Cristaos de Volta A Politica - Phillip Kayser
Cristaos de Volta A Politica - Phillip Kayser
Cristaos de Volta A Politica - Phillip Kayser
política
Phillip G. Kayser
Introdução
Um pesquisador da Gallup conversou com uma
dona de casa e perguntou se poderia entrevistá-la
sobre suas inclinações para as próximas primárias.
Ela imediatamente respondeu: “Ó, eu nunca voto.
Não quero me sentir responsável por nada que se
passa em Washington”. Ela não tinha ideia que
negligenciar a política nos torna responsáveis. Uma
pessoa disse: “A diferença política é saudável. É a
indiferença política que nos prejudica”. O que
mantém tantos cristãos fora do envolvimento
político, e como podemos superar isso?
Questões que nos
impedem de estar
envolvidos na política
Temor de homem Um dos grandes obstáculos ao
envolvimento é o temor. Alguns têm medo de falar
com pessoas ao telefone, ou de conversar com um
candidato. Eles podem pensar: “O que eu diria?”. A
educação sobre essas questões poderia aliviar tais
temores. Outros são temerosos da pressão dos pares.
Certamente vários políticos têm testificado sobre a
enorme pressão de companheiros para que façam
concessões. Na Bíblia, Pedro achou difícil
confrontar os judaizantes porque queria agradá-los.
Pouquíssimas pessoas gostam de confrontar os
outros. Mas deixe-me lhe dizer algo — se você fizer
qualquer tentativa de trazer reforma à família, igreja
ou cultura, em algum momento haverá
confrontação. E se o seu objetivo é agradar ao
homem, você nunca confrontará. Paulo disse em
Gálatas 1.10: “Porventura, procuro eu, agora, o
favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro
agradar a homens? Se agradasse ainda a homens,
não seria servo de Cristo”. Romanos 13 diz que os
magistrados devem ser servos de Cristo. Deveríamos
orar para que Deus lhes retire o temor dos homens e
os capacite a agir assim. A Escritura diz que o temor
de homens é um laço, e até que seja substituído pelo
temor de Deus, seremos incapazes de mudar a maré
em nosso país. De fato, Carl F. Henry disse que é
necessário coragem para concorrer a um cargo
público, e é necessário coragem para que os
cidadãos estejam envolvidos no processo político em
vez de serem passivos. Mas ele afirmou: “O dever
cristão requer participação corajosa nas fronteiras do
interesse público” (TGC, 44). Portanto, existe o
temor de homem.