Teoria Da Relatividade de Especial
Teoria Da Relatividade de Especial
Teoria Da Relatividade de Especial
Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Índice
Introdução .................................................................................................................................. 3
Conclusão................................................................................................................................. 25
Bibliografia .............................................................................................................................. 26
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Introdução
O presente trabalho aborda acerca da teoria da relatividade especial, para descrever o
movimento dos corpos observamos. Esse novo princípio da relatividade tem uma grande
implicação, porque, se aceitamos, devemos escrever todas as leis físicas numa forma que não
varie quando fazemos a transformação de um referencial inercial para outro, num facto que
acabamos verificar para as leis da dinâmica usando a transformação de Galileu.
Objectivo Geral.
Objectivos Específicos:
Metodologia
Para a realização deste trabalho, foi inerente a observação ou mesmo consulta bibliográfica
de vários manuais para o auxílio da realização do mesmo.
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1. TEORIA DA RELATIVIDADE
Resumidamente a teoria da relatividade afirma que o tempo não e igual para todos, podendo
mudar de acordo com três variáveis: Velocidade, Gravidade e Espaço.
Em 1905, o físico alemão Alberto Einstein (1879-1955) apud. Para (ALONSO, 1972), foi
além e propôs um princípio da relatividade especial afirmado que, “Todas as leis da natureza
(não apenas as da dinâmica) devem ser as mesmas para todos os observadores inércias que
se movem, um em relação ao outro, com velocidades relativas constantes”.
Esse novo princípio de relatividade tem uma grande implicação, porque, se o aceitamos,
devemos escrever todas as leis físicas numa forma que não varie quando o fazemos a
transformação de um referencial inercial para outro, um facto acabamos de verificar para as
leis da dinâmica usando a transformação de Galileu.
A hipótese de Einstein foi motivada, em parte, por uma notável série de experiencia iniciadas
por volta de 1880 por Michelson e Morley, que mediram a velocidade da luz em diferentes
direcções, tentando ver como o movimento da terra afectaria a velocidade da luz. Os
resultados foram sempre negativos, indicando que a velocidade da luz é independente do
movimento do observador.
Exemplo:
√ ⁄
A variação da massa com a velocidade, de acordo com a Eq. (1), é ilustrada pela Fig.1 ela da
k em termos de v/c. Pode-se ver que apenas para velocidades muito altas é que se nota um
aumento apreciável na massa da partícula.
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Exemplo:
Mesmo v=0,5c,m / mo=1, 15,ou seja, o aumento de massa é de apenas 15 por centos.
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Fig.1 confirmação experimental da variação de massa com a velocidade. A linha cheia é uma curva na Eq.1.
Os dados experimentais de W. Kaufmann (1901) estão representados por circunferências, os de A. Bucherer
(1909) por círculos cheios e os de C. Lavanchy (1915) por cruzes.
Eq.2
√
Exemplo
Diferenciando, obtemos
( )
Exemplo
1.3. Força
força “actuando” numa partícula é . Essa definição também será mantida na mecânica
( ) Eq.3
√
[ ] Eq.4
Na Eq.4 o valor de m é dado pela Eq.1 como dv/dt é a aceleração, concluímos que, para uma
partícula de alta energia, a equação F=ma não é válida no caso do movimento rectilíneo. Por
outro lado, no caso de movimento circular uniforme a velocidade permanece constante em
módulo, mas não em direcção, e a Eq.3 torna-se
Mas dv/dt é aceleração normal ou centrípeta, cujo módulo é v2/R, onde R é o raio do círculo
de acordo aN=v2/p. Portanto o modulo da forca normal ou centrípeta é dado por
N Eq. 5
Observamos que a relação F=ma será válida no caso de movimento circular uniforme se
usarmos para a massa a expressão relativistica. No caso geral de movimento curvilíneo,
notando que dv/dt é a aceleração tangencial e v2/R a aceleração normal (de acordo com a
equação N ) concluem das Eqs. 4 e 5 que as componentes da força nas direcções da
tangente, e da normal é trajectória são dadas por:
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T T T T
N N N Eq. 6
Exemplo:
1. Movimento rectilíneo de uma partícula sob acção de uma força constante na mecânica
relativistica.
* +
Integrando essa expressão e considerando F constante ( e que v=0 para t=0) temos
Para t muito pequeno (isto é, quando se faz a medida no inicio do movimento), o segundo
termo no denominador pode ser desprezado e v (F/mo) t, que é a expressão não relativistica.
Para t muito grande (isto é, quando se faz medida depois que a partícula foi acelerada durante
um longo intervalo de tempo), o 1 no denominador pode ser desprezado em comparação com
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*√ +
Usando a expansão binominal (M.28) com a equação acima se reduz, para pequenos
deslocamento é, portanto, menor do que se a expressão não relativistica fosse valida para
todas as velocidades.
2 (a) b
1.4. Energia
Para calcular energia Cinética de uma partícula empregando a nova definição de quantidade
de movimento, usamos o mesmo procedimento. Quando tratamos da mecânica newtoniana,
isto é, lembrando que v=ds/dt, obtemos
K=∫ r ∫ ∫
k ∫ ∫ √
√
√
√
k Eq.7
√
Eq.8
Exemplo
(Ek + Ep)2 = (Ek + Ep)1=constante ou Ek2 – Ek1=Ep1 – Ep2. Mas, de acordo com Eq.7
k Eq.10
√
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È a energia total da partícula. A energia total da partícula, assim definida, inclui a energia
cinética e a energia de repouso, mas não inclui a energia potencial.
Combinando as equações vemos que v=c2p/E. Essa expressão dá velocidade com termos da
quantidade de movimento e da energia.
Como v e p têm a mesma direcção, essa expressão é válida para os próprios vectores e
podemos escrever
A Eq.10 é equivalente a √
A primeira vista, a Eq.7 para energia cinética relativistica. Para energia cinética newtoniana
(isto é, k ).
Entretanto, para v muito menor que c, podemos desenvolver o denominador da Eq.1 usando a
fórmula binómio (M.22):
( ) ( )
k Eq.13
O primeiro termo é a expressão familiar para a energia cinética. Os outros termos são
desprezíveis para v <c.
Ek = pc-moc2=c(p-moc) Eq. 14
Na Fig.4, a variação da energia cinética Ek dada pela Eq.7 está representada pela curva a e a
energia cinética newtoniana.
Devemos notar que as razões m/mo e Ek /moc2 são as mesmas para todas as partículas com a
mesma velocidade. Assim, como a massa do protão é cerca de 1850 vezes a massa do
electrão, os efeitos relativisticos no movimento dos protões.
13
a) Relativistica
14
b) Newtoniana
São detectáveis apenas para energias 1850 vezes maiores. Por essa razão, o movimento de
protões e neutrões em núcleos atómicos pode ser tratado, em muitos casos, sem
considerações relativisticas, enquanto o movimento de electrões requer, na maioria dos casos,
tratamento relativistico.
Um caso interessante e singular ocorre quando há uma partícula de massa de repouso nula
(mo=0), a Eq.12 reduz-se a
Exemplo
√ Obtemos
Quando a velocidade de uma partícula aumenta de uma quantidade dv e sua energia de uma
quantidade dE, o acréscimo relativo na velocidade é dado por dv/v e o acréscimo relativo na
energia por dE/E, o que sugere, como no exemplo a seguir, que devemos tomar o logaritmo
da expressão acima antes de diferenciar. Isto é,
Diferenciando, obtemos
Se a energia da partícula é muito alta, de modo que E>moc2, podemos desprezar m2oc4 no
denominador, resultando
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e, diferenciando, obtemos
Para energia altas, quando p é muito maior que moc, obtemos dE/E dp/p, e a quantidade de
movimento cresce na mesma proporção que a energia.
Exemplo
Movimento curvilíneo de uma partícula sob acção de uma força constante na dinâmica
relativistica.
Solução:
Na mecânica não relativistica esse movimento corresponde a uma trajectória parabólica como
ocorre com um projéctil. Para resolver esse problema na mecânica relativistica é mais fácil
usar as relações para quantidade de movimento e energia.
Seja t=0
x / dt=0
dpy /dt=F
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Integrando cada uma dessas expressões, obtemos px=po (const.), py=Ft. Então a quantidade
de movimento no instante t, quando a partícula alcança o ponto A, é
√ √
Onde √
componentes da velocidade.
importante comparar essas quantidades quando medidas por dois observadores com
movimento relativo, para o observador O, na Eq.12 pode ser escrita na forma
Eq.15
Lembremos que p é uma quantidade vectorial com componentes Px, Py e Pz. Então,
e a Eq.15 dá
Eq.16
Para ser coerente com o princípio da relatividade, essa expressão deve permanecer invariante
para todos os observadores inerciais. Isto é, em outro referencial (observador O), que se move
com velocidade v relativamente ao referencial original, devemos ter
Eq.17
Portanto a invariância da Eq.16 requer entre seus elementos uma transformação como a
transformação de Lorentz para x,y,z e t. Isso leva as equações
√
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Esse resultado, juntamente com a expressão correspondente para a energia mostra como a
nossa definição de quantidade de movimento, dada pela Eq.16, satisfaz a primeira exigência
do princípio da relatividade especial; isto é, a quantidade de movimento transforma-se como
transformação de Lorentz.
Exemplo
Solução:
A Força que age sobre uma partícula, quando medida pelos observadores O e Oʼ é
respectivamente, dada por
Como exige o princípio de relatividade, pois ambos os observadores devem usar as mesmas
equações de movimento. A relação entre F e Fʼ em geral é bastante complicado, pois não
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podemos empregar um raciocínio tão simples como o que foi utilizado para a obtenção das
relações para a energia e quantidade de movimento. Portanto deduzimos essa relação apenas
para o caso particular em que a partícula está momentaneamente em repouso ao sistema Oʼ.
Nesse caso, Fʼ é denominada força própria.
( )
√
cinética, Ek = E-moc2, e, lembrando que o trabalho Fx dx deve ser igual a dEk, obtemos
Porque esse caso, dx/dt=v. Fazendo todas essas substituições na Eq.21 obtém, finalmente,
Consideremos um sistema de partículas, donde cada uma tem uma quantidade de movimento
pi e Ei. Desprezando suas interacções, podemos escrever para a quantidade de movimento
total do sistema p=∑ , e para energia total
∑ ∑
Suponhamos que o sistema de partículas está sendo estudado por dois observadores inerciais
distintos. Em relação ao observador O, a quantidade de movimento total e a energia são
∑ e ∑ . Em relação a Oʼ essas grandezas são ∑ ∑ .
Eʼi e Pʼi de acordo com as Eq.12 Logo, suas somas também se transformam do mesmo modo
e podemos escrever
Consideremos em seguida o caso particular em que a velocidades relativas dos dois é paralela
á quantidade do movimento total p. Então, p2=p1 py= pz=0 e a primeira das Equações reduz-
se.
De acordo com (FINN & ALONSO, 1972), “colisão como uma interacção em que se
verificam variações mensuráveis num intervalo de tempo e numa distância relativamente
pequeno”.
Eq.28
ou usando a Eq.12
√ √ √ √
Exemplo
Discuta a colisão relativistica em que a partícula 1 (chamada partícula incidente) tem massa
de repouso nula e é idêntica á partícula 3, e a partícula 2 está em repouso no sistema do nosso
laboratório e é idêntica á partícula 4.
Solução
√
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e a conservação da energia é
P24=P21+P23-2P1*P3
Conclusão
Durante a realização do trabalho conclui-se que, a Teoria da Relatividade é um conjunto de
estudos feitos pelos físicos, que definem uma relação entre o espaço e o tempo sendo ambos
de carácter relativos não estáticos. Com esta teoria, afirma-se que o tempo não é igual para
todos, podendo mudar de acordo com três variáveis: Velocidade, Gravidade e Espaço.
Portanto, a Teoria da relatividade especial estuda Todas as leis da natureza (não apenas as da
dinâmica) devem ser as mesmas para todas observadoras inércias que se movem, um em
relação ao outro, com velocidades relativas constantes.
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Bibliografia
ALONSO, M. &.-F. (1972). Principios de teoria da relatividade ou restrita. Sao Paulo:
Edgar Blucher.
FINN, E. &.-F. (1972). teoria da relatividade espacial. Sao Paulo: Edgard Blucher.
FINN, E., & ALONSO, M. U. (1972). Colisoes de alta energia. sao Paulo: Edgard Blucher.