinemas e teatros e
promovendo o setor de hotelaria;
valorizao da identidade cultural da
rea central; formulao do Projeto
Corredor Cultural, etc.
_
Tabela 05: Comparao entre as iniciativas do PROCENTRO em 1993 e a partir de 2001.
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira.
Instituies, teoria e prtica Captulo 2
167
O que se nota, em linhas gerais, a evoluo, o aprimoramento e o aumento do nmero
de aes ou ainda, a possibilidade de executar aes, anteriormente previstas. Essas medidas
(muitas previstas, mas ainda no colocadas em prtica) podem ter sofrido algumas alteraes,
com o objetivo de se adequarem a novos objetivos, com nfase para a Reabilitao Urbana, a
partir de 2001.
Assim, a gesto Marta Suplicy herdou diversas propostas j em andamento da poca do
governo Pitta. Entretanto, inicialmente, Marta elaborou o Plano Reconstruir o Centro que foi
incorporado ao PROCENTRO, que passou a ser designado de Programa de Reabilitao Urbana
do Centro de So Paulo e no mais como Programa de Requalificao Urbana e Funcional.
Marta deu tambm continuidade para as negociaes junto ao BID. Apesar do nome oficial do
Programa PROCENTRO, que tramitava junto do BID, Marta criou o Ao Centro para se referir ao
programa, procurando com isso identificar e fortalecer as atividades de sua gesto. Atravs desse
programa, a prefeita deu um destaque maior s questes sociais, embora continuasse existindo os
outros eixos setoriais como acessibilidade, transporte, moradia, lazer, segurana, visando, no com
menos importncia, os aspectos econmicos.
Uma questo interessante a se notar que no incio de 2000 o Plano Diretor de So Paulo
estava em reviso. Este passou a incluir mecanismos para ampliar a participao da populao nos
processo de deciso sobre o futuro da cidade. Tambm o Estatuto da Cidade, de 2001, apontava
nessa direo. Ambos incluram uma srie de artigos para tratar de reas degradadas e, em
especial, da rea Central. A partir desse ponto de vista, verifica-se que o Plano Reconstruir o
Centro estava alinhado a tais posturas, procurando ampliar a participao da populao nos
processos de deciso do Centro. Todavia, no significa que a participao tenha sido de fato
ampliada.
Como vimos, e tal como compilado na tabela acima, o Plano Reconstruir o Centro
apresentou oito programas especficos (andar, morar, trabalhar, descobrir, preservar, investir,
governar e cuidar). Todos eles, de algum modo, contribuem para a valorizao e preservao do
Patrimnio Histrico e Cultural do Centro, mas, evidentemente, nem todas as aes trabalham
especificamente nesse sentido.
Dentro desse programa, um dos projetos mais interessantes foi o Corredor Cultural, com
aes que incluram os edifcios histricos, a circulao (de veculos e pedestres), manuteno,
limpeza, etc. Este projeto interessante porque trabalhou com a escala do conjunto urbano, sem
evidenciar, exclusivamente, aes isoladas. Outro destaque talvez deva ser dado ao Programa
Morar no Centro que colocava em debate o restauro de edifcios vazios (abandonados) do centro
como possibilidade de moradia para a populao de baixa renda. O Programa Morar no Centro
tambm trabalhava com os PRIH Planos de Reabilitao Integrada do habitat -, e com outros
programas como o PAR - Programa de Arrendamento Residencial - da Caixa Econmica Federal.
Instituies, teoria e prtica Captulo 2
168
Quando o PROCENTRO foi revisado, em 1998, alguns projetos especficos para a
manuteno do Centro foram propostos, com destaque para: as reurbanizaes do Largo do
Arouche e do Parque Dom Pedro II; instalao do Shopping Light; execuo do Centro Cultural dos
Correios; restauro de fachadas e construo de garagens subterrneas. exceo de garagens
subterrneas e do Parque Dom Pedro II, todas as outras medidas foram providenciadas, a partir
de 2001, com o Ao Centro e com o apoio do BID.
possvel inferir, portanto, que o PROCENTRO tomou maior consistncia a partir do
Plano Reconstruir o Centro, ampliando-o e reestruturando-o. O PROCENTRO, portanto,
passou a ser oficialmente designado de Programa de Reabilitao do Centro e o grande mrito,
a princpio, desse programa foi a viabilizao do emprstimo junto do BID: essa primeira proposta
assumia j uma das principais caractersticas do programa, que era tratar de uma srie de aes
definidas conjuntamente com vrias secretarias municipais, partindo de uma viso bastante
compreensiva das diversas problemticas da rea central (SILVA, 2004: 15). Num primeiro
momento a rea de interveno desse programa coincidia com a da prpria administrao regional
da S.
Em 2002, a organizao estratgica desse programa se transferiu para a EMURB, e a
arquiteta Ndia Somekh foi indicada para assumir a sua coordenao. Posteriormente, a
Coordenadoria PROCENTRO foi substituda pelo Frum de Desenvolvimento Social e Econmico do
Centro de So Paulo e pela Coordenadoria Executiva Ao Centro (decreto municipal
44.089/2003), que tinha um carter mais operativo (SILVA, 2004: 17):
O grupo executivo PROCENTRO foi bastante importante nas etapas iniciais de
formatao do programa de reabilitao porque possua uma estrutura
administrativa inexistente na Administrao Regional. medida que a poltica
municipal para essa regio foi tendo o seu escopo ampliado, a Secretaria Municipal
de Habitao e desenvolvimento Urbano deixou de ser o organismo ideal de gesto e
de coordenao dessa poltica (SILVA, 2004: 18).
O PROCENTRO tem apresentado, em alguns casos, resultados coerentes com suas
propostas e objetivos. At o momento, em linhas gerais, proporcionou aes abrangentes,
envolvendo medidas em zeladoria, segurana, reforma e restauros como, por exemplo, com o
projeto Corredor Cultural. Este, independentemente dos pontos a serem fortalecidos, promoveu
restauros, melhorou passeios pblicos, retirou da Praa do Patriarca pontos de nibus e comrcio
informal, melhorou a iluminao urbana, ampliou a segurana, enfim, articulou diversas medidas
setoriais.
Por outro lado, a Reabilitao Urbana, pretendida no ttulo do Programa PROCENTRO,
ainda no se fortaleceu. Se levarmos em conta principalmente sua definio conceitual e se nos
basearmos nas experincias internacionais que visam aes integradas, conciliando habitao,
desenvolvimento econmico e demais polticas setoriais no processo de Reabilitao, notamos que
o PROCENTRO acaba se contradizendo, na medida em que algumas estratgias no levam em
Instituies, teoria e prtica Captulo 2
169
conta a manuteno da populao local e resultam em grandes transformaes estruturais. Pelo
menos o que tem ocorrido no mbito do Programa Nova Luz, que foi inserido no escopo do
PROCENTRO.
PROCENTRO
PROCENTRO Programa NOVA LUZ
Programa MONUMENTA
Financiamento do BID, a partir de 2004; Inserido no PROCENTRO em 2005
Financiamento do BID em parceria
com a UNESCO, a partir de 2002;
Recuperao do Ambiente Urbano:
Reurbanizao de reas livres; Restauros
e recuperao de fachadas; Melhoria da
infra-estrutura; Garagens subterrneas;
Integrao dos transportes; Melhoria da
Paisagem Urbana em geral;
Recuperao do Ambiente
Urbano:
Demolio de imveis e
manuteno de outros. No h
plano de Reabilitao ou de
Conservao Integrada previsto.
Recuperao do Ambiente
Urbano:
Cultura como elemento estratgico na
elaborao de projetos de
recuperao de monumentos e
espaos urbanos; sustentabilidade
(conscientizao da populao,
programas educativos, promoo
turstica e recuperao de imveis);
Questes econmicas e sociais:
Atrao de reas para o mercado
imobilirio: Requalificao; Moradia
Popular: Reabilitao; Reverso da
desvalorizao imobiliria e recuperao
da funo residencial; Transformao do
perfil econmico e social;
Questes econmicas e sociais:
Inclui um programa de incentivos
seletivos para atrair investimentos
da iniciativa privada: iseno de
impostos; plano urbanstico (poder
pblico e privado, uso e ocupao
do solo e requalificao da rea);
interveno piloto: parcerias
pblico-privadas e apoio do BID;
Questes econmicas e sociais:
promove a participao da populao
local atravs de aes compartilhadas
e prev o fundo municipal de
preservao do patrimnio histrico e
cultural, regulamentado em 2006
Melhoria do transporte e da circulao
em geral;
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Fortalecimento Institucional do Municpio
Engloba a proteo federal; estadual
e municipal do Patrimnio;
Tabela 06: Comparao entre as iniciativas do PROCENTRO e do Programa Monumenta.
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira.
O Programa Nova Luz ainda apresenta poucos dados divulgados que possam ser
analisados. Contudo, se mostrou, a princpio, como uma proposta de Renovao Urbana, dada a
grande quantidade de edifcios que sero demolidos e substitudos por novos empreendimentos a
guisa da especulao imobiliria. Apesar disso, temos que reconhecer que em sua concepo
original, este Programa parece ter desenvolvido levantamentos rigorosos, evitando a demolio de
edifcios representativos ou de valor histrico. Por outro lado, at a metade de 2008, no foi
possvel averiguar as propostas de projetos arquitetnicos que ocuparo os espaos vazios
deixados pelos edifcios retirados, porque esboos muito simples foram apresentados at ento.
FIGURA 19: Diretrizes de Vizinhana do Plano Urbanstico de Requalificao do Programa Nova
Luz, elaborado pela EMURB.
FONTE: www.prefeitura.sp.gov.br/ empresas_autarquias/ emurb
Instituies, teoria e prtica Captulo 2
170
Alm disso, esse programa tem sofrido severas crticas porque j ocasionou a expulso de
parte da populao local indo na contra mo daquilo que sugere a Reabilitao.
Sobre o programa Nova Luz, ficam algumas dvidas:
Qual a relao dos espaos deixados pelos edifcios demolidos com os edifcios tombados?
Como ser fiscalizada a ocupao dos espaos vazios, de forma compatvel com os edifcios de
valor histrico?
Existem alguns imveis onde se prev a requalificao. Que tipo de interveno esta?
restauro? Para quais usos?
Ser realizado algum processo de incluso visando, tambm, o uso social e cultural do conjunto
urbano?
Existe alguma proposta de Educao Patrimonial?
J o Programa Monumenta, por seus objetivos, vinculado ao IPHAN e ao Ministrio da
Cultura o que mais se preocupa especificamente com a questo do Patrimnio Cultural. Mesmo
assim, apresenta contradies no que tange efetivao de suas aes. Destaca-se o fato de o
Monumenta destinar recursos financeiros para a cidade baseando-se na quantidade de edifcios
tombados pela Unio e no com base na escala de desafios e problemas a serem enfrentados. Ao
invs de privilegiar conjuntos histricos com eminncia de desaparecimento ou aqueles com srios
problemas sociais, foram eleitos aqueles situados em cidades com capacidade para assumir as
contrapartidas financeiras e articular parceiros privados para os empreendimentos (J OSE, 2004:
131). Alm disso, o Fundo de Preservao criado pelo Programa Monumenta/BID representa a
transferncia da responsabilidade do governo Federal para os Estados e Municpios, empresas e
organizaes civis tornando-os mais suscetveis ou mesmo entregues aos interesses do mercado
local, especialmente do mercado imobilirio, o eterno opositor das polticas de preservao
(J OSE, 2004: 131). Tal circunstncia acaba favorecendo aes desarticuladas do contexto urbano,
desprezando os edifcios menos significativos e prejudicando a manuteno da populao local na
regio.
Considera-se ainda que o Programa Nova Luz e Programa Monumenta poderiam ter
ampliado debates entre si, uma vez que se desenvolvem em reas que mantm estreitas relaes
histricas e sociais. Ao invs de concentraram esforos e recursos financeiros em medidas
similares, poderiam definir, em conjunto, atividades relacionadas populao local, resgatando a
cidadania e buscando a valorizao de espaos menos simblicos, mas que no conjunto so
fundamentais para manter a harmonia e ambincia, favorecendo inclusive a permanncia de
estratificaes histricas, sociais e culturais.
No quadro abaixo, destacamos, por dcadas, a evoluo de alguns aspectos (tericos e
prticos) associados s propostas de intervenes:
Instituies, teoria e prtica Captulo 2
171
Caractersticas, preocupaes e aspectos bem gerais, por perodo, nas intervenes.
Dcada de 1970 Dcada de 1980 Dcada de 1990 A partir de 2000
Revitalizao Urbana Revitalizao Urbana Requalificao Urbana Reabilitao Urbana
Interveno
Recuperao da
vitalidade
Reurbanizao (EMURB)
Associao Viva o
Centro
Participao do BID
Atores Aes do poder pblico Aes do poder pblico
Parcerias pblico-
privado;
Planejamento Estratgico;
Parcerias pblico-
privado;
globalizao
Patrimnio Ambiental
Urbano (CONDEPHHAT)
Patrimnio Ambiental
Urbano (CONDEPHHAT)
Patrimnio Cultural Patrimnio Cultural
Patrimnio
Listagem de bens culturais
(COGEP) - nfase no
Monumento
IPHAN, CONDEPHHAT e
CONPRESP - abertura para
novas abordagens.
Tombamentos e
Intervenes Urbanas
Novas propostas
(Monumenta e Nova
Luz) e reviso de outras
(PROCENTRO)
nfase
nfase na consolidao de
um Centro econmico-
financeiro, de negcios e
servios, sobretudo com o
turismo;
nfase para a dimenso
cultural do Centro (Luz) -
turismo
Seminrios e Debates
promovidos pelo setor
pblico e pela iniciativa
privada. Discusses sobre
os diversos temas
Discusses sobre a
identidade do Centro;
Problemas
em
destaque
Percepo da sada de
atividades da rea central,
alteraes no perfil
econmico e social;
Destaque para os aspectos
da degradao - falta de
manuteno
Destaque para degradao
da paisagem da rea
central
Ampliao de usos e
funes
Proposta de criao de
instrumentos legais;
Consolidao e proposta de
novos instrumentos
urbansticos como a
transferncia de
potencial construtivo.
Leis de incentivos fiscais
e tributrios;
Fortalecimento
Institucional
Melhoria das habitaes; _
Destaque para questes
sociais;
Destaque para questes
sociais; critica aos
imveis vazios e
desvalorizao
imobiliria.
Melhoria de espaos
urbanos (Luz, Triangulo
Histrico e Baro de
Itapetininga);
Espaos pblicos - limpeza
Novas intervenes
urbanas - PROCENTRO
Preocupao com o
meio ambiente urbano
Recuperao de edifcios
de valor histrico;
Recuperao de edifcios
de valor histrico;
Recuperao de edifcios e
espaos de valor histrico;
Recuperao de edifcios
e espaos de valor
histrico;
Acessibilidade
(transportes e circulao
viria)
Acessibilidade
(transportes e circulao
viria)
Acessibilidade
(transportes e circulao
viria)
Acessibilidade
(transportes e circulao
viria)
Construo de ruas
exclusivas para pedestres;
Crticas aos calades Crticas aos calades
Aes
Aes no Centro Velho e
Centro Novo
Aes no Centro Velho,
Centro Novo e na regio da
Luz.
Aes mais abrangentes na
rea Central
Aes mais abrangentes
na rea Central -
destaque para a regio
da Luz.
Tabela 07: Aspectos gerais, por dcada, contemplados nas intervenes.
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira.
Instituies, teoria e prtica Captulo 2
172
COMPOSIO GRFICA 27: Os tombamentos no Centro Histrico de So Paulo.
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira. Trabalho realizado a partir da configurao do MAPA
- BASE, cuja metodologia e fontes utilizadas esto descritas na Introduo desta Dissertao.
Em meados de 2007, o CONPRESP tombou uma rea urbana do Centro Velho de So Paulo
111
.
Evidentemente, ao longo das dcadas, conforme demonstrado, passou a existir um grande nmero de
imveis tombados que contribuiu para formar uma ampla rea contendo objetos de valor histrico e cultural.
O permetro tombado pelo CONPRESP inclui edificaes, praas, obras de arte em logradouros pblicos e
viadutos.
Tanto no permetro como em sua rea envoltria, foram impostas novas restries j que intervenes nesses
locais esto sujeitas prvia anlise e aprovao do DPH e do CONPRESP, com base na apreciao, caso a
caso, de elementos que possam vir a interferir na ambincia, visibilidade e harmonia dos bens tombados, tais
111
Este permetro tem como limite as seguintes ruas e avenidas: inicia-se na Rua 25 de Maro com a Avenida Senador
Queiroz, prosseguindo pelas Avenidas Senador Queiroz, Mercrio, do Estado, Parque Dom Pedro II, Rua Frederico
Alvarenga, Rua Tabatingera, Praa J oo Mendes, Viaduto Dona Paulina, Avenida Brigadeiro Luis Antonio, Viaduto
Brigadeiro Luis Antonio, Rua Cristvo Colombo, Praa Paulo Alfeu de Monteiro Duarte, Rua Senador Paulo Egdio, Rua J os
Bonifcio, Rua So Bento, Largo do Caf, Rua Trs de Dezembro, Rua Boa Vista, Ladeira Porto Geral, Rua 25 de Maro at
o ponto inicial.
Instituies, teoria e prtica Captulo 2
173
como implantao, gabarito, textura, cor e quaisquer outros identificados na interveno proposta. Contudo,
esta resoluo de tombamento no sugere, de fato, medidas mais concretas que possam vir a garantir a
preservao do stio histrico. Nesse sentido, tal resoluo agregaria novas possibilidades ao tombamento,
favorecendo a melhoria da rea e proporcionando sentido sua necessidade, j que, em geral, os imveis
contemplados j estavam protegidos por outras resolues similares.
COMPOSIO GRFICA 28: Os tombamentos e os programas e iniciativas em curso hoje no Centro
da cidade.
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira. Trabalho realizado a partir da configurao do
MAPABASE.
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
CAPTULO 3
174
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana:
perspectivas de uma sociedade heterognea
A cidade excede a representao que cada pessoa faz dela. Com essa frase, J EUDY
(2005: 81) inicia a segunda parte de sua obra Espelho das cidades
1
questionando a
representao simblica das cidades contemporneas e abordando diversos temas relacionados: o
marketing urbano, a espetacularizao das cidades, a globalizao e o consumo cultural,
tratando tambm da percepo (e da perspectiva) cotidiana da cidade.
, particularmente, sobre este ltimo aspecto que fomos buscar em J EUDY (2005), bem
como em outros autores, principalmente em RYKWERT (2004), LYNCH (1997), GERALDES (2006),
RODRIGUES (2001) e DIAS (2005), sem excluir os autores j estudados no captulo 1, algumas
questes sobre percepes e perspectivas dos grupos sociais em relao aos espaos que habitam
na cidade. Em certo sentido e, em linhas gerais, todos esses autores se baseiam na memria e,
portanto, no Patrimnio, para tratar da percepo do meio ambiente, j que atravs da
identificao diria com espaos edificados que a sociedade se orienta na cidade. Podemos ainda
arriscar que um determinado desejo (ou uma dada expectativa em relao a determinado espao
da cidade) est relacionado percepo que se tem dessa cidade.
No captulo 1 procuramos trabalhar a evoluo do conceito de Patrimnio e a noo de que
a prpria cidade pode ser apreendida como Patrimnio Ambiental Urbano (ou ainda, como
Patrimnio Cultural). No estamos, contudo, afirmando que todo e qualquer espao da cidade
(aleatoriamente) pode ou poder ser dotado de valores artsticos, estticos, histricos, cognitivos,
simblicos e assim por diante. Mas nos referimos ao processo de identificao, apreenso,
valorao e produo cultural do espao que depende, sobretudo, da experincia humana na
formao de identidades, ou seja, construdas a partir de referncias sociais.
Nesse sentido, fundamental a apreenso de determinados conjuntos urbanos como
Patrimnio Ambiental Urbano para a apropriao da cidade como um bem cultural. O
patrimnio cultural assinala a dimenso cultural do territrio urbano, admitindo o lugar como
referncia, como espao urbano em processo, como permanncia e transformao ao longo do
tempo. O patrimnio tambm um elemento de valorizao do espao e a memria e a tradio
so heranas que devem ser preservadas para dar sustentao histria de um grupo social. Em
outras palavras, a identificao da populao com seu espao e seu patrimnio ocorre no apenas
pelo entendimento do (real) valor de um bem (ou seja, a partir dos valores oficialmente
protegidos pelas instncias de preservao), mas, principalmente, pelo significado a ele atribudo e
1
Espelho das Cidades rene dois livros distintos de Henri-Pierre J eudy devido a sua complementaridade. La Machinerie
Patrimoniale (A maquinaria patrimonial) uma anlise crtica da questo patrimonial urbana atual, e Critique de lesthtique
urbaine (Crtica da esttica urbana), um questionamento sobre a representao simblica das cidades contemporneas.
175
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
que se traduz por laos afetivos, construdos gradativamente ao longo de tempo e incorporados
como Patrimnio (DIAS, 2005: 80).
Kevin Lynch (1997) no livro a A imagem da cidade manifesta:
Olhar para as cidades pode dar um prazer especial, por mais comum que possa ser o
panorama. Como obra arquitetnica, a cidade uma construo no espao, mas uma
construo em grande escala; uma coisa s percebida no decorrer de longos
perodos de tempo. O design de uma cidade , portanto, uma arte temporal [...]. Em
ocasies diferentes e para pessoas diferentes, as seqncias so invertidas,
interrompidas, abandonadas e atravessadas. A cidade vista sob todas as luzes e
condies atmosfricas possveis [...]. Cada cidado tem vastas associaes com
alguma parte de sua cidade, e a imagem de cada um est impregnada de lembranas
e significados (LYNCH, 1997: 1).
Em geral, uma cidade pode ser estvel por algum tempo, mas nos detalhes ela est
sempre se modificando. Por certo, o crescimento e a transformao dos espaos so inevitveis e,
em geral, as pessoas so capazes de se adaptar a essas modificaes, aprendendo a descobrir e
a se relacionar com os novos ambientes. Contudo, atualmente, determinadas transformaes
ocorrem em tal velocidade que, muitas vezes, as pessoas tm dificuldade para assimil-las,
comprometendo a orientao e a identificao dos espaos a cada nova mudana. Num sentido
inverso, mas que produz efeitos semelhantes, determinadas aes no espao geram a expulso de
seus moradores (os chamados processos de gentrificao), acarretando danos sociais e culturais
uma vez que essas pessoas sero transferidas para lugares que no lhes trazem memria e os
lugares por elas deixados sero apropriados por novos habitantes, geralmente, desarticulados de
seu contexto histrico.
Vivemos um tempo de mudana. Em muitos casos, a sucesso alucinante dos
eventos no deixa falar de mudanas apenas, mas de vertigem. O sujeito no lugar
estava submetido a uma convivncia longa e repetitiva com os mesmos objetos, os
mesmos trajetos, as mesmas imagens, e cuja construo participava: uma
familiaridade que era fruto de uma histria prpria, da sociedade local e do lugar
[...]. Hoje, a mobilidade se tornou praticamente uma regra [...]. A circulao mais
criadora que a produo. Os homens mudam de lugar, como turistas ou como
imigrantes. Mas tambm os produtos, as mercadorias, as imagens, as idias. Tudo
voa (SANTOS, 2008: 327-328).
A preservao de espaos urbanos, conjuntos urbanos, edificaes e outras formas de
manifestao cultural, representativas em nosso caso de uma herana urbana, so fundamentais
para que os habitantes possam criar referncias e relaes de identidade
2
. Essas referncias
sustentam a memria da cidade, conferindo sentido de lugar a seus moradores. A memria cria
t
2
A associao do Patrimnio com a identidade sempre foi muito forte. Num primeiro momento, como vimos no captulo 1,
os aspectos da identidade serviu para a afirmao dos estados nacionais, com a produo de smbolos da nacionalidade.
Esse processo comeou na Frana, no sculo XVIII e depois se espalhou para outras regies e continentes. Recentemente,
com a relativa superao do carter tradicional do patrimnio, a questo da identidade passa a ser abordada de outra
forma. na experincia cotidiana, realizada e compartilhada dentro de uma mesma rea, que se alicera a afirmao
dessas identidades e a articulao de grande parte das mobilizaes urbanas a uais pela preservao do patrimnio
(RODRIGUES, 2001: 36).
176
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
uma relao entre passado e presente, mas tambm gira em torno da mudana. Sem memria
no h presente. Sem memria ficamos privados de referncias e cada ato seria uma reao
mecnica, mergulhada de um vazio para o outro. A memria social funciona como um instrumento
de identidade, de desenvolvimento e tambm de preservao. Sem ela a mudana seria fator de
alienao e desagregao. Milton Santos, por exemplo, trabalha com a idia de desterritorializao,
ou seja, de estranhamento ou desculturalizao (SANTOS, 2008: 328) para definir esse fenmeno.
Mesmo assim, alguns setores da sociedade ainda poderiam perguntar: Por que preservar
j que o patrimnio se constri ao longo do tempo e assim sempre se renovar? Porque
preservar se novas formas de manifestao do Patrimnio surgiro? Uma resposta coerente,
portanto, a esses grupos, se relaciona aos aspectos da identidade, porque o homem precisa se
reconhecer no espao. evidente que a identidade de um determinado espao s tem sentido
porque se relaciona a um determinado grupo, e so os grupos que promovem atravs da
atribuio de valores, num determinado tempo, o sentido de identidade. E assim, a preservao
fundamental no apenas do ponto de vista exclusivamente material, mas, sobretudo, porque
concentra no tempo presente os vestgios materiais do comportamento social, sobrepostos por
diversos tempos e acumulados no espao.
Sobre essa questo analisa J EUDY (2005):
Considerando o jogo das temporalidades nos modos de apreenso de uma cidade,
constatamos que a dimenso patrimonial assegura a figura nica de uma certa
espessura do tempo. Quando os artistas e arquitetos se referem ao vazio, ao nada,
ao caos, quando suas obras expressam uma forma ativa de negao, a possibilidade
de suas concepes obtida da relao com o Patrimnio [...]. A noo de vazio no
provoca angustia coletiva porque imediatamente temperada pelo [...] patrimnio.
Mesmo que a arte contempornea manifeste [a negao], a cidade patrimonializada
lhe evita a viso persistente de desmoronamento do sentido (J EUDY, 2005: 108).
a partir desse panorama que procuramos entender o patrimnio enquanto processo de
construo coletiva, baseado na transformao, mas tambm na permanncia de um grupo ou de
uma sociedade. No se baseia numa modificao imposta ou aleatria, mas numa apropriao
com base na memria coletiva. As transformaes ou modificaes no patrimnio (visando
tambm preservao) podem se justificar a partir da melhoria do conjunto urbano e,
especialmente, ao promover a melhoria social e coletiva.
Como vimos, o conceito de cultura alargou a perspectiva do patrimnio, incluindo a
dimenso do simblico que , em certo sentido, subjetivo, vinculado a afetos e significados
diferenciados. Assim, a convivncia em sociedade permite atribuir valores s coisas. A sensao
da cidade e o seu tecido fsico esto sempre presentes para os habitantes e visitantes. Apreciado,
visto, tocado, adentrado, consciente ou inconsciente, esse tecido uma representao angvel
daquela coisa intangvel, a sociedade que ali vive - e suas aspiraes (RYKWERT, 2004: 7).
t
177
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
J eudy traz tambm um exemplo bastante interessante, no qual podemos relacionar o
Patrimnio a um processo de construo social. Mais ainda, podemos verificar duas questes: a
primeira refere-se ao prestgio que pode vir a ter a noo de Patrimnio para alguns setores da
sociedade, e a segunda, refere-se identidade e ao tempo, tornando um espao aceito como obra
patrimonial.
A liberdade concedida aos artistas e aos arquitetos surge para eles, pois, junto com a
possibilidade de ousar fazer uma obra patrimonial. Implantada na cidade como um
patrimnio [...], toda a obra ser destinada a ser memorvel. O melhor exemplo
disso a questo das colunas de Buren
3
no Palais Royal em Paris. A obra, de incio,
causou escndalo, mas depois de um tempo integrou-se perfeitamente ao local
(J EUDY, 2005: 107).
Alm do exemplo trazido por Henri-Pierre J eudy - do qual podemos concordar ou no -,
possvel identificar outros como o caso da Torre Eiffel, tambm em Paris, que se consolidou a
partir de uma situao semelhante. Alm desse clssico exemplo, outros fatores e condies
diversas, elegeram patrimnio obras e espaos pela dimenso do significado por elas alcanados,
como a manuteno dos campos de concentrao - Dachau e Auschwitz -, conservando viva, para
as geraes futuras, lembranas da Segunda Guerra Mundial (CHOAY, 2001: 24).
A partir dessas singelas reflexes podemos retomar a noo trabalhada no captulo 1 de
Patrimnio Ambiental Urbano como lugares de referncia, identidade, permanncias e
transformaes; conjuntos urbanos histricos apreendidos como espaos com potencialidade para
serem vividos como um bem cultural. S possvel ter conhecimento, se apropriar ou entender um
determinado espao a partir das relaes sociais ali estabelecidas (MORAES, 2007: 127)
a cidade velada que assegura a cada cidado a capacidade de se sentir
permanente naquele local e nele se reconhecer, que estabelece contatos com o
cotidiano, d segurana e propriedade porque se ancora na memria e nos cdigos
das relaes sociais que transcendem o espao, mas sobre ele se organizam (DIAS,
2005: 34).
A valorizao de elementos simblicos promove a coeso e identifica grupos sociais. Nesse
sentido, novas medidas preservacionistas vo, aos poucos, se aprofundando no mbito das
instituies federais, estaduais e municipais, procurando refletir as novas perspectivas da
sociedade. Mais importante ainda o fato de que a prpria sociedade vem mostrando capacidade
de se organizar e de se fazer ouvir (independentemente da atuao do poder pblico), lutando por
uma melhor qualidade de vida e, conseqentemente, por seu patrimnio.
A rpida expanso das cidades, principalmente a partir da dcada de 1950, infelizmente
ocasionou a destruio de importantes conjuntos urbanos histricos, referncias de diversos
contextos sociais, histricos, culturais e at mesmo polticos. Essa situao vem se alterando,
3
Daniel Buren um artista plstico francs.
178
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
pouco a pouco, j que o reconhecimento desses espaos, representativos da histria urbana,
estabelece um elo entre o cidado e sua cidade, fazendo com que o espao urbano assuma uma
conotao de lugar (GOYA, 1994: 9). atravs da identificao diria de espaos que as pessoas
se orientam dentro das cidades. Atravs dos marcos urbanos criamos nossas referncias. Contudo,
a conscincia por esses espaos no fruto de uma nica percepo comum. A sociedade
heterognea, defende necessidades e anseios diversos, possui perspectivas diferenciadas e, do
mesmo modo, nem sempre identifica um mesmo Patrimnio ou uma mesma necessidade para
esse Patrimnio, sobretudo nos centros urbanos histricos consolidados.
3.1. A sociedade e o Patrimnio
Eduardo Simes Geraldes em sua tese de doutoramento intitulada Condies para a
constituio de um patrimnio ambiental urbano, proposta de focos qualitativos no centro de So
Paulo, concluda em 2006 sob orientao de Eduardo Yzigi, procurou contrapor a espacialidade
do cotidiano s dimenses normativas, perspectiva da mdia e perspectiva do habitante, tendo
o centro da cidade de So Paulo como objeto de estudo. Este pesquisador discute as dinmicas do
espao urbano considerando o Patrimnio Ambiental Urbano como o articulador, analisando a
cidade a partir de trs perspectivas: como artefato, como campo de foras sociais e como imagem.
De sua intensa pesquisa, procuramos extrair uma pequena parte: as investigaes realizadas a
partir do ponto de vista do habitante, de modo a elucidar algumas perspectivas da sociedade em
relao ao centro da cidade de So Paulo.
