Relatório Força Centrípeta
Relatório Força Centrípeta
Relatório Força Centrípeta
1. Introdução
Dizemos que um corpo encontra-se em movimento circular uniforme (MCU)
quando percorre uma curva com velocidade constante. Para que o corpo
mantenha-se em movimento circular uniforme é necessário agir sobre ele uma
força, voltada para o centro da circunferência. A esta força damos o nome de
força centrípeta. A força centrípeta causa uma aceleração de módulo constante,
também voltada para o centro do movimento. A esta aceleração denominamos
aceleração centrípeta. Conforme nos mostra [1], Podemos encontrar uma
equação para o cálculo do módulo da aceleração centrípeta por meio de
decomposição dos vetores velocidade e aceleração, utilizando relações
trigonométricas e aplicando-se a derivada sobre a velocidade obtemos:
v²
a= (1)
R
mv ²
Fcp= (2)
R
Fel=−kx ( 3)
v
ω= ( 5)
R
Utilizamos para nosso experimento uma plataforma rotacional, uma base para a
plataforma rotacional, acessórios de força centrípeta, cronômetro com sensor
óptico, nível e balança eletrônica.
3. Resultados
Após a realização dos procedimentos supracitados e considerando os dados a partir
deles adquiridos , obtivemos os valores dispostos na seguinte tabela.
Com os valores da tabela e suas relações físicas podemos ,levando em conta algumas
considerações que serão discutidas mais à frente, inferir hipóteses que vão de acordo
com descrições feitas pela mecânica newtoniana.Como a comparação feita na tabela
a seguir (onde m1 é a massa da primeira medida, m2 da segunda ,m3 da terceira e
m4 da quarta ):
Onde da equação (4) podemos mostrar que o período só depende da massa já que os
outros valores são constantes. Pode-se também depreender que as forças centrípetas
obtidas, levando em consideração erros experimentais, são equivalentes à força
exercida pela mola no experimento.Devido às citações anteriores será explicitado a
seguir as considerações tomadas para a análise dos resultados do experimento.
A diferença percentual encontrada da força da mola e da força centrípeta pode ser
justificada pela falta de precisão na aferição das massas e dos períodos causados por
erro humano e instrumental.
4. Conclusões
Com os fatos discutidos até agora, conclui-se que para um corpo com dada
velocidade permanecer em uma trajetória circular deve agir sobre ele uma força que
tem direção e sentido ao do centro do círculo cujo corpo percorre.Força esta que é
denominada força centrípeta causada,em nosso experimento, pela mola.Utilizando
mecânica newtoniana
Podemos calcular a força centrípeta e compará-la com a força exercida pela mola
chegando a resultados que ,com as considerações explicitadas na seção anterior,
foram consonantes com as teorias até aqui estudadas.
5. Bibliografia
[1] Fundamentos de Física. D. Halliday and Resnick, Vol 1 (1994). Cap. 6 Seção 6-4;
Cap. 11, seção 1-6.
[2] Apostila da Disciplina CF358 — Física Básica Experimental I, (2024).
Diliam foi responsável pela medição dos pesos utilizados e pela operação do sensor
óptico nos momentos exatos. Leonardo cuidou da verificação do nível da plataforma e
do movimento da mesma para garantir que o procedimento experimental pudesse
ocorrer sem problemas. Lucas foi encarregado de anotar e armazenar os dados
obtidos, incluindo as massas e os resultados dos cálculos.
Cada membro buscou ajuda de outro para garantir a precisão das suas tarefas,
especialmente na determinação do momento ideal para medir com o sensor, usando
como referência a "base indicadora" da mola. Todos contribuíram para os cálculos,
revisando e refazendo operações em caso de dúvidas, esclarecendo fórmulas e
deduzindo juntos para obter o melhor entendimento matemático.