PORTUGUÊS - 9 ANO - SEMANA 01-MARÇO Retificada
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Objetivos de Aprendizagem: Conhecer o Gênero Editorial, bem como identificar os
elementos estruturais e organizacionais. Produzir textos argumentativos orais e escritos. Conhecer o gênero jornalístico artigo
de opinião, bem como identificar os elementos estruturais e organizacionais. Ler a analisar um artigo de opinião. Perceber o
jornal como meio de comunicação. Reconhecer Fake News como a disseminação de notícias falsas. Produzir textos
argumentativos orais e escritos.
Semana 01 – aulas 01 a 05
ACOLHIDA
Observe atentamente as imagens seguintes e procure refletir sobre os fatores sociais responsáveis por esse
acontecimento. Registre as respostas das questões a seguir em seu caderno.
Figura 01 Figura 02
Figura 03 Figura 04
Figura 1- Disponível em Fome no mundo em ascensão: seca e conflitos são ameaças constantes | SBMT, acesso em
07.fev.2023.
Figura 2- Disponível em Terremoto deixa mais de 2.600 mortos em Turquia e Síria, segundo novo balanço - Folha PE, acesso
em 07.fev.2023.
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Figura 3- Disponível em Os reflexos do conflito de Rússia e Ucrânia na economia mundial (pjus.com.br), acesso em 07.
fev.2023
Figura 4- Disponível em Governo Bolsonaro chamou crise Yanomami de “exagero” (dol.com.br), acesso em 07. fev. 2023.
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
Revista Época, da Globo, faz editorial contra ‘ditaduras’ e ‘golpistas!’ Há menção indireta a
Bolsonaro e PT...
O que é um
editorial?
Qual é a função social de Fonte: RevistaÉpoca, da Globo, faz editorial contra 'ditaduras' e
'golpistas!' (poder360.com.br), acesso 07.fev. 2023.
um editorial?
RODA DE LEITURA
Texto 1
Editorial
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- Leia os trechos dos textos a seguir e identifique qual deles é parte de um editorial. Justifique sua
resposta, explicando a qual gênero pertence cada trecho.
TRECHO 1
“Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três...”
TRECHO 2
“Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos
que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito
perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu?" onde
campeava sua guerreira tribo da grande nação tabajara, o pé grácil e nu, mal roçando alisava apenas a
verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas...”
TRECHO 3
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TRECHO 4
TRECHO 5
“Os crimes virtuais têm crescido nos últimos anos, principalmente com a
expansão das redes sociais e da internet. Em Minas Gerais, pelo menos 13
pessoas por dia são vítimas de estelionatários na web. Segundo dados da
Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), só em janeiro deste ano
as ocorrências saltaram para 404, uma expansão de 24% em relação às 324
apuradas em igual mês do ano passado. Nem mesmo os contribuintes do
Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e de outras taxas
no Estado estão livres da ação dos bandidos...”
Texto 2
® A conclusão é a parte em que o autor pode apresentar soluções para o problema ou fazer uma
síntese do que foi discutido, instigando a reflexão crítica em seus leitores.
® É um texto sem autoria expressa, manifesta o ponto de vista de um órgão de imprensa sobre um
tema polêmico.
® Predomínio do padrão culto formal da língua.
- Agora que você sabe conceituar, caracterizar e identificar um editorial, sua tarefa será juntar-se a um
grupo de mais três amigos para juntos produzirem um editorial sobre cada um dos textos imagens que
foram trabalhados na seção da Acolhida, reveja:
Figura 1- Disponível em Fome no mundo em ascensão: seca e conflitos são ameaças constantes | SBMT, acesso em 07.fev.2023.
Figura 2- Disponível em Terremoto deixa mais de 2.600 mortos em Turquia e Síria, segundo novo balanço - Folha PE, acesso em 07.fev.2023.
Figura 3- Disponível em Os reflexos do conflito de Rússia e Ucrânia na economia mundial (pjus.com.br), acesso em 07. fev.2023
Figura 4- Disponível em Governo Bolsonaro chamou crise Yanomami de “exagero” (dol.com.br), acesso em 07. fev. 2023.
Texto 3
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TEXTO A
Humanista reafirma o compromisso com a produção de conhecimento, por meio do jornalismo, sobre o provável
genocídio sofrido pelos povos originários brasileiros nos últimos anos.
01 FEV, 2023
Não há palavras que possam representar a amplitude da tragédia humana sofrida pela comunidade
indígena Yanomamis nos últimos anos. Mas as imagens e os relatos que mostram a forma como esse
povo vem sendo dizimado se assemelham cruamente às de um passado de extermínio que parece ter
voltado para assombrar o Brasil. Para Vanessa Chiari Gonçalves, professora de direito penal
da Faculdade de Direito da UFRGS e líder do Núcleo de Pesquisa em Direito Penal e Criminologia,
ouvida pelo o Humanista sobre o eventual crime de genocídio, “as chances são grandes”.
Antes de mais nada, o que esta redação quer reafirmar a partir deste editorial é o compromisso
com o acompanhamento do caso, produzindo conhecimento por meio do jornalismo sobre as saídas
possíveis para a preservação dos direitos dos povos originários, agora representados por um
ministério pela primeira vez na história do país, e o cumprimento da Constituição Federal. Assim temos
feito antes mesmo da denúncia mais recente...”