Esse autor analisou, portanto, o modo como diferentes grupos se inserem no territrio,
realizando entrevistas e visitas ao centro da cidade, acompanhado de distintos grupos de pessoas
e reunindo dados para a atribuio de significados ao centro da cidade, a partir do ponto de vista
desses grupos. Inicialmente, foram realizadas 168 entrevistas em diferentes pontos da rea central
da cidade de So Paulo, sempre em dias teis e em horrio comercial, priorizando os trabalhadores
e estudantes da regio. Nesse caso, a maioria dos entrevistados julgou conhecer o Centro da
cidade e boa parte se assumiu como freqentador da regio, mas poucos apontaram o centro
como destino de suas atividades culturais ou de lazer. Estes mesmos entrevistados apontaram a
seguinte seqncia de importncia para o Centro: 1) local de trabalho ou estudo; 2) diversidade de
comrcio; 3) importncia histrica, 4) facilidade de acesso e 5) possibilidade de transporte.
Relata Geraldes que apenas uma minoria, todos na faixa etria superior a 40 anos,
apontou uma motivao afetiva, evocando aquele sentimento de pertena que tm sido um dos
principais argumentos para a implementao das polticas de gesto do patrimnio ambiental
urbano (GERALDES, 2006: 111). Isso ocorreu porque, em geral, o sentimento de pertena
compartilhado pelos atuais ou antigos moradores dos bairros. Dificilmente esse sentimento de
pertena ser comum aos turistas ou a pessoas que apenas mantm atividades de comrcio e
servios nos bairros, sem criar vnculos mais afetivos. O sentimento de pertena compartilha
179
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
interesses, memrias e experincias, faz parte de uma ampla coletividade, a partir de valores
comuns de identificao.
[O sentimento de pertena] no puro terreno de informaes frias. nele que se
forma a idia de comunidade. [...] trata-se de um campo povoado por valores
profundos, carregados de contedos emocionais e fora simblica. Pertencer a uma
classe, grupo, categoria ou nao e possuir uma localizao no mapa social, ou seja,
ter uma posio social reconhecida como legtima e situar-se num espao fsico
compartilhado (ARANTES, 2000: 132-133).
Em seguida, o autor tambm indagou a estes mesmos entrevistados questes especficas
em relao ao tema da preservao
4
do centro, utilizando diversas abordagens como
requalificao, reabilitao, entre outras:
Numa primeira aproximao, o termo preservao pareceu confirma-se como mais
familiar, sendo assimilado de forma mais imediata pela maior parte dos
entrevistados. Apenas uma minoria optou por responder a questo utilizando-se do
termo revitalizao. A importncia da histria e do patrimnio construdo constituiu o
principal motivo para a preservao seguido pela diversidade do comrcio local e a
importncia simblica e representativa. Este ltimo fator aparecia frequentemente
ligado a motivos estticos, sempre colocados em termos de beleza dos edifcios
antigos (GERALDES, 2006: 111).
Posteriormente, GERALDES (2006) reuniu cinco diferentes grupos em relao ao anterior.
Os grupos, embora reflitam uma amostragem bastante pequena, foram organizados da seguinte
forma: Grupo A - cinco pessoas que trabalhavam na rea central, de ambos os sexos, com idade
entre 20 e 35 anos; Grupo B - composto por quatro estudantes da regio, com idade entre 18 e 25
anos; Grupo C: quatro freqentadores da regio, motivados pelo comrcio, com idade entre 20 e
50 anos; Grupo D: reuniram-se quatro pessoas de ambos os sexos, entre 45 e 75 anos, que
trabalharam por 20 anos ou mais no Centro e que ainda mantm vnculos com a regio; Grupo E:
cinco pessoas que no freqentam o centro (ou raramente freqentam o Centro), com idade entre
18 e 45 anos. Como era de se esperar o autor apresentou resultados muito distintos em relao
percepo desses grupos sobre o Centro.
Para o Grupo A, a diversidade comercial e de servios foi apontada como nica em toda a
cidade e, aliada facilidade de acesso, foi admitida como a grande vantagem para se trabalhar no
centro. Em geral, o autor constatou que esse grupo procura ficar no centro no incio da noite,
quando o movimento de bares intenso possibilitando momentos de lazer, enquanto se espera o
trnsito aliviar para ir embora. Um dos membros do grupo morava no centro e destacou os
aspectos positivos de se viver na regio, alegando que bem menos inseguro do que parece.
Outra situao que GERALDES (2006: 132) percebeu que o fato das pessoas trabalharem na
regio faz com que elas conheam muito bem as ruas, o comrcio e as estruturas ali presentes.
4
Em linhas gerais, para esse grupo existe muito descaso da administrao oficial em relao ao centro da cidade, fatores
que so refletidos, sobretudo, em problemas de segurana, desorganizao e poucos cuidados com a limpeza.
180
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Para o Grupo B, o centro possui uma identidade inquestionvel. Inclusive, a
desorganizao, os obstculos e, em geral, os fatores negativos da regio contribuem para
caracterizar e identificar o lugar. Repudiam o modelo de Shopping Center para o Centro como ideal
de espao urbano e afirmam que a vida est nas ruas. Para eles, andar pelo Centro , por si s,
uma experincia compensadora, embora no faltassem crticas em relao fal a de cuidado com
o espao pblico e ao abandono e desvalorizao do patrimnio histrico (GERALDES, 2006: 133).
t
J para o Grupo C, focado nas compras, a principal caracterstica relatada sobre o centro
foi a funcionalidade. Eles no se preocupam com cenrios ou edifcios antigos, mas sim pela oferta
do comrcio, pelas condies de acesso e circulao. Notam as pssimas condies das vias e de
locais de passagem, da aglomerao constante e do mau cheiro, reforando a impresso de
descuido e de insegurana. E, como era de se esperar, para esse grupo as referncias so as
principais ruas comerciais: 25 de Maro, Santa Ifignia, Florncio de Abreu e outras.
O Grupo D foi o mais nostlgico j que apresentava suas histrias de vida relacionadas a
esses espaos da cidade. Lugares de memria frequentemente foram apontados no percurso.
E o Grupo E foi o que mais estranhou o centro, ficou inseguro no percurso, priorizando
roteiros mais tursticos, ou seja, com destaque para edifcios mais significativos, pelas ruas de
pedestres e lugares de interesse histrico que envolveu, principalmente, o Ptio do Colgio. Apesar
da satisfao de estarem visitando alguns locais, para esse grupo, vir ao Centro em geral
sinnimo de aborrecimen o (GERALDES, 2006: 136). t
t t
Conforme nos relata GERALDES (2006: 172), os resultados de sua pesquisa revelam que
para os habitantes investigados no h uma relao direta entre os bens tombados e as
referncias espaciais apontadas em suas prticas sociais. Ou seja, a condio de bem tombado
no o transforma necessariamen e em referncia espacial, fa o corroborado pelas indicaes de
diversos edifcios e lugares que, sem qualquer status oficial ou proposta de tombamento,
constituem referncias [...] para os habitantes (GERALDES, 2006: 172). Suas observaes
apontam que os significados so atribudos, prioritariamente, a partir de prticas e referncias
sociais e pessoais. Isso pode incluir ou no edifcios e espaos oficialmente reconhecidos como
Patrimnio. O trabalho de GERALDES importante, nesse sentido, porque nos d uma pequena
amostragem de como os grupos, em geral, se relacionam com o Centro da cidade de So Paulo.
Esse estudo, somado a outros, demonstra, portanto, que a sociedade heterognea e que
defende perspectivas diversas, se apropriando de um patrimnio j constitudo ou criando suas
prprias referncias. A sociedade tambm incorpora a dimenso do patrimnio (j estabelecido),
porque como se nota, atravs desses patrimnios, das relaes entre si e das relaes com o
espao urbano que esses grupos podem identificar lugares que lhe so mais agradveis ou mais
significativos. Por isso fundamental a noo de conjunto urbano.
J oseph Rykwert (2004) em sua obra A seduo do lugar: a histria e o futuro da cidade
apresenta uma srie de exemplos de manifestaes das sociedades na luta pela manuteno ou
181
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
mesmo pela transformao de espaos por elas habitados, e indaga: Ser que [...] temos a
cidade que merecemos? (RYKWERT, 2004: 6). Ou seja, segundo J oseph Rykwert as cidades,
desde tempos muito remotos, esto em constante mudana. A diferena que hoje a velocidade
da mudana se acelera medida que a globalizao afeta todo o tecido urbano, sendo toda
sociedade co-responsvel pelas modificaes:
Por mais que a maneira como vivemos na cidade seja condicionada por nossos
antecedentes, sempre ao mesmo tecido fsico que respondemos; e insisto, mesmo
que as cidades contemporneas, matizadas, divididas e descontnuas como so,
fossem tudo o que deveriam ser (e poucos de seus habitantes acham isso) elas no
permaneceriam assim por muito tempo. As cidades mudam constantemente
quaisquer que sejam suas virtudes ou seus defeitos [...]. Por isso, devemos partir do
princpio de que nossas cidades so maleveis e de que ns - cidados,
administradores, arquitetos e urbanistas - podemos fazer algo para tornar claras
nossas preferncias e s podemos culpar a ns mesmos caso as coisas piorem em
vez de melhorarem. Embora as foras que a eles se opem paream ser
esmagadoramente vastas e absolutamente impessoais, s vezes os cidados comuns
conseguem intervir na cidade - alguns j esto engajados em tal ao (RYKWERT,
2004: 9).
Nesse contexto possvel refletir tambm, logo mais, sobre a dialtica preservacionistas
e planejadores" procurando, na medida do possvel, estabelecer uma interface com a sociedade,
inclusive atravs de representantes da sociedade civil
5
. Importantes interlocutores da sociedade, as
entidades civis organizadas (ONGs) para a defesa do patrimnio passaram a colaborar nesse
sentido atravs de novas reivindicaes, sugerindo novos bens para serem includos nas listas de
bens culturais (tombamento), lutando pela permanncia de moradores nos centros histricos, pela
priorizao dos usos sociais nos bens preservados, pela ampliao de incentivos fiscais, pela
difuso dos critrios de preservao, entre outras medidas. Tais grupos tambm passaram a lutar
por seus interesses especficos e no excluram a dimenso do capital nesse processo. Em nosso
caso, mais adiante, retomaremos algumas atividades da Associao Viva o Centro.
O que procuramos balizar nesse momento que a luta por interesses especficos ou
coletivos em relao preservao da memria, vem demonstrando, ainda que lentamente, que a
idia de democratizao do patrimnio implica, qualquer que seja a perspectiva, no fato de que o
Estado no deve ser o nico ator social a se envolver com a preservao do patrimnio cultural de
uma sociedade (FONSECA, 2005: 74). Uma preocupao diferenciada com relao valorizao
do bem cultural diante de sua representatividade vem se expressando desde a Carta de Veneza, de
1964, na qual se afirma a importncia de se resguardar obras que com o tempo adquiriram
significao cultural (CURY, 2004). J a preocupao com relao participao da sociedade
5
Os exemplos aqui apresentados referem-se a estudos bibliogrficos de alguns autores que se dedicaram em pesquisas
sobre o patrimnio e a sociedade, investigando, especificamente, as manifestaes sociais nesse sentido. Como as
manifestaes sociais no so o foco principal de nossa pesquisa, no desenvolvemos entrevistas e anlises nossas junto da
populao que usufrui do Centro de So Paulo hoje. Da mesma forma, no atuamos em rgos pblicos municipais,
ficamos distantes da rotina e de outros motivos especficos que levam esses grupos a buscarem um dialogo com esses
rgos. A dificuldade de compilar aqui, portanto, informaes mais detalhadas se exacerbam, justamente, porque h
escasso material bibliogrfico acerca de mobilizaes sociais no processo de preservao no Brasil, j que ainda predomina
a gesto pblica do Patrimnio Cultural.
182
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
nas questes concernentes s polticas de proteo, valorizao e defesa do Patrimnio Cultural se
evidenciou, em 1975, com a Declarao de Amste d, sendo esta grande contribuio para as
polticas preservacionistas.
r
t
I t t
O Congresso que resultou na elaborao da Declarao de Amsterd chamou ateno para
diversas questes, considerando que a reabilitao dos bairros antigos deve ser realizada sem
modificaes importantes na composio social dos seus habitantes, de forma a beneficiar as
diversas camadas da sociedade (CURY, 2004: 200). A reabilitao, que tem como base para a
Declarao de Amsterd a conservao integrada, deve compartilhar a responsabilidade com os
governos locais e com os cidados de modo geral, j que uma poltica de conservao integrada
implica tambm a integrao do patrimnio arqui etnico na vida social (CURY, 2004: 205).
Na Declarao de Amsterd, portanto, fica clara a necessidade de dilogo entre
planejadores e conservadores:
O reconhecimento dos valores estticos e culturais do patrimnio arquitetnico deve
conduzir fixao dos objetivos e das regras particulares de organizao dos
conjuntos antigos. No basta sobrepor as regras bsicas de planejamento s regras
especiais de proteo aos edifcios histricos, sem uma coordenao (CURY, 2004:
203).
Cntia Nigro Rodrigues (2001), em sua dissertao de Mestrado, analisa algumas
mobilizaes sociais em favor de tombamentos de reas na cidade de So Paulo, levando em
considerao a atuao dos rgos oficiais de preservao e os parmetros do urbanismo e do
planejamento urbano, diferenciando ainda os contextos polticos, culturais e sociais atrelados a
esses pedidos de tombamento.
A primeira mobilizao da sociedade paulistana para a preservao de um bem cultural
aconteceu em defesa da manuteno do nstitu o de Educao Cae ano de Campos, em 1975, na
Praa da Repblica. Alm do carter afetivo, a campanha pelo tombamento do Instituto de
Educao Caetano de Campos se pautou principalmente em elementos relacionados sua
importncia histrica relativa ao ensino pblico brasileiro (RODRIGUES, 2001: 84). Tambm foi
um movimento poltico, porque confrontou o regime autoritrio daquele perodo.
Posteriormente, foram identificados por RODRIGUES (2001: 91), entre os anos de 1982 e
1992, novas mobilizaes sociais na capital paulista que se iniciaram com a demolio de casares
na Avenida Paulista. A partir desse episdio, que gerou diversas crticas e moveu diferentes
opinies, inclusive sobre a atuao pblica relativa aos rgos de preservao - e, notadamente
em relao ao CONDEPHAAT -, seguiram-se diversos pedidos de tombamento de reas verdes,
especialmente dos bairros-jardim. O primeiro caso concreto foi o Parque Modernista, em 1983:
Contra a demolio da Casa em que viveu Gregori Warchavchik e de seu jardim modernista
densamente arborizado, um grupo de moradores do bairro de Vila Mariana se uniu e buscou
impedir de vrias formas que se realizasse a construo de um conjunto de edifcios no local
183
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
(RODRIGUES, 2001: 94). Nesse caso, no s o critrio arquitetnico de bem cultural moveu a
populao em sua defesa, como tambm a significativa rea verde do terreno.
Depois desse caso, Cntia Nigro Rodrigues relatou outros: o Parque da Aclimao
(principalmente por causa da rea verde); os Bairros-J ardim - Amrica, Europa e Paulistano -
(porque os moradores, preocupados com as descaracterizaes, buscaram assegurar o seu carter
estritamente residencial); o Bairro do Pacaembu (cujo tombamento foi solicitado em 1985); o Alto
de Pinheiros (mas que, por motivos diversos, o tombamento no chegou a ser solicitado); a
Chcara das Flores (para garantir a rea verde num bairro carente da capital, fora de um
permetro mais central); o Reservatrio do Ara; o Parque do Povo e outros. Em todos esses
casos, foram criadas associaes ou sociedades de moradores dos bairros.
Em muitos casos, estes novos movimentos sociais brasileiros pressupem a
existncia de uma sociabilidade comum, aflorada pelo sentimento de pertena a um
mesmo espao. Muitos deles vm se integrando com outras organizaes coletivas,
como o caso das Organizaes No Governamentais (RODRIGUES, 2001: 192).
Certamente, as manifestaes sociais em relao preservao, ou mesmo em relao
transformao urbana, no se traduzem numa motivao singularmente brasileira. De fato, as
crticas ao desenvolvimento das cidades se evidenciaram no sculo XVIII, no contexto da
Revoluo Francesa (RYKWERT, 2004: 65), mas existem registros ainda mais remotos de
contestaes dessa natureza. Evidentemente, tais indiferenas no estavam associadas
preservao ou conservao do Patrimnio, mesmo porque, como demonstrado no captulo 1, a
idia de Monumento que ainda era consagrada, com finalidades e objetivos distintos das noes
atuais. Contudo, a cincia por tais manifestaes identifica a presena e o poder das
organizaes sociais em relao s suas expectativas num determinado lcus urbano.
Em 1666, por exemplo, parte da City (rea central) de Londres foi destruda por um
incndio de grandes propores. Aps esse episdio, alguns especialistas se debruaram em
novos planos visando a sua reconstruo, a maioria contendo traados retilneos. Contudo, os
habitantes locais, na luta por seus direitos de propriedade, impediram que qualquer possibilidade
de melhoria racionalizada fosse aplicada, de modo que todas as tentativas de planejamento foram
abandonadas E assim, a City de Londres manteve sua estrutura urbana medieval (RYKWERT,
2004: 65).
.
Outro exemplo interessante apresentado por RYKWERT (2004) sobre as manifestaes
populares refere-se abertura de parques urbanos (rea verdes), ajardinadas para o uso pblico:
O primeiro parque pblico, comprado e especialmente ajardinado para o pblico s
custas das autoridades locais, foi aberto em 1834, em Birkenhead, perto de
Liverpool, por iniciativa de J oseph Paxton. Esse parque era conhecido por Calvert
Vaux e Frederick Law Olmsted. Do mesmo modo que o Central Park, Birkenhead
resultou da determinao de alguns indivduos, muitas vezes lutando contra a
indiferena das autoridades e a hostilidade da imprensa (RYKWERT, 2004: 121).
184
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Foi tambm, a partir de uma perspectiva coletiva, que o perfil de Manhattan, em Nova
York, se consolidou, pois se transformou no resultado de inmeras decises individuais e
empresarias, movidas pela convico de que construir em altura no apenas demonstra os
recursos tcnicos e a competncia dos constru ores, como san ifica toda a energia e inven ividades
que alimentam o sonho americano (RYKWERT, 2004: 313). Para essa mesma cidade J ane J acobs
descreveu em sua obra The Death and Life of Great American Cities como a presso popular
evitou a destruio da Washington Square ao se posicionar contra um projeto da prefeitura que
ameaava cort-la por uma imensa avenida (J ACOBS, 1959: 360).
t t t
Na cidade de So Paulo, as mobilizaes sociais no processo de interveno dos espaos
centrais se evidenciaram atravs das ONGs, sobretudo com a Associao Viva o Centro (AVC). Uma
forma de verificarmos as perspectivas da sociedade em relao ao Centro de So Paulo ,
portanto, atravs da AVC. Apesar de alguns equvocos, sobretudo em relao ao modo de tratar o
tema do Patrimnio e do restauro, e tambm com relao ao tema da habitao - j que em geral
a AVC demonstra certa preferncia pela vinda de moradores de classe mdia e alta para o centro
(mesmo sem excluir a possibilidade de construo de unidades destinadas s classes menos
favorecidas), e uma certa perspectiva de que esse centro voltar a ter o mesmo glamour de antes
-, devemos reconhecer que a AVC vem fazendo bastante barulho e chamando a ateno para as
questes da rea central paulistana.
Como tratado no capitulo 2, inclusive com diversos exemplos, a Viva o Centro vem
batalhando desde o incio da dcada de 1990 pela melhoria do Centro da cidade de So Paulo. Das
suas atividades, a que mais se aproximou da atuao do poder pblico foi sua participao na
Comisso PROCENTRO. Atravs dessa Comisso surgiram propostas de interveno urbana e a
sociedade civil foi representada. Contudo, o programa da AVC que vem se destacando e reunindo
os anseios e as perspectivas da sociedade do centro o Programa de Aes Locais.
As reclamaes mais constantes das Aes Locais em reunies de diretorias se referem,
geralmente, s seguintes questes: coleta de lixo, dificuldade de circulao, presena excessiva de
camels, deficincia de equipamentos sociais, falta de segurana e policiamento comunitrio. E
exatamente sobre esses aspectos que a AVC vem desenvolvendo algumas propostas para o centro
da cidade; evidentemente, considerando no apenas as necessidades dos moradores,
comerciantes e de grupos locais, mas, tambm, suas prprias necessidades.
O comrcio informal, inclusive, recebe crticas freqentes dos comerciantes e moradores
do centro. A questo complexa e por envolver diretamente uma maior quantidade de pessoas,
afetando seus negcios, comrcio e servios, a situao dos camels tratada, pela AVC, de forma
pouco tolerante. No mbito dessa Instituio foram realizados inmeros debates, workshops e
publicaes, destacando-se o livro Camels, de 1994. Os camels so, em geral, criticados por
inviabilizar e dificultar o comrcio legal da regio, sem contribuir com suas obrigaes fiscais e
trabalhistas. Alm disso, contribuem para o acmulo de lixo nas ruas, prejudicando a mobilidade e
185
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
a acessibilidade dos pedestres, desfavorecendo, tambm, a qualidade da paisagem e do
patrimnio ambiental urbano do centro.
Outro tema freqente nos debates e propostas da AVC a construo de garagens
subterrneas. A ampliao de estacionamentos e garagens no centro um problema que vem
sendo abordado pela prpria Prefeitura Municipal a pelo menos duas dcadas. A proposta da Viva
o Centro consiste na construo de garagens subterrneas na rea central em, pelo menos, seis
principais localidades: Praa J oo Mendes com capacidade para 43 vagas; Praa Antonio Prado,
para 360 vagas; Praa Dom J os Gaspar para 350 vagas; Ptio do Colgio para 350 vagas; Praa
Ramos de Azevedo com 450 vagas e no Mercado Central para 490 vagas. Tal proposta foi enviada
aos candidatos nas eleies de 2004. Em 2006, a EMURB contratou uma empresa (a ETEP
Consultoria Gerenciamen o e Servios) para analisar a necessidade de vagas no Centro, pesquisar
as possibilidades de demanda e tambm a capacidade de oferta. Atravs deste estudo, a EMURB
descobriu que 43% dos estacionamentos que existem hoje no Centro foram adaptados em locais
que anteriormente eram lojas ou teatros e por isso possuem, em mdia, vagas para apenas 40
automveis
t
6
. Atualmente, esto sendo firmados consrcios para a anlise e execuo dos projetos.
De todos eles, o do Ptio do Colgio tambm precisa ser aprovado pelo CONDEPHAAT e pelo
CONPRESP, j que no local existe um stio arqueolgico.
Acreditava-se que at o final de 2007 essas licitaes estariam concludas e que, a partir
de maro de 2008, as obras teriam se iniciado, levando aproximadamente 18 meses para ficarem
prontas. No entanto, no h novos dados e levantamentos disponveis para avaliar o andamento
da proposta
7
. O contrato prev que as empresas vencedoras tero o direito de explorar o servio
por 30 anos
8
. Acredita-se que as primeiras concorrncias pblicas devero acontecer nos distritos
S e Repblica. A Viva o Centro defende o maior nmero de garagens possveis, espalhadas pelo
centro e com rea menor, pois segundo a AVC, a construo de garagens tambm ajuda no
processo de retorno do capital privado para o Centro Histrico
9
.
Outro assunto polmico que esbarra nas necessidades da AVC so os Calades e as
propostas de refuncionalizao do Vale do Anhangaba. Os calades foram concludos em 1976
na gesto de Olavo Setbal com o objetivo de reduzir o nmero de veculos particulares circulando
pela rea central, j que as estaes de metr no Centro estavam recm inauguradas. Entretanto,
muitos usurios do Centro, inclusive a Associao Viva o Centro, acredita que aps a concluso das
obras do Vale do Anhangaba, a acessibilidade ao Centro ficou prejudicada, pois aumentou muito
o nmero de vias pedestrianizadas. Em 1998, a Associao Viva o Centro promoveu encontros para
6
Garagens subterrneas no Centro, in Revista URBS, n. 43, junho, julho e agosto de 2007.
7
Entre as dificuldades enfrentadas pelos novos empreendimentos constata-se a eliminao de estacionamentos irregulares
em imveis adaptados e no necessariamente propcios para essa finalidade e, principalmente, a dificuldade no
reconhecimento do subsolo e nos estudos de viabilidade e retorno dos investimentos que ainda so muito imprecisos. As
garagens, no caso da rea central, deveriam ser consideradas como obra de infra-estrutura por interferirem num solo j
consolidado. Tambm poderiam ser englobadas em programas mais amplos de requalificao da rea.
8
Garagens subterrneas no Centro, in Revista URBS, n. 39, dezembro de 2005 e janeiro de 2006, p. 12.
9
Idem, p. 15.
186
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
discutir o assunto, lanando o livro O Calado em Questo - 20 anos de experincia do calado
paulistano. Praticamente 10 anos depois, a Associao voltou a discutir a questo, trazendo
sugestes para a abertura de algumas vias locais para a circulao de veculos, acreditando que:
quase trs dcadas depois, o sistema de calades do Centro de So Paulo no teve nenhuma
atualizao e o desgaste provocado pela circulao dos veculos autorizados e pela precria
manuteno fez com que algumas de suas maiores vantagens se perdessem
r r
t
10
.
A Viva o Centro tambm chegou a propor a implantao de um guich inteligente
11
para o
Centro, de forma a agilizar as questes burocrticas para aprovaes de projetos de
requalificao. O objetivo do Guich seria desobstruir a tramitao das propostas pelos rgos
competentes e funcionar como um estmulo a mais para que empresrios e investidores apliquem
na rea mais emblemtica de So Paulo [...]. O guich, alm disso, deveria atuar como uma
central de informaes e o ientao sob e toda a legislao especfica do Centro, em especial as
leis de incentivos (Revista URBS, n. 40: 26), a Operao Urbana Centro, a Lei de Fachadas, entre
outras. Sua funo seria a de encaminhar e articular solues divergentes entre os rgos
municipais, viabilizando a realizao do empreendimento em menor tempo. Segundo a AVC,
poderia auxiliar na compatibilizao e flexibilizao das normas, por vezes conflitantes, como as
reformas, reciclagens, restauros de edificaes, novas construes, etc. A aceitao do guich
inteligente compartilhada por arquitetos da Companhia de Res auro (CO), como Francisco
Zorzete, que acredita que o mesmo tambm poderia desempenhar papel de educao, orientao
e valorizao patrimonial.
Por fim, no final da dcada de 1990, a AVC apoiou a execuo de algumas obras,
conforme depoimento de Marco Antonio Ramos de Almeida
12
que destaca, em 1997, no governo
Celso Pitta, a reforma do piso do Largo So Bento e dos viadutos do Ch e Santa Ifignia, alm da
retirada de parte dos camels.
3.2. Preservao e Planejamento: valorizao do espao urbano dos Centros
Histricos
Numa outra perspectiva, alm das ONGS e do habitante comum, ou seja, alm de uma
sociedade leiga, por assim dizer (mas que em todo o momento imprime sua percepo e seus
desejos em relao cidade), sentimentos e perspectivas tambm comandam projetistas,
construtores, arquitetos e urbanistas. Em outras palavras, a cidade tambm um artefato
almejado pelos empresrios e capitalistas, bem como pelos preservacionistas e planejadores da
cidade. Isso no implica, porm, que os rgos de preservao e os rgos de planejamento
urbano estejam sempre em constante conflito, entre si, ou com os setores empresariais. H
10
Calades: uma conquista que precisa de reviso e aperfeioamento, in Revista URBS, n. 37 abril e maio de 2005: 19.
11
Guich inteligente do Centro, in Revista URBS, n. 40, maro e abril de 2006, p. 26-30.
12
Viva uma histria de 15 anos; in Revista URBS, n. 42, ano X, edio especial, dezembro de 2006, p. 9.
187
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
momentos em que o dilogo existente e outros momentos marcados por discusses fruto de
diferentes pontos de vista.
Uma vez que o Centro Histrico de So Paulo um territrio j totalmente ocupado, torna-
se necessrio associar planejamento e preservao, a fim de que aquilo que efetivamente
representativo para a populao possa vir a ser identificado e valorizado no processo dinmico da
organizao do territrio. Em linhas bem gerais, para uma melhor conciliao dessas duas reas
aconselhvel ao Planejamento considerar a memria e a tradio, j que o Planejamento Urbano,
atravs de seus rgos municipais, que detm uma atuao mais propositiva, ou seja, interferindo
diretamente nos espaos da cidade. Ao considerar a memria, o Planejamento estabelecer um
dilogo mais prximo e contnuo com as instncias de Patrimnio e permitir que a populao
aponte os caminhos de permanncia de suas memrias especficas. Em contrapartida, os
representantes dos rgos de Patrimnio, tambm devero estar dispostos a discutir aquilo que
pode e deve ser modificado ou transformado em prol das melhorias urbanas e sociais: de certo
modo, devem ser co-responsveis pelo planejamento da cidade. Estas atividades podem se
associar ao exerccio democrtico que o Planejamento Territorial Urbano vem buscando
implementar nos ltimos anos.
O dilogo a ser estabelecido, no entanto, no simples e depende de uma srie de
fatores, passando pelo reconhecimento de que existem perspectivas diferenciadas e reas do
conhecimento que tratam o assunto de modo distinto. Por certo, Preservao e Planejamento, em
geral, continuaro apontando para caminhos diferentes, porm, eles podem ser complementares.
Os rgos de Patrimnio seguiro apontando para a preservao e os rgos de Planejamento
continuaro germinando o controle do uso e da ocupao do solo urbano, mas pensando as
melhorias e a salvaguarda de espaos mais significativos na cidade. Aes de planejamento e
aes de preservao podem ser conciliadas.
Conforme estudado no captulo 2, na dcada de 1970, na cidade de So Paulo, a distncia
entre planejamento e preservao era mnima se considerarmos que as medidas estabelecidas
para a melhoria do Centro Histrico da cidade nasciam das perspectivas de um nico rgo pblico
municipal: a COGEP. Tomando medidas de planejamento e de preservao, mesmo que limitadas
em relao a um conceito mais amplo de Patrimnio Cultural, a COGEP imprimiu um trabalho
indito, procurando melhorar, transformar e tambm conservar o Centro dessa cidade ao
incorporar em suas anlises uma leitura da tessitura fsica e arquitetnica de valor histrico. Nessa
ocasio, os imveis a serem preservados foram listados e includos nas leis urbansticas,
associadas ao Planejamento Urbano, com destaque para as leis de zoneamento e de uso e
ocupao do solo, instituindo as Z8-200 que, recentemente, com a nova lei de zoneamento, se
transformaram nas ZEPECs - Zonas Especiais de Preservao Cultural.
Nesse perodo, o CONDEPHAAT se limitava, no centro da capital paulista, a eleger alguns
bens mais significativos para aplicar o tombamento, tal como identificado nos captulos anteriores.
188
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
E foi tambm nessa poca, sobretudo, nas dcadas de 1980 e 1990, que o Planejamento Urbano
comeou a discutir a adoo de novos instrumentos como a transferncia de potencial construtivo,
numa tentativa de auxiliar a permanncia e a conservao de imveis tombados, evitando as
descaracterizaes e degradaes, bem como as demolies. No final da dcada de 1980, surgiu o
CONPRESP, que tambm passou a realizar tombamentos na cidade de So Paulo.
Enquanto isso, rgos como a EMURB e a SEMPLA, numa postura mais propositiva do que
os rgos de Patrimnio (IPHAN, CONDEPHAAT e CONPRESP), intensificaram seus estudos e
diagnsticos sobre o Centro e elaboraram novos planos, programas, projetos, leis e instrumentos
para tratar da desvalorizao e da degradao urbana dos espaos mais simblicos do Centro. Tal
como identificado no captulo 2, destacaram-se nessa ocasio a Operao Urbano Centro, o
PROCENTRO, a Lei de Fachadas, a Lei Mendona e outras iniciativas. Em linhas gerais, os novos
planos ou programas propostos criticavam o tombamento, sem, contudo, fornecer alternativas
para a proteo de edifcios e espaos de valor histrico no centro da cidade.
Assim, aes sobre o territrio, vinculadas ao planejamento ou preservao, passaram a
ser compartilhadas por diversos rgos pblicos municipais. A leitura do centro da cidade passou
a ser dimensionada por novos critrios e por diversificados propsitos. Ainda assim e, diante do
que foi exposto no captulo 2, preciso reconhecer que, apesar das iniciativas para o Centro no
abordarem, com prioridade, o tema do Patrimnio, levando claramente em considerao a
preservao das memrias coletivas, aes de melhorias urbanas tem sido sim consideradas pelo
Planejamento.
Apesar disso, ainda persiste com certa intensidade, para a maioria dos setores da
sociedade, a noo de que preservao e planejamento so disciplinas totalmente incompatveis.
Se isto ainda ocorre porque, de fato, essas duas reas ainda no estabeleceram uma atuao
conjunta mais satisfatria. Mas, se afirmamos que o Planejamento Urbano, nas aes para o
Centro Histrico de So Paulo, considera medidas de preservao do Patrimnio Cultural, porque
essa distncia ainda estabelecida? Ou porque os resultados ainda no so mais amplos?
A princpio, esse afastamento entre Planejadores e Preservacionistas, sobretudo no modo
como definem o seu papel diante da cidade e da sociedade, estava associado formao desses
profissionais que, at pouco tempo, estabelecia os urbanistas como profissionais racionalistas e
funcionalistas (resultado de uma formao amplamente modernista), e os preservacionistas como
passadistas, nostlgicos, vinculados aos valores do passado da histria do pas e da arquitetura.
Esses fatores contriburam para uma ciso terica e prtica dessas duas correntes, dificultando
uma atuao mais prxima.
Essa ciso ocorre, inclusive, no mbito dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, que
mantm as questes de preservao vinculadas aos Departamentos de Histria, e as de
planejamento, aos Departamentos de Projeto.
189
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Alm disso, e de fato, at os dias atuais, as medidas estabelecidas por essas duas
instncias no encontraram um dilogo comum mais coerente. Contudo, tanto a Preservao
quanto o Planejamento promovem polticas pblicas. O Planejamento como vimos, vem atuando
na preservao medida que, atravs de planos e programas, estabelece uma srie de
instrumentos jurdicos e normativos para o controle do uso do solo urbano. Entretanto, esses
instrumentos (que em geral visam o controle, mas tambm o envolvimento da iniciativa privada no
processo de investimento e melhoria do centro) so, em geral, frgeis e, at mesmo,
incompatveis com uma efetiva preservao do Patrimnio Ambiental Urbano.
Por exemplo: as ZEPECs - Zonas Especiais de Preservao Cultural -, foram
regulamentadas no novo zoneamento e esto definidas no Plano Regional Estratgico da S
como zonas destinadas preservao, recuperao e manu eno do patrimnio histrico,
artstico e arqueolgico, podendo configurar-se como stio, edifcio ou conjunto urbano (So
Paulo, 2004: 34). As ZEPECs so constitudas, portanto, segundo o Plano Regional da S, pelas
reas j protegidas pelo CONDEPHAAT e pelo CONPRESP - e que anteriormente constituam as Z8-
200 -, e por outras situadas no entorno do Centro Histrico, na rea central. Grosso modo,
portanto, as ZEPECs conformam boa parte do Centro Histrico de So Paulo. Assim, para esse
Plano Regional, nas reas de ZEPEC o controle de uso e ocupao do solo deve permitir a
identificao, leitura e apreenso da paisagem, garantindo, sempre que possvel, a continuidade
visual dos referenciais histricos do centro da cidade e assegurando a visibilidade dos bens
tombados por meio do controle de gabarito e dos anncios de publicidade (So Paulo, 2004: 34).
t
Essas mesmas reas de ZEPEC, porm, no Centro Histrico, coincidem, segundo o mesmo
Plano Regional da S, com as Zonas de Centralidade Polar - ZCP -, ou seja, zonas mistas
destinadas localizao de atividades tpicas de reas centrais ou de sub-centros regionais,
caracterizados pelo uso residencial ou no. Contudo, apenas na regio da Luz, e especialmente
onde incide o Programa Monumenta, o Plano da S determina que essas zonas de centralidade
polar estejam sujeitas s diretrizes dos rgos de preservao (So Paulo, 2004: 32). Assim,
supe-se que nas demais reas de ZEPECs, os parmetros para aproveitamento, dimensionamento
e ocupao dos lotes entram em conflito com os critrios das zonas de centralidade polar, que
mais malevel em relao ao coeficiente de aproveitamento e em relao altura dos edifcios.
Embora nas ZEPECs seja proibido aplicar estoque de potencial construtivo adicional, que
concedido mediante a outorga onerosa do direito de construir, a excessiva modificao do entorno
pode vir a prejudicar a preservao urbana da regio. Em outras palavras, o atual zoneamento do
centro entra em conflito com os interesses da preservao.
190
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
FIGURA 20: Uso e Ocupao do solo no permetro da Subprefeitura da S.
Fonte: Plano Regional estratgico da S, p. 36.
Outro exemplo que caracteriza tal prerrogativa refere-se ao instrumento transferncia de
potencial construtivo, vinculado Operao Urbana Centro. Em linhas gerais, esse instrumento de
poltica urbana, tambm presente no Plano Regional da S, autoriza o proprietrio a exercer em
outro local (em outro imvel) o direito pela construo de potencial adicional, atravs de uma
contrapartida financeira (So Paulo, 2004: 34). Por outro lado, o proprietrio tambm tem como
opo o benefcio do solo criado (instrumento da outorga onerosa do direito de construir) que,
alm de propiciar aumento de potencial construtivo, possibilita, com maior facilidade, a mudana
de uso. Assim, dificilmente um proprietrio ir utilizar a transferncia de potencial construtivo se,
para ele, pode ser mais vantajosa a opo pela aplicao da outorga onerosa. Desse modo, o
instrumento da transferncia, que tem como principal objetivo arrecadar recursos para viabilizar a
preservao de imveis, fica inutilizado.
Outra medida que vem sendo adotada pelas polticas de Planejamento Urbano para a
promoo da valorizao do Patrimnio Cultural a criao de leis de incentivos fiscais que podem
envolver desde alguns benefcios tributrios at a iseno de 100% de impostos, como o IPTU, por
exemplo, a exemplo da Lei de Fachadas e da Lei Mendona, assim como da recente Lei de
Incentivos Seletivos do Programa Nova Luz. Entretanto, esse tipo de estratgia no tem se
demonstrado muito promissora, justamente porque, sozinha, no atrai os proprietrios para a
causa do patrimnio. Em geral, isso tambm ocorre devido aos diversos entraves burocrticos
que so associados ao processo, j que, em geral, a prpria prefeitura municipal no tem interesse
em promover ou facilitar a concesso de tais benefcios, pois no vantajosa a perda de recursos
financeiros para o governo local. O fato de no ser vantajoso, pode-se inferir, resultado de uma
atribuio de valor, ou de prioridades em relao cidade: ainda prevalece a noo de que
191
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
melhor arcar com os custos de uma urbanizao perifrica do que viabilizar a ocupao de
territrios j consolidados.
A lei de incentivos seletivos do Programa Nova Luz ainda contraditria porque est
inserida numa rea onde se prope, a princpio, a Reabilitao Urbana (PROCENTRO - Programa
de Reabilitao Urbana da rea Central), contendo inclusive uma rea de ZEIS - Zonas Especiais
de Interesse Social. Em linhas gerais, a promoo de benefcios fiscais para a iniciativa privada
incompatvel com a promoo de projetos de interesse social.
Nesse sentido, evidencia-se a importncia das polticas de gesto do territrio como um
fator a ser considerado. No adianta o Planejamento propor intervenes, medidas, critrios e
instrumentos, mesmo que totalmente amparados pelas prerrogativas e recomendaes da
Preservao, se no existir uma gesto compartilhada nesse sentido. Por exemplo: dificilmente
proprietrios de apartamentos (hoje vazios no Centro da cidade de So Paulo) se interessam em
reformar ou restaurar seus imveis com o objetivo de promover residncias multifamiliares. Eles
no creditam o valor de seu imvel (ainda mais se tombado) para o uso da moradia popular. Ao
contrrio, preferem deix-lo abandonado, pois ainda prevalece a viso de que as benfeitorias
realizadas na regio (sobretudo pelo poder pblico) iro promover a valorizao do entorno e,
portanto, dos imveis que ali se localizam, o que resultar para o empresrio a possibilidade de
outros destinos ao bem tombado, visando, acima de tudo, o maior lucro possvel. nesse
panorama que a gesto deve ser pensada em conjunto, corroborando em aes de mdio e longo
prazo e priorizando a Reabilitao Urbana dessas reas. Um instrumento que aos poucos vem se
evidenciando, nesses casos, a Locao Social.
A Locao Social , em linhas gerais, apresentada como uma ferramenta das polticas
habitacionais e uma alternativa para o acesso moradia pelas famlias de renda salarial mais
baixa, eliminando parte do dficit habitacional e reduzindo o avano da periferia. Atravs desse
modelo, o governo concede benefcios aos proprietrios de imveis que deixam aos cuidados de
um gestor a locao desses espaos. O locatrio tambm beneficiado j que paga menos pelo
aluguel
13
. Ao contrrio das propostas de polticas habitacionais mais tradicionais, em que ocorre a
transferncia da propriedade do imvel, a locao social pode garantir moradia populao sem
que para isso o governo tenha que arcar com a aquisio de novos terrenos ou com a construo
de novas residncias. Isso ocorre porque o proprietrio original do imvel alugado - seja o setor
pblico, empresa ou o particular -, continua sendo o seu dono e, assim, os subsdios ou
financiamentos que as famlias beneficiadas tm para pagar no englobam o valor do imvel, uma
excelente alternativa para a ocupao dos imveis vazios. Nesses casos, h uma srie de
possibilidades. Em geral, o proprietrio pode formar um contrato de longo prazo com o executor
13
Sabe-se que em alguns casos, as famlias tm um custo extremamente elevado para habitar um cortio, por exemplo, em
reas urbanas centrais. Atravs da locao social, essas famlias podem ter acesso a condies muito mais satisfatrias de
moradia e, inclusive, pagando menos do que pagariam para ter acesso aos cortios.
192
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
da poltica, que pode ser um municpio, um estado ou mesmo uma empresa privada que tenha
aderido ao programa.
No entanto, para que a proposta de locao social seja vivel nos centros urbanos
consolidados, preciso garantir aos proprietrios alguns benefcios e alternativas para a
manuteno dos imveis, principalmente quando tombados. Nesse sentido, preciso envolver o
conjunto dos proprietrios numa proposta mais abrangente e slida, evitando-se a especulao
imobiliria, j que aumentaria a demanda por unidades na regio. Polticas urbanas mais
integradas, contratos (estabelecendo prazos, contrapartidas e benefcios especficos) atravs da
formao de parcerias pblico-privado, alm de definio de gesto e polticas claras, podem ser
muito eficientes, garantindo o cumprimento dos objetivos, evitando o abandono dos edifcios e
promovendo o uso de forma equilibrada e adequada s caractersticas atuais dos centros
histricos.
Embora na Europa, a Locao Social seja uma alternativa existente desde o incio do
sculo XX, a proposta de Reabilitao Urbana promovida no Centro Histrico da cidade de Bolonha
(Itlia), nas dcadas de 1970 e 1980, um exemplo interessante frente iniciativa pioneira de
controlar os avanos especulativos dos terrenos e de imveis durante o processo de interveno e
melhorias urbanas, com foco para a recuperao do patrimnio histrico.
O mentor desse plano foi Per Luigi Cervelatti que se preocupou em prever a participao
social, atravs de uma poltica de recuperao urbana e de controle da especulao imobiliria no
Centro, evitando que os usos fossem substitudos por atividades econmicas especializadas e para
fins apenas tursticos. As intervenes exigiram, portanto, o engajamento do poder pblico, uma
vez que seria necessrio abaixar e congelar os valores especulativos dos terrenos, destinando o
tecido saneado aos grupos sociais que j habitavam a regio anteriormente e aos grupos sociais
de bairros mais populares e perifricos. Para Cervelatti, o controle das aes especulativas s se
tornou vivel quando se teve a cooperao dos proprietrios e a partir do momento em que o
poder pblico incentivou a ocupao de edificaes vazias, fornecendo auxlio para a sua
recuperao e promovendo a gesto dos servios sociais (CERVELATTI, 1976: 13).
Cervelatti tambm conduziu um levantamento extremamente delicado e detalhado sobre
as condies do centro da cidade, pois detinha a compreenso de que o Centro Histrico um
bem cultural inalienvel, de notvel patrimnio urbano, parte da histria social e urbana. Desse
modo, definiu critrios rigorosos de ao, estabelecendo algumas categorias para as intervenes,
quais sejam: restaurao, saneamento e repristino conservador, reconstruo parcial, reconstruo
e demolio. A restaurao foi destinada aos edifcios que requeriam as tcnicas do restauro na
conservao; o saneamento e ripristino conservador foram adotados para a organizao funcional
e espacial dos edifcios, estendendo-se aos elementos externos e s caractersticas tipolgicas,
estruturais e funcionais; a reconstruo com vnculo parcial para permitir algumas substituies de
organismos antigos por outros novos, condicionado s tipologias existentes; a reconstruo foi
193
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
destinada a edifcios sem valor ou interesse intrnseco para a conservao e a demolio sem
possibilidades de reconstruo foi destinada para a criao de vazios, ou seja, para a criao de
espaos verdes, pblicos ou privados.
destinada a edifcios sem valor ou interesse intrnseco para a conservao e a demolio sem
possibilidades de reconstruo foi destinada para a criao de vazios, ou seja, para a criao de
espaos verdes, pblicos ou privados.
FIGURA 21: Perspectiva da praa principal do centro de
Bolonha Piazza Maggiore e seu entorno.
Fonte:
www.comune.bologna.itiperboleamarconirdsantennebologn
atorri1.html
FIGURA 22: Acima, intervenes de restauro e abaixo,
intervenes de repristino.
Fonte: CERVELATI, 1976: 77.
Retomando a questo do tema da Preservao e sua interface com o Planejamento e com
a sociedade, gostaramos de tecer ainda mais alguns comentrios e reflexes. Em linhas gerais, os
rgos de Patrimnio vm procurando entender a dinmica da transformao urbana desde o
final da dcada de 1970, com a identificao do Patrimnio Ambiental Urbano. Ao
dimensionar uma escala mais urbana para a preservao, o tratamento do Patrimnio passa a
levar em considerao fatores de permanncia, mas tambm os de mudana.
Porm, apesar dos avanos conceituais, os rgos de Patrimnio, desde a dcada de 1930
continuam restritos ao instrumento do Tombamento. Evidentemente, outras medidas (no
necessariamente normativas) foram introduzidas nesses rgos, como a valorizao da histria, a
divulgao do patrimnio, estudos sobre memria coletiva, divulgao e promoo de atividades
culturais e de lazer, entre outras. Contudo, o Tombamento que se relaciona mais diretamente
com as aes de Planejamento, j que interfere nas condies do zoneamento local, ao impedir,
por lei, a demolio ou a modificao do bem. O instrumento do Tombamento, porm, vem sendo
utilizado com uma conotao muito negativa, justamente porque junto dele vem atrelado o carter
de proibio. Ao contrrio, o tombamento deveria vir associado a uma atitude mais positiva, de
valorizao.
194
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Soma-se a isso o fato de que cada rgo de preservao (IPHAN, CONDEPHHAT e
CONPRESP) possui maneiras diferenciadas de tratar as propostas de restaurao. Nesse sentido, e
considerando as dificuldades que um proprietrio encontra para levantar recursos e benefcios
fiscais para promover a preservao, um imvel tombado se torna indesejado. As dificuldades e
restries burocrticas so constantes nesses rgos, deixando, na maioria das vezes, o processo
lento e muito restritivo para o proprietrio que deseja realizar uma pequena reforma, um restauro
ou outras intervenes em um imvel tombado. Alm disso, os rgos de preservao possuem
limitaes de fiscalizao e escasso grupo de especialistas que possa auxiliar os proprietrios
desses imveis a romperem dificuldades tcnicas, burocrticas e projetuais, associadas a
restaurao.
Nesse sentido, verificamos que no existem regras precisas entre os nveis federais,
estaduais e municipais de preservao e, como conseqncia, no h uma compatibilizao entre
as normas dessas diferentes instituies. Dessa forma, e, sobretudo com relao s iniciativas de
preservao, fica evidente que no h para o Centro Histrico de So Paulo, um Plano de
Preservao. Sem um Plano de atuao mais consistente e abrangente, os rgos de patrimnio se
tornam refns das listas de imveis tombados e refns dos Planos ou Programas que so
elaborados pelos rgos de Planejamento, sobretudo SEMPLA e EMURB. Esses, como vimos,
embora considerem aes de melhoria urbana, no tm o Patrimnio Cultural como eixo condutor
principal e tambm no evidenciam aes de planejamento integradas s aes de preservao. A
criao de um Plano de Preservao obrigaria reunio dos diversos nveis de preservao,
incluindo outras instituies, as secretarias de planejamento e outros interessados, como os
proprietrios, por exemplo.
Em ltima instncia, a falta de um Plano de Preservao para o Centro, mais abrangente
(e integrado s polticas de planejamento territorial urbano) evidencia, pelo menos no Brasil, o fato
de que o Patrimnio s ganha visibilidade ou passa a ser objeto de polticas pblicas se for uma
obra de destaque ou um edifcio mais simblico e, notadamente, apenas depois de um
referendum oficial. Em outras palavras, continua prevalecendo uma distino entre o que
oficialmente reconhecido como bem cultural e o que reconhecido e incorporado pelos diferentes
grupos sociais como Patrimnio Cultural. Essa retrica vai na contramo de uma noo mais
abrangente de Patrimnio Ambiental Urbano (ou de Paisagem Cultural) que h pelo menos trs
dcadas se tenta constituir, e resulta, ainda, em aes distintas e incoerentes (e poucas vezes
complementares) entre o Patrimnio e o Planejamento
14
. No obstante, sem um Plano mais amplo
de preservao, continuar existindo uma tendncia a se priorizar o Monumento e o Tombamento.
Partindo desse princpio, fica evidente o quanto fundamental a participao e o
envolvimento da populao, no apenas apontando suas percepes e desejos, mas, de fato,
14
No necessrio, contudo, extinguir os Planos e Programas existentes. Eles possuem aes importantes para a resoluo
de outros problemas na cidade, relacionando-se outras temticas como transportes, circulao, habitao, segurana,
iluminao e assim por diante. Contudo, as aes podem ser complementares e no simplesmente sobrepostas.
195
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
pressionando o poder pblico para uma atuao mais clara, atravs de uma linguagem mais
acessvel. Alm disso, em linhas gerais, polticos e economistas tendem a considerar superficiais e
transitrias as preocupaes com a imagem da cidade. Contraditoriamente, apesar de amparados
por equipes e demais arcabouos tcnicos, so eles que, em muitos casos, determinam projetos,
recursos e aes para o espao urbano. Assim, a participao da sociedade auxilia no processo de
preservao da cidade. Aes integradas so fundamentais porque configuram projetos
compatveis com a identidade de cada territrio. Projetos consistentes so mais facilmente aceitos
pela populao e se articulam ao entorno. Isso evita depredaes, saques, pichaes, etc.,
contribuindo com a preservao do territrio.
Nesse sentido, um Plano de Preservao para o Centro de So Paulo pode ser uma
possibilidade para a realizao de um exerccio visando consolidao de um projeto mais
integrado, consistente e independente de uma nica gesto pblica, condicionando aes
permanentes de mdio e longo prazo. Visto de outro modo, nota-se que um projeto integrado,
levando em considerao as noes de Patrimnio Cultural e Paisagem Cultural, inexiste para o
Centro de So Paulo. Apesar dos excelentes avanos que vem se efetivando desde a dcada de
1970, como procuramos demonstrar, as aes efetivas entre o Planejamento e a Preservao so,
na maioria das vezes, incompatveis, haja vista a tendncia de se analisar e se diagnosticar o
Centro sempre de forma setorial (habitao, transporte, lazer, patrimnio), levando elaborao
de propostas tambm setoriais, com instrumentos sobrepostos e desarticulados.
Um exemplo bastante interessante acerca de um Plano de Preservao pode ser
vislumbrado atravs de um projeto realizado pela Prefeitura da Cidade do Rio de J aneiro no Morro
da Conceio, na regio central da cidade
15
, intitulado Programa de Recuperao Orientada
(proRIO). Esse programa foi regulamentado atravs do Decreto 17.109, em 26 de outubro de
1998, tendo como princpios fundamentais:
Intensificar a articulao entre os diversos programas da Prefeitura da Cidade do Rio
de J aneiro, promovendo um conjunto de aes complementares organizao
urbana, que visam reabilitar e valorizar o patrimnio urbanstico, paisagstico e
arquitetnico. Sua abordagem interdisciplinar, uma vez que trata o espao em
todas as suas dimenses: fsica, social, econmica, simblica e de natureza legal (Rio
de J aneiro, 2000: 13).
Em linhas gerais esse projeto compreende intervenes nas reas pblicas, incentivos
recuperao do parque privado, reviso das leis urbansticas, bem como as de proteo e de uso
turstico, reformulando suas ambincias e garantindo a permanncia de sua populao.
Atravs de um acordo de cooperao tcnica firmado entre a Prefeitura do Rio de J aneiro e
o Governo Francs, o projeto reuniu diversos profissionais de vrias reas do conhecimento, a
15
O Morro da Conceio foi escolhido para se implementar o projeto piloto dada a sua importncia histrica. Este Morro
um dos quatro remanescentes que delimitavam o ncleo originrio da cidade do Rio de J aneiro e o nico que permaneceu
preservado, mantendo seu carter residencial desde o sculo XVIII.
196
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
populao local e, sobretudo, tcnicos e especialistas em patrimnio e reabilitao, o que
contribuiu para o conhecimento aprofundado do lugar, compreendendo o espao, o seu
significado, o ambiente e a paisagem.
populao local e, sobretudo, tcnicos e especialistas em patrimnio e reabilitao, o que
contribuiu para o conhecimento aprofundado do lugar, compreendendo o espao, o seu
significado, o ambiente e a paisagem.
O que chama a ateno nesse trabalho, alm do rigoroso estudo para o reconhecimento
da regio - que envolveu a histria da urbanizao e da ocupao, as leis incidentes, os
tombamentos existentes, o zoneamento, o uso do solo, o sistema de drenagem, de iluminao, de
coleta de lixo, estudos socioeconmicos e assim por diante -, foi o levantamento detalhado da
situao do patrimnio, tanto em termos de edificao, quanto da condio patrimonial do meio
ambiente urbano.
Em relao ao levantamento das unidades arquitetnicas foram consideradas anlises
sobre salubridade, conforto, segurana e estado da conservao, bem como levada em
considerao a necessidade de regularizao dos parmetros urbansticos, de forma a se adequar
e estimar o custo da reabilitao urbanstica. Em seguida, foram classificadas as ambincias
urbanas para a orientao do plano de proteo dos projetos pblicos.
FIGURA 24: Classificao patrimonial
das fachadas.
A cor verde corresponde quelas que se
encontram em excepcional qualidade e as
laranjas so as mais descaracterizadas. As
amarelas esto coerentes com a regio.
FIGURA 25: Classificao patrimonial do
ambiente urbano.
Do mesmo modo que no desenho anterior,
as reas coloridas em verde esto
condizentes com o bem tombado enquanto
que as alaranjadas so as mais destoantes.
As amarelas tambm esto condizentes,
possuem o esprito do morro.
Fonte: Rio de J anei o (2000: 43). r
FIGURA 23: Imagem area com destaque (em
amarelo) para a regio do Morro da
Conceio.
Fonte: www.earth.googlo.com
197
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Antes do incio das obras, porm, ainda foram realizados outros levantamentos para se
identificar a situao fundiria do Morro da Conceio, a situao imobiliria e as condies de
acessibilidade. Mas, alm destes, chamam ateno os estudos e os trabalhos de prospeco
arqueolgica, estudos e classificao das reas verdes e as relaes visuais do morro em relao
cidade. A partir dessa anlise detalhada foram identificados, entre outros aspectos, os lugares de
maior significado histrico e cultural, as reas verdes, reas de lazer, percursos, terrenos vazios e
edificaes em runas, permitindo uma classificao do ambiente urbano e as primeiras indicaes
projetuais, bem como setores hierarquizados para as intervenes em funo das caractersticas
locais e da necessidade de se trabalhar por etapas e por trechos do Morro (Rio de J aneiro, 2000:
69-70).
FIGURA 26: A partir dos levantamentos descritos acima, foram definidos os setores de interveno e as
prioridades, bem como as intenes para cada um deles.
Fonte: Rio de J aneiro (2000: 70).
FIGURA 27: Seqncia de fotos e perspectivas, produzidas pela equipe de trabalho do Morro da Conceio,
demonstrando a situao atual e a ambincia que se pretende obter a partir da execuo dos projetos.
Fonte: Rio de J aneiro (2000: 76).
Em relao ao presente estudo, o caso do Morro da Conceio apresenta especial interesse
sobre as intervenes realizadas em espaos pblicos e a reabilitao propriamente dita:
O projeto tem por objetivo a recuperao das reas pblicas, de forma a manter
essas caractersticas e usos dos espaos, agregando maior conforto e qualidade ao
cotidiano dos moradores [...]. Os padres existentes no Morro da Conceio
(revestimentos de pisos, ruas, passeios, muros, escadas, drenagem superficial e
vegetao) caracterizam sua ambincia urbana e so a referncia para os projetos
198
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
dos espaos pblicos, determinando os elementos da paisagem que devem ser
mantidos e valorizados. A partir da identificao desses padres, da anlise
comparativa dos traados geomtricos das vias, atravs de mapas antigos [...],
potencialidades e dos usos atuais, foram elaborados estudos para os espaos
pblicos (Rio de J aneiro, 2000: 75).
dos espaos pblicos, determinando os elementos da paisagem que devem ser
mantidos e valorizados. A partir da identificao desses padres, da anlise
comparativa dos traados geomtricos das vias, atravs de mapas antigos [...],
potencialidades e dos usos atuais, foram elaborados estudos para os espaos
pblicos (Rio de J aneiro, 2000: 75).
Outro aspecto interessante desse projeto consiste numa certa similaridade com a
metodologia empregada no Plano de Recuperao da cidade de Bolonha (Itlia), em 1969.
Estamos nos referindo recomposio de lacunas no tecido urbano em trechos das principais ruas
do Morro, evitando-se que os terrenos sejam ocupados por estacionamentos ou outras obras
irregulares e, acima de tudo, possibilitando a construo de novas edificaes residenciais,
compatveis com a leitura histrica e patrimonial do lugar. Em outras palavras, possibilitando a
Reabilitao propriamente dita, j que a proposta engloba a construo
16
, mas tambm a
recuperao de outras unidades habitacionais.
Outro aspecto interessante desse projeto consiste numa certa similaridade com a
metodologia empregada no Plano de Recuperao da cidade de Bolonha (Itlia), em 1969.
Estamos nos referindo recomposio de lacunas no tecido urbano em trechos das principais ruas
do Morro, evitando-se que os terrenos sejam ocupados por estacionamentos ou outras obras
irregulares e, acima de tudo, possibilitando a construo de novas edificaes residenciais,
compatveis com a leitura histrica e patrimonial do lugar. Em outras palavras, possibilitando a
Reabilitao propriamente dita, j que a proposta engloba a construo
16
, mas tambm a
recuperao de outras unidades habitacionais.
FIGURA 28: Estudo de fachadas e elevao dos terrenos, identificando-se lotes vazios e definindo
diretrizes para a ocupao dos mesmos.
Fonte: Rio de J aneiro (2000: 80).
FIGURA 29: Estudo para a implantao de
residncias. Proporo das fachadas compatveis
com a paisagem urbana existente, tal como comprova
a FIGURA 28.
Fonte: Rio de J aneiro (2000: 81).
Em Bolonha, a partir da compreenso do traado e das caractersticas da cidade antiga,
respeitando-se as qualidades e a histria urbana e social e priorizando-se a manuteno da
populao aps as melhorias, foram restaurados edifcios para o uso habitacional e novas unidades
foram construdas.
16
Previu-se que as novas construes seriam viabilizadas por meio de programas de carta de crdito oferecidos pela Caixa
Econmica Federal. Previu-se ainda que o nmero de unidades produzidas no devero ultrapassar 10% do nmero de
unidades existentes no Morro.
199
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Importante ainda mencionar que o trabalho no Morro da Conceio envolve o estmulo ao
turismo, educao patrimonial, educao ambiental, informao, divulgao e
capacitao profissional. Essas atividades contam com colaborao de parcerias diversas e com o
auxlio de organizaes no governamentais.
Em suma, este projeto conta com um equilbrio entre as estratgias de preservao e as
de transformao, mas sempre primando pela permanncia da populao e pela conscientizao
do valor histrico.
FIGURA 30: Plano de Proteo do Morro da Conceio.
Fonte: Rio de J anei o (2000: 82). r
FIGURA 31: Operaes de Reabilitao Habitacional. Amarelo corresponde aos lotes vazios; vermelhos a
edificaes insalubres; tons de verde referem-se a edificaes em situao de risco estrutural ou esto
fechadas, sem uso.
Fonte: Rio de J aneiro (2000: 83).
200
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Evidentemente, no se compara o Centro Histrico da cidade de So Paulo ao Morro da
Conceio no Rio de J aneiro. So escalas e realidades histricas, urbanas e sociais distintas.
Tambm no se deve afirmar que a metodologia carioca uma soluo a ser aleatoriamente
reproduzida. Entretanto, fica evidente que a presena de um Plano de Preservao para o Morro
da Conceio, integrando iniciativas de Planejamento e de Patrimnio, vem evitando a
desarticulao das propostas nos diferentes espaos pblicos e conduzindo, por prioridades, a
recuperao de moradias, reas de lazer, reas verdes e outras transformaes sem, contudo,
prejudicar o patrimnio e os espaos mais simblicos, permitindo o uso e trabalhando em conjunto
com sua populao.
I
Em So Paulo, o Plano Regional Estratgico da S, demarcou reas de Interveno
Urbana (AIU) e Permetros Estratgicos de Interveno Urbana (PEIU), que integram o Programa
de Reabilitao da rea Central (PROCENTRO) e os recursos do BID. Contudo, tais propostas ainda
no foram articuladas em um Plano de ao mais abrangente, ou includos e analisados luz de
um Plano de Preservao mais amplo para o Centro. nesse sentido que as propostas para o
Centro de So Paulo precisam avanar.
Devido a uma certa aproximao entre Preservao e Planejamento, vale a pena
retomar, em poucos pargrafos, a experincia de Barcelona; no exatamente a experincia que foi
derivada dos jogos olmpicos, de 1992, e que resultou em intervenes em quatro diferentes reas
da cidade - e que, por certo, foram interessantes e valem a pena ser investigadas - mas, nos
referimos s intervenes na Ciutat Vella, ou seja, no Centro Histrico da cidade, num processo
que se iniciou nos primeiros anos da dcada de 1980, ganhando visibilidade a partir de 1992,
devido aos jogos olmpicos.
No centro antigo de Barcelona - alm de muitos edifcios restaurados (e adaptados para
diversos usos) - destacam-se a Reabilitao Integrada e as intervenes de recuperao do espao
pblico, que se apoiou na elaborao dos PERI - Planos Especiais de Reforma Interior. As
melhorias urbanas contaram ainda com forte participao da populao e tambm com diversas
parcerias pblico-privado.
O instrumento que antecedeu os Planos Especiais de Reforma nterior foi o Plano Geral
de Ordenao Urbana de 1976, que previa a participao da sociedade civil, dos moradores e de
sua identificao com os projetos. Assim, enquanto o Plano Geral de Ordenao Urbana se
comprometia com a organizao de um sistema urbano coerente e equilibrado, os Planos Especiais
de Reforma Interior se encarregavam de um planejamento especfico para cada localidade do
Centro Histrico de Barcelona, j que diversas regies, com caractersticas diferentes compunham
esse espao da cidade (MASSANS, 2007: 113). A princpio foram elaborados trs PERI: um para a
regio do Raval, um no setor oriental e outro para a Barceloneta. Estes trs planos, contudo,
formatavam uma srie de propostas para o chamado Bairro Gtico, regio mais antiga que
conforma o centro histrico de Barcelona (MASSANS, 2007: 120).
201
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Em linhas gerais, os PERI partiam de alguns princpios e objetivos fundamentais, como:
minimizar solues virias inteis, adotando na mobilidade um carter mais circunscrito; promover
aes de desocupao para a obteno de um novo espao pblico, demolindo-se quadras
inteiras de modo a se obter um espao mais qualificado e permevel, levando-se em conta
levantamentos rigorosos, como escala, dimenses do lugar a se intervir, adequao dos bairros a
estas propostas, buscando a integrao do entorno, respondendo aos padres urbansticos e as
necessidades da comunidade, com delimitaes precisas dos usos, adequando os edifcios mais
simblicos e recuperando o entorno e, por fim, promovendo a reabilitao residencial, recuperando
moradias em co-responsabilidade com os moradores e proprietrios (MASSANS, 2007: 114-115).
O Centro antigo de Barcelona, assim como o de muitas outras cidades, vinha sofrendo com
o processo de industrializao, com a sada de moradores, com o esfriamento comercial e a fuga
de investimentos, fatores que contriburam para a degradao fsica e social, para o aumento da
prostituio e do consumo de drogas. A perda do valor do solo, tanto para o setor residencial como
para o comercial, bem como a degradao da funo residencial era o tema central da
problemtica dos bairros do Centro (MASSANS, 2007: 118). Investimentos por parte da iniciativa
privada quase no existiam, devido aos custos elevados e falta de incentivos que se somavam
inexistncia de uma gesto e promoo imobiliria, bem como ausncia de mecanismos de apoio
pblico de financiamento para melhorar as condies de habitao. A partir desse reconhecimento
ficou claro que a Reabilitao Urbana de Barcelona deveria ir alm da dialtica de conservar e
transformar. Era necessrio, portanto, estabelecer uma poltica de habitao, j que a revitalizao
dependia, em grande parte, da reabilitao residencial e do desenvolvimento imobilirio.
Assim, em julho de 1983, foi aprovado o Decreto 2.329, apresentando um conceito para a
reabilitao integrada: melhoria e recuperao de conjuntos urbanos, e de suas atividades
econmicas e sociais prprias, agindo sobre as condies de vida dos residentes a partir de
atuaes em edifcios, espaos livres, infra-estrutura, servios e demais equipamentos necessrios.
Nas reas de reabilitao integrada foram coordenadas as atuaes pblicas com as da iniciativa
privada, sobretudo para a recuperao de conjuntos urbanos de interesse histrico, arquitetnico,
artstico, ambiental ou social (MASSANS, 2007: 119).
A principal equao do processo consistia em conciliar, ou melhor, integrar o plano, o
projeto e a gesto a fim de se evitar a gentrificao. Desse modo, foram desenhadas 237
operaes em 21 setores diferentes, respeitando-se aes rigidamente delimitadas e outras que
deveriam ser definidas em funo de cada caso, a partir de anlises bem aprofundadas,
procurando manter as sinergias entre as aes, sem desequilibrar as intervenes no territrio, ou
seja, assegurando a coerncia entre as propostas, a realidade do lugar e as aes em
desenvolvimento. O objetivo era, por um lado, alcanar a recuperao da funo residencial, e por
outro, iniciar um processo de recuperao da coeso social, da integrao cultural e econmica
(MASSANS, 2007: 122). Assim, em 7 de maio de 1987 foi constituda uma Comisso Gesto a para r
202
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
coordenar os diversos agentes (pblicos e privados) e, sobretudo, garantindo a participao das
comunidades no processo.
FIGURA 32: Espao urbano da Praa de Santa Maria (Barcelona) requalificado e com suas edificaes
reabilitadas.
Fonte: MASSANS (2007: 153).
Como o procedimento de reabilitao requeria a modificao de alguns espaos urbanos,
ampliando-se e qualificando espaos coletivos pblicos, as aes foram realizadas aos poucos,
evitando-se que um grande nmero de casas fossem demolidas ou modificadas de uma nica vez,
j que isso implicava em desapropriao, realocao de pessoas, disponibilidade de solo,
diagnsticos criteriosos (sobre a realidade social, sobre o patrimnio, sobre a economia local) e
assim por diante. Ou seja, o processo requeria uma interao entre instrumentos urbansticos e
gesto especializada, assegurando a continuidade entre o plano e a execuo do projeto urbano,
propiciando a melhoria social (MASSANS, 2007: 158).
FIGURA 33: A eliminao de edificaes insalubres no interior da quadra permitiu reconsiderar a relao da
quadra com os espaos internos, melhorando a condio do espao pblico.
Fonte: MASSANS (2007: 157).
203
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
FIGURA 34: Detalhe do PERI Raval. A transformao e a
melhoria urbana implicaram na demolio de algumas
edificaes, modificando a relao visual com algumas ruas
mais antigas.
Fonte: MASSANS (2007: 180).
Importantssimo mencionar que as referncias tericas e prticas em Barcelona vinham da
Itlia, atravs de Gustavo Giovannoni e do Plano de Bolonha de Cervellati, respectivamente
(MASSANS, 2007: 163). Giovannoni porque, j em 1935, apontou diretrizes de interveno para
os Centros Histricos, mencionando que a requalificao de edifcios exigia a remoo de adies
ou de superposies que haviam condicionado, no apenas as descaracterizaes histricas, mas
situaes imprprias de habitao e de desenvolvimento inadequado em relao s estruturas
histricas da cidade.
[...] necessrio [...] que os centros histricos sejam reorganizados em seu mais
amplo contexto urbano e territorial e em suas relaes e conexes com futuros
desenvolvimentos; [...], com o fim de coordenar as aes urbansticas, de maneira a
obter a salvaguarda e a recuperao do centro histrico a partir do exterior da
cidade, atravs de um planejamento fsico e territorial adequado [...]; qualquer
interveno [...] ter que ser precedida de uma atenta leitura histrico-crtica [...]
para determinar o saneamento de conservao. A esse propsito, necessrio
precisar que por saneamento de conservao deve-se entender, sobretudo, a
manuteno das estruturas virias e edlicas em geral [...]; e, [...] dos caracteres que
comportam a conservao integral dos perfis monumentais e ambientais mais
significativos e a adaptao dos demais elementos ou complexos edlicos individuais
s exigncias da vida moderna, [...] e apenas na medida em que sejam compatveis
com a conservao do carter geral das estruturas do centro histrico (CURY, 2004:
166-168).
Quanto incorporao das idias que vinham do Plano de Bolonha, proposta de Per Luigi
Cervellati do final da dcada de 1960, prevalecia o mtodo rigoroso, de anlise e recuperao
morfolgica e tipolgica, prevendo a recuperao de quadras e de interiores de quadra para uma
melhor condio habitacional, removendo-se estruturas obsoletas e sem valor, a partir da gesto e
do controle da explorao imobiliria.
Nesse sentido, os PERIs, em Barcelona, eram o resultado de um novo urbanismo
contemporneo, baseado numa leitura sistemtica do tecido histrico, atravs dos processos de
formao, agregao e transformao. , em geral, um exemplo paradigmtico do processo do
Planejamento Estratgico e do Urbanismo Reparador, identificado por MEYER (Regina, 1993), tal
como apontado no captulo 2.
204
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Cabia ao planejamento, atravs dos PERIs, compatibilizar as tipologias existentes com as
novas funes, com especial ateno para a hierarquizao do espao pblico e, levando em
considerao, os objetivos do Plano Geral de Ordenao Urbana. Por isso, as grandes intervenes
(modificaes de quadras inteiras, ou abertura de praas, por exemplo), denominadas de zonas de
remodelao pblica, ficavam mais prximas das vias, permitindo que as moradias reabilitadas
tambm se inserissem nos espaos recuperados, vinculados, por exemplo, rede viria
17
(MASSANS, 2007: 164-167).
FIGURA 35: Foto rea do bairro do Raval, de 1984, anterior s intervenes do Plano Geral e do PERI.
Fonte: MASSANS (2007: 173).
FIGURA 36: O Plano Geral Metropolitano, em 1976. Realizado sobre Planta da cidade que corresponde a
mesma estrutura urbana vislumbrada na FIGURA 36.
Fonte: MASSANS (2007: 173).
17
Outro trabalho importante nesse sentido foi a delimitao de um Plano de Vias para Barcelona, realizado por J oan
Busquets como diretor de Planejamento Urbano, que permitia uma nova mobilidade para o Centro Histrico.
205
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
FIGURA 37: Operaes do PERI Raval, entre 1986 e 2006. Algumas modificaes maiores na estrutura
urbana foram ocasionadas, justificadas pela melhoria do ambiente urbano e pela necessidade de reabilitao
de edifcios. Para tanto, um extenso e rigoroso levantamento histrico foi realizado.
Fonte: MASSANS (2007: 174).
FIGURA 38: Foto area do Raval, em 2006, aps as intervenes.
Fonte: MASSANS (2007: 174).
Vale a pena mencionar que as parcerias pblico-privado, em Barcelona, promoveram, at
hoje, mais de 600 restauros em edifcios do Centro Histrico
18
. Parte desse sucesso se deu graas
adeso da campanha publicitria Barcelona posat guapa (Barcelona ponha-se bonita), no qual
a idia principal era destacar a responsabilidade de cada cidado para a melhoria do ambiente
urbano. Os meios de comunicao divulgavam o andamento dos trabalhos e novos parceiros iam
aderindo ao programa, que contava tambm com a participao e a imagem de personagens
populares (artistas, atletas, atores e jornalistas), estrelando anncios e campanhas. Alm disso,
permitiu-se que, ao longo do processo, empresrios e empresas explorassem a propaganda e
divulgassem suas marcas, evidentemente, desde que colaborassem com o processo de restauro.
18
www.aulasp.prefeitura.sp.gov.br/revitalizacao_artigos_barcelona.htm, acessado em fevereiro de 2006.
206
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Segundo VIANA
19
, graas percepo de que a paisagem urbana um bem pblico, a
sociedade civil uniu-se quando convocada para um projeto de colaborao pblico-privado
20
.
Atualmente, aps o significativo sucesso das intervenes nessa cidade catal, o desafio
conter o avano da especulao imobiliria. Segundo CLAVER (2006: 157), algumas reas esto se
transformando em zona residencial nobre, fator que se evidenciou, anda que modestamente, com
as olimpadas de 1992. Especificamente na Ciutat Vella, atrados tambm pela valorizao do
turismo, alguns proprietrios esto vendendo seus imveis para grandes empresas que visam o
lucro, procurando atrair classes sociais mais elevadas para habitar a regio.
Enfim, tal como apresentado, vrios fatores contriburam para o sucesso de Barcelona,
principalmente o fato de esta cidade ter sediado os jogos olmpicos de 1992, contribuindo para a
canalizao de recursos e para o envolvimento da iniciativa privada. Alm disso, no conhecemos a
realidade dos desafios e dos entraves burocrticos internos do processo. Mesmo assim, em suma,
a realidade de Barcelona nos ensina que a partir de um projeto consistente, evitando-se os
imediatismos (nota-se que o processo de recuperao do centro antigo de Barcelona vem sendo
implementado h pelo menos 30 anos), e procurando conciliar as medidas de preservao e
planejamento territorial com uma gesto mais especfica, as intervenes tornam-se efetivas e
compensadoras.
Embora ainda com poucos avanos e sem exemplos consolidados de intervenes urbanas
que possam ser apresentados, a cidade de Medelln, na Colmbia, vem, a cada dia, procurando
conciliar medidas de preservao com as polticas de planejamento urbano atravs da elaborao
de um Plano de Preservao, denominado Plano Especial de Preservao do Patrimnio (PEPP).
No caso colombiano, o patrimnio vem sendo tratado como um componente do ordenamento
territorial municipal, j que a sua preservao constitui, para esse pas, um dos objetivos da funo
pblica do urbanismo.
Assim, o PEPP um instrumento complementar do Planejamento e do Plano Geral de
Ordenamento Territorial - POT -, orientado para definir um conjunto de aes poltico-
administrativas com o objetivo de oferecer instrumentos eficientes para proteger as reas e os
imveis considerados patrimnio histrico e cultural.
Desse modo, as principais medidas se resumem a: novas definies e identificaes do
Patrimnio Cultural com ampliao das listas de bens a serem protegidos; determinao e
identificao de valores dos bens patrimoniais, classificando-os em Bens de Interesse Cultural
Nacional (BIC-N) ou Bens de Interesse Cultural Municipal (BIC-M), delimitando-se suas reas de
influncia; definio de uma estrutura institucional compatvel com os instrumentos de gesto e
19
Ferran Ferrer Viana arquiteto e coordenou alguns projetos na cidade de Barcelona, auxiliando na campanha para
viabilizar as parcerias pblico-privadas. Em janeiro de 2006 visitou o Brasil e em So Paulo realizou algumas palestras e
apresentou algumas de suas experincias em Barcelona. Sua Palestra est disponvel em:
www.aulasp.prefeitura.sp.gov.br/revitalizacao_artigos_barcelona.htm, acessado em fevereiro de 2006.
20
Idem.
207
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
operao do patrimnio; definio de prioridades e diretrizes de interveno; prevendo a
permanncia, a divulgao e a valorizao do patrimnio.
Nesse sentido, desde 2007, o PEPP vem passando por ajustes para se adequar ao Plano de
Ordenamento Territorial, procurando levar em conta a preservao do espao urbano e no
apenas de edifcios isolados. Em ltima instncia, procura reconhecer que o Centro Histrico
lugar de memria e de significados coletivos, agregador das principais referncias locais, regionais
e metropolitanas. Desse modo, o PEPP tem como funo primordial promover a integrao entre
as diversas secretarias de governo municipal (habitao, transporte, reas verdes, etc.),
estabelecendo aes e diretrizes a cada uma delas, atravs da coordenao das aes destinadas
a um Comit Tcnico de Proteo do Patrimnio Cultural Imvel, composto por representantes de
cada secretaria e por convidados especiais (tcnicos e especialistas).
Outro exemplo que vale a pena mencionar em alguns pargrafos a experincia da Cidade
do Mxico. Nesse caso no existe um claro Plano de Preservao integrado ao Planejamento
Urbano, tampouco apresenta avanos muito qualificados em relao preservao do Patrimnio
Cultural do centro da cidade. Entretanto, a Cidade do Mxico se depara com problemas e desafios
muito semelhantes aos de So Paulo e, conforme artigo de Rivire dArc (2005: 266-289), existem
muitas afinidades entre seus programas de interveno, principalmente entre o Plan estratgico
para la regeneracin y el desarollo integral de la Ciudad de Mxico , elaborado entre agosto de
1998 e agosto de 1999, e o Reconstruir o Centro, elaborado e incorporado ao PROCENTRO em
2001.
A cidade do Mxico comeou a repensar seu Centro
21
em 1980, aps praticamente trs
dcadas de esvaziamento e declnio. Grande parte da histria do centro dessa cidade se relaciona
ao perodo colonial, concentrando, at o final do sculo XIX, as atividades de moradia, comrcio e
de servios. No sculo XX, a dinmica de expanso urbana prejudicou o desenvolvimento do
Centro, ocasionando problemas de esvaziamento e degradao. O primeiro grande impacto
ocorreu em 1956 com a transferncia da Universidade Nacional do Mxico para a regio sul da
cidade, levando consigo toda a vida estudantil
22
. Posteriormente algumas empresas tambm
saram da regio, fazendo com que os principais problemas recassem sobre o desemprego,
conflitos sociais, excluso social, trfico de drogas e congestionamentos.
Em 1985, a cidade do Mxico sofreu um terremoto que destruiu grande nmero de
edifcios histricos no Centro da cidade. A partir disso, aes de proprietrios e do governo local
somadas aos investimentos privados comearam a batalhar pela sua requalificao. Entretanto, a
medida mais significativa desse processo s aconteceu em 2001, quando o Governo Federal do
21
O Centro Histrico da Cidade do Mxico um dos maiores conjuntos histrico-artsticos das Amricas e foi declarado
patrimnio cultural da Humanidade pela Unesco em 1983. Suas ruas e praas concentram runas de pirmides, igrejas
barrocas, edifcios neoclssicos e arte mural mexicana. uma das grandes atraes tursticas do pas e abriga a milenar
histria do Mxico.
22
PANDAL, Adrin. Revitalizao de Centros Histricos. Palestra proferida em So Paulo em dezembro de 2005. Disponvel
em http://www.aulasaopaulo.sp.gov.br/palestra2.htm, acessado em outubro de 2007.
208
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Mxico criou o Conselho do Centro Histrico da Cidade do Mxico
23
, com o objetivo de
implementar, a partir da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitao do Distrito Federal
(Seduvi/DF), o Programa de Resgate do Centro Histrico da Cidade do Mxico. Em seguida foi
desenvolvido um Plano Diretor para a rea, criando-se um Comit Executivo, responsvel pelo
intercmbio e pela definio das aes. Hoje esse programa integra todas as aes pblicas de
recuperao de 34 quarteires na rea central. Alm do Comit Executivo, formado por trs
representantes do governo federal, pelo secretrio de turismo e pelo secretrio de cultura, em
nvel local a representao mais significativa ficou a cargo do Secretrio de Desenvolvimento
Urbano e Habitacional.
No incio do processo de recuperao de imveis, segundo PANDAL
24
, uma empresa
privada comprou cerca de 75 edifcios para restaur-los. Esta empresa, que concentra
aproximadamente 600 acionistas, comprou os imveis a preos muito acessveis, pois a maioria se
encontrava abandonado, e aps as intervenes de reforma e restauro, os mesmos j valiam o
dobro. Tais bens foram destinados a diversos usos (habitacional, cafs, bares, restaurantes, lojas
comerciais, entre outros) e algumas reas foram adaptadas para atrair novamente os estudantes.
A interveno nesses edifcios foi justificada como a possibilidade de reinsero dos elementos
construdos na vida dos habitantes, mas como a recuperao dos imveis foi acompanhada de sua
valorizao no mercado imobilirio, o governo local criou um corredor de entretenimento na regio
da praa principal, a Praa Garibaldi e determinou a construo de 1.500 novas casas para serem
alugadas por preos 20% abaixo do mercado.
Segundo a pesquisadora francesa MEL (2005: 213), em geral, os proprietrios ficam
aguardando melhorias pblicas, mas, no caso do Mxico, parecia que o governo esperava pelos
investimentos vindos de atores privados. A ao pblica esperava a canalizao de investimentos
privados para o Centro, enquanto os investidores se interessavam por outras regies da cidade.
Desse modo, a pesquisadora notou que o interesse da classe mdia pelo Centro e bairros centrais
s conquistado quando surgem novas atividades comerciais e de servios, relacionadas ao lazer
e ao turismo. Exceto em 1985, quando a interveno promoveu a recuperao de mais de 45 mil
imveis residenciais, em parte destrudos pelo terremoto, MEL (2006: 206) afirma que o poder
pblico tem obtido impacto relativamente pequeno sobre a dinmica dos mercados habitacionais
nos Centros das cidades mexicanas porque, em geral, no h prioridade para a reabilitao de
edifcios, pois o que atrai os investidores a transformao de antigos edifcios residncias em
novos edifcios comerciais.
Abaixo reproduzimos o quadro comparativo apresentado pela pesquisadora Hlne Rivire
dArc sobre as propostas de interveno para a Cidade do Mxico e So Paulo:
23
Revista URBS, ano X, n. 40 maro / abril de 2006; p. 19.
24
PANDAL, Adrin. Revitalizao de Centros Histricos. Palestra proferida em So Paulo em dezembro de 2005. Disponvel
em http://www.aulasaopaulo.sp.gov.br/palestra2.htm, acessado em outubro de 2007.
209
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Cidade do Mxico So Paulo
Reordenamento das ruas e do transporte; Reestruturao da circulao de veculos;
Praas e J ardins Patrimnio Monumental;
Preservao, restaurao e recuperao de espaos de
interesse histrico;
Ampliao e maior difuso da oferta cultural da cidade; Educao sobre patrimnio;
Desenvolvimento, melhor distribuio e abertura das
atividades culturais noturnas;
Cultura, lazer e recuperao: fim de tarde e fim de
semana no centro;
Segurana pblica com participao cidad;
Otimizao das infra-estruturas do turismo, cultura e
lazer;
Desenvolvimento das atividades ligadas ao turismo;
Estmulos para a criao de albergues para a
juventude;
Desenvolvimento dos hotis especializados no turismo de
jovens;
Construo de novos edifcios e reciclagem de edifcios
vazios;
Interveno nos imveis em situao de risco no parque
residencial dos setores populares, construo de novas
habitaes nos terrenos vazios;
Programa habitacional acessvel s famlias com menos
de seis salrios mnimos;
Oferta de residncias de aluguel de nvel mdio;
Linhas de financiamento para a populao de renda
baixa e mdia;
Promoo de espaos de participao cidad; Meios para garantir a participao da populao;
Reordenamento e regularizao do comrcio nas vias
pblicas;
Reabilitao imediata de zonas reservadas ao comrcio
ambulante;
Desenvolvimento de microempresas. Melhoria de zonas comerciais e de servios.
Tabela 08: Comparao entre as intervenes realizadas na Cidade do Mxico e So Paulo (Programa Reconstruir o Centro).
Fonte: RIVIRE DARC in BIDOU-ZACHARIASEN (2006: 276).
Em linhas gerais, o que se nota, tanto no contexto brasileiro como no contexto
internacional, que os Centros mais antigos, independente de serem ou no Patrimnio, cumprem
diversas funes, contemplando territorialidades diversificadas e, muitas vezes, sobrepostas.
Assim, os Centros Histricos exercem diversos papis na dinmica urbana, e so os suportes para
os usos diversos do cotidiano, indo muito alm de sua funo de Patrimnio.
No Centro de So Paulo, por exemplo, podemos destacar diversos aspectos e atores que
movimentam o centro e que, a partir do seu conjunto refletem complexidade do que intervir
nessa rea da cidade. So eles: os proprietrios, os usurios, os estudantes, os comerciantes, os
empresrios, os banqueiros, os profissionais liberais, os camels, entre outros que usufruem da
acessibilidade, dos transportes, das instituies governamentais, das instituies financeiras, dos
servios, do comrcio diversificado, das moradias, dos setores culturais (cinemas, museus,
teatros), dos restaurantes, estacionamentos, igrejas, espaos pblicos, demais reas de lazer e
assim por diante.
Cada um desses aspectos e qualidades do Centro, no entanto, foram construdos ao longo
do tempo (e no necessariamente ao mesmo tempo). Hoje, porm, coexistem no Centro da capital
paulista, conformando paisagens e ambientes urbanos mais ou menos significativos, uma vez que
210
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
suas qualidades lhe so dadas a partir da sociedade. Nesse sentido, as intervenes no Centro,
sobretudo com vistas sua preservao, vm sendo movidas, tal como procuramos apontar ao
longo deste captulo, pelas necessidades e desejos de cada um desses atores.
As interferncias urbanas foram imprimindo transformaes na regio, gerando novas
condies urbanas e sociais. Para citar um ltimo exemplo destacamos as intervenes virias que
tiveram incio na dcada de 1930, prolongando-se, com nfase, at a dcada de 1980.
Inicialmente, as obras virias tambm contriburam para induzir a sada de moradores de grupos
sociais mais favorecidos do Centro, porque permitiam romper com o isolamento da rea,
valorizando novos terrenos em funo das melhorias de circulao (LEFEVRE, 1999: 374). No
entanto, quando todos os fluxos virios, linhas de nibus e de metr passaram a ser conduzidos
para o Centro da cidade, fortalecendo a configurao radioconcntrica, o Centro acabou se
transformando, alm da regio mais bem dotada de acessibilidade e de transporte coletivo, num
entreposto, onde passou a circular milhares de pessoas, de diferentes condies sociais, todos os
dias. Tal situao levou tambm implantao de novos usos e atividades que atendessem a
todas as camadas. Contraditoriamente, a condio de entreposto e o aumento do nmero de
veculos em circulao, tornaram a acessibilidade ao Centro mais difcil, transformando o perfil
comercial da regio (LEFEVRE, 1986: 68-72). As reas centrais tornaram-se um paraso para o
comrcio ambulante.
Outro fator que procuramos destacar ao longo do trabalho e que, atualmente, prejudica
propostas mais slidas nas reas centrais se refere prevalncia do investimento nos setores
privados em detrimento do coletivo (ou do pblico), baseado na globalizao e no consumo e,
portanto, adequado a polticas de interesse capitalista e imediatista.
O uso e o consumo so colocados em conflito, ameaando a vida urbana coletiva, porque a
prioridade do valor do uso, da qualidade do ambiente, do encontro, fica ameaada pelo consumo.
O solo urbano tratado prioritariamente como mercadoria favorece a atuao do capital imobilirio
e, conseqentemente, a alterao constante das formas de uso da cidade.
Esta substituio de uso pelo consumo do espao alimenta a ideologia do novo e
privilegia as incessantes substituies. Atenua-se, assim, ou se anula a possibilidade
de pertencer a um espao e situar-se no tempo: a mobilidade inevitvel e a amnsia
conduzem alienao (MENESES; in RODRIGUES, 2001: 219).
Conforme analisou Harvey em seu estudo sobre a produo do espao na ps-
modernidade, a acentuao da mobilidade, ou a desterritorializao do capital financeiro em
busca de novos locais vantajosos, vem motivando cidades do mundo todo a impingir esforos cada
vez maiores para forjar uma imagem de destaque, criando uma atmosfera cenogrfica - ao invs
do lugar e da tradio - que passa a agir como um atrativo tanto para o capital como para pessoas
do tipo certo (HARVEY, 2006: 266).
211
Preservao, Planejamento e Gesto Urbana Captulo 3
Nesse processo, projetos no mbito cultural se tornaram grandes jogadas de marketing,
sem os quais os novos atributos e infra-estrutura disponibilizados passariam despercebidos para o
grande capital internacional. Ou seja, constata-se a utilizao demasiada do mote valorizao
cultural como estratgia de ao de polticas pblicas no espao urbano de So Paulo, sobretudo
da regio da Luz. No caso do Monumenta, embora seu objetivo esteja pautado na preservao do
Patrimnio Cultural, o programa vem sendo guiado por critrios econmicos. Este aspecto se
revelou, por exemplo, no momento do tombamento do conjunto urbano, que foi motivado pelo
aumento do montante da verba a ser destinada para a regio. Alm disso, ainda prevalece, pelo
menos em So Paulo, a preservao de monumentos isolados ou daqueles mais significativos.
Nesses casos, tal como nota J OSE (2004: 197), o Monumenta chega a apresentar, inclusive, um
retrocesso em relao noo de preservao dos valores histricos e culturais, posto que
praticamente desconsidera a preservao do tecido urbano e social. Os monumentos so
valorizados em detrimento do territrio e dos usos do cotidiano. Alm de possibilitar a
descaracterizao do tecido urbano e social, a sustentabilidade do programa Monumenta acaba
sendo trabalhada em termos de rentabilidade (J OSE, 2004: 198), apoiada tambm nas chamadas
ncoras culturais, com a criao da Sala So Paulo e do Museu da Lngua Portuguesa, por
exemplo. Embora tais restauraes tenham garantido um novo uso aos edifcios histricos, os
mesmos foram bastante alterados internamente e acabam tratados, na maioria das vezes, como
cenrios de um entorno ainda degradado, cujos potenciais continuam pouco explorados.
Em ltima instncia, os lugares cenogrficos envolvem maiores investimentos financeiros
e produzem um simbolismo mais poten e nos espaos mais fortemente articulados ao processo de
globalizao, onde os nexos entre o local e o global se configuram de modo mais rpido e mais
intenso (ARANTES, 2000: 12).
t
O que se entende que, paralelamente globalizao, que provoca a desterritorializao
das prticas sociais, a estrutura da vida social, as identidades e o sentimento de participar de uma
nao dependem do espao social, ou seja, das prticas sociais que caracterizam o territrio, as
localidades. A cidade no inteira globalizada, nem todos os servios so ou dependem da
globalizao o tempo todo. O global tambm precisa se apoiar no local e, por isso, as paisagens
culturais e outros elementos materiais e simblicos (o Patrimnio Ambiental Urbano), participam
ativamente dos processos sociais do cotidiano. As paisagens so criadas pela ao humana e, ao
se tornarem referncia de tempo espao para aes e experincias compartilhadas elas, por sua
vez, realimentam o processo histrico (ARANTES, 2000: 84).
Por isso, a Memria e a importncia da preservao das memrias, estaro sempre
relacionadas ao presente e, nesse sentido, o Patrimnio, confrontado com a sociedade atual,
apresentar revigoradas possibilidades de fruio e de dilogo com o espao urbano.
212
Concluso
213
CONCLUSO
Concluso
214
Analisar o Centro Histrico da cidade de So Paulo como Patrimnio Cultural,
entendendo a necessidade de pensar o conjunto urbano nas propostas de preservao, foi uma
das principais preocupaes dessa dissertao. Todas as propostas de interveno urbana
consideradas foram avaliadas, fundamentalmente, luz do tema da preservao do patrimnio.
Ao examinar as aes de interveno urbana, procuramos no se limitar a ela, entendendo o que
ocorreu em uma dada situao particular, em relao ao Patrimnio, como parte de um processo
geral. O Centro Histrico de So Paulo complexo e aes de melhoria em seus territrios
requerem medidas amplas e complexas, muitas vezes setoriais ou at mesmo pontuais. Entretanto,
isso no exclui a possibilidade de analisarmos as medidas de preservao, identificando os
avanos, mas tambm as deficincias no modo de conduzir, entender e se relacionar com o
Patrimnio Ambiental Urbano.
O tema da preservao do Patrimnio, em geral, est fundamentado em mais de dois
sculos de experincias e reflexes, englobando diversas escalas; vai desde a interveno na
matria de uma obra de arte at a preservao urbana que, pautada em procedimentos
conceituais e tericos da restaurao, ainda um campo novo de atuao, controverso e pouco
debatido, sobretudo no contexto brasileiro.
Em nosso caso, explorando conceitos alinhados ao tema da preservao do Patrimnio,
em escala urbana, os planos, programas e projetos de interveno, implementados em todo ou em
parte para o Centro Histrico de So Paulo, procuramos verificar o alcance dos procedimentos
adotados, os possveis avanos e resultados obtidos e as possveis interfaces entre as prticas do
planejamento urbano e da preservao do patrimnio, sempre considerando, prioritariamente, a
importncia do conjunto urbano e do territrio para a efetiva preservao urbana, uma vez
que no se trata aqui da conservao apenas de exemplares isolados da arquitetura, mas sim da
preservao das memrias urbanas, reconhecendo os espaos como obra de arte, como
testemunhos dos valores de uma civilizao, expresso da cultural material, no restrita a poucos.
Importante ressaltar que, no que tange s prticas de planejamento urbano, nosso estudo se
limitou aos planos, programas e instrumentos que estabelecem uma interface com o Patrimnio,
atravs das intervenes urbanas.
Nesse sentido, para tratar da preservao de espaos urbanos, sem considerar apenas os
bens culturais isolados (ou aqueles oficialmente reconhecidos como Patrimnio Cultural), foi
preciso considerar a noo de Patrimnio com certa permeabilidade a fim de estabelecer um
equilbrio dinmico entre as permanncias (sociais e materiais) e as transformaes da cidade,
levando sempre atribuio de novos significados ao Patrimnio, permitindo o uso (renovado) e a
preservao da memria. Afinal, um dos consensos sobre a necessidade de preservao do
Patrimnio seu papel de portador das referncias histricas, da identidade, da memria, seja
ela urbana, social, individual, coletiva, e assim por diante. Os conjuntos urbanos histricos so
constitudos como lugares de referncia e de identidade, onde convivem permanncias e
Concluso
215
transformaes; espaos com potencialidade para serem vividos como um bem cultural, apoiados
nas prticas sociais e culturais ao longo do tempo.
Ao assumir os Centros Histricos das cidades como Patrimnio Cultural, devemos evitar o
desprezo em relao noo de Patrimnio, ou melhor, no devemos entender de forma
aleatria o Centro Histrico como objeto do passado, apenas pertencente s camadas sociais
mais favorecidas, ou ainda tratando-o como objeto a ser congelado; nem tudo o que se acumula
ao longo do tempo, merece ser preservado. Embora o conceito de Patrimnio tenha se ampliado
nas ltimas dcadas, isso no implica em considerar que tudo possa vir a ser designado
Patrimnio. Por outro lado, ao assumir que as cidades possuem Centros Histricos, espaos
urbanos que exercem papel fundamental na histria cultural e social, deve-se ento salvaguard-lo
como tal, priorizando as premissas do restauro e da preservao do Patrimnio.
No Centro Histrico de So Paulo, a noo desse espao urbano se ampliou ao longo do
tempo, sobretudo, em relao s reas objeto de interveno. Em parte, tal ampliao
corresponde ao alargamento da representatividade do prprio Patrimnio, com base na diversidade
cultural, tal como estudado no Captulo 1. Por outro lado, essa ampliao tambm tem
fundamentos polticos, porque se relaciona s propostas de interveno urbana e possibilita, em
alguns casos, um maior arrecadamento de recursos para a realizao das aes, sobretudo
quando, no mbito da globalizao, envolvem bens culturais tombados pelo IPHAN. Em So Paulo,
tambm verificamos, como demonstrado no captulo 2, que a noo de um tecido fsico mais
amplo para o seu Centro Histrico, sem se limitar aos chamados Centro Velho e Centro Novo, foi
alcanada a partir das propostas analisadas, em paralelo ampliao (tipolgica) de bens
reconhecidos como Patrimnio Histrico, bem como ao crescimento da cidade que estabeleceu
novas dimenses, usos e necessidades ao Centro mais antigo.
A partir da segunda metade do sculo XX, ampliaram-se as propostas de interveno
urbana que, no caso de So Paulo, tiveram incio com o Plano de Revitalizao da COGEP, em
1976. Esse Plano, em relao ao tema do Patrimnio, contribuiu organizando uma listagem,
selecionando edifcios na rea central da cidade como bens a serem protegidos. Na dcada de
1980, a vocao cultural dos bens, sobretudo atravs do uso do turismo, entrou em evidncia. O
CONDEPHAAT, por exemplo, colaborou com o Projeto Luz Cultural. Embora esse programa no
tenha sido levado adiante, dele derivaram alguns restauros, como o da Pinacoteca do Estado e de
edifcios de Ramos de Azevedo, prximos a regio do metro Tiradentes. Esse programa tambm
serviu de base para a formulao de outros na regio, culminando com o Programa Monumenta.
Entre as dcadas de 1980 e 1990 medidas de melhorias urbanas tambm foram adotadas
pela SEMPLA e pela EMURB, como a Reurbanizao do Vale do Anhangaba e o Programa Eixo
S - Arouche. Em linhas gerais, esses programas buscaram a valorizao da paisagem urbana,
melhorando a visibilidade e articulando aes no espao urbano, sem se limitar aos edifcios
isolados. Alinhavam-se, de certo modo, s recm discusses sobre o conceito de Patrimnio
Concluso
216
Ambiental Urbano, procurando, ainda que de forma no muito clara, pensar a proteo do
patrimnio articuladamente aos contextos urbanos e ao desenvolvimento da cidade.
A partir da dcada de 1990 muitas transformaes ocorreram na maneira de se intervir
nos espaos urbanos e a maior mudana ficou a cargo das propostas de Requalificao Urbana,
marcadas, sobretudo, pelas parcerias pblico-privado, pela globalizao e pelos grandes
empreendimentos vinculados economia de mercado. Por outro lado, tambm entrava em cena
uma maior participao da sociedade civil nos processos de interveno, possibilitando novas
aes e permitindo uma postura de fiscalizao e interseco da sociedade em relao aos rgos
pblicos, como o caso da Associao Viva o Centro.
Como exemplo das propostas de Requalificao no Centro de So Paulo, destaca-se o
Programa de Requalificao Urbana e Funcional do Centro de So Paulo - PROCENTRO,
elaborado em 1993 que, aps sucessivas modificaes e complementaes, culminou com a
parceria do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento -, em 2004. Nos ltimos anos, esse
programa sofreu novas alteraes. A ele foram incorporadas outras medidas e objetivos tais como
as do Plano Reconstruir o Centro e o programa passou a ser oficialmente designado Programa
de Reabilitao Urbana da rea Central de So Paulo - PROCENTRO. Recentemente, ao
PROCENTRO foi includo o Programa Nova Luz.
Alm do PROCENTRO, e mais especificamente para tratar do tema da proteo do
Patrimnio, So Paulo tambm conta com recursos do Programa Monumenta, na regio da Luz.
O Centro paulistano tambm contemplado com instrumentos e legislao diversa, como a
Operao Urbana Centro, que adotou a transferncia de potencial construtivo, a Lei de Fachadas,
vigente desde 1997, leis de incentivos seletivos, entre outras. H ainda para o Centro, o Plano
Regional Estratgico da Subprefeitura da S, elaborado em 2004, que conta com uma srie de
propostas. Contudo, tal como procuramos apontar no Captulo 2, essa grande quantidade de
propostas (ou essa aparente quantidade de programas), concludas ou em andamento, esto
apoiadas, pelo menos no que tange aos aspectos da preservao urbana, nas mesmas premissas
desde as dcadas de 1970 e 1980.
Enquanto os rgos de planejamento urbano avanaram com as propostas de interveno,
houve uma relativa estagnao dos rgos preservacionistas em relao proposio de polticas
efetivas para a defesa do patrimnio. Apesar do avano conceitual, esses rgos continuaram
restritos ao uso do tombamento como instrumento de preservao. As presses dos proprietrios e
do mercado imobilirio contra o tombamento sempre foram grandes empecilhos para as prticas
de proteo do patrimnio histrico. Afora os interesses voltados para a especulao imobiliria, a
forma de funcionamento dos instrumentos, restritos ao tombamento, do margem para que uma
parcela da sociedade se posicione contra a preservao.
O tombamento, em geral, continua atrelado imagem de coisa imutvel, congelada,
entrando em conflito com interesses de empresrios do setor imobilirio. Em outros casos,
Concluso
217
pequenos proprietrios de imveis do Centro tambm se sentem prejudicados, pois pouqussimos
recursos so direcionados para incentiv-los em relao ao processo de preservao. O prprio
benefcio de incentivos fiscais e tributrios, oferecido mediante a reforma ou restauro de
estabelecimentos, contraditrio, pois o restauro de fachadas, por exemplo, implica no aumento
do IPTU. Nesse sentido, pensar o conjunto urbano, atravs de um Plano de Preservao mais
abrangente pode evitar a depredao ou a desvalorizao isolada de edificaes. Por exemplo,
durante a execuo do projeto Luz Cultural, uma das obras mais controversas foi a demolio da
antiga Usina da Luz para possibilitar o alargamento da Rua J oo Teodoro. Embora esse edifcio no
fosse tombado como os do entorno, compunha a rea envoltria do edifcio Tobias Aguiar. O
CONDEPHAAT no chegou a ser consultado sobre a demolio e o Secretrio de Cultura, na poca
J orge da Cunha Lima, justificou sua demolio como necessria para valorizar o edifcio tombado
do Batalho. Suas declaraes geraram polmica, pois desconsideraram a importncia simblica do
edifcio demolido (mesmo que no tombado) para os moradores e trabalhadores do bairro. Ao
apreciar apenas o edifcio do Batalho, levou em considerao aspectos isolados da histria oficial
da cidade, contrapondo-se a uma noo mais ampla de preservao que se emoldurava, que
procura avaliar o territrio e no apenas edifcios isolados. Trabalhar com a noo de conjuntos
urbanos pode impedir fatos como esse.
Por esses e outros motivos o tombamento acaba se tornando um fardo, um instrumento
bastante frgil e desprestigiado; desprestgio esse que se transfere para o Patrimnio. Em 2008,
por ocasio do aniversrio da cidade de So Paulo, o J ornal Folha de So Paulo publicou uma
matria sobre a preservao de imveis tombados e concluiu que a proteo oficial no preserva a
histria de So Paulo. A reportagem pesquisou 98 edifcios tombados pelo governo federal e
estadual, ou seja, pelo IPHAN e pelo CONDEPHAAT no centro da cidade e constatou que 38%
deles haviam sofrido modificaes e 8% encontravam-se abandonados, sendo que 46% j tiveram
sua fachada alterada
1
. Recentemente, o J ornal O Estado de So Paulo publicou matria
semelhante, constatando que 33% dos imveis tombados do Centro esto abandonados,
destrudos ou descaracterizados
2
. Contraditoriamente, apesar do carter negativo do tombamento,
ou de sua fragilidade, ele se torna necessrio, porque o nico instrumento que evita a completa
destruio ou demais descaracterizaes nos imveis.
Pesquisadores e estudiosos brasileiros tm disponibilizado importantes publicaes sobre o
debate poltico administrativo da preservao cultural no Brasil, mas no, na mesma grandeza,
produo relativa a critrios conceituais, princpios tericos que, a priori, deveriam reger as
intervenes urbanas, mostrando-se um debate muito limitado. Atrelado a essa deficincia,
enfatizamos que danos esto acontecendo ao Patrimnio Cultural, muitas vezes, decorrentes de
um entendimento desvirtuado da real motivao da preservao que, pelo constante alargamento
de seu conceito, trouxe problemas quantitativo e qualitativo, colocando uma srie de questes que
1
Folha de So Paulo, sexta-feira, 25 de J aneiro de 2008, Caderno Especial C3.
2
40% da memria de SP est destruda in: O Estado de So Paulo, 4 de janeiro de 2009, caderno Metrpole.
Concluso
218
precisam ser enfrentadas. As distores so instveis e presses polticas e econmicas se tornam
prioritrias. O prprio Programa Monumenta , pelo menos em So Paulo, deficiente em relao
ao entendimento e reconhecimento da dimenso espacial da cidade em sua condio de
Patrimnio Cultural.
Partindo dessa mesma premissa, os planos, programas e projetos elaborados para So
Paulo, em geral, no possuem uma clareza conceitual. No tratamento ao Patrimnio, o que se
observa so aes de embelezamento, tratamento de cor de fachadas, criao de cenrios visando
retorno financeiro e o uso pelo turismo. Em poucos casos existe respeito pela histria urbana, pela
autenticidade das obras, pela manuteno do conjunto urbano (do territrio) com vistas sua
transmisso para o futuro. A cidade, ao longo do tempo, nos oferece nova leitura, que devem se
somar e no se contrapor realidade urbana daquele determinado contexto.
Em geral, isso vem ocorrendo porque a grande maioria das propostas de interveno est
associada, com muita nfase, lgica do capitalismo de mercado, resultando em investimentos
equivocados na cidade, considerando aspectos globais em detrimento das questes locais. Alm
disso, o mercado visa o lucro, as oportunidades de investimento, ou seja, resultados imediatos. O
desenvolvimento urbano apenas dependente da lgica do mercado acarreta irracionalidades do
ponto de vista dos investimentos feitos na cidade (LEFEVRE, 1986).
Evidentemente, o poder pblico tem por dever estabelecer diretrizes para a cidade,
regulamentando a produo imobiliria, desenvolvendo aes e instrumentos de ao, com o
objetivo de priorizar o interesse coletivo e no o de grupos interessados em se apropriar da
valorizao do solo urbano. Contudo, sabe-se que, em alguns casos, a capacidade de interveno
do poder pblico limitada, de forma que se torna necessrio encontrar formas de conciliar a
capacidade de investimento do setor privado com os interesses da cidade. Alm disso, o poder
pblico est sujeito a mudanas sazonais e vinculaes poltico-partidrias, o que muito
compromete projetos de longo prazo e longo alcance. No Brasil, diversos setores do poder pblico,
nas suas instncias legislativas e executivas, padecem de corrupo endmica, comprometendo os
interesses da coletividade em prol do jogo poltico-partidrio. Nossos representantes na Cmara
Municipal e Assemblia Legislativa so cada vez menos alinhados com as questes urbanas num
sentido mais amplo e raros so os arquitetos urbanistas polticos. necessrio aprimorar nossa
capacidade de eleger representantes, em paralelo necessidade de envolver, de forma mais clara
e objetiva o setor privado nas propostas de interveno para o centro da cidade, sem, contudo,
prejudicar demasiadamente as caractersticas locais, o ambiente urbano e social. Para isso devem
ser estabelecidos limites, incentivos e prazos de atuao, tanto para os investidores, como para o
setor pblico, atravs de projetos mais consistentes e objetivos. Por outro lado, a corrupo
endmica deve ser fiscalizada pela sociedade civil para garantir a efetiva realizao das
contrapartidas oferecidas pelo poder pblico ao setor privado.
Concluso
219
A par disso, apenas a relao de propriedade imobiliria ou comercial no suficiente para
proporcionar interesse mais amplo pelo Centro, sobretudo com relao preservao de imveis,
pois, alm dos proprietrios, em geral, aguardarem oportunidades de investimentos mais
lucrativos, as aes so feitas de forma isolada e os investimentos ainda so canalizados apenas
para os edifcios mais significativos ou simblicos da histria paulista.
Com tantos interesses em jogo, acreditamos que, cada vez mais a Educao Patrimonial ou
ainda a Cidadania Cultural, conforme aprofundado por Marilena Chau (1992: 39) como direito e
acesso informao, como direito a fruio cultural, como direito produo e criao de obras
culturais e como direito de participao nas decises de poltica cultural, assim como o respeito s
demais manifestaes culturais ser, cada vez mais, determinante para a evoluo e
conscientizao das diferentes sociedades em relao suas cidades, suas histrias e suas
prprias comunidades. preciso ampliar as polticas culturais e especificamente as polticas de
preservao que, em geral, conforme lembrou FONSECA (2004: 223), tm alcance restrito se
comparadas s demais polticas pblicas. fundamental, portanto, ampliar o quadro de
instrumentos que garantam a preservao do Patrimnio, seu uso adequado para as comunidades,
evitando que a populao menos favorecida seja prejudicada e, do mesmo modo, sem prejudicar
ou falsificar a identidade do Patrimnio Cultural ou a prpria cidade, suporte de toda essa
construo social.
Devemos reforar, tal como apontam diversos intelectuais e pesquisadores, como
MENESES (2006), RODRIGUES (2000), MILET (1988), FONSECA (2004), YAZIGI (2006) e REIS
FILHO (2004) que o Patrimnio Cultural deve ser mobilizado para as questes do presente e do
futuro, sendo fundamental para a incorporao de atividades criadoras, utilizado para o
enriquecimento cultural dos povos. Toda e qualquer interveno que venha a valorizar o
Patrimnio Cultural deve, de forma democrtica, atender as necessidades de sua prpria
populao, evitando-se que o Patrimnio seja utilizado apenas para as aes de grupos sociais
economicamente privilegiados. Todo povo tem seu patrimnio de cultura, que deve aprender a
conhecer e a utilizar. O de So Paulo, [...], um dos mais importantes para a arte e a histria do
pas (REIS FILHO, 2004:200).
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Carta Internacional sobre o Turismo Cultural, de 1999, na cidade do Mxico - ICOMOS;
Carta de Cracvia, de 2000: sobre os princpios para a conservao e o restauro do patrimnio construdo.
226
Compromisso de Braslia, de 1970: 1 Encontro dos governadores de estado, secretrios estaduais da rea
cultural, prefeitos de municpios interessados, presidentes e representantes de instituies culturais;
Compromisso de Salvador, de 1971: 2 Encontro dos governadores para preservao do patrimnio histrico,
artstico e arqueolgico e natural do Brasil;
Declarao de Amsterd, de 1975, na cidade de Amsterd: trata, de modo geral, sobre a conservao das
cidades Conselho da Europa;
Decreto 4.996 de 2005 - Programa de Incentivos Seletivos na regio da Luz (Nova Luz).
Estatuto da Cidade Lei 10257 de 2001.
INSTITUTO POLIS. reas Centrais do Municpio de So Paulo: Anlise da Legislao Urbanstica. So Paulo,
2002.
INSTITUO POLIS. Estatuto da Cidade: guia para a implementao pelos municpios e cidados. Braslia, 2001.
Lei 7.688 de 1971 - Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Municpio de So Paulo - PDDI-SP.
Lei 7.805 de 1972 - Lei de Zoneamento.
Lei 8.328 de 1975 - Parcelamento, uso e ocupao do solo nas zonas de uso especial Z8.
Lei 8.769 e 1978 - Parcelamento, uso e ocupao do solo nas zonas de uso especial Z8.
Lei 8.844 de 1978 - Lei de Reformas no Centro Histrico (Z5).
Lei 11.090 de 1991 - Operao Urbana Anhangaba.
Lei 12.349 de 1997 - Operao Urbana Centro.
Lei 12.350 de 1997 - Lei de Fachadas.
Lei 8.313 de 1986 - Lei Rouanet.
Lei 10.923 de 1990 - Lei Mendona.
Lei 10.257 de 2001 - Estatuto da Cidade.
Lei 13.430 de 2002 - Planos Regionais Estratgicos.
Lei 14.096 de 2005 - Programa de Incentivos Seletivos na regio da Luz (Nova Luz).
Normas de Quito, de 1967: sobre a conservao e utilizao de monumentos e stios de interesse histrico e
artstico - Organizao dos Estados Americanos - OEA;
Recomendao relativa salvaguarda da beleza e do carter das paisagens e stios - Conferncia Geral da
UNESCO, 12 Sesso -, de 1962, na cidade de Paris;
Recomendao sobre a conservao dos bens culturais ameaados pela execuo de obras pblicas ou
privadas - Conferncia Geral da UNESCO, 15 Sesso -, de 1968, na cidade de Paris;
Recomendao relativa salvaguarda dos conjuntos histricos e sua funo na vida contempornea -
Conferncia Geral da UNESCO, 19 Sesso -, de 1976, na cidade de Nairbi;
SO PAULO (Cidade). Prefeitura do Municpio de So Paulo SEMPLA. Coletnea das leis de parcelamento,
uso e ocupao do solo. So Paulo, sem data.
SEMPLA - Secretaria de Planejamento Urbano. PDDI-II. Dossi 020/15 v.2.
SEMPLA - Secretaria de Planejamento Urbano - Plano Urbanstico Bsico - PUB.
Relatrios e Artigos publicados em peridicos:
Ao Cetro. Documento Anexo A / LEG/RE/0332, acesso restrito.
Demolio de imveis inicia a revitalizao da Cracolandia. J ornal Folha de So Paulo de 27 de outubro de
2007.
Dirio Oficial da Cidade de So Paulo; ano 50; . 175; 15 de setembro de 2005.
Eixo S - Arouche: Programa Piloto de Ordenao da Paisagem da rea Central. Relatrio Tcnico da
Prefeitura Municipal de So Paulo, de 1992; disponvel na Biblioteca da SEMPLA para consulta.
Prefeitura promete comear no ms que vem a demolir Cracolndia. Artigo do J ornal Estado de So Paulo
de 3 de setembro de 2007.
227
Regulamento Operacional, Reviso 1/2004, Programa Ao Centro, 2004, sem pgina.
Relatrio LSPa 0071. PROCENTRO - Programa de Requalficao Urbana e Funcional do Centro de So Paulo.
Prefeitura Muncipal de So Paulo. Administrao Paulo Maluf, 1993.
Relatrio da Prefeitura de So Paulo - Secretaria da Habitao e Desenvolvimento Urbano. PROCENTRO
Plano Estratgico 1998 2002. Disponvel para consulta na Biblioteca da EMURB; p. 3.
Relatrio da Prefeitura Municipal de So Paulo. PROCENTRO Diagnostico da rea Central & Aes do
Programa. Elaborado em outubro de 2002. Disponvel para consulta na Biblioteca da EMURB, p. 43-53.
Relatrio da EMURB de novembro de 2001. Projeto Luz Programa Monumenta/BID. Disponvel na
Biblioteca da EMURB para consulta, sem pgina.
Resoluo DE-72/03. Contrato de Emprstimo n. 1479/OC/BR entre o Municpio de So Paulo e o Banco
Interamericano de Desenvolvimento Programa de reabilitao da rea Central de So Paulo PROCENTRO.
Revista URBS. A cidade de cada um; in Revista URBS, n. 42, ano X, dezembro de 2006, p. 47.
______. A Praa Nossa, in Revista URBS n. 40, maro e abril de 2006, p. 13.
______. Espera de um novo ciclo. In, Revista AU, ano 20 n. 135, 2005, p. 72-75.
______. Calades: uma conquista que precisa de reviso e aperfeioamento, in Revista URBS, n. 37 abril
e maio de 2005, p. 19.
______. Cultura em obras, in Revista URBS, n. 35, agosto, setembro de 2005, p. 18.
______. Garagens subterrneas no Centro, in Revista URBS, 43, junho, julho e agosto de 2007.
______. Guich inteligente do Centro, in Revista URBS, n. 40, maro e abril de 2006, p. 26-30.
______. Na Boca da Urna; in revista URBS, n. 35, setembro de 2004, p. 14-17.
______. Ponto de Partida para um novo Bom Retiro, in Revista URBS, n. 41, junho, julho de 2006, p. 26.
______. Retrofit: alternativa para valorizar o imvel, in Revista URBS, n. 30, abril e maio de 2003, p. 40.
______. Uma ONG para o Centro, in Revista URBS, n. 2, ano I, out. 1997, p. 9.
______. Uma nova ordem para o Brs, in Revista URBS, n. 40, maro e abril 2006, p. 22-25.
______. Viva uma histria de 15 anos; in Revista URBS, n. 42, ano X, dezembro de 2006, p. 10.
______. Vida no Albergue, in Revista URBS, n. 35, p. 39.
SALES, Pedro M. Operaes Urbanas em So Paulo: crtica, plano e projetos. Parte 1 Introduo. Disponvel
em www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp295.asp; acessado em maio de 2007.
______. Operaes Urbanas em So Paulo: crtica, plano e projetos. Parte 3 Operaes Urbanas: plano-
referncia e proposies. Disponvel em www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp295.asp; acessado em
maio de 2007.
Pginas na Internet:
Prefeitura Municipal de So Paulo - CONPRESP - pesquisa de bens tombados:
www.portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/cultura/conpresp/legislacao/resolucoes_tombamento/0001;
Secretaria do Estado da Cultura - Conselho de Defesa do Patrimnio Histrico, Artstico, Arqueolgico e
Turstico do Estado de So Paulo - pesquisa de bens tombados: www.sp.gov.br/portal/site/SEC/
Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional - IPHAN - www.iphan.gov.br
Associao Viva o Centro: www.vivaocentro.org.br
Centro de Preservao Cultural da USP - CPC - www.usp.br/cpc
Prefeitura Municipal de So Paulo: http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/
Empresa Municipal de Urbanizao: http://portal.prefeitura.sp.gov.br/empresas_autarquias/emurb
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/Leis_2001/L10257.htm; acessado em abril de 2005
http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/novaluz; acessado em junho de 2007.
228
APNDICES
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
229
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
D
c
a
d
a
d
e
1
9
4
0
Mosteiro daLuz eIgrejadeNossa
SenhoradaLuz
Colonial: taipa de
Pilo, de mo e
alvenaria de tijolos.
Sc. XVIII; sofreu
alteraes nos sculos
seguintes / Mosteiro e
Igreja
Avenida Tiradentes; 676 e
688.
SPHAN,
Processo de 1943 Tomb.
1943, LTBA e LTH,
(FENERICH, 2000)
CONDEPHAAT,
Processo 1973 e 1982; Tomb.
Ex-officio 1979 e 1982, LTH,
(RODRIGUES, 2000)
CONPRESP,
Processo 1991; Tomb. Ex-
officio 1991, LR5;
(FENERICH, 2000)
COGEP;
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 097
nico conjunto colonial da cidade a
sobreviver intacto. Algumas
residncias do seu entorno tambm
so preservadas para garantir a
conservao deste edifcio.
AntigaCasan. 1
Chal: taipa de pilo e
tijolos nos acrscimos.
Entre 1881 e 1891 / Uso
institucional
Rua Roberto Simonsen 136-B _ _ Processo no encontrado ***
COGEP ;
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Mancha do Ptio do Colgio
Antigo Solar daMarquesadeSantos
Elementos
neoclssicos: taipa de
pilo; concreto e tijolos
Sculo XVIII / Uso
institucional
Rua Roberto Simonsen 126 e
136 - A
_
CONDEPHAAT
Processo 1969 e Tomb. 1971
CONPRESP;
Processo 1991 e Tomb. Ex-
officio 1991, LR5.
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Mancha do Ptio do Colgio
Edif. Residencial Unifamiliar
Ecltico: alvenaria de
tijolos
Incio do XIX / Comercial
e Servios
Rua Roberto Simonsen, 112
e 114.
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 018
Mancha do Ptio do Colgio
Edif. deEscritrios
Ecltico: alvenaria de
tijolos
Aprox. 1890 / Comercial e
Servios
Ptio do Colgio; n1 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 060
Mancha do Ptio do Colgio
Edif. deEscritrios
Ecltico: alvenaria de
tijolos
1895 / Comercial e
Servios
Rua Roberto Simonsen, 71,
75, 79.
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Mancha do Ptio do Colgio
Edif. deEscritrios
Elementos
Neoclssicos
Final do XIX / Comercial e
Residencial
Rua Vanceslau Brs, 61 e 67 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 018
Mancha do Ptio do Colgio
Edif. deEscritrios
Ecltico: alvenaria de
tijolos
1895 / Servios
R. Roberto Simonsen, 97 e
101
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Mancha do Ptio do Colgio
Edif. deEscritrios
Ecltico: Alvenaria de
tijolos
Institucional e Servios
R. Roberto Simonsen,109 e
119
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Mancha do Ptio do Colgio
Edif. deEscritrios
Ecltico: alvenaria de
tijolos
1906 / Servios
R. Roberto Simonsen, 106 e
108
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 018
Mancha do Ptio do Colgio
Edif. deEscritrios Alvenaria de tijolos Comercial e Servios R. Roberto Simonsen 94 e 98 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Mancha do Ptio do Colgio
Edif. deEscritrios
Ecltico: alvenaria de
tijolos
Incio do XX / Servios R. Roberto Simonsen 85 e 89 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Mancha do Ptio do Colgio
Palacetedo Carmo
Alvenaria de tijolos e
estrutura de concreto
Incio do XX / Servios
Rua Vanceslau Brs, 50 a
104 e R. Rob. Simonsen 35
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 018
Mancha do Ptio do Colgio
Edif. deEscritrios Alvenaria de tijolos Incio do XX / Servios R. Roberto Simonsen 13 a 31 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Mancha do Ptio do Colgio
Edif. deEscritrios
Ecltico: alvenaria de
tijolos e concreto
Aprox. 1930 / Comercial e
Servios
Ptio do Colgio, 5 a 13. _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Paisagemdo entorno e mancha do
Ptio do Colgio
D
c
a
d
a
d
e
1
9
7
0
Edif. Comendador A. Fabrocini
Estrutura de concreto
e tijolos
Servios
Praa Manuel da Nbrega, 28
e 36.
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Paisagemdo entorno e mancha do
Ptio do Colgio
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
230
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Edif. deEscritrios
Ecltico de Pujol Jr:
Estrutura de Concreto
1928 / Servios e
Comrcio
Praa da S, 79 a 89 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Mancha do Ptio do Colgio
Antigo Edifcio daBolsade
Mercadorias
Ecltico: Edifcio de
Ramos de Azevedo.
Institucional
Praa Manuel da Nbrega,
40.
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Edificao importante e mancha do
Ptio do Colgio
Antigos edifcios daSecretariada
AgriculturaedaSecretariada
Fazenda
Ecletismo: Edifcios de
Ramos de Azevedo
1887 Ptio do Colgio 148 a 184 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Edificao importante e mancha do
Ptio do Colgio
Ptio do Colgio
Stio urbano do
conjunto do Ptio do
Colgio
_ _ _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Stio de Fundao da Cidade
Beco do Colgio
Stio urbano do
Conjunto do Ptio do
Colgio
_ _ _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
Stio de Fundao da Cidade
Viaduto BoaVista Art Dco: Viaduto 1930
Stio urbano do Conjunto do
Ptio do Colgio
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 081
Stio de Fundao da Cidade
Edif. deEscritrios
Ecltico: estrutura de
concreto e alvenaria
de tijolos
1921 / Comercial e
Servios
Praa da S, 142 e 146 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 009
Primeiro prdio construdo na Praa
da S
PalaceteSo Paulo
Ecltico: estrutura de
concreto e tijolos
1924 / Abandonado Praa da S; 108 e 118. _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 009
Mancha da Praa da S
Prdio Piratiningaedemais edifcios
deescritrio
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Dcada de 1920 /
Comercial e Servios
Praa da S; 42 a 54 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 009
Documento da poca e mancha da
Praa da S
IgrejadeSo Gonalo
Elementos
renascentistas e do
barroco (colonial).
Incio do XIX Praa Joo Mendes; 108 _
CONDEPHAAT
Processo 1971 e Tomb. 1971,
LTH
CONPRESP,
Processo 1991 Resoluo ex-
officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 068
Valor documental e mancha do
regio da S
Edifcio Martinelli
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Inaugurado em1929 /
Comercial; Servios e
Institucional.
So Bento, Lbero e So Joo
11 a 65.
_ _
CONPRESP,
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 065
Mancha do Centro Velho
Edif. deEscritrios Alvenaria de tijolos Final do XIX
Rua Quinze de Novembro
250 e 256
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 055
Bomestado de conservao e
mancha do Centro Velho
Edif. deEscritrios
Ecltico: alvenaria de
tijolos
_ Largo do Caf 4 a 18 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 041
Bomestado de conservao e
mancha do Centro Velho
Edif. deEscritrios
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Dcada de 1910 /
Comercial e Servios
Rua Lbero Badar; 446 a
456.
_ _
CONPRESP,
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
Mancha do Centro Velho
Edifcio JosKafhoury
Neogtico: concreto e
alvenaria de tijolos
Comercial e Servios
Rua Quinze de Novembro
251
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 054
Bomestado de conservao e
mancha do Centro Velho
Edif. deEscritrios
Ecltico (neo-
romnico): concreto e
alvenaria de tijolos
1918 / Servios
Rua Quinze de Novembro
268
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 056
Documento da poca e mancha do
Centro Velho
PalaceteCrespi
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Dcada de 1920 /
Comercial e Servios
Rua So Bento; 284 a 302 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Mancha do Centro Velho
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
231
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Edif. deEscritrios
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Dcada de 1920 /
Comercial e Servios
Rua Quinze de Novembro
307 e 313
_ _
CONPRESP,
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5 (FENERICH,
2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 058
Conjunto arquitetnico (ambincia) e
mancha do Centro Velho
Edif. deEscritrios
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Dcada de 1920 /
Comercial e Servios
Rua Lbero Badar; 480 e
488
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
Documento da poca e mancha do
Centro Velho
Antigo Banco talo-Belga
Ecltico do escritrio
de Ramos de Azevedo
Banco Rua lvares Penteado, 195. _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 026
Conjunto arquitetnico e mancha do
Centro Velho
Banco Ita
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
1912 / Banco
Rua Quinze de Novembro;
324 a 336.
_ _
CONPRESP,
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 057
Conjunto arquitetnico e mancha do
Centro Velho
Antigo Banco Portugus do Brasil
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
1919 / Banco
Rua Quinze de Novembro;
194
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 052
Conjunto arquitetnico e mancha do
Centro Velho
Banco Francs eItaliano
Ecltico com
caractersticas de
Palcios Florentinos
1919 / Banco
Rua Quinze de Novembro;
213
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 053
Conjunto arquitetnico e mancha do
Centro Velho
Banco do Brasil
Ecltico: vinculado ao
Art Nouveau
Dcada de 1920 / Banco Rua lvares Penteado, 112 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 026
Conjunto arquitetnico e mancha do
Centro Velho
Mosteiro eIgrejadeSo Bento
Elementos da tradio
ecltica germnica
1911 / Igreja e Mosteiro Largo de So Bento _ _
CONPRESP,
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 086
Conjunto Urbano e arquitetura de
boa qualidade
Edifcio Residencial (MarietaTeixeira
deCarvalho)
Ecltico: alvenaria de
tijolos
Segunda metade do
sculo XIX
Rua Florncio de Abreu; 111 _
CONDEPHAAT
Processo 1975 e Resoluo
1980, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP,
Processo 1991 Resoluo
1991, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 005
Ambincia
Edifcio Residencial (Washington
Luiz)
Ecltico de Ramos de
Azevedo
1889
Rua Florncio de Abreu; 714
a 726
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 036
Exemplar e documento histrico
Edifcio Residencial
Neoclssico
vinholesco: Luigi
Pucci.
1892 / Institucional
Rua Florncio de Abreu; 217
e 223
_ _
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 034
Arquitetura de influncia Italiana
Hotel Mundial
Ecltico: alvenaria de
tijolos
Hotel
Rua Florncio de Abreu; 421
a 429
_ _
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 035
Conjunto Arquitetnico (ambincia)
CasadaBia
Ecletismo
neoclassicista - tijolos
e vigas de ferro
1909 / Comercial
Rua Florncio de Abreu; 119
e 123
_ _
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 005
Valor documental
Antigo Banco deSo Paulo
Art Dco: concreto e
alvenaria de tijolos
1935 / Institucional
Rua Quinze de Novembro;
347
_ _
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo
1994, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 059
Exemplar do Art Dco e mancha do
Centro Velho
Casadas Arcadas
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
1929 / Comercial e
Servios
Rua Quintino Bocaiva; 148 a
182
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 042
Tradicional edifcio paulistano
AntigaRdio Record Alvenaria de tijolos Comercial
Rua Direita 115 a 133, R.
Jos Bonifcio 50 a 62.
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 042
Mancha da Rua Quintino Bocaiva
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
232
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Edifcio Ouro parao BemdeSo
Paulo
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Concludo em1939 /
Comercial e Servios
Rua lvares Penteado, 23 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 066
Mancha da Rua Quintino Bocaiva
IgrejadeSanto Antnio
Colonial: Taipa de
Pilo e concreto no
acrscimo
Sc. XVI; alterada ao
longo dos anos
Praa do Patriarca s/n. _
CONDEPHAAT
Processo 1996; Resoluo
1970, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo ex-
officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 040
Mancha da Praa do Patriarca
Edifcios Residenciais (Residncia
Elias Pacheco Chaves)
Ecltico (elementos
neoclssicos).
Final do XIX / Comercial e
Servios
Rua So Bento; 189 a 197
CONDEPHAAT
Processo 1976; Resoluo
1983, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo ex-
officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
Mancha da Praa do Patriarca
Edif. deEscritrios
Elementos
neoclssicos
Final do XIX / Comercial e
Servios
Rua da Quitanda; 127 a 137 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
Mancha da Praa do Patriarca
Edif. deEscritrios Alvenaria de tijolos
1910 / Comercial e
Servios
Rua da Quitanda; 126 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
Mancha da Praa do Patriarca
Edif. deEscritrios Alvenaria de tijolos
Dcada de 1920 /
Comercial e Servios
Rua So Bento; 201 a 207 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 005
Conjunto arquitetnico e mancha da
Praa do Patriarca
Edif. deEscritrios
Ecltico: alvenaria de
tijolos
Dcada de 1920 /
Comercial e Servios
Praa do Patriarca; 56 a 96 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
Conjunto arquitetnico e mancha da
Praa do Patriarca
Edif. deEscritrios
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Dcada de 1920 /
Comercial e Servios
Praa do Patriarca; 100 e 116 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
Conjunto arquitetnico e mancha da
Praa do Patriarca
CasaFretin
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
1886 / Comercial Rua So Bento, 176 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
Mancha da Praa do Patriarca
IgrejadeSo Francisco deAssis da
Venervel Ordemdos Frades
Menores eIgrejadas Chagas do
Serfico Pai So Francisco
Taipa de Pilo e
embasamento de
Pedra
Construda emmeados do
sculo XVII e alterada ao
longo dos anos / Igreja
Largo do So Francisco; 133
e 173
_
CONDEPHAAT
Processo 1971; Resoluo
1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 067
Remanescente do perodo colonial
Antigo Edifcio daSecretariade
Viao eObras Pblicas
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
1928 / Comercial e
Servios
Rua Riachuelo; 115 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 043
Valor documental e mancha do Largo
So Francisco
Edifcio SaldanhaMarinho
Art Dco: concreto e
alvenaria de tijolos
1930 / Institucional Rua Lbero Badar; 39 _
CONDEPHAAT
Processo 1985; Resoluo
1986, LTH (RODRIGUES<2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 039
Exemplar de Art Dco
EscoladeComrcio lvares
Penteado
Art Nouveau de Carlos
Ekman: concreto e
alvenaria de tijolos
1908 / Escola Largo So Francisco; 19 _ _
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 070
Exemplar da poca e mancha do
Largo So Francisco
PalaceteRiachuelo
Ecltico: referncias
neogticas e
neoclssicas
1928 / Servios
Rua Dr. Falco Filho; n. 151
a 171
_ _
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 008
Exemplar da poca e mancha do
Vale do Anhangaba
Edif. deEscritrios
Ecltico de Samuel
das Neves
1912 / Comrcio e
Servios
Rua Dr. Falco Filho; n. 73 a
87
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 008
Primeiro prdio construdo com
concreto armado calculado
Edif. deEscritrios
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Comrcio e Servios
Rua Lbero Badar; 328 a
336
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 008
Preservao do entorno (Ambincia)
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
233
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Edifcio Sampaio Moreira
Neoclssico:
referencias ao estilo
Lus XVI
Comrcio e Servios
Rua Lbero Badar; 340 a
350
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
Projeto de Samuel das Neves e
Cristiano Stockler das Neves; foi o
mais alto de sua poca.
Edifcio dos Correios eTelgrafos
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
1920 / Institucional Vale do Anhangaba _ _
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
Escritrio de Ramos de Azevedo
Largo daMemria
Neoclssico em1814
e Art Nouveau em
1919
_ Vale do Anhangaba _
CONDEPHAAT
Processo 1971; Resoluo
1975; LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 083
Exemplar e documento histrico
Viaduto do Ch
Art Dco: concreto e
metlicas
1938 Vale do Anhangaba _ _
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 080
Exemplar e documento histrico
IgrejadeNossaSenhorado Rosrio
dos Homens Pretos
Neo-romnico 1906 / Igreja Largo do Paissandu _
CONDEPHAAT
Processo 1973 e 1979;
Resoluo 1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo ex-
officio 1991, LR5 (FENERICH,
2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 087
Exemplar e bomestado de
conservao
Edifcios Residenciais Muntifamiliar
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
1928 / Residencial,
Comrcio e Servios
Av. So Joo; 314 a 334 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 016
Mancha da Avenida So Joo
Edif. deEscritrios
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Comrcio e Servios Av. So Joo; 340 a 374 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 016
Mancha da Avenida So Joo
Edifcio Viaduto (SantaIfignia)
Estrutura de Concreto
e alvenaria de tijolos
1940 / Comrcio e
Servios
Viaduto Santa Ifigna, 255 a
263
_ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 013
Entorno (Ambincia)
Edifcios Residenciais
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Dcada de 1920 /
Comercio e Servios
Viaduto Santa Ifigna, 269 a
303.
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 013
Edifcio bemconservado
Edifcio J. Moreira
Art Dco de Ramos de
Azevedo
1933 / Comercio e
Servios
Avenida Casper Lbero, 116 a
152
_ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 033
Arquitetura conservada e exemplo de
Art Dco
Edifcios Residenciais
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Dcada de 1940 /
Residencial; Comercial e
Servios
Rua do Seminrio; 156 a 178 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 013
Conjunto arquitetnico
Hotel Alvear
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
1942 / Hotel
Avenida Casper Lbero, 59 a
79
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 013
Por ser umdos primeiros exemplares
modernos
So Paulo Center Hotel
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Dcada de 1920 / Hotel
Largo de Santa Ifignia; 20 a
56
_ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 013
Valor documental
Viaduto SantaIfignia
Art Nouveau: estrutura
metlica
Entre 1911 e 1913 Centro Antigo _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 082
Excelente projeto e execuo
Hotel Central eHotel Britnia
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
1918 / Hotel Av. So Joo; 284 a 304 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 016
Edifcio de Ramos de Azevedo e
Mancha da Avenida So Joo
Conservatrio Dramtico eMusical
deSo Paulo
Ecltico: alvenaria de
tijolos
1895 Av. So Joo; 269 _ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 044
Mancha da Avenida So Joo
Prdio Glria
Ecltico (lembra
escola de Chicago);
1928 /
Comrcio e Servios
Praa Ramos de Azevedo;
209 e 219
_ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 063
Mancha do Centro Novo
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
234
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Prdio Guatapar
Ecltico (elementos
neoclssicos).
1928 / Comrcio e
Servios
Rua Baro de Itapitininga;
108 a 120
_ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Mancha do Centro Novo
Antigo Hotel Esplanada
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Incio da dcada de 1920 /
Servios
Praa Ramos de Azevedo;
254
_ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 076
Mancha do Centro Novo
Teatro Municipal
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Entre 1093 a 1911 /
Teatro
Praa Ramos de Azevedo; s
/ n.
IPHAN
Processo 1349 - T no
ocorreu (FONSECA, 2005)
CONDEPHAAT
Processo 1981; Resoluo
1981, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1992, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 062
Ambincia; exemplar de arquitetura e
documento histrico
Edifcio Esther Arq. Moderna
Residencial, Comrcio e
Servios.
Praa da Repblica, 64 a 80 _
CONDEPHAAT
Processo 1983 e 1985
Resoluo 1990, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1992, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 072
Umdos primeiros exemplares da
arquitetura moderna
Edifcio Arthur Nogueira Moderna Residencial e Comercial Rua Sete de Abril, 397 _ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 073
Umdos primeiros exemplares da
arquitetura moderna
Edif. deEscritrios Ecltico
1913 / Comrcio e
Servios
Rua Baro de Itapetininga;
246 a 268
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 023
Conjunto arquitetnico e Mancha da
Praa da Repblica
Edif. deEscritrios
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Servios
Rua Baro de Itapetininga;
288 a 308
_ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 023
Conjunto arquitetnico e Mancha da
Praa da Repblica
Edif. deEscritrios
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Servios
Rua Baro de Itapetininga;
234 a 242
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 023
Conjunto arquitetnico e Mancha da
Praa da Repblica
Instituto deEducao Caetano de
Campos
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Final do XIX / Institucional Praa da Repblica
CONDEPHAAT
Processo 1975; Resoluo
1976, LTH (FRODRIGUES,
2000)
CONPRESP;
Processo 1991, Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
SEMPLA
Lei n. 9725; 1984
Z8-200-116
Ambincia; exemplar de arquitetura e
documento histrico.
PraadaRepblica Praa _ Praa da Repblica _ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 084
Conjunto (Ambincia) e documento
Convento eIgrejaNossaSenhorada
Paz
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
1937 a 1940 / Igreja e
Institucional
Rua do Glicrio; 225, 225 F e
245
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 077
Conjunto (Ambincia) e documento
VilaQueiroga, Casas den. 01a22 Alvenaria de tijolos
Vila construda em1905:
resultado do processo de
urbanizao
Vrzea do Tamanduati,
prximo ao Gasmetro
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8848/78
Z8-200 - 101
Remanescente do processo de
industrializao
Palcio das Indstrias
Ecltico do escritrio
de Ramos de Azevedo
Institucional Parque D. Pedro II _
CONDEPHAAT
Processo 1977 e 1979
Resoluo 1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 064
Exemplar da ocupao e da
evoluo urbana, comfinalidade
agrcola e industrial.
Quartel do Batalho deGuardas
Remanescente
colonial: taipa de pilo
e alvenaria de tijolos
1850 / sede do segundo
Batalho de Guardas
Parque D. Pedro II _
CONDEPHAAT
Processo 1970 e 1981
Resoluo 1981, LTH
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 029
Remanescente colonial
Antigo Gasmetro
Galpo industrial:
alvenaria de tijolos
1872 / Institucional
Prximo ao Parque D. Pedro
II
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8848/78
Z8-200 - 102
Remanescente do processo
industrial
Mercado Municipal
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Entre 1925 a 1933 /
Mercado
Rua da Cantareira, 306 e
390.
_
CONDEPHAAT
Processo 1988 Resoluo
2004, LTH.
Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 075
Representativo da metrpole do caf
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
235
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
IgrejadeSo Cristvo eAntigo
Seminrio Episcopal
Taipa de pilo e
alvenaria de tijolos
Inaugurado em1856 /
Igreja
Avenida Tiradentes, 84 e 92 a
126
_
CONDEPHAAT
Processo 1969 e 1982
Resoluo 1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 091
Exemplar de arquitetura e conjunto
arquitetnico do entorno
Hotel do Comrcio eHotel Federal
Paulista
Alvenaria de tijolos Incio do XX / Hotel Rua Mau, 486 a 552 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 021
Testemunho de poca
Hotel Queluz Alvenaria de tijolos Incio do XX / Hotel Av. Csper Lbero; 651 a 677 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 021
Testemunho de poca
Hotel Karin Alvenaria de tijolos Incio do XX / Hotel Av. Csper Lbero; 633 a 649 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 021
Testemunho de poca
Pinacotecado Estado
Alvenaria de tijolos e
vigas de ferro
Final do XIX / Escola e
Museu
Avenida Tiradentes, 141 e
173
_
CONDEPHAAT
Processo 1969 e 1979
Resoluo 1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 098
Exemplar da arquitetura ecltica com
fortes influncias neo-clssicas.
EscolaPrudentedeMorais
Padres da arquitetura
moderna
1950 / Escola Avenida Tiradentes, 273 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 098
Testemunho e exemplar da
arquitetura
Estao daLuz
Alvenaria de tijolos e
estrutura metlica
Inaugurao em1901 e
acrscimo em1946 /
Estao Ferroviria
Praa da Luz
SPHAN;
Processo 1976 Tomb. 1996,
LTBA e LTH (FENERICH, 2000)
CONDEPHAAT
Processo 1976 e 1977
Resoluo 1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 021
Conjunto urbano
Quartel daLuz Alvenaria de tijolos
Concludo em1892 /
Batalho Tobias Aguiar
Avenida Tiradentes; 440 _
CONDEPHAAT
Processo 1969; Resoluo
1972, LTH(FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991 Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 099
Conjunto urbano
JardimdaLuz _ 1825 Jardimda Luz _
CONDEPHAAT
Processo 1977; Resoluo
1981, LTAEP (FENERICH,
2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR4
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 098
Conjunto urbano
Edifcios Residenciais prximos ao
Mosteiro daLuz
Eclticos: alvenaria de
tijolos
Incio do sculo XX /
Residencial
Rua Dr. Rodrigo de Barros _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 097
Ambincia
Mosteiro daLuz eIgrejadeNossa
SenhoradaLuz
Taipa de pilo, de mo
e alvenaria de tijolos.
Construo do Sc. XVIII /
Mosteiro e Igreja
Avenida Tiradentes; 676, 688
SPHAN, Processo 1943
Tomb. 1943, LTBA e LTH,
(FENERICH, 2000)
CONDEPHAAT
Tombado Ex-officio pelo
condephaat em1979 e em
1982 (RODRIGUES, 2000)
CONPRESP,
Processo 1991 ; Tomb. Ex-
officio 1991, LR5; (FENERICH,
2000)
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 097
Conjunto urbano da Luz
Palcio dos Campos Elseos
Elementos
neoclssicos de
Cludio Rossi.
1899 / Institucional
Avenida Rio Branco; 1269 a
1313
_
CONDEPHAAT
Processo em1970 e
Tombamento em1977
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR4
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 022
Exemplar de arquitetura e conjunto
arquitetnico do entorno
Santurio do Sagrado Corao de
Jesus
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
1091 / Igreja Largo Corao de Jesus s/n. _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 004
Conjunto arquitetnico
Edifcio Residencial
Ecltico (elementos
neoclssicos)
Institucional Avenida Rio Branco; 1312 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 022
Conjunto arquitetnico
Diversos edifcios residenciais
Ecltico (elementos
neoclssicos)
A maioria do final do
sculo XIX
A maioria na Av. Rio Branco,
prximo do 1200
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 022
Exemplares de arquitetura,
documentos; conjunto arquitetnico
e urbano
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
236
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Diversos edifcios residenciais
Ecltico de inspirao
romntica: alvenaria
de tijolos
A maioria do incio do XX
A maioria na Rua dos
Guaianazes; prximo do 1000
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 022
Exemplares de arquitetura,
documentos; conjunto arquitetnico e
urbano
Edifcios Residenciais (Liceu N. Sra.
deLoretto)
Ecltica: alvenaria de
tijolos
Incio do sculo XX /
Escola
Alameda Glete, _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 022
Exemplares de arquitetura, conjunto
arquitetnico e urbano.
IgrejadeNossaSenhoradaBoa
Morte, CasaParoquial eSalo de
Festas.
Taipa de pilo:
alvenaria de tijolos e
pedras
1810 Rua do Carmo; 202 _
CONDEPHAAT
Processo em1970 e
Tombamento em1974, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 001
Conjunto Urbano (Ambincia)
RuadaBoaMorte _ _ Centro Antigo / Centro Velho _ CONDEPHAAT Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
Histrico da ocupao de So Paulo
e Ocupao da Vrzea do Carmo
Antigo grupo escolar Miss Brown
Art Nouveau de
Secesso
1911 / Creche Rua do Carmo; 88 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 028
Valor documental
Edifcios Residenciais
Eclticos: alvenaria de
tijolos
Residencial
Rua do Carmo e Rua Silveira
Martins;
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 001
Importante para a preservao do
conjunto urbano
So Paulo Moderna
Conjunto arquitetnico
moderno: Hilton Hotel;
Edif. Copan; Sede
IAB; Edifcio Itlia;
_
Proximidades da Avenida
Ipiranga, entre a Avenida So
Lus e Rua da Consolao.
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Z8-200
Possui oito edifcios preservados por
seremexemplares da arquitetura
moderna
Palacetes daRuaCarlos deSouza
Nazar
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Dcada de 1920
Rua Carlos de Souza Nazar;
prximos do 250
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 011
_
Largo do Arouche _ _ Largo do Arouche _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
_
Trecho daRuaBaro deCampinas
Eclticos da dcada
de 1920.
_
Prximos ao Largo do
Arouche
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
Conjunto arquitetnico
Trecho daRuaBaro deLimeira
Influncias Art Dco
da dcada de 1920:
residncias e
Palacetes
_
Trecho da Rua Baro de
Limeira, aproximadamente
entre a Praa da Repblica e
o Largo do Arouche.
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328; Z8-200
Conjunto arquitetnico
RuaComendador Afonso Kherlakian
Eclticos: alvenaria de
tijolos
Comercial
Trecho da Rua Comendador
Afonso Kherlakian;
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
Conjunto arquitetnico
RuaCarlos deSouzaNazar Palacetes eclticos Dcada de 1920 Rua Carlos de Souza Nazar; _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
Conjunto arquitetnico
RuaSantaIfignia
Palacetes eclticos e
residncias Art Dco
Dcada de 1920 e 30.
Entre a Rua Aurora e Rua
Vitria
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
Conjunto arquitetnico
Baixadado Glicrio Vilas: incio do sc XX _
Prximos Rua dos
Estudantes 540
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
Remanescente do processo de
industrializao
Sorocabana
Hotel Flrida; Antigo
DOPS e a Estao
Julio Prestes.
Sala So Paulo Praa Jlio Prestes _
CONDEPHAAT Processo
1976 e 1999 Resoluo 1999,
LTH (FENERICH, 2000)
Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
Histria da ferrovia do estado de So
Paulo
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
237
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Politcnica
Politcnica (de
influncias
Neoclssicas), criada
em1893, e a antiga
escola de Farmcia e
Odontologia de SP,
construda em1898.
_
Proximidades da Praa
Fernando Prestes
_ CONDEPHAAT Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
Por causa do entorno (ambincia) e
exemplo ecltico neoclassicista.
VilaInglesa(JardimMarquesadeItu) Alvenaria de tijolos
Construo de 1873 /
Residencial e Servios
Rua Mau; casas 10 a 45 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
Razes documentais e conjunto
urbano.
VilaEconomizadora Alvenaria de tijolos Residencial e Servios
Proximidade Avenida do
Estado, n. 2434 a 2482
_
CONDEPHAAT
Processo 1977; Resoluo
1980, LTH(FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75;
Z8-200
Importante Vila Operria, construda
em1907 comreferncias Art
Nouveau
VilaItoror
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
_
Rua Martiniano de Carvalho;
255 a 333
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
Documento da arquitetura residencial
do Bela Vista
RuaTrezedeMaio _ _
Entre a Rua So Domingos e
a Avenida Brigadeiro Luis
Antonio.
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Z8-200
Atesta o perodo de ocupao
italiana; conserva inmeros edifcios
do incio do sc. XX.
CasadaDonaYay
Antigo Chal:
alvenaria de tijolos
1907 / CPC USP
Rua Major Diogo; 353 Bela
Vista.
_
CONDEPHAAT
Processo 1991; Resoluo
1998, LR5 (FENERICH, 2000)
Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 032
Representatividade
Castelinho daBrigadeiro
Art Nouveau:
Alvenaria de tijolos
1911 / Desocupada
Rua Brigadeiro Luis Antonio;
826
_
CONDEPHAAT
Processo 205/1973
Resoluo 1984, LTH
(RODRIGUES, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 094
_
Edifcio Residencial
Caractersticas do
colonial
1889 / Residencial
Rua So Domingos; 231 e
237 - Bela Vista
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 026
Caractersticas de construo em
taipa de pilo, embora construdo em
alvenaria de tijolos.
Edifcios Residenciais
Alvenaria de tijolos e
divisrias internas de
taipa de pilo
1895 / Residencial
Rua Dr. Cesrio Mota Junior,
89 e 95.
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 012
Conjunto arquitetnico com
exemplos raros de construo da
poca
Edifcios Residenciais prximos ao
Viaduto SantaIfignia
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Dcada de 1940 /
Comercial e Servios
Rua Brigadeiro Tobias, 39 a
61
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 013
Referncia Visual e conjunto
arquitetnico
Edifcios deUso Misto
Eclticos e
Neoclssicos.
1879 Avenida Liberdade; 340 a 360 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 007
Exemplar de "capomastri" italiano,
comreferncias neoclssicas.
Edifcio deUso Misto Alvenaria de tijolos _ Rua do Carmo; 198 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 001
Conservado pela proximidade coma
Igreja da Boa Morte
Edifcios deUso Misto
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Dcada de 1920 /
Comercial e Servios
Rua Santa Ifignia; 361 a 373
e 375 a 407
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 010
Conjunto arquitetnico (Ambincia)
Edifcios deEscritrios
Ecltico com
influncias clssicas.
1915 / Comercial Rua Paula Souza; 358 a 370 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 037
_
AntigaEscolaEstadual MariaJos
Elementos
neoclssicos
1881 / Escola Rua Major Diogo; 200 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 090
_
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
238
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Antigo CineTeatro Paramont Neoclssico 1929 / Cinema
Av. Brigadeiro Luis Antonio;
411
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 061
_
CineArt Palcio
Princpios da
arquitetura moderna
1936 / Cinema Avenida So Joo; 407 e 419 _ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 045
Antigo UFA Palace; projeto de Rino
Levi.
Edifcio Residencial Alvenaria de tijolos Residencial Rua Aguiar de Barros; 67 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 038
_
Edifcio Residencial
Moderno de Gregori
Warchavchik
1929 / Residencial Rua Tom de Souza; 997 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8848/78
Z8-200 - 095
_
LivrariaPensamento Alvenaria de tijolos Residencial e Comercial Rua Rodrigo Silva; 85 e 87 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 051
_
AntigaSededo ClubeMinas Gerais Alvenaria de tijolos Comercial Largo da Concrdia; 82 a 96 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8848/78
Z8-200 -105
_
EscolaEstadual dePrimeiro Grau
Romo Puiggari
Ecltico 1898 / Escola
Avenida Rangel Pestana;
1482
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8848/78
Z8-200 -103
Documento
Hospital Oswaldo Cruz
Ecltico: alvenaria de
tijolos e estrutura de
concreto
1923 / Hospital Rua Treze de Maio s/n. _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 071
_
Hospital BeneficnciaPortuguesa
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
1957 / Hospital Rua Maestro Cardim; 769 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 046
Relacionado Histria dos
imigrantes
Hospedariados Imigrantes Ecltico 1885 / Institucional
Rua Visconde de Parnaba;
1316
_
CONDEPHAAT
Processo 1978; Resoluo
1982, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8848/78
Z8-200 - 106
_
CasadaRuaAbolio _ _ Rua Abolio, 227 _ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75; Z8-200
- 089 (FENERICH, 2000)
_
CasadaRuaGeneral Osrio _ _
Rua General Osrio, 436 e
438
_ _ Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75; Z8-200
- 049 (FENERICH, 2000)
_
CapeladeNossaSenhorados Aflitos
Taipa de Pilo,
alvenaria de tijolos e
Concreto armado nos
acrscimos.
Remanescente colonial de
1779
Rua dos Aflitos, 70; Liberdade _
CONDEPHAAT
Processo 1976 e Tomb. 1978
(RODRIGUES, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 050
Remanescente de sacrrio,
extremamente valioso do incio do
sculo XVIII
CasadaAvenidaBrigadeiro _ _
Rua Brigadeiro Luis Antonio;
42
_ _
CONPRESP:
Processo 1988; Resoluo
1988, LR3(FENERICH, 2000)
_ _
D
c
a
d
a
d
e
1
9
8
0
CapeladeSantaLuzia Referncias gticas 1901 / Igreja
Rua Tabatinguera, 104 -
Centro
_
CONDEPHAAT
Processo 1988 e Tomb. 1995
CONPRESP
Resoluo 21/02
SEMPLA
Lei n. 9725; 1984; Z8-
200-118
_
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
239
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Teatro Oficina
Renovado por Lina Bo
em1986
1960 / Teatro
Rua Jaceguai; 560 - Bela
Vista
IPHAN
Processo 1515 - T - 04
(FONSECA, 2005)
CONDEPHAAT
Processo 1982 e Tomb. 1983
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
SEMPLA
Lei n. 9725/84
Z8-200-133(FENERICH,
2000)
_
Palcio daJustia
Obra de Domiziano
Rossi (colaborador de
Ramos)
Entre 1920 e 1933 /
Institucional
Praa da S; 270 _
CONDEPHAAT
Processo 1981 e Tomb.
1981, LTH
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
SEMPLA
Lei n. 9725; 1984; Z8-
200-118 (FENERICH, 2000)
Exemplar da segunda fase do
ecletismo comuso de elementos
renascentistas
TBC - Teatro Brasileiro deComdia
Ecltico: alvenaria de
tijolos
1948 / Teatro
Rua Major Diogo; 311 e 315
Bela Vista
_
CONDEPHAAT
Processo 1979 e Tomb.
1982
Processo no encontrado *** _ Entorno (Ambincia) e Uso cultural
Desinfectrio Central Ecltico
1893 / Museu de Sade
Pblica
Rua Tenente Pena; 100 _
CONDEPHAAT
Processo 1985 e Tomb.
1985, LTH
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
_ _
OficinaCultural OswalddeAndrade
(AntigaescoladeFarmciadeSo
Paulo)
Neoclssico
1905 / Oficina Cultural
Oswald de Andrade
Rua Trs Rios, 363 _
CONDEPHAAT
1982 e Tomb. 1982
Processo no encontrado *** _ _
EEPSG PadreAnchieta Ecltico 1913
Rua Visconde de Abaet; 154
- Brs
_
CONDEPHAAT
Processo 1987 e Tomb.
1988
Processo no encontrado *** _ _
ResidnciaDino Bueno
Ecltico: alvenaria de
tijolos
1933 Rua Guaianazes 1238 e 1282 _
CONDEPHAAT
Processo 1985 e Tomb.
1988
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo -
Ex-officio 1991, LR5
_ _
AntigaFaculdadedeFilosofia,
Cincias eLetras daUSP.
_
Centro Universitrio Maria
Antnia
Rua Maria Antnia; 294 e 310
- Consolao
_
CONDEPHAAT
Processo 1985 e Tomb.
1988
Processo no encontrado *** _ _
Residncias daFamliaRamos de
Azevedo
Ecltico: alvenaria de
tijolos
ltima dcada do XIX
Rua Pirapitingui; 111, 141,
159 - Liberdade
_
CONDEPHAAT
Processo 1982 e Tomb.
1985, LTH
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo -
Ex-officio 1991, LR5
_ _
Portal dePedrado Antigo Presdio
Tiradentes
Pedra ltima dcada do XIX Avenida Tiradentes _
CONDEPHAAT
Processo 1985 e Tomb.
1985
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo -
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
_ _
Edifcio AlexandreMackenzie
(ShoppingLight)
Ecltico: alvenaria de
tjolos
1929 / Comercial Rua Xavier de Toledo; 23 _
CONDEPHAAT
Processo 1983 e Tomb.
1984, LTH
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo -
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
_ Antiga Light - Atual Shopping Light
IgrejadeSo Cristvo eAntigo
Seminrio Episcopal
Taipa de pilo e
alvenaria de tijolos
Inaugurado em1856 /
Igreja
Avenida Tiradentes, 84 e 92 a
126
_
CONDEPHAAT
Processo 1982 e Tomb.
1982
Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 091
_
Castelinho daBrigadeiro Art Nouveau 1911 / Desocupada
Rua Brigadeiro Luis Antonio;
826
_
CONDEPHAAT
Processo 205/1973
Resoluo 1984, LTH
(RODRIGUES, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 094
_
Hospedariados Imigrantes
Ecltico: alvenaria de
tijolos
1885Institucional
Rua Visconde de Parnaba;
1316
_
CONDEPHAAT
Processo 1978; Resoluo
1982, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8848/78
Z8-200 - 106
_
Edifcio Residencial (MarietaTeixeira
deCarvalho)
Ecltico
Segunda metade do
sculo XIX
Rua Florncio de Abreu; 111 _
CONDEPHAAT
Processo 1975 e Resoluo
1980, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1991, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 005
_
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
240
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Edifcios Residenciais (Residncia
Elias Pacheco Chaves)
Ecltico (elementos
neoclssicos).
Final do XIX / Comercial e
Servios
Rua So Bento; 189 a 197
CONDEPHAAT
Processo 1976; Resoluo
1983, LTH(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
_
Pinacotecado Estado
Alvenaria de tijolos e
vigas de ferro
Final do XIX / Escola e
Museu
Avenida Tiradentes, 141 e
173
_
CONDEPHAAT
Processo 1969 e 1979
Resoluo 1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 098
_
JardimdaLuz _ 1825 Jardimda Luz _
CONDEPHAAT
Processo 1977; Resoluo
1981, LTAEP (FENERICH,
2000)
CONPRESP
Processo 1991 ; Resoluo
Ex-officio 1991, LR4
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 098
_
Quartel do Batalho deGuardas
Alguns remanescentes
coloniais
1850 / Sede do segundo
Batalho de Guardas
Parque D. Pedro II _
CONDEPHAAT
Processo 1970 e 1981
Resoluo 1981, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991 ; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 029
_
Palcio das Indstrias
Ecltico do escritrio
de Ramos de Azevedo
Institucional Parque D. Pedro II _
CONDEPHAAT
Processo 1977 e 1979
Resoluo 1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 064
_
IgrejadeSo Francisco deAssis da
Venervel Ordemdos Frades
Menores eIgrejadas Chagas do
Serfico Pai So Francisco
Taipa de pilo e
embasamento de
Pedra
Construda emmeados do
sculo XVII e alterada ao
longo dos anos Igreja
Largo do So Francisco; 133
e 173
_
CONDEPHAAT
Processo 1971, Resoluo
1982, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 067
_
VilaEconomizadora
Alvenaria de tijolos /
Residencial e Servios
_
Vrias ruas prximas a
Avenida do Estado, n. 2434
a 2482
_
CONDEPHAAT
Processo 1977 Resoluo
1980, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n 8328/75
Z8-200
_
Edifcio SaldanhaMarinho
Art Dco: concreto e
alvenaria de tijolos
1930 / Institucional Rua Lbero Badar; 39 _
CONDEPHAAT
Processo 1985; Resoluo
1986, LTH (RODRIGUES<2000)
CONPRESP
Processo 1991, Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 039
_
IgrejadeNossaSenhorado Rosrio
dos Homens Pretos
Neo-romnico:
alvenaria de tijolos
1906 / Igreja Largo do Paissand _
CONDEPHAAT
Processo 1973 e 1979
Resoluo 1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 087
_
Teatro Municipal
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Entre 1093 a 1911 /
Teatro
Praa Ramos de Azevedo; s
/ n.
IPHAN;
Processo 1349 Tomb. no
ocorreu (FONSECA, 2005)
CONDEPHAAT
Processo 1981; Resoluo
1981, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1992, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 062
_
Estao daLuz
Alvenaria de tijolos e
estrutura metlica
Inaugurao em1901 e
acrscimo em1946 /
Estao Ferroviria
Praa da Luz
SPHAN;
Processo 1976 Tomb. 1996,
LTBA e LTH (FENERICH, 2000)
CONDEPHAAT
Processo 1976 e 1977
Resoluo 1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 021
_
Valedo Anhangaba _ _ _ _ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
_ _
CasadaRuaMarqus deParanagu _ _ Rua Marqus de Paranagu _ _
CONPRESP
Processo 1993; Resoluo
1995, LR5
_ _
D
c
a
d
a
d
e
1
9
9
0
IgrejadaOrdemTerceirado Carmo _ _ Avenida Rangel Pestana; s/n
SPHAN;
Processo 1176-T-85 Tomb.
1999; LTBA e LTH
_
CONPRESP;
Processo 1992; Tomb. 1992
- LR3
_ _
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
241
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
FbricaMariaZliaeVilaMariaZlia _ _
Rua dos Prazeres comRua
Cachoeira
_ _
CONPRESP;
Resoluo 01/95 (Site da
Prefeitura de SP, 2007)
_ _
EscoladePrimeiras Letras Alvenaria de tijolos 1877 / Escola
Rua Aguiar de Barros; 160 -
Bela Vista
_
CONDEPHAAT
Processo 1988 e Tomb. 1992
CONPRESP;
Resoluo 08/02 (Site da
Prefeitura de SP, 2007)
_ _
Edifcio daAssociao Auxiliadora
das Classes Laboriosas
Art Dco 1909 / Convnio Mdico
Rua Roberto Simonsen, 22 -
Centro
_
CONDEPHAAT
Processo 1990 e Tomb. 1995
LTH(FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Resoluo 01/02 (Site da
Prefeitura de SP, 2007)
_ _
Casas deAluguel daRuaBento
Freitas
_ _
Rua Bento Freitas 76, 86, e
88
_
CONDEPHAAT
Processo 1988; Resoluo
1993, LTH (FENERICH, 2000)
Processo no encontrado *** _ _
Instituto Mackenzie
Estrutura de concreto
e alvenaria de Ttijolos
Incio do sc. XX /
Universidade
Rua Itamb, 45 - Consolao _
CONDEPHAAT
Processo 1985 e Tomb. 1993,
LTH
Processo no encontrado *** _ _
CasadaDonaYay
Antigo Chal:
alvenaria de Tijolos
1907 / CPC USP
Rua Major Diogo; 353 Bela
Vista
_
CONDEPHAAT
Processo 1991; Resoluo
1998, LR5(FENERICH, 2000)
Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 032
_
CapeladeSantaLuzia Referncias gticas 1901 / Igreja
Rua Tabatinguera, 104
Centro.
_
CONDEPHAAT
Processo 1988 e Tomb. 1995
Processo no encontrado ***
SEMPLA
Lei n. 9725; 1984; Z8-
200-118 (FENERICH,
2000)
_
Departamento deOrdemPolticae
Social - DOPS
_ _
Largo General Osrio, 86 a
120
_
CONDEPHAAT
Processo 1976 e 1999
Resoluo 1999, LTH
(FENERICH, 2000)
Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200
_
CasadaBia
Ecletismo
neoclassicista:
alvenaria de Tijolos e
vigas de ferro
1909 / Comercial
Rua Florncio de Abreu; 119
e 123
_ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 005
_
Antigo Banco deSo Paulo
Art Dco: concreto e
alvenaria de tijolos
1935 / Institucional
Rua Quinze de Novembro;
347
_ _
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
1994, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 059
_
Edifcio Residencial
Neoclssico
vinholesco de Luigi
Pucci
1892 / institucional
Rua Florncio de Abreu; 217
e 223
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 034
_
CineArt Palcio
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
1936 / Cinema Avenida So Joo; 407 e 419 _ _
CONPRESP
rocesso 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 045
_
Conservatrio Dramtico eMusical
deSo Paulo
Ecltico 1895 Av. So Joo; 269 _ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 044
_
Edifcio dos Correios eTelgrafos
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
1920 / Institucional Vale do Anhangaba _ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
_
Antigo Hotel Esplanada
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Incio da dcada de 1920 /
Servios
Praa Ramos de Azevedo;
254
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 076
_
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
242
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Edif. deEscritrios
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Servios
Rua Baro de Itapetininga;
288 a 308
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 023
_
PalaceteRiachuelo
Ecltico: referncias
neogticas e
neoclssicas
1928 / Servios
Rua Dr. Falco Filho; n. 151
a 171
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 008
_
EscoladeComrcio lvares
Penteado
Art Nouveau (variante
austraca)
1908 / Escola Largo So Francisco; 19 _ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
_
Mosteiro eIgrejadeSo Bento
Elementos da tradio
ecltica germnica:
alvenaria de Tijolos
1911 / Igreja e Mosteiro Largo de So Bento _ _
CONPRESP
Processo 199; 1 Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 086
_
Viaduto do Ch
Art Dco: concreto e
metlicas
1938 Vale do Anhangaba _ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 080
_
Edifcio Viaduto (SantaIfignia)
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
1940 / Comrcio e
Servios
Viaduto Santa Ifignia, 255 a
263
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 013
_
So Paulo Center Hotel
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Dcada de 1920 / Hotel
Largo de Santa Ifignia; 20 a
56
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 013
_
PraadaRepblica Praa _ Praa da Repblica _ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 084
_
Hotel Mundial
Ecltico: alvenaria de
tijolos
Hotel
Rua Florncio de Abreu; 421
a 429
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 035
_
Edif. deEscritrios
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Dcada de
1920Comercial e Servios
Rua Quinze de Novembro
307 e 313
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 058
_
Banco Ita
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
1912 / Banco
Rua Quinze de Novembro;
324 a 336
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 057
_
Edif. deEscritrios
Ecltico: concreto e
alvenaria de tijolos
Dcada de 1910 /
Comercial e Servios
Rua Lbero Badar; 446 a
456
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
_
Prdio Glria
Ecltico (escola de
Chicago): concreto e
alvenaria de tijolos
1928 / Comrcio e
Servios
Praa Ramos de Azevedo;
209 e 219
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 063
_
Prdio Guatapar
Ecltico (elementos
neoclssicos):
concreto e alvenaria
de tijolos
1928 / Comrcio e
Servios
Rua Baro de Itapetininga;
108 a 120
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 078
_
So Paulo Moderna
Conjunto Arquitetnico
moderno: Hilton Hotel;
Edif. Copan; Sede
IAB; Edifcio Itlia;
Banco Brasileiro de
Descontos
_
Proximidades da Avenida
Ipiranga, entre a Avenida So
Lus e Rua da Consolao
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Z8-200
_
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
243
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Edifcio J. Moreira
Art Dco de Ramos de
Azevedo
1933/ Comercio e
Servios
Avenida Csper Lbero, 116 a
152
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 033
_
Edifcio Martinelli
Estrutura de concreto
e alvenaria de tijolos
Inaugurado em1929 /
Comercial; Servios e
Institucional.
So Bento, Lbero e So Joo
11 a 65
_ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 065
_
Edifcio Arthur Nogueira
Moderna: estrutura de
concreto e alvenaria
de tijolos
Residencial e Comercial Rua Sete de Abril, 397 _ _
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1992, LR5(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 073
_
ResidnciaDino Bueno
Ecltico: alvenaria de
tijolos
1933 Rua Guaianazes 1238 e 1282 _
CONDEPHAAT
Processo 1985 e Tomb.
1988
CONPRESP
Processo 1991 ; Resoluo -
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
_ _
Desinfectrio Central Ecltico
1893 / Museu de Sade
Pblica
Rua Tenente Pena; 100 _
CONDEPHAAT
Processo 1985 e Tomb.
1985, LTH
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
_ _
Edifcio AlexandreMackenzie
(ShoppingLight)
Ecltico: alvenaria de
tijolos
1929 / Comercial Rua Xavier de Toledo; 23 _
CONDEPHAAT
Processo 1983 e Tomb.
1984, LTH
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo -
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
_ _
Residncias daFamliaRamos de
Azevedo
Ecltico: alvenaria de
tijolos
ltima dcada do XIX
Rua Pirapitingui; 111, 141,
159 - Liberdade.
_
CONDEPHAAT
Processo 1982 e Tomb.
1985, LTH
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo -
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
_ _
Portal dePedrado Antigo Presdio
Tiradentes
Pedra 1930 Avenida Tiradentes _
CONDEPHAAT
Processo 1985 e Tomb.
1985
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo -
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
_ _
Edifcio Esther
Moderna: concreto e
alvenaria de tijolos
Residencial, Comrcio e
Servios.
Praa da Repblica, 64 a 80 _
CONDEPHAAT
Processo 1983 e 1985
Resoluo 1990, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1992, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 072
_
CapeladeNossaSenhorados Aflitos
Taipa de Pilo,
Alvenaria de Tijolos e
Concreto Armado
Remanescente colonial de
1779
Rua dos Aflitos, 70; Liberdade _
CONDEPHAAT
Processo 1976 e Tomb.
1978(RODRIGUES, 2000)
CONPRESP;
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 050
_
Edifcio Residencial (MarietaTeixeira
deCarvalho)
Ecltico: alvenaria de
tijolos
Segunda metade do
sculo XIX
Rua Florncio de Abreu; 111 _
CONDEPHAAT
Processo 1975 e Resoluo
1980, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
1991, LR5 (FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 005
_
Edifcios Residenciais (Residencia
Elias Pacheco Chaves)
Ecltico: elementos
neoclssicos alvenaria
de tijolos
Final do XIX / Comercial e
Servios
Rua So Bento; 189 a 197 _
CONDEPHAAT
Processo 1976; Resoluo
1983, LTH(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 003
_
Castelinho daBrigadeiro
Art Nouveau:
alvenaria de tijolos
1911/ Desocupada
Rua Brigadeiro Luis Antonio;
826
_
CONDEPHAAT
Processo 205/1973
Resoluo 1984, LTH
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5 (
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 094
_
Antigo Colgio ViscondedePorto
Seguro
Ecltico: alvenaria de
tijolos
Escola
Rua Joo Guimares Rosa;
111
_
CONDEPHAAT
Processo 1976; Resoluo
1979, LTH(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 074
_
Edifcio SaldanhaMarinho
Art Dco:estrutura de
concreto e alvenaria
de tijolos
1930 / Institucional Rua Lbero Badar; 39 _
CONDEPHAAT
Processo 1985; Resoluo
1986, LTH (RODRIGUES<2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 039
_
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
244
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Hospedariados Imigrantes
Ecltico: alvenaria de
tijolos
1885 / Institucional
Rua Visconde de Parnaba;
1316
_
CONDEPHAAT
Processo 1978; Resoluo
1982, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8848/78
Z8-200 - 106
_
IgrejadeSo Francisco deAssis da
Venervel Ordemdos Frades
Menores eIgrejadas Chagas do
Serfico Pai So Francisco
Taipa de pilo e
embasamento de
Pedra
Construda emmeados do
sculo XVII e alterada ao
longo dos anos / Igreja
Largo do So Francisco; 133
e 173
_
CONDEPHAAT
Processo 1971; Resoluo
1982, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 067
_
IgrejadeNossaSenhorado Rosrio
dos Homens Pretos
Neo-romnico:
alvenaria de tjolos
1906Igreja Largo do Paissandu _
CONDEPHAAT
Processo 1973 e 1979
Resoluo 1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 087
_
IgrejadeSanto Antnio
Colonial: taipa de pilo
e concreto no
acrscimo
Primeira edificao do
sc. XVI e alterada ao
longo dos anos
Praa do Patriarca s/n. _
CONDEPHAAT
Processo 1996; Resoluo
1970, LTH(FENERICH, 2000)
CONPRESP Processo 1991;
Resoluo
ex-officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 040
_
IgrejadeSo Gonalo
Colonial: Taipa de
Pilo; alvenaria de
tijolos e concreto
armado nas
restauraes.
Incio do XIX Praa Joo Mendes; 108 _
CONDEPHAAT
Processo 1971 e Tomb.
1971, LTH
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 068
_
Instituto deEducao Caetano de
Campos
Ecltico: estrutura de
concreto e alvenaria
de tijolos
Final do XIX / Institucional Praa da Repblica _
CONDEPHAAT
Processo 1975; Resoluo
1976, LTH(RODRIGUES, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
SEMPLA
Lei n. 9725; 1984; Z8-
200-116 (FENERICH,
2000)
_
JardimdaLuz _ 1825 Jardimda Luz _
CONDEPHAAT
Processo 1977; Resoluo
1981, LTAEP
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR4
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 098
_
Largo daMemria
Neoclssico; 1814 e
Art Nouveau;
1919Cantaria de
Pedra
Neoclssico; 1814 e Art
Nouveau; 1919
Vale do Anhangaba _
CONDEPHAAT
Processo 1971; Resoluo
1975 LTH(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 083
_
Palcio daJustia
Obra de Domiziano
Rossi (colaborador de
Ramos)Estrutura de
concreto e alvenaria
de tijolos
Entre 1920 e 1933 /
Institucional
Praa da S; 270 _
CONDEPHAAT
Processo 1981 e Tomb.
1981, LTH
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
SEMPLA
Lei n. 9725; 1984; Z8-
200-118 (FENERICH,
2000)
_
Palcio das Indstrias
Ecltico do escritrio
de Ramos de Azevedo
Alvenaria de Tijolos
Institucional Parque D. Pedro II _
CONDEPHAAT
Processo 1977 e 1979
Resoluo 1982, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 064
_
Palcio dos Campos Elseos
Ecltico comalguns
elementos
neoclssicos de
Cludio Rossi
1899 / Institucional
Avenida Rio Branco; 1269 a
1313
_
CONDEPHAAT
Processo em1970 e
Tombamento em1977
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR4
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 022
_
Pinacotecado Estado
Alvenaria de tjolos e
vigas de ferro
Final do XIX / Escola e
Museu
Avenida Tiradentes, 141 e
173
_
CONDEPHAAT
Processo 1969 e 1979
Resoluo 1982, LTH
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 098
_
Quartel daLuz Alvenaria de tijolos
Concludo em1892 /
Batalho Tobias Aguiar
Avenida Tiradentes; 440 _
CONDEPHAAT
Processo 1969 Resoluo
1972, LTH(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 099
_
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
245
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Quartel do Batalho deGuardas
Alguns remanescentes
coloniais: taipa de
pilo e alvenaria de
tijolos
1850 / Sede do segundo
Batalho de Guardas
Parque D. Pedro II _
CONDEPHAAT
Processo 1970 e 1981
Resoluo 1981, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 029
_
Antigo Solar daMarquesadeSantos
Elementos
neoclssicos: taipa de
pilo; concreto e tijolos
nos acrscimos.
Sculo XVIII / Uso
institucional
Ptio do Colgio; Rua
Roberto Simonsen 126 e 136
- A
_
CONDEPHAAT
Processo 1969 e Tomb.
1971
CONPRESP
Processo 1991; Tomb. Ex-
officio 1991, LR5 (FENERICH,
2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 002
_
VilaEconomizadora
Alvenaria de tijolos /
Residencial e Servios
_
Vrias ruas prximas a
Avenida do Estado, n. 2434
a 2482
_
CONDEPHAAT
Processo 1977; Resoluo
1980, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n 8328/75
Z8-200
_
IgrejadeNossaSenhoradaBoa
Morte, CasaParoquial eSalo de
Festas
Taipa de pilo;
alvenaria de tijolos e
alvenaria de pedras.
1810 Rua do Carmo; 202 _
CONDEPHAAT
Processo em1970 e
Tombamento em1974, LTH
(FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 001
_
Teatro Municipal
Ecltico: estrutura de
concreto e alvenaria
de tijolos
Entre 1093 a 1911 /
Teatro
Praa Ramos de Azevedo; s
/ n.
IPHAN;
Processo 1349 Tomb. no
ocorreu(FONSECA, 2005)
CONDEPHAAT
Processo 198; Resoluo
1981, LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1992, LR5
(FENERICH, 2000)
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 062
_
Teatro Oficina
Renovado por Lina Bo
em1986
O primeiro em1960 /
Teatro
Rua Jaceguai; 560 - Bela
Vista
IPHAN;
Processo 1515 - T - 04
(FONSECA, 2005)
CONDEPHAAT
Processo 1982 e Tomb.
1983
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
SEMPLA
Lei n. 9725/84
Z8-200-133 (FENERICH,
2000)
_
Estao daLuz
Alvenaria detijolos e
estrutura metlica
Inaugurao em1901 e
acrscimo em1946 /
Estao Ferroviria
Praa da Luz
SPHAN;
Processo 1976 Tomb. 1996,
LTBA e LTH(FENERICH, 2000)
CONDEPHAAT
Processo 1976 e 1977
Resoluo 1982, LTH
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
Ex-officio 1991, LR5
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 021
_
Mosteiro daLuz eIgrejadeNossa
SenhoradaLuz
Colonial: taipa de
pilo, de mo e
alvenaria de tijolos
Construo do Sc. XVIII;
sofreu alteraes nos
sculos seguintes /
Mosteiro e Igreja.
Avenida Tiradentes; 676, 688
SPHAN,
Processo 1943 Tomb. 1943,
LTBA e LTH, (FENERICH, 2000)
CONDEPHAAT,
Processo 1973 e 1982;
Tomb. Ex-officio 1979 e 1982,
LTH (RODRIGUES, 2000)
CONPRESP,
Processo 1991 ; Tomb. Ex-
officio 1991, LR5; (FENERICH,
2000)
COGEP
Lei n. 8769/78
Z8-200 - 097
_
Conjunto arquitetnico ePaisagstico
no Bairro daLuz
_ _ Entorno da Estao da Luz
IPHAN; Processo 1463 - T -
2000 (FONSECA, 2005)
_ Processo no encontrado *** _ _
AntigaResidnciadeDonaVeridiana
Prado
Ecltico: Alvenaria de
tijolos
Final do sculo XIX e
incio do XX / Clube So
Paulo
Avenida Higienpolis; 18 _ _
CONPRESP,
Resoluo 04/01 (Site da
Prefeitura de SP, 2007)
_ _
Bairro do BelaVista** _ _
Bairro do Bela Vista rea
Central
_ _
CONPRESP,
Resoluo 22/02 (Site da
Prefeitura de SP, 2007)
_
Importncia histrica e urbanstica do
bairro na estruturao da cidade,
sendo umdos poucos bairros
paulistanos que ainda guardam
inalteradas as caractersticas
originais do seu traado urbano.
Castelinho daRuaApa _ _
Rua Apa, 236 (esquina coma
Av. So Joo)
_ _
CONPRESP,
Resoluo 20/04 (Site da
Prefeitura de SP, 2007)
_
Significativo exemplar da arquitetura
residencial paulista nas primeiras
dcadas do sculo XX .
D
c
a
d
a
d
e
2
0
0
0
Fundao EscolaeSociologiadeSo
Paulo - FESPSP
_ _ Rua General Jardim, 522 _ _
CONPRESP,
Resoluo 06/05 (Site da
Prefeitura de SP, 2007)
_
Valor histrico e arquitetnico do
edifcio; valor ambiental e
paisagstico do Bairro Vila Buarque,
onde o edifcio est inserido.
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
246
LEVANTAMENTO DE EDIFCIOS PROTEGIDOS NO CENTROHISTRICODE SOPAULO*
rgos Competentes / Legislao eProteo:
(Primeira Proteo no perodo destacada comfundo levemente colorido)
Perodo Identificao do Imvel
Caractersticas
Construtivas
Ano daConstruo ou
Inaugurao / Uso Atual
Localizao / Endereo
SPHAN/ IPHAN CONDEPHAAT CONPRESP COGEP / SEMPLA
JustificativaPrincipal no perodo
daPrimeiraPreservao
Centro Velho deSo Paulo ** _ _
rea do Centro Velho na
regio da colina histrica
formada pelos edifcios do
Ptio do Colgio e entorno
_ _ _ _
Marco de fundao (Ptio do
Colgio) e espao original de
ocupao (o Tringulo); Traado
urbanstico da histria do
desenvolvimento urbano; valor
arquitetnico e ambiental, rene
relevantes exemplares de
edificaes; Valor histrico e
paisagstico, bemcomo a
importncia scio-cultural, almdo
valor artstico das obras de arte
situadas nos logradouros pblicos.
FaculdadedeDireito daUniversidade
deSo Paulo eTribunaLivre
_
1930 / Faculdade de
Direito
Largo So Francisco _
CONDEPHAAT,
Processo 1980; Tomb. 2003,
LTH (Site da Secretaria da
Cultura do Estado, 2007)
Processo no encontrado *** _
Exemplar de inspirao colonial
ricamente ornamentado comvitrais
de autoria de Conrado Sorgenicht e
belos lustres.
Mercado Municipal
Ecltico: estrutura de
concreto e alvenaria
de tijolos
Entre 1925 a
1933Mercado
Rua da Cantareira, 306 e
390.
_
CONDEPHAAT
Processo 1988 Resoluo
2004, LTH (Site da Secretaria
da Cultura, 2007)
Processo no encontrado ***
COGEP
Lei n. 8328/75
Z8-200 - 075
Representativo da metrpole do caf
EscoladePrimeiras Letras Alvenaria de ti jolos 1877Escola
Rua Aguiar de Barros; 160 -
Bela Vista.
_
CONDEPHAAT
Processo 1988 e Tomb.
1992
CONPRESP;
Resoluo 08/02 (Site da
Prefeitura de SP, 2007)
_ _
Edifcio daAssociao Auxiliadora
das Classes Laboriosas
Art Dco 1909Convnio Mdico
Rua Roberto Simonsen, 22
Centro.
_
CONDEPHAAT
Processo 1990 e Tomb.
1995 LTH (FENERICH, 2000)
CONPRESP;
Resoluo 01/02 (Site da
Prefeitura de SP, 2007)
_ _
CapeladeSantaLuzia Referncias gticas 1901Igreja
Rua Tabatinguera, 104
Centro.
_
CONDEPHAAT
Processo 1988 e Tomb. 1995
CONPRESP
Resoluo 21/02 (Site da
Prefeitura de SP)
SEMPLA
Lei n. 9725; 1984; Z8-
200-118 (FENERICH,
2000)
_
Teatro Oficina
Renovado por Lina Bo
em1986
1960 / Teatro
Rua Jaceguai; 560 - Bela
Vista.
IPHAN;
Processo 1515 - T - 04
(FONSECA, 2005)
CONDEPHAAT
Processo 1982 e Tomb.
1983
CONPRESP
Processo 1991; Resoluo
ex-officio 1991, LR5
(FENERICH, 2000)
SEMPLA
Lei n. 9725/84
Z8-200-133 (FENERICH,
2000)
_
* 1. Observaes:
Instituio responsvel pelo primeiro tombamento ou proteo.
Edifcios que em seu conjunto formavam manchas urbanas preservadas, conforme
publicao da EMPLASA, realizado na dcada de 1980.
* 2. No se destacam nessa tabela, portanto, acervos, esculturas e monumentos mveis.
**Interessante destacar que compreende tombamento de um conjunto urbano (dentro da rea em estudo), um dos poucos exemplos na cidade de So Paulo, posto que os demais tombamentos so de edifcios isolados e sua rea envoltria.
***Nestes casos, no foi encontrada nenhuma resoluo ou processo de tombamento, mas segundo mapa do DPH, com informaes de Junho de 2000, disponibilizado junto ao Edital do Concurso para o Elevado Costa e Silva (Minhoco), em 2003, estes bens
j foram includos na lista de imveis de valor histrico-cultural por este rgo.
Programa Projetos Interveno
Esfera
Pblica
Esfera
Privada
rgos
Reguladores
Instncias de
Preservao
Pblicos Privados
RestaurodoEdifcioMartinelli
(J OS, 2004)
Emurb _____ * * Emurb _____
Aprox. US$5,5
milhes
(HECK, 2004)
Lei 8255/1975
(parcelamento)
*
Restauroemodernizao
dointerior paraabrigar
usosmistos,como
escritrios, consultriose
hotis
Concludoem1976/77.
Atualmentehprojeto
pararestaurodafachada.
RestaurodaCasan. 1 (J OS,
2004)
COGEP _____ * DPH PMSP _____ * * Restauro Concludo
Construodasruas
pedestriznizadas(Calades) e
revisodosistemadetransportes
(J OS, 2004)
1975 1975 a 1978 Emurb/ COGEP _____ * *
Emurb/
PMSP
_____
US$250
milhes(Heck,
2004)
*
Melhoramentourbano
(circulao/
acessibilidade) associado
aoMetr
Estoconstantementeem
reformaealgumasruas
doCentroNovoforam
abertasparapassagem
deveculos.
RestauroerecuperaodoViaduto
SantaIfignia(J OS, 2004)
Emurb/ COGEP _____ * * PMSP * * *
Travessiaexclusivapara
pedestres
Sofreuo3 restaurona
dcadade1990
PraasdoMetr(S, SoBentoe
Repblica)(J OS, 2004)
1975
Entre1975e
1978
Emurb/ Metr _____ * *
PMSP/
MetreBNH
(nocasoda
S)
* * *
APraadaSfoi muito
transformada
descaracterizandoa
regioeoespao
simblicoparaa
populao.
ApraadaSpassoupor
novasreformas
recentemente.
Reforma/ reconstruodosedifcios
doPtiodoColgio (COGEP, 1976)
Emurb/ COGEP * * CONDEPHAAT
PMSP/
Emurb
* *
LeisdeZoneamentoe
Parcelamento
Escritriode
Arquiteturae
UrbanismodeJorge
Wilheim
Reconstruoconforme
"original" doPtiodo
Colgio
Executado
Complementaodalei de
zoneamentocomregrasmais
especficasedetalhadasparaarea
Central; desenvolvimentode
programasvisandoamanutenoe
aoperaodosequipamentos
instaladosnoCentro
* * PMSP _____ PMSP _____ _____ _____ _____
Lei 8255/1975
(parcelamento)
*
Propostapara
complementaodaLei
Realizado- lei 8769de
1978(parcelamento)
ImplantaodaEstaoSdoMetr
(J OS, 2004)
1975
concludaem
1978
* * _____ * * PraadaS * Concludo
ReconfiguraodaPraadaS
(J OS, 2004)
1976
concludaem
1978
* * _____ * * PraadaS * Encontra-seemreforma
LargoSoBentoeEstaodo
Metr (J OS, 2004)
1975 * Metr * * _____ PMSP * * LargoSoBento * * Concludo
EstaoLuzdoMetr (J OS, 2004) Metr * * _____ PMSP * *
EstaodaLuz- Bairroda
Luz
* * Concludo
ProjetoLuzCultural (MEYER,
1999)
Emgeral, previaalgunsprojetos
relacionadosaoTurismo, ao
zoneamentodobairroerecuperao
deedifcioshistricos
_____ 1984
Entre1984e
1986
Fundap/ Metr/
CMTCe
Secretaria
Estadual de
Cultura
_____ * DPH
Governodo
Estado
* *
RegiodaLuz, englobando
trechosdosbairrosdeSanta
Ifignia, BomRetiroe
CamposElseos
Lei 7.688de1971-PDDI-
SPeLei 7.805de1972-
Lei deZoneamentode
1972*
ArquitetaRegina
Prosperi Meyer eo
secretriodecultura
JorgedaCunha
Lima
Propunhaaintegrao
social dosusosculturais
daregio, otimizandoos
equipamentosurbanos
locais.
Nofoi adianteearegio
recebeunovaspropostas
apertir dadcadade
1990.
BoulevardSoJoo(SIMES,
1994)
1988
Finalizaoem
1991
Emurb _____ * * Emurb* _____ *
ValedoAnhangaba,
cruzamentocomaAvenida
SoJoo
JorgeWilheim
Esteprojetofoi uma
conseqnciada
remodelaodoValedo
Anhangaba
Reconfigurado
ReurbanizaodoValedo
Anhangaba(J OS, 2004).
1981
Concludaem
1991
Emurb/ PMSP
IAB(na
elaboraodo
concursode
idias)
* *
PMSPe
Emurb
Operao
Urbana
Anhanga-ba
(fasefinal)
US$150
milhes*
ValedoAnhangaba
BeneditoLimade
Toledo- idealizador
dapropoostado
concurso-, Jorge
WilheimeRosa
Kliass
Concursorealizadopela
EmurbeIABpara
reurbanizaodoVale.
Sofrecrticaseh
diversaspropostaspara
sua"readaptao" s
necessidadesatuais
ProgramaPilotodeOrdenao
daPaisagemdareaCentral
(SIMES, 1994erelatrioPMSP,
1992)
EixoS-Arouche (SIMES, 1994e
J OS, 2004)
1989
(Relatrio
PMSP, 1992)
AR-S/ Sehab/
SMC/ Sempla
Colabora-o
de
comerciantese
empresrios
daregio
* DPH *
Trecholinear entreaPraa
daSeoLargodoArouche,
cruzandooValepeloViaduto
doCh.
Decreton. 29.851/91e
30.002/1991edecretos
especficos(paracada
trechodoprojeto)
*
Retiradadeexcessosde
mobiliriourbano,
elementospublicitriose
demiasinterferncias
Interrompidonofinal da
gestodeLuizaErundina
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_____
Nohaviaumpermetro
definido, massim
intervenesemespaose
edifciosinseridosnas
regiesconhecidascomo
CentroVelhoeCentroNovo
(DistritosSeRepblica). O
permetroesboado por esta
pesquisaengloba, grosso
moodo, asreasatingidas
por essePlano.
1977(pocada2
interveno)
BNHePMSP
Lei 7.688de1971-PDDI-
SPeLei 7.805de1972-
Lei deZoneamentode
1972
Referncias
*
OperaoUrbana
Anhangaba(paraa
realizaodafasefinal
deobras) *
*
Foramdemolidosedifcios
naPraaparaa
construodoMetr(Edif.
SantaHelena)
PlanoIntegradoparaarea
Central dedeSoPaulo,
elaboradopelaCOGEP;
tambmconhecidocomoPlano
deRevitalizaodoCentrode
SoPaulo(SIMES, 1994e
J OS, 2004)
Lei 7.688de1971-PDDI-
SPeLei 7.805de1972-
Lei deZoneamentode
1972
*
Algumascidadesnorte
americanaseeuropias
*
Planos, programas e projetos de interveno para o Centro Histrico de So Paulo e outras iniciativas (1975 - 2007)
P
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SituaoAtual
(1 semestre de 2007)
Principais projetos
vinculados aoPrograma
(Edifcios Isolados ou reas
Urbanas)
Agentes Financiadores
Custono
perodo
Naturezada
Interveno
(Caractersticas)
Legislao
Incidente
Programa/ Planode
Interveno
Profissionais
envolvidos
reaabrangidapela
Interveno
(Localizao)*
Instituies Envolvidas Datas
Emurb/ Metr/
COGEP
1977
1979
1975
1954-1979
D
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ImplantaodoMetr(J OS,
2004). Observao: Embora
inseridonoplanodaCOGEP, de
1976, dadaasuadimenso,
assumiudiretrizes especficas
1975
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.
1975/ 1976
ConcursoNacional deIdias
paraaReurbanizaodoVale
doAnhangaba(SIMES,
1994)
1981
1989a1992
*
*
*
Experinciasdos
mercadosdeParise
Londrese
ConservaoIntegrada
deBolonha(Itlia)
*
*
_____
*
IncentivosFiscaise
assessoriatcnicaparaa
restauraodeedifcios
*
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
Programa Projetos Interveno
Esfera
Pblica
Esfera
Privada
rgos
Reguladores
Instncias de
Preservao
Pblicos Privados
Referncias
Planos, programas e projetos de interveno para o Centro Histrico de So Paulo e outras iniciativas (1975 - 2007)
P
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SituaoAtual
(1 semestre de 2007)
Principais projetos
vinculados aoPrograma
(Edifcios Isolados ou reas
Urbanas)
Agentes Financiadores
Custono
perodo
Naturezada
Interveno
(Caractersticas)
Legislao
Incidente
Programa/ Planode
Interveno
Profissionais
envolvidos
reaabrangidapela
Interveno
(Localizao)*
Instituies Envolvidas Datas
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Outras Iniciativas
RestauraodeEdifcios
Histricos(TeatroMunicipal, Solar
daMarquesadeSantos, Casan1)
eoutrosnoentornodoValedo
Anhangaba(SIMES, 1994)
_____
Apartir de
1981
Aolongoda
dcada
DPH/
Condephaat
Empres-rios
daregio
* DPH/ Condephaat * * *
ProximidadesdoValedo
AnhnagabaedoPtiodo
Colgio
* *
Obrasincentivadasem
decorrenciada
remodelaodoValedo
Anhangaba. Geralmente
umrestaurogeravaum
efeitoindutor, motivando
outrosparticularesa
restaurar suas
edificaes.
Amaioriaprecisadeum
novoretauro
Outras Iniciativas
OperaoCentro- Administrao
Regional daS(SIMES, 1994)
_____
Subprefeiturada
S
Empresas(no
especificadas)
queprestam
serviosde
coletadelixo
* * PMSP * *
CaladesdoCentro
Histrico
* *
Melhoriadalimpezae
manutenodos
logradourospblicos
Foi remodelado, masest
emfuncionamento
Vrios. Inicialmenteprops, entre
outrasaes: melhoriada
acessibilidade; adensamento;
estacionamentos; recuperaode
edifcios; equilbrioentreviasde
pedestresedeveculos; segurana;
zeladoria; eventosculturais; projeto
derevitalizaoparaaPraado
Patriarca. Surgiucomouma
"mediadora" dosinteresses
privados, emcontatocomopoder
pblico.
Aes Locaiseprojetospontuais
(coletalixo, zeladoria, capacitao,
incentivosquantonecessidadeda
preservao) (RevistaUrbs, anoVIII
- n33- J aneiro/ Fevereiro2004)
ReurbanizaodaPraado
Patriarca, PrticoeGaleria(Revista
Urbs; anoIII - n16- Maro/ Abril
2000)
1994
Concludaem
2002/ 03
Emurb
VivaoCentro
eoutros
empresrios
daregio
*
DPH/
CONDEPHAAT
OUC
Inicial estimado
emUS$400mil
(R$700mil
pelaOUC) *
PraadoPatriarcaeedifcios
doentorno
ArquitetoPaulo
MendesdaRocha
RequalificaodaPraa,
novacobertura, restauro
daGaleriaPrestesMaia
Concluido
ProgramaFachadasnoCentroque
culminouposteriormentena
DefiniodaLei dasFachadas - Lei
12.350/97(RevistaUrbs - ano1- n
7- Abril / Maio1998) **
1997
vigenteatos
diasatuais
PMSP * * ConprespeDPH*
PMSP- sobre
oIPTU
* *
PermetroparaoCentrode
SoPauloenglobandoo
CentroVelho, CentroNovoe
ParqueDomPedroII
(mesmopermetrodo
PROCENTRO)
* Lei *
ProgramaCentroAcessvel e
melhorias, principalmente, do
transportepblico
* * * ______ * * ______
Rtula, Contra-Rtulae
Calades(mesmopermetro
doPROCENTRO)
*
Intervenesdiversas
(reformaseampliao) do
TransportePblico
Muitaspropostas
concluidas, outrasem
andamentoeoutrasem
constantereviso
ReformaseRestauronoViaduto
SantaIfigniaePatiodoColgio-
PlanodeIncentivoCultura, Lazer e
Turismo(RevistaUrbs; anoIII - n
15- Dez 99/ J an2000)
1999 2000 PMSP/ Emurb IPT * * PMSP * R$1,9milho ViadutoSantaIfignia
Eng MrioAmaral
(IPT)
ReformadePiso,
Impermeabilizaoe
Restaurodaestruturade
ferroquefoi importadada
Blgica, em1904-
RequalificaodoCentro
Restaurada
RestaurodoAntigoBancodoBrasil -
PlanodeIncentivoCultura, Lazer e
Turismo (RelatrioLSP10071-
Prefeitura)
1992 1999 Emurb VivaoCentro *
Condephaat;
Conpresp
Bancodo
Brasil
R$6milhes
RualvaresPenteado-
CentroVelho
LTArquitetura: Luis
Telles; RenatoRiani;
SilvanaSimese
PauloGambini
ProjetodeRenovao
(NovoUso) / Contraa
deterioraodarea
Central - Secolocacomo
umprojeto"ancora"
Restaurado
*
ProgramadeRequalificao
UrbanaeFuncional doCentro
deSoPaulo- PROCENTRO
(Prefeito- PauloMaluf) (SIMES,
1994) - Paraalguns autores, a
maioriadas propostas desse
programaforamelaboradas pela
AssociaoVivaoCentro. Para
outros elaerauma"parceira"
porquecontribuiacomo
representantedasociedadecivil
noPrograma, entoelaborado
pelaPrefeitura.
Vriosperodos
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Apartir de1995
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Atuandoemvrias
atividadesnareacentral
dacidade
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1991
Diversificada. Atuacomo
umaONG
_____
Administrao
Regional daS/
Emurb/ Sempla
/ ediversos
outrosrgos
envolvidosem
projetos
especficos
_____
Concentra-senarea
Central, especialmentena
regiodaSubprefeiturada
S, masdivulgatambm
assuntosdiversificadossobre
melhoriasurbanasemvrios
pontosdacidade,
principalmenteemrelao
aquelesqueinterferemna
dinmicadocentro.
Varivel -
conformeo
projeto
Atualmente: Prprio
estatutodaONG,
disponvel em
www.vivaocentro.org.br;
OperaoUrbana
Centro; PlanoRegional
doCentro; Lei de
Fachadaseoutrasque
incidemnaregio.
NovaIorque, Toronto,
Barcelona, Parise
Mxico, mas
especialmenteBoston.
Osprincipaise
pioneirosso:
HenriqueMeirelles
(sciofundador) e
MarcoAntonio
RamosdeAlmeida
OperaoUrbana
Anhangaba.
Corredor Cultural no
RiodeJaneiroeCCBB
RJ
Atualmenteosprincipais
patrocinadoresso: Ita,
CasasBahia, CBA, Pinheiro
NetoAdvogados, Banco
Real, BancoSafra, Bovespa,
Anhembi Morumbi, Banespa,
AASP, NossaCaixa, Serasa,
BancoBrasil, Klabin, Belas
Artes, BM&Fedemais
parcerias(pblico-privadas).
Barcelona
*
*
Trabalhosrealizadosem
diversosmomentoseetapas
*
Aolongodadcadade1980
CriaodaAssociaoVivao
Centro(SIMES, 1994eJ OS,
2004)
1993
Varivel - conformeo
projeto
*
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
Programa Projetos Interveno
Esfera
Pblica
Esfera
Privada
rgos
Reguladores
Instncias de
Preservao
Pblicos Privados
Referncias
Planos, programas e projetos de interveno para o Centro Histrico de So Paulo e outras iniciativas (1975 - 2007)
P
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SituaoAtual
(1 semestre de 2007)
Principais projetos
vinculados aoPrograma
(Edifcios Isolados ou reas
Urbanas)
Agentes Financiadores
Custono
perodo
Naturezada
Interveno
(Caractersticas)
Legislao
Incidente
Programa/ Planode
Interveno
Profissionais
envolvidos
reaabrangidapela
Interveno
(Localizao)*
Instituies Envolvidas Datas
G
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PlanodeReurbanizaodoParque
D. PedroII (SIMES, 1994).
Abrangiaintervenesaolongoda
Av. doEstado, aliviandootrfegona
zonacerealistaeMercadoMunicipal;
remodelaodoterminal denibuse
remodelaodaPraa.
1994 * * Emurb * * * * * *
ParqueDomPedroII e
entornourbano
*
Entreoutros, a
arquitetaLinaBo
Bardi
D
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9
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PloLuz
Designaoutilizadaparaidentificar
umpermetrodaregiodaLuz, sua
formaohistricaesuasprincipais
caractersticase, tambm, parase
referir sinmerasiniciativasque
estavamemcursonessepermetro.
1998 Emurb/ Sempla
Diversas
(atravsda
Associao
VivaoCentro)
* DPH/ Condephaat
Governodo
Estado
Parceriascom
diversas
empresas
Estao
Sorocabana-
R$50milhes
Permetroparaobairroda
Luz- ver mapa
_____
ArquitetaRegina
Prosperi Meyer
MelhoriadasCondies
daregioeresturode
edifcios
Algunsprojetosforam
implementados
OperaoUrbanaAnhnagaba
(SIMES, 1994eJ OS, 2004)
Demodogeral, melhoriadainfra-
estruturaurbanavinculadaaao
permetrodaOperao.
1991 PMSP* * *
PermetrodaOperao
UrbanaAnhangaba-
verificar nomapadoitem2.3
Lei n. 11.090/ 1991 *
Contrapartidafinanceira
dosetor privadovisandoa
disponibilizao, por parte
dopoder pblico, demaior
potencial deconstruo
(maior verticalidade). Os
recursosarrecadadospelo
poder pblicoso
convertidosembeneficios
(infra-estrutra) dentrodo
permetrodevignciada
Operao.
Concluida
OperaoUrbanaCentro
Demodogeral, melhoriadainfra-
estruturaurbanavinculadaaao
permetrodaOperao.
1997 * * PMSP/ Emurb * * * *
PermetrodaOperao
Urbana- verificar nomapado
item2.3
Lei n. 12.349de1997 *
Arrecadaode
contrapartidasfinanceiras
paramelhoriadarea
central. Instrumrntosde
"compensao" para
proprietriosdeimpoveis
tombados.
Emvigor
Outras Iniciativas
ProjetoCentrosemCarros
(SIMES, 1994)
1991 1991 apartir de1992
PMSP/ Camara
Municipal / CET
eSecretaria
Municipal de
Transportes.
______ * ______ * * *
Contra-rtula(Av. Amaral
Gurgel, DuquedeCaxias,
Mau, Cantareira, Pq. D.
PedroII, Glicrio, ligao
Leste-Oeste)
Lei n. 11317de1992
TeresaLajolo;
RobertoTrpoli
Restrioparaa
circulaodeveculos
particularesdentrodo
permetrodefinidocomo
contra-rtula
Aacessibilidadenarea
central temaem
constantedebate. Nota-se
quedaspropostas
iniciadascomesse
programaforam
implantadosoRodziode
VeculoseaZonaAzul,
por exemplo
Outras Iniciativas
InauguraodoShoppingLight
(RevistaUrbs - anoIII - n15- Dez
99/ J an2000)
______ 1999 * * * *
CONDEPHAAT/
CONPRESP
*
CEI
Empreendi-
mentos
*
AntigoEdifcioAlexandre
Mackenzie(ShoppingLight)
*
CarlosFaggin-
Projeto
Restauro/ Reciclagemdo
AntigoprdiodaSo
PauloTramwayLight and
Power emShopping
Restaurado- Shopping
Light
Outras Iniciativas
RestaurodaCatedral daS
(RevistaUrbs; anoIII - n15- Dez
99/ J an2000)
_____ 1999 2002 *
Cria
Metropolitana/
FormArte
*
CONDEPHAAT/
CONPRESP/ DPH
R$16milhes
parateto, piso
einstalaes
hideeeletr.
Catedral daS *
HelenaSaia/
Concrejato
ReformaseRestauros Concluido
Vrios. Osmaissimblicos:
EstaoSorocabana- obras
iniciaramem1997e
PinacotecadoEstadoem
1998.
Empresasprivadascom
auxliodaLei Rouanet eda
Lei Mendona
Poucoavanouemrelaoaoprojetooriginal e
somenteoPalciodasIndustriasfoi restauradopela
arquitetaLinaBoBardi. Foi instaladoumnovo
terminal denibusehojehnovoprojetoem
desenvolvimentonaprefeitura, comoparte, inclusive
doPROCENTRO
*
E
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0
0
Projetosde
Reconversoou
Reciclagemcomoa
estaoferroviria
parisienseGare
d'Orsay quese
transformouemMuseu
deArte
AOperaoUrbana
Anhangabapreveu3anosde
vigncia, atuando, portanto,
entre1991e1994
ParceriaPblico- Privada
OperaoUrbana
Anhangaba- paracaptao
derecursos
OperaoUrbana
Anhangaba- paracaptao
derecursos
*
RodziodeVeculos
(Atenas, Santiago,
CaracaseMxico).
*
NovaIorqueeToronto
*
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
Programa Projetos Interveno
Esfera
Pblica
Esfera
Privada
rgos
Reguladores
Instncias de
Preservao
Pblicos Privados
Referncias
Planos, programas e projetos de interveno para o Centro Histrico de So Paulo e outras iniciativas (1975 - 2007)
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SituaoAtual
(1 semestre de 2007)
Principais projetos
vinculados aoPrograma
(Edifcios Isolados ou reas
Urbanas)
Agentes Financiadores
Custono
perodo
Naturezada
Interveno
(Caractersticas)
Legislao
Incidente
Programa/ Planode
Interveno
Profissionais
envolvidos
reaabrangidapela
Interveno
(Localizao)*
Instituies Envolvidas Datas
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Outras Iniciativas
RecuperaodaVilaInglesa
(RevistaUrbs; anoVI - n27- J ulho
/ Agosto2002)
_____ 1999/ 2000 * * * * CONDEPHAAT *
RuaMau; prximaa
AvenidaTiradentes
* *
Tambmconhecidocomo
JardimMarquesadeItu-
antigasmoradiaspara
funcionriosdaSoPaulo
Railway. So28casasea
mairiafoi restauradae
abrigaateliesdearte.
Restaurada
Outras Iniciativas
RestaurodoCineParamount
(RevistaUrbs; anoIV- n19- Dez
2000/ J an2001)
_____ * * *
CIE-
Corporacin
Interamericana
de
Entretenimient
o
* CONPRESP * * R$8milhes
AvenidaBrigadeiroLuiz
Antonio
* *
Restauroparaapresentar
musicaisdaBroadway
Pretendecontribuir paraa
requalificaodarea
central / Edif. Tombado
peloCondephaat epelo
Conpresp
Outras Iniciativas
PreservaodePraas eParques
Urbanos
Subprefeituras
Associao
vivaoCentro
______ ______ ______ reaCentral * *
Manutenodepraase
parques
Emandamento
Outras Iniciativas
PropostadeGuicheinteligente
doCentro
*
Associao
vivaoCentro
______ * ______ reaCentral *
Arquitetosda
Companhiade
Restauro
Mediador entreopublicoe
osrgospublicos
Norealizado
Outras Iniciativas
Discussosobreaimplementao
degaragens subterraneas
_____
EMURBe
Prefeitura
Associao
vivaoCentro
* * * reaCentral * *
melhoriasna
acessibilidadeetransporte
Emdesenvolvimento
Outras Iniciativas Revisodosistemadecalades _____ PMSP
Associao
vivaoCentro
* * ______ reaCentral OperaoUrbanaCentro *
Melhoriasna
acessibilidadeetransporte
AlgumasruasdoCentro
Novoforamabertas, mas
oProjetoparaoValedo
Anhangabanofoi
realizado.
Outras Iniciativas (Iniciativas
individuais)
AssociaoBomretiro
R$4milhes
iniciais
ComrciodobairroBom
Retiro
* *
Melhoriadavisibilidade,
circulaoeoutrasinfra-
estruturas
Primeiraetapaconcluida
Outras Iniciativas (Iniciativas
individuais)
ProjetonoBrs R$40milhes
Comrciodobairroe
shoppingnoBrs
* *
Fortalecimentodo
comrciolocal, circulao
eoutrasinfra-estruturas
Concluido
Outras Iniciativas (Iniciativas
individuais)
Restaurodediversos edifcios
2005
RamblasdeBarcelona
lojistas
*
______
*
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*
1998/ 2005
*
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Apenasinstituiesprivadas: lojistasecomerciantesdaregio
Processoemandamentono
Condephaat paraentoser
solicitadoauxliodaLei
Mendona
BNDESeempresriosda
regio
Empresas, escolase
entidadesdaregio
*
2005
Apenasinstituiesprivadas: lojistasecomerciantesdaregio;
MegaPoloModo
2002
*
*
Exemplos: EdifciodosCorreioseTelgrafos; TeatroMunicipal deSoPaulo; MonumentosdaPraaRamosdeAzevedo; EstaodaLuz; FaculdadedeDireitodoLargodeSoFrancisco; EstaoJlioPrestes(SalaSoPaulo); BolsadeMercadoseFuturos(BM&F); ViadutoSantaIfignia; CasasdasruasdoProjeto
Corredor Cultural; EdifciodoSESCCentro; PraadaRepblica; CentroCultural MariaAntonia; EdifcioMartinelli; LargodaMemria; Catedral daS; RestauraodeLuminrias; PinacotecadoEstado; EdifciodoDOPS; RestaurodoTeatroAbril (antigoCineParamount); RestaurodoEdifciodoBar Bhrama; MuseudeArte
Sacra; ConservatrioDramticoeMusical deSoPaulo; ShoppingLight; EdifciodoBancodoBrasil; RecuperaodaVilaInglesa; eReformaerestaurodoedifcioLutetianaPraadoPatriarca, realizadopelaFundaoArmandolvaresPenteado.
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
Programa Projetos Interveno
Esfera
Pblica
Esfera
Privada
rgos
Reguladores
Instncias de
Preservao
Pblicos Privados
Referncias
Planos, programas e projetos de interveno para o Centro Histrico de So Paulo e outras iniciativas (1975 - 2007)
P
e
r
o
d
o
SituaoAtual
(1 semestre de 2007)
Principais projetos
vinculados aoPrograma
(Edifcios Isolados ou reas
Urbanas)
Agentes Financiadores
Custono
perodo
Naturezada
Interveno
(Caractersticas)
Legislao
Incidente
Programa/ Planode
Interveno
Profissionais
envolvidos
reaabrangidapela
Interveno
(Localizao)*
Instituies Envolvidas Datas
G
e
s
t
o
Principaisretaurosprevistos(e
algunsjexecutados): Conjuntodo
JardimdaLuz; PontodeBondes;
EdifcioPaulaSouza; Edifcio
RamosdeAzevedo; Quartel do
BatalhoTobiasAguiar; Hotel
Federal Paulista; Hotel Queluz;
MuseudeArteSacra; Antigo
SeminrioEpiscopal; PraaCoronel
FernandoPrestes; EstaodaLuz;
PinacotecadoEstado; Antigo
DOPS; MosteirodaLuz; Igrejade
SoCristvo; Portadepedrado
antigopresdioTiradentes; Estao
daJulioPrestes
* * PMSP/ Emurb
Associao
vivaoCentro,
empresasee
proprietrios
daregio
*
IPHAN/ Condephaat
eCONPRESP
* PermetronaRegiodaLuz
ConsultoresdoBID
comoAlfredoGaray,
tcnicosdosrgos
pblicos,
pesquisadoresde
universidades, entre
outros
Emgeral, melhoriada
paisagemurbana,
restaurosdeMonumentos
Emandamento
RestaurodoMosteirodaLuzedo
MuseudeArteSacra (RevistaUrbs;
anoIV- n19- Dez 2000/ J an
2001)
_____ ______ PMSP/ Emurb FAPESP *
IPHAN/ Condephaat
eCONPRESP
R$8milhes
incluindoo
subterraneo
Av. Tiradentes, 676; Luz
HelenaSaiaeLuiz
Cutait
Restaurodoconjunto;
ampliaodosubsoloe
restaurodoacervo
Concluido
CentrodeRefernciadaLingua
Portuguesa- EstaodaLuz
2002 2006
Secretaria
Estadual de
Cultura
Fundao
Roberto
Marinho
*
IPHAN/ Condephaat
eCONPRESP
* EstaodaLuz- RuaMau
PauloMendesda
Rocha
RestuarodoEdifcio Concluido
RestauraoDOPS(RevistaUrbs;
anoV- n25- Maro/ Abril 2002)
______
Inauguradoem
2002
Secretaria
Estadual de
Cultura- Marcos
Mendona
* *
IPHAN/ Condephaat
eCONPRESP
*
RuaMau, 247- aoladoda
EstaoJlioPrestes
HaronCohen-
reformadoDOPS
RestaurodoEdifcio
Restaurado- Museude
ArtePopular Brasileira
ProgramaReconstruiroCentro
(CoordenaodoPROCENTRO)
Reviso2001
OProgramaadotaumasriede
medidas(andar, morar, trabalhar,
descobrir, preservar, investir, cuidar
egovernar) oCentro.
2001 * *
PMSP/
ProCentro, Sub-
S edemais
secretarias
Associao
VivaoCentro
* * * * *
AdministraoRegional da
S
Decretosdo
PROCENTRO
*
Resgatar ointeresse
pblico, ainclusosocial e
eaautoestimadaregio
Algunsprojetosforam
implementados
ReurbanizaodaPraado
Patriarca
1992 2002 Emurb
Escritriosde
arquitetura
empresrios
daregio,
Associao
VivaoCentro
*
DPH/
CONDEPHAAT
Inicial estimado
emUS$400mil
(R$700mil
pelaOUC) *
PraaPatriarca- Centro
Velho
OperaoUrbanaCentro
eLei deFachadas
PauloMendesda
Rocha
ReurbanizaodaPraa Concluido
RecuperaodaPraaRamos
(RevistaUrbs; anoIV- n23-
Outubro/ Novembro2001)
2001 2006* Emurb
AoLocal
Ramosde
Azevedo/
BankBoston
* DPH/ Condephaat PMSP
Votorantim/
Klabim
* PraaRamosdeAzevedo
OperaoUrbanaCentro
eLei deFachadase
demaisleisdeincentivo
Arquitetosda
Companhiade
Resauro
Osmonumentostambm
foramrecentemente
restauradospelaCO.
Concludo
RecuperaodoParqueDPedroII
(RevistaUrbs, anoVIII, n. 33-
J aneiro/ Fevereiro2004)
Emurb/ PMSP * * * * *
R$26milhes-
previsto
ParqueD. PedroII eentorno
urbano
OperaoUrbanaCentro * Reurbanizao
Acreditamosqueesse
programafoi substituido
peloNovaLuz.
Corredor Cultural (PINTOe
GALVANESE, 2006)
* 2003 Emurb * * * R$8,5milhes
TrechoentreoViadutodo
Ch, PraaRamosde
Azevedo; RuaXavier de
ToledoePraaDJos
Gaspar
OperaoUrbanaCentro
eLei deFachadase
demaisleisdeincentivo
*
Reurbanizaode
passeiosepraas
Concludo
RestauraodoMercadoMunicipal
(RevistaAU, ano19, n. 128,
Novembrode2004)
2003 2004 Emurb * *
CONPRESPe
Condephaat
R$24milhes MercadoMunicipal
OperaoUrbanaCentro
eLei deFachadase
demaisleisdeincentivo
PedroPaulode
MeloSaraiva
Restauroemodernizao Concludo
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4
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7
-
2
0
0
8
)
.
ProgramaAoCento
(PROCENTRO)
2001
OUC/ BIDecontrapartida
daprefeituraedaEMURB
Aindaemdiscusso- no
executado
* ProgramaMonumenta
Monumenta
emgeral:
1995;
Monumenta
emSoPaulo:
2002
______
Quito, noPeru
(AmricaLatina)
BID/ FundaoRoberto
Marinho/ IBM; Telesp
Celular; BNDES;
ConstrutoriaSpencoe
InstitutoTakano
*
ParceriacomBID
BID, governodoEstadoe
Municipio. Manuteno, em
quasetodososcasos, por
contadoPoder Pblicoe/
oudeProprietrios
ParceriacomBID
*
*
*
*
RiodeJaneiro*
*
*
______
______
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira
Programa Projetos Interveno
Esfera
Pblica
Esfera
Privada
rgos
Reguladores
Instncias de
Preservao
Pblicos Privados
Referncias
Planos, programas e projetos de interveno para o Centro Histrico de So Paulo e outras iniciativas (1975 - 2007)
P
e
r
o
d
o
SituaoAtual
(1 semestre de 2007)
Principais projetos
vinculados aoPrograma
(Edifcios Isolados ou reas
Urbanas)
Agentes Financiadores
Custono
perodo
Naturezada
Interveno
(Caractersticas)
Legislao
Incidente
Programa/ Planode
Interveno
Profissionais
envolvidos
reaabrangidapela
Interveno
(Localizao)*
Instituies Envolvidas Datas
G
e
s
t
o
RecuperaodaPraaRoosevelt
(RevistaUrbs, anoVIII, n. 33-
J aneiro/ Fevereiro2004)
* 2005 Emurb * * *
R$6milhes-
previsto
PraaRoosevelt * *
ReadequaodaPraa
paratranformaoem
espaopblicoaberto
*
GaleriaFormosa/ Solar da
Marquesa/ BecodoPinto/ Casan
1(RevistaUrbs, anoVIII, n. 33-
J aneiro/ Fevereiro2004)
* 2004 Emurb * * *
R$3milhes-
previsto
TrianguloHistrico
OperaoUrbanaCentro
eLei deFachadase
demaisleisdeincentivo
* Restaurodeedifcios *
ReurbanizaodaPraada
RepblicaedaPraadaS
(RevistaUrbs, anoVIII, n. 33-
J aneiro/ Fevereiro2004)
* 2004 Emurb * * * R$4,5milhes
PraadaSePraada
Repblica
OperaoUrbanaCentro * RequalificaoUrbana
SconcluidaeRepblica
emfasefinal
RestaurodaBibliotecaMriode
Andrade (RevistaUrbs, anoVIII, n.
33- J aneiro/ Fevereiro2004)
* 2005 Emurb * * *
R$17milhes-
previsto
Ampliaodabibliotecacom
implantaodenovos
equipamentos: caf,
auditrio, loja, restaurantes,
etc.
* * Restaurodeedifcios Noexecutado
RestaurodoPalciodasindstriase
CasadasRetortas (RevistaUrbs,
anoVIII, n. 33- J aneiro/ Fevereiro
2004)
* 2004 Emurb * * *
R$20milhes-
previsto
ImplantaodoMuseuda
CidadeeLocal deeventos
OperaoUrbanaCentro * Restaurodeedifcios NoExecutado
ModernizaoeRestaurodoEdifcio
Martinelli (RevistaUrbs, anoVIII, n.
33- J aneiro/ Fevereiro2004)
2003 * Emurb * * * * * * CentroVelho
OperaoUrbanaCentro
eLei deFachadase
demaisleisdeincentivo
* Restaurodeedifcios Norealizado
Melhoriadaacessibilidadee
complementaodaContra-Rtula
(RevistaUrbs, anoVIII, n. 33-
J aneiro/ Fevereiro2004)
* * Emurb * * * * * R$50milhes Centro
OperaoUrbanaCentro
*
*
Infra-estruturaurbana
(acessibilidade)
*
ProgramadeReabilitao
UrbanadareaCentral deSo
Paulo-PROCENTRO- Reviso
2004/ 2005
2005 * * * *
ProgramaNovaLuz*(que
atualmentecompreendeumadas
aesdoPROCENTRO)
Diversaspropostasestoincluidas,
entreelasarequalificaode
espaospblicosearecuperaode
edifcios
2005 *
Iniciou
demoliesem
2007
Emurb/ Sempla
Associao
vivaoCentro,
empresasee
proprietrios
daregio
*
IPHAN/ Condephaat
eCONPRESP*
PMSP BID *
PermetroprximoEstao
daLuz, abrangendopartedo
bairrodeSantaIfignia
Lei 14.096/
Decreto46996/
Art. 48, daLei 14.256
*
Entremuitasoutras
iniciativas, recuperao
urbanadarea
Emandamento
Outras iniciativas
Manutenoouvindadeinstituies
paraoCentro
Outras iniciativas / Iniciativas
Individuais
RestaurosDiversos
Legenda
*
_____
Outras iniciativas individuais (aoes do setor privado)
Informao Inexistente
Outras iniciativas (aes do setor privado) emparceria como poder pblico
CasaGodinho, naAv. LberoBadar; EdifcioCopan; CasadeDonaYay; BancosdaRuaBoaVista; EdifcioSaldanhaMarinho, naAv. LberoBadar; PrdiodaReitoriadaUNESP, noLargodaMemria; PrdiodoTER, aoladodoBanespinha; FrumJooMendes, naPraadaS; PalacetedoCarmo; EscoladeComrcio
Alvarespenteado; EdificioBanespa.
*
Exemplos: PinheiroNetoAdvogados, PrefeituraMunicipal (noedifciodoBanespa, naPraadoPatriarca); Secretariasdiversas(edifcioMartinelli); entreoutros.
ProgramaAoCento
(PROCENTRO)
2001
D
c
a
d
a
d
e
2
0
0
0
Informao no disponvel ou no encontrada
ParceriacomBID
ParceriacomBID
ParceriacomBID
ParceriacomBID
ParceriacomBID
*
*
*
*
*
*
*
*
Pesquisa e elaborao grfica: Carolina Fidalgo de Oliveira