Fonte: EDITORIAL | Justiça pelo povo Yanomami — Humanista (ufrgs.br)
TEXT O B
poema de Denilson Baniwa
Texto 4
O coronavírus está aí e todos sabem disso. Não existem muitas alternativas, afinal a doença ainda
não tem um tratamento ou cura. O mais indicado é ficar em casa, em isolamento social. Por causa disso
foram fechadas as escolas e comércios que não são considerados essenciais para a população. A ideia é
que, quanto menos contato com outras pessoas, menos são as chances de contrair e passar a doença.
Todos têm ciência das dificuldades que surgem em momentos como esses, mas sempre existe o
lado bom das coisas. Pelo menos é necessário repensar e tentar encontrar pontos positivos em momentos
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como esse. Um deles é poder ficar em casa, aproveitando com a família e fora da rotina incontrolável do
trabalho. Agora todos têm tempo para brincar, conversar e fazer coisas juntos dentro de casa.
Sabe aquele livro que está na prateleira a meses esperando ser lido? Esse é o momento de devorá-lo.
Lembra daquela lista de séries e filmes que estão esperando na Netflix para serem vistos? Porque não
colocar tudo em dia agora, com bastante pipoca e refrigerante. Colocar os prazeres que muitas vezes
ficam em segundo ou terceiro plano em dia é o melhor que se pode fazer.
Isso sem falar de resgatar aquele velho jogo de tabuleiro e fazer uma jogatina com sua família ou
ainda lembrar de histórias de quando eram mais jovens e passá-las para as próximas gerações – quem não
gosta de ouvir causos de seus pais e se surpreender com eles? Esse é o momento de apreciar as coisas
boas que o isolamento social e a quarentena podem ofertar.
Também pode ser o momento de organizar a casa, arrumar a prateleira de livros e finalmente
pendurar aquele quadro que espera há meses no chão da dispensa. Por que não rever fotos antigas e matar
a saudade daqueles momentos e pessoas que já não estão mais entre nós? Com certeza isso fará com que
você aproveite ainda mais as pessoas que estão do seu lado.
Infelizmente esse não é o momento de fazer grandes encontros, comemorar aniversários e
trabalhar. Estamos em um momento de reclusão necessária para que, em poucas semanas, podermos
voltar a nossa rotina. Isso vai fazer com que a saudade aumente ainda mais e os próximos encontros sejam
mais proveitosos. Sem falar que, se você terá que ficar em casa, por que não aproveitar o lado bom das
coisas?
B) [...] foram fechadas as escolas e comércios que não são considerados essenciais para a população.
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Texto 5
Um dos maiores desafios enfrentados por todas as esferas de governo no mundo diante da
pandemia do novo coronavírus é determinar, como, e quando, afrouxar as determinações de isolamento
para retomar a realidade habitual. Uma equação que vai muito além das questões de saúde e envolve
ainda a preocupação com o componente econômico e os efeitos de uma longa paralisia produtiva. Mas
que deve sempre levar em conta os riscos de precipitação, capazes de gerar números de infectados e
mortos bem maiores do que os atuais.
Não se trata do momento de decidir só por números, impulso ou indícios, mas com base em
questões concretas. E indicar, mais do que determinar, parece ser o caminho mais correto, numa conversa
de mão dupla entre os executivos Federal, estaduais e municipais. Na teoria, permitir de forma gradual a
reabertura do comércio e outras atividades não-essenciais se mostra adequado para as cidades com
nenhum ou poucos registros, sempre evitando ao máximo situações de aglomeração.
Outros fatores a serem levados em conta são o risco de facilitar os deslocamentos intermunicipais
ou regionais, fazendo com que pessoas infectadas de grandes centros, muitas vezes assintomáticas,
transportem consigo o vírus. E nunca é demais lembrar (algo inclusive ressaltado pelo prefeito de BH,
Alexandre Kalil), que as ocorrências mais graves de saúde “caem na conta” das capitais e cidades de
maior porte, mais bem equipadas em termos de atendimento intensivo. O que pode determinar o caminho
de um caos sem precedentes.
O elevado número de casos suspeitos no Estado é indicativo, mais até do que os confirmados, de
que a diminuição do volume de contágio pode ainda não estar tão próxima. A cada dia, mais se descobre
sobre o comportamento do vírus, fatores que favorecem sua disseminação e estratégias ideais de
enfrentamento. Sem tais dados consolidados e comprovados, é preferível caminhar de braços dados com a
prudência.
Mais até do que no isolamento social, qualquer política dependerá da adesão e do respeito da
população. Algo que, como se vê, ainda não é irrestrito. Políticas firmes de prevenção em relação a
empresas, funcionários e serviços, bem como medidas punitivas eficazes têm de ser consideradas para
“enquadrar” quem insiste em minimizar os efeitos de uma crise de saúde global.
3. No último parágrafo há uma informação que comprova a posição do jornal sobre a retomada à
realidade habitual. Qual?
4. No editorial em estudo, que fundamento o autor do texto faz para construir a defesa da tese. Indique a
alternativa que apresenta as estratégias argumentativas encontradas no texto.
5. No trecho “Não se trata do momento de decidir só por números, impulso ou indícios, mas com base em
questões concretas.” A palavra grifada introduz uma
A) oposição.
B) adição.
C) alternância.
D) conclusão.
6. No trecho “[...] qualquer política dependerá da adesão e do respeito da população.” A palavra grifada
introduz uma ideia de
A) oposição.
B) adição.
C) alternância.
D) conclusão.
7. No período “O que pode determinar o caminho de um caos sem precedentes.”, o termo em destaque
pode ser substituído por qual outro de mesmo sentido?
A) Próximo
C) Súbito
D) Preliminar
8. Quais são as principais características do gênero editorial presentes nos textos 4 e 5? Exemplifique
cada uma delas com trecho de ambos os textos